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Apesar de a presidente Dilma Rousseff encerrar o ano com uma aprovação pessoal de 78%, apontadas nesta sexta-feira pela pesquisa CNI/Ibope, a avaliação dos 2.002 entrevistados sobre o desempenho econômico do governo chamou a atenção de cientistas políticos ouvidos pela Agência Estado. De acordo com o levantamento, caiu de 50% para 45% o número de brasileiros que aprovam a política de combate à inflação do governo, de 49% para 41% os que apoiam a política de redução de taxa de juros e subiu de 57% para 65% o porcentual de insatisfeitos com a política de impostos do governo. "É no mínimo uma luz amarela para o governo tomar medidas", avaliou o vice-coordenador do curso de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marco Antonio Teixeira.

Para o especialista, a falta de coordenação na área econômica já está sendo percebida pela sociedade. "A credibilidade do governo pode começar a ser afetada daqui para frente", alertou.

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Na opinião de Teixeira, a "inquietação" do brasileiro no aspecto econômico pode ter efeitos a médio prazo, mas, enquanto emprego e renda não forem afetados, a aprovação pessoal da presidente deverá seguir em alta. No entanto, se as dificuldades econômicas fugirem do controle, essa popularidade pode desmoronar, comprometendo a reeleição de Dilma em 2014. "A questão econômica é chave para qualquer governo", disse Teixeira.

O professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais, Fábio Wanderley Reis, concorda que os números da nova pesquisa põem o governo Dilma em alerta. "Neste momento, as coisas estão mais negativas do que estavam há algum tempo. Há aspectos da política econômica que não têm dado certo, como o crescimento econômico", afirmou.

Por enquanto, ressaltam os especialistas, o eleitorado consegue separar a figura pessoal da presidente da República e manter a aprovação de seu governo em 62%. "Há pessoas que separam as duas coisas: uma coisa é a avaliação pessoal da Dilma, outra é a avaliação do êxito do governo na política econômica", acrescentou o cientista político.

De acordo com Reis, 2013 será um ano decisivo para o governo e para a sucessão presidencial de 2014. "A questão é saber se no ano que vem a gente vai efetivamente conseguir arrancar (crescer economicamente)", comentou o cientista político.

Os entrevistados pela pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã desta sexta-feira apontaram aumento de quatro pontos porcentuais no noticiário mais desfavorável ao governo em relação ao último levantamento, de setembro. As notícias mais desfavoráveis subiram de 14% para 18%, no período. As mais favoráveis, por sua vez, caíram de 29% para 24%.

As pessoas disseram que nós últimos três meses o assunto mais lembrado foi o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com 23% de recordação. O anúncio da redução do custo de energia, feito em cadeia nacional pela presidente Dilma Rousseff em setembro, foi lembrado por 14% dos entrevistados. Em terceiro lugar, empatados em 10%, vieram a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que indiciou a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha; e o caso envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira, alvo de uma CPI no Congresso Nacional.

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Os dados foram colhidos entre os dias 6 e 9 de dezembro, com 2.002 pessoas, em 142 municípios brasileiros.

A pesquisa CNI/Ibope, divulgada na manhã desta sexta-feira (14), registrou estabilidade na confiança da população na presidente Dilma Rousseff. O índice permaneceu em 73%, mesmo nível do levantamento anterior, de setembro. A não confiança também ficou estável, em 22% no período observado.

O índice de quem confia em Dilma, mais uma vez, só não é melhor do que a que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou no último ano do segundo mandato, quando ele alcançou 80% no indicador.

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A pesquisa ainda apurou que a avaliação da população brasileira é de que a política de combate à inflação do governo de Dilma Rousseff piorou no último trimestre.

Segundo o levantamento, a aprovação de medidas de combate à inflação recuou de 50% em setembro para 45% este mês. Na mesma amostragem, caiu de 49% para 41% no período a aprovação sobre a direção que o governo deu para a taxa de juros.

Também sofreu deterioração a percepção dos brasileiros em relação às políticas do governo de combate ao desemprego. Em setembro, 57% dos entrevistados pela CNI/Ibope aprovavam as ações do governo. Em dezembro, o porcentual caiu para 56%. Já a desaprovação sobre a política de impostos do governo Dilma disparou no período de 57% para 65%.

A pesquisa foi feita em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro, já depois do impacto do julgamento do mensalão e da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que indiciou a ex-chefe de gabinete do governo em São Paulo Rosemary Noronha. Foram ouvidas 2.002 pessoas. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã desta sexta-feira (14) apontou que aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff foi mantida em 62%, o mesmo índice registrado no levantamento anterior. O porcentual de quem avalia o governo como regular permaneceu em 29% e de quem considera ser ruim ou péssimo, 7%.

A pesquisa foi feita em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro, já depois do impacto do julgamento do mensalão e da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que indiciou a ex-chefe de gabinete do governo em São Paulo Rosemary Noronha. Foram ouvidas 2.002 pessoas. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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A avaliação de que os governos de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva são iguais subiu de 57% em setembro para 59% neste mês, segundo a pesquisa CNI/Ibope. Este é o maior porcentual desde a pesquisa apresentada em março deste ano, quando 60% dos entrevistados consideraram os dois governos iguais. Um ano antes, em março de 2011, essa taxa era de 64%.

Na mesma pesquisa, caiu de 22% em setembro para 21% este mês a avaliação de que o governo Dilma é pior do que o do seu antecessor. Esta é a menor marca desde março do ano passado, quando estava em 13%. Já o grupo dos que consideram o governo da petista melhor do que o de Lula subiu de 18% para 19% de setembro para dezembro, a melhor marca verificada desde o início de seu governo, em janeiro de 2011.

A pesquisa registrou avanço na avaliação pessoal da presidente Dilma. O índice subiu de 77% para 78% em relação ao levantamento de setembro. A desaprovação, por sua vez, caiu de 18% para 17% no período. A oscilação ocorreu dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

A aprovação de Dilma só não é melhor do que a registrada no terceiro e no quarto ano do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passava de 80%.

O eleitorado lembra mais da presidente Dilma Rousseff (PT) do que de seu padrinho político para a sucessão de 2014. Em pesquisa do Ibope, Dilma foi citada espontaneamente por 26% dos eleitores como candidata preferida à Presidência em 2014. Sem que eles vissem os nomes na cartela, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou em segundo lugar, com 19% das menções. A diferença de sete pontos é maior do que a margem de erro.

Do lado da oposição, apenas três nomes superaram o traço na espontânea: dois tucanos, José Serra (4%) e Aécio Neves (3%), e uma ex-presidenciável que está sem partido, Marina Silva (2%). Juntos, os demais nomes citados somam 2%.

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A taxa dos que não souberam dizer, espontaneamente, em quem votariam para presidente se a eleição fosse hoje chegou a 39%. A eles se soma 1% de eleitores que não quiseram responder. Além desses, outros 4% disseram que anulariam ou votariam em branco. Faltando dois anos para a eleição, o total de 44% de eleitores sem candidato é baixo, em comparação a outros pleitos.

Em fevereiro de 2010, oito meses antes de irem às urnas para escolher o sucessor de Lula, 52% não tinham candidato na ponta da língua (Ibope) - e outros 23% citavam o nome do então presidente, que era inelegível. Na prática, só 1 a cada 4 eleitores sabia dizer, espontaneamente, o nome de um candidato viável.

Hoje, segundo o mesmo Ibope, nada menos do que 55% dos eleitores têm o nome de um presidenciável viável na ponta da língua - e 4 de cada 5 desses eleitores citam Dilma ou Lula.

Vale lembrar que pesquisas eleitorais feitas com tanta antecedência têm taxa de acerto menor do que as feitas mais perto da eleição porque impõem um problema sobre o qual a maioria das pessoas não pensou a respeito. Um ano antes da sucessão de 2010, Serra batia Dilma. No começo de 1994, Lula era favorito e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), uma especulação.

Muita coisa pode mudar no cenário eleitoral até os brasileiros voltarem às urnas, em 2014: a economia pode esquentar ou esfriar, novos escândalos de corrupção podem aparecer, outros problemas e preocupações podem afligir o eleitorado.

O que não muda é o fato de o Ibope mostrar que, em dois anos de governo, Dilma deixou de ser um "poste" plantado por Lula, e passou a ter luz própria. O fato de ela liderar sozinha na pesquisa espontânea mostra que seu desempenho no cargo a transformou em candidata natural à própria sucessão, independentemente de Lula.

A presidente é mais citada espontaneamente no Nordeste (31%), na classe C (27%), nas cidades com menos de 100 mil habitantes, por jovens de 16 a 24 anos (31%), por quem tem escolaridade intermediária (29% entre quem cursou até da 5.ª à 8.ª série). Lula vai melhor entre os mais velhos e entre os mais pobres.

O Ibope entrevistou 2.002 eleitores em 143 municípios entre 8 e 12 de novembro. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. As três perguntas sobre sucessão foram inclusas em um questionário mais amplo, que pesquisa assuntos diversos a cada mês e é chamado de "bus" pelo Ibope. Clientes pagam para incluir perguntas no "bus". As questões eleitorais foram incluídas por iniciativa do próprio Ibope, que bancou seu custo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada neste sábado mostra que o candidato do PT, Fernando Haddad, deve vencer a eleição para a prefeitura de São Paulo com 59% dos votos válidos, já descontados os brancos, nulos e indecisos. O candidato do PSDB, José Serra, tem 41%. Na mostra anterior, divulgada no último dia 24, Haddad tinha 57% dos votos válidos e Serra, 43%.

Levando em consideração o total de votos, Haddad tem 50% das intenções e Serra, 35%. Na pesquisa anterior, o petista tinha 49% das intenções de voto e Serra, 36%. No levantamento divulgado neste sábado, brancos e nulos somaram 10%, sem alteração ante a última pesquisa. Não souberam ou não quiseram responder 5%, mesmo porcentual do levantamento passado.

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A pesquisa Ibope ouviu 1.204 entrevistados entre a quinta-feira (25) e este sábado. A mostra está registrada sob o protocolo número SP-01935/2012 na Justiça Eleitoral e tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Levantamento divulgado neste sábado pelo Ibope mostra que aumentou a vantagem do candidato Jonas Donizette (PSB) sobre o adversário Márcio Pochmann (PT), em Campinas, no interior de São Paulo, de 8 para 15 pontos. Com 49% das intenções de voto, contra 34% do petista, o candidato do PSB deve ser eleito prefeito neste domingo (28), na terceira maior cidade do Estado de São Paulo, em sua terceira disputa para o cargo.

Considerando apenas os votos válidos, Jonas aparece com 59%, contra 41% de Pochmann. Campinas, cidade considerada estratégica para os partidos nestas eleições, tem o terceiro maior colégio eleitoral do Estado de São Paulo, com 785 mil votos, e virou palco de uma disputa entre o PT e o PSD, contra o PSB e o PSDB.

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Na pesquisa anterior, divulgada no dia 23, o candidato do PSB aparecia com 45% das intenções de voto, contra 37% de Pochmann. No primeiro levantamento feito no segundo turno pelo Ibope, divulgado no dia 15, o candidato do PT chegou a estar tecnicamente empatado, no limite, com o candidato do PSB: 45% contra 39%, para uma margem de erro de 4 pontos.

O crescimento de Jonas e a queda de Pochmann acontecem mesmo após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff investirem na campanha em Campinas, onde realizaram um mega comício há uma semana, para apoiar o candidato petista, interferiram diretamente na costura por alianças, atraindo o PMDB e o PDT, do candidato derrotado do PDT, o prefeito Pedro Serafim. "Agradeço aos campineiros pelo acolhimento das nossas propostas.

Continuaremos a trabalhar até o último minuto e aguardaremos com confiança o resultado soberano nas urnas. Espero que amanhã (domingo) a eleição transcorra com tranquilidade", afirmou Jonas, após saber o resultado.

No primeiro turno, o candidato do PSB, que teve chances de vencer já no dia 7 durante toda campanha, segundo as pesquisas, recebeu 47% dos votos válidos, contra 28% de Pochmann, que iniciou a disputa em julho com 1%.

Após o resultado da pesquisa, Pochmann distribuiu uma nota para a imprensa: "Iniciamos esta campanha com 1%. Ao longo de vários meses, vimos pesquisas boas e outras nem tanto. A pesquisa Ibope divulgada no sábado anterior ao primeiro turno apontava a minha candidatura com 19% dos votos espontâneos e tivemos uma votação de 28,5% votos válidos. Se estamos no segundo turno, é graças a confiança do povo de Campinas e ao empenho generoso da nossa militância. É a este povo e a esta militância que me dirijo agora: neste dia 28 de outubro, construamos nós mesmos a pesquisa definitiva com nosso voto".

Declararam voto em branco ou nulo 11% dos entrevistados, os indecisos somaram 6%. A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 e foram entrevistadas 756 pessoas. A margem de erro foi de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada sob o número SP-01927/2012.

O candidato à Prefeitura de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), continua à frente de Ratinho Júnior (PSC) nas pesquisas de intenção de voto. Em pesquisa divulgada neste sábado pelo Ibope, Fruet aparece com 58% dos votos válidos contra 42% de Ratinho. O número exclui os votos brancos, nulos e os indecisos.

Na pesquisa estimulada, os números apontam Fruet com 51% e Ratinho com 38% das intenções de voto. Já os votos brancos e nulos somam 7% e os indecisos, 4%. A pesquisa foi encomendada pela RPC TV e foi realizada entre os dias 25 e 27 deste mês, quando foram entrevistadas 1.204 pessoas na capital. Ela está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número PR-00720/2012.

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No interior, as disputas continuam acirradas e neste sábado o Instituto Ibope divulgou os números de pesquisas nas cidades onde acontecerão o segundo turno.

Em Cascavel, o candidato Edgard Bueno (PDT) tem 50% contra 39% do Professor Lemos (PT).A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00717/2012.

Em Londrina, Antonio Belinati (PP) tem 44% contra 42% de Alexandre Kireef (PSD).A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00715/2012.

Em Maringá, Carlos Roberto Pupin tem 46% contra 40% de Ênio Verri (PT). A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00719/2012.

Já em Ponta Grossa, Péricles de Mello (PT) e Marcelo Rangel (PPS) aparecem empatados com 44% de intenções de votos para cada um. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00718/2012.

Pesquisa do Ibope divulgada neste final de semana, aponta empate entre os candidatos a prefeito de Macapá Clécio Luís (PSOL) e Roberto Góes (PDT). Os dois aparecem com 44% das intenções de voto. Votos brancos e nulos somam 5% e indecisos 7%. O Ibope entrevistou 602 eleitores no período de 24 a 26 . A pesquisa está registrada no TRE-AP sob o número 00015/2012.

A análise do cenário político estabelecida no texto é de responsabilidade de seu autor, o economista Maurício Costa Romão

 

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Os principais institutos de pesquisas de intenção de votos conseguem prognosticar acertadamente, dentro da margem de erro, cerca de 95% dos resultados nas eleições majoritárias do país. Este ano não foi diferente.

Entretanto, algumas estimativas incorretas no primeiro turno desta eleição, principalmente em Salvador, Teresina, Manaus e Curitiba, empanaram o brilho do desempenho global, arranhando ainda mais a já negativa imagem que se tem das pesquisas. 

O Ibope e o Datafolha tributam essa ausência de acuracidade nesses casos atípicos a um fenômeno que se tem detectado recentemente nas eleições brasileiras: uma paulatina mudança de comportamento do eleitorado, que cada vez mais posterga sua decisão de voto para a reta final das eleições. 

No pleito de São Paulo este ano o Datafolha detectou que 23% dos eleitores deixaram para definir seus votos nos dois últimos dias. Em Salvador, na pesquisa de véspera do Ibope, 34% não tinham candidato declarado na pergunta espontânea.

No Recife, o Datafolha identificou nos dias 2 e 3 de outubro (segunda e terça-feira) que na pergunta espontânea 30% dos eleitores ainda não tinham candidato definido e no sábado, dia 6, quase um quarto (23%) ainda não sabia em quem ia votar.

Segundo Márcia Cavallari, do Ibope, ”neste ano, em metade das capitais, a quantidade de eleitores que não citam candidatos na pergunta espontânea (se declaram indecisos ou que votarão em branco ou nulo) é 34% maior do que nas eleições de 2008”. 

Isso significa que uma grande parte dos eleitores brasileiros perpassa toda a campanha apenas observando a movimentação político-eleitoral, coletando informações, analisando desempenhos, mas guardando sua decisão de voto para os últimos dias. Se por acaso, em determinado momento, alguns eleitores desse conjunto declararam voto nas pesquisas, o fizeram para não parecerem desinformados, alienados, porém esses votos podem mudar na cabine de votação. 

Qual a implicação desse fenômeno para a pesquisa eleitoral? 

Bem, a pesquisa eleitoral continuará sendo o que é próprio delas: importante ferramenta estatística de predição, que aponta tendências a partir de levantamentos sucessivos. Mas, agora, enfrentando um desafio adicional: o aumento do já elevado grau de volatilidade do eleitorado ou, simplificadamente, “a volatilidade do voto”.  

De fato, como lidar com uma situação em que, por exemplo, 20% dos eleitores não declararam candidato na pesquisa de antevéspera ou de véspera do pleito? Só se vai saber a destinação desses 20% de votos depois dos eleitores pressionarem a tecla “confirma”. Antes disso, mistério total.

Aí pode acontecer como no primeiro turno deste ano em Teresina. Na antevéspera da votação, o Ibope apontou o candidato à reeleição, prefeito Elmano Férrer (PTB), oito pontos de percentagem à frente do segundo colocado, ex-prefeito Firmino Filho (PSDB). Abertas as urnas, o tucano é quem ficou cinco pontos acima do oponente petebista.

Este exemplo é paradigmático porque mostra que a volatilidade do voto pode levar a um tríplice erro das pesquisas: errar o nome do vencedor, errar a ordem de colocação dos candidatos e fazer estimativas fora da margem de erro. O primeiro erro, “pecado mortal” em pesquisa, é muito raro de acontecer ou, pelo menos, era, antes do advento da volatilidade.

O corolário dessa nova dinâmica eleitoral é que os institutos de pesquisa, que hoje não possuem ferramentas nem velocidade para lidar com esse grau de imprevisibilidade, terão que se adequar minimamente à nova configuração comportamental do eleitor, sob pena de não o fazendo, ver diminuir sua capacidade preditiva e, por via de consequência, sua importância para decisões estratégicas.

Por fim, face ao novo modus agendi do eleitor, urge que os cientistas sociais e políticos se debrucem sobre as causas que o têm motivado a postergar sua decisão de voto para os estertores do pleito. 

 

O juiz da 1.ª Zona Eleitoral de Teresina, no Piauí, João Henrique Sousa Gomes, proibiu na quarta-feira (17) o Ibope de divulgar pesquisa de intenção de voto para a prefeitura de Teresina, alegando que o instituto não define claramente critérios do plano de amostras. A suspensão foi requerida pela Coligação Construindo Novos Caminhos, encabeçada pelo PSDB, que tem como candidato Firmino Filho, alegando irregularidades na metodologia da pesquisa. O magistrado dá 48 horas para o Ibope apresentar defesa.

*Com informações de Valter Versalhes

O Ibope divulgou, neste sábado (6), a terceira e última pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de João Pessoa neste primeiro turno. A pesquisa foi encomendada pela TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo em João Pessoa.

Veja os números do Ibope, considerando os votos válidos:

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Luciano Cartaxo (PT) - 33% dos votos válidos
José Maranhão (PMDB) - 23%
Cícero Lucena (PSDB) - 22%
Estelizabel Bezerra (PSB) - 18%
Antônio Radical (PSTU) - 2%
Renan Palmeira (PSOL) - 2%
Lourdes Sarmento (PCO) - não pontuou

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 a 6 de outubro de 2012. Foram entrevistadas 602 pessoas na cidade em João Pessoa. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), sob o protocolo 00071/ 2012.

Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:

Luciano Cartaxo (PT) - 27% das intenções de voto
José Maranhão (PMDB) - 19%
Cícero Lucena (PSDB) - 18%
Estelizabel Bezerra (PSB) - 15%
Antônio Radical (PSTU) - 1%
Renan Palmeira (PSOL) - 1%
Lourdes Sarmento (PCO) - não pontuou
Branco/nulo - 10%
Indecisos - 9%

Pesquisas anteriores

A primeira pesquisa do Ibope foi divulgada em 10 de agosto e registrou os seguintes resultados: José Maranhão com 27%; Cícero Lucena (26%); Luciano Cartaxo (14%); Estelizabel Bezerra (9%); Lourdes Sarmento (1%); Renan Palmeira e Antônio Radical não pontuaram.

A segunda pesquisa do Ibope foi divulgada em 21 de setembro e registrou os seguintes resultados: Luciano Cartaxo com 29%; Cícero Lucena (20%); José Maranhão (18%); Estela Bezerra (14%); Lourdes Sarmento (1%); Renan Palmeira (1%); e Antônio Radical (1%).

Rejeição
O Ibope também perguntou aos entrevistados sobre o nível de rejeição aos candidatos a prefeito da cidade de João Pessoa.

O resultado estimulado e múltiplo desta pesquisa foi: 34% disseram que não votariam de jeito nenhum em Estelizabel Bezerra (PSB); 33% em Cícero Lucena (PSDB); 32% em José Maranhão (PMDB); 16% em Lourdes Sarmento (PCO); 16% em Luciano Cartaxo (PT); 15% em Antônio Radical (PSTU); 15% em Renan Palmeira (PSOL); 7% disseram que poderiam votar em todos; 9% não sabem ou não responderam.

Divulgada neste sábado, a última pesquisa do Ibope (encomendada pela TV Globo) antes das eleições mostrou que o prefeito do Rio e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), deve vencer neste domingo.

Segundo o Ibope, Paes tem 57% das intenções de voto. Seu principal concorrente, Marcelo Freixo (PSOL), 23%; Rodrigo Maia (DEM), 2%; Otávio Leite (PSDB), 2%; e Aspásia Camargo (PV), 1%.

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Na pesquisa anterior do Ibope, cujos números saíram terça-feira passada, Paes estava com o mesmo índice, enquanto Freixo estava com 18%. A margem de erro é de três pontos percentuais. As entrevistas foram feitas entre quinta-feira e sábado, com 1.204 eleitores da cidade do Rio.

Em Campinas, os eleitores vão para as urnas neste domingo, 7, com uma indefinição: a possibilidade de o candidato a prefeito do PSB, Jonas Donizette, ser eleito já no primeiro turno, ou os votos dos indecisos levarem a decisão para o segundo turno. Pesquisa Ibope divulgada na noite deste sábado, 6, mostra que Jonas manteve os 42% de intenções de voto. Pochmann oscilou um ponto para a cima e tem agora 19%, enquanto o candidato do PDT, Pedro Serafim, manteve os 15%, em relação a pesquisa divulgada no dia 29.

Considerando só os votos válidos, Donizette tem 52%, contra 23% de Pochmann e 19% de Serafim - o que definiria a disputa no primeiro turno. Mas considerando o total de pesquisados, há 7% de indecisos que podem levar a disputa para o segundo turno.

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As chances são de crescimento do candidato petista, que começou em julho com 1%, passou para 8% no final de agosto, 18% no fim de setembro e agora 19%. Jonas, líder na corrida, começou a disputa com 43% das intenções de voto, subiu para 50%, e voltou para 42% no fim de setembro, mantendo o mesmo patamar esta semana.

Serafim, que é o atual prefeito eleito, após os escândalos de corrupção que terminaram com dois prefeitos cassados e 28 denunciados por formação de quadrilha, partiu em julho com 17%, caiu em agosto para 12% e voltou a subir para 15% no fim de setembro, mantendo o mesmo índice na pesquisa divulgada neste sábado.

Pesquisa Ibope/TV Globo divulgada no início da noite de sábado aponta que haverá segundo turno em Salvador (BA). De acordo com o instituto, houve pouca alteração no cenário eleitoral nos últimos dez dias na cidade. O petista Nelson Pelegrino segue à frente, com os mesmos 34% de intenções de votos registrados na pesquisa divulgada no dia 27/09. Em seguida, ACM Neto (DEM) aparece com 29% da preferência, dois pontos a menos que no levantamento anterior.

Apesar de a diferença ter aumentado, os dois seguem em empate técnico. De acordo com o instituto, a margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Se forem levados em conta apenas os votos válidos, o petista tem 43%, ante 37% do democrata.

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Em terceiro, Mário Kertész tem os mesmos 7% que havia registrado na pesquisa anterior, Márcio Marinho (PRB) subiu 1 ponto e agora soma 5% das intenções de votos. O candidato do PRTB, Rogério da Luz, cresceu 2 pontos na preferência e chegou a 3%, ultrapassando Hamilton Assis (PSOL), que manteve os 2% do levantamento anterior.

Segundo o Ibope, votos brancos e nulos somam 11% do total e 9% dos eleitores se disseram indecisos. O instituto informa que foram ouvidos 805 eleitores entre quinta-feira e hoje (sábado) e a pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 00487/2012.

O Ibope divulgou uma nova pesquisa eleitoral sobre o pleito de Natal, divulgada pela InterTV Cabugi, afiliada da Rede Globo. O ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) lidera a preferência com 44%. Já o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) é o segundo com 18%. O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) aparece com 13%. A quarta colocação na pesquisa é de Rogério Marinho (PSDB) com 7%. Robério Paulino (PSOL) pontuou com 3% e Roberto Lopes (PCB) está com 1%. O número de eleitores que somaram brancos e nulos é de 10% e indecisos somam 4%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), sob o número RN-00215/2012.

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No comparativo da nova pesquisa Ibope e o estudo feito no dia 21 de setembro e registrado na Justiça Eleitoral com o número 119/2012, a oscilação dos candidatos ocorreu dentro da margem de erro, com exceção de Fernando Mineiro, que cresceu 4 pontos, saindo de 9% para 13%.

Carlos Eduardo se manteve com os mesmos 44% do levantamento feito em setembro. Já Hermano Morais caiu 3 pontos percentuais, saindo de 21% no dia 21 de setembro para os 18% atuais. Rogério Marinho se mantém com 7%. Robério Paulino cresceu 1%, chegando no último estudo a 3%.

O deputado federal Ratinho Júnior (PSC) continua liderando a corrida para a Prefeitura de Curitiba. Segundo pesquisa Ibope/RPCTV divulgada na noite desta terça-feira (2), o filho do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, subiu de 30% para 35%. Ele é seguido pelo prefeito Luciano Ducci (PSB), candidato à reeleição, que perdeu 3 pontos e aparece com 28%, e por Gustavo Fruet (PDT) com 16%. Já o ex-prefeito Rafael Greca (PMDB) ficou com apenas 9%.

Ratinho também leva vantagem quando o assunto é o segundo turno. Em uma disputa com Ducci ele venceria o prefeito por 42% a 37%. Contra Fruet a vantagem aumenta e Ratinho venceria, segundo a pesquisa, por 45% contra 30%. Em um quadro de Ducci contra Fruet o prefeito levaria vantagem com 39% contra 35%.

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Na rejeição, porém, Fruet tem apenas 10%, enquanto Greca lidera, com 25%. Ducci tem 22% e Ratinho Júnior, 20%, atrás de Alzimara Bacellar (PPL) que, mesmo com apenas 1% das intenções de voto tem 21% de rejeição.

A pesquisa, que está registrada no TRE sob o número 462/2012, foi realizada entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro e ouviu 865 eleitores.

O candidato do PMDB Renato Amary mantém a dianteira na disputa pela prefeitura de Sorocaba, segundo pesquisa Ibope divulgada na noite de quinta-feira (27). Amary aparece com 37% das intenções de voto, seguido pelo candidato do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio, com 32%. O Ibope ouviu 602 eleitores entre os dias 24 e 26 de setembro. Considerando a margem de erro de quatro pontos, os dois estão tecnicamente empatados.

Na pesquisa anterior, divulgada em 23 de agosto, Amary tinha 35% e Pannunzio, 26%. Os dois estão distantes do terceiro colocado, Raul Marcelo (PSOL), que tem 10% e ultrapassou a candidata do PT, Iara Bernardi, com 7% das intenções de voto. Na simulação para o segundo turno, Amary teria 43% e Pannunzio, 35%, segundo o Ibope. O candidato do PMDB teve sua candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas entrou com recurso e aguarda julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (25) mostra que o candidato do PRB, Celso Russomanno, continua na liderança isolada na corrida pela Prefeitura de São Paulo com 34% das intenções de voto. Na disputa pelo segundo lugar, o candidato do PT, Fernando Haddad, registrou 18% e o candidato do PSDB, José Serra, registrou 17%, ou seja, ambos continuam empatados tecnicamente, mas nessa mostra o petista ultrapassou o tucano em um ponto porcentual. Na mostra anterior, do dia 13 de setembro, Russomanno registrava 35%, Haddad 15% e Serra 19%. A pesquisa, que tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos, ouviu 1.204 eleitores da Capital e está registrada no TRE/SP sob nº 001138/2012.

Nessa mostra, o candidato Gabriel Chalita (PMDB) registrou 7%, Soninha Francine (PPS) pontuou 4% e Paulinho da Força (PDT) e Carlos Giannazi (PSOL) registraram 1% das intenções de voto cada. Os outros concorrentes não pontuaram. O Ibope perguntou aos eleitores em quem eles não votariam, o que dá o índice de rejeição. José Serra registrou o mais elevado índice da mostra com 40%, seguido de Soninha com 17%, Fernando Haddad com 16%, Russomanno com 14% e Chalita com 7%.

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Nas simulações de segundo turno, se a disputa for entre Russomanno e Serra, o candidato do PRB vence a disputa contra o tucano com 51% contra 23%. Na disputa entre Russomanno e Haddad, o candidato do PRB vence o petista por 48% a 24%. Se a disputa for entre Haddad e Serra, o petista vence o pleito com 39% das intenções de voto contra 29% do tucano. A pesquisa foi feita entre os dias 22 a 24 deste mês.

O prefeito do Rio e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), continua a liderar a preferência do eleitorado, de acordo com pesquisa Ibope/TV Globo divulgada na noite desta terça. O peemedebista permanece com os mesmos 52% registrados na última sondagem, realizada no dia último dia 5. Paes seria reeleito no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Principal concorrente do prefeito, Marcelo Freixo (PSOL) está com 17%. Ele cresceu três pontos porcentuais em comparação com a última pesquisa. Rodrigo Maia (DEM), com 4%; Otávio Leite (PSDB), com 3%; Aspásia Camargo (PV), com 1%; e Fernando Siqueira (PPL), também com 1% estão em empate técnico. Brancos e nulos somam 10% e eleitores indecisos, 12%.

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O Ibope ouviu 1.001 eleitores entre os dias 22 e 24 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), com o número 000124/2012.

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