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Um dos presentes mais comuns no Dia dos Namorados é a flor. Apesar de serem encontradas facilmente nas floriculturas, mercados públicos ou grande lojas de presentes, a grande maioria das espécies fazem um longo caminho até chegar ao comércio do Recife.

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No interior de Pernambuco, a exemplo de Gravatá, no Agreste do Estado, existem alguns pequenos produtores de flores, que trazem suas produções para o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (CEASA-PE). No entanto, não há quantidade suficiente para atender às grandes demandas pelo produto.

“Nossos maiores clientes são decoradores de festa, como casamentos e festas de debutantes. No dia dos Namorados, a procura pelos ramalhetes é bem grande”, diz Renato Fernandes, gerente e sobrinho do proprietário da Kato Flores, estabelecimento localizado na Imbibeira, Zona Sul do Recife.

Para abastecer todo esse desejo de debutantes, namoradas e noivas, tanto os pequenos comerciantes, do Mercados das Flores, quanto os grandes como a Kato, precisam encomendar as flores de outros estados e até outros países. “São trazidas de São Paulo, mais precisamente de Holambra, no interior paulista, conhecida como a cidade das flores. Mas há também espécies que são trazidas da Colômbia, Equador e até da Holanda”, explica Fernandes.

Mas estes delicados vegetais precisam de tratamento especial e fazem uma viagem com cuidados redobrados. “As flores são trazidas para o Recife em caminhões refrigerados com temperaturas na casa do 8º C, porque senão podem murchar no caminho”, conta o gerente da Kato.

Segundo o comerciante, não há motivos que incentivem a produção local. “Os pequenos produtores aqui do Estado não podem investir porque não há venda direta do produto. Com isso, a produção é pequena e os grande compradores tem mesmo é que importar para garantir a quantidade e variedade.”

Seja no Mercado das Flores ou nas grandes empresas, esta procura pelas flores e os custos de importação fizerar aumentar os preços. Ramalhetes variam de R$ 70 (o popular com 12 rosas) a até R$ 1.000, dependendo das espécies que compõe o buquê.

Com colaboração de Rhayana Fernandes

Depois do senador Humberto Costa (PT) defender semana passada a atuação de médicos estrangeiros no Brasil, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), também se pronunciou afirmando ser a favor da importação dos profissionais da saúde. Ele contou que, no final da década de 90, quando foi prefeito do Cabo de Santo Agostinho, teve uma experiência positiva na cidade com médicos cubanos.

Gomes apoia a proposta do Governo Federal de importar médicos de Cuba, Portugal e Espanha como forma de suprir a carência nas cidades interioranas e relembra quando os médicos estiveram no Cabo, durante sua gestão. “Eles foram muito importantes, pois tínhamos muitas dificuldades na contratação de profissionais para os bairros periféricos, o que nos faz apoiar a iniciativa do Ministro da Saúde em cogitar trazer profissionais médicos de outros países”, justifica.

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O tucano explica que os cubanos haviam desenvolvido um avançado modelo de atenção básica à saúde que recebera o reconhecimento de diversos organismos internacionais. Os profissionais eram contratados através da Embaixada de Cuba no Brasil e chegaram ao Cabo entre 1977 e 1978. “Pelo bom trabalho desenvolvido, muitos deles ainda atuam em cidades do interior, servindo ao povo pernambucano”, ressaltou.

“A importação dos médicos cessará no momento em que a oferta de médicos brasileiros atender a nossa demanda”, defende o gestor, destacando que a iniciativa é também uma maneira de se combater a reserva de mercado.

Crítica o Ministério da Educação - Além de defender a vinda de médicos estrangeiros, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, criticou a decisão do Ministério da Educação de suspender o licenciamento de novos cursos de medicina. “Ora, se o Governo Federal reconhece a necessidade de profissionais e se mobiliza para importar médicos, porque não autorizar novos cursos em entidades que comprovadamente estão capacitadas para o ensino?”, indaga, informando que a Faculdade dos Guararapes, em Jaboatão, está pronta para por em funcionamento o curso de medicina.

O gestor pede agilidade na tramitação de Projeto de Lei do deputado André Moura (PSC-SE) que cria piso nacional para os médicos. Pelo texto original, o valor mensal a ser pago aos médicos para uma jornada de 20 horas será R$ 9 mil. Entende o parlamentar sergipano que a União tem a responsabilidade de amparar os municípios, uma vez que, segundo ele, cerca de 80% dos municípios brasileiros vivem dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

*Com informações da assessoria

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, publicou, nesta terça-feira, 14, duas resoluções alterando a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre alguns ex-tarifários, instrumento pelo qual há uma redução da tarifa de importação para máquinas sem produção nacional e que é usado pelo governo para baratear o custo dos investimentos.

A Resolução nº 33 reduziu para 2% a alíquota do Imposto de Importação sobre bens de informática e telecomunicação. Ao todo são 10 ex-tarifários nessa área. A alíquota reduzida vale até 31 de dezembro deste ano sobre os bens na condição de novos.

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A Resolução nº 34 reduziu para 2% a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre vários bens de capital. Essa resolução também modificou a descrição de vários outros ex-tarifários de bens de capital e revogou o ex-tarifário classificado no código NCM 9024.80.21 Ex 001, que se refere a equipamentos para ensaio não destrutivo de carcaças de pneus.

A íntegra da Resolução nº 33 e da Resolução nº 34 pode ser acessada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

Com a finalidade de auxiliar os empresários que buscam facilitar a importação de matéria-prima, a sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), em Caruaru, Agreste de Pernambuco, realiza no dia 15 de maio a oficina "Importação Passo a Passo", do especialista em comércio exterior Maurício Scaranari. Empresas interessadas em participar devem se inscrever através do telefone (81) 3722-5667.

Durante o encontro, os participantes terão a oportunidade de obter conhecimento necessário sobre importação, aliando, por meio de exercícios e exposição de situações, os procedimentos da importação e como desmistificar a compra de insumos de fora do País.

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O custo para comprar produtos estrangeiros deve cair até 3% após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido na quarta-feira que é inconstitucional incluir Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo de PIS/Pasep e Cofins nas operações de importação. O cálculo foi feito pelo professor doutor de direito tributário da PUC-SP, Robson Maia Lins.

Entretanto, ele ressaltou que é preciso aguardar as definições sobre a modulação da base de cálculo produto a produto. "Qualquer quantificação agora é precipitada antes de o STF decidir se modela ou não o efeito da decisão e em que termos fará isso", disse.

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Ele destaca que restam muitas dúvidas ainda especialmente a respeito dos pagamentos feitos no passado. A questão é saber se haveria um passivo a ser restituído aos pagantes do passado. "Quem pagou no passado vai ser restituído? Ou quem pagou, pagou e não paga daqui para frente?"

O professor, no entanto, classificou a decisão do STF como "extremamente positiva". "Há mais de 15 anos não se via uma decisão favorável em matéria de grande repercussão tributária", disse.

O diretor financeiro da Associação das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), Ricardo Strunz, afirmou nesta quinta-feira que os custos de automóveis e comerciais-leves das associadas recuarão com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de inconstitucionalidade da inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de importados. No entanto, de acordo com Strunz, a queda nos preços desses carros será uma decisão individual das importadoras.

"Tecnicamente, o custo cai. Mas as empresas (importadoras) sofreram muito com o aumento de 30 pontos porcentuais de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e com variação cambial nos últimos dois anos e muitas não conseguiram repassar isso. Por isso, a decisão sobre o impacto no preço final será individual", disse. "É bom lembrar que a própria decisão do STF ainda precisa ser publicada e enviada às Secretarias da Fazenda dos Estados", completou.

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Ele não soube estimar de quanto seria a queda porcentual do preço com as redução do ICMS sobre a alíquota, de 9,75%, porque o cálculo sobre o preço final dos veículos tem uma base diferenciada. Isso porque os automóveis possuem preços diferentes e tem tributações variáveis de impostos, como o IPI, que muda segundo a motorização, do próprio ICMS, dependendo de a qual porto chega e ainda do imposto de importação, esse fixo em 35%.

A Abeiva responde por cerca de 3% dos veículos vendidos no País e por 15,8% de participação, se considerados apenas os importados, conforme o levantamento de fevereiro. Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que respondeu por 83,5% das importações, informou, por meio da assessoria, que "não costuma comentar decisões tributárias". O outro 0,7% de carros restantes chega ao Brasil por importadoras independentes.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou, nesta segunda-feira, os procedimentos para a importação de produtos de origem animal e vegetal para utilização ou consumo nos eventos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. As regras também valem para outros eventos simultâneos e associados às duas Copas.

As regras serão aplicadas às importações solicitadas pelas organizações, delegações, instituições e entidades indicadas pela Fifa e credenciadas pela Receita Federal. As representações diplomáticas dos países participantes dos eventos também serão contempladas pelas normas.

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Os representantes legais dessas instituições, devidamente nomeados no Ministério da Agricultura, deverão solicitar previamente ao Ministério a autorização para a importação dos produtos. O pedido de autorização deve ser apresentado com antecedência mínima de 30 dias corridos da chegada dos itens ao Brasil. A manifestação do Ministério sobre a autorização ou não se dará dentro do prazo máximo de 15 dias, contados a partir da data de recebimento da solicitação de autorização.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a importação, distribuição, o comércio, o uso e a divulgação da bomba de insulina Willcare, fabricada pela empresa Shinmyung Medyes Co. Ltd. (Coreia do Sul). A suspensão ocorreu porque o produto não tem registro, justifica a Anvisa em resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira.

Está em vigor uma simplificação de regras para comprovar a origem de produtos importados sujeitos a medidas de defesa comercial, quando originários de países excluídos pelas medidas. Conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a obrigatoriedade de apresentação de certificado de origem foi substituída pela declaração emitida e assinada diretamente pelo produtor ou exportador. A novidade marca a Portaria Secex nº 6, publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) avalia que a mudança é um passo importante para desburocratizar o comércio exterior, pois a emissão da declaração de origem não precisa de interveniente - como câmaras ou federações que expedem os certificados de origem. Além disso, o documento não precisará ser apresentado a cada operação.

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Outro ganho é a extinção do termo de compromisso, que era solicitado com o certificado de origem. Para a Secex, a nova sistemática é mais eficaz porque os exportadores ou os próprios fabricantes, que conhecem os detalhes do processo produtivo, passarão a atestar que a fabricação ocorreu em determinado país, facilitando a investigação de falsa declaração de origem.

Apesar de o importador não precisar mais apresentar o documento à Secex a cada licenciamento, ele deverá guardar a declaração de origem por pelo menos cinco anos, a partir do registro de importação. Na fase do licenciamento de importação, a ausência da declaração, em até cinco dias úteis, implicará indeferimento e outras consequências legais.

Outra novidade da Portaria Secex nº6 é a obrigação de que o importador passe a declarar, no campo específico "Informações Complementares" do Siscomex, que o produto foi fabricado de acordo com as regras de origem não preferencial da Lei 12.546/2011. A iniciativa foi implementada a partir da regra, prevista na mesma lei, que considera o importador solidariamente responsável pelas informações apresentadas (pelo exportador e pelo produtor) sobre os produtos que tenha importado.

Com a Lei nº 12.546/2011, o governo passou a contar investigações para apurar a origem de produtos, o que se mostrou eficiente no combate às falsas declarações. Desde 2011, a Secex concluiu 15 investigações.

O Brasil é o país que menos importa no mundo, como proporção do seu PIB. Os dados são do Banco Mundial, e mostram como a economia brasileira é fechada, apesar das reclamações de empresários sobre a concorrência externa.

Em 2011, segundo o Banco Mundial, o Brasil teve exportações de bens e serviços equivalentes a 13% do PIB. Numa lista de 179 países, o Brasil é o que tem a menor relação entre importações e PIB. A grande maioria dos dados é de 2011, mas, no caso de alguns países, o dado é de anos anteriores (de 2007 a 2010).

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No grupo dos Brics, por exemplo, a China tem importações de produtos e serviços de 27% do PIB, a Índia de 30% e a Rússia de 21%. Entre as principais economias da América Latina, o México tem importações correspondentes a 32% do PIB, a Argentina a 20% e a Colômbia a 17%. Mesmo os Estados Unidos, que são a maior e mais diversificada economia do mundo, apresentam uma proporção de importações sobre o PIB de 16%, maior do que a brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta quinta-feira que a companhia importou neste ano, em média, 80 mil barris de gasolina por mês. Em novembro, o nível é de 88 mil a 90 mil barris.

Segundo ela, a tendência para dezembro, quando o consumo historicamente aumenta por causa das férias escolares e das viagens, é que esse nível cresça ainda mais ou se mantenha estável. "Cair não vai", afirmou ela, após palestra no Encontro Nacional: Mulher, Ciência e Tecnologia, promovido pela Petrobras e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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Em relação à participação das minorias nas empresas, a executiva afirmou ser contra a fixação de cotas dentro de companhias. Para Graça, o ingresso e a ascensão em uma empresa como a petroleira devem ter o mérito como motivo, não o fato de o profissional ser mulher ou negro, por exemplo. "Não concordo com cotas dentro das empresas. Nas universidades são justas e devidas", disse ela.

Pasadena

A presidente da estatal disse também que a Petrobras está à disposição do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para explicar a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. "Somos empresa estatal, com atividades enormes. Sempre que convocados estaremos falando, explicando, justificando, demonstrando", afirmou.

De acordo com a presidente, a Petrobras está "pronta para demonstrar" as razões do negócio. "São momentos diferentes. Há oito, dez anos, a demanda por refinarias, por refinados, era muito grande, as margens estavam muito boas. Hoje temos outra situação fora do Brasil. No Brasil, vocês estão vendo o consumo de combustíveis decorrente do progresso de nossa economia. São momentos diferentes que estão sendo apreciados", afirmou a executiva.

A refinaria americana custou US$ 1,18 bilhão, valor 28 vezes maior do que o pago em 2005 pela ex-proprietária, a trading Astra, da Bélgica.

A política europeia de importação de açúcar foi o principal tema do início do 21º Seminário Anual da Organização Internacional de Açúcar (OIA). No evento, a Associação Europeia de Refinarias de Açúcar pediu o fim das cotas de importação a partir de 2015, atual prazo em vigor das cotas.

A presidente da Associação Europeia de Refinarias de Açúcar, Laura Girol, fez uma forte defesa em prol de mudança na política europeia para importação da matéria-prima para produção de açúcar refinado. "Há um déficit anual de 4,5 milhões de toneladas de açúcar que poderíamos atender se houvesse possibilidade de importar mais", disse ao comentar que as refinarias só podem importar 2 milhões de toneladas por ano.

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"É preciso ter acesso ao açúcar a um preço justo", afirmou, ao falar que a política europeia fez nos últimos anos com que o preço médio do produto subisse na Europa, enquanto caia na média mundial.

As importações brasileiras estão subestimadas em cerca de US$ 6 bilhões este ano por causa de compras de petróleo e derivados realizadas pela Petrobras que ainda não foram contabilizadas na balança comercial. A discrepância ajuda a melhorar o superávit do País, que vem sendo duramente afetado pela crise global.

Se essas importações já tivessem sido computadas, o saldo comercial estaria em US$ 11,4 bilhões, em vez dos US$ 17,4 bilhões apurados de janeiro a outubro. No período, o superávit registra recuo de 31,6% em relação ao ano passado. Sem a "ajuda" do petróleo, essa queda poderia chegar a 55,2%.

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Uma comparação entre os dados do balanço da Petrobras e os registros da balança comercial mostra o tamanho do descompasso. A quantidade de petróleo e derivados importada cresceu 13,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, conforme o balanço da estatal, mas recuou 38,8% segundo a Secretaria de Comércio e Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento. Exclusivamente na gasolina, a diferença é maior: alta de 90% segundo a Petrobras e queda de 35,8% pela Secex.

Com a produção estagnada, a Petrobras tem recorrido crescentemente às importações para fazer frente ao aumento do consumo de combustíveis no País, resultado de reduções de tributos para estimular a venda de carros. De janeiro a outubro, foram licenciados 3,13 milhão de veículos novos, alta 5,7% em relação ao mesmo período de 2011.

Apesar dessa situação, os dados do ministério mostram que a importação de petróleo e derivados caiu de 12 milhões de toneladas no segundo trimestre para 7,38 milhões no terceiro. Se o ritmo de alta registrado pela Petrobras no período (13,5%) tivesse sido o mesmo nas estatísticas do governo, o País deveria ter importado 13,69 milhões de toneladas no terceiro trimestre.

Por essas contas, não teriam sido computadas 6,3 milhões de toneladas que, ao preço médio do terceiro trimestre, equivalem a US$ 4,67 bilhões. Ainda não há dados públicos da Petrobras para outubro, mas mantido patamar equivalente de discrepância do mês passado, a perda sobe para US$ 6,2 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Justiça Federal decretou a extinção da ação penal da Operação Porto Europa, espetacular missão da Polícia Federal desencadeada em 2009 que levou ao banco dos réus a empresária paulistana Tânia Bulhões, sob acusação de fraudes em importações, subfaturamento e emprego de laranjas.

O pedido do fim do processo foi feito pelo empresário Márcio Campos Gonçalves também réu na ação. Tânia já havia sido condenada e feito um acordo na Justiça. Na decisão publicada sexta-feira, o juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6.ª Vara Criminal Federal, invocou "ausência de justa causa" para o processo ante o fato de que a investigação teve amparo em interceptações telefônicas que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou ilícitas.

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Cavali anotou que buscas e apreensões foram autorizadas, na ocasião, em virtude da utilização de documentos localizados na Flórida (EUA). Tais documentos foram apreendidos em razão das interceptações originariamente deferidas pela Justiça Federal do Paraná, no âmbito de outra operação, a Dilúvio.

Delação premiada

No início da ação da Porto Europa, orientada por seu advogado, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, a empresária Tânia Bulhões fez acordo para delação premiada. Diante da possibilidade de sofrer restrições de direitos ao final da demanda, ela se dispôs a prestar serviços comunitários. "Vamos ingressar com uma revisão criminal", disse Bastos ao saber da extinção do processo.

A Porto Europa foi lastreada em documentos amealhados pela Operação Dilúvio nos domínios de Campos, nos EUA. A Dilúvio foi deflagrada em agosto de 2006 com a colaboração do DHS (Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos), que efetuou as buscas nos escritórios de Campos.

A PF e a Receita estimaram que empresas envolvidas importaram R$ 1,1 bilhão em quatro anos. Pode chegar a R$ 500 milhões o montante global da sonegação de tributos federais aduaneiros, além de outros impostos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A China poderá importar até 80 milhões de toneladas de soja e até 20 milhões de toneladas de milho em 2015, projetou nesta sexta-feira o executivo-chefe da trading Olam International, Sunny Verghese. Segundo ele, o aumento da renda na segunda maior economia mundial impulsiona a procura por alimentos ricos em proteína.

De acordo com dados do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de agosto, a China deve importar 59,50 milhões de toneladas de soja e 2 milhões de toneladas de milho só no ano comercial 2012/13.

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Em evento na Faculdade de Administração de Cingapura, o executivo destacou que, em 1980, o consumo per capita de carne na China era de aproximadamente 15 quilos. Atualmente, esse número já chega a 55 a 60 quilos por pessoa, o que exige importações maiores de grãos.

Para o executivo, outro fator que continuará contribuindo para a dependência da China de importações é a área limitada disponível para plantio no país. Ele estimou que o território cultivado na China seja de 121 milhões de hectares no momento e que a área plantada pode crescer para até 160 milhões de hectares até 2015.

Mas, conforme o executivo, esse aumento é insignificante perto do gigantesco consumo doméstico chinês. Segundo Verghese, outros 33 milhões de hectares seriam necessários apenas para o plantio de soja se o país quisesse se tornar autossuficiente na produção da oleaginosa. As informações são da Dow Jones.

O diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comercio Exterior (Derex), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, criticou nesta quarta-feira o aumento, anunciado na terça-feira pelo governo federal, de imposto de importação sobre 100 produtos. Segundo ele, na lista "há excessos que podem prejudicar o País e as empresas nacionais do ponto de vista do protecionismo". Ele, no entanto, não citou quais seriam esses itens.

Ainda de acordo com o diretor do Derex, existem outras formas de protecionismo que podem dar competitividade aos produtos brasileiros que não seja a tarifária. "Só esperamos que essas medidas sejam temporárias e não prejudiquem o consumidor com o aumento de preços", concluiu Giannetti da Fonseca.

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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) deve aprovar nesta terça-feira a elevação da alíquota do Imposto de Importação para 200 produtos. A medida foi anunciada em agosto de 2011 entre as ações do Plano Brasil Maior e acordada com os parceiros do Mercosul na última cúpula do bloco. A decisão, na visão do governo brasileiro, vai proteger o mercado nacional da concorrência dos importados neste momento de retração econômica mundial, o que tem levado os países a procurarem mercado para suas exportações.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que preside a Camex, realizou uma consulta pública para receber solicitações dos setores da economia que queiram a inclusão de produtos na lista. Até a segunda-feira à noite, a relação não havia sido fechada e estava sob análise dos técnicos do Ministério da Fazenda. A expectativa é que até a reunião da Camex, à tarde, uma proposta esteja concluída para ser aprovada pelos ministros que integram o conselho do órgão.

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O setor de máquinas e equipamentos é um dos setores que mais se queixam da concorrência internacional. Na semana passada, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, solicitou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, novas medidas de defesa comercial.

Os itens que terão aumento do Imposto de Importação irão compor uma nova lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC). As alíquotas terão validade para todos os países que não integram o Mercosul. Atualmente, cada País do bloco já pode ter uma lista de exceção com até 100 produtos com alíquotas diferentes da TEC, para baixo ou para cima.

Por ser uma medida protecionista, na relação com mais 200 itens, que deve ser aprovada pela Camex, só poderá haver aumento de imposto. Nestes casos, a alíquota que, em média, é de 12% a 13%, pode chegar a 35%, a máxima permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Antes de entrar em vigor, no entanto, os demais países do Mercosul têm 15 dias úteis para aprovarem a lista brasileira.

União Europeia

Outro assunto previsto na pauta da Camex é a autorização para que o Itamaraty retome as negociações para um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. Será mais um esforço do governo brasileiro para abrir mercados para os produtos nacionais que já sofrem com a retração dos principais mercados consumidores.

O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), José Manuel Durão Barroso, disse nesta terça-feira em Bruxelas que os 27 países do bloco querem um acordo de livre comércio com os países do Mercosul, mas advertiu que as "posturas protecionistas" de alguns países do bloco sul-americano o tornam difícil. Ele não citou nome, mas as relações com a Argentina estão complicadas desde que o governo argentino decidiu nacionalizar a empresa espanhola Repsol-YPF em abril deste ano.

As negociações entre Mercosul e União Europeia (UE) começaram em 1995, porém, em 2004, foram paralisadas formalmente diante dos desentendimentos entre os líderes dos dois blocos. O maior entrave para o Mercosul é a resistência dos países europeus em fazerem a liberalização de seu setor agrícola em troca da abertura do setor industrial nos países do cone sul. Em 2010, houve uma decisão dos blocos em retomar as negociações, mas elas não avançaram.aprovará

A roupa mais famosa do guarda-roupa masculino tem, cada vez mais, etiqueta asiática no Brasil. Com presença crescente nas vitrines brasileiras, o terno importado da China dobrou em volume de 2007 a 2011, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Somente no ano passado, a compra de modelos deste tipo de roupa chineses totalizou US$ 36,8 milhões. O Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) aponta que, em 2011, foram vendidos 8,2 milhões de ternos no País, entre nacionais e importados. A entidade não tem um número exato para cada procedência.

Custo e qualidade polarizam as discussões sobre os motivos que sustentam o aumento da participação das importações. Fabricante de Osasco, a Raphy Indústria Têxtil consolidou-se há cinco décadas na produção de camisas, mas decidiu importar ternos para venda há dois anos. Até o fim do ano passado, mais de 20 mil peças confeccionadas com tecido de poliéster com viscose chegaram ao Brasil pela empresa. Todas provenientes da China.

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A diretora de produto da Raphy, Magda Gamberini, explica que a fabricação própria nem sequer foi cogitada. Segundo ela, os custos da produção nacional e a falta de mão de obra qualificada inviabilizam a atividade no País. "Mesmo com o dólar em alta, é mais compensador importar", assegura.

O presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho, critica o que classifica de "invasão chinesa". Para ele, as peças têm qualidade inferior e são forjadas em condições não competitivas - subsídios governamentais e a mão de obra barata, principalmente. "Eu gostaria de ver uma fábrica chinesa produzindo terno no Brasil. Não falta eficiência ou inteligência nos produtos brasileiros", diz. Segundo ele, os números mostram a convergência das exportações para o Brasil no período de retração dos mercados europeu e norte-americano. O presidente da Abit entende que o País se tornou um mercado atrativo diante da crise global.

Com tecido poliéster, o quilo do terno (uma peça tem, em média, 1,1 kg) fabricado na China custa cerca de US$ 15 (o equivalente a pouco mais de R$ 30), de acordo com a Abit. O mesmo produto vindo de Portugal, ainda segundo a Abit, custa em torno de US$ 140 (quase R$ 290). Pelos cálculos da Raphy, o custo de uma peça equivalente, mas fabricada com tecido e mão de obra brasileira sai por R$ 80,00. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU) resolução que autoriza o deferimento antecipado de licenciamento de importação durante a período de greve de seus servidores. O deferimento antecipado se dará quando houver capacidade insuficiente de armazenagem de cargas nos portos, aeroportos fronteiras e recintos alfandegados e em caso de bens e produtos cujo pedido de licença não tenha sido analisado pela autoridade sanitária no prazo de até cinco dias úteis, a partir da data de solicitação.

A resolução ressalta, porém, que a medida não autoriza a exposição do produto para o consumo. O importador que obtiver o deferimento antecipado ficará na condição de depositário fiel dos bens e produtos até posterior liberação sanitária.

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Resolução da Câmara de Comércio Exterior, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União, traz uma lista positiva de importadores brasileiros de solados e cabedais para fabricação de calçados, que poderão comprar estes componentes na China sem a aplicação de sobretaxa.

As empresas excluídas da lista passarão a pagar 182% a mais de sobretaxa a partir de hoje. A medida é resultado de investigação da suspeita de triangulação ou importação de componentes para mera montagem no País.

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Conforme antecipou ontem a Agência Estado, o Departamento de Defesa Comercial (Decom) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) investigou nos últimos nove meses denúncia da Associação Brasileira de Calçados (Abicalçados) de que importadores brasileiros estavam burlando a sobretaxa de US$ 15,85 aplicada por par de sapatos importado da China.

A suspeita era que as empresas estariam trazendo sapatos chineses passando pela Indonésia e pelo Vietnã ou comprando partes e peças na China para mera montagem no Brasil. As empresas utilizam esse mecanismo para fugir da sobretaxa aplicada a um produto que entra no País com preço abaixo do cobrado no mercado de origem.

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