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Um dos presentes mais comuns no Dia dos Namorados é a flor. Apesar de serem encontradas facilmente nas floriculturas, mercados públicos ou grande lojas de presentes, a grande maioria das espécies fazem um longo caminho até chegar ao comércio do Recife.
##RECOMENDA##No interior de Pernambuco, a exemplo de Gravatá, no Agreste do Estado, existem alguns pequenos produtores de flores, que trazem suas produções para o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (CEASA-PE). No entanto, não há quantidade suficiente para atender às grandes demandas pelo produto.
“Nossos maiores clientes são decoradores de festa, como casamentos e festas de debutantes. No dia dos Namorados, a procura pelos ramalhetes é bem grande”, diz Renato Fernandes, gerente e sobrinho do proprietário da Kato Flores, estabelecimento localizado na Imbibeira, Zona Sul do Recife.
Para abastecer todo esse desejo de debutantes, namoradas e noivas, tanto os pequenos comerciantes, do Mercados das Flores, quanto os grandes como a Kato, precisam encomendar as flores de outros estados e até outros países. “São trazidas de São Paulo, mais precisamente de Holambra, no interior paulista, conhecida como a cidade das flores. Mas há também espécies que são trazidas da Colômbia, Equador e até da Holanda”, explica Fernandes.
Mas estes delicados vegetais precisam de tratamento especial e fazem uma viagem com cuidados redobrados. “As flores são trazidas para o Recife em caminhões refrigerados com temperaturas na casa do 8º C, porque senão podem murchar no caminho”, conta o gerente da Kato.
Segundo o comerciante, não há motivos que incentivem a produção local. “Os pequenos produtores aqui do Estado não podem investir porque não há venda direta do produto. Com isso, a produção é pequena e os grande compradores tem mesmo é que importar para garantir a quantidade e variedade.”
Seja no Mercado das Flores ou nas grandes empresas, esta procura pelas flores e os custos de importação fizerar aumentar os preços. Ramalhetes variam de R$ 70 (o popular com 12 rosas) a até R$ 1.000, dependendo das espécies que compõe o buquê.
Com colaboração de Rhayana Fernandes