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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, adotou o hábito de pedalar que marcou os últimos anos da ex-presidente Dilma Rousseff no poder. O jornal O Estado de S. Paulo flagrou neste domingo, dia 13, o vice-presidente pedalando em Brasília, na rota entre o Palácio do Jaburu, onde mora com a mulher, Paula Mourão, e o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Jair Bolsonaro.

Mourão saiu do Jaburu pela manhã com a mulher em bicicletas nacionais Caloi, do modelo Montana Hard Trail, que têm custo de cerca de R$ 600 cada, fabricadas em Manaus (AM). Fundada por um italiano em São Paulo, a empresa atualmente pertence à canadense Cannondale.

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Mourão usava joelheiras pretas, shorts e uma camiseta do encontro de paraquedistas do Exército na região Amazônia da Cabeça do Cachorro, além de óculos de sol. O casal vice dispensou equipamentos de proteção.

Dilma pedalava bicicletas importadas da marca norte-americana Specialized, entre elas a Expedition Sport Low. As bicicletas de Dilma eram de modelo feminino e mais confortáveis, para uso urbano. O preço fica entre R$ 2 mil e R$ 3 mil no País. A ex-presidente costumava pedalar usando abrigo com bandeira no Brasil, capacete e luvas, além de óculos escuros.

Mourão fez parte da rota de Dilma, mas entrou também nos jardins do Alvorada. Ele despertou a atenção dos turistas. O casal foi acompanhado de perto por seguranças militares. O vice-presidente comentou a prisão do italiano Cesare Battisti, que estava foragido do Brasil e foi detido na Bolívia pela Interpol: "Missão cumprida".

O presidente Michel Temer passa o sábado em Brasília no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República. Segundo a assessoria de imprensa da Presidência, Temer não tem compromissos neste sábado (13). A expectativa é que Temer passe o fim de semana na capital federal.

Na segunda-feira (15), a agenda de Temer prevê apenas um compromisso. Às 10h, o presidente terá encontro com fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago, no Palácio do Planalto.

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O presidente Michel Temer vai oferecer na noite desta terça-feira, 17, um jantar para o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), no Palácio do Jaburu. O encontro foi confirmado por auxiliares do presidente.

Doria, que tem feito agendas nacionais para se cacifar para concorrer à presidência no ano que vem, tem agenda nesta terça-feira em Brasília. O prefeito participa de uma reunião-almoço com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Durante o encontro, será entregue ao tucano a pauta prioritária do setor.

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Agenda

Nesta tarde a assessoria de imprensa do Planalto atualizou a agenda de Temer, mas não incluiu o jantar. Antes de uma cerimônia de homenagem a alguns médicos, Temer recebeu às 10 horas, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI). Depois do evento, teve um encontro com Jorge Darze, presidente da Federação Nacional dos Médicos, e também teve uma reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e com o líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira.

Temer também esteve, conforme a agenda atualizada, com a deputada Tereza Cristina (PSB-MS), líder do PSB na Câmara dos Deputados, e com o deputado Fabio Garcia (PSB-MT), ao meio-dia.

Agora à tarde, Temer receberá os ministros Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e Sarney Filho (Meio Ambiente).

Depois foram incluídos na agenda: às 16h30, os deputados Marcio Alvino (PR-SP) e Miguel Lombardi (PR-SP); às 17 horas, o senador Vicentinho Alves (PR-TO), líder do Partido da República no Senado Federal e coordenador da Bancada do Tocantins.

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou nesta segunda-feira, 16, que o Governo Michel Temer classificou como "reservada" a informação sobre todos os registros de entrada e saída do Palácio do Jaburu - residência oficial do presidente. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alegou sigilo e negou acesso à lista de visitas ao Palácio.

O GSI citou trecho da Lei nº 12.527/11. "As informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente e vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição."

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A informação da CGU é uma resposta a um pedido da repórter Julia Affonso, do Estadão, que havia solicitado por meio da Lei de Acesso à Informação os nomes dos visitantes, horários, datas e motivo das visitas a Temer entre 13 de maio de 2016 e 25 de maio de 2017.

Na noite de 7 de março, o presidente recebeu no Jaburu, sem registro na agenda oficial, o empresário Joesley Batista, da JBS. Temer e Joesley conversaram durante cerca de 40 minutos. A conversa foi gravada pelo acionista da JBS. O áudio serviu de argumento do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na primeira denúncia contra o presidente por corrupção passiva.

A ida de Joesley ao Jaburu foi articulada pelo então deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial de Temer que foi filmado pela Polícia Federal saindo apressado do estacionamento de uma pizzaria, em São Paulo, na noite de 28 de abril, carregando uma mala com R$ 500 mil em propina da JBS - 10 mil notas de R$ 50. Janot sustentou em sua primeira flechada contra o presidente que o destinatário real da propina era Temer.

As informações sobre os registros do Jaburu haviam sido negadas anteriormente. Na segunda negativa, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Sergio Etchegoyen, alegou que "a solicitação infringiria o disposto no artigo 13 do Decreto nº 7.724/12".

O artigo 13 estabelece que "não serão atendidos pedidos de acesso à informação: I - genéricos; II - desproporcionais ou desarrazoados; ou III - que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados e informações, ou serviço de produção ou tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade".

Em sua resposta, a CGU relatou que fez uma "interlocução" com o GSI para "verificar os fundamentos legais que justificariam a negativa de acesso ao pedido".

"O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), no dia 6 de outubro de 2017, por meio do Ofício nº 8- GABMIN-AUX-ADM/GSI/PR, informou a este órgão de controle interno que os documentos solicitados foram classificados, conforme o disposto no inciso VII do artigo 23 e o § 2º artigo 24 da Lei nº 12.527/11", informou a Controladoria-Geral.

A legislação aponta, no artigo 23, que "são consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares".

Já o artigo 24 aponta que "a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada". O parágrafo 2º, deste artigo, indica que "as informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente e vice-presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição".

Segundo a CGU, a classificação da informação pública "constitui-se em ato administrativo de caráter decisório - consubstanciado na produção de documento chamado "Termo de Classificação da Informação", TCI -, que restringe o acesso a essa informação por tempo determinado".

"O TCI, no entanto, é documento ostensivo, ou seja, público sobre o qual não recai nenhum tipo de sigilo, exceto no campo onde contam as razões para a classificação do documento. Os procedimentos para a classificação de informações públicas, no âmbito do Poder Executivo federal, encontram-se dispostos no Decreto nº 7.724/12", relatou a CGU.

"Deve-se constar que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República não apresentou o respectivo Termo de Classificação da Informação (TCI) à CGU, mas apenas o número de CIDIC, o que impossibilitou a verificação dos aspectos formais do documento classificatório."

Após a resposta do GSI, a Controladoria-geral da União informou que acatou o argumento do Gabinete.

"Opina-se pelo não conhecimento dos recursos interpostos, visto entender que Controladoria-Geral da União não possui competência para avaliar o mérito sobre a classificação de informações, conforme o disposto na Súmula nº 03/2015 da Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI)", informou.

O presidente Michel Temer aproveitou o sábado, 27, para discutir a crise política com ministros do PSDB e com o ex-presidente da República, José Sarney, no Palácio do Jaburu, residência oficial. Temer também se encontrou, no fim do dia, com o ministro da secretaria-geral da Presidência da República, o peemedebista Moreira Franco.

O primeiro encontro promovido pelo presidente foi um almoço com os ministros tucanos Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e com o general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Aloysio Nunes e o general chegaram ao Jaburu acompanhados de suas mulheres, que foram recebidas pela primeira-dama Marcela Temer.

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Pressionados por parte dos deputados do partido da Câmara, o PSDB, de Imbassahy, Araújo e Nunes, ensaia desembarcar da base aliada do governo peemedebista. Enquanto os tucanos almoçavam com o presidente, outro cacique do partido, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), em São Paulo, voltou a defender que o compromisso do PSDB não é com o governo, mas com o País.

"Nosso compromisso é com o Brasil, com as reformas, que são necessárias para retomar a atividade econômica. E não mudou a nossa posição em relação ao governo Temer, pelo contrário, diante da instabilidade estamos e ficaremos ajudando e aguardando os desdobramentos", disse o governador. "Muitas coisas não dependem de nós".

Sarney. No final da tarde, Temer ainda recebeu o ex-presidente José Sarney. O peemedebista chegou à residência oficial por volta das 16h30. A assessoria do Palácio do Planalto não informou o motivo do encontro. Enquanto Sarney e Temer ainda estavam reunidos, o ministro-chefe da secretaria-geral da Presidência da República, Moreira Franco, também apareceu no Jaburu. Após duas horas de conversa com Temer, por volta das 18h30, Sarney (PMDB) também deixou o local.

Uma semana depois de ter se mudado para o Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer, a primeira-dama, Marcela e o filho Michelzinho, de sete anos, voltaram a morar no Palácio do Jaburu. "O presidente não se adaptou ao local, achava tudo muito distante e pouco conseguia ver o filho", afirmou um assessor presidencial.

Temer, quando regressou nesta terça-feira de Salvador, onde passou os feriados do carnaval na Base Naval de Aratu, já foi direto para o Palácio do Jaburu com a família. "O presidente não gostou de lá, achou muito frio", prosseguiu o interlocutor. Para o presidente, o Jaburu "se parece muito mais com uma casa comum".

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A ida da família presidencial para o Jaburu causou uma enorme polêmica por conta da instalação de uma tela de proteção na varanda do quarto que foi reformado para receber o menino no Alvorada. A reforma custou R$ 24.015,68, segundo informou a Secretaria de Governo ao Estado.

A obra foi criticada pelo ex-curador do Alvorada Rogério Carvalho que classificou a iniciativa como "uma barbaridade deplorável". Ele disse à reportagem que o Palácio da Alvorada "é um símbolo nacional e não pode ser desfigurado como foi". Carvalho lembrou ainda que o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama quando se mudou para a Casa Branca tinha uma filha na idade do filho de Temer, sete anos, e nem por isso modificou a fachada da residência presidencial norte-americana.

A instalação da tela foi autorizada pelo IPHAN. A permissão dizia que a instalação é "em caráter temporário" e foi dada para atender a questões de segurança, desde que "nenhum elemento de fixação poderá utilizar as superfícies revestidas em pedra (mármore)". A área onde foi instalada a tela fica no segundo andar do Alvorada, onde está a parte íntima da residência. Ali existem seis quartos, que sofreram mudanças para receber a família.

Outra queixa frequente do presidente é que o menino, "que é muito danado", de acordo com um assessor do palácio, "some a toda hora", deixando seguranças e a avó, que fora morar com a filha Marcela e o presidente, preocupados. Para receber a família, além da tela, foram reformados armários do local.

O presidente Michel Temer chegou na manhã desta terça-feira, 6, ao Brasil e foi para o Palácio do Jaburu. A previsão inicial era que Temer chegasse apenas as 14h30. O presidente foi recebido na base aérea de Brasília pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que exerceu a presidência com a viagem de Temer à China.

Ainda não há previsão de agenda, mas o núcleo duro do governo deve acertar os detalhes do desfile desta quarta-feira, 7, por conta do Dia da Independência, avaliar as manifestações que estão ocorrendo no País e fazer um balanço da primeira viagem internacional de Temer como efetivo - assim como alinhar a situação política, já que o governo precisa acelerar a agenda de reformas, mas a base aliada tem apresentado resistência, principalmente, em relação à reforma da Previdência.

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BC

O ministro Eliseu Padilha teria pela manhã uma reunião com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Por conta da chegada antecipada de Temer, Padilha foi receber o presidente e transferiu a agenda para às 14h na sede do Banco Central. Não foi divulgado o tema do encontro.

Na véspera da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, o presidente em exercício Michel Temer recebeu no domingo, 28, no Palácio do Jaburu, pelo menos um senador que não quer declarar o seu voto nesta fase do processo: Roberto Rocha (PSB-MA). Embora na abertura do processo tenha se posicionado a favor do impeachment de Dilma, Rocha disse ao jornal O Estado de S. Paulo que ainda não decidiu qual será sua posição agora, explicando que ela será tomada em bloco pelos três senadores do Maranhão, que assistirão juntos à apresentação de Dilma no Senado e, depois, decidirão, em conjunto, que posição irão adotar.

"Eu e ele (Temer) nos conhecemos há longos anos, fomos colegas na Câmara em vários mandatos e ele me convidou para passar lá (no Jaburu) para tomar um café", contou o senador, que afirmou que o presidente em exercício não pediu que ele votasse a favor do impeachment de Dilma. Segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, Rocha pleiteia uma diretoria no Banco do Nordeste.

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Dúvida

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) ainda é dúvida na votação final do processo de impeachment na terça-feira. O senador foi diagnosticado com uma diverticulite e está hospitalizado em Brasília. Em comunicado oficial, a assessoria informa que a previsão é de que ele permaneça internado, com alimentação controlada, repouso e observação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Réu em dois processos na Operação Lava Jato, com um pedido de prisão ainda para ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e lutando para salvar o seu mandato, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi recebido neste domingo, 26 pelo presidente em exercício, Michel Temer.

Segundo interlocutores de Temer, que confirmaram o encontro, o presidente em exercício abriu as portas do Palácio do Jaburu para os dois fazerem "uma avaliação do quadro político atual". A reunião, segundo fontes ligadas a Temer, teria sido uma iniciativa de Cunha, que telefonou para o presidente em exercício pedindo a conversa reservada.

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Procurado, Cunha negou o encontro. "Não estive com ele ontem. Eu não confirmo." Apesar da negativa, o presidente afastado da Câmara disse que "era normal" o encontro e que o fazia "com regularidade".

Além das implicações de Cunha na Lava Jato e suas possíveis consequências para o governo Temer, o Planalto também se preocupa com a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados. O governo teme que um racha entre os aliados para a disputa prejudique a governabilidade na Casa e atrapalhe votações de seu interesse. Nos dois casos, entretanto, até agora o esforço de Temer era adotar um discurso de que o assunto é do Legislativo e não pode sofrer interferência do Executivo.

Interesse

O governo, porém, tem todo o interesse que o escolhido seja alinhado com o Planalto, para facilitar o andamento das propostas, embora tanto a Câmara quanto o Senado tenham aprovado todos os projetos até agora.

Em entrevista na sexta-feira passada, Temer disse que Cunha não o atrapalhava em "absolutamente nada" e que era "claro" que os dois conversavam. "Aqui no Brasil há esse preconceito. Acha que não se pode falar com ninguém", disse o presidente em exercício.

Temer e Cunha já se encontraram pelo menos três vezes desde que ele assumiu a Presidência interinamente, no dia 12 de maio. No encontro mais recente, a sucessão na Câmara entrou na pauta. Temer tem pressa em uma solução na Casa, embora, oficialmente, o discurso seja de distanciamento.

Surpresa

O presidente em exercício se surpreendeu com o número de candidatos à presidência da Câmara. Cunha está afastado do mandato como deputado e consequentemente da presidência da Câmara desde o início de maio.

Apesar de trabalhar para evitar a cassação de seu mandato e até mesmo se manter à frente do comando dos trabalhos dos deputados, diante da iminência crescente de sua saída definitiva, Cunha tem trabalhado intensamente para influenciar diretamente na escolha de seu sucessor na função.

Caso o peemedebista saia do cargo, pela legislação, uma nova eleição precisará ser convocada para um "mandato tampão", até que, em fevereiro do ano que vem, um novo deputado seja eleito para um novo mandato de dois anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente em exercício, Michel Temer, vai oferecer um jantar para membros da comunidade árabe no Palácio do Jaburu na noite desta quinta-feira, 23. Temer deixou há pouco o Palácio do Planalto e seguiu rumo à residência oficial.

O presidente em exercício teve uma agenda extensa hoje. Pela manhã, reuniu-se com o núcleo institucional - composto por diversos ministérios - para discutir a segurança dos Jogos Olímpicos. Temer voltou a solicitar que os ministros apresentem projetos de trabalho para o governo interino.

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Depois, ele participou de cerimônia de sanção da Lei que disciplina o processo e julgamento do mandado de injunção, ao lado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. Na parte da tarde, Temer recebeu 11 cartas credenciais de embaixadores estrangeiros residentes em Brasília.

Após a cerimônia, em uma rápida entrevista, Temer disse que não comentou a última fase da Operação Lava Jato, que prendeu, entre outras pessoas ligadas à presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-ministro Paulo Bernardo. Temer reiterou que "não haverá a menor possibilidade" de o governo interferir na Operação Lava Jato. "Ao contrário, o que deve haver sempre é o apoio", afirmou.

Nesta sexta, 24, Temer concede entrevista à Rádio Estadão pela manhã e depois aos grandes jornais brasileiros.

Um dia depois de defender a participação do PSDB em eventual governo do vice-presidente Michel Temer, o senador José Serra (PSDB-SP) foi conversar pessoalmente com ele, neste domingo, no Palácio do Jaburu. Serra desembarcou à noite em Brasília, horas depois de Temer receber o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

Dirigentes do PSDB querem impedir integrantes do partido de ocuparem cargos no primeiro escalão, caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado no Senado e Temer assuma. A decisão do PSDB será tomada em reunião da Executiva Nacional do partido, marcada para terça-feira.

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"Se o futuro presidente Michel Temer aceitar os pontos programáticos do PSDB, o partido deve apoiar o governo. E se apoiar o governo e for convidado, deve participar do governo", escreveu Serra neste sábado, em sua conta no Facebook, endossando opinião do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). "Seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o país", completou ele.

O PSDB vai avaliar se é o caso de abrir uma exceção para a participação de Serra em eventual governo Temer. Há divergências sobre o assunto entre tucanos porque o PSDB impetrou ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, sob alegação de abuso do poder econômico na campanha eleitoral de 2014. O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), secretário-geral do partido, chegou a dizer que existem "conflitos de interesses" impedindo a formalização do apoio, caso Temer venha a ocupar a cadeira de Dilma.

Antes de receber Serra, Temer se reuniu no Jaburu com Paulo Skaf, que lhe apresentou uma proposta de ajuste fiscal sem aumento de impostos. Temer concordou com ele que, neste momento, o País não suportaria novo aumento de carga tributária e nem a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), conhecida como "imposto do cheque".

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) recebe na manhã deste domingo (23) o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

A Fiesp promoveu a campanha "Chega de pagar o pato", símbolo do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A federação não revela o valor da campanha, financiada em parte com recursos públicos.

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Temer tem realizado reuniões com aliados para definir a equipe que assumirá o governo caso o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff (PT) seja aprovado pelo Senado. A votação está prevista para o dia 12 de maio.

Ontem, em meio a protestos em frente ao Palácio do Jaburu, Temer recebeu o ex-ministro das Cidades e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, além do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para assumir o Ministério da Fazenda. O encontro de ontem também teve a presença do presidente do PMDB, senador Romero Jucá.

Um grupo de cerca de 150 pessoas fez um protesto em frente à residência oficial do vice-presidente da República. O movimento, intitulado "Escracho contra Temer", teve o objetivo, segundo os organizadores, de denunciar o "golpe" que vem sendo articulado pelo vice-presidente e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff. Na entrada do Jaburu, eles escreveram "QG do Golpe".

Aliados do vice-presidente Michel Temer foram escalados para reafirmar que há votos suficiente para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara neste domingo (17). Diversos peemedebistas chegaram há pouco no Palácio do Jaburu e concederam entrevistas à imprensa para dizer que haviam fechado uma nova contabilidade e que os 342 votos necessários para aprovar o afastamento de Dilma estavam garantidos. Por enquanto, o placar divulgado era o de 367 deputados a favor do afastamento e 129 contra. Ainda haveria 17 indecisos.

Segundo o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), as informações de que o governo estava conseguindo virar o jogo do impeachment não passava de especulação. "Nós temos uma reserva guardada para tentar contrapor qualquer reação do governo. É normal a presidente tentar esboçar algum tipo de reação, a gente não esperava que eles cruzassem o braço", afirmou.

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Jucá rebateu as críticas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Temer tentava chegar a Presidência pela via indireta e não disputando as eleições. "O que o ex-presidente Lula chama de atalho, eu chamo de Constituição Federal", disse referindo-se ao impeachment.

Sobre os possíveis confrontos entre manifestantes pró e contra o impeachment, Jucá afirmou que o governo precisa "administrar o seu pessoal" para que não haja problemas neste domingo. "Tem que haver respeito. Até para perder tem que ter elegância", afirmou.

Também estiveram no Jaburu os deputados peemedebistas Leonardo Quintão (MG), Osmar Terra (RS), Lelo Coimbra (ES), Darcísio Perondi e Carlos Marun (MS). Marun defendeu que Dilma deveria renunciar assim que o impeachment fosse aprovado pela Câmara e não esperar até que o processo seja finalizado pelo Senado.

Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo, de onde acompanharia a votação do impeachment. Mais cedo, o vice usou uma rede social para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso assuma o governo.

O vice-presidente da República, Michel Temer, convidou políticos aliados do PMDB para um almoço no Palácio do Jaburu nesta quarta-feira (3). No encontro devem ser discutidas as acusações de corrupção no ministério da Agricultura feitas por Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR). O ministério é ocupado por Wagner Rossi, indicação de Temer.

O líder do governo e o vice-presidente conversaram sobre o tema no final de semana. Jucá disse a Temer que não concordava com a posição do irmão e pediu desculpas pelas declarações. Ele também já se desculpou com a presidente Dilma Rousseff pelo episódio. Os dois se reuniram nesta terça. Segundo interlocutores de Temer, o vice-presidente acreditou em Jucá e os dois estão "em paz". Não se sabe, porém, se o líder do governo estará no almoço.

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No PMDB o sentimento é de arrependimento pela indicação de Oscar Jucá Neto para ocupar um cargo de direção na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal vinculada à pasta da Agricultura. A nomeação foi feita em junho e ele foi demitido na semana passada, depois de ter autorizado um pagamento irregular no valor de R$ 8 milhões.

Lideranças lembram que houve muita resistência à indicação porque Oscar já tinha tido problemas quando trabalhou na Infraero, durante o governo Lula. Ele foi demitido em abril de 2009 por ordem do então ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na ocasião, Jucá apoiou o irmão e fez duros ataques a Jobim. Agora, porém, o líder do governo procura se afastar de Oscar.

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