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O jantar organizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na casa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, nesta terça-feira, 19, teve ampla adesão entre os ministros da Corte e funcionou como uma "confraternização de natal", nas palavras de interlocutores dos presentes.

Apenas dois magistrados não compareceram ao chamado do chefe do Executivo: o ministro André Mendonça e a ministra Cármen Lúcia, que justificaram a ausência por estarem em viagem. O presidente foi acompanhado da primeira-dama, Janja Silva e do advogado-geral da União, Jorge Messias.

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Recém-aprovado para ocupar uma vaga na Corte a partir do ano que vem, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também compareceu. O futuro magistrado é hoje um dos principais elos entre o governo e o STF. Sua indicação à Corte, além de agradar Lula, foi avalizada pelos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

Lula convidou os ministros com o objetivo de estreitar as relações com os membros Corte. Barroso se disponibilizou a fazer na sua casa. Cada vez mais emparedado por deputados e senadores, o presidente depende dos magistrados para conter derrotas sofridas pelo governo no Congresso.

Está na mira do Planalto a atuação do STF para reverter a derrubada dos vetos de Lula ao marco temporal de terras indígenas e à desoneração da folha de pagamento. Os dois projetos encampados pelo Congresso, em enfrentamento aberto a Lula, atingem pontos centrais para o governo na busca por arrecadação, na área econômica, e proteção das comunidades tradicionais, nas áreas ambiental e social.

Antes do início do jantar, Barroso afirmou que o encontro foi pedido por Lula para realizar uma "conversa institucional". A reunião, porém, teve contornos de confraternização de final de ano com a presença de familiares dos ministros.

A maioria dos ministros foi acompanhada das esposas, como Alexandre de Moraes, que levou a companheira Viviane Barci. Luiz Fux, Gilmar Mendes, Flávio Dino e Jorge Messias foram sem as esposas.

O presidente do STF estava acompanhado da filha, Luna Barroso. O magistrado recebeu Lula pessoalmente na porta de casa e o apresentou à filha. "O senhor conheceu a mãe dela", disse Barroso.

O buffet de entrada teve salgadinhos e canapés de queijo com tomate e requeijão na entrada. Alguns ministros do STF levaram garrafas de whisky de sua reservas pessoais.

Aproximação entre Lula e Nunes Marques

A presença de Kassio Nunes Marques no evento chancela a aproximação entre o ministro indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e o Palácio do Planalto. Lula fez diversos gestos recentemente ao magistrado, como indiciar o seu aliado João Carlos Mayer para a vaga de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Durante a cerimônia de posse do novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na última segunda-feira, 17, Lula conversou ao pé do ouvido com Kassio antes de deixar o evento. A mesma relação, em contrapartida, não foi construída com André Mendonça. O ministro, indicado no governo Bolsonaro, ainda é resistente à aproximação com o Planalto. O jantar era tido como uma oportunidade de Lula encurtar a distância com o magistrado.

Forte esquema de segurança

Barroso mobilizou um forte esquema de segurança para o jantar. Mais de 20 agentes, entre policiais judiciais e federais, protegeram a entrada da casa do ministro no Lago Sul, região nobre de Brasília. Viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal e da Polícia Judicial do STF foram posicionadas na entrada da rua para monitorar o entra e sai de convidados, moradores e transeuntes.

O presidente Lula (PT), em agenda oficial na França, havia sido convidado pelo príncipe árebe Mohammed bin Salman al Saud para um jantar privado nesta sexta-feira (23). O evento, no entanto, foi cancelado pela agenda oficial do chefe do executivo brasileiro pela má repercussão ocasionada. O príncipe Mohammed bin Salman é o mesmo que deu as joias a Michelle e Jair Bolsonaro, avaliadas em R$ 5 milhões, e que foram trazidas ilegalmente para o Brasil em 2019.

Líder de um regime ditatorial, o príncipe Mohammed bin Salman é apontado como mandante de assassinatos políticos, como a morte do jornalista Jamal Khashoggi, que era crítico à ditadura no país. A última vez que foi visto com vida foi na embaixada da Turquia em 2018. Até hoje não se sabe o paradeiro do seu corpo.

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Agenda presidencial

Lula está na França participando de eventos e reuniões com líderes franceses e francófonos. No final da tarde ele se encontra com o Presidente da República do Congo, Denis Sassou-Nguesso.

O último evento confirmado do dia é o encontro com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o brasileiro Ilan Goldfajn, às 18h30 (horário de Paris).

Esgotaram os ingressos para o jantar comemorativo dos 43 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) nesta terça-feira, 14. Organizado para celebrar a data de criação da legenda e servir como fonte de arrecadação de recursos, a celebração teve ingressos de até R$ 20 mil. Foram oferecidos 300 ingressos e já teriam sido vendidos mais de 700, acima da capacidade do salão de eventos onde será a festa petista.

Na última eleição, o Diretório Nacional do PT declarou ao Tribunal Superior Eleitoral que recebeu R$ 502,9 milhões e gastou R$ 503,1 milhões com campanhas em todo o País. Desse valor, a maior cifra foi destinada a cobrir as despesas da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, R$ 122,2 milhões. Em seguida, aparecem os repasses do partido à campanha de Fernando Haddad para o governo de São Paulo, R$ 24,5 milhões. O diretório do partido informou ter ficado com uma dívida de R$ 218,9 mil campanha.

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Para a festa desta terça, 14, foram ofertados 300 convites em cinco faixas de preço: R$ 500, R$ 1 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 20 mil. O partido não informou, até o momento, quanto foi arrecadado. Havia expectativa de arrecadar cerca de R$ 1 milhão com o jantar.

A presença de Lula chegou a ser divulgada como chamariz para o evento, mas a assessoria do presidente negou que ele vá participar. O jantar será realizado no Espaço Porto Real - Beira Lago, uma casa de shows, em Brasília. Devem comparecer ministros, governadores, prefeitos e parlamentares petistas.

"É um jantar por adesão, dentro da nossa política de arrecadar fundos para que o partido seja autossustentável financeiramente", disse a tesoureira do PT, Gleide Andrade, em uma das peças de divulgação do jantar publicadas pela legenda.

O PT completou 43 anos na última sexta-feira, 10. Nesta segunda-feira, 13, o partido realizou uma reunião do Diretório Nacional, em Brasília, concluída com discurso de Lula. Durante o evento, Lula mandou recados ao antecessor, Jair Bolsonaro - chamado de genocida -, defendeu um processo de "limpeza" na máquina pública e enalteceu lideranças do partido atingidas por escândalos de corrupção, como o ex-ministro José Dirceu, condenado e preso no mensalão e na Lava Jato.

O Partido dos Trabalhadores (PT) realiza, nesta terça-feira (14), um jantar de arrecadação de fundos para marcar o fim das comemorações dos 43 anos do partido. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do evento, cujo valor arrecadado com a venda de convites de até R$ 20 mil será investido no "fortalecimento" da sigla.

"É um jantar por adesão, dentro da nossa política de arrecadar fundos para que o partido seja autossustentável financeiramente", diz a tesoureira do PT, Gleide Andrade, em uma das peças de divulgação do jantar publicadas pela legenda.

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Foram disponibilizados 300 convites em cinco faixas de preço: R$ 500, R$ 1 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 20 mil. O jantar, a ser realizado no Espaço Porto Real - Beira Lago, uma casa de shows em Brasília, ainda deve contar com a presença de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares petistas.

O PT completou 43 anos na última sexta-feira (10). Nesta segunda-feira (13), o partido realizou uma reunião do Diretório Nacional, em Brasília, concluída com discurso de Lula. Durante o evento, o presidente mandou recados ao antecessor, Jair Bolsonaro - chamado de "genocida" -, defendeu um processo de "limpeza" na máquina pública e enalteceu lideranças do partido atingidas por escândalos de corrupção, como o ex-ministro José Dirceu, condenado e preso no mensalão e na Lava Jato.

O ator Caio Castro está de passagem pela Flórida, nos Estados Unidos. Segundo informações do colunista Leo Dias, o galã da novela Todas as Flores teria preparado um jantar para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Além de Bolsonaro, mais convidados compareceram à recepção promovida pela estrela da TV Globo, na cidade de Kissimmee.

Depois que o assunto veio à tona, muita gente foi no perfil de Caio no Instagram comentar a notícia. Recebendo apoio de alguns internautas, o rapaz também foi detonado. Um dos usuários da rede social soltou: "Babão do Bolsonaro???? O cara matou centenas de milhares de pessoas e ainda fica fazendo jantarzinho???". Até o momento, Caio não se manifestou para comentar a polêmica.

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De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta segunda-feira (30). A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

Pacheco aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de virar votos. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é "imorrível". Ele também saudou a candidatura de Marinho.

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O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro e recentemente pediu visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.

"Ele está descansando", disse a ex-primeira-dama ao chegar ao jantar. Ela não quis falar em uma data específica para o regresso de Jair Bolsonaro, ante a insistência de repórteres. A ex-primeira-dama estava ao lado do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente derrotado no ano passado com Bolsonaro. Eles dividiram a mesa no restaurante.

Também questionado sobre a ausência do pai, que se evadiu do País dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) disse que a pergunta teria se ser feita diretamente ao ex-presidente. Com prerrogativa diplomática de chefe de Estado prestes a expirar, Bolsonaro deu entrada em um visto de turista junto à imigração dos Estados Unidos.

O jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do restaurante à beira do Lago Paranoá era bacalhau. O local costuma ser escolhido por Costa Neto para reuniões.

A cúpula do PL aposta no nome de Michelle para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga que se trata apenas de um "balão de ensaio" lançado por Costa Neto. O próprio Bolsonaro já disse a interlocutores do PL que o assunto o desagrada.

Michelle já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional, declarando apoio à candidatura dele. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última trincheira onde podem atuar contra o que chamam de "ativismo" do Supremo Tribunal Federal (STF).

Hoje (9) o chef de cozinha francês naturalizado brasileiro que atua na América Latina, Erick Jacquin, completa 58 anos de idade. Ele se tornou mais conhecido após atuar como jurado no programa MasterChef. Em virtude de seu aniversário, aposte nessa receita do chef para impressionar os jantares de Natal e Ano Novo. Confira a seguir, como fazer endívias com presunto, uma receita da culinária francesa. 

ENDIVIAS COM PRESUNTO 

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Ingredientes:  

8 endívias  

8 fatias de presunto ou peito de peru  

1 litro de leite  

60 gramas de farinha de trigo  

100 gramas de manteiga  

150 gramas de queijo gruyère ralado  

Noz-moscada a gosto  

Sal a gosto  

Pimenta-do-reino preta a gosto  

 Modo de preparo: 

Com o auxílio de uma faca de legumes, retire o miolo do fundo das endívias. Em uma panela com água fervente, adicione um punhado de sal e as endívias. Cozinhe até que estejam bem macias. Retire da panela e reserve; 

Em outra panela, derreta 60 gramas da manteiga e adicione farinha, mexendo bem até começar a pegar cor. Adicione o leite, mexendo sempre para não empelotar. Cozinhe até engrossar e perder o gosto de farinha. Adicione um punhado de queijo gruyère ralado e misture bem. Tempere com noz-moscada e sal; 

Em uma frigideira, derreta a manteiga e grelhe as endívias cortadas ao meio. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Estenda as fatias de presunto e envolva as endívias, formando um rolinho. Em uma travessa refratária ou assadeira, disponha os rolinhos de endívia e presunto. Cubra com o molho bechamel, o restante do queijo e leve ao forno para gratinar.  

Convidado para a confraternização de parlamentares do PL, Jair Bolsonaro deixou o isolamento e jantou com os correligionários em Brasília. Quando o prato foi servido, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) escolheram um funcionário do restaurante para provar a refeição antes do presidente. As informações são da Veja. 

Recluso desde a derrota para Lula (PT) nas eleições, Bolsonaro tem participado apenas de eventos militares e postado com menos frequência nas redes sociais. No último dia 29, ele deixou a residência presidencial para participar da reunião do partido, o qual deve se tornar um dos diretores em 2023. 

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Antes da chegada no jantar oferecido por Valdemar Costa Neto, uma equipe do GSI fez uma varredura no local. O receio de um possível atentado por envenenamento fez com que os procedimentos de segurança fossem enrijecidos.

Em um comportamente atípico, um dos funcionários do restaurante foi designado para provar a refeição antes do presidente. A comida só teria sido liberada para Bolsonaro após ser experimentada na frente dos agentes. 

   O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) visitou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em seu apartamento no bairro do Jardins, nessa sexta-feira (2).

Entre extremos políticos, o ex-ministro da infraestrutura quebrou a hegemonia do PSDB no estado e mostrou a força do apoio de Jair Bolsonaro no maior colégio eleitoral do país.

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Na outra ponta, o magistrado é o principal alvo de ataques de bolsonaristas contra o Judiciário, realidade que se intensificou desde que passou a presidir a Justiça Eleitoral.

Apesar do gesto que demonstrou a disposição dos dois em aparar arestas e viabilizar um ambiente mais tranquilo, a ala bolsonarista mais conservadora se opõe a qualquer tipo de proximidade com o ministro do STF.

Nesta semana, o governador eleito anunciou que o capitão Derrite (PL) será seu secretário de Segurança. Ex-comandante da Rota teria sido indicado por Eduardo Bolsonaro (PL).

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a aliados em reuniões nesta semana que o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) e o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro estão garantidos respectivamente no comando do Ministério da Justiça e no da Defesa. O petista falou sobre os dois cargos em pelo menos dois jantares no últimos dias, um feito na terça-feira, 29, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o outro realizado nesta quinta-feira, 1º, na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO).

Dino já era tratado como garantido em um ministério pelo próprio petista ainda durante a campanha eleitoral. Em setembro, o agora presidente eleito havia dito: "Flavio Dino que se prepare. Vai ser eleito senador, mas não será senador muito tempo porque vai ter muita tarefa nesse País". O ex-governador do Maranhão já tem cumprido um agenda de ministro e participado de reuniões cotidianamente com Polícia Militar, Polícia Federal e secretários estaduais de Segurança Pública, além de acompanhar Lula em reuniões com ministros do STF. Além dele, o PSB tenta emplacar a indicação de Márcio França para o Ministério das Cidades. O partido avalia que Dino, que era do PCdoB até ano passado, é da cota pessoal de Lula e não indicação do PSB.

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Em relação ao Ministério da Defesa, há a expectativa de que Lula já anuncie publicamente o nome de Múcio na semana que vem. O convite para assumir a pasta foi feito na última segunda-feira, 28, após uma reunião do presidente eleito com o ex-ministro do TCU no Centro Cultural Banco do Brasil, sede da equipe de transição de governo. Junto com o anúncio de Múcio, os nomes dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica também devem ser oficializados. Perguntado sobre a possibilidade de definir a Defesa, Lula desconversou. "Se tiver que anunciar ministro (na próxima semana, anuncio, mas não tem nada certo", declarou ele em entrevista coletiva no CCBB nesta sexta-feira, 2.

O jantar organizado por Kátia Abreu ontem também contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de senadores do União Brasil, MDB e PSD. O trio de legendas têm se movimentado para dar sustentação ao petista no Senado e em troca desejam cargos em ministérios do governo que começa a partir de 2023.

Segundo participantes do jantar disseram ao Estadão, Lula não definiu no encontro qual será o espaço que cada uma dessas três legenda terá em sua gestão. O presidente eleito tem tentado conciliar pressões de diferentes partidos e até disputas internas dentro de um mesmo partido para definir a divisão dos ministérios. A avaliação de um dos presentes no jantar é que foi um encontro para "criar liga" entre Lula e esses senadores que vão aderir a base do presidente. No encontro, o presidente eleito repetiu o discurso de que o País enfrenta uma grave social com uma grave desestruturação de políticas públicas.

Também estavam presentes no jantar os senadores Alexandre Silveira (PSD-MG), Davi Alcolumbre (União-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI), relator do orçamento de 2023, Weverton Rocha (PDT-MA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell e de Bruno Dantas.

O encontro ainda serviu para que Pacheco dê prosseguimento às negociações para ser reeleito presidente do Senado. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ensaia lançar Rogério Marinho (PL-RN) para o cargo, mas a trinca União Brasil-MDB-PSD junto com o PT e mais partidos de centro direita dão um cenário confortável de provável vitória para Pacheco.

A situação hoje menos avançada em relação a definição de ministério é a do União Brasil. Diferente do MDB e do PSD, a legenda que resultou da fusão entre DEM e PSL não teve representantes que embarcaram fortemente na campanha lulista. O partido também abriga opositores de Lula, como o ex-juiz responsável pela prisão do petista e senador eleito Sergio Moro. A avaliação, porém, é que a posição dele é minoritária na legenda. Nem mesmo líderes oriundos do DEM, que costumava fazer oposição às gestões passadas do PT se negam a conversar com o presidente eleito. Lula já chegou a convidar diretamente o partido para ser base em um encontro nesta semana com Alcolumbre e o líder na Câmara, Elmar Nascimento (BA). A legenda ainda não deu uma resposta e só pretende se classificar como base a partir do momento que Lula definir o espaço que a sigla terá na Esplanada dos Ministérios.

No caso do MDB há um problema específico com a indicação da bancada do Senado para o ministério de Lula. O presidente eleito avisou que pretende contar a escolha da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que é dada como certa em uma das pastas, como sendo a indicada dos senadores. Os parlamentares, no entanto, consideram Simone cota pessoal de Lula e pretendem fazer outra indicação. Além disso, a senadora emedebista já sinalizou preferência por comandar uma pasta da área social, algo que o PT já disse que não abre mão de ter sob o controle da legenda. O fato de senadores do PT não terem participado do jantar de ontem foi encarado como um sinal de que Lula de fato pretende dar espaços relevantes para mais partidos, mas não há definição sobre qual cargo Simone terá.

Por ter sido um dos principais articuladores da campanha de Lula em Minas Gerais, o senador Alexandre Silveira se movimenta para ser o indicado da bancada do PSD para uma pasta. Braço direito de Pacheco, Silveira não conseguiu se reeleger senador e participa do grupo de infraestrutura na transição de governo.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, decidiu lançar o senador eleito Rogério Marinho (RN) na disputa pela presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e apoiar novo mandato para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). As eleições no Congresso estão marcadas para 1º de fevereiro de 2023.

O acordo foi selado durante jantar em Brasília, na noite desta terça-feira (29), promovido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com a presença de Bolsonaro, Lira e parlamentares do partido. Desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 30 de outubro, Bolsonaro tem ficado a maior parte do tempo isolado. Foi ao Rio no sábado passado, onde participou de cerimônia promovida pela Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, mas ainda não havia saído à noite.

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O encontro reuniu deputados e senadores que têm mandato atualmente e também um grupo que tomará posse em fevereiro. O jantar foi organizado para 150 pessoas, com bacalhau no cardápio, em um restaurante que fica de frente para o Lago Paranoá, no Lago Sul, região nobre da capital federal.

Bolsonaro chegou ao lado de Costa Neto e do general Braga Netto, que foi vice em sua chapa. Ficou no local durante uma hora. Lira entrou logo depois.

O presidente foi anunciado por um locutor e aplaudido pelos parlamentares, mas não discursou na reunião, que era fechada e restrita a nomes na lista. O governador do Rio, Claudio Castro (PL), também estava ali. Ao não falar, Bolsonaro frustrou parlamentares do PL de primeira viagem, que aguardavam um pronunciamento dele na ocasião.

Nos bastidores, integrantes do partido relataram que ele "chegou mudo e saiu calado". Apenas conversou individualmente com colegas de partido e foi confirmado como presidente de honra do PL, cargo que ocupará quando deixar a Presidência. Coube a Costa Neto cumprimentar os eleitos. Deputados e senadores disseram, sob reserva, que Bolsonaro não demonstrou animação.

O jantar ocorreu um dia depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter bloqueado R$ 13,6 milhões das contas do PL. A Justiça impôs uma multa à legenda por litigância de má-fé, na esteira da ação que questionou as urnas eletrônicas pedindo a anulação de parte dos votos contabilizados no segundo turno das eleições.

A reunião também serviu para dirigentes do partido sinalizarem que o presidente tem de aceitar a derrota e as regras do jogo democrático. Ao mesmo tempo, teve o papel de motivá-lo a fazer um discurso para apoiadores mais radicais. "Ele está bem, está animado. Se levantou. Passou o baque", disse Costa Neto a jornalistas, contrariando a avaliação feita por colegas de partido.

Quartéis

À saída do restaurante, o presidente do PL foi abordado por apoiadores de Bolsonaro, que lhe perguntaram se o grupo iria "ganhar nos quartéis". "Tem muita chance. Bolsonaro não falou nada, ele vai falar. Ele vai animar vocês lá", respondeu Costa Neto.

Rogério Marinho foi o mais aplaudido entre os parlamentares anunciados no jantar. No próximo dia 7, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional deve ser lançado oficialmente como candidato a presidente do Senado. O partido quer ter o apoio do PP na disputa contra Pacheco, que, por sua vez, contará com a aval de Lula e de aliados do PT. Em troca da aliança no Senado, o PL apoiará a reeleição de Lira ao comando da Câmara.

O restaurante onde foi realizado o encontro do PL não abrigou apenas integrantes do partido. No salão ao lado, dividido por uma parede, estavam outros clientes jantando, incluindo o deputado Fabio Ramalho (MDB-MG) e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, eleita deputada federal, em mesas separadas. Conhecido como Fabinho, Ramalho já preparou vários jantares para Bolsonaro e não conseguiu ser reeleito em outubro. Durante a noite, ele tirou fotos com colegas do PL e passou ao menos duas vezes no salão onde ocorria o evento fechado com Bolsonaro.

Condições

Como uma das condições para apoiar Arthur Lira, o PL, que elegeu a maior bancada da Câmara, com 99 deputados, negociou a indicação do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), coordenador da bancada evangélica, para a primeira vice-presidência da Casa. O posto já é ocupado pelo PL, atualmente, com o deputado mineiro Lincoln Portella. O PT, que nesta terça-feira decidiu apoiar Lira, também reivindica a vaga.

No Senado, o PL resolveu enfrentar o favorito. Assim como Lira, Pacheco é um dos operadores do orçamento secreto. O senador conta com a promessa de apoios de partidos grandes, como MDB, União Brasil, PT e Podemos. Em troca, as legendas reivindicam o comando de comissões e até o apoio para comandarem o Senado em 2025, caso do MDB e do União Brasil.

Mesmo assim, o PL entrará na disputa com Marinho, que também é um dos distribuidores de recursos do orçamento secreto. A bancada do partido tem 14 senadores.

"É o nome do PL e agora, como qualquer candidato, tem de se viabilizar. Conversas avançam para formação de bloco com partidos aliados e junto a senadores de todos os partidos no varejo", disse ao Estadão o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (RJ). "Fui o primeiro a apoiar a eleição de Pacheco, no ano passado, mas a hora é de posicionar as peças." A ideia é buscar o apoio do PP e de dissidências no MDB, União Brasil e Podemos.

O MDB, porém, já aderiu à campanha pela reeleição de Pacheco e quer manter o comando da vice-presidência do Senado. "Nós temos lá uma convivência muito boa com todo mundo e com Rodrigo Pacheco", disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O partido de Renan protocolou, nesta terça-feira, a formação de um bloco com União Brasil e PSD. As três siglas formam o núcleo duro de apoio a Pacheco. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) trabalha pela recondução do presidente do Senado, a quem apoiou no ano passado. Alcolumbre comandou a Casa de 2019 a 2021 e almeja voltar ao cargo em 2025.

O presidente Jair Bolsonaro resolveu comparecer a um jantar do seu partido, o PL, que aconteceu na noite dessa terça-feira (29) em um restaurante em Brasília. O evento, convocado pelo dirigente da legenda, Valdemar Costa Neto, contou com a presença de deputados e senadores. Esta foi uma das poucas vezes em que o chefe do Executivo deixou o Palácio da Alvorada após o resultado da eleição, há quase um mês.

Segundo parlamentares com quem o Broadcast Político conversou ao longo do dia de ontem, na reunião, tratou-se sobre a intenção do partido de lançar uma candidatura à Presidência do Senado, invocando uma espécie de "acordo de cavalheiros" existente na Casa, segundo a qual a maior bancada tem direito ao comando. O nome mais cotado, inclusive defendido por Bolsonaro, é do ex-ministro Rogério Marinho, eleito em outubro.

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Também foram abordadas discussões sobre como o partido irá se posicionar em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição, que vem sendo negociada pelo governo eleito numa tentativa de cumprir compromissos de campanha. Lideranças do PL já se manifestaram contrárias a pontos como a excepcionalização do teto de gastos do valor sugerido, de quase R$ 200 bilhões, além do tempo de quatro anos.

Mais um ponto que deve ter dominado as conversas foi a possível reação do partido à multa imposta semana passada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, após a ação em que o PL sugeriu anular o resultado de urnas no segundo turno no pleito. O ministro acusou o partido de litigância de má fé e impôs o pagamento de R$ 22,9 milhões. A legenda pretende recorrer.

O molho pesto pode servir de acompanhamento para sopa, ovos mexidos e grelhados. Como se não bastasse, ele ainda é um molho rápido e delicioso de macarrão. As quantidades são pequenas e ideais para quem vai cozinhar para si mesmo.  Confira a receita, ótima para se fazer também aos finais de semana

Ingredientes:  

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1 dente de alho descascado  

½ xícara de chá de folhas de manjericão fresco  

2 nozes  

2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado  

½ xícara de chá de azeite 

Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto   

 Modo de preparo:  

No pilão, triture os ingredientes, adicionando na seguinte ordem: alho com uma pitada de sal, folhas de manjericão, nozes, queijo e, por último, misture o azeite. Tempere com sal e pimenta do reino e sirva a seguir. 

Obs.: caso não tenha um pilão, pique bem todos os ingredientes e misture numa tigela. A terceira opção é bater tudo no mixer. Tempere um pouco com pimenta-do-reino e sirva a seguir.  

Transfira o molho para um pote de vidro esterilizado com fechamento hermético. Mantenha na geladeira por até 15 dias ou no congelador por até um mês.

 

 

Sucesso que sempre agrada os comensais, o Carpaccio é um prato  originário de Veneza, na Itália e é feito a partir de carne ou de peixe cru, cortado em fatias finas, comum em servir como um aperitivo ou antepasto (antes da refeição). Confira a seguir, uma receita simples, para ser servida em um jantar em casa:

 Ingredientes:  

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400 g de carne (filé ou contrafilé) 

100 g de queijo parmesão ralado 

100 g de rúcula  

70 g de suco de limão  

100 ml de azeite de oliva  

1 taça de vinho branco  

Sal e pimenta moída a gosto  

Modo de preparo: 

Corte a carne muito fina. Coloque em um recipiente o suco de limão, o azeite, o sal e a pimenta e o vinho. Misture bem. Espalhe as folhas de rúcula e coloque as fatias de carne por cima. Adicione o queijo em cima da carne e finalize com o molho. 

Em jantar promovido por advogados do Grupo Prerrogativas, nesse domingo (26), em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agradeceu as doações feitas para o PT. Em seu discurso, o petista também voltou a falar sobre sua prisão na Operação Lava Jato. Segundo ele, muitos acreditavam que ele deixaria a prisão "rancoroso", mas que, como está "apaixonado", não tem tempo para ressentimentos. Durante a menção ao seu vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que estava presente, Lula ressaltou a "parceria" com o ex-tucano e disse que não governaria o País, mas "cuidaria" do Brasil.

Lula chegou por volta das 20h, acompanhado da mulher, a socióloga Rosângela da Silva. Alckmin chegou minutos antes. Outros aliados, como o ex-ministro Aloizio Mercadante, o ex-presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-governador do Piauí, Wellington Dias também participaram do jantar.

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Os advogados do Prerrogativas têm evitado falar em evento de arrecadação, mas petistas admitiram, no evento, que se tratava de um ato para prestigiar doadores. "O PT, como faz em todas as eleições, busca formas alternativas de arrecadação e a lei permite, especialmente neste caso, para despesas partidárias da pré-campanha, a possibilidade de se colocar eventos como jantares, feijoadas ou a venda de bens, além de uma contribuição eletrônica, a chamada vaquinha eleitoral" , afirmou Wellington Dias.

A tesoureira do PT, Gleide Andrade, agradeceu as doações e afirmou, em discurso, que haveria uma campanha para estimular doadores a "fazerem pix" para o partido. "Haverá outras atividades como essa", disse, em referência ao jantar.

Lula discursou em seguida. Ressaltou a aliança com Alckmin, e falou em "normalizar o País" em um eventual novo governo. Falou ainda sobre o papel do Estado para recuperar investimentos sociais e em áreas como educação e saúde.

Jantar de agradecimento

O jantar foi organizado pelo Grupo Prerrogativas, que reúne criminalistas que atuaram em processos da Operação Lava Jato. Advogados do coletivo manifestaram apoio ao petista para as eleições deste ano. Foi um jantar promovido por eles no restaurante Figueira Rubayat, em dezembro de 2021, que marcou a primeira aparição de Lula ao lado de Alckmin em meio à costura da aliança para a chapa presidencial.

Coordenador do Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio Carvalho afirmou que o evento serviu para lançar uma campanha de arrecadação para o partido. "O Prerrogativas fará também eventos de arrecadação para a campanha quando houver a confirmação da candidatura."

Os aliados de Lula têm buscado doações ao partido ainda durante o período de pré-campanha para custear despesas com as movimentações em torno do ex-presidente. O petista tem resistido à abertura de uma vaquinha online para o financiamento de sua candidatura.

Inicialmente, a ideia era promover um encontro também com empresários. No entanto, apenas advogados confirmaram, e o que era para ser um jantar com empresários dispostos a doar ao PT e, futuramente, à candidatura, acabou virando um gesto de agradecimento aos criminalistas que se alinharam ao partido.

Mesmo assim, já existem empresários na lista de doações ao partido durante a pré-campanha. Candido Koren de Lima, fundador da Hapvida, e três familiares, repassaram R$ 750 mil ao PT na condição de pessoas físicas. O Estadão apurou que parte dos advogados presentes no evento fez doações de R$ 20 mil. Entre eles, criminalistas que não têm uma ligação histórica com o partido.

"Esse jantar é um jantar de agradecimento. O PT vai agradecer a advogados e profissionais liberais que estão fazendo essa campanha de arrecadação para o partido", afirmou o deputado Márcio Macedo (PT-SE), que será tesoureiro da campanha de Lula. Por meio de sua assessoria, o PT disse que "todas as contribuições para o Partido dos Trabalhadores são feitas com transparência, dentro da lei e declaradas à Justiça Eleitoral".

Como o Estadão mostrou, o ex-presidente tem evitado encontros mais abertos, em tom de sabatina ou escrutínio, com empresários e executivos. Sua preferência tem sido por encontros reservados. O petista tem contado com empresários de seu círculo mais próximo de amizade para intermediar esses encontros. Um deles é José Seripieri Filho, o Junior, fundador da Qualicorp e dono da QSaúde. Outro é Walfrido Mares Guia, que foi ministro em governos petistas.

Na última semana, o ex-presidente mais uma vez participou de um jantar na casa de Junior, como mostrou o jornal O Globo. A informação foi confirmada pelo Estadão. Há uma semana, Claudio Haddad, do Insper, reuniu Lula com nomes como Sérgio Rial, do Banco Santander, Teresa Vendramini, da Sociedade Rural Brasileira, e Fábio Barbosa, da Natura.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um jantar com senadores, nessa segunda-feira (11), na mansão do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), em Brasília. De acordo com aliados presentes, Lula usou o encontro para tentar atrair apoio do MDB à pré-candidatura à Presidência e sinalizar que está disposto a fazer alianças e compor um governo fora do PT e fora da esquerda.

O Estadão apurou que do lado do MDB houve pedido para que o ex-presidente abandone o discurso para agradar a extrema esquerda e concentre a campanha em três pontos: "bolso, bucho e democracia", as principais fragilidades do presidente Jair Bolsonaro, seu principal adversário, que envolve economia, inflação e ataques ao regime democrático.

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Caciques do MDB usaram o jantar para pressionar o partido a apoiar o petista já no primeiro turno e abandonar a candidatura de Simone Tebet ao Palácio do Planalto. "Há tendência natural de nós não irmos mais uma vez para um suicídio político", disse Eunício ao falar com a imprensa antes do encontro.

O grupo do MDB que ofereceu o jantar a Lula tem, entre seus participantes, alvos de investigações da Lava Jato, junto com integrantes do PT.

Senadores do PT, do MDB, do PSD e da Rede participaram do jantar, idealizado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos coordenadores da campanha de Lula. O grupo quer se colocar como uma "frente ampla" de apoio a Lula para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro. Antes do banquete, o petista se reuniu com o ex-presidente José Sarney, também na capital federal.

Eunício e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) citaram a candidatura de Henrique Meirelles em 2018 pelo MDB e afirmaram que a legenda não pode repetir o mesmo erro da última eleição, quando diminui de tamanho no Congresso. "Não dá para brincar de ser candidata a presidente da República", disse Renan, ao afirmar que Simone Tebet deve abrir mão da candidatura se não houver uma mudança no cenário.

O jantar também contou com aliados de Simone Tebet, como o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Ele chegou logo após Lula e acabou sendo barrado por alguns minutos no portão de entrada. "A autenticação falhou", dizia a atendente eletrônica do interfone, que funciona sob reconhecimento facial. "Vão me deixar de fora? Com esse tratamento é que não dá", brincou o senador, que fechou uma aliança com o PT para apoiar a candidatura de Rafael Fonteles (PT) ao governo do Piauí.

"Então, o que é que eu estou fazendo aqui?", declarou Marcelo Castro ao justificar a presença. "No caso de a Simone, que é a nossa candidata, não ir para o segundo turno, evidentemente que nós lá no Piauí vamos apoiar o Lula", afirmou. O ex-governador do Piauí e pré-candidato ao Senado Wellington Dias chegou com Lula na casa de Eunício.

Reação

Reagindo à investida de caciques do MDB, Tebet se reuniu com o ex-presidente Michel Temer e com o presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, em São Paulo, no mesmo dia do jantar, para reafirmar sua pré-candidatura. Nos últimos dias, a presidenciável reforçou que tem o apoio da cúpula do partido e que a ala favorável a Lula já não é mais majoritária. Ela insiste no lançamento de uma candidatura da chamada terceira via, formada por MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania.

Além de Eunício, outros integrantes do MDB também estavam no jantar em Brasília, entre eles Renan Calheiros (AL), Marcelo Castro (PI), Veneziano Vital do Rêgo (PB) e Rose de Freitas (ES) e o ex-senador Garibaldi Alves Filho (RN). Integrantes da bancada do PT, os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA) e o ex-ministro do Meio Ambiente Sarney Filho completaram a lista. Todo esse grupo já é próximo a Lula na disputa presidencial.

Não houve discursos e Lula conversou com grupos individuais nas mesas do jantar, além de tirar fotos com os aliados. A senadora Rose de Freitas chegou uma hora após o início do jantar com Lula. A parlamentar protagonizou um embate com o senador Randolfe Rodrigues, um dos articuladores do encontro, na semana passada, quando se disse vítima de uma fraude por ter seu nome incluído na lista de apoios da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC, que Randolfe tenta abrir no Senado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a formação de uma frente ampla de apoio à sua pré-candidatura à Presidência durante um jantar com senadores na noite desta segunda-feira (11), na casa do ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), chamando lideranças do MDB, do PSD e até mesmo do PDT para discutirem um projeto conjunto diante do avanço do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa.

De acordo com participantes do encontro, o petista falou em juntar "cacos" de todos esses partidos para apresentar um projeto ao País. O ex-presidente acenou aos parlamentares falando que está disposto a rodar o País e pedir votos para os deputados e senadores que estiverem com o PT.

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A declaração de que ele não quer ser um candidato do PT, mas de uma frente que vá além do partido e da esquerda, foi recorrente nas falas do petista, de acordo com interlocutores.

O jantar foi servido para 37 convidados na mansão de Eunício, no Lago Sul, na capital federal, e reuniu caciques do MDB que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e que agora agem para que o partido abandone a candidatura de Simone Tebet ao Planalto.

Estavam presentes senadores do PT, PSD, MDB e até do PDT de Ciro Gomes que já são próximos a Lula. Do local, eles saíram com a tarefa de agir contra a candidatura dos presenciáveis de suas legendas e abrir caminho para alianças com Lula, ainda que localizadas.

No MDB, a ala favorável a Lula quer derrubar a candidatura de Simone Tebet, se for oficializada, na convenção do partido, que deve ocorrer entre o fim de julho e o início de agosto. "Se não for uma candidatura viável, não tenho dúvida que nós teremos maioria para que isso aconteça", disse Eunício após o jantar. De acordo com ele, 14 diretórios estaduais do MDB estão próximos a Lula e podem apoiar a decisão.

A articulação foi colocada em campo para que o partido direcione forças e recursos para as campanhas de deputados e senadores. "Não dá para, a essa altura do campeonato, nós brincarmos de disputar eleição para presidente da República", afirmou Renan Calheiros (MDB-AL).

Antes do jantar, Lula esteve com o ex-presidente José Sarney. No mesmo dia, a senadora Simone Tebet se reuniu com o ex-presidente Michel Temer e com o presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, em São Paulo para reafirmar sua pré-candidatura. Baleia conversou com Eunício por telefone e, de acordo com o ex-senador, mandou um abraço para Lula.

Aliados do petista também agem para atrair apoios no PDT, que lançou a pré-candidatura de Ciro Gomes. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) estava no encontro e avalia uma ação com deputados federais para pressionar o partido a só manter a candidatura de Ciro se o presidenciável bater 12 pontos porcentuais nas intenções de voto em maio.

O PSD é outro partido que Lula quer manter perto. Omar Aziz (PSD-AM) esteve na reunião e deve apoiar o petista. No partido de Gilberto Kassab, porém, há resistências a um apoio formal a Lula, mas o PT alimenta expectativa de novas conversas em um eventual segundo turno.

A aliança com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), escolhido como vice de Lula, foi citada pelo petista como exemplo de um gesto a favor da frente nas eleições e na composição de um governo, apesar das diferenças e dos embates do passado, de acordo com participantes do jantar, que teve risoto, carne de carneiro e peixe.

Além das alianças, outra estratégia discutida durante o convescote foi contrapor o presidente Jair Bolsonaro, que está avançando e reforçando a polarização com o petista, na avaliação do grupo. Os senadores discutiram uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para limitar a liberação de recursos do Orçamento a redutos políticos de parlamentares antes da eleição. O processo está sendo estudado pela Rede Sustentabilidade e deverá ser apresentado nos próximos dias. O teor do pedido judicial ainda não foi apresentado.

Um jantar que promete reunir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), teve os ingressos - que custam R$ 500 - esgotados e uma lista de espera de cerca de 300 pessoas terminou sendo formada. O evento, que acontece no próximo domingo (19), será o primeiro encontro público entre Lula e Alckmin após surgirem rumores de uma eventual aliança para chapa presidencial com os dois.

De acordo com informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, o evento que é organizado pelo grupo Prerrogativas vendeu mais de 500 ingressos. O Prerrogativas tem o viés progressista e é liderado pelo advogado e amigo de Lula, Marco Aurélio de Carvalho.

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Outros políticos, como presidentes de partidos, entre eles o PSB, Carlos Siqueira, e PCdoB, Luciana Santos, além de governadores também devem participar do encontro. O jantar também destinará parte do dinheiro arrecadado para a campanha Tem Gente com Fome, organizada pela Coalizão Negra por Direitos.

Será que ficou sério? Os rumores de que Thiaguinho está conhecendo melhor Carol Peixinho estão rolando faz um tempo. E agora, mais uma vez, os dois foram flagrados juntos. O cantor de pagode fez um show no último domingo, dia 28, em Sorocaba, interior de São Paulo, e a ex-BBB20 e ex-No Limite esteve por lá, tendo sido flagrada pelos fãs em cima do palco, inclusive.

Segundo informações do colunista Leo Dias, ela não fez questão de se esconder, tendo curtido a apresentação em um cantinho do palco - quando foi filmada por fãs do artista que estavam por lá. E não para por aí! Depois, o possível casal foi jantar juntinho em um restaurante.

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Lembrando que o cantor sempre foi discreto em relação à vida pessoal e tem evitado ter contato com a imprensa desde que surgiram os rumores desse novo relacionamento. E aí, o que você acha disso tudo?

O apresentador José Luiz Datena e o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes deram um segundo passo nas conversas sobre a possibilidade de o jornalista ser vice do pedetista na disputa presidencial de 2022. Na noite de sábado, os dois jantaram na capital paulista.

O encontro ocorreu horas depois de Ciro ser hostilizado na Avenida Paulista, durante manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

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Este foi o primeiro encontro presencial de Ciro e Datena após o apresentador ser convidado, no mês passado, para se filiar ao PDT pelo presidente nacional da sigla, Carlos Lupi - que também participou do jantar, assim como a mulher de Ciro, Giselle Bezerra.

Datena se solidarizou com Ciro pelo episódio da Paulista. De acordo com interlocutores, eles conversaram sobre o futuro do Brasil e possíveis alianças.

Em julho, Datena se filiou ao PSL, e foi lançado pela sigla que elegeu Jair Bolsonaro em 2018 como pré-candidato à Presidência em 2022. No entanto, após o avanço na negociação pela fusão entre DEM e PSL, o apresentador estaria se sentindo "desconfortável" na legenda, segundo disse Lupi ao jornal O Estado de S. Paulo.

"Ele quer esperar essas definições internas (para definir a filiação)", disse o presidente do PDT.

Segundo Lupi, a expectativa é de que Datena tome uma decisão até o fim de novembro.

Em setembro, Lupi disse ao Estadão/Broadcast ter dado ao apresentador a opção de concorrer ao governo de São Paulo ou a uma cadeira no Senado pelo Estado.

A proposta foi mantida no jantar. Conforme o dirigente, Datena "topa o que for melhor para o projeto do Ciro".

Procurado, Datena não havia respondido à reportagem até a conclusão da edição do domingo (3), do jornal O Estado de S. Paulo.

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