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O Ministério de Minas e Energia (MME) planeja realizar uma rodada de leilões de quatro áreas do pré-sal até o segundo semestre do próximo ano. A previsão é que sejam licitadas as áreas de Carcará, Gato do Mato, Tartaruga Mestiça e Sapinhoá, todas na Bacia de Santos. O leilão deve ser realizado junto com a 14ª Rodada de licitações, com áreas fora do polígono do pré-sal. Antes, até o final do ano, o governo espera finalizar um leilão com áreas maduras, em bacias terrestres.

As informações foram apresentadas nesta terça-feira, 5, pelo futuro secretário executivo de petróleo e gás do ministério, Márcio Félix. Gerente na área de exploração e produção da Petrobras, com mais de 30 anos de carreira, o executivo aguarda até a próxima semana a nomeação oficial para assumir o cargo.

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"Teremos uma segunda rodada do pré-sal, com quatro áreas unitizáveis, que já têm descobertas. Serão as quatro maiores áreas, já cantadas em prosa e verso. Carcará, Sapinhoá, Gato do Mato e Tartaruga Mestiça", afirmou o futuro secretário, em evento na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). "Trabalhamos para que aconteça o mais breve possível, isso seria até o segundo trimestre de 2017", completou.

Para a realização do trabalho, entretanto, o governo precisará definir critérios e regras para áreas de unitização. O termo se refere às áreas ainda não leiloadas, que pertencem à União, mas que estão conectadas a reservatórios de óleo em campos contíguos, já sob concessão para petroleiras.

As áreas mencionadas pelo secretário, por exemplo, têm reservas contíguas a concessões da Shell e da Petrobras, em parcerias com outras petroleiras. A Shell já informou que postergou investimentos na concessão de Gato do Mato, por exemplo, à espera de definição sobre as regras de unitização.

"Vamos entregar à indústria as mudanças necessárias, mas precisamos de resposta. Se tivermos uma resposta tímida, isso frustrará e muito para prosseguirmos nas demais reformas necessárias para o equilíbrio ideal do setor", completou Félix.

Regras

A meta do novo secretário é apresentar em 45 dias uma resolução, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), com as regras do setor. Segundo ele, a resolução já tem 95% de consenso com a indústria, faltando aspectos que estão "no limite" da esfera de regulação, e que podem ter que ser discutidos pelo Congresso. Félix não detalhou os critérios em discussão.

"Estamos trabalhando em resolução, articulação com a indústria. Diria que avançamos e o grau de convergência já é superior a 95%. Há alguns pontos que realmente não tem como serem tratados em resolução, talvez devam ser endereçados por lei", indicou.

Para o secretário, o calendário eleitoral e os embates políticos no Congresso podem atrasar os planos, como ocorre com o projeto que retira da Petrobras a obrigatoriedade de participação em todas as áreas do pré-sal. A mudança é considerada chave para destravar os futuros leilões, mas teve análise na Câmara adiada hoje pela segunda vez. "É do jogo parlamentar. Está para qualquer momento, mas não está no nosso controle", disse.

Segundo Félix, até o segundo trimestre de 2017 também devem ser levadas a leilão outras áreas marítimas em "praticamente todas as bacias". Antes, até o final deste ano, o governo trabalha para realizar uma rodada menor, com áreas maduras em bacias terrestres próximas às áreas que estão na lista de desinvestimentos da Petrobras, concentradas no Nordeste. "Temos a oportunidade de ter uma indústria de petróleo onshore no País, um sonho acalentado por muitos anos", disse.

O rebaixamento das notas de rating dos principais bancos brasileiros deve forçar as agências reguladoras do País a flexibilizar regras para os contratos de garantia exigidos nos principais leilões de projetos de infraestrutura. Como a maior parte do sistema financeiro perdeu o grau de investimento na esteira do que aconteceu com o próprio País, as novas concessões precisarão aceitar garantias sem o selo de bom pagador dessas instituições, coisa que não acontecia já há alguns anos.

Como apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com um integrante da equipe econômica, as agências não podem ser "mais realistas do que o rei" e têm de se adequar ao novo status do País. Com o rebaixamento soberano, ocorre também de forma quase que automática o downgrade de bancos, principais agentes de garantia para quem quer aportar recursos no setor produtivo do Brasil.

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Na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por exemplo, as regras dos editais de leilão do setor exigem que as garantias dos proponentes sejam obtidas com instituições financeiras que tenham grau de investimento em pelo menos duas das três maiores agências de classificação de risco do mercado.

O próprio diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, admite que o rebaixamento da nota das principais instituições financeiras do País é um "ponto de preocupação" para os leilões de geração e transmissão de energia previstos para 2016. "Temos editais que já se encontram em fase de consulta pública e com certeza essa será uma das questões que serão levantadas pelo mercado. A Aneel terá de avaliar a situação", afirmou.

Para Rufino, é possível haver uma flexibilização da regra para os leilões enquanto os bancos não voltam a obter a nota de confiança das instituições de rating. "A norma sobre garantias é uma condição de cada edital e os editais devem sempre refletir o que é mais condizente com as condições do mercado", avaliou.

Fragilidade

A situação brasileira agora, principalmente de quem olha de fora, está mais frágil. É esperada uma natural retirada de investimentos de fundos internacionais, que têm como obrigação alocar papéis apenas em país considerado grau de investimento. Ainda que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tenha dito que esse movimento de saída não ocorre do dia para a noite, algum reflexo certamente se verá nos próximos meses.

O alerta para esse novo perfil da economia brasileira já havia sido dado com o rebaixamento do BTG Pactual, um banco que tem como um dos focos principais de atuação as garantias. No início do mês, Standard & Poor's e Fitch, as duas que também rebaixaram o Brasil, retiraram o título do banco. "Não vejo grandes problemas à frente, mas eu acho que é isso o que vai acontecer (o abrandamento das regras", disse uma fonte da equipe econômica. "Além disso, o mercado se rearranja, aparecem outros players."

O risco de voltar a ter um resultado frustrante nos leilões de linhas de transmissão levou o Ministério de Minas e Energia (MME) a revisar completamente a proposta que pretendia oferecer ao mercado em fevereiro de 2016.

Em novembro, o ministro do MME, Eduardo Braga, chegou a declarar que seria realizado, de uma só tacada, um leilão de transmissão com investimentos estimados em R$ 14 bilhões, praticamente todo o volume de investimento que os leilões do setor conseguiram captar ao longo de 2015. O cenário econômico, no entanto, fez Braga voltar atrás.

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Um grupo de trabalho do ministério se concentra agora na reestruturação desse leilão. O objetivo, basicamente, é separar aquilo que realmente é prioridade e precisa ser ofertado, daquilo que não tem tanta emergência. Paralelamente, os trechos previstos na oferta serão redimensionados para que trechos menores sejam colocados à disposição do mercado. Dessa forma, o governo quer atrair investidores menores.

No conjunto das mudanças, porém, Braga afastou a possibilidade de rever a taxa de retorno desses projetos, a qual, segundo ele, tem alcançado patamares de 17%. "A taxa de remuneração de capital está adequada para o momento do custo financeiro que estamos vivendo. Você tem uma inflação de 10% e uma remuneração de 17%, são 7% líquidos de remuneração", comentou o ministro.

Estratégia

Inicialmente, o ministério planejava licitar mais de R$ 30 bilhões em projetos de transmissão ao longo de 2016. Braga admite que o cenário não é favorável para que isso se confirme. "Diante dessa situação, nós estamos revendo o primeiro leilão de transmissão. Ele estava muito grande para a atual situação macroeconômica. Era muita coisa, estava muito alto. Era um ponto completamente fora da curva", disse o ministro.

Braga lembrou que o setor vinha contratando uma média de R$ 10 bilhões por ano em projetos de linhas de transmissão. Em 2015, mesmo com todas as dificuldades, foram assinados contratos no valor de R$ 15 bilhões. "A projeção de 2016 era dobrar esse volume, porque teríamos de reforçar as linhas estruturantes apoiando grandes hidrelétricas e, ao mesmo, ter capilaridade em função da geração de renováveis e energia distribuída, mas essa conta não vai fechar se for desse jeito."

Revisão

Segundo o ministro, a revisão dos projetos deverá repassar parte dos trechos de transmissão para geradores de usinas solares e eólicas. A ideia é que, em vez dessas usinas instalarem apenas um ponto de conexão até as redes, passem a levar sua geração efetivamente até os principais pontos de entrega, ou seja, elas passariam a fazer parte desses projetos e seriam remuneradas por eles.

"Boa parte dos leilões de eólica e solar vai ter de envolver a entrega de energia onde nós temos estruturas prontas. Eles têm de entregar energia para nós em determinado lugar, vão ter de trazer essa linha. Isso está em fase de elaboração, há um grupo de trabalho debruçado sobre isso", disse o ministro.

O secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Maurício Muniz, afirmou nesta quinta-feira (1º), que o governo continua buscando a meta de realizar cinco leilões de rodovias em 2015.

"Se não conseguirmos realizar os cinco leilões, queremos pelo menos publicar os editais, acho que isso é praticamente garantido", disse Muniz, em conversa com jornalistas durante evento promovido pela Câmara Americana de Comércio.

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Segundo o secretário, além da Ponte Rio-Niterói, que já foi leiloada, os outros quatro projetos de concessões rodoviárias encontram-se em diferentes estágios, sendo que o mais avançado é o da BR 476-153-282-480, entre Paraná e Santa Catarina, cujo edital aguarda a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Já os estudos para a BR 364-365, entre Goiás e Minas Gerais, e a BR 364-060, em Goiás, encontram-se em audiência pública e devem ser enviados ao TCU em breve, de acordo com Muniz. O último trecho, da BR-163, no Pará, ainda não está em audiência pública.

"Mesmo a BR-163, que é a que está mais atrasada, a empresa que desenvolveu o projeto já entregou os estudos ao Governo Federal. A gente só está fazendo alguns ajustes. Com certeza, vamos colocá-lo em audiência pública e vamos entregar ao TCU", disse o secretário. "Tenho certeza que vamos conseguir publicar o edital desses leilões e vamos continuar brigando para que os cinco leilões aconteçam nesse ano."

O Banco Central já negociou na manhã desta terça-feira, 29, com o mercado, em seus leilões de linha, uma cotação de dólar acima de R$ 4,25. As operações são uma combinação de leilão spot, cujo valor de venda pelo BC foi a Ptax de R$ 4,125400, e de leilão a termo. Na recompra a ser feita pela instituição em 2 de dezembro deste ano, foi definido que o diferencial entre as taxas será de 8,6500 pontos, o que significa uma cotação de R$ 4,2119. O valor a ser pago pelo dólar na recompra leva em conta o prazo da operação.

Até por conta disso, a segunda operação feita hoje, e que tem vencimento em 4 de janeiro de 2016, o diferencial foi maior, de 12,8536 pontos. Considerando a mesma Ptax como câmbio de partida, o negócio leva o BC a fazer a recompra na ocasião em R$ 4,2539.

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Desde que voltou a oferecer os leilões de linha, às vésperas do rebaixamento do País pela agência de classificação Standard & Poor's, o BC ampliou o prazo dos "empréstimos" em dólar e, até por conta desse alongamento, também aceitou pagar um diferencial maior no momento da recompra. Essas diferenças bruscas de tempo e cotação em um prazo relativamente pequeno refletem o momento de tensão que tem sido visto nos mercados recentemente, em especial o de câmbio.

No primeiro leilão de venda de dólares com compromisso de recompra pelo BC, em 8 de setembro, o prazo mais curto (da operação A) foi 4 de novembro deste ano. Nos leilões seguintes, esse tempo foi sendo ampliado até chegar a setembro do ano que vem.

Ao comparar especificamente as operações com o mesmo vencimento, de 2 de dezembro deste ano, é possível ver que a taxa de corte dos negócios do dia 8 ficou em R$ 3,90800. Em praticamente 20 dias, essa cotação saltou para R$ 4,2119 pelo mesmo período de tempo.

Já a tranche que teve como referência o prazo de 4 de janeiro de 2016, foi negociada a R$ 4,014446 em 10 de setembro; ao diferencial de 12,33 pontos (R$ 4,0433) no dia 24, e hoje ao diferencial de 12,8536 pontos (R$ 4,2539).

A ação firme do Banco Central foi fundamental para levar o dólar à vista à sua segunda queda consecutiva nesta sexta-feira (25), de volta ao patamar inferior aos R$ 4. Depois de três leilões promovidos pelo BC, no período da manhã, a moeda norte-americana fechou em queda de 1,90%, cotada a R$ 3,969.

A ofensiva do BC contra a escalada do dólar ganhou força na quinta-feira, com um discurso inesperado do presidente da instituição, Alexandre Tombini, que tratou de afastar as especulações que vinham causando pânico nos mercados. Na sequência, os anúncios de leilões do BC e do Tesouro consolidaram a tendência de baixa verificada nos mercados desde a tarde de ontem.

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O Banco Central vendeu US$ 2 bilhões em dois leilões extraordinários de swap cambial e também ofertou US$ 1 bilhão em empréstimos de linha (venda com recompra programada) pela manhã. As operações foram suficientes para derrubar o dólar à vista, mas não o contrato futuro de câmbio, que já havia antecipado esse movimento na véspera, diante do anúncio das intervenções. No mercado futuro de câmbio, o dólar para liquidação em outubro subia 0,82% às 16h54, a R$ 3,978.

A ação coordenada do BC e do Tesouro foi bem recebida no mercado, por ser interpretada como uma mensagem de que a autoridade monetária tem munição suficiente para conter movimentos especulativos de mercado e que não está disposta a deixar o dólar avançar de maneira irracional. Apesar da aprovação às intervenções, é consenso no mercado que essas ações são instrumentos paliativos, que buscam conter os ânimos enquanto o governo busca recuperar o controle no campo político, para poder avançar no ajuste fiscal.

O governo federal e o governo do Estado de São Paulo analisam a possibilidade de realizar novos leilões de energia, com o objetivo de viabilizar a construção de novas usinas de geração. Em ambos os casos, o foco seria o atendimento da energia no chamado horário de ponta de consumo, preocupação que foi reforçada desde o apagão que atingiu Estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul em 19 de janeiro passado.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o governo analisa a possibilidade de realizar um terceiro leilão ainda este ano, uma licitação específica para a ponta de carga. Os outros dois leilões são o A-3 e o A-5, com fornecimento previsto em um prazo de três e cinco anos, respectivamente.

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A proposta deste novo leilão é estimular a geração próxima ao centro de carga, ou seja, às regiões de maior consumo no País, também conhecida como geração distribuída. "Com isso podemos entrar direto (com a energia) na rede de distribuição. Seria 'glicose na veia' em horas em que precisamos de energia", afirmou Braga, que participou nesta segunda-feira, 19, do 11º Congresso Brasileiro da Construção, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.

O secretário de Energia de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles, presente no mesmo evento, afirmou que o governo estadual também analisa alternativas para viabilizar projetos de geração de energia. "Nossa ideia é estimular uma geração cada vez maior para atender a demandas regionais, embora no conceito de pico. Ele pode ocorrer com característica de leilão de ponta, mas não é necessário que seja assim", disse. A proposta, dessa forma, seria justamente viabilizar uma oferta para evitar problemas de fornecimento no horário de pico de consumo. São Paulo poderia, inclusive, promover um leilão regional de energia.

Meirelles deixou claro, em mais de uma oportunidade, que o governo de São Paulo e o governo federal estão discutindo soluções para a situação do setor elétrico. O andamento das conversas, contudo, ainda é tratado de forma confidencial pelos governos federal e estadual.

Desta quinta (20) até o próximo sábado (22), a 73ª Exposição Nordestina de Animais, que acontece no Parque de Exposições do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, vai contar com leilões de reprodutores, matrizes e prenhezes. A expectativa é que cerca de meio milhão de reais seja movimentado em cada um deles.

O primeiro leilão ocorre às 19h desta quinta (20). Promovido pela Fazenda Carrapicho e Avimalta Agropecuária, o leilão terá 40 lotes, sendo 30 de Gir (espécie de gado) e 10 de Pôneis. Os campeões da exposição, julgados antes do leilão, poderão ser arrematados.A raça bovina Gir é indiana, conhecida por ser uma raça forte e possuir aptidão leiteira e ter boa adaptação ao período da seca. No Brasil, possui o segundo maior rebanho e mais puro, e trará expositores principalmente de Pernambuco e Alagoas. Já os Pôneis terão expositores de vários Estados do Nordeste.

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Já na sexta-feira (21), às 12h, será realizado o 4ª Leilão Zebu Milenar, com a raça bovina Sindi. No evento, promovido pelo Rebanho Caroatá, Fazenda São Pedro e Fazenda Carrapicho, deverão ser leiloados os premiados da Nacional. Um dos destaques é uma cota de 50% da Fêmea Capitu, do Rebanho Caroatá – Grande Campeã Nacional de 2012, Grande Campeã - Recife 2013 e Grande Campeã - Crato 2014. Outro animal será a Violeta P – Bi-Grande Campeã Nacional, mãe de Capitu.

Encerrando o ciclo, no sábado (22), também às 12h, será realizado o 10ª Leilão Recife Real Caprinos & Ovinos, com destaque para a raça Boer. Investidores da criação de caprinos da raça Boer e ovinos Dorper (nativos da África do Sul) e Santa Inês, raça originária do Nordeste do país, se encontrarão no Leilão. Pernambuco possui animais que são referência nacional com o trabalho de aprimoramento genético das raças.

A vocação do Nordeste para criação de caprinos, ovinos e bovinos ganhou incentivo extra. Com a declaração oficial de que os estados do Nordeste estão livres de aftosa, a tendência é que o mercado de criadores se fortaleça e torne a crescer na região. Os leilões acontecem no Tatersal da Sociedade Nordestina dos Criadores, ambiente climatizado, no Parque de Exposições.

Com informações de assessoria

Uma das principais críticas do mercado de óleo e gás no País, a regularidade dos leilões de concessões de áreas de exploração, ganhou eco dentro da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Nesta terça-feira (3), o diretor da agência reguladora, Helder Queiroz, afirmou que a partir da próxima rodada, esperada para 2015, será lançado um cronograma com as datas previstas dos leilões.

A medida, segundo Queiroz, visa dar "previsibilidade aos investidores". As últimas rodadas realizadas no País aconteceram em 2013, após um hiato de cinco anos sem leilões. A interrupção nas concessões de áreas de exploração, na avaliação das empresas do setor, chegou a ameaçar a produção no País. Uma das razões para a interrupção foi a regulamentação, no Congresso, de uma nova distribuição dos royalties entre os Estados.

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No ano passado foram realizadas três rodadas, sendo uma exclusiva para a área de Libra, no Pré-Sal. Os leilões da 12ª rodada, realizada em novembro, são alvo de uma contestação judicial do Ministério Público Federal. A procuradoria do Paraná, responsável pela ação, alega que não há estudos de viabilidade técnica e impacto ambiental para este tipo de exploração no País.

De acordo com Helder Queiroz, a assinatura dos contratos com os consórcios vencedores das sete áreas questionadas pelo MPF está mantida para o próximo dia 30. A ANP ainda não foi notificada e irá esperar uma definição da Justiça Federal do Paraná sobre o tema. De acordo com o diretor, a exploração é definida pelo consórcio, mediante autorização da agência, e requer "cautela".

"A gente só conhece a geologia (de áreas onde há expectativa de encontrar gás não-convencional) na hora que perfura. Mesmo em bacias promissoras, ainda estamos muito longe de atingir o grau de conhecimento geológico dos Estados Unidos (importante produtor mundial)", disse Queiroz.

O próximo leilão de áreas para a exploração de petróleo e gás no Brasil deve acontecer apenas em 2015. A sinalização foi dada nesta terça-feira, 20, pela diretora geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, responsável por sugerir os termos de novas rodadas de licitação do setor. Caso respeitadas as sugestões da ANP, será realizado apenas um leilão em 2015, com a oferta de áreas em terra e no mar. Um novo leilão de áreas do pré-sal, por sua vez, aconteceria apenas em 2016.

"Realizamos três leilões no ano passado, um em maio, o segundo em outubro e outro em novembro. O leilão de novembro é, para mim, a rodada de 2014. Assinamos nesta semana o último contrato de concessão referente à 12ª rodada", destacou Magda, que participa hoje do evento LETS, organizado em parceria pelas federações das indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan). "Por isso, nós da ANP não entendemos como necessária uma nova rodada para 2014", complementou.

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De acordo com a executiva, a agência analisa alternativas de novas áreas a serem leiloadas, mas tendo como foco uma nova disputa apenas em 2015. Neste momento, o foco ainda está na assinatura do contrato, na assunção das áreas leiloadas pelas vencedoras e no início das atividades locais. No próximo leilão, áreas em mar e em terra devem ser disputadas.

"Estamos estudando a margem leste, que vai do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, e também a fronteira terrestre com vistas ao gás natural. Também há o estudo contínuo de bacias maduras com vistas à oportunidade de negócios para pequena e média empresa", afirmou Magda, em referência a áreas já maduras.

Pré-sal

A licitação de uma nova área do pré-sal, assim como ocorreu com Libra no ano passado, ficaria para 2016. "No caso de oportunidades grandes de bilhões de barris, a ANP não recomenda para o ano que vem. Acabamos de licitar Libra, que é um mega projeto e deve pegar de 12 a 18 plataformas de grande porte. Falamos de um investimento mínimo de US$ 65 bilhões", alertou. "Acho antiprodutivo assolar o mercado com oportunidades gigantescas sem que essas oportunidades licitadas estejam mais maturadas", ressaltou.

Embora esteja com os estudos em curso, a ANP tem apenas o papel de sugerir ao governo federal um cronograma e condições dos certames. O modelo comentado por Magda nem sequer foi enviado ao governo, de acordo com a executiva. A avaliação deve ser discutida na próxima reunião do conselho de política energética.

 

9ª rodada

Magda afirmou também que a agência não recebeu, salvo algumas exceções de áreas menores, nenhuma declaração de comercialidade de áreas leiloadas na 9ª Rodada de Licitações, realizada em 2007. A afirmação foi uma resposta da executiva aos comentários de que o prazo de cinco anos sem a realização de novos leilões no Brasil foi prejudicial ao País.

"Não sei se (o prazo de) cinco anos foi ruim, se o de dois anos teria sido melhor. A única resposta é que, até hoje, não tenho, salvo uma pequena exceção, declaração de comercialidade de nenhum bloco da 9ª rodada", afirmou a executiva, após o debate. Magda destacou que as poucas declarações recebidas pela ANP até o momento se referem apenas a pequenas áreas.

Durante o evento, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires, fez duras críticas em relação ao prazo de cinco anos sem a realização de novos leilões no País. Durante o debate, Magda destacou que o prazo era necessário para que a sociedade brasileira discutisse o que seria feito com os ganhos provenientes da exploração do pré-sal.

As quedas nas bolsas no exterior nesta segunda-feira (7), e o rescaldo de dados mais fracos que o esperado do mercado de trabalho nos Estados Unidos na última sexta-feira (4), se somam à volta da tensão na Ucrânia para deixar os mercados mais voláteis nesta manhã. Como reflexo, o dólar avança em relação a moedas ligadas a commodities, em um movimento seguido no mercado futuro do Brasil. No balcão, no entanto, a moeda à vista oscila entre altas e baixas, influenciada para cima pelo exterior e, para baixo, pelo leilão de swap do Banco Central, além da emissão do BNDES em andamento no mercado internacional.

O dólar abriu com sinais mistos no mercado de câmbio doméstico, com alta no contrato futuro de maio de 2014 e ligeira baixa no mercado à vista, onde a moeda virou em seguida para o lado positivo. Às 9h25, o dólar à vista era negociado a R$ 2,2470 (+0,13%) no balcão, após abrir a R$ 2,240 (-0,18%). Na BM&FBovespa, no mesmo horário, o dólar para maio de 2014 subia 0,40%, a R$ 2,2600.

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Por volta das 9h30, no entanto, a moeda à vista voltou para a estabilidade, a R$ 2,2440, e passou a cair em seguida, a R$ 2,2420 (-0,09%), em meio ao leilão de swap tradicional do Banco Central, com oferta de até US$ 200 milhões e a expectativa pela rolagem de mais cerca de US$ 500 milhões relativos ao vencimento de swap cambial de maio, às 11h30.

A perspectiva de fluxo positivo também se mantém. O BNDES pretende vender notas seniores sem garantia e denominadas em dólares, segundo a Standard & Poor's, que atribuiu rating BBB- à emissão proposta. A Moody's atribui rating Baa2, com perspectiva estável. Na sexta-feira, o dólar caiu 1,71%, a R$ 2,2440, ao menor nível em cinco meses.

O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse na tarde desta quarta-feira (2) que novos leilões para exploração de petróleo e do pré-sal só devem ocorrer em 2015.

Segundo ele, além da análise sobre eventuais blocos a serem licitados, existem prazos para obtenção de licenças de órgãos ambientais que dificultam a realização de certames ainda em 2014. "Vamos fazer novos leilões, e até daria para ser este ano, mas há toda uma questão de prazos que tornam mais provável que novos leilões ocorram só no ano que vem", disse Almeida ao chegar ao Ministério.

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De acordo com o secretário, as eleições no segundo semestre não têm impacto no cronograma de leilões que o governo ainda irá definir.

Seis empresas brasileiras se tornaram donas de aeroportos no País nos últimos dois anos e pelo menos outras oito têm projetos em desenvolvimento para ingressar no setor. O negócio requer aportes bilionários: só os leilões somaram investimentos de R$ 25,2 bilhões e outorga (pagamento ao governo) de R$ 45,5 bilhões. Mas as empresas apostam no potencial das receitas adicionais, com maior oferta de serviços e exploração imobiliária dos espaços, para recuperar o capital injetado nos aeroportos.

Essa perspectiva de ganhos atraiu para o setor, principalmente, grupos ligados à construção civil, incorporação imobiliária, concessão de rodovias e até novas empresas.

A porta para a iniciativa privada investir em aeroportos se abriu em 2012, quando o governo quebrou o monopólio da estatal Infraero e promoveu uma rodada de leilões. O primeiro aeroporto concedido ao setor privado foi o de São Gonçalo do Amarante, arrematado pelo grupo de engenharia Engevix. Em seguida, também foram privatizados os aeroportos de Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão e Confins.

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Empresas como Invepar, CCR, Triunfo, Engevix, Odebrecht e UTC Participações venceram os leilões, tornando-se controladoras dos aeroportos mais movimentados do País. E continuam de olho em novas oportunidades espalhadas Brasil afora: “Estamos 100% focados no Galeão, mas temos necessidade e expectativa de novos negócios para diversificar nosso portfólio”, diz Paulo Cesena, presidente da Odebrecht Transport, que hoje administra 19 empresas na área de concessões rodoviárias, terminais portuários e mobilidade urbana.

A expectativa é de que a disputa em novos leilões continue acirrada. A Engevix, que tem dois aeroportos (São Gonçalo do Amarante e Brasília) sob sua gestão, já manifestou interesse em novas concessões. Segundo José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix, o plano é ter quatro aeroportos grandes ou médios e outros dez regionais.

Construção

Enquanto algumas empresas aguardam uma nova rodada de leilões, outras companhias planejam construir e administrar aeroportos novos. A possibilidade surgiu em dezembro de 2012, quando o governo publicou um decreto autorizando a exploração comercial de aeroportos públicos focados em aviação executiva pela iniciativa privada. Antes, as empresas podiam ter aeroportos próprios, mas não podiam cobrar tarifas para pouso ou decolagem.

Desde então, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) recebeu cinco pedidos de grupos privados para a construção de aeroportos para aviação executiva (leia abaixo). Na lista estão a incorporadora JHSF, o grupo paranaense JMalucelli, a novata Harpia, de São Paulo, e construtoras médias regionais - a Penido, do Vale do Paraíba, e as pernambucanas Casa Grande Engenharia e Romarco.

As perspectivas de retorno para as empresas que investem em aeroportos para voos comerciais e em espaços para aviação executiva são diferentes, explica o consultor da Bain & Company, André Castellini. “Nos aeroportos de aviação executiva, a receita com tarifa é menor. O maior ganho é com exploração imobiliária.” Nos projetos de JHSF e Penido, em São Roque e Caçapava, o aeroporto é parte de uma espécie de bairro planejado, que também tem hotel, shopping e torres residenciais e comerciais.

Já os grandes aeroportos constituem negócios que garantem fluxos financeiros de longo prazo para seus investidores, com concessões de, no mínimo, 20 anos. As empresas podem ganhar com a cobrança de tarifas aeroportuárias, cujo preço é regulado, e ainda com a exploração comercial das áreas.

A Odebrecht Transport, que vai investir R$ 5,7 bilhões no aeroporto do Galeão, quer aproveitar o espaço para criar novos serviços aos passageiros. A empresa pretende incrementar a receita comercial do Galeão com mais opções de restaurantes na praça de alimentação e novas lojas. “Temos muita área e passageiro predisposto a consumir”, disse Cesena.

Para fazer frente aos investimentos no Galeão e em outras concessões, a Odebrecht Transport recebeu R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no fim de 2013. Na ocasião, o FI-FGTS aportou outros R$ 428 milhões para manter a participação de 30% na empresa (adquirida em 2010).

A Engevix também quer aprimorar as instalações para aumentar as receitas não tarifárias. Segundo Antunes, a empresa vai aproveitar que tem dois aeroportos para obter economia de escala. Na negociação com fornecedores, fechou contratos para os aeroportos de Brasília e São Gonçalo.

Segundo ele, as atenções da empresa no momento estão voltadas para a entrega das obras previstas para Brasília, em maio, e para a inauguração do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na segunda quinzena de abril. Antunes diz, no entanto, que planeja construir hotéis e centros de convenções no entorno do aeroporto de Natal.

Caieiras

As construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez também querem lucrar com seus aeroportos no Brasil. As empresas iniciaram os estudos para entrar no setor em 2007, com a construção de um terceiro aeroporto para a região metropolitana de São Paulo em Caieiras. “Somos investidores em diversos negócios. Olhamos para aeroportos porque entendemos que a aviação ainda vai crescer muito no Brasil”, disse o diretor de novos negócios da Andrade Gutierrez, José Henrique Polido.

A intenção das empresas é fazer um aeroporto para aviação comercial, do porte de Guarulhos, com investimento estimado em R$ 9 bilhões. O projeto depende de alterações na legislação, que só permite novos aeroportos privados focados em aviação executiva, e não comercial. A própria presidente Dilma Rousseff disse em dezembro que o governo vai mudar a regra e autorizar o aeroporto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A política de ração diária do Banco Central no mercado de câmbio completa nesta segunda-feira, 23, quatro meses. Desde o final de agosto, a autoridade monetária injetou US$ 75,375 bilhões para dar mais liquidez ao mercado e, com isso, colaborou para promover a proteção (hedge) aos investidores. Foram US$ 62,8 bilhões apenas por meio dos leilões diários de segunda a quinta-feira de swap cambial, o equivalente à venda de dólares no mercado futuro. A oferta diária, que teve início em 26 de agosto, é de US$ 500 milhões.

Às sextas, o BC promove os leilões de linha com compromisso de recompra, com um total de US$ 1 bilhão. Até agora, o BC já colocou US$ 12,575 bilhões por meio desse tipo de operação, que começou em 23 de agosto. Isso sem contar a última edição, de sexta-feira, 20, cujo resultado será conhecido apenas na quarta-feira, 25, junto com os dados do fluxo cambial.

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Com essa injeção semanal de US$ 3 bilhões, a autoridade monetária, estima alocar no mercado cerca de US$ 100 bilhões até o final do ano - já considerando os cerca de US$ 45 bilhões comercializados até 22 de agosto, quando o programa foi anunciado pelo BC.

Mais agressivo inicialmente, o pacote de oferta de dólares passará por ajustes no ano que vem, como já explicou o BC na semana passada. A mudança se deu depois que seu equivalente nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), informou que reduziria em US$ 10 bilhões as compras mensais de ativos financeiros a partir de janeiro. Conforme havia antecipado uma semana antes o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini, o programa de hedge da instituição, inicialmente previsto para "até pelo menos" o final deste ano, seria estendido para 2014. Ele ponderou, no entanto, que essa continuação seria acompanhada de ajustes.

Em 2014, o BC apenas fará os leilões de linha quando avaliar que as condições de mercado são necessárias. Assim, haverá apenas operações de swap de segunda a sexta, só que em valor reduzido, de US$ 200 milhões por dia. O BC também estendeu até, pelo menos, o final de junho a realização desses leilões. No primeiro semestre do ano que vem, a expectativa da autoridade monetária é injetar mais cerca de US$ 24 bilhões nesse mercado.

O mercado pode especular em torno da decisão do Banco Central de diminuir a ração diária de swaps cambiais a partir de janeiro, mas não será nada astronômico, segundo avaliação do operador de câmbio e DI da corretora Icap Brasil Ovídio Pinho Soares. "O mercado já estava prevendo a continuidade do programa e, se o BC diminuiu a oferta, é porque ele avaliou que a demanda é essa. O BC tem acesso a todas as operações e o mercado sabe disso", disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Soares ressaltou ainda que foi importante o BC deixar claro que poderá mudar sua atuação, se achar necessário. "Ele fez as contas, avaliou a demanda e diminuiu a oferta, mas pode atuar sempre que quiser, não só no futuro, mas também no (mercado) à vista", acrescentou, prevendo que a trajetória de queda do dólar vista nos últimos dias continuará neste finalzinho de ano.

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Alfredo Barbutti, economista da BGC Liquidez Corretora, também acredita que será preciso esperar para ver qual será a reação dos mercados globais à decisão do Federal Reserve de reduzir os estímulos monetários. "O Banco Central brasileiro deve ter considerado todas as implicações, não acho que eles escolheram um número aleatório (para os leilões diários de swap cambial). É preciso ver como será a reação de outras moedas emergentes, não é uma decisão isolada, ela está dentro do contexto global", comenta.

Questionado sobre se acredita que o BC poderia ajustar o programa caso o dólar se valorize muito rapidamente nos próximos meses, o analista lembra que a autoridade monetária deixou a porta aberta para realizar leilões de linha, "o que é uma possibilidade real". Ele aponta ainda que os formuladores de políticas norte-americanos também não querem um dólar muito forte, pois isso prejudicaria os exportadores do país. "As coisas continuam mais ou menos do jeito que estavam antes. Com o programa de swap o BC brasileiro forneceu hedge para os players, controlou a ansiedade do mercado, diminuiu a volatilidade. Porém, tudo depende dos indicadores econômicos dos EUA", opina Barbutti.

O Banco Central anunciou, na noite de quinta-feira, 18, que vai estender, com ajustes, o programa de leilões diários de moeda até 30 de junho de 2014. Conforme nota publicada no site da instituição e no BC Correio, a autoridade monetária fará leilões de swap de segunda a sexta-feira, quando serão ofertados US$ 200 milhões por dia. Já os leilões de venda de dólares com compromisso de recompra (linha) serão realizados em função das condições de liquidez do mercado de câmbio.

Além disso, o BC informou que sempre que julgar necessário poderá fazer operações adicionais de venda de dólares por meio dos instrumentos ao seu alcance. A nova dinâmica de leilões começa em 2 de janeiro de 2014. A extensão do programa de swaps do BC resultará em mais US$ 24 bilhões no mercado até junho, segundo a assessoria de imprensa da instituição.

Desde 23 de agosto, o BC realiza leilões de swap (de segunda a quinta-feira) e de linha (sempre às sextas-feiras). No caso do swap, são oferecidos atualmente US$ 500 milhões por dia. No caso das operações de linha, US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários.

Se as casas de leilão internacionais apostam nas vendas virtuais, comercializando obras de arte de alto valor pela internet, por que não fazer o contrário e trocar o colecionador típico pelo neófito interessado em arte? Essa lógica marcou a criação de um portal brasileiro em outubro, que disponibiliza ao usuário informações sobre artistas brasileiros e estrangeiros, o primeiro a aliar conteúdo ao e-commerce. O ArtScoop, criado pela colecionadora Ana Luiza Brant e o empresário Rodrigo Lopes, ambos na faixa dos 30, ainda marca presença tímida no mercado, como outros similares (o Nail on Wall e Urban Arts), mas já tem 11 mil seguidores no Facebook e 50 parcerias com artistas e galerias para vender online obras com preços entre R$ 500 e R$ 7 mil.

Tudo começou com um blog, em maio de 2011, segundo Ana Luiza. Insatisfeita com os sites dedicados à arte, cujo conteúdo ela considerava "difícil" para o leitor pouco familiarizado com o assunto, ela resolveu criar um blog com exposições virtuais. Rodrigo, publicitário, viu nele "uma possibilidade de negócio" e, no ano passado, propôs sociedade à blogueira. Afinal, o Brasil vivia há um ano a euforia de crescimento do mercado, uma expansão de 22,5%, três vezes maior que a média mundial. As galerias de arte no Brasil registraram no ano passado um faturamento de R$ 250 milhões.

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O mercado de leilões na internet movimentou US$ 870 milhões em 2012. As vendas virtuais cresceram tanto que um alto executivo da Christie’s prevê uma revolução na forma de expor e vender arte daqui para a frente. E a casa de leilões, presente em 32 países, já realizou 40 leilões pela web nos dois últimos anos, vendendo desde obras de emergentes, por US$ 1 mil, a contemporâneos que custam US$ 1 milhão.

A ArtScoop ainda não vende Matisse pela internet como a Christie’s, mas não é pequena a ambição da dupla de sócios formada por Ana Luiza e Rodrigo. Eles convenceram o emergente fotógrafo italiano Giuseppe LoSchiavo, de 27 anos, a ser representado pelo portal no Brasil - ele é uma aposta da Saatchi online, o segmento na web da famosa galeria.

Surrealista e assumidamente influenciado por Magritte, LoSchiavo é a estrela de um time de 15 artistas internacionais da ArtScoop, que já ostenta 15 mil acessos por mês.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, reforçou nesta segunda-feira (7) o entendimento do ministro Edison Lobão segundo o qual a denúncia de espionagem norte-americana no ministério não deverá afetar os leilões para concessão de direito de exploração de petróleo e gás no pré-sal. Ele falou no seminário “Desafios da Energia no Brasil, promovido pelo Grupo de Economia da Energia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

“Grande parte das informações, particularmente da área de energia elétrica, gás e petróleo, até certo ponto, e eu diria também mineração, são informações que o ministério divulga amplamente. São informações públicas. Nós queremos que os investidores tomem conhecimento dos dados”, disse.

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O secretário destacou que o ministério tem uma série de publicações e um site na internet onde as informações estão disponíveis para todos os interessados. Admitiu que existem algumas informações que não são disponibilizadas, porque envolvem aspectos estratégicos, relacionados com recursos energéticos e tecnologia. Para os demais dados, porém, disse que “é necessário que a divulgação ocorra”.

Acrescentou que mesmo as teleconferências que o ministério promove e que têm o telefone como instrumento, não são tratadas como temas reservados, mas estão abertas ao público em geral.

 

O Tesouro Nacional informou que "não há limite" para a realização de leilões extraordinários de recompra de títulos e que atuará "o quanto for necessário" para dar parâmetro de preço ao mercado. Segundo a área técnica, o Tesouro vai atuar "enquanto o mercado estiver volátil e precisar de parâmetros".

Um técnico do Tesouro afirmou que os leilões feitos nesta quinta-feira, 20, atenderam às expectativas do órgão. "Fizemos ofertas que consideramos adequadas e a demanda foi até inferior. Consideramos que estamos no caminho certo", disse. "Mas, entendemos ainda ser necessário fazer alguns leilões para dar parâmetro de preços", enfatizou.

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Para o Tesouro Nacional, é prematuro afirmar que a estratégia de financiamento da dívida pública estabelecida no Plano Anual de Financiamento (PAF) está comprometida. Segundo o técnico, há uma estratégia de médio e longo prazos e o órgão faz agora uma ação extraordinária que tem benefícios futuros. "É prematuro dizer que mudou a estratégia. É lógico que estamos adequando. Julgamos necessários (os leilões extraordinários) porque têm benefícios claros, que é dar parâmetros ao mercado", disse o porta-voz.

Na avaliação do Tesouro, quanto mais cedo o mercado se estabilizar, será bom "para todo mundo" e para o Tesouro, que tem que se financiar. O Tesouro diz que tem fôlego para enfrentar a volatilidade e folga de caixa relevante.

O euro se recuperou nesta quinta-feira, 18, com leilões bem-sucedidos da Irlanda e da Espanha, após ter caído mais de 1% na véspera. Mas os investidores ainda especulam se o Banco Central Europeu (BCE) está mesmo preparado para voltar a reduzir os juros.

A Espanha vendeu mais do que o pretendido em bônus, com um custo menor do que em leilões anteriores, e a Irlanda leiloou títulos com o menor custo já registrado após atrair forte demanda.

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A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse em uma entrevista mais cedo que o BCE é o único banco central com "um pouco de espaço" para reduzir os juros. O último corte na taxa foi em julho de 2012 e a próxima reunião do BCE será em 2 de maio.

O dólar recuou ante o iene após dados piores do que o esperado dos Estados Unidos, mas acabou se recuperando à tarde. O governo informou que o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 4 mil, para 352 mil, na semana até 13 de abril, acima da estimativa de 350 mil. Já o Conference Board anunciou que o índice de indicadores antecedentes caiu 0,1% em março, em vez de subir 0,2% como esperado, e o Federal Reserve da Filadélfia revelou que o índice de atividade das empresas da região recuou para 1,3 em abril, ante previsão de 2,5.

Enquanto isso, a libra esterlina avançou ante o dólar apesar do resultado pior do que o esperado das vendas do varejo no Reino Unido.

No fim da tarde em Nova York, o euro era negociado a US$ 1,3053, ante US$ 1,3033 no fim da tarde da quarta-feira, e subia para 128,20 ienes, de 127,88 ienes. Também frente à divisa japonesa, o dólar estava cotado a 98,14 ienes, ante 98,11 ienes na véspera. A libra tinha valorização para US$ 1,5279, ante US$ 1,5239. O índice Wall Street Journal do dólar, que acompanha seu desempenho em relação a uma cesta de moedas, estava em 73,72, ante 73,99. As informações são da Dow Jones.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garante a manutenção dos três leilões de petróleo previstos para este ano pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apesar da liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia que suspendeu a aplicação da nova lei dos royalties. A decisão da ministra suspende a mudança na distribuição dos recursos entre os Estados e municípios.

"Vamos manter os leilões previstos. Em maio teremos a 11ª rodada (de concessão), em outubro teremos de gás não convencional e, em novembro, leilão do pré-sal", disse o ministro nesta terça-feira, após participar de reunião com a bancada do PMDB na Câmara.

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O governo federal não faz licitações de petróleo desde 2008. Entre os argumentos estavam a formatação do novo modelo de partilha para a exploração das áreas do pré-sal e a indefinição sobre os royalties. Lobão destacou que é preciso aguardar uma decisão sobre o mérito no STF para saber como será a distribuição dos recursos e afirmou que a posição será "acatada".

Lobão defendeu ainda a Petrobras. No encontro com os parlamentares, citou dados positivos para minimizar questionamentos à administração da estatal. "A Petrobras teve lucro de R$ 21 bilhões no ano passado, isso é pouco?", questionou. Ele afirmou que o plano de investimentos da empresa está garantido e que o status de operadora única no pré-sal é "em benefício do Brasil".

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