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Apesar de ter parte das projeções frustradas para os leilões rodoviários de 2023, o ministro dos Transportes, Renan Filho, diz que o governo mantém a diretriz de leiloar 35 trechos até 2026. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ministro diz que cabe ao Executivo pôr os ativos à disposição da iniciativa privada, mas que não há problemas se o capital entender que parte deles não tem atratividade, ainda que, paralelamente, prometa adaptações para aumentar o apetite.

O planejamento do ministério era realizar quatro leilões em 2023. Mas só conseguiu executar dois. Um terceiro, que teve edital lançado, o da BR-381, em Minas Gerais, não recebeu nenhuma proposta e por isso não foi realizado. O quarto teve o edital atrasado por necessidades de ajustes demandados pelo Tribunal de Contas da União. Para 2024, a expectativa é de realização de 12 leilões, que se somarão a outros 21 até o fim do atual mandato do presidente Lula.

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Para o ministro, o grande problema do Brasil não se refere ao que foi feito em 2023 e, sim, ao passado. "Temos muitos contratos desequilibrados e as concessionárias atuais, muitas delas, estão impedidas de fazer novos investimentos." Confira a entrevista:

Qual o balanço dos leilões rodoviários em 2023?

Trabalhamos duro ao longo do ano. O grande problema do Brasil não se refere ao que foi feito em 2023 e, sim, ao passado. Porque nós temos muitos contratos desequilibrados e as concessionárias presentes no Brasil, muitas delas, estão impedidas de fazer novos investimentos, tanto por dificuldade de balanço, com nível de endividamento elevado, quanto impedimento por desequilíbrios de contratos que ficaram anos sem soluções. Estamos encarando em diferentes frentes. Esperamos fazer 35 leilões até o final do mandato do presidente Lula e otimizar até 15 contratos. Isso resultará em 50 contratos. O primeiro ano foi de organização. Esperávamos realizar quatro leilões e a publicação de cinco editais. Estamos finalizando com a publicação de quatro editais e realização de dois leilões. O Brasil vinha realizando apenas um leilão por ano e isso é muito pouco. A gente pode realizar 12, 15, 6, vamos ver. Agora, só não podemos realizar apenas um.

As repactuações estão no ritmo esperado?

Criamos uma solução nova que vai permitir a retomada de obras. Porém, não é rápido como achamos que deveria ser. Entretanto, é mais rápido que um processo de relicitação. Hoje, a relicitação significa que as obras só serão iniciadas três anos depois. Essas otimizações de contratos temos de fazer com velocidade, mas com segurança e conforto para o TCU. É um modelo inovador. Mas essa é a melhor forma. A melhor forma de resolver conflitos é por conciliação e não por litigância.

É também a demora com repactuações de concessionárias de ferrovias que tem atrasado o anúncio de política própria para o setor?

Temos três renovações em concessões ferroviárias para fechar. Não adianta (fazer) plano sem recursos públicos. O acordo que fechamos garantiu R$ 1 bilhão. Precisamos associar investimentos públicos e privados, só que o público está em restrição, por isso estamos buscando as otimizações de contratos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após renegociar R$ 13,2 bilhões na primeira fase, o Desenrola, programa especial de renegociação de dívidas de consumidores, inicia a segunda etapa nesta segunda-feira (25). Até quarta-feira (27), 709 credores participarão de leilão de descontos em um sistema desenvolvido pela B3, a bolsa de valores brasileira.

Quem oferecer os maiores descontos será contemplado com recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO). Com R$ 8 bilhões do Orçamento da União, o fundo cobrirá eventuais calotes de quem aderir às renegociações e voltar a ficar inadimplente. Isso permite às empresas concederem abatimentos maiores no processo de renegociação.

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O Ministério da Fazenda estima que o desconto corresponderá a pelo menos 58% das dívidas, podendo superar em muito esse valor, dependendo da atividade econômica. O credor que não conseguir recursos do FGO poderá participar do Desenrola, mas não receberá ajuda do Tesouro.

No último dia 13, a Fazenda tinha divulgado que 924 credores tinham aderido voluntariamente ao programa, mas apenas 709 fizeram o processo de atualização das dívidas e estão aptos a participar da nova fase do programa. As empresas credoras estão agrupadas em nove setores: serviços financeiros; securitizadoras; varejo; energia; telecomunicações; água e saneamento; educação; micro e pequena empresa, educação.

Destinada à Faixa 1 do programa, a segunda etapa do Desenrola pretende beneficiar até 32,5 milhões de consumidores com o nome negativado que ganham até dois salários mínimos. Em tese, só poderão ser renegociadas dívidas de até R$ 5 mil, que representam 98% dos contratos na plataforma e somam R$ 78,9 bilhões. No entanto, caso não haja adesão suficiente, o limite de débitos individuais sobe para R$ 20 mil, que somam R$ 161,3 bilhões em valores cadastrados pelos credores na plataforma.

Portal Gov.br

Nesta semana, o Desenrola está restrito aos leilões de credores. Somente a partir da primeira semana de outubro, os contribuintes poderão formalizar as renegociações. Isso se o Senado aprovar, até 2 de outubro, o projeto de lei do Programa Desenrola.

O consumidor precisará ficar atento. Só poderá consultar se o débito foi contemplado no programa e verificar o desconto oferecido a quem tiver conta nível ouro ou prata no Portal Gov.br, o portal único de serviços públicos do governo federal. O login único também é necessário para formalizar a renegociação.

As dívidas poderão ser pagas à vista ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Os consumidores com débitos não selecionados no leilão poderão conseguir o desconto oferecido pelo credor, desde que paguem à vista

Primeira etapa

Aberta em julho, a primeira etapa do Desenrola, destinada à Faixa 2, renegociou R$ 13,2 bilhões de 1,9 milhão de contratos até o último dia 18. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), isso equivale a 1,6 milhão de clientes, já que um correntista pode ter mais de uma dívida.

Programa Desenrola Brasil - Arte Agência Brasil

Além disso, 6 milhões de pessoas que tinham débitos de até R$ 100 tiveram o nome limpo. Nesse caso, as dívidas não foram extintas e continuam a ser corrigidas, mas os bancos retiraram as restrições para o devedor, como assinar contratos de aluguel, contratar novas operações de crédito e parcelar compras em crediário. A desnegativação dos nomes para dívidas nessa faixa de valor era condição necessária para os bancos aderirem ao Desenrola.

Diferentemente da segunda fase, a primeira etapa renegociou apenas débitos com instituições financeiras. Podem participar correntistas que ganhem até R$ 20 mil por mês e tenham dívidas de qualquer valor, o que permite a renegociação de débitos como financiamentos de veículos e de imóveis. As renegociações para a Faixa 2 devem ser pedidas nos canais de atendimento da instituição financeira, como aplicativo, sites e pontos físicos de atendimento.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, utilizou avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e recebeu diárias para participar de leilões de cavalos de raça que chegam a valer mais de R$ 1 milhão. No fim de tarde de uma quinta-feira, 26 de janeiro, Juscelino saiu de Brasília com destino a São Paulo para uma viagem que justificou como "urgente". Seus compromissos oficiais somaram duas horas e meia. Da tarde de sexta até o retorno na segunda-feira, dia 30, o ministro - que é apaixonado por cavalos - se dedicou a agenda inteiramente privada: assessorou compradores de animais, promoveu um dos seus, recebeu o "Oscar" dos criadores e inaugurou praça em homenagem a um cavalo de seu sócio.

Logo após desembarcar na capital paulista, Juscelino foi à sede da operadora Claro para uma "visita institucional", onde permaneceu por uma hora. No dia seguinte, esteve por 30 minutos no escritório da Telebrás e encerrou os encontros oficiais após uma visita de uma hora à representação da Anatel, cuja sede fica em Brasília.

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A partir daí, o ministro ficou livre para dedicar seu tempo aos eventos com cavalos no roteiro custeado com verba pública. A justificativa do deslocamento foi feita num sistema interno da pasta: "viagem urgente".

Decreto presidencial prevê que as aeronaves da FAB devem ser solicitadas obedecendo a uma ordem de prioridade. Primeiro, em casos de emergências médicas. Segundo, quando há razões de segurança. Depois, viagens a serviço. As diárias são pagas quando há necessidade de cobertura de despesas extraordinárias com o trabalho. A agenda do ministro não informa sua presença em nenhum dos eventos envolvendo animais.

Procurado, Juscelino não explicou por que usou avião da FAB na segunda-feira, quando seu compromisso oficial se encerrou ao meio dia de sexta-feira. Nem o recebimento de quatro diárias e meia no valor de R$ 3 mil quando sua agenda de trabalho justificaria uma.

Embora as atribuições de sua pasta não guardem relação direta com animais, o ministro das Comunicações tem usado o cargo para consolidar seu prestígio no mundo dos cavalos. Durante o tour, no dia 27 de janeiro, Juscelino foi um dos homenageados na festa do "Oscar do Quarto de Milha", na capital paulista, anunciada desde novembro. Ao receber a homenagem, o ministro afirmou que pretende alavancar o mercado de equinos.

"Na função de ministro de Estado, agora no Poder Executivo, mas também como deputado reeleito para o terceiro mandato, tenham certeza, cada um de vocês, apaixonados pelo cavalo Quarto de Milha, que terão sempre o meu compromisso, enquanto estiver com uma função pública, de poder defender cada vez mais o cavalo e os esportes equestres no nosso país", disse ele.

Na programação de sábado, 25, e domingo, 26, Juscelino passou por dois leilões em Boituva, a 122 quilômetros de São Paulo. Os eventos foram realizados em um rancho do empresário Jonatas Dantas - seu amigo e sócio em cavalos - e movimentaram R$ 7,5 milhões.

Os locutores não economizaram citações à principal celebridade política ali presente. "Você já 'lançou' num leilão e teve a assessoria de um ministro? O comprador 'tá' com assessoria do ministro", garantiu um leiloeiro, fazendo propaganda do negócio. "O comprador do lote 8 foi com a assessoria do nosso ministro Juscelino Rezende (sobrenome do titular das Comunicações). Vai para Serraria, no Estado da Paraíba", informou outro, no remate de um dos animais.

Um dos cavalos de Juscelino foi exibido no palco. O locutor descreveu em detalhes as características de Gunner Roxo AD para impulsionar a venda da mãe do cavalo, a égua Palooza, principal animal negociado naquele fim de semana. Os direitos sobre 50% da fêmea foram arrematados por R$ 1 milhão. A apresentação de Gunner, por sua vez, também serviu para a propaganda de um leilão futuro, quando o cavalo criado por Juscelino, em sociedade com Jonatas Dantas, será posto à venda.

Em junho de 2019, o ministro pagou R$ 500 mil por metade do potro. "Quando falaram a pessoa (que queria comprar), eu falei: 'Não posso dizer, não'", lembrou Dantas durante o leilão. "Essa pessoa, hoje ministro, (é) uma pessoa humana, um cara gestor. E eu abri mão. Foi vendida a metade por alta soma. Em breve vamos estar lançando ele. A gente está fazendo um projeto inovador. É bem provável que deve ser nos Lençóis Maranhenses, com show da Simone", completou o sócio de Juscelino. Dantas é vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) e conselheiro da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ).

Praça

Além da viagem com avião da FAB para participar de leilão de cavalos, o dinheiro público também pagou despesas de Juscelino em outro evento sem qualquer relação com o Ministério das Comunicações. No sábado, 28 de janeiro, o ministro reinaugurou uma praça em Boituva, revitalizada e agora batizada com o nome do cavalo Roxão.

A reforma da "Praça do Roxão" custou R$ 195 mil, dinheiro da prefeitura. Dantas, o empresário que é sócio do ministro e foi proprietário do cavalo, doou materiais elétricos e uma escultura de metal do animal que fez história nas competições de vaquejada.

Ao discursar, Juscelino se apresentou como integrante da "equipe do presidente da República" e prometeu internet grátis naquele espaço. "Se a gente está vivendo esse momento, muito foi fruto do cavalo Roxão, que tem proporcionado bons momentos na vida de muitos aqui", disse ele. A participação do ministro na reinauguração da praça também não apareceu em sua agenda oficial nem nas redes sociais.

Consultoria

Um dia depois de voltar para Brasília do tour em São Paulo, Juscelino recebeu no ministério seu consultor de cavalos. Junior Machado acompanhou Iggor Oliveira (PSD), prefeito de Poço Verde (SE).

O encontro foi registrado no Instagram do consultor. "Tratei com prioridade o avanço tecnológico da internet 5G e TV Digital", escreveu Machado, embora não conste qualquer atividade exercida por ele que tenha relação com a pasta.

Em um leilão organizado por Juscelino, em julho do ano passado, Machado teceu vários elogios ao político e mostrou ali a influência que tem sobre decisões do ministro nos negócios com cavalos. "Sempre que vai comprar, pede orientação. 'Júnior, vamos nessa? Não vamos? 'Tá' caro?, 'Tá' barato?'. Quantas vezes eu liguei, você não estava nem assistindo (ao leilão). 'Deputado, compre esse lote'. Você foi e comprou", revelou ele.

Machado disse ao Estadão que "o ministro conhece muito mais de cavalos" do que ele e que a agenda no ministério foi para "pedir que desse atenção ao Estado de Sergipe sobre essa questão de 5G".

Na manhã desta segunda-feira (25), cerca de 200 camponeses realizam um protesto em frente ao Fórum do município de Ribeirão, Zona da Mata Sul de Pernambuco. Os manifestantes denunciam irregularidades nos leilões das terras em que vivem há décadas e pedem a anulação das tentativas de venda.

De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que presta auxílio aos camponeses, as terras que são alvo de leilões judiciais estão no nome de usinas produtoras de açúcar desativadas, que acumulam dívidas milionárias com o poder público, bem como ex-trabalhadores e trabalhadoras.

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“Estima-se que os leilões judiciais colocam em risco a permanência na terra de mais de 1.200 famílias agricultoras posseiras apoiadas pela CPT e pela Fetape - incluindo credoras das usinas. Os casos mais graves e de risco iminente são os da comunidade de Fervedouro, em Jaqueira, e de Roncadorzinho, em Barreiros, onde uma criança de 9 anos foi assassinada em fevereiro deste ano”, diz a instituição.

Os agricultores questionam a legitimidade dos leilões, os quais afirmam apresentar indícios de fraude e subavaliação do preço dos imóveis. Além disso, os posseiros alegam que os arremates podem alimentar uma espécie de “lavagem de terras” no local, pois há possibilidade de que os imóveis sejam readquiridos a preços irrisórios por pessoas ou empresas ligadas às Usinas devedoras, o que livraria os imóveis das dívidas fiscais e trabalhistas a que estão vinculados.

Estão presentes na mobilização camponeses e camponesas das comunidades de Roncadorzinho, Barreiros, Canoinha, Tamandaré, Barra do Dia, Couceiro e Tambor, Palmares, Fervedouro, Barro Branco, Caixa D'Água e Laranjeira, Jaqueira, Batateira e Maraial.

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (28) projeto de lei (PLN 3/22) que abre crédito especial de R$ 7,676 bilhões para transferir a estados e municípios os recursos arrecadados com leilões dos volumes excedentes da cessão onerosa da Petrobras em áreas do pré-sal.

A proposta será enviada à sanção presidencial. Dos recursos, R$ 3,489 bilhões serão entregues aos estados e R$ 3,489 bilhões aos municípios. Os R$ 698 milhões restantes serão repassados aos estados produtores, que fazem fronteira com a área das jazidas. A proposta foi relatada diretamente em Plenário pelo deputado Claudio Cajado (PP-BA), com parecer favorável sem mudanças.

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A legislação limita a aplicação dos recursos recebidos por estados e municípios para despesas previdenciárias ou de investimentos. As despesas previdenciárias não se limitam ao ente, mas também a todas as pessoas jurídicas de direito público e privado integrantes de sua administração direta ou indireta. 

Os investimentos ficam condicionados à reserva para pagamento de despesas com fundos previdenciários e contribuições sociais, além do pagamento do parcelamento de débitos previdenciários até o final do mandato do prefeito ou governador.  

*Da Agência Câmara de Notícias

Os NFT, certificados de autenticidade digital de conteúdos da Internet (como imagens e animações), revolucionaram o mercado de arte no mundo, o que colocou a criação contemporânea como "locomotiva" do setor - afirma o relatório anual da empresa francesa Artprice publicado nesta segunda-feira (4).

As vendas públicas alcançaram o recorde de US$ 2,7 bilhões durante o ano fiscal 2020-2021, o que representa um aumento anual de 117%.

O principal estímulo veio dos NFT, "token não fungível", e da migração para a Internet dos leilões de arte contemporânea, devido à pandemia da Covid-19.

Considera-se arte contemporânea qualquer obra de um artista (tanto pintura, escultura, instalações, desenho, fotografia, gravuras, vídeos e, agora, NFT) nascido depois de 1945.

Entre 30 de junho de 2020 e 30 de junho de 2021, 102.000 obras contemporâneas foram vendidas no mundo, o que representa 23% do mercado mundial de arte. Um índice que era de apenas 3% em 2000-2001, destaca a Artprice, líder mundial das informações sobre o setor.

Com 40% das vendas no mundo, China continental, Taiwan e Hong Kong, viraram o principal mercado de arte contemporânea, à frente de Estados Unidos (32%) e Reino Unido (16%).

Nova York continua liderando a lista de mercados emblemáticos da arte, mas Hong Kong está bem perto, destronando Londres do segundo lugar.

As mulheres representam 37% das artistas, quase metade no setor de fotografia, disse à AFP o presidente da Artprice, Thierry Ehrmann.

- Artistas que saem do nada -

As obras digitais em NFT representam dois terços do valor das vendas pela Internet, e 2% do mercado global de arte em 2021, segundo o relatório.

"Há artistas emergentes como Beeple, que saem do nada, sem galeristas nem exposições, que se recusam a entrar no circuito tradicional da arte", afirma Ehrmann.

Considerados em algumas ocasiões uma "bolha especulativa", "os NFT permitem que jovens artistas ganhem a vida com isto, sobretudo, os criadores de 'street art', efêmera por natureza".

No ano 2000, havia apenas 150 artistas de "street art" no circuito dos leilões de arte. Em 2021, são 18.000, destaca Ehrmann.

Para o analista, esta é uma tendência "mundial que se impõe com força".

Banksy, um dos mais famosos artistas de rua, registrou no primeiro semestre de 2021 um volume de negócios de US$ 123 milhões. Ele está entre os cinco artistas mais rentáveis nas salas de leilões, atrás de Picasso, Basquiat, Warhol e Monet, segundo o relatório.

Se considerados apenas os artistas contemporâneos, Banksy fica no segundo lugar, atrás de Basquiat (que representa 7% das vendas mundiais, com o valor de US$ 181 milhões).

Desconhecido até o ano passado pelas casas de leilões, o americano Mike Winkleman, o Beeple, de apenas 40 anos, figura entre os três artistas vivos mais caros: atrás de David Hockney e de Jeff Koons. Seu primeiro NFT, "Everydays: 5.000 days", alcançou US$ 69,3 milhões, após um preço inicial de leilão de US$ 100.

Com milhões de seguidores no Instagram e apoiado pela casa de leilões Christie's, Beeple representa 3% do mercado de arte contemporânea, segundo a Artprice.

- "Colecionadores 2.0" -

Os NFT chamam a atenção de "novos colecionadores, com idade média de 32 anos, a geração 2.0 que compra arte a preços mais baratos, mas como um modo de vida", explica Thierry Ehrmann.

Em 2020-2021, os token não fungíveis representam nove vendas milionárias, três vezes mais que a fotografia, de acordo com o informe da Artprice.

Outro fato relevante do ano é a presença forte de artistas afro-americanos, afro-britânicos e africanos no mercado de leilões. O pintor Amoako Boafo, de Gana, viu seu quadro "Baba Diop" ser leiloado em dezembro de 2020, em Hong Kong, por US$ 1,14 milhão, 10 vezes mais que a estimativa inicial.

O governo federal decidiu reduzir em R$ 25,5 bilhões a arrecadação que pretende receber pela exploração de dois campos no pré-sal da Bacia de Santos que não atraíram interessados no leilão realizado em 2019 e serão ofertados novamente ao mercado. A previsão é que a rodada para desencalhar as áreas seja realizada em dezembro deste ano.

O leilão das áreas da cessão onerosa foi realizado em novembro de 2019, mas apenas os blocos de Búzios e Itapu receberam propostas da Petrobras e de um consórcio liderado pela companhia. Na época, o governo arrecadou R$ 69,96 bilhões. No entanto, dois campos, Sépia e Atapu, não tiveram interessados.

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Desde então, o governo sinalizou que iria rever as regras e reduzir incertezas para realização de uma segunda rodada de ofertas. Em 2019, o bônus de Atapu era de R$ 13,742 bilhões. Agora, o governo fixou o valor de R$ 4,002 bilhões. Já o campo de Sépia foi ofertado com bônus de R$ 22,859 bilhões e, no próximo leilão, o governo cobrará R$ 7,138 bilhões.

Os números foram definidos pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta terça-feira, 20, e divulgados pelo Ministério de Minas e Energia. Segundo a pasta, os valores serão encaminhados para aprovação do presidente Jair Bolsonaro. Todos os dados sobre o processo também serão enviados para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Pelas regras atuais, os blocos do pré-sal são ofertados pelo regime de partilha. Neste modelo, o governo fixa o valor de bônus de assinatura, que é a quantia a ser paga pelo direito de exploração. Vence o leilão a empresa ou consórcio que oferecer o maior porcentual de óleo-lucro, ou seja, parte da produção de óleo à União. Esses percentuais também foram reduzidos. Para o campo de Sépia, o lance mínimo é de 15,02%, e a de Atapu será de 5,89%.

"Os parâmetros escolhidos derivam de estudos robustos que envolvem modelagens geofísicas, geológicas, de reservatório e econômicas, seguidos por abordagem multicritério para a indicação da alternativa de bônus de assinatura e de porcentual de óleo mínimo para a União mais eficiente, dentre todas as simulações realizadas", diz a nota.

Conforme a legislação em vigor, a Petrobras tem direito de manifestar seu direito de preferência, em até 30 dias, após a publicação da resolução do CNPE. "Apenas nesses campos, durante o período de operação, os investimentos previstos são de 200 bilhões de reais, e o custo de oportunidade de não realizarmos esse leilão neste ano é de 12 a 15 bilhões de reais. Essa é a importância que reveste a nossa reunião no dia de hoje", informou o MME.

As áreas ofertadas são parte do chamado "excedente da cessão onerosa". Pelo contrato, a União cedeu uma área no pré-sal da bacia de Santos com reservas de até 5 bilhões de barris de petróleo à Petrobras em 2010, em troca de ações da empresa em uma operação indireta.

O contrato da operação foi fechado a um determinado preço sob condição de ser revisto. Posteriormente, foi descoberto que os reservatórios tinham mais petróleo do que o previsto.

Uma das principais questões relacionadas à realização do leilão é a compensação que a Petrobras teria direito de receber dos novos sócios, uma vez que todo o investimento inicial nas áreas foi feito unicamente pela companhia.

Recentemente, o MME anunciou a aprovação de acordo entre a estatal e PPSA (Pré-Sal Petróleo SA) que prevê compensações de US$ 6,45 bilhões - US$ 3,253 bilhões por Atapu e US$ 3,2 bilhões por Sépia - à petroleira brasileira no caso de oferta dos excedentes nos campos que serão licitados novamente.

Em cenário de piora da pandemia da Covid-19 e retração da atividade econômica, o governo federal marcou uma bateria de leilões de aeroportos, portos e ferrovia para a próxima semana, entre os dias 7 e 9, com a expectativa de atrair até R$ 10 bilhões em novos investimentos. Batizada de Infra Week (ou semana da infraestrutura, no termo em inglês), a rodada será um termômetro do potencial de atração de investimentos de longo prazo, no momento em que o Brasil está com a imagem arranhada pela condução da política de enfrentamento do coronavírus.

Serão leiloados 22 aeroportos hoje operados pela empresa pública Infraero, 5 terminais portuários (quatro em Itaqui e um em Pelotas) e o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Ilhéus e Caetité, na Bahia - um projeto em obras desde 2011 e que ainda recebe críticas de ambientalistas. O governo quer que a ferrovia se consolide como um corredor logístico de exportação para o escoamento de minério de ferro, além de grãos.

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A oferta dos lotes será feita na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo, que se preparou para o leilão presencial com regras rígidas de acesso ao local. O valor de R$ 10 bilhões é alto se comparado, por exemplo, com o orçamento do Ministério da Infraestrutura destinado a obras, em torno de R$ 7 bilhões para todo este ano. O número de projetos que serão oferecidos ao setor privado em uma semana também contrasta com o dado de 2020, quando o ministério organizou o leilão de nove ativos.

O governo teve de fazer adaptações nos projetos após novos estudos sobre o apetite dos investidores e o retorno esperado com os empreendimentos em função do impacto da pandemia, que afetou de forma diferenciada os setores envolvidos nas concessões. Enquanto na área de portos a demanda subiu, nos aeroportos o movimento foi fortemente afetado.

Na reta final, o leilão de aeroportos chegou a ser suspenso por uma liminar judicial em Santa Catarina, mas o governo conseguiu reverter a trava jurídica no mês passado. Há pressão também para renovação de incentivos tributários dos portos, que enfrenta resistências da área econômica.

Apesar das incertezas com a pandemia, o governo diz que há apetite pelas concessões de longo prazo, num quadro de excesso de recursos no mundo e investidores buscando maior ganho num ambiente de taxas de juros muito baixas, em alguns casos até negativa. Além disso, o preço dos empreendimentos no Brasil ficou barato com a desvalorização do real frente ao dólar.

"Se seguimos em frente, é porque o mercado deu esse feedback (retorno, em inglês) para nós também. Não inventamos demanda", afirmou ao Estadão/Broadcast o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Aeroportos

Na área de aeroportos, a novidade é que o governo não vai mais exigir que o operador do terminal faça parte do consórcio vencedor. Ou seja, quem ganhar o leilão, não necessariamente precisa ser um operador, podendo contratar uma outra empresa para exercer essa função. "É um movimento importante de continuidade desse processo de participação privada no setor", diz o presidente da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa), Diogo Oliveira, ex-ministro do Planejamento.

Oliveira avalia que o leilão tem boa chance de sucesso porque os efeitos da pandemia foram incorporados, tornando os preços atrativos. Ele reconhece, no entanto, que a crise sanitária em si gera muitas incertezas no negócio, já que alguns grupos podem estar enfrentando problemas nos negócios que já possuem. Em maio de 2019, 12 aeroportos foram arrematados com ágio médio (diferença em relação ao mínimo exigido no edital) considerado alto, de R$ 2,1 bilhões (986%).

Já os cinco terminais portuários que serão ofertados na semana que vem vão se somar a outros 20 leiloados desde 2019 e a 69 contratos de terminais de uso privado. Mesmo no ano de pandemia, o setor cresceu 4,2% em 2020. Com a crise sanitária, as empresas do setor sentiram a necessidade de diversificar a carteira e esse novo perfil pode atrair investidores de empresas de contêineres e granel sólido para o leilão dos arrendamentos de Itaqui (MA), que são de granel líquido, como combustíveis. "Esses novos leilões, estão tendo procura também por empresas que hoje já operam em outro segmento", diz Jesualdo Silva, diretor-presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).

Faltando poucos dias para os leilões, a Coalizão Empresarial Portuária ainda cobra a renovação do Reporto, regime especial de tributação do setor, por mais cinco anos ou até a implantação da reforma tributária. Lideranças da Coalizão levaram o pleito diretamente ao presidente Jair Bolsonaro no último dia 23 de março. As empresas avaliam que uma definição sobre o Reporto será decisiva para aumentar a competição no leilão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, já contabiliza mais de R$ 10 milhões em recursos arrecadados por meio de leilões de bens apreendidos de traficantes. Em sete meses foram 28 leilões de carros, motocicletas, caminhões, celulares e vários outros itens apreendido em operações policiais, informa a pasta. Os valores têm, como destino, o Fundo Nacional Antidrogas, e vai financiar projetos de prevenção e de combate às drogas.

A apreensão e o leilão desses bens estão previstos na Lei 13.886 de 2019, sancionada em outubro do ano passado com o objetivo de acelerar a destinação de bens apreendidos ou sequestrados que tenham vinculação com o tráfico ilícito de drogas. Ela autoriza a venda do patrimônio apreendido a partir de 50% do seu valor avaliado e a isenção de eventuais encargos anteriores à compra.

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A Lei 13.886 prevê, também, a destinação de até 40% do recurso para o estado que apreendeu o bem.

Dos R$ 10 milhões arrecadados no período, 10% foi durante um leilão feito no dia 27 de maio em São Paulo. Também ocorreram leilões em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e Tocantins.

De acordo com o MJ, a região onde os leilões mais arrecadaram foi a Sul (R$ 4,6 milhões), seguida do Sudeste (R$ 3,6 milhões). No Mato Grosso, estado por onde passam algumas rotas do tráfico de drogas, já foram arrecadados R$ 1 milhão.

Por meio de nota, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou que a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) contratou leiloeiros em todo o país, e que a eficiência da estrutura proporcionará à pasta a ir além de sua competência inicial, que é a gestão dos bens apreendidos do tráfico.

“A estrutura da secretaria também será utilizada para a realização de leilões do patrimônio oriundo de crimes como a corrupção e lavagem de dinheiro, um ganho para o país", disse o ministro.

A Polícia Federal (PF) desencadeou na manhã desta terça-feira (3) a Operação Último Lance para investigar a criação de dezenas empresas de fachada, controladas por "laranjas", para ocultação de "vultosas" movimentações de dinheiro. Grande parte das companhias fictícias era do ramo de leilões, o que deu origem ao nome da operação, diz a PF.

Segundo a corporação, a investigação se baseou na análise de relatórios de inteligência financeira - elaborados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras - sendo que um dos documentos revelou movimentações suspeitas de mais de R$ 600 milhões.

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Nesta terça, cerca de 80 agentes cumprem de 16 mandados de busca e apreensão em endereços de São Paulo, Pindamonhangaba, Franca e Bauru, no interior paulista. As ordens foram expedidas pela 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional e crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

De acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação indevida de valores.

A ação tem apoio da Receia Federal e é realizada pela delegacia da PF em Bauru e pela delegacia de repressão e combate à corrupção e aos crimes contra sistema financeiro nacional da superintendência em São Paulo.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), braço do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fechou, na quarta-feira (29), a primeira etapa de leilões de bens confiscados do tráfico superando a expectativa de arrecadação, que era de R$ 400 mil e foi a quase R$ 2 milhões. Os leilões fazem parte da estratégia do ministro Sérgio Moro (Justiça) para sufocar as finanças das organizações criminosas, inclusive por meio do confisco patrimonial.

Segundo o Ministério da Justiça, no primeiro ano da nova estrutura da Senad, foram viabilizados os instrumentos necessários para que um "salto expressivo" ocorresse na gestão de ativos em 2020, como a contratação de leiloeiros em todo o Brasil, que deve ser concluída em março.

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Só em Mato Grosso, o valor arrecadado com a venda do patrimônio apreendido de traficantes foi de R$ 1.153.680,00. Já em São Paulo, foram alcançados R$ 760.950,09.

Mato Grosso e São Paulo levantaram quase cinco vezes mais do que era estimado. Além de carros, motos e caminhões, uma casa e um avião de pequeno porte foram vendidos em Mato Grosso. Os novos proprietários desses bens serão isentos de eventuais multas retroativas à data da retirada do bem.

O diretor de Gestão de Ativos (Senad/MJ-SP), Igor Montezuma, reafirma "a importância da cooperação dos Estados, que dão suporte aos leiloeiros, e aos agentes das polícias que apreendem os bens".

Os policiais devem informar à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, por meio do Projeto Check In, os dados referentes aos itens apreendidos, para que sejam localizados e, assim, disponibilizados aos leilões.

Ao logo deste ano, a Secretaria pretende realizar no mínimo 100 leilões, em todos os Estados e no Distrito Federal. O próximo pregão está confirmado para o dia 12 de fevereiro, em Minas, aberto à participação online, para todo o País, e presencial.

Até 40% do valor arrecadado retorna às polícias que apreenderam o patrimônio, para o fortalecimento das ações que resultam nas apreensões. Os outros 60% são destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e serão destinados a políticas de combate às drogas no país.

As informações detalhadas podem ser acessadas na página da Senad, no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) quer ampliar a identificação e localização de bens confiscados do tráfico para agilizar leilões por todo o País. Por meio do Projeto CheckIn, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) passa a autorizar agentes policiais a inserirem informações e dados para atualização dos patrimônios apreendidos em operações e que ainda estão armazenados nos pátios das delegacias pelo País.

Atualmente, do acervo de 12.823 bens apreendidos e que ocupam pátios policiais de São Paulo, 3.695 (29%) estão com a documentação incompleta. A maioria é de produtos eletrônicos (1.538), em seguida veículos (1.673).

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O Projeto CheckIn é uma plataforma que permite aos policiais fazerem a inclusão de dados de bens recolhidos no âmbito de operações contra organizações do tráfico.

Em 2019, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas arrecadou cerca de R$ 4,5 milhões com o leilão de bens apreendidos do tráfico. Somente em São Paulo, a arrecadação foi a quase R$ 1,5 milhão.

Até 40% do valor, que é destinado ao Fundo Nacional Antidrogas, retorna para as polícias que fizeram o confisco. O dinheiro é revertido em investimentos em estrutura, equipamentos e aquisição de outros instrumentos de repressão ao tráfico.

Para a Senad, a definição da localização exata dos bens tomados do tráfico é fundamental para direcioná-los à venda por meio de leilões. A meta de Moro é evitar a rápida desvalorização dos patrimônios e a geração de custos de manutenção para o Estado.

Nessa linha, a Senad está concluindo o cadastramento de leiloeiros em todo o Brasil. O Ministério da Justiça planeja realizar leilões mensais em todos os Estados.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia marcou presença na tradicional cavalgada que abriu a 33ª Exposição Agropecuária de Marabá (Expoama). O evento reuniu 1.800 cavaleiros e amazonas.

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A programação teve início no aeroporto João Corrêa da Rocha, no centro da Cidade Nova. A cavalgada percorreu 15 km, na rodovia Transamazônica, até o Parque de Exposição José Francisco Diamantino, na BR-155.

Considerada a maior feira do Norte do país, a Expoama tem leilões, rodeio, shows, prova de muares, praça de alimentação e parque de diversão.

Para Patrícia Santos, professora e coordenadora do polo EAD da UNAMA em Marabá, eventos como esses são importantes não apenas para celebrar a tradição, mas também para a exposição de vários negócios. “Um dos objetivos da UNAMA é formar profissionais empreendedores. Participar de eventos como esses nos permite estar em contato com esse público e levar propostas de ensino e oportunidade de crescimento profissional através da formação, assim como reforçar o apoio da instituição, a cultura local e o fomento dos negócios na cidade de Marabá”, afirmou.

Segundo Ricardo Guimarães, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá, a Expoama significa grande oportunidade para negócios. “Eu acredito que a feira vai gerar em torno de R$ 100 milhões de negócios”, afirmou. A Expoama ocorreu no mês de julho, no Parque José Francisco Diamantino, em Marabá, sudeste do Pará.

O setor elétrico é um oásis no Brasil e atrai investidores nacionais e estrangeiros, a despeito das condições macroeconômicas e políticas que ainda afetam o País, avaliou o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive de Barros dos Santos, ao comentar os resultados dos últimos leilões realizados no setor, incluindo o leilão de empreendimentos de transmissão da última sexta-feira (15), o leilão de energia nova A-4, de segunda-feira (18) e o leilão A-6 realizado na manhã desta quarta-feira (20).

Juntos, esses certames viabilizaram R$ 27 bilhões em investimentos que devem ser realizados nos próximos anos e registraram fortes deságios em relação aos preços ofertados pelo governo, garantindo custos menores da energia no futuro. Os descontos refletiram justamente a forte competição entre os empreendedores.

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Barros, no entanto, citou que neste ano o setor está investindo um total de R$ 75 bilhões, dos quais R$ 61 bilhões em geração e transmissão e os demais R$ 14 bilhões em distribuição. "É um montante expressivo se comparado com outros setores da infraestrutura e demonstra que o setor está devidamente estruturado", disse.

Para o diretor da Aneel, o interesse de um grande número de empreendedores em buscar investimentos no setor elétrico brasileiro reflete as politicas do setor, incluindo as medidas regulatórias tomadas para melhorar a atratividade do setor, mas também o planejamento elétrico,

"O ambiente de negócios no setor está melhor e há interesse tanto em geração como transmissão, num setor que é mola propulsora de desenvolvimento, gerando emprego e renda nos diversos Estados do país", reforçou o diretor do Ministério de Minas e Energia, Igor Walter.

Os leilões para contratação de novas usinas devem acontecer nos dias 18 e 20 de dezembro, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As licitações vão escolher empreendimentos para entregar energia a partir de 2021 e 2023. Serão os primeiros leilões de energia nova a serem realizados desde abril de 2016. Desde então, as distribuidoras não haviam declarado necessidade de contratação de novas usinas em razão da recessão, do aumento da conta de luz e da queda da demanda.

No leilão A-4, marcado para 18 de dezembro, as usinas deverão começar a fornecer energia em 1º de julho de 2021. Poderão participar da disputa empreendimentos hidrelétricos e que gerem eletricidade a partir de fonte eólica, solar fotovoltaica e termoelétrica a biomassa.

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Essa licitação terá duas fases. Na primeira, as usinas serão selecionadas conforme a capacidade de escoamento da energia pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Na segunda fase, os projetos serão escolhidos conforme a demanda pela energia. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 1.676 empreendimentos foram cadastrados, cuja potência totaliza 47.996 megawatts (MW). O prazo para conclusão do empreendimento é de quatro anos.

No leilão A-6, marcado para 20 de dezembro, serão contratadas usinas que deverão iniciar a operação comercial em 1º de janeiro de 2023. Poderão participar da licitação empreendimentos de fonte hidrelétrica e eólica, além de termoelétricas a biomassa, carvão e gás natural. De acordo com a EPE, 1.092 empreendimentos foram cadastrados, que totalizam 53.424 MW de potência.

Nesse leilão, os projetos são de maior porte. Por isso, há um prazo maior, de seis anos, para concluir as obras e entregar os empreendimentos. Por essa razão, a Aneel decidiu propor que seja vetada a participação de empresas e integrantes de grupos econômicos com desempenho insatisfatório na gestão de empreendimentos de energia ou com penalidades imputadas.

Exigências

A Aneel vai exigir comprovação de capacidade financeira para usinas que tiverem potência acima de 300 MW, como financiamento aprovado ou capital. Nos últimos anos, problemas financeiros levaram ao atrasos e cancelamentos de diversas usinas e linhas de transmissão importantes.

Um desses exemplos é o da usina termoelétrica Rio Grande, do grupo Bolognesi. Ontem mesmo, a Aneel decidiu revogar a autorização para a construção da usina. A empresa tentava vender o projeto para o grupo americano New Fortress Energy. A usina foi leiloada em 2014 e deveria ficar pronta em 2019, mas nem a licença de instalação foi obtida até agora. A térmica, a gás, teria potência instalada de 1,238 mil megawatts (MW) e seria instalada no Rio Grande (RS). O leilão A-6 terá duas fases. Na primeira, hidrelétricas com capacidade acima de 50 MW serão contratadas compulsoriamente. Na segunda, disputarão as demais fontes, conforme a demanda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo decidiu incluir novas áreas nos leilões de petróleo e gás que serão realizados nos anos de 2018 e 2019. A decisão será publicada na edição desta terça-feira (25), no Diário Oficial da União, por meio de resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O governo decidiu ampliar para o sul a área do prospecto de Uirapuru, na Bacia de Santos. Essa área que fará parte da 4.ª Rodada de Licitações do Pré-Sal, prevista para 2018.

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Na resolução foram incluídos, na 15.ª Rodada do pós-sal, prevista para 2018, os blocos da Bacia de Sergipe-Alagoas (setores SSEAL-AUP1 e SSEAL-AUP2), da Bacia de Pernambuco-Paraíba (setor SPEPB-AP3) e da Bacia de Campos (setor SC-AP5) - este último iria integrar a 16ª Rodada.

Com a mudança, alguns blocos da Bacia de Campos (setor SC-AP4), que iriam integrar a 15.ª Rodada, passaram para a 16.ª Rodada do pós-sal, prevista para 2019.

Se for bem sucedido como esperam os técnicos envolvidos em sua preparação, o leilão de concessão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre poderá aplacar as críticas que já começam a surgir dentro do próprio governo sobre a velocidade do programa. A área econômica, que luta para fechar as contas públicas deste ano dentro da meta, gostaria que os recursos dos leilões ingressassem mais rapidamente no caixa do Tesouro.

"Projetos de infraestrutura têm um período longo de maturação", justificou um auxiliar do ministro Moreira Franco, responsável pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). E, ao contrário do que ocorria no governo anterior, a ordem agora é agir sem açodamento.

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O leilão dos aeroportos, por exemplo, poderia ter sido marcado para dezembro de 2016, 30 dias após a publicação do edital. Porém, explicou o técnico, o governo optou por marcar para março para dar mais tempo para as empresas, sobretudo as estrangeiras, se prepararem.

Da mesma forma, há uma carteira de usinas hidrelétricas a serem leiloadas que gerariam taxas de outorga de R$ 11 bilhões à União. Mas o PPI as colocou em compasso de espera porque há disputa judicial em torno de alguns projetos. A decisão foi resolver esse imbróglio antes de avançar.

"Não adianta sair anunciando uma lista de projetos, envolvendo bilhões de reais, se eles não acontecem", pondera um técnico. "Não vamos ficar aqui fazendo planos de power point que depois não saem do papel."

Além de seguir seu ritmo sem se pautar pela necessidade de gerar receitas, o programa de concessões de Temer mudou a destinação de R$ 25 bilhões em taxas de outorga que serão cobrados das cinco concessionárias de ferrovias que terão seus contratos renovados antecipadamente. Tradicionalmente, esses recursos iriam para o Tesouro Nacional e ajudariam a fortalecer o resultado primário. Porém, o governo planeja usar o dinheiro integralmente para construir novas ferrovias.

A lista de empreendimentos já está pronta e engloba, por exemplo, o Ferroanel de São Paulo e um novo acesso para a Baixada Santista. Também está prevista uma ligação ferroviária para o Porto de Açu, que será o principal para os projetos do pré-sal. Outro projeto na lista é uma linha de Água Boa, no leste de Mato Grosso, até Campinorte (GO), onde se interligará com a Norte-sul.

Portos

Além dos aeroportos, estão programados para este mês os leilões de dois terminais no porto de Santarém, no dia 23. Também estão programadas licitações para contratar estudos que embasarão a concessão de seis empresas estaduais de saneamento: Casal (AL), Caesa (AP), Caema (MA), Cosanpa (PA), Compesa (PE) e Deso (SE). E, até o dia 31, será aberta uma consulta pública para a concessão das BRs 364 e 365 entre Goiás e Minas Gerais. Por isso, os técnicos insistem que o programa não está devagar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro leilão de concessão da era Temer deve ter uma cara bem diferente das disputas verificadas nos governos Lula e Dilma Rousseff. Com as grandes construtoras penduradas na Lava Jato e sem a presença da Infraero, a licitação dos aeroportos de Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), marcada para quinta-feira (16), deve ser protagonizada pelas companhias internacionais e fundos de investimentos.

A lista de candidatos às concessões é ampla. Entre as operadoras estrangeiras de aeroportos, estão as espanholas AviAlliance, Aena e OHL, a suíça Zurich, a argentina Corporación América, a alemã Fraport e a francesa Vinci. Do lado brasileiro, surgem grandes fundos como Pátria e Vinci Partners, a empresa de infraestrutura CCR e algumas construtoras, como a CR Almeida.

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Na semana passada, a maioria delas estava debruçada sobre planilhas para traçar as estratégias e definir se vão ou não participar da disputa. Apesar de terem de entregar as propostas hoje na BM&F Bovespa, na sexta-feira algumas ainda tentavam ter aprovação dos acionistas para entrar no leilão e outras trabalhavam em acordos com construtores caso vençam a concessão.

Fontes ouvidas pela reportagem afirmam que a tendência é que as estrangeiras participem da licitação em parceria com empresas ou fundos brasileiros. É o modelo seguido pela AviAlliance, que se uniu ao Pátria, e pela Zurich, com a Vinci Partners. No mercado, também se cogitava a parceria entre a Fraport e a CR Almeida. Mas algumas podem entrar sozinhas, como a Corporación América, que administra os aeroportos de Brasília e de Natal.

Ao contrário do que ocorreu nas concessões passadas, protagonizadas pelas grandes construtoras, agora boa parte das empreiteiras não deve entrar como investidora, mas apenas no consórcio construtor. Para alguns grupos, a escolha da empresa que vai tocar as obras deve ficar para um segundo momento, depois da disputa. Mas, para reduzir os riscos, empresas estrangeiras têm preferido fechar acordos antes de entregar a proposta. Segundo fontes, Racional e Queiroz Galvão estavam entre as candidatas para tocar as obras de alguns grupos.

Apesar da quantidade de interessados que estudaram os quatro aeroportos, ninguém garante que o leilão será competitivo nem se terá ágios elevados como nas concessões passadas (Guarulhos, 373%; Brasília, 673%; Viracopos, 159%; Galeão, 294%; e Confins, 66%). Em todos esses aeroportos, havia participação direta ou indireta de construtoras.

Competição

"Esse leilão está mais justo. Pode não ter ágio (como no passado), mas terá pretendente", afirma o sócio da BF Capital, Renato Sucupira, que fez os estudos de viabilidade dos quatro aeroportos que vão a leilão (dois foram selecionados pelo governo). Em Brasília, o clima também é de cautela. Fontes do governo acreditam que o leilão terá interessado, mas não descartam a possibilidade de algum lote dar vazio, ou seja, não ter interessado.

De fato, a preocupação aumentou na sexta-feira, quando a espanhola OHL, com um grupo coreano (KAC), desistiu de participar do leilão. Um dos entraves, que também pode afastar a presença da CCR, é a questão da defasagem de demanda. Os estudos do governo são de 2015. Mas, no ano passado, o volume de passageiros caiu 19% em Salvador, 13% em Fortaleza, 9% em Porto Alegre e 5% em Florianópolis, afirmam fontes que estão acompanhando os estudos. Isso atrapalha a elaboração da proposta, diz um candidato ao leilão.

Por outro lado, houve correções em relação ao processo anterior. A Infraero, que nos últimos leilões teve participação compulsória de 49% em todos os aeroportos, foi excluída das concessões. Essa foi uma medida para tentar atrair investidor estrangeiro já que as grandes construtoras, que lideraram os consórcios vencedores dos leilões passados, não têm capacidade financeira para entrar na disputa. Além disso, houve melhora nas condições de pagamento das outorgas, afirmou outro candidato à licitação.

Estrangeiros

Segundo especialistas, a expectativa é que os aeroportos do Nordeste tenham mais competição. Uma das explicações é a maior proximidade com a Europa e a possibilidade de trazer voos internacionais diretos para Salvador e Fortaleza. "O apelo comercial é maior, já que esses terminais têm maior capacidade de trazer estrangeiros", disse uma fonte. De qualquer forma, alguns aeroportos também têm problemas delicados que afetam as decisões dos investidores.

Em Salvador, por exemplo, a construção da segunda pista terá de ser feito em uma área de dunas, o que significa ter problemas com órgãos ambientais. O edital tentou resolver a questão, dizendo que se não for possível construir haverá um reequilíbrio econômico para retirar as obrigações do concessionário. "Mas é um fator de insegurança", disse uma empresa interessada no leilão. A extensão da pista de Porto Alegre também sofre algumas restrições, já que há uma invasão na área.

Para o governo, o leilão desta semana pode dar fôlego novo à economia, que vem de dois anos de recessão. De acordo com o edital de licitação, os quatro aeroportos vão exigir investimentos de R$ 6,61 bilhões durante o período de concessão. Além disso, o leilão vai reforçar o caixa do Tesouro, já que uma parte da outorga terá de ser paga à vista (25% do preço mínimo mais ágio). No mínimo, o governo federal, que vive grave crise fiscal, pode arrecadar cerca de R$ 750 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (12) que o governo prevê arrecadar entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4,5 bilhões com a realização da 14ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural e da segunda rodada de leilões de blocos no pré-sal, sob o regime de partilha de produção. Os leilões estão previstos para ocorrer neste ano.

“Foram anunciadas para este ano três rodadas: a rodada do onshore [em terra], a segunda rodada do pré-sal e a rodada do pós-sal. Precisamos nos unir para que todas sejam um grande sucesso”, afirmou o ministro, após participar da posse do novo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, no Rio de Janeiro.

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Segundo o ministro, a expectativa de arrecadação está entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4,5 bilhões para as três rodadas. “Essa expectativa é para outorga mínima, já que alguém pode ofertar mais”. Fernando Coelho prevê que até o final deste mês as áreas de exploração do onshore, do pré-sal e do pós-sal sejam publicadas no Diário Oficial da União.

O ministro afirmou que o governo trabalha para que a licitação das áreas de onshore seja feita em maio e que a segunda rodada do pré-sal seja realizada ainda no primeiro semestre. As áreas de pós-sal devem ser leiloadas em setembro.

Retomada dos leilões

O ministro destacou a necessidade de o governo retomar a realização regular dos leilões de exploração de petróleo e gás natural.

“Precisamos retomar os leilões e a gente não quer repetir o insucesso que teve o último, seja porque a Petrobras tinha a obrigatoriedade de participar, seja pelo momento de dificuldade pelo qual a empresa passava ou seja por uma série de questionamentos e dúvidas que a indústria estava enfrentando. Estamos solucionando todas elas e a nossa expectativa é que tenhamos êxito no leilão deste ano e daí em diante a gente possa ter um calendário regular.”

Na 13ª rodada de licitações, em outubro de 2015, apenas 14% dos blocos oferecidos foram arrematados. Dos 266 blocos ofertados pela ANP, 37 foram arrematados pelas empresas inscritas.

“A indústria acha que a previsibilidade de leilões é algo positivo. Eu, particularmente, acho também. Um calendário regular permite que as empresas se preparem, conheçam melhor o subsolo brasileiro. Tendo empresas que conheçam bastante o país, os processos ficam mais competitivos”, disse o novo diretor-geral da ANP, Décio Oddone, que substituiu Magda Chambriard.

Oddone ressaltou que o setor de petróleo e gás no Brasil vive um novo momento, com atração de capitais, de agilidade nos processos e de facilitação do investimento com objetivo de gerar emprego e renda.

O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (11) impulsionado pela volta dos leilões de swap cambial reverso pelo Banco Central. Depois de uma "parada técnica" na sexta-feira, a direção da autarquia programou para esta segunda-feira o sexto leilão dentro do padrão que já era observado pelos agentes econômicos. Entre 9h30 e 9h40, oferece 10 mil contratos num total de US$ 500 milhões.

Às 9h25, o dólar à vista no balcão subia 0,66%, a R$ 3,3185. No mercado futuro, o dólar para agosto avançava 0,63%, a R$ 3,3390.

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No Relatório de Mercado Focus, divulgado há pouco pelo BC, foi novamente observada uma forte redução nas projeções do dólar. O câmbio para fim de 2016 caiu de R$ 3,46 no relatório da semana passada para R$ 3,40. Para fim de 2017, recuou de R$ 3,70 para R$ 3,55.

Os investidores também seguem atentos a novidades na área fiscal. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem em entrevista exclusiva ao Estado que o "plano A" para atingir a meta de déficit primário do governo central de R$ 139 bilhões em 2017 é controle de despesas. O plano B é composto pelas privatizações e o plano C é aumento de tributos. "A partir de agora o mercado vai começar a acompanhar mais atentamente a escolha para o novo presidente da Câmara, porque tem muitos nomes no páreo e pode acabar sendo algo difícil para o governo", comenta um operador.

Já no noticiário externo, há pouco Andrea Leadsom desistiu da candidatura para liderar o Partido Conservador e deixou o caminho livre para que Theresa May se torne a próxima primeira-ministra britânica. Também há rumores sobre novas medidas de estímulo monetário no Japão. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, declarou que vai orientar seu gabinete amanhã a começar a elaborar um novo pacote de ajuda, após a vitória da coalizão governista na eleição parlamentar deste domingo. Ontem, o grupo de Abe conquistou dois terços dos assentos na câmara alta, consolidando sua posição de vantagem.

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