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Formar contadores de histórias e incentivadores da arte. É com esse objetivo que será realizado o “Encantar - II Encontro de bibliotecas, leitura e contação de histórias”, do dia 17 a 20 deste mês. O evento, que ocorrerá no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE), terá palestras, oficinas, mesas redondas e várias atividades de leitura.

O “Encantar” é uma das ações da comemoração dos 20 anos do Projeto Nacional de Incentivo à leitura (Proler). A abertura do evento será no horário das 9h, no CE, com a realização da mesa redonda “No prazer de ler a descoberta do prazer”, que contará com a presença dos professores Inara Ribeiro Gomes (palestrante), Ester Calland de Sousa (palestrante) e Lourival Pereira Pinto (palestrante e coordenador da mesa).

No turno da manhã, das 8h às 12h, será realizada a oficina de contação de história “Início, fim e meio”, com a facilitadora Adelia Oliveira. A atividade também ocorrerá à tarde, das 13h às 17h. Já no dia 20, data de encerramento do evento, será realizada a Maratona de Contação de Histórias, na Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco.

As inscrições para o “Encantar” podem ser feitas de forma gratuita, através do e-mail encantar.ufpe@gmail.com. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 2126-8095. A UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, na Cidade Universitária, Recife.

Apesar de o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira já estar disponível aos parlamentares, a leitura do documento em sessão foi adiada mais uma vez. O relator, o deputado Odair Cunha (PT-MG), pretende fazer a apresentação na próxima quarta-feira (28).

Até lá, ele pretende conversar com os integrantes da comissão, a fim de chegar a um consenso. "Não jogarei fora o que escrevi. Pretendo continuar dialogando com o conjunto dos membros da comissão", disse. Odair Cunha admite que possa haver alterações no texto, mas não quis falar sobre o conteúdo das mudanças no relatório, que tem 5.100 páginas.

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Mais uma vez, a decisão de adiar a leitura gerou críticas. "O ele vai fazer? Retirar o pedido de investigação contra o procurador-geral da República? Se o fizer vai se desmoralizar. O relatório é incorrigível. A investigação foi pessoal, direcionada e restrita. Não se apresenta relatório com essa intranquilidade. Demonstra insegurança e falta de compromisso com conteúdo", acusou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Já o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) aprovou o adiamento. "Se temos a chance de aprovar um relatório que mais se aproxime do pensamento médio dos integrantes da comissão, não acho que seja questão de insegurança", argumentou.

Desde o início dos trabalhos, a relatoria e a presidência da CPMI tem sido acusada de direcionar os trabalhos por critérios partidários. O PSDB elaborou uma espécie de relatório paralelo e protocolou uma representação para que a Procuradoria-Geral da República investigue a relação da Delta com 29 empresas de fachada que supostamente integravam o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Entre as críticas sobre o relatório está a responsabilização do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), além do fato de o relator ter poupado o chefe do Executivo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Odair Cunha também pediu que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) investigue a suposta demora do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em abrir investigação para apurar o elo do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos de Goiás.

O estimulo a leitura é uma tarefa que deve ser feita em conjunto entre escola e família. Quem lê amplia os conhecimentos, desenvolve novos vocabulários, se torna mais criativo, além de ajudar na escrita.

Nem sempre o amor pelos livros vem através do incentivo, como é o caso da estudante Rayanna Pereira, 20 anos, que iniciou sua paixão pela leitura sozinha. “Ninguém me incentivou. Minha mãe não gosta de ler e meu pai é semianalfabeto, eu simplesmente amava ler os paradidáticos da escola e depois passei a ler livros maiores,” declarou a estudante.

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A jovem já tem sua própria biblioteca em casa e conta com um acervo de 70 livros, além dos livros digitais de variados temas. “Leio tudo que colocar na minha frente. De clássicos aos best-sellers. Mas confesso que prefiro Dan Brown e Meg Cabot, dois opostos que me atraem totalmente”, comenta.

Muitas pessoas costumam impor alguns obstáculos para a leitura. Tornar-se um leitor depende exclusivamente do indivíduo. “Quando você encontrar o autor certo, ou o livro certo, sua paixão desabrocha”, orientou a jovem, para quem deseja se tornar um leitor.

Porém nem todos conseguem despertar o interesse pela leitura sozinho, por isso, a importância da escola trabalhar e incentivar desde a infância os pequenos leitores. A professora Elivânia Fernandes Monteiro, da Escola Municipal Maria das Neves, em Jardim Paulista, ensina alunos do ensino infantil ao fundamental e trabalha com projetos constantes de incentivo a leitura e escrita. “Em Paulista todas as escolas municipais trabalham o Projeto Escola em Ação que incentiva a leitura e escrita entre as crianças trabalhando vários temas. No semestre passado foi trabalhado com lendas e  contos”, comentou a professora.

De acordo com Elivânia, os alunos são estimulados através das histórias e, posteriormente, realizam a construção de murais, fazem rodas de leitura para despertar o interesse. “Para incentivar a leitura é preciso aguçar a curiosidade”, afirma a professora.

Muitas famílias nem sempre têm recursos suficientes para adquirir livros, daí a importância da escola suprir essa falta, oferecendo bibliotecas e salas de leitura. Mas os pais podem dar também exemplos. Levar a livrarias, rodas de leitura, eventos literários e centros culturais também ajudam muito, pois despertam a curiosidade e incentivam a intimidade da criança com os livros.

Para comemorar a semana do livro, o SENAI Pernambuco iniciou nesta terça-feira (30) a semana do livro no Departamento Regional (DR). Com o tema “Gente pequena incentivando os adultos ao hábito da leitura”, crianças e adultos podem ter acesso a livros e participar de diversas atividades de incentivo à leitura.

Na programação, o grupo de artistas da Carroça do Encantado animaram o evento realizando contação de histórias para os participantes. A Companhia do Aprender, distribuidora de livros, também esteve presente no evento com uma mini livraria, e colocou à venda títulos como romances de ação, mistério, drama, policial, entre outros.

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Ainda em comemoração à data, nesta quarta-feira (31) será realizada uma exposição sobre o jornalista, escritor e dramaturgo recifense Nelson Rodrigues, no hall de entrada da sede.

Serviço
Semana do livro
Local: Senai - Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 539 Santo Amaro
Informações: (81) 3202.5122

Até o dia 20 de novembro, o I Encontro da Leitura e da Literatura do Colégio de Aplicação (CAp), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está com inscrições abertas. Ao todo, o evento gratuito oferece 120 vagas e os interessados em participar podem se inscrever através da Internet.

O encontro será realizado do dia 15 a 17 de novembro, na própria UFPE. Segundo a instituição de ensino, a programação do dia 15 será feita no CAp, no turno da manhã, e no dia 17, a ação será no auditório do Centro de Educação (CE), à tarde.

A ideia do evento é discutir sobre o trabalho pedagógico que é feito com leitura e literatura, através de uma perspectiva crítica, com o objetivo de contribuir para a formação continuada de professores de ensinos fundamental e médio, bem como a formação de jovens leitores e o desenvolvimento da cultura literária na escola de educação básica.

Mais informações sobre o encontro podem ser conseguidas pelo contato maisresenha@gmail.com. A UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro de Cidade Universitária, no Recife.

A Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) deu início a uma ação inédita de incentivo à leitura e à educação na cidade, que fica no estado do Rio de Janeiro. Trata-se do projeto “Livro Solto”. Livros de vários gêneros são deixados em diferentes locais da faculdade, para facilitar o acesso às obras. 

A ideia é fugir dos padrões de uma biblioteca convencional, permitindo que qualquer pessoa que visite o campus possa ler e até mesmo levá-lo para casa, tendo apenas o compromisso de passá-lo para outra pessoa ou colocá-lo em qualquer lugar na instituição. 

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Na primeira semana do projeto foram recebidos 37 livros, entre os quais Crônica de um amor louco, de Charles Bukowski; Elogio da Loucura, de Erasmo de Rotterdam; Memorial de Aires, de Machado de Assis; Stupid White Men, de  Michael Moore; e Passageiro para Frankfurt e Aventura em Bagdá, de Agatha Christie.

A ação foi apresentada pela ex-aluna Ruana Rueda, graduada em Medicina que, com base em projetos já existentes, como o Book Crossing (Estados Unidos), propôs a iniciativa. A campanha foi criada em comemoração aos cinco anos do Centro Cultural da FMP/Fase.

Dependendo do número de exemplares doados, a intenção é que, futuramente, o projeto ultrapasse os muros da instituição e seja praticado em locais públicos da cidade, sempre visando a vida útil do livro, assim como o número de pessoas impactadas com a ação.

Qualquer pessoa pode colaborar com a campanha. Para isso, basta doar qualquer livro, que não seja técnico. Os exemplares podem ser entregues no Centro Cultural da FMP/Fase, na Avenida Barão do Rio Branco, 1003. Outras informações pelo email cpe@fmpfase.edu.br.

Estudantes e profissionais que desejam desenvolver ou ampliar a habilidade de leitura de obras acadêmicas na língua inglesa para provas de mestrado ou doutorado podem se inscrever para a nova turma do curso de inglês instrumental, promovido pelo Sharing English.

Dentro do programa serão abordadas as técnicas de compreensão e leitura de textos acadêmicos, com foco específico nas provas de seleção. As aulas acontecem às terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h. Mais informações: (81) 3421-2286.

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Serviço
Curso instrumental de inglês
Local: Rua Souza de Andrade, 56, Aflitos - Recife - PE

O Serviço Social do Comércio (Sesc), em Pernambuco, realizará, desta quarta-feira (10) a 21 deste mês, a Jornada Literária Portal do Sertão. Mais de cem escritores, críticos e estudiosos da literatura pernambucana se reunirão em oficinas, conversas, rodas de leitura e recitais.

Cada cidade participante do evento terá um homenageado: Buíque, Graciliano Ramos; em Tupanatinga, Lenice Gomes; em Sertânia, Waldemar Cordeiro; em Pesqueira, Ronaldo Correia de Brito; e em Arcoverde, Raimundo Carrero.

“Pertencimento, apropriação de saberes, diálogo e principalmente protagonismo são motes que reverberam. Muita coisa é desconstruída para, a partir do estado de instabilidade, promover encontros, provocar leitores, estimular o surgimento de escritas por novos autores”, comenta o coordenador cultural do Sesc em Pernambuco, José Manoel Sobrinho, de acordo com informações da assessoria de comunicação do órgão.

A primeira cidade da jornada é Buíque, que receberá as escritoras Mariane Bigio e Susana Morais, dentre outras atividades.

Veja abaixo a programação do evento:
Buíque e Distritos de Carneiro e São Domingos - 10, 11 e 12 de outubro
Tupanatinga - 13 e 14 de outubro
Sertânia e Distrito Cruzeiro do Nordeste - 15 e 16 de outubro
Pesqueira e Distrito Mimoso - 17 e 18 de outubro
Arcoverde e Distrito Carnaíbas - 19, 20 e 21 de outubro

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Nos parques, nas praças, na sala de espera de um consultório, na lanchonete lotada e barulhenta, num ônibus ou no avião, deitado numa rede ou no sofá de casa. Para quem gosta de ler, não existe um único lugar. Basta abrir o livro que qualquer ambiente se transforma num lugar de descobertas e fantasias. Quem já passou pela experiência de não conseguir parar de ler uma história até chegar à última linha sabe bem o que é o prazer pela leitura.

“A importância da leitura está além do conhecer novas histórias. Ler liberta porque o indivíduo tem acesso a informações e conhecimentos para o autodesenvolvimento, para a busca dos direitos sociais, para fazer valer o papel de cidadão. Quanto mais leitores, mas desenvolvido o país será”, avalia a pedagoga Luara Silva. O brasileiro lê, em média, quatro livros por ano, de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em março deste ano pelo Instituto Pró-Livro. O número é pequeno quando comparado ao da Espanha (mais de 10 livros anualmente). Os brasileiros preferem assistir TV, escutar música e descansar no tempo livro. A leitura fica apenas na sétima posição.

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Para melhorar esse quadro, inúmeros projetos pelo país trabalham para despertar nas pessoas o gosto pela leitura. Como já dizia Paulo Freire: É preciso que a leitura seja um ato de amor.

É nesse pensamento que segue o projeto Semeando Leitores, do Colégio Americano Batista, de Recife. Além da biblioteca, as crianças das séries iniciais do ensino fundamental têm espaços de leitura nas salas de aula e no hall do prédio onde estudam. Os alunos também participam de uma ciranda de livros, quando podem trocar as obras com os colegas. “Queremos despertar o prazer de ler. Neste momento, não existe relação de cobrança. Elas ficam livres para ler quando e o quanto quiserem”, destaca a coordenadora pedagógica Válkia Chitunda.

Ela explicou também que existe, sim, a leitura obrigatória de livros paradidáticos, como indicado no currículo escolar. Mas que, além disso, a escola criou espaços para incentivar a leitura espontânea. Nas atividades extraclasse, as crianças aprendem o que é sinopse e narrativas, produzem os próprios poemas, confeccionam bonecos para representar personagens e, no final do ano letivo, dramatizam o livro escolhido pela turma.

O resultado já pode ser visto no dia a dia. “Na hora do recreio, várias crianças ficam sentadinhas, lendo. Os pais dos alunos contam que, em casa, os filhos têm lido mais. Porque eles querem, ninguém os obriga. Também percebemos a melhora em português e redação”, informa a coordenadora. A participação nas aulas também melhorou. “As crianças que antes eram tímidas, agora estão mais abertas, falam mais, participam das atividades. Elas ficam à vontade para ler e se expressar”, salienta a professora Cinthia Jordânia.

Para Ana Raquel Rodrigues, de 9 anos, ler 12 livros em um mês foi um prazer. “Eu gosto de ler, porque eu posso conhecer coisas novas. É legal. As vezes, eu fico lendo na hora do recreio, porque as brincadeiras as vezes enjoam, mas ler não, porque tem sempre uma história nova”, conta ela, que elegeu “A galinha dos ovos de ouro” como o livro preferido.

Mas não é só em instituições de ensino que é possível encontrar projetos de estímulo à leitura. Há projetos bem inusitados que deram certo e cumprem a função social. Quem chega ao açougue de Luiz Amorim, em Brasília, pode até estranhar as estantes com livros. Afinal, quem espera encontrar uma mini biblioteca no mesmo lugar onde vai comprar carne? Tudo nasceu do gosto do empresário pela leitura. “Eu acredito num país melhor através da leitura. No início as pessoas estranharam, mas hoje estão acostumadas”, diz.



Foi assim que surgiu o Açougue Cultural T-Bone. A ideia deu tão certo que cresceu. Toda quinta-feira, há uma atividade diferente no espaço em frente ao açougue. No formato de sarau, a Quinta Cultural conta a participação de artistas nacionais ou da cidade, apresentação de teatro de bonecos, bate-papo com escritores e recital de poesias. Também há a Noite Cultural, que já faz parte do calendário cultural oficial de Brasília, com a apresentação de cantores de renome nacional. Ivan Lins, Milton Nascimento, Zé Ramalho, Alceu Valença, Zélia Duncan, Erasmo Carlos, Blitz, Elba Ramalho e Antônio Nóbrega já passaram pelo palco do evento. Na próxima edição (no dia 30 de agosto), o pernambucano Lenine será a atração.

E a biblioteca não ficou apenas no açougue. Elas estão nas paradas de ônibus também. A Estação Cultural já conta com 37 bibliotecas populares. “É uma forma de humanizar a parada de ônibus. As pessoas estão ali esperando, sem fazer nada. Podem aproveitar e pegar um livro. É de graça”, explica. O projeto estimula também a consciência coletiva. “Cada pessoa pega o livro e não precisa registrar o empréstimo. Não tem isso. Pega e pode deixar o livro em outra parada ou no açougue. É livre para todos, por isso cria essa conscientização de devolver para que outro tenha acesso”, comenta.

Com o sucesso dessa ideia, os planos são de ampliação para levar o acesso à internet às estações e padronizar as bibliotecas. “Pra mim, o ponto alto não é a Noite Cultural com 20 mil pessoas, não é a biblioteca, não é nada disso. O ponto alto é a reflexão que as pessoas fazem. Pra mim essa é a maior obra e está ao alcance de todo mundo. Mas a maior satisfação é mesmo quando alguém pega um livro”, frisa.

Terminam nesta quinta-feira (16) as inscrições para o Projeto Agentes de Leitura, iniciativa da Prefeitura do Recife, em parceria com o Ministério da Cultura. São oferecidas 30 vagas, divididas em duas categorias: 24 para Agentes de Leitura de Campo, que atuarão nos Pontos de Leitura, bibliotecas municipais e junto a famílias da comunidade; e seis para Agentes de Leitura Articuladores, que irão contribuir com a gestão, articulação, acompanhamento sistemático e avaliação dos Agentes de Leitura, além da atuação junto às famílias.

Podem participar jovens e adultos, entre 18 e 29 anos de idade, com habilidades para a ação e difusão cultural em comunidades. Também é preciso ter concluído o ensino médio, não possuir nenhum vínculo empregatício, ter disponibilidade de 25 horas semanais de dedicação ao projeto, e residir num dos bairros de atuação do projeto, conforme edital em anexo. Cada Agente de Leitura receberá uma bolsa de complementação de renda no valor mensal de R$ 350,00 durante 11 meses.

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As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes (Rua Major Afonso Leal, s/n, Casa Amarela. Telefone: (81) 3355-3130), na Biblioteca Popular de Afogados (Rua Jacira, s/n, Afogados. Telefones: (81) 3355-3122 / 3355-3123) ou no prédio sede da Prefeitura do Recife (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife – 15º andar, Fundação de Cultura, sala dos Agentes de Leitura. Telefone: (81) 3355-8101).

Para efetuar a inscrição, o candidato deverá preencher e assinar o formulário disponível em anexo e entregar junto com cópia de documento de identificação (carteira de identidade ou carteira de motorista); cópia do CPF, cópia do comprovante de endereço; cópia do Certificado de Conclusão do Ensino Médio; currículo resumido e comprovante de experiência e participação em atividades comunitárias, se for o caso; comprovante de registro do candidato ou de sua família no Cadastro Único do Governo Federal (Número de Indicador Social – NIS), caso tenha; e Termo de Cooperação Técnico-Financeira preenchido e assinado.

Seleção

O processo seletivo é constituído por três fases. A primeira etapa é a de habilitação, que consistirá na análise da validade e regularidade da documentação do candidato. Na segunda fase, será realizada avaliação de conhecimentos com prova escrita de interpretação de textos e de produção textual e prova oral com leitura de texto sorteado pela Comissão de Avaliação Técnica. A terceira fase será de análise de currículo e entrevistas, que avaliará a qualificação e experiência do candidato no tocante ao desenvolvimento humano e cultural de sua comunidade. O resultado da seleção será divulgado no dia 15 de outubro. A formação dos selecionados será iniciada no dia 17 de outubro.

O Projeto Agentes de Leitura tem como objetivo democratizar o acesso ao livro e proporcionar a formação leitora de comunidades do Recife por meio de visitas domiciliares, empréstimos de livros, rodas de leitura e contação de histórias, entre outras atividades. 

Incentivar a leitura é de suma importância para o desenvolvimento educacional de uma sociedade. Pensando em contribuir para essa ação, o Serviço Social da Indústria (Sesi), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), investiram R$ 5,5 milhões na construção de bibliotecas em Pernambuco. De acordo com informações do site do Sesi, no dia 1º deste mês, a cidade de Floresta recebeu o 17º espaço de leitura. 

Segundo informações da página virtual, o diretor regional do Sesi, Jorge Côrte Real, explica que as construções ajudam no melhoramento educacional. “A construção da biblioteca soma-se aos esforços dos governos municipal, estadual e federal para oferecer uma educação melhor, com igualdade de oportunidades. O novo Pernambuco que está sendo construído requer uma nova indústria, um novo empresariado e novos trabalhadores muito bem capacitados", diz.

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Em Floresta, a biblioteca fica à disposição da rede municipal de ensino, dos trabalhadores da região e do público em geral. Os interessados podem visitar o local de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. O Sesi ainda informa que no Estado serão inauguradas mais três bibliotecas, nos municípios de Chã de Alegria, Garanhuns e Poção.

Os usuários do metrô poderão a partir desta segunda-feira (06) participar de saraus literários nas estações Recife, Camaragibe e Jaboatão. De hoje até a próxima quinta-feira (09) quem passar pelas estações Recife pode conferir as apresentações das 6h às 7h e das 17h30 às 18h30.

A ação é realizada pela CBTU-Metrorec em parceria com a CEL Editora e tem o objetivo de estimular a leitura e oferecer aos usuários a chance de começar ou terminar o dia com mais cultura.

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Foi lançada nesta quinta-feira na TV a segunda etapa da campanha do Ministério da Cultura "Leia Mais, Seja Mais", que visa à difusão da ideia de que ler é prazeroso - e tanto quanto ver novela. O foco são as classes C, D e E, as que menos leem, e o investimento para este ano será de R$ 373 milhões. Segundo pesquisa do ano passado do Instituto Pró-Livro, enquanto 85% da população usa seu tempo livre assistindo a programas na TV, apenas 28% lê (jornais, livros e na internet). Em 2007, este índice era de 36%. Mais de 100 milhões de brasileiros se declararam não-leitores.

A primeira etapa era voltada à mídia impressa. Dessa vez, o Facebook também será usado como ferramenta de divulgação. O lançamento oficial foi feito pela ministra Ana de Hollanda na Biblioteca Nacional, instituição responsável pelo Plano Nacional do Livro e da Leitura. Em seguida, na Fundação Nacional das Artes (Funarte), a ministra anunciou o emprego de R$ 161 milhões no programa de fomento a áreas como teatro, circo, dança, artes visuais e reequipamento de espaços culturais, além de ações internacionais, como o Ano do Brasil em Portugal.

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O valor é 60% maior do que o liberado ano passado (o que se conseguiu, em parte, graças a convênios com outras instâncias e com o setor privado). Será usado em bolsas de criação literária, editais de ocupação de espaços culturais da Funarte pelo Brasil, apoio a festivais e residências artísticas, entre outras iniciativas. Alguns projetos já foram executados; para outros ainda serão abertas inscrições (mais informações no site www.funarte.gov.br).

Enquanto a ministra falava sobre o programa, funcionários da Cultura em greve discursavam por reajustes salariais no pátio do prédio, no Rio de Janeiro, o que era possível ouvir dois andares acima. Ela citou a greve e disse que está negociando com o Ministério do Planejamento uma forma de atender às demandas. Mas deixou claro que não está sendo fácil, uma vez que o governo está enfrentando também a greve dos professores federais, que se alonga desde maio.

"Não vou dizer que vou resolver, não posso prometer. Levei um estudo da área de recursos humanos do Ministério ao Planejamento. Precisamos de concursos e salários compatíveis", disse Ana de Hollanda. A ministra fez uma rápida apreciação de seus 18 meses na Pasta. "Estamos quase na metade da nossa gestão e estou muito contente com o que conseguimos. Talvez a gente não esteja conseguindo reverberar tudo que estamos fazendo".

Se o País quiser melhorar o índice de leitura dos seus habitantes, é fundamental investir na capacitação do professor para esse fim. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Instituto Pró-Livro no ano passado, mostrou que os professores são os maiores influenciadores desse hábito. Entre as 5 mil pessoas ouvidas em todo o Brasil, 45% apontaram os mestres como tal.

Essa foi a terceira pesquisa da série (iniciada em 2001) e, pela primeira vez, os docentes aparecem no topo da lista. No levantamento anterior, feito em 2007, as mães eram a figura mais lembrada nesse quesito. Elas apareciam com 49% das indicações, ante 33% dos professores. Dessa vez, tiveram dois pontos porcentuais a menos que eles: 43%.

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"Isso mostra a crescente importância da escola frente ao papel dos pais, que muitas vezes não conseguem dar esse exemplo", afirma Karine Pansa, presidente do Instituto Pró-Livro. "Logo, se tem esse status de influenciador, o professor precisa ser letrado, gostar de ler."

No Brasil, no entanto, muita gente ainda corre dos livros. O resultado da pesquisa mostrou que apenas 50% dos brasileiros são considerados leitores - segundo a metodologia, pessoas que leram pelo menos um livro nos três meses precedentes ao questionário da pesquisa. É um índice menor que os 55% registrados em 2007.

Nesses quatro anos, o número de livros lidos por ano também caiu de 4,7 para 4. A queda pode ser entendida pela preferência das atividades de lazer. Em 2011, 28% disseram gostar de ler jornais, revistas, livros e textos na internet no tempo livre. O porcentual era de 36% na pesquisa anterior, em 2007. Enquanto isso, o índice de quem gosta de assistir à TV subiu de 77% para 85%.

"Estamos muito longe de alcançarmos países historicamente leitores, como Espanha e Portugal, que registram 10,3 e 8,5 livros/ano por habitante, respectivamente", diz Karen. No Brasil, são os livros didáticos, lidos por obrigação, os campeões.

Biblioteca

Um antídoto para isso, explica Karen, é exatamente o estímulo à biblioteca, equipamento ainda em desuso por aqui. "Precisamos ter estratégias. O público vai se interessar por um acervo bem catalogado, que tenha os livros mais vendidos, uma estante de obras que sempre se renove", diz.

A pesquisa mostrou que 75% da população não frequenta uma biblioteca. Dentre os que frequentam, a maioria (71%) considera o espaço um lugar para estudar; para 61% é um lugar para pesquisa; em seguida, aparece como um ambiente voltado para estudantes para 28% dos entrevistados; e, em quarto, com 17%, a biblioteca é apontada como um local para emprestar livros de literatura.

"Isso nos leva a pensar que se deve estabelecer modelos mais atrativos, com internet e filmes, por exemplo. E eu não acho que isso vá tirar o foco do local. Pelo contrário, serve de isca. A pessoa entra sem pensar no livro e sai de lá apaixonada por literatura."

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Neste mês de agosto, a Biblioteca Popular de Afogados oferecerá novas vagas para aulas de reforço, que focam no incentivo à leitura e à escrita. O reforço tem como público alvo estudantes da alfabetização à quarta série. O preço da taxa mensal é de R$ 5.

Além do reforços, os estudantes terão atividades pedagógicas, brincadeiras, oficinas, dança, música, entre outras ações. As aulas serão realizadas às segundas e terças-feiras, nos horários de 8h:30 às 10h, e das 10h:30 às 12h, bem como às quintas e sextas-feiras, das 13h:30 às 15h, e das 15h:30 às 17h.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de agosto, na própria biblioteca, que fica localizada na rua Jacira, no bairro de Afogados, no Recife. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3355-3122.

A ampliação do hábito da leitura entre estudantes brasileiros requer a ação de mediadores preparados, que entendam as novas ferramentas tecnológicas que possam envolver a literatura.

“Nós temos poucos mediadores aptos a entrar neste diálogo, nestes suportes, nestas novas linguagens e que tragam uma herança cultural vastíssima”, disse a diretora adjunta da cátedra Unesco de Leitura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Eliana Yunes. Na avaliação da profissional, que criou a cátedra de Leitura na PUC-RJ em parceria com a Unesco, os estudantes, mesmo no uso da internet, podem dedicar mais tempo à escrita e à leitura do que teriam as pessoas há cerca de 20 anos. “Eles são obrigados a ler, a escrever, e a se comunicar”, declarou à Agência Brasil.

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Eliane admitiu, contudo, que sem uma mediação adequada, “existe uma simplificação do uso da língua”. A leitura dos estudantes que estão conectados às redes sociais acaba circunscrita a um universo muito estreito ao qual eles têm acesso com facilidade. “Está na onda, está na moda. Tem a coisa da tribo, do grupo”, disse. A professora disse que essa leitura, porém, não têm a densidade necessária para levar os alunos à formação de um pensamento crítico.

Segundo Eliana Yunes, falta a esses estudantes um trabalho de ligação com a leitura criativa ( presente na literatura, por exemplo), algo que pode ser feito pelas escolas e até pelas famílias. “Falta uma mediação que permita que esses meninos tenham acesso, mesmo via internet, a sites muito bons de poesia, de blogs, pequenas histórias, de museus, que discutem música, história”. Sites que, segundo Eliana, permitem que os alunos saiam desse “chão raso” e possam ser levados para uma experiência criativa da linguagem.

“Quem não lê tem muita dificuldade de escrever, de ampliar o seu universo de escrita, de virar efetivamente um escritor”. Como eles têm pouca familiaridade com a língua viva, seria necessário que os adultos se preparassem melhor, buscando conhecer esta nova tecnologia para que a mediação, tanto pela escola como pela família, pudesse ser exercida de forma a partilhar com os alunos leituras de boa qualidade.

A professora disse que a mediação restaura o fio que liga o passado ao futuro no presente destes estudantes. Ela reiterou que a falta de conhecimento de professores e pais desses suportes modernos de comunicação e a falta de habilidade de envolver alunos em uma discussão de um universo mais rico impedem meninos e meninas de desfrutarem uma herança cultural, “da qual eles são legítimos herdeiros”.

“Acho que a questão da escola passa pelo problema da mediação. Se nós não formos leitores de várias linguagens, de vários suportes, nós perderemos realmente o passo com esta geração, que está velozmente à nossa frente, buscando outras linguagens, outras formas de comunicação”. É preciso, sustentou, que os estudantes percebam que a literatura não é um peso ou uma obrigação. “Literatura é vida”.

Para Eliana, a literatura faz falta porque desloca o olhar das pessoas de uma coisa “líquida e certa”, para um lugar de reflexão, de discussão sobre o mundo e a vida humana. Isso pode ser encontrado não só no livro impresso, em papel, como também no livro digital. “Este jogo contemporâneo é muito rico”, disse. “Quanto mais suportes a gente tiver para a palavra escrita e para abrigar a reflexão sobre a condição do ser humano, melhor a gente vai poder abraçar as várias modalidades, que estão vivas, da palavra”.

O aplicativo Next Issue, que permite assinar uma série de revistas populares americanas com um só plano mensal foi lançado nesta terça-feira (10) para iPad. Disponível apenas na App Store americana, o aplicativo fecha um plano mensal de assinatura a partir de US$ 9,99.

Considerado o "Netflix das revistas", o aplicativo tem parceria com as cinco maiores editores de revistas dos EUA (Conde Nast, Hearst, Meredith, Time e News Corp), e oferece a assinatura para 39 títulos, entre eles "Esquire", "Elle", "Wired", "Vanity Fair" e "Vogue". 

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Quem quiser experimentar o aplicativo, tem até 30 dias para experimentar gratuitamente.

Segundo o Engadget a  Next Issue Media LLC planeja dobrar a sua oferta de revistas até o fim do ano. “O maior problema, ao que parece, é que os provedores de conteúdo têm a prerrogativa de tornar o título disponível em uma plataforma mas não na outra, então não espere que os apps de iOS e Android ofereçam seleções idênticas de apps.”

Tanto para iPad quanto para tablets Android o serviço só está disponível nos Estados Unidos da América e ainda não há previsão de chegada para outros países.

O relator da Comissão Mista que analisa a medida provisória que altera o Código Florestal, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), adiou novamente a leitura do relatório. O motivo foi a falta de consenso entre ele e os integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Por meio de nota, a FPA comunica que a leitura está prevista para terça-feira, às 8h30, no Senado. Segundo a nota, a votação prevista para quarta-feira também foi adiada.

Segundo a bancada rural, o relator Luiz Henrique está com dificuldades de entrar em consenso com os parlamentares em relação ao escalonamento de recuperação das áreas de proteção ambiental (APPs) para pequenos, médios e grandes produtores. Os ruralistas não descartam a possibilidade de usar recursos regimentais para evitar a votação do relatório enquanto não houver um acordo entre as partes (governo, parlamentares e produtores rurais).

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Para aqueles que querem elevar o mundo literário e suas opiniões sobre livros a um patamar social, o aplicativo Imaginaria, criado pela livraria paulista da Vila em parceria com a agência JWT, é uma ótima opção.

O aplicativo possibilida ao usuário fazer check-in em lugares citados em livros, compartilhar o que está lendo no momento e publicar comentários e opiniões a respeito. Imaginaria também conecta automaticamente os amigos do Facebook e Twitter que utilizam o aplicativo, possibilitando a troca de informações e experiências de leitura em rede.

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O intuito é incentivar a leitura principalmente entre os jovens que utilizam cada vez mais os meios tecnológicos para ter contato com o conhecimento. O app também oferece um aspecto competitivo, além de poder fazer check-in nos lugares que "visitou" nos livros, você pode cadastrar novos lugares, acumular pontos e badges pelas atividades realizadas, além de um ranking dos jogadores - muito semelhante ao Foursquare.

O Imaginaria está disponível gratuitamente na App Store.

Para comemorar os 10 anos do projeto Espantaxim, criado pela escritora e compositora Dulce Auriemo, foi lançado nesta semana o “II Concurso Nacional Literário Infantil Espantaxim e o Castelinho Mágico”, que tem a proposta de incentivar a escrita e a leitura. O tema deste ano é as Olimpíadas e conta com a parceria do nadador Gustavo Borges.

A seleção é destinada a crianças de 7 a 12 anos de escolas públicas e privadas de todo o país, que devem escrever um texto de até 30 linhas e enviar para a Rua Gomes De Carvalho, 1.666, 2º andar, Cep 04547-006, Vila Olímpia, São Paulo/SP, até o dia 18 de agosto. Na obra, o participante deve “imaginar ser adulto e estar representando o Brasil nas Olimpíadas”. O texto deve ser manuscrito pela própria criança.

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Serão 80 trabalhos escolhidos que irão fazer parte da “II Antologia Espantaxim e o Castelinho Mágico”, um livro em que as crianças terão a oportunidade de ver seu trabalho literário publicado. E para assinar o prefácio da publicação, Dulce convidou o medalhista olímpico Gustavo Borges, quatro vezes recordista mundial de natação. “Nada como um atleta com a experiência e o espírito esportivo de Gustavo Borges para incentivar ainda mais as crianças a praticarem um esporte. Essa parceria é muito importante para o projeto”, afirmou Dulce.

Para Gustavo, apoiar esta ação é incentivar a criança a se identificar com algum esporte. “Promover algo como este concurso, principalmente com o tema Olimpíadas, é fundamental para que desperte nas crianças cada vez mais o interesse pelos esportes. O Projeto Espantaxim é muito interessante e conhecendo a Dulce e seu entusiasmo, senti que tinha que participar”, declarou o nadador, que deixa também uma mensagem para todas as crianças: “O primeiro passo é buscar um esporte pelo qual seja extremamente apaixonado, depois é só fazer o seu melhor e se divertir”, finaliza.

Das crianças selecionadas no Concurso, seis serão vencedoras e ganharão o cobiçado Troféu Espantaxim 2012 e a coleção de obras do projeto, além de outras surpresas.

Confira o regulamento AQUI.

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