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Incentivar o hábito da leitura fazendo os livros circularem livremente pelas mãos de crianças, jovens e adultos. Esse é o objetivo do projeto Geladoteca, do Coletivo Beco Cultural. Em funcionamento desde setembro de 2015, as geladeiras transformadas em biblioteca têm levado, gratuitamente, literatura e educação à sete bairros da periferia de Olinda. Mas, no último domingo (7), uma das geladotecas, localizada no bairro de Ouro Preto, foi incendiada - ainda não se sabe a origem do incidente -, tendo sido totalmente destruída, assim como os livros que estavam dentro dela. 

Um dos idealizadores do projeto, Igor Belchior, conversou com o LeiaJá sobre o ocorrido. Alguns populares da localidade contaram que o fogo atingiu um carro abandonado, que estava próximo, e a própria geladoteca: "A gente ainda não sabe se o incêndio foi no carro ou na geladeira", disse Belchior, acrescentando ainda que ninguém soube indicar como ou por quem o fogo teria começado. "Vamos registrar um boletim de ocorrência e também, se for necessário, denunciar o caso ao Ministério Público", completou Igor. 

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O projeto Geladoteca, iniciado no bairro de Ouro Preto, está em expansão e, também no último domingo (7), inaugurou duas novas unidades, na Praia dos MIlagres e na Praça do Jacaré, ambas em Olinda. Nas geladeiras são colocados livros doados, tanto de literatura quanto didáticos, que ficam disponíveis para quem quiser ler. "A ideia é fazer os livros circularem", explicou Igor. "O projeto tem três eixos: o primeiro é o incentivo à leitura, o segundo é o da preservação ambiental - na reutilização das geladeiras - e o terceiro é a divulgação das artes plásticas". 

Quem tiver interesse de colaborar com o Geladoteca pode fazer doações de livros. A rádio comunitária Diálogos FM, localizada no centro comercial de Ouro Preto, está recebendo as doações. Também é possível entrar em contato com os responsáveis pelo projeto nos telefones (81) 986666 3464 e (81) 99656 0375 ou pela página do Coletivo Beco Cultural no Facebook. 

LeiaJá também

--> Bibliotecas públicas: resistência ao tempo e dificuldades

 

 

O Brasil tem uma lei - a 12244/10 - que prega que, até 2020, todas as escolas do país deverão ter sua biblioteca. Mas, apesar de já ter sido sancionada há cerca de seis anos, atualmente apenas 36% das instituições de ensino brasileiras - tanto públicas quanto particulares - dispõem deste tipo de equipamento. Para discutir estes números e a importância de se criar uma cultura para a valorização das bibliotecas, a Editora Cuzbac, com patrocínio da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), promove o Seminário Biblioteca nas Escolas: da leitura na escola para uma vida de leitura.

Profissionais da área editorial de diversos lugares se reunirão, no dia 10 de março, na Livraria Cultura do Shopping RioMar, para colocar a temática em pauta. O acesso é gratuito e as inscrições podem ser feitas através do site da Cuzbac. Na manhã desta quarta (24), a idealizadora do evento - a diretora da Cuzbac, Deborah Echeverria - e o presidente da Cepe, Ricardo Leitão, falaram em coletiva de imprensa sobre os detalhes do Seminário.

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Serão três mesas redondas que abordarão temas como: Lei 12.244/10 da universalização das bibliotecas escolares: caminhos possíveis; Aquisição pública de livros: visão do processo e Setor do livro, leitura, literatura e bibliotecas: dificuldades e oportunidades. Segundo Deborah, o objetivo do evento é estimular a criação de uma cultura de valorização às bibliotecas e, consequentemente, promover a formação de um público leitor.

"Esta não é uma tarefa só do poder público, a sociedade também tem parte nisso. A ideia é sensibilizar a sociedade e os gestores de educação", justificou. O presidente da Cepe, Ricardo Leitão, endossou a fala da diretora: "Um projeto como este é inovador, pela primeira vez vamos discutir este assunto. Num contexto como o nosso, de pobreza e dificuldades, as bibliotecas são, com certeza, um berçário para a formação de leitores".

Entre os convidados estarão José Castilho, Secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL - Minc/MEC); Renata Jatobá, gerente geral de Planejamento e Monitoramento pedagógico da Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife; Érica Verçosa, Assessora pedagógica do Programa Prazer em Ler do Instituto C&A; José Luiz Goldfarb, professor da PUC-SP e coordenador de projetos de incentivo à leitura e Roberto Azoubel, Assessor Técnico da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC), entre outros. A escolha dos participantes foi feita pensando num intercâmbio de experiências e informações: "A ideia foi misturar agentes locais e de fora para que pudessem trazer conhecimentos para somar e trocar", disse Deborah. O Secretário de Educação de Pernambuco, Frederico Amâncio, também estará presente na abertura do seminário. 

Serviço

Seminário Biblioteca nas Escolas: da leitura na escola para uma vida de leitura

10 de março | 9h30

Teatro Eva Herz - Livraria Cultura no RioMar Shopping (Av. república do Líbano, 251- Pina)

Gratuito

 

LeiaJá também

--> Bibliotecas públicas: resistência ao tempo e dificuldades

Com o objetivo de levar solidariedade e principalmente incentivar a leitura na capital paraense, o projeto Livro Solidário vem promovendo desde 2011 diversas ações que buscam estimular a leitura em várias escolas, comunidades e associações de bairro da Região Metropolitana. O Livro Solidário é um dos projetos apoiados pelo Núcleo Articulação e Cidadania (NAC), um trabalho feito em equipe já resultou na implantação de sete Espaços de Leitura e doação de aproximadamente 13.500 livros para mais de 30 instituições.

O projeto Livro Solidário começou em 2003, na primeira gestão do governador Simão Jatene, e foi retomado em 2011 com a coordenação da Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOE). Em entrevista ao portal LeiaJá Pará, a coordenadora do projeto Livro Solidário, Carmen Palheta, explicou como se configura a campanha. “O nosso projeto é uma campanha contínua que tem o apoio da Rádio e TV Cultura. Durante o ano nós recebemos as doações aqui na sede ou, quando há possibilidade, vamos buscar nos locais. No geral são livros na área de infantojuvenil, que é o nosso público-alvo”, informou.

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Segundo a coordenadora, para que as doações dos livros possam ser feitas existe um longo processo. “Os livros são selecionados, catalogados e higienizados, só depois desse processo é que podemos atender às demandas que chegam de escolas de associações, de comunidades de bairros, e até mesmo do interior do Estado.”

De acordo com Carmen, um dos motes do projeto são os espaços de leitura que foram implantados na capital paraense. “Os espaços são padrões. Colocamos estantes, pintamos, damos uma restaurada no espaço de que a comunidade dispõe. Todos os espaços estão dentro dos critérios de legalidade”, contou.

A coordenadora informou que dentro do projeto Livro Solidário acontecem outras ações. “O projeto se dá em outras vertentes, que são: ação leitura, atividades desenvolvidas para o público infantojuvenil, contação de história e teatro de bonecos. Tudo isso com o foco de incentivar a leitura”, disse.

Carmen destacou a importância do projeto. “Um dos pontos mais interessantes do projeto é que ele tem em sua natureza a questão da solidariedade, de você poder oferecer ao outro aquilo que ele não tem. Então o resultado de tudo o que fazemos é muito gratificante. Nossa grande motivação é o incentivo à leitura”, afirma.  

As doações para o projeto Livro Solidário podem ser feitas na sede da Imprensa Oficial do Estado, na travessa do Chaco, 2.271, anexo ao prédio da TV Cultura, no bairro do Marco, em Belém. Mais informações pelos telefones: (91) 4009-7847 e 4009-7800. E-mail: livrosolidario@ioe.pa.gov.br. Página no facebook: https://www.facebook.com/livrosolidario/videos.

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De forma independente e com o objetivo de levar conhecimento como algo positivo para centenas de pessoas surgiu a campanha “Soprando Letras”.  O projeto que arrecada livros para fazer doações a diversas entidades da capital paraense está em sua 2ª edição. A arrecadação desse ano terá início no dia 13 fevereiro e vai até o dia 13 de março.

“Soprando Letras” é uma campanha idealizada pela jornalista Iaci Gomes. Ao todo foram arrecadados 1014 livros distribuídos entre gibis, mangás, didáticos, direito, romance, enciclopédia, ficção, autoajuda, culinária, literaturas estrangeira e brasileira, espírita, biografia, concurso público, técnico, guias, dicionários, dentre outros. Os livros foram doados para seis instituições da capital paraense. O projeto conta com a colaboração da família e amigos da jornalista.

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Segundo a jornalista, esse ano o projeto terá um diferencial. “Ano passado muitos pessoas tiveram interesse pelos livros doados. Como recebemos muitos livros acadêmicos que nem sempre interessam para as entidades que ajudamos, esse ano vamos fazer uma manhã de doações em alguma praça de Belém. O local ainda será definido e divulgado nas redes sociais”, informou.

Encantada pelo mundo da leitura desde a infância, Iaci teve a ideia de fazer na data em que comemora seu aniversário algo que pudesse levar coisas boas para muitas pessoas. “Desde criança eu leio muito, e sempre quis incentivar as pessoas a lerem mais. Então todo o tempo investido nesse projeto vale muito a pena e é recompensador”, afirmou.

De acordo com Iaci, todos que participaram do projeto gostaram muito. “A campanha foi bem aceita e isso serviu como incentivo para continuar o projeto que esse ano está bem mais organizado”, contou.

Para Iaci, a maior inspiração do projeto tem o incentivo de sua mãe. “Minha mãe é maior inspiração disso tudo. Ela sempre me incentivou a participar de projetos solidários e fazer doações. Então a campanha veio contribuir com essa minha vontade de querer ajudar e incentivar a leitura. Para mim o importante é ler, não importa o gênero. Esse incentivo à leitura que podemos levar desde as crianças até os adultos é muito gratificante”, afirma.

 

 

 

O Ministério da Cultura lançou em dezembro o novo cadastro de bibliotecas públicas e comunitárias do país. Os números atuais indicam que 112 dos 5.570 municípios não contam com espaços públicos de leitura, embora o Brasil disponha de 6.701 bibliotecas públicas já cadastradas e em torno de 3 mil comunitárias.

De acordo com o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério, Volnei Canônica, o novo cadastro, lançado no evento Território Leitor, que ocorreu no dia 1º de dezembro em Brasília, permitirá colocar os equipamentos em rede para troca de informações e experiências.

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“Agora, vamos começar uma campanha para que todas [as bibliotecas] se autodeclarem e se cadastrem, de modo a iniciarmos o mapeamento e o diálogo. Faremos um mapeamento online para podermos monitorar e a própria comunidade entrar e informar que a biblioteca não está mais aberta'. Queremos, de alguma maneira, fazer uma intervenção, conversar com o gestor público, para saber o que houve, a razão dessa biblioteca não está mais aberta”.

Segundo Canônica, o país não tem bibliotecas em número suficiente para atender a população. Ele destacou que a biblioteca é o principal equipamento cultural que o município deve ter e precisa ser preservado. “É o equipamento cultural que hoje chega ao maior número de pessoas. Não temos tantos museus quanto bibliotecas. Também não temos tantas salas de cinema. Então, cortar recurso para as bibliotecas é realmente cortar o maior e, às vezes, o único equipamento cultural que aquele município dispõe.”

Mesmo com a concentração apontada pelo diretor, o bibliotecário Chico de Paula, integrante do Movimento Abre Biblioteca Rio, informou que o estado do Rio tem o menor número de bibliotecas por habitante do país. “É vergonhoso o segundo estado mais importante do ponto de vista econômico e cultural ter uma biblioteca para cada 110 mil habitantes.”

A superintendente da Leitura e do Conhecimento da Secretaria de Estado de Cultura, Vera Schroeder, explicou que “pouquíssimas” cidades do estado não têm bibliotecas, mas reconheceu que muitas não estão em condições adequadas. “A maioria das cidades tem bibliotecas, mas algumas estão em condições muito precárias, em local inadequado, com alguma infiltração ou algum tipo de problema. Através do Sistema Estadual de Bibliotecas, temos dado um apoio bastante forte.”

Vera acrescentou que a secretaria está finalizando dois convênios com o Ministério da Cultura, um para modernização de 40 bibliotecas dos municípios, com aquisição de computadores, mobiliário e livros, e outro para capacitação de agentes de leitura “que já atuaram em diversas localidades do estado do Rio de Janeiro, visitando famílias e estimulando o hábito da leitura”.

Para Canônica, é preciso investimento e políticas públicas para melhorar a rede e alcançar todas as cidades. “O Ministério da Cultura, que coordena o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, dá as diretrizes para abertura das bibliotecas, orienta como tem de ser essa abertura, a formação, dialoga com o gestor público. Mas cabe a cada município e a cada estado a estrutura física do local, os funcionários para atuar nessa biblioteca, o bibliotecário”.

Modernização

O diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Minc explicou que a modernização dos equipamentos vai muito além da infraestrutura. Segundo ele, é preciso modernizar também os projetos de incentivo à leitura.

“Um projeto mais arrojado, mais moderno, misturando linguagens para levar novos leitores à biblioteca é um projeto de modernização, assim como a biblioteca ter um espaço para dialogar com a comunidade. Modernização não é só ter equipamentos mais velozes, mais modernos, um software mais dinâmico. A modernização desses equipamentos culturais se dá por um novo olhar, um olhar mais protagonista, mais inaugural para as ações de promoção de leitura.”

Para Vera Schroeder, essa discussão ocorre no mundo todo e a tendência é de não negar o avanço tecnológico, mas incorporá-lo às bibliotecas. “Você tem de lidar com essa realidade, em vez de negá-la, achando que os espaços como bibliotecas não podem ter outras janelas, outras portas e outros contatos, inclusive com o mundo digital. Se fecharmos essas janelas, aí sim vamos impedir e elas não servirão de estímulo ao acesso ao conhecimento e à literatura, que é o objetivo de uma biblioteca.”

Ela acrescentou que as bibliotecas em todo mundo, assim como os museus, têm se repensado enquanto espaço cultural para se tornar cada vez mais 'vivos'. A vida de todos é tocada hoje por essa vastidão de informações que, muitas vezes, não leva a informação nenhuma. Se não tivermos esses espaços como tablets, computadores, jogos, teatro, cinema e artes visuais não conseguiremos chegar a esse universo da literatura.”

Joia da coroa

Primeira biblioteca do país e também a mais antiga instituição cultural brasileira, a Biblioteca Nacional  foi fundada em 1810 como Real Biblioteca, com o acervo trazido pela corte de D. João VI em 1808.

Atualmente, tem acervo de 9 milhões de itens e foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como uma das principais bibliotecas nacionais do mundo.

A Biblioteca Nacional também é responsável pelo depósito legal de toda produção intelectual do país, ou seja, pelo menos uma cópia de todos os livros e periódicos publicados estão sob guarda da instituição.

Por mês, a Biblioteca Nacional recebe cerca de 1,7 mil pesquisadores presenciais, além de 300 atendidos a distância pela Divisão de Informação Documental. Já as exposições recebem 2,2 mil pessoas por mês e a visita orientada mais 2,1 mil. O acervo digital é visitado por 507,9 mil. Cerca de 200 mil seguem a instituição no Facebook e 100 mil no Twitter.

Em obras desde o começo do ano, a sede da instituição, na Cinelândia, centro do Rio, deve ter a restauração da cobertura, claraboias, vitrais e instalações elétricas concluída até o meio do ano. Já a da fachada só será concluída no fim de 2017. O local continua aberto à visitação e atendendo àqueles que desejam consultar o acervo para pesquisa. As informações são da assessoria de imprensa da biblioteca.

O prédio anexo, na zona portuária, atualmente não é aberto à visitação. Ele também será totalmente reformado, mas o projeto ainda está em análise e deve ser concluído em março. Não há previsão para o início da construção, mas a obra deve durar 36 meses.

Diante de um plenário esvaziado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), lEU na tarde desta quinta-feira, 3, em plenário, o parecer que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa. O documento já tinha sido divulgado ontem pelo peemedebista à imprensa. A partir da leitura do parecer, Dilma deverá ser notificada oficialmente, e os partidos com representação na Câmara terão até a próxima segunda-feira, 7, às 14 horas, para indicar seus representantes na comissão especial que analisará o processo. O colegiado será instalado na terça-feira, 8.

O parecer de Cunha foi feito em relação ao pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, e Janaína Paschoal. No documento, o peemedebista alega que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal, com as "pedaladas fiscais", a edição de decretos de abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso e a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que provocou prejuízos de pelo menos US$ 792 milhões, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU).

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Indicações

Líderes partidários deverão indicar seus representantes na comissão especial, de acordo com a regra da proporcionalidade. PT e PMDB são os partidos que terão o maior número de integrantes. Cada uma das legendas terá oito, de um total de 65 membros do colegiado. Os partidos que integram a base aliada do governo Dilma (PMDB, PP, PTB, PRB, PT, PSD, PR, PC do B e PDT) terão, ao todo, 36 membros, quantidade maior do que a dos principais partidos da oposição (DEM, SD, PSC ,PSDB, PPS e PSB), com 17 representantes. A maior bancada oposicionista será a do PSDB, que terá seis integrantes.

Os indicados serão eleitos durante sessão extraordinária convocada por Cunha para segunda-feira, às 18 horas. Após a instalação, no dia seguinte, a comissão especial deverá eleger em até 48 horas o presidente e o relator do colegiado. A Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara explicou que, diferentemente da distribuição dos membros, não haverá proporcionalidade na escolha desses cargos. Após ser notificada oficialmente, a presidente Dilma terá até dez sessões para apresentar sua defesa formal à comissão especial.

Com a defesa apresentada, a comissão especial terá até cinco sessões para proferir o parecer pela procedência ou não do processo. A votação do parecer na comissão deverá ser por maioria simples. Caso seja considerado procedente, o texto seguirá para o plenário, no qual deve ser votado em até 48 horas. A votação será aberta e, para que seja aprovado, são necessários votos de pelos menos dois terços dos 513 deputados que compõem a Casa, ou seja, 342 parlamentares. Aprovada a abertura do processo na Câmara, o texto segue para o Senado. Se isso ocorrer, Dilma deverá ser afastada do cargo até que a Casa vote o processo.

O projeto ‘Se liga na bicharada’, idealizado pela professora Nathalie Sena da Silva, da Escola Municipal Presbítero José Bezerra, no bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife, venceu a etapa Nordeste do 9º Prêmio Professores do Brasil. Inscrito na categoria Ciclo de Alfabetização, o projeto de Nathalie é a única iniciativa de Pernambuco que vai concorrer à premiação nacional, na próxima quinta-feira (3) de dezembro.

O Prêmio, que é realizado pelo Ministério da Educação (MEC), valoriza experiências inovadoras, desenvolvidas por professores da educação básica pública, que contribuam para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem. A etapa nacional vai premiar 30 experiências de todo o país, distribuídas em seis categorias, cada uma recebendo R$ 7 mil. Em cada categoria, deverá ser premiado um professor por região.

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A professora Nathalie Sena desenvolveu o projeto 'Se liga na bicharada' com seis estudantes que apresentavam déficit de aprendizagem e faziam parte do Se Liga, projeto de correção de fluxo e combate ao analfabetismo para alunos que não se alfabetizaram na idade correta. Alex Costa da Silva, Eduardo Ferreira da Silva, Rogério Barros da Silva Fonseca, Kevin Walker da Silva, Luiz Claudio da Silva Rodrigues e Thalita dos Santos Correia, que tinham entre 10 e 12 anos, foram orientados pela educadora a iniciar a leitura por meio de livros paradidáticos.

O projeto foi norteado a partir do livro ‘O sapo que engoliu a lua’, do escritor Celso Antunes. O grupo escreveu e ilustrou seu próprio livro, com o título ‘O sapo e a escada’. A obra foi bordada pelos alunos, com linhas, agulhas e tecidos recebidos em doações, sendo finalizada após oito meses de aulas. "O mais impressionante é que eles não sabiam ler, nem escrever. Eu percebi que eles se identificaram mais com o alfabeto de animais e surgiu o livro", afirma Nathalie.

Outra iniciativa da Rede Municipal do Recife que obteve destaque no prêmio foi o projeto ‘Tenho medo, mas dou um jeito’, desenvolvido na Creche Municipal João Eugênio, na Iputinga, vencedor da etapa estadual. Ao constatar que as crianças chegavam à unidade de ensino muito inseguras, a equipe formada pela professora Mirtes Ramos e pelos auxiliares Walter Mauro e Joanita de Paula pensou numa maneira de estimular os alunos a lidarem melhor com seus medos. "Elas tinham insegurança de ficar sozinhos nas salas e na hora de ir ao banheiro", conta Walter.

Para acabar com essa segurança, a equipe de professores começaram a contar histórias para trabalhar o tema a partir desses elementos, fazendo a ligação com o medo de escuro, de ir ao banheiro ou ficar na sala a sós. 

Com informações da assessoria de imprensa

A Infraero dá início nesta quinta-feira (29), Dia Nacional do Livro, à campanha “Livro Viajante” nos principais aeroportos de sua rede: Belém/Val-de-Cans (PA), Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Porto Alegre (RS), Curitiba e Foz do Iguaçu (PR), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Manaus (AM). A iniciativa vai até o dia 5/11, quando é celebrado também o Dia Nacional da Cultura.

A ação, que tem como objetivo incentivar a leitura e compartilhar conhecimento, consiste em disponibilizar, gratuitamente nos terminais, livros para os passageiros, com a contrapartida de deixá-los no aeroporto de destino para serem lidos por outros viajantes. Os exemplares foram obtidos por meio de doações por funcionários da Infraero e de outros órgãos locais.

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A campanha “Livro Viajante” surgiu a partir do conceito de bookcrossing, originado nos Estados Unidos em 2004, definido como a prática de deixar um livro em um local público para ser encontrado e lido por outras pessoas, sendo depois deixado em outros espaços públicos para leitura de forma sucessiva.

Esta é a primeira edição em escala nacional da ação. Em anos anteriores, alguns aeroportos da Infraero já tomaram a iniciativa de forma individual. Por exemplo, no Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans – Júlio Cezar Ribeiro, esta já é a terceira edição da campanha.

Para estimular a circulação de livros e o hábito da leitura, o Ernesto café, localizado no bairro das Graças, criou um espaço de troca de obras. O Troca-livros é gratuito, permanente, e oferece aos clientes e visitantes a oportunidade de conhecer novos títulos.

A ideia surgiu após o Café disponibilizar para seu público livros para consulta de obras sobre café e barismo, além de revistário. Para efetuar a troca, basta levar ao estabelecimento um livro em bom estado, sem rasgos ou riscos e escolher outro para levar para casa. Também é possível ler a obra escolhida na própria cafeteria.  

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O acervo da casa para troca se iniciou com pequenas doações e já conta com títulos de autores como Daniel galera, Alberto Camus, Gustavo Fontes e Teresa Sales, entre outros. 

Serviço

Troca-livros

Café Ernesto (Rua Abelardo, 58 - Graças)

Terça a sexta | 13h às 20h

Sábado e domingo | 16h às 22h

(81) 99692 6053

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Centenas de ‘princesas’, ou melhor, ‘Mias’ - personagem da obra de Meg Cabot, que foi readaptada para o filme O Diário de uma Princesa, da Walt Disney -, tomaram a Praça de Eventos do Shopping Recife, Zona Sul da capital pernambucana. A escritora que está lançando a edição especial, em comemoração aos 15 anos do livro, falou sobre como ainda é presente a questão do ‘ser princesa’, mas relacionada ao empoderamento feminino. A sessão de autógrafos foi realizada pela Livraria Saraiva.

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A escritora que detém mais de 60 obras escritas, Meg Cabot recebeu aproximadamente 500 leitoras e fãs do seu trabalho para a sessão de autógrafos de O Diário de uma Princesa, que vendeu mais de 25 milhões de livros. Segundo Meg, a história que foi criada há 15 anos ainda está muito presente no contexto da vida das meninas e das mulheres, porém com uma perspectiva diferente. “A grande questão é o empoderamento feminino, de ser mulher e das meninas serem protagonistas e atuantes na sua própria história, como a história da Frozen. Essa é grande diferença”, destacou.

Sobre um dos seus mais importantes trabalhos, que foi readaptado às telas do cinema, O Diário de uma Princesa, ela fez mistério, quanto às negociações com a Disney. “A única coisa que posso dizer é que estamos em negociação. Mas, posso adiantar que no próximo filme, eu provavelmente participarei como uma das ‘seguranças’, da princesa”, revelou.

Esperando ansiosa e com vários livros de Meg, a estudante Letícia Moreira, 13 anos, era a primeira da fila e para isso, chegou às 4h40. Segundo a garota, ela conheceu o trabalho da escritora quando tinha nove anos e desde então não parou de ler. “Já li umas 30 obras dela, gosto muito porque me identifico com as personagens, principalmente a Mia, afinal, todas nós somos princesas, independente do que queira ser”, falou.

Representando o Fã Clube da escritora no Recife, a jovem Emanuella Casado, de 26 anos, diz que desde 2002 acompanha o trabalho de Meg e fala qual das obras gosta mais. “Adoro ela porque suas estórias saem do trivial das fantasias. Ela consegue retratar os tempos atuais de forma moderna, mas sem perder o encanto”, disse. Quanto a obra preferida, ela apontou Abalon. “Prefiro esse livro porque que ela contextualiza a história do Rei Arthur nos dias atuais e é muito legal”, contou.

Quem pensa que os leitores são apenas mulheres, se engana. O estudante Rafael Amaral, de 19 anos, garante que ela também atende ao público masculino. “Já li umas dez obras delas, mas a que eu mais gosto é Garoto encontra garota, porque retrata o mundo real dos adolescentes”, destacou. 

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Um direito digno de toda a sociedade brasileira é ser beneficiada com uma educação pública de qualidade. Pelo menos na teoria. Se na prática a boa educação não abrange uma totalidade do povo, é preciso valorizar e tentar manter vivas iniciativas que estão dando bons resultados e levando conhecimento a uma parcela da população, apesar dos problemas administrativos e governamentais que existem no Brasil. Muitos educadores, inclusive, apontam que a educação, seja ela pública ou privada, é a principal estratégia de mobilidade social. É por isso que o poder público, mesmo deixando a desejar em alguns aspectos e precisando melhorar bastante, investe em ações que buscam disseminar a educação escolar e social entre seu povo.

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Para destacar iniciativas que vêm apresentando bons resultados na educação pública, o Portal LeiaJá inicia nesta quinta-feira (6) a série de reportagens “Nossa Escola”. Cinco matérias vão mostrar programas e ações municipais do Recife que tentam melhorar a educação de crianças e jovens. As histórias serão publicadas todas as quintas-feiras e para abrir a série, conheça o ProLer. Trata-se de um programa que busca alfabetizar crianças das escolas municipais através de atividades lúdicas e interativas.

Em busca do letramento

As crianças chegam comportadas e em fileiras. Já almoçaram, brincaram e estão indo de volta para a sala de aula. O espaço é colorido, cheio de livros, ambiente propício ao aprendizado e para brincadeiras. Os pequenos, de 4 a 5 anos de idade, são os personagens principais de uma iniciativa que é municipal, mas que foca numa meta federal. Como o Plano Nacional da Educação (PNE) tem como intuito alfabetizar todas as crianças até o final do terceiro ano do ensino fundamental, a Prefeitura da capital pernambucana (PCR), por meio da Secretaria de Educação, criou em fevereiro de 2014 o Programa de Letramento do Recife (ProLer). Nele, os alunos começam a ter contato com a leitura aos quatro anos de idade, através de atividades que estimulam não apenas a leitura e a escrita, mas também a criatividade e a habilidade lúdica.

A proposta é boa, honesta e de direito. Mas os desafios são muitos. Em um deles, as crianças chegam à escola com diferentes bases de conhecimento, principalmente por falta de auxílio familiar no processo de letramento. “Algumas crianças chegam zeradas e isso complica um pouco o aprendizado. Aquelas que já tiveram experiência apresentam melhores resultados de início. Para passar o conteúdo de uma maneira que possamos atender a todo mundo, sem separar um aluno do outro, realizamos diversas capacitações com os professores, durante todo o ano”, explica a chefe de divisão e letramento da Secretaria de Educação, Cláudia Hellena Fragoso.

Na Creche Escola Iraque, localizada no bairro da Estância, Zona Oeste do Recife, o ProLer é realizado nas turmas do Grupo 4 da educação infantil. Nas mais de 300 escolas municipais da cidade, além desse público, são beneficiados alunos até o terceiro ano do ensino fundamental. Mas é justamente entre os mais novos, com idade de 4 a 5 anos, que o trabalho precisa ser feito com muito cuidado e atenção. É quando a alfabetização começa a tomar forma e a criança solidifica sua base de conhecimento. De acordo com a coordenadora técnica do ProLer, Valéria Marques, os recursos utilizados em sala de aula, como mesas de leitura, teatros, livros, canções e histórias, são ferramentas essenciais para tornar o aprendizado atrativo.

“Temos vários recursos importantes que chamam a atenção dos alunos. De uma forma bem natural, eles começam a tomar gosto pela leitura. Nossos professores também procuram trabalhar os assuntos de uma forma lúdica, seja usando um teatro ou contando histórias. Também sabemos que é natural recebermos crianças com níveis diferentes de aprendizado, porém, o objetivo da nossa avaliação não é medir conhecimento. Quando identificamos que algum aluno não está tendo êxito ou não está acompanhando os demais, começamos um acompanhamento intensivo com ele para tirar essa dificuldade”, explica Valéria Marques.

Na sala de aula do Grupo 4 da educação infantil da Creche Escola Iraque, a professora Andrea Araújo (foto abaixo), educadora há quase 15 anos, busca todos os dias trabalhar a oralidade, escrita e leitura entre as crianças. A tarefa não é tão fácil. A ânsia por brincadeiras faz alguns pequenos ficarem inquietos. Só que tudo volta ao normal quando a professor pega um livro e começa as dinâmicas. A educadora inicia a leitura e pouco a pouco as crianças vão acompanhando lendo trechos da obra.

 

Segundo Andrea, como o letramento virou rotina após a implantação do ProLer, os alunos criaram um gosto natural pelas atividades. “Dentro dessa proposta do ProLer, eles não enxergam o letramento como uma obrigatoriedade. Ocorre tudo normalmente, como se eles estivessem brincando. Uso letras grandes, figuras, músicas, brincadeiras... Tudo vai interagindo e proporcionando que, de uma forma pedagógica, eles aprendam a ler e escrever como se estivessem brincando”, relata a professora.

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O pequeno Iuriel Rafael Gomes da Silva, de 4 anos, demonstra no olhar o gosto pela leitura. O garoto fica fantasiado com as diversas obras espalhadas pela sala de aula. “Gosto de ler porque aprendo e vejo figuras. A professora é muito legal. Ela lê com a gente”, diz Iuriel.

Nas ondas da leitura

Se alfabetizar os alunos nos anos iniciais não é uma tarefa simples, continuar o processo de alfabetização com as crianças a partir dos seis anos também não é fácil. Os professores do ProLer continuam o desafio de manter o letramento como algo atrativo, dentro e fora da sala de aula. Uma das ações do Programa, além de trabalhar a própria leitura, estimula os alunos do ensino fundamental a se tornarem autores de obras literárias. É o projeto Ondas da Leitura, inaugurado também no ano passado.

Após a leitura, os alunos podem contar e recontar histórias. Depois desse processo e estimulado pelos professores, os pequenos podem trabalhar suas próprias produções textuais. Segundo a Secretaria de Educação, no final do ano letivo as produções textuais são expostas em eventos nas próprias escolas, contando inclusive com a participação dos familiares.

E se tem um ponto importante no processo de letramento da Rede Municipal de Ensino do Recife é o envolvimento com a família. De acordo com a coordenadora pedagógica da Escola Municipal Miguel Arraes, situada no bairro de Areias, Zona Oeste da cidade,  Simone Maria Jorge, a alfabetização dos pequenos se torna mais difícil quando as famílias não se envolvem e não incentivam a leitura dentro de casa. “A educação não é feita apenas na escola. Os pais são figuras importantes nesse processo também. É preciso chegar aos filhos e incentivar: vamos ler e escrever! Esse retorno familiar atrelado ao que se aplica nas aulas é fundamental para o sucesso do letramento dos alunos”, conta a coordenadora.

O politerapeuta Sérgio Franklin da Silva, pai de Vitória Maria da Silva, de 7 anos, também compartilha da ideia que a presença da família é importante. Para Sérgio, o Ondas da Leitura gera um benefício para o estudante, mas também reflete na família. “Hoje as condições de aprendizado estão bem melhores na escola pública e eu sempre fui um incentivador da educação pública de qualidade. Hoje as crianças têm uma gama incrível de atividades que ajudam a aprender. Minha filhar aprendeu a contar histórias através da leitura, por meio do projeto, mas também já tinha uma base familiar. Na minha casa, sempre incentivava ela. É por isso que eu acredito que a família tem um papel fundamental. Minha filha, de tanto tomar gosto pela leitura, já começou a influenciar meu filho mais novo, de três anos. Apesar de pequeno, ele fica muito ligado em livros”, relata Sérgio.

É dentro da sala de aula que tudo acontece. As crianças embarcam em viagens lúdicas através dos livros. O projeto, conduzido pelos professores, é realizado todos os dias do período letivo, alternando entre brincadeiras, teatros e a leitura de livros propriamente dita. Mikaelly Braga, 7, é um exemplo de como a leitura desenvolve a criança. “Começo a ler no colégio, mas também pego os livros em casa. É muito bom porque a gente aprende muito mais. Eu quero crescer lendo”, conta a pequena.

Há 17 anos ensinando para crianças da educação infantil e fundamental, a professora Letícia Souza acredita que o Ondas da Leitura deve ser reproduzido em escolas de todo o Brasil. Para a docente, a iniciativa é positiva e de fato ajudou a melhorar as aulas de alfabetização. “Eu achei o projeto extremamente positivo e importante para as crianças. Minha turma, por exemplo, está toda alfabetizada. Acredito também no poder da interação entre a família e a escola. Se isso acontecer, a probabilidade do aluno se tornar um leitor natural é bem maior”, opina a professora.

De acordo com a PCR, não existe um levantamento para descrever os índices de alfabetização dos alunos integrantes do ProLer. Segundo a Prefeitura, o que há é uma análise interna sobre os alunos que precisam ou não de um acompanhamento mais próximo, no que diz respeito àqueles que estão tendo dificuldade durante o letramento.

>> Leia também as outras quatro reportagens da série: A doença, várias crianças, uma classe e muitos sonhosOs reflexos da robótica na educação municipal do RecifeO silêncio que não cala a educação e O jogo em que a educação sai vencedora.  

 

 

A Prefeitura do Recife lança, nesta terça-feira (30), o Projeto Superação, cuja intenção é garantir alfabetização e letramento para 5 mil alunos, do 3º ao 5º ano do ensino fundamental. Apesar do lançamento, que ocorre de forma simultânea em 40 escolas municipais, a iniciativa apenas será praticada a partir do segundo semestre.

Um dos focos da ação é reduzir a quantidade de estudantes municipais não alfabetizados. O projeto será realizado nas escolas que não alcançaram bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com atividades desenvolvidas duas vezes por semana, no horário regular das aulas de português.

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De acordo com a PCR, durante as aulas de língua portuguesa, os alunos serão separados em grupos, levando em consideração seu nível de dificuldade. "Às vezes as turmas são muito heterogêneas e os docentes não conseguem dar conta das dificuldades específicas de cada estudante. Nossa meta é alfabetizar, que é fazer os alunos dominarem os códigos e signos, e letrar, que é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno", explica a técnica pedagógica da Divisão dos Anos Iniciais (DAI) da Secretaria de Educação do Recife, Ana Dácia Luna, conforme informações da assessoria de imprensa.

O Superação contará com o trabalho de 250 professores, além da aplicação de mesas educativas e atividades lúdicas. Também está na programação educativa contação de histórias do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores (PMBFL).      

A semifinal do Concurso de Leitura das Escolas Municipais de Olinda (CLEMO) será realizada nesta terça-feira (19), às 8h. O objetivo da iniciativa é desenvolver e estimular o hábito da leitura.

Segundo a Prefeitura da cidade, mais de 50 escolas estão envolvidas na competição, além da participação de 2.540 estudantes do quarto ano do ensino fundamental. Realizado em quatro fases - sala de aula, depois entre os alunos dos 4ºs anos na escola e, por fim, nas semifinal e final que irão eleger o representante do município no 5º concurso Ler Bem -, o concurso completa neste ano três anos de existência.

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“O CLEMO é um projeto que está dando certo na Educação de Olinda. Professores e alunos, sempre, se mobilizam com interesse de ensinar, estudar e aprender. É gratificante ver esta movimentação acontecendo”, comenta o secretário da Educação de Olinda, André Cândido, conforme informações da assessoria de imprensa.

A semifinal será realizada na sede da Secretaria de Educação de Olinda. O prédio fica na Rua 15 de Novembro, no bairro do Varadouro.

 

A partir das 14h desta quinta-feira (14), mais de 300 estudantes da rede municipal de ensino do Recife terão uma tarde de contação de histórias, rodas de leitura e apresentações musicais e teatrais. O encontro, batizado de Tapete Literário, acontecerá no Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, e tem o objetivo de promover a leitura para as crianças.

Alunos do 1° ao 5° ano do ensino fundamental de 11 escolas da rede municipal participarão de atividades interdisciplinares. O foco é aliar a dinâmica da leitura à cultura popular, a partir do que professores e alunos trabalham em sala de aula. A programação do Tapete Literário inclui atividades do Projeto Cantiga de Roda, que estimula a leitura musicada, resgatando cantigas infantis.

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Serviço

Tapete Literário

Quinta-feira (14) | 14h

Forte das Cindo Pontas, s/n, Bairro de São José

Estão abertas, até o próximo sábado (25), as inscrições para o curso de Promotores de Leitura. O objetivo da qualificação é passar técnicas de leitura e contação de histórias para formar promotores de leitura modificadores da realidade. Serão 15 vagas gratuitas por turma em cada região. Os inscritos deverão doar como contrapartida um livro de literatura infantil e ou peças de enxoval para bebê, na aula inaugural. 

O curso será realizado inicialmente em Bezerros, no Agreste pernambucano, nos dias 25 e 28 de abril; 16, 19, 26 e 30 de maio; e 2, 3, 9 e 10 de junho, nos turnos da manhã e tarde. Apenas no segundo semestre o curso vai chegar ao Recife, nos meses de agosto e setembro. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail  oficinaleiturapublica@gmail.com ou pelo telefone (81) 8307-4550. 

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A contação de histórias para as crianças é, sem dúvida, uma forma de instigar a imaginação e criatividade dos pequenos. Com a correria do dia a dia, poucos são os pais que ainda têm tempo e disposição para ler os livros, que, muitas vezes, trazem um mundo de fantasia para os garotos e garotas. Mas, tal prática deve ser considerada no cotidiano familiar, já que traz benefícios tanto para a relação entre pais e filhos, quanto para a o aprendizado e comportamento social das crianças. 

 A psicóloga Priscilla Quaresma explica que o trabalho de leitura feito pelos pais para as crianças é uma forma de interação entre os familiares, e traz inúmeros benefícios para o comportamento infantil. “As crianças que têm o costume de ouvir as histórias têm, além de uma ligação afetiva maior com quem conta, o desenvolvimento e gosto pela leitura aguçados”, diz a especialista. Priscilla ainda afirma que os pais devem, além de contar histórias, ter o hábito pessoal de leitura. “Para desenvolver esse desejo de ler nos pequenos, os pais têm que demonstrar que também gostam da leitura. Afinal, as crianças absorvem muito aquilo que veem nas suas referências, ou seja, seus responsáveis”, afirma Quaresma.

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A jornalista Rebeca Santos, 31, há um ano é habituada a contar histórias antes de dormir para a filha Maya Machado, de três anos. A menina está acostumada a apenas cair no sono após ouvir um conto e, segundo a mãe, quando isso não acontece, a pequena sente falta. “Quando eu não conto histórias, ele pede para que alguém conte. Eu vejo que não é algo exclusivo do relacionamento materno, mas um gosto pessoal dela sobre a leitura”, relata a jornalista. 

Segundo a mãe, a menina, que já era criativa, ficou ainda mais após o hábito de ouvir as histórias. “Ela cria os próprios contos, veste roupas que têm a ver com eles, pega os livrinhos e simula uma leitura”, conta Rebeca Santos. A mãe de Maya disse que a iniciativa surgiu depois que viu nos sobrinhos a importância que a contação de histórias significava na vida deles. “Eu via meus sobrinhos desenvolvendo a capacidade de raciocínio, criatividade e interesse pelas palavras, então resolvi aplicar isso à minha filha”.

O professor de português Eduardo Pereira afirma que contar histórias para as crianças desenvolve perceptivelmente a cognição infantil. “O livro disputa a atenção com uma infinidade de adversários e muitas vezes são esquecidos pela internet, celular, tablets e computadores. O ato de ler influencia o desenvolvimento cognitivo das crianças”, explica Pereira. Em relação à alfabetização, o educador acredita que o ato de ler para os mais pequenos auxilia pela referência. Ou seja, os meninos e meninas se afeiçoam pelos livros e, durante o processo de aprender a ler e escrever, têm um contato mais íntimo com esses materiais e aprendem de forma exemplar as palavras e a interpretação. 

Eduardo Pereira confessa que precisou praticar o hábito de leitura com a filha adolescente. A menina não tinha o hábito de ler, então o professor resolveu ler juntamente com ela. “Eu resolvi praticar leituras que fossem de interesse dela, como a saga de Percy Jackson, e ao final de cada capítulo debatíamos sobre o que cada um tinha lido. Atualmente, ela é uma leitora voraz e lê até mais que eu”, conta o educador. 

Algumas empresas estimulam a leitura para as crianças. O Banco Itaú, por meio do programa Itaú Criança, incentiva que pais e responsáveis leiam para os pequenos. A instituição fornece livros infantis gratuitamente. As obras são escolhidas para crianças da faixa etária de 0 a 5 anos e a ideia é que o conteúdo seja repassado para outras crianças. Mais informações podem ser obtidas no site do Itaú.

Pela primeira vez com 85 anos, uma leitura do Corão foi realizada na sexta-feira foi realizada na basílica de Santa Sofia, monumento emblemático de Istambul e convertido em museu depois de ser sucessivamente utilizado como igreja e mesquita, informaram os meios de comunicação local.

Célebre obra arquitetônica construída no século VI, Santa Sofia foi reformada nos anos 30 pelo regime laico de Mustafá Kemal Ataturk, mas seu uso continuou sendo alvo de polêmicas frequentes entre cristãos e muçulmanos.

Na noite de sexta-feira, durante a inauguração de uma exposição sobre o "O amor do profeta", o imã da mesquita Ahmet Hamdi Akseki de Ankara leu passagens do Corão dentro do recinto, ante a presença de dirigentes turcos, entre eles o chefe da agência de assuntos religiosos, Mehmet Gormez, informou a agência Anatolia.

Santa Sofia, onde eram coroados os imperadores bizantinos, foi convertida em mesquita no século XV, depois da queda de Constantinopla em 1453 nas mãos dos otomanos, que construíram minaretes em torno da cúpula bizantina.

A basílica continuou sendo mesquita até a queda do império otomano e a fundação do Estado turco moderno, nos anos 1930, quando os fundadores laicos decidiram transformá-la num museu aberto a todos.

Mas, desde a chegada do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), do islâmico e conservador Recep Tayyip Erdogan, distintas iniciativas e declarações das autoridades fazem os defensores do laicismo que o monumento volte a ser convertido numa mesquita.

A Skoob (www.skoob.com.br), maior rede social de leitores do Brasil, lançou um novo site para melhorar a experiência dos usuários. Além da reformulação de layout, a página traz novas funcionalidades, como a comparação de preços entre livrarias.

A ferramenta conta agora com um feed de atualizações em que amigos podem comentar as leituras dos usuários e dar sugestões. Além disso, através de um campo de pesquisa, o internauta pode comparar o preço de um título em diversas livrarias.

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Para 2015, o Skoob pretende expandir-se para outros países. “As transformações que fizemos este ano abrem caminho para o nosso crescimento tanto para navegação na web quanto móvel, no mercado nacional e internacional”, conta Lindenberg Moreira, um dos criadores do Skoob.

Criado em 2009 como um espaço para compartilhar opiniões e dicas sobre livros, o Skoob tem quase dois milhões de usuários e é o maior do segmento no Brasil. O novo site surgiu para complementar o lançamento do aplicativo da marca em outubro. 

A Skoob (skoob.com.br), rede social brasileira de leitores, acaba de lançar um aplicativo gratuito. Voltado a quem deseja conversar sobre livros, ele apresenta funcionalidades como listas de leituras dos usuários, sejam elas realizadas ou futuras, e grupos de discussão segmentados por título, autor ou temas de interesse.

Disponível inicialmente para iOS, o app traz novidades exclusivas. “As editoras parceiras, como Intrínseca, Sextante e Companhia das Letras, entre outras, disponibilizam o primeiro capítulo de seus lançamentos para que os usuários leiam no aplicativo”, diz o sócio-fundador do Skoob, Lindenberg Moreira.

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A rede social possui mais de 1,8 milhão de participantes, que já adicionaram quase 84 milhões de livros às suas estantes, entre títulos já lidos e aqueles que estão em suas listas de intenção de leitura. Com o aplicativo, a meta é chegar a dois milhões de usuários até o final deste ano.

O Imip recebe no dia 29 de outubro a 7ª edição da Maratona de Contação de Histórias. O evento, que reúne interessados por histórias e literatura, é promovido pela Organização de Auxílio Fraterno do Recife (OAF). A maratona é o fechamento da programação de Dia das Crianças realizado pela OAF nas comunidades do Coque, Coelhos e Joana Bezerra, cujos moradores receberam um convite para participar do evento. 

Participando do festival, contadores de histórias de Pernambuco e de outros estados, desenvolvendo apresentações com o tema Histórias Esquisitas e Engraçadas. A maratona começa às 9h, com entrada gratuita. Desde o ano de 2005 a OAF realiza um trabalho semanal de contação de histórias e um dos objetivos é despertar o encantamento das crianças por histórias. 

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Entre os nomes presentes no evento, os pernambucanos Vinícius Viramundo, Adélia Araújo, Carminha Moraes e Fátima Pinheiro; além dos paulistanos Alexandre Camilo e Fernanda Munhão. O grupo Artrelando, formado por crianças e jovens da própria OAF, também se apresenta no evento.

A Organização de Auxílio Fraterno trabalha com inclusão social desde 1960 e atende 300 crianças e adolescentes com  aulas de informática, sexualidade, música, relação familiar, hábitos de higiene, orientação profissional, entre outros.

Serviço

VII Maratona de Contação de Histórias

Quarta-feira (29) | 9h

Espaço Ciência e Cultura do Imip (Rua dos Coelhos, nº 300 - Boa Vista)

Gratuito

 

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