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A Associação das Mulheres de Nazaré da Mata (AMUNAM) lança nesta terça (5), às 16h, o livro AMUNAM – Uma história de amor à vida. O evento, que acontece no auditório da instituição com a participação de parceiros, colaboradores e voluntários, marca o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.

A obra conta a história da AMUNAM, além das principais conquistas e fatos marcantes dos quais a instituição participou, como as discussões de gênero e igualdade, cidadania plena e empoderamento feminino.

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A Associação das Mulheres de Nazaré da Mata foi fundada há 25 anos em Nazaré da Mata, Zona da Mata Norte de Pernambuco, por um grupo de 19 mulheres. 

Serviço

Lançamento do livro AMUNAM – Uma história de amor à vida

Terça (05), às 16h

No auditório da AMUNAM (R. Coronel Manoel Inácio, 129, Centro - Nazaré da Mata)

O patologista Garret Quirke recebe um estranho recado: um antigo colega, Billy Hunt, que o despreza nos tempos de escola, pede para conversar, pois tem um pedido urgente e delicado. A mulher de Hunt fora encontrada morta e, antes da chegada da polícia, ele gostaria que Quirke impedisse que a mulher fosse desmembrada. É dessa forma misteriosa que começa o romance O Cisne de Prata (Rocco), segundo policial publicado no Brasil do escritor irlandês Benjamin Black.

O livro anterior, O Pecado de Christine, que apresenta aos leitores o trabalho de Quirke, também já foi editado por aqui e outros já preparados pelo autor estão a caminho. Mas, tão misteriosa como sua trama é o próprio Black. Isso porque, quem for bater à sua porta, encontrará John Banville, um dos mais prestigiados escritores da atualidade, ganhador do Booker Prize (principal prêmio literário da comunidade anglo-saxônica) por O Mar, lançado no Brasil pela Nova Fronteira.

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Admirador de policiais, Banville decidiu esculpir uma persona própria para dar vazão às suas tramas recheadas de assassinato, doses sutis de erotismo e, principalmente, um ponto que lhe torna peculiar, minuciosas descrições da sociedade irlandesa dos anos 1950, época em que ambienta suas histórias.

Quando escreve policiais, Banville/Black preocupa-se com a ação. Em outros casos, uma das principais atenções está na construção do estilo - John Banville trabalha a linguagem como um grande estilista. É o que mostra em O Mar, romance sobre o modo de crescer e de envelhecer, como bem definiu o jornal inglês The Times. Já John Sutherland, presidente do júri do Booker Prize daquele ano de 2005, classificou-o como um estudo sobre a "dor, a memória e o amor". Também há quem o veja como um "escritor de escritores", pelo modo como se apropria das vozes e com elas reelabora a linguagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na próxima terça-feira (26) o desembargador e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Ricardo Paes Barreto e o doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, Walber de Moura Agra, lançarão um livro em Recife. A obra, intitulada de: ‘Prismas do Direito Eleitoral - 80 anos do Tribunal Eleitoral de Pernambuco’ será apresentada às 18h, na Recepção do TRE, no bairro das Graças.

O livro homenageia os 80 anos de existência do TRE celebrado em agosto de 2012. Além disso, ele informa também a atuação do órgão, que segundo relatos da obra não se restringe à atividade jurisdicional, mas sim, a demais atividades como a execução administrativo-eleitoral, ou seja, a contribuição efetiva nas eleições para os processos de consulta que viabilizam o exercício da soberania popular.

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O segundo romance policial do escritor irlandês John Banville, O cisne de prata, chega às livrarias brasileiras, pela editora Rocco, neste sábado (23). O novo livro de Benjamin Black, pseudônimo de John Banville, foi traduzido por Talita Rodrigues e narra a volta do patologista Garret Quirke – protagonista de O pecado de Christine, também lançado pela Rocco – em uma trama de suspense com desdobramentos surpreendentes.

O escritor irlandês confirmou presença na 11ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece entre os dias 3 e 7 de julho em Paraty. Além do livro O cisne de prata, John vai lançar, na Flip, o seu 16º romance, Luz Antiga, pela Globo Livros.

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Serviço

O cisne de prata, de Benjamin Black (pseudônimo de John Banville)

 

O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo cassou nesta sexta-feira a liminar dada pela Justiça de Sorocaba proibindo a venda e distribuição do livro "Companheiros - A Hora e a Vez dos Metalúrgicos de Sorocaba" que tem como personagem principal o sindicalista Wilson Fernando da Silva, o "Bolinha", amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A liminar, dada no final de dezembro, estipulava multa de R$ 1 mil por exemplar vendido ou distribuído e de R$ 10 mil para cada ato visando à divulgação do livro. O juiz da 3ª Vara Cível de Sorocaba, Mário Gaiara Neto, atendera a um pedido de uma das filhas de "Bolinha", Daniela Silva Fernandes, para quem o livro não feria a memória de seu pai.

O relator do TJ, desembargador Flávio Abramovici, entendeu que o livro não visava a macular a honra do pai da autora da ação. Ele acentuou que, na contracapa, consta afirmativa de Luiz Inácio Lula da Silva em que faz destaque elogioso à conduta do amigo sindicalista, quando afirma que poucas vezes conheceu alguém "com a perspicácia política, a inteligência e o grau de companheirismo do Bolinha". De acordo com o advogado de Daniela, a ação ainda vai ser julgada no mérito.

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O livro "Companheiros - A Hora e a Vez dos Metalúrgicos de Sorocaba", com apresentação escrita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve sua distribuição proibida pela Justiça e está sob censura há mais de um mês. A obra, do jornalista Carlos Araújo, destaca a trajetória do sindicalista Wilson Fernando da Silva, o "Bolinha", falecido em 2008, que foi colega de fábrica do ex-presidente e ajudou Lula a levar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para o interior. O juiz Mário Gaiara Neto, da 3ª Vara Cível de Sorocaba, deu liminar em ação de indenização movida por uma filha de "Bolinha" que alegou não ter autorizado a publicação, nem o uso de fotos do acervo pessoal. Ela alegou ainda que o livro fere a intimidade e a memória do pai.

O lançamento, que estava marcado para o final de janeiro, foi suspenso após o juiz fixar multa de R$ 1 mil por exemplar vendido ou doado, e de R$ 10 mil em caso de noite de autógrafos, divulgação ou ato semelhante. Além do jornalista, estão no polo passivo da ação o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, que patrocinou a obra, e a editora Loja de Ideias. O livro narra os últimos 40 anos da luta sindical em Sorocaba e destaca a participação de Lula no processo que levou seu ex-colega de Villares em São Bernardo do Campo à presidência do sindicato sorocabano. Na apresentação, o ex-presidente destaca o "grau de companheirismo" de "Bolinha" e os 40 anos de amizade entre os dois. O sindicalista participou com Lula da criação da CUT em 1983, mesmo ano em que venceu as eleições sindicais em Sorocaba e filiou o sindicato à nova central.

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Entre as 32 imagens que ilustram a publicação, estão fotos do velório de "Bolinha" em 8 de dezembro de 2008. Na ocasião, Lula era presidente e viajou de Brasília a Sorocaba, causando atraso de uma hora e meia no sepultamento. O advogado Ronaldo Stange, que defende o autor do livro e a editora, classificou a ação como censura. "Além do direito de informar e da liberdade de expressão, o que está em jogo é o direito da coletividade de ser informada sobre fatos históricos. Não se pode ocultar a história", afirmou. Segundo ele, as fotos usadas no livro são do acervo do sindicato. A viúva de "Bolinha", Lucília Rocha da Silva, e dois dos filhos do casal, Francis e Camila, assinaram declarações autorizando a publicação e defendendo o conteúdo do livro.

A outra filha, Daniela Silva Fernandes, autora da ação, alega que alguns fatos narrados, como a prisão de "Bolinha" por liderar greves, são vexatórios à família. Seu advogado, Reinaldo José Fernandes, disse que os herdeiros têm direitos sobre a imagem do pai, que está sendo explorada comercialmente sem a autorização de todos. "O livro estava à venda e geraria lucro", disse. Na ação, ele pede indenização de R$ 31 mil por danos morais em favor de Daniela. Os advogados do sindicato também entraram com recurso contra a liminar. Um recurso de agravo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

Samuel Luna, músico, psicólogo e professor, acaba de produzir o livro  Musicalizando -  Alfabetização Musical Para Crianças, que faz parte de um projeto de inserção musical no processo de alfabetização nas salas de aula. O objetivo é proporcionar às crianças os benefícios no desenvolvimento intelectual, auditivo, sensorial, da fala e motor proporcionados pela música.

O livro é uma ferramenta criada pelo psicólogo para ajudar no aprendizado diário e na qualidade de ensino na aula de música. Além do livro físico, o projeto conta ainda com um site gratuito para ensino. Qualquer interessado pode ter acesso às aulas ou mesmo introduzi-las a sua instituição de ensino.

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Trinta anos depois de publicar Feliz ano velho, livro que marcou toda uma geração, Marcelo Rubens Paiva lança hoje na Livraria Cultura do shopping Market Place (SP) às 20h, seu novo livro As verdades que ela não diz.

Com uma habilidade peculiar para criar diálogos, Marcelo faz uma abordagem irônica e afetuosa do singular universo feminino marcado por espontaneidade e surpresas. As relações a dois, até a três, a infidelidade entres os casais, as paixões e os conflitos, são retratados por esse observador da vida cotidiana, que recria em seus textos o que ouve e fala, sabe ou quer saber, sem nunca perder um toque de erotismo e compaixão em seus textos. As verdades de que ela não diz traz uma seleção de crônicas e contos inéditos, além daqueles publicados pelo autor nos últimos anos no Estado de São Paulo.

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Durante sua trajetória, o escritor publicou dez livros, foi traduzido para alemão, inglês e checo, entre outras línguas, além de dirigir e escrever peças de teatro, como 525 Linhas, No Retrovisor, e Da Boca pra Fora - E Aí, Comeu?.

Na noite autógrafos de hoje, Marcelo se reúne ao cronista Xico Sá para falar sobre a obra e o universo feminino.

Serviço

Lançamento 
Quinta (31) 20h
Livraria Cultura Market Place (Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 - Vila Cordeiro – SP)
(11) 3474 4033

Vendido em apenas quatro livrarias, mas lançado em clubes e círculos militares de 14 cidades, Orvil - Tentativas de Tomada do Poder, versão de oficiais do Centro de Informações do Exército (CIE) sobre a repressão, volta às prateleiras até o fim do mês com uma tiragem de mais dois mil exemplares. As três primeiras remessas, de mil exemplares cada uma, esgotaram-se em três meses. O livro é assinado pelo tenente-coronel reformado Lício Augusto Maciel e pelo tenente reformado José Conegundes Nascimento, que trabalharam sob a coordenação do general Agnaldo Del Nero Augusto, morto em 2009. Outros oficiais que participaram do projeto não quiseram que seus nomes aparecessem.

Disponível pela internet no site da mulher do coronel reformado Carlos Alberto Ustra, que chefiou o DOI- Codi (órgão de informação e repressão do Exército, em São Paulo) e assina a apresentação, o texto original do Projeto Orvil ficou pronto em 1987, mas o então ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, que havia autorizado o levantamento, não permitiu que fosse publicado. A iniciativa do CIE pretendia ser uma resposta ao livro Brasil: Nunca Mais, de denúncias de prisões, torturas e assassinatos durante o regime militar, escrito por uma equipe ligada ao cardeal d. Paulo Evaristo Arns.

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A publicação de Orvil (Editora Schoba, R$ 72,90), segundo o general reformado Geraldo Luiz Nery da Silva, autor do prefácio, é uma reação à criação da Comissão Nacional da Verdade. "Releva enfatizar neste prólogo", escreve o general, "que os revanchistas da esquerda que estão no poder - não satisfeitos com as graves restrições de recursos impostas às Forças Armadas e com o tratamento discriminatório dados aos militares sob todos os aspectos, especialmente o financeiro - tiveram a petulância de criar, com o conluio de um inexpressivo Congresso, o que ousaram chamar de comissão da verdade".

Volume de 924 páginas, Orvil - livro, escrito ao contrário - destaca o golpe - ou contrarrevolução de 1964, como preferem seus autores - que derrubou o presidente João Goulart e a ação de organizações clandestinas que no período de 1966 a 1975 combateram o regime militar pela luta armada. A primeira parte trata da Intentona Comunista de 1935 e a quarta parte analisa a opção da esquerda por uma nova estratégia - a "doutrinação" pelos meios de comunicação, instituições de ensino, sindicatos e movimentos populares sobre a necessidade da revolução. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O advogado José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique e membro da Comissão Nacional da Verdade, disse que o livro Orvil "representa a tentativa daqueles que tomaram o poder em 1964 e nele se perpetuaram durante todo o período da ditadura de justificar todas as violências praticadas".

"Este livro é um pouco corpo de delito das violências da ditadura e vai servir também de inspiração para o nosso trabalho", afirmou, acrescentando que, "se Orvil é uma reação à criação da Comissão da Verdade, isto significa que a comissão veio para revelar a face ainda oculta da ditadura".

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O advogado informou que a Comissão da Verdade conta com a colaboração de militares que têm todo o interesse em limpar das Forças Armadas as nódoas que ficaram pelas violências praticadas por civis e militares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Ensinar e aprender matemática nem sempre são tarefas fáceis. Por parte dos professores, chamar a atenção dos seus alunos é algo que se torna complicado. Entretanto, alguns recursos, como a utilização de caleidosciclos e caleidostrótons, são apontados como soluções no processo de aprendizado da disciplina. A ideia é dos professores Claudemir Murari e Ruy Madsen Barbosa, em sua obra Conexões e educação matemática – Belas formas em caleidoscópio, caleidosciclos e caleidostrótons, lançamento da Autêntica Editora.

No início do livro, os educadores mostram estudos e sugestões de práticas docentes com espelhos e caleidoscópios educacionais. Esses materiais constituem recursos didáticos muito interessantes para o ensino e a aprendizagem de diversos conceitos de geometria plana e espacial.

Os autores também trabalham os caleidosciclos, que são instrumentos educacionais constituídos de, no mínimo, seis tetraedros. Os professores também trazem como potencial prático escolar o uso do caleidostróton, considerado um material pedagógico de fácil manipulação.

O livro é o terceiro volume da série “O professor de matemática em ação que reúne obras inovadoras sobre material pedagógico para a sala de aula e para a formação do professor de matemática”. Conexões e educação matemática – brincadeiras, explorações e ações e conexões e educação matemática – brincadeiras, explorações e ações (volume 2) são os outros livros da série. Veja AQUI o capítulo inicial da obra.


Serviço:

Título: Conexões e educação matemática – Belas formas em caleidoscópios, caleidosciclos e caleidostrótons (volume. 3)
Autores: Claudemir Murari e Ruy Madsen Barbosa
Número de páginas: 174
Formato: 15,5 x 22,5 cm
Preço: R$ 37
ISBN: 978-85-8217-054-0

Duas mulheres que se passaram por pesquisadoras para furtar um livro raro da biblioteca da Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em fevereiro de 2006, foram denunciadas pelo crime e podem ser condenadas a até oito anos de prisão. O livro furtado é "Histoire des Oiseaux du Brésil" (História das Aves do Brasil, em francês), de 1852. Ele nunca mais foi localizado. As duas denunciadas negam o crime.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Iwaloo Cristina Santana Sakamoto e Verônica da Silva Santos se apresentaram com nomes falsos (Júlia e Fátima, respectivamente) e afirmaram ser pesquisadoras para consultar o livro. Após pegá-lo, elas o esconderam e saíram da biblioteca sem serem flagradas. Elas haviam visitado a biblioteca três vezes antes da ocasião em que furtaram o livro, e foram identificadas por meio de um homem que acompanhou as duas em uma das visitas anteriores. Ele é acusado de vários furtos em museus e bibliotecas, mas não foi denunciado nesse caso.

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O Ministério Público Federal tem outros dois elementos para acusar as duas: o telefone celular de uma delas, registrado ao lado do nome falso no livro de acesso à biblioteca, e o reconhecimento, por uma bibliotecária, de uma delas como sendo a pessoa que consultou a obra pela última vez. A polícia continua tentando localizar o livro. Quem comprá-lo sabendo que foi furtado poderá ser indiciado pelo crime de receptação.

 

A Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), em parceira com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, catalogou os 561 logradouros femininos da capital pernambucana. A obra também apresenta uma breve biografia de algumas das no livro “Nomes que Fazem uma Cidade”.

Segundo os dados da pesquisa, a atribuição do nome de mulher dado aos logradouros foi escolhida, em geral, pela relação com os homens ou familiares que tinham algum destaque na sociedade.

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A ilustração mostra um homem corcunda acossado por um enxame de marimbondos. Publicado em 25 de julho de 1822, em uma gazeta pernambucana chamada "O Maribondo", o desenho revela a animosidade entre brasileiros (representados pelos insetos) e portugueses (o pobre cidadão), às vésperas da proclamação da independência. É justamente essa irônica crítica que marcou o surgimento da caricatura no Brasil. A informação, inédita, é um dos principais trunfos de uma obra de fôlego que será oficialmente lançada nesta terça-feira (18), no Instituto Cervantes: "História da Caricatura Brasileira", de Luciano Magno.

Trata-se do primeiro livro de uma coleção que terá seis (talvez sete) volumes, empreendimento raro até mesmo em países com tradição nesse tipo de pesquisa. E sua importância histórica não se resume a apontar a evolução do traço caricatural no País, mas, principalmente, a revelar uma forma crítica de se contar a História. "Busco mostrar como o jornalismo registrou importantes passagens como a campanha abolicionista, liderada pelo artista Angelo Agostini; a questão religiosa, que envolveu a participação de grandes caricaturistas nacionais durante mais de 20 anos; e a causa republicana, que tinha adeptos em inúmeros artistas", conta Magno.

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Faz 15 anos que ele iniciou sua pesquisa, respaldado pela experiência - há mais de 25 anos que Magno se debruça sobre a trajetória da caricatura nacional, buscando romper fronteiras. Como identificar o desenho publicado em "O Maribondo" como a primeira manifestação dessa arte no Brasil - até então, a honra cabia a Manoel de Araújo Porto-Alegre, com um trabalho publicado em 14 de dezembro de 1837. "Mesmo assim, ele pode ser considerado o primeiro caricaturista nacional e patrono dessa arte no Brasil", observa Magno.

Nesse primeiro volume, o pesquisador concentra-se na evolução da arte durante o século 19, mostrando como a caricatura se revelou uma importante forma crítica de análise da sociedade. "A caricatura e a charge atacam também por meio do humor e do riso, às vezes até melancólico ou trágico, e dizem uma verdade, sintetizam um fato social, fazem denúncia de uma determinada situação, pessoa, mas esse ataque não é tomado, recebido, num sentido cartesiano, de verdade absoluta, que a escrita, por sua característica, possui", comenta. "Mesmo atuando no campo do simbólico, do subliminar, por isso mesmo, é uma arma ferina de ataque a regimes autoritários e não adeptos da liberdade, e não foram poucas vezes que caricaturistas foram repreendidos e levados à prisão".

A relação entre poder e arte, aliás, sempre foi tensa. "Diferentemente do tempo do Império, no qual o clima de liberalidade era promovido pelo Imperador D. Pedro II, na República a relação dos chargistas com os políticos e os donos do poder, e a censura, sempre foi mais conturbada", anota Magno. "A revista O Malho teve um papel muito importante na política nacional, na Revolução de 1930, defendendo o governo Washington Luís, e criticando os revolucionários da Revolução de 1930, daí porque foi empastelada. As sátiras erram terríveis, atingindo não somente os políticos, mas indiretamente o líder Getúlio Vargas".

Segundo ele, durante o período ditatorial do Estado Novo, a caricatura voltou a sofrer censura, e os artistas tiveram de driblá-la com sutileza e voltar também sua artilharia para o palco europeu, criticando o fascismo e o nazismo na Europa. Nesse particular, Augusto Rodrigues, J. Carlos e Belmonte (um famoso caricaturista paulista) tiveram papel de destaque.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

HISTÓRIA DA CARICATURA BRASILEIRA
Autor: Luciano Magno
Editora: Gala Edições de Arte (528 págs., R$ 120)

A Secretaria de Defesa Social (SDS) lança nesta segunda-feira (17) o livro dos criminosos mais procurados do Estado. Esta é a 5ª edição do livro "Alvos Procurados" e traz os nomes, fotos e dados de 3.197 condenados por crimes como homicídios e latrocínios.

A solenidade será nesta manhã, no auditório da SDS, no bairro de Santo Amaro, Recife.

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Depois de meses sem dizer uma palavra sobre sua vida, no período em que ficou internado para tratar de um linfoma não Hodgkin, entre o final de 2011 e o começo deste ano, Reynaldo Gianecchini, de 40 anos, viu que não havia problema em compartilhar suas experiências e contar tudo em "Giane - Vida, Arte e Luta", escrito pelo jornalista Guilherme Fiuza, que ele lança esta semana. "Bem contada, a história de todo mundo vale a pena dividir. Mas as pessoas têm de ter, no mínimo, coragem. A minha história é sem a pretensão de ser inspiradora para ninguém", avisa. O ator afirma que o livro não tem como propósito servir de autoajuda para quem encarou um câncer, como ele.

De maneira não linear, o livro intercala a fase do tratamento médico com lembranças do passado, desde a infância em Birigui, no interior de São Paulo, passando pela época em que trabalhava como modelo, período em que conheceu a apresentadora Marília Gabriela, com quem foi casado. Para relembrar a própria história, Gianecchini teve longas sessões de entrevista com Fiuza.

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O biografado tampouco se sentiu incomodado em abordar sua intimidade. "Eu falei tudo. Não tive o menor problema. Desde o começo, a relação de confiança se estabeleceu", defende. Porém, o fato de haver figuras conhecidas nos relatos o deixou alerta. "Claro que eu tinha a prerrogativa de não aprovar. Como envolve outras pessoas, minha preocupação era não expor ninguém, nem a mim, desnecessariamente. Foi terapêutico. Quando li, não quis mudar nada".

Fiuza ficou espantado com a disposição de Giane. "Fizemos uma sessão que durou sete horas sem pararmos para almoçar nem para ir ao banheiro", recorda o jornalista. O autor também ficou admirado com o preparo de Gianecchini, que apesar da doença grave, não aparentava fraqueza. "Nas sessões, eu fumava. Ficava perto da janela tentando abanar a fumaça, mas ele não estava nem aí".

O livro cita sua estreia na Globo, em "Laços de Família" (2000), em que não se sentia seguro como ator. "Com o tempo, você consegue contar com distanciamento. Eu assistia à novela praticamente com um chicotinho nas costas. Depois, vi de novo, mais condescendente comigo mesmo, tentando achar os acertos e entender a minha trajetória. Hoje, dá para falar do passado sem ficar me cobrando. O que tinha de ser foi, era o que dava para fazer naquela época. É muito bom hoje em dia falar sem dor".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

GIANE - VIDA, ARTE E LUTA
Autor: Guilherme Fiuza
Editora: Primeira Pessoa (282 págs., R$ 39,90)

No próximo domingo (16), o jornalista Ricardo Mello lança três livros simultaneamente na Livraria Cultura, às 16h. O lançamento conta com apresentação do músico Romero Andrade com o seu projeto para crianças Vem Cantar Comigo, exibição ao vivo do cartunista Samuca, realizando caricaturas, e exposição de ilustrações de Simone Mendes.

A obra Os Três Pontinhos, com ilustração de Pedro Bezerra e projeto gráfico de Carla Teixeira, procura retratar a importância de saber olhar para o lado, reconhecer a presença do outro e compartilhar experiências. Já o livreto Hai-kados é o terceiro volume da série de haikais para adultos que o autor faz em parceria com o ilustrador Samuca há mais de dez anos. A série é uma reflexão bem-humorada sobre comportamentos da sociedade contemporânea.

Terceira obra lançada por Mello, o Haikais de bebês, mães e pais traz observações dos adultos sobre as descobertas de quem convive com o mundo infantil. As ilustrações são de Simone Mendes.

Serviço:
Lançamento dos livros Três Pontinhos, Hai-kados e Haikais de bebês, mães e pais
Domingo (16), às 16h
Livraria Cultura do Paço Alfândega
R$ 50 (kit com os três livros)

O programa Na Social dessa semana traz mais uma novidade no mundo da moda. A designer Teresa Lopes lançou, na última quarta-feira (5), a sua marca de bolsas, a Moça do Recife. A festa foi feita na loja ADOM, em Casa Forte, zona norte do Recife e contou com desfile e um pocket show da cantora Nena Queiroga.

Ainda nesta edição, você acompanha o lançamento do livro "O Brasil e o Mundo sob o olhar de um brasileiro", de Janguiê Diniz, fundador e acionista controlador do Grupo SER Educacional. O coquetel aconteceu no restaurante Manuel Bandeira, nas Graças. Janguiê recebeu amigos e convidados para uma noite de autógrafos.

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O Na Social é apresentado por Juliana Liv e exibido toda semana aqui, no Portal LeiaJá.

Nascida no povoado de Ferreiros, Agreste de Pernambuco, Severina Paiva, mais conhecida como dona Sevi, é moradora do Morro da Conceição há 75 anos, sempre teve uma enorme admiração pelo lugar que cresceu. “Cheguei aqui muito jovem e sempre procurei conversar com as pessoas sobre os problemas que o morro enfrentava”. Naquela época, não havia água encanada, saneamento básico e toda estrutura física que os outros bairros possuíam.

Apenas em 1974, quando dom Helder Câmara era Arcebispo de Olinda e Recife, foi que - ao criar o ‘movimento de evangelização’ – a situação do Morro da Conceição começou a mudar. “Ele criou o movimento de evangelização ‘encontro de irmãos’ e este movimento foi a forma de as pessoas se encontrarem e conversarem sobre os nossos direitos e deveres. Nós tínhamos que buscar água em Casa Amarela, Córrego do Euclides para levar para o Morro da Conceição”.

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Em 8 de dezembro de 1904, com a comemoração do 50º aniversário do dogma da Imaculada Conceição, foi construída uma imagem da Santa, vinda da França de navio. Medindo aproximadamente 5 metros de altura e pesando cerca de 1800 kg. A Escultura encontrada no morro é a mesma desde quando foi feita, sendo apenas restaurada no ano de 2004 mas, nunca foi retirada do local. 

A imagem vista é a de Maria vestida de branco, envolvida em um manto azul, de pé sobre o globo terrestre, com as mãos unidas em oração e uma cobra sendo esmagada pelos pés, para simbolizar a mulher que é pura do pecado.

Há cerca de 20 anos, dona Sevi começou a reunir essas histórias e com a ajuda dos moradores, teve a ideia de fazer um livro que contasse como o morro surgiu correlacionando com a história da Igreja da Imaculada Conceição. “Eles me contavam sobre a chegada da imagem da Santa e tive a ideia de ir escrevendo em pedacinhos de papel tudo que me relatavam” disse ela. Muitos dos relatos são de pessoas que foram morar lá por acreditarem que o lugar era abençoado. 

O primeiro milagre na vida de Dona Severina

Devota de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, desde pequena, Dona Sevi sempre depositou muita fé na Santa. Ela conta que sua primeira graça aconteceu quando sua filha Conceição – nome que deu em homenagem à Santa – saiu de casa sem que ela percebesse. “Ao voltar pra casa, percebi que ela não estava e fiquei desesperada. Na mesma hora me virei pra imagem de Nossa Senhora e clamei para que ela intercedesse por mim.” A criança foi encontrada por uma vizinha, já próximo à antiga Estrada do Bartolomeu.

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Reunindo 85 textos escritos e publicados nos principais jornais, blogs e portais de notícias do Nordeste, foi lançado na noite desta segunda-feira (3), no Restaurante Manuel Bandeira, Graças, o 13° livro do jurista, doutor em Direito, fundador e acionista majoritário do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz. A obra é intitulada "O Brasil e o mundo sob o olhar de um brasileiro". “O Brasil vive uma era de crescimento e conquistas. Nesse livro reuni meus artigos que publico dois a cada semana em jornais e blogs, trabalhando temas relevantes que abordam política, economia, educação. Temas esses que me interessam bastante”.

Ao final do seu discurso, Janguiê Diniz deu início à sessão de autógrafos, que contou com uma fila de amigos, admiradores, políticos, empresários e desembargadores convidados. 

“Ele gosta de colocar suas ideias em discussão e contestação. Tem um tino forte, e o universo precisa disso” Afirma o escritor do prefácio, João Carlos Paes Mendonça empresário e amigo de Janguiê Diniz.











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