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Duas mil unidades do novo teste já estão em uso nas unidades de saúde do estado. (Reprodução)

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Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça (7), o Governo de Pernambuco anunciou que o Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE) desenvolveu um teste caseiro (in house) para realização do diagnóstico da covid-19. O novo kit já está sendo utilizado desde a última segunda (6) pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) e será complementar aos envios feitos pelo Ministério da Saúde.

A vice-diretora de pesquisa da Fiocruz-PE, Constância Ayres, explicou que o teste é similar ao kit desenvolvido por Bio-Manguinhos, na Fiocruz do Rio de Janeiro e reforçou que os pesquisadores da instituição também trabalham para captar recursos para os estudos da covid-19 no estado. “Nesse momento, os pesquisadores e técnicos estão trabalhando incansavelmente. Recentemente, alguns deles conseguiram desenvolver um teste caseiros muito similar ao teste desenvolvido pela Fiocruz no Rio, com os mesmos ingredientes e insumos, mas feito aqui. Então, Pernambuco não fica parado”, comentou.

O teste caseiro se baseia no princípio de detecção de um fragmento do genoma do novo coronavírus (SarsCoV-2), por meio da amplificação exponencial do material genético do vírus nas amostras biológicas coletadas de pacientes em investigação. “Graças a esta parceria, a instituição vai auxiliar ainda mais o Estado nesse tipo de insumo, que, pela demanda mundial, vem sendo cada vez mais difícil de adquirir. Mais uma vez, quero agradecer o empenho e dedicação de todos que fazem a Fiocruz-PE”, celebrou o secretário de Saúde do estado, André Longo.

Algumas avaliações da eficácia do novo teste já foram realizadas. Para isso, o LacenPE disponibilizou amostras positivas e negativas da Covid-19 e a Fiocruz fez a comparação dos resultados produzidos pelos dois testes, validando a eficácia do exame pernambucano. A primeira remessa disponível conta com capacidade para 2 mil testagens.

Crítica fervorosa do governo Bolsonaro, a jornalista Vera Magalhães teve sua biografia no Wikipedia modificada nesta segunda-feira (2). A atualização classifica a comunicadora como sendo “de esquerda”. De acordo com o perfil Brasil WikiEdits, que diz ter rastreado o IPI do computador responsável pela modificação, o aparelho integra a rede do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), um órgão do governo.

Ao visualizar a mudança, a jornalista expôs a situação em suas redes sociais: “E aqui está a alteração que havia sido feita”, escreveu, postando também a captura de tela da mudança em sua biografia. Em outra publicação, Magalhães acrescenta que a alteração foi revertida por falta de confirmação.

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Vera Magalhães foi a jornalista responsável por divulgar que o presidente Jair Bolsonaro enviou, a partir de seu celular pessoal, vídeos de convocação de manifestações contra o congresso e o Supremo Tribunal Federal. Enquanto parlamentares e ministros repudiaram a atitude de Bolsonaro, a Ordem dos Advogados do Brasil publicou nota em apoio à comunicadora.

Após o encontro promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), na manhã desta quarta-feira (29), para tratar sobre a importância da biometria, o prefeito de Xexéu, Eudo Magalhães (PSB), falou sobre a sua atual gestão no município que fica localizado na Mata Sul de Pernambuco. De acordo com Eudo, a crise não impediu avanços. “Eu fui prefeito de três cidades, então em cada uma que passei aprendi alguma coisa e, modéstia à parte, a nossa administração tem sido um sucesso”, declarou.

O prefeito falou que tem atuado de forma a garantir saúde e educação para o povo. “A educação atingiu totalmente os percentuais necessários e a despesa com o pessoal, que não pode ultrapassar 54%, nós também estamos dentro do patamar. Além disso, a gente já pagou 50% do décimo terceiro salário dos servidores em julho e, a outra metade, vamos pagar agora no dia 20 de dezembro”, contou. 

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Eudo também comentou as pretensões para 2018: ajudar na reeleição do seu filho, o deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB), que vai tentar mais uma vitória. Caso vença, Clodoaldo vai exercer o seu quarto mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). “Vou fazer o que um pai sempre faz, no caso de 2018, ajudar na eleição de Clodoaldo. Em 2020, vem a eleição para prefeito e eu terei dois filhos [disputando]: um em Primavera e o outro será candidato em Água Preta. Já recebemos o apoio para Eudo Magalhães Jr. e para Noelino Magalhães”, antecipou.

Biometria

Dos cerca de 12 mil eleitores de Xexéu, aproximadamente nove mil já realizaram a biometria. Eudo disse que vai continuar insistindo para que o povo não deixe para última hora. “Iremos colocar carro de som na rua, utilizar material de campanha do tribunal para divulgar e mobilizar também a Secretaria de Educação no sentido de convocar professores para conversar com os pais sobre o assunto”.

 

Muitos podem não estar lembrados, mas há uma família que costuma ser discreta quando trata-se de exposição na mídia, mas que exerce um peso forte na política pernambucana, principalmente, quando se trata de falar da sua tradição no interior de Pernambuco: o clã dos Magalhães. O grupo de políticos é formado pelo prefeito reeleito de Xexéu, Eudo Magalhães (PSB); o ex-prefeito e ex-deputado estadual Enoelino Magalhães, o deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB) e o irmão Eudo Magalhães Junior, que vem tentando aproveitar a leva para também ingressar na política, mas até agora sem sucesso. 

Para se ter uma ideia em números, Eudo Magalhães conseguiu um recorde, além do ex-prefeito Ybes Ribeiro, foi o único que governou três cidades pernambucanas sendo as outras duas Água Preta e Joaquim Nabuco. Não se sabe ao certo como é a atuação dele no município que faz divisa com o Estado de Alagoas. Na página do facebook da Prefeitura de Xexéu, que não é atualizado desde 2013, constam algumas ações referentes ao primeiro mandato como entrega de carteiras escolas para a rede municipal de ensino, uma ação social realizada no Dia Internacional da Mulher e um encontro de planejamento com diretores e professores com a participação do prefeito. 

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O que se sabe também é que o prefeito está enfrentando dificuldades na gestão. Em maio passado, ele decretou estado de emergência considerando as fortes chuvas que se abateram sob o município, “que acarretaram em inúmeros prejuízos humanos e materiais”, diz uma parte do documento. 

Nem mesmo o fato do prefeito ter constado na lista de mais de mil gestores públicos que tiveram contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) não o impediu de sair vitorioso, novamente, na eleição de 2016. Ter as contas rejeitadas, de acordo com o órgão, não faz com que o candidato fique inelegível, mas pode ser um potencial para tal.  Na época, Eudo chegou a dizer que houve um “equívoco”.  

Por sua vez, o filho Clodoaldo Magalhães (PSB) percorreu um árduo caminho até se formar em medicina. No entanto, ele entrou na política. Também com um perfil discreto, ele tem conseguido se estabelecer na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) já estando em seu terceiro mandato consecutivo, ou seja, já são 12 anos, e deve tentar mais uma vez a vaga na eleição de 2018.  Ao mesmo tempo, há uma especulação que movimenta a região da Mata Sul de Pernambuco para estimular uma possível candidatura do médico à Câmara Federal. 

O pessebista, que é natural de Palmares, preside pelo terceiro biênio seguido, a Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação e é membro das Comissões de Educação e Saúde. O parlamentar já foi secretário de Governo de Joaquim Nabuco e de Saúde, em Sirinhaém. 

Contato com a base no interior

Segundo Clodoaldo, o seu mandato tem um foco nas comunidades. Em entrevista recente concedida ao LeiaJá, ele chegou a dizer que tem o “hábito” de visitar municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), da Mata Sul e do Agreste para acompanhar de perto os problemas que as pessoas enfrentam.

Para ele é uma forma de retribuir ao povo a confiança que lhe foi dada. Também está de olho na área da segurança e da saúde. “Eu tenho muito contato com a base que me atribuiu um voto de confiança e participo muito de eventos sociais das comunidades”.

Derrota de Eudo Jr 

O irmão Eudo Magalhães Jr. não tem tido a mesma sorte. Na eleição do ano passado, o empresário do ramo da construção civil, que nunca exerceu um cargo, tentou em sua primeira eleição a vaga como prefeito do município de Primavera pelo PR, mas foi derrotado. A vencedora foi Dayse do Gás (PDT), esposa do ex-prefeito da cidade Galego do Gás. 

Dayse derrotou a prefeita e candidata à reeleição Naza Pão com Ovo (PSB), que obteve 30,27% dos votos, seguida por Eudo Magalhães (PR) com 24,3%. Já os candidatos Miro Papa Ova (PRP), Xandeco (Rede) e Nega (PV) não ultrapassaram 2% dos votos, cada.

Há rumores de que Eudo Jr. tente disputar, em 2018, uma vaga na Câmara Federal. Em entrevista concedida, ele não chegou a descartar a possibilidade. Afirmou que estava “preparado” para ingressar na vida pública. “Por entender que tenho amplas condições de defender os interesses de nossa região, mas reforço que faço parte de um grupo político e que a decisão será tomada de forma conjunta”, disse.

Tragédia na família

O prefeito Eudo também teve de enfrentar um momento duro para qualquer pai: enterrar o filho, que faleceu após um acidente de moto que aconteceu no ano de 2015, em Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco. O jovem tinha, à época, 16 anos. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. De acordo com a Polícia Militar, ele se chocou de frente com um rapaz que estava em outra moto, mas também faleceu. 

Clodoaldo Magalhães também já se envolveu em um acidente, na BR -232, nas mediações de Gravatá, mas sem vítimas. Ele iria cumprir agenda política em Caruaru quando o motorista perde o controle do veículo no qual estava. Ele sofreu apenas escoriações pequenas. O motorista quebrou a perna e a assessora um braço.

O saldo negativo de emprego formal em 2016 foi o pior em 40 anos, considerando toda a série histórica da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), iniciada em 1976. Os dados divulgados nesta quinta-feira, 19, pelo Ministério do Trabalho mostram que houve perda de 2,001 milhões de vagas formais entre celetistas, temporários, estatutários do serviço público e autônomos com CNPJ constituído.

Com isso, o estoque de empregos formais no País no ano passado ficou em 46,06 milhões de vagas, um patamar semelhante ao registrado em 2011 (46,3 milhões). O coordenador-geral de Estatísticas do Trabalho, Mario Magalhães, destacou que apenas em dois anos (2015 e 2016), perderam-se 3,5 milhões de postos formais. "São 3,5 milhões de empregos a serem recuperados", disse.

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"A crise começou em finais de 2014, e em 2015 ela se torna evidente, principalmente a partir de abril. O ano de 2016 é o aprofundamento dessa crise, em que há ciclo vicioso entre queda do emprego, que leva à queda da massa salarial, que leva à queda da demanda do mercado, que se encolhe. É um círculo vicioso no sentido descendente. O que temos na Rais é o resultado desse círculo vicioso", analisou Magalhães.

Pelos dados da Rais, os trabalhadores que mais sofreram com o fechamento de postos formais de trabalho foram os de menor escolaridade (analfabetos, fundamental incompleto ou completo ou ensino médio). Já quem tem ensino superior até conseguiu encontrar mais vagas formais, segundo o Ministério do Trabalho.

"Apesar de toda a crise, dado positivo é que houve geração de empregos para superior completo. Quem acha que isso não influi na empregabilidade, não é verdade, foi o grupo mais preservado", disse o coordenador. Ele admitiu que quem tem menos escolaridade e menos renda sofreu mais com a crise.

Os mais jovens também foram os que mais sentiram os efeitos do encolhimento do mercado de trabalho em 2016. Por gênero, o saldo de emprego para homens diminuiu em 1,264 milhão, enquanto o de mulheres caiu 736,5 mil no ano passado. Chamou atenção o fato de o emprego para pessoas com deficiência ter crescido, apesar da crise.

Magalhães disse que ainda é preciso fazer um estudo mais aprofundado para descobrir se é efeito da legislação, que impõe cotas para esses trabalhadores em empresas de maior porte.

Regiões

No ano passado, todos os Estados registraram queda no saldo formal de emprego, à exceção do Amapá, que gerou 3.678 postos de trabalho. O saldo mais negativo foi registrado em São Paulo (-503.351), seguido do Rio de Janeiro (-289.378).

A polícia localizou, na noite da segunda-feira (10), um falso pipoqueiro que aproveitava o trânsito na Avenida Agamenon Magalhães para assaltar os motoristas. Ele utilizava simulacro de arma de fogo para realizar os crimes. 

O rapaz, de 20 anos, foi detido quando abordava veículos em um engarrafamento consequente de acidente no viaduto Joana Bezerra. Segundo informações da Polícia Militar, viatura da equipe do Batalhão de Choque se deslocava para Boa Viagem quando os oficiais perceberam a movimentação, desceram do veículo e começaram a abordar os ambulantes até encontrar a falsa arma de fogo. O falso pipoqueiro foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Capital. 

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Um caso semelhante aconteceu no final do mês de junho de 2017. A prisão do pipoqueiro mobilizou os demais ambulantes, que realizaram um protesto afirmando que a polícia prendeu um rapaz que não era ladrão e lembrando a necessidade de monitoramento mais intenso. 

O ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães, apesar de ter sido opositor político de Arraes, diz que a relação entre os dois como cordial. “Eu fui um opositor cordial, que recebia dele a reciprocidade. Depois daqueles de convivência com Miguel Arraes, da maneira que ele me tratou, eu tenho saudade dele. Gostaria que ele tivesse vivido mais. Digo com toda a sinceridade. Ele deixou um legado grande e honroso. Das figuras históricas, Arraes está na história de Pernambuco e outros dirão mais do que de Pernambuco, que foi um grande político de projeção nacional. Foi governador três vezes. Isso não é fácil”.

Um dos primeiros contatos que Magalhães teve com o ex-governador foi no Rio de Janeiro. “Que eu me lembre, a primeira candidatura para deputado estadual foi pelo PSD, do qual o meu tio Agamenon Magalhães que foi interventor, governador e ministro, era o chefe do partido. Ele se elegeu. Lembro-me de Miguel Arraes, quando estava no Rio de Janeiro, porque eu estudei aqui Direito, até o terceiro ano, e fui para o Rio de vez para ocupar um cargo no Tribunal de Contas. Eu me lembro que uma vez Paulo Rangel Moreira esteve com Miguel Arraes no meu escritório, na Rua México. Não foi tratado de nada importante. Foi, digamos, uma aterrissagem rápida para telefonar e eu vi mais de perto Miguel Arraes, pela primeira vez. Ele estava muito à vontade”, recordou.

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O reencontro aconteceria quando Roberto Magalhães pediu licença do cargo que exercia no Rio para voltar ao Recife. Na época, o advogado recém-formado exercia a função de assessor jurídico do então governador Cid Sampaio, na década de 60. Arraes era secretário da Fazenda de Cid. “Com o passar do tempo chegou o momento para a eleição de prefeito do Recife. Ao longe, eu ouvia falar que Miguel Arraes seria candidato de Cid. Ouvia falar havia problema na família, que parentes queriam e outros nãos. São decisões difíceis que às vezes não parecem importantes, mas que são decisivas. No caso, foi. Cid apoiou e Miguel Arraes foi candidato muito mais de esquerda do que do próprio Cid”, contou.

                                                                           

A relação se estreitaria com Arraes, no final do governo de Marco Maciel quando teria disputado a eleição com Marco Freire, em 1982, e venceu. “Arraes, na época, foi candidato a deputado já que não foi a governador. O que me beneficiou muito porque se ele tivesse se candidatado a governador, com aquela força que ele tinha, acho que não tinha forca humana para eu ganhar a eleição. Primeiro, ele tinha prestígio porque o Recife é uma cidade que sempre teve uma tradição de esquerda. Nisso, ele já era um nome fácil da aceitação daquilo que vem depois da aceitação que é a estima e depois a admiração, então, assim chegamos ao fim da campanha. Nesse ano, Miguel Arraes foi o deputado mais votado com 336 mil votos. Arraes era uma força política”.

Magalhães admira o fato de, apesar do prestígio, Arraes não ter transformado a sua administração em um instrumento ideológico. “Claro que ele tinha os compromissos dele com os mais humildes, os projetos dele com os camponeses, mas era algo legítimo. Ele cuidava do estado e sabia fazer boas equipes”.

Também lembrou quando foi candidato à prefeito da oposição, com o apoio de Jarbas Vasconcelos. “Fui um candidato fortíssimo e ganhei a eleição folgado”. Após a vitória, Roberto Magalhães disse que foi fazer uma visita a Arraes e diz que não esquecerá da forma que foi tratado.

“Uma vista agradável. Foi altamente cordial e ele me deu um tratamento que não podia sido melhor. Não havia ato importante no Palácio que ele não me convidasse e chegou até a me ajudar porque eu tive pouco dinheiro e veja como também me dei bem o neto dele [Eduardo Campos], que era um político de muita competência, o qual apoiei para presidente”.

“Quem só conheceu Arraes de longe, alguns, ou talvez até muitos, o achava fechado, mas, na intimidade, era o inverso. Era bem humorado e lembro de uma vez, num desses convites no palácio, à noite, vem ele falar comigo com um copo de whisky e eu brinquei dizendo “Dr.Arraes, o senhor está tomando um copo de whisky que eu não tomo em seis meses”. Fazíamos essas brincadeiras porque havia clima para isso. Por isso, eu digo, a política às vezes tem tanta coisa ruim, mas tem essas outras também”, concluiu.

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