Tópicos | Marcelo Santa Cruz

Durante coletiva de imprensa no Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), na Zona Norte do Recife, o irmão do militante Fernando Santa Cruz, Marcelo Santa Cruz, afirmou que a próxima sexta-feira (2) será marcada pode um ato no Recife pela memória do seu irmão.

A partir das 15h o ato se concentrará em frente o monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, e sairá em repúdio ao que foi dito pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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“A declaração de Bolsonaro é como se meu irmão morresse duas vezes. Vamos juntar forças para mostrar que esse presidente não pode ir até onde ele quiser. Não deixaremos a memória de Fernando morrer”, pontua Marcelo.

A co-deputada do mandato coletivo Juntas, Jô Cavalcanti (PSOL), afirma que a comissão de direitos humanos da Alepe também se posicionará sobre o caso. “Vamos tomar iniciativas, participar dos atos e, mais importante de tudo, não vamos deixar essa história passar batida e nem ser esquecida”, pontua.

 

O Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), reuniu na tarde desta terça-feira (30) representantes de entidades de direitos humanos de Pernambuco e de movimentos sociais para um pronunciamento a respeito das afirmações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre o pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.

Nesta segunda-feira (29), Bolsonaro disse que, caso Felipe quisesse saber do desaparecimento do seu pai, Fernando Santa Cruz, na época da ditadora militar, ele o contaria.

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Na ocasião, o irmão de Fernando Santa Cruz e vice-presidente da comissão de direitos humanos do Cendhec, Marcelo Santa Cruz, esteve presente para mostrar seu posicionamento diante do que foi dito por Bolsonaro.

“Fernando tinha vida legal, não estava clandestino em lugar algum. Marcou presença no trabalho até um dia antes do seu desaparecimento. A nossa família sempre foi marcada pela repressão militar. E hoje Felipe Santa Cruz foi agredido por um presidente ditador”, comentou Marcelo Santa Cruz.

De acordo com Marcelo, documentos mostram que seu irmão e sua família estavam sendo monitorados já há meses antes do seu desaparecimento.

“Depois do seu desaparecimento, nunca obtivemos uma informação precisa sobre o desaparecimento de Fernando. As primeiras informações começaram a surgir depois da instalação da Comissão da Verdade”, lembrou Marcelo.

Marcelo Santa Cruz também rechaçou no que foi dito por Bolsonaro. “O que o presidente disse é de uma crueldade sem limites, por isso teve essa repercussão nacional e internacional. Vamos entregar atestados de óbitos provando que a morte de Fernando não foi por causas naturais, mas sim pela repressão militar. A certidão já foi emitida e vai ser entregue em breve. Vamos entregar em eventos em locais como Recife, Rio de Janeiro e Brasília”, afirmou.

“Essa declaração de Bolsonaro pra nossa família é muito grave. Acho que quando ele fez essa agressão e tentou dirigir a Felipe, foi como uma forma de tentar desestabilizar ele, que tem incomodado muito o governo federal. Felipe tem questionado muito a reforma da previdência, tem questionado a causa indígena, a causa LGBT. Tudo isso incomoda o presidente.

Essa agressão direta a Felipe tem por trás muitas questões sérias. Bolsonaro está desrespeitando de forma cruel o nosso direito à memória dos nossos mortos. É como se Fernando tivesse sendo morto mais uma vez. Apesar de fazer muito tempo, a questão do desaparecido é muito forte porque nós não encerramos um ciclo. Não vimos o corpo. Nos não choramos o corpo do meu irmão”.

Figuras do meio político pernambucano também compareceram ao encontro. O deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PCdoB); o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB); a vó-deputada do mandato coletivo Juntas, Jo Cavalcanti (PSOL); e a candidata ao governo de Pernambuco, Dani Portela (PSOL), estiveram presentes no auditório do Cendhec.

 

Acusado de infidelidade partidária, o ex-vereador de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Marcelo Santa Cruz pediu desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT). Santa Cruz respondia a onze processos disciplinares no Conselho de Ética da legenda por ter supostamente apoiado a candidatura de Luciana Santos (PCdoB) à prefeitura da cidade em outubro enquanto o PT concorria com Teresa Leitão.

Um grupo com mais de 20 outros petistas também se alinhou a postura do ex-parlamentar e solicitou a desvinculação do partido. As cartas de desfiliação foram entregues na quinta-feira (9). Nesta sexta (10), eles protocolam a decisão na Justiça Eleitoral de Olinda.  

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Além de Santa Cruz, também deixam a sigla Rosalina Santa Cruz, irmã do ex-parlamentar e integrante da direção nacional do partido; Edneida César, Antônio Carlos, Vera Santos, Hozanildo Alves, Dominici Maior e Roberval Veras. 

Um dos ex-militantes petista, Hozanildo Alves, publicou uma carta nas redes sociais justificando o desembarque do partido. Segundo ele, “uma mistura de erros políticos, com falta de estratégia e tática eleitoral, bem como a ganância e o egoísmo de algumas lideranças do partido no estado, que colocaram seus mandatos e interesses pessoais, acima dos interesses do coletivo do partido e da população, resultando numa série de derrotas consecutivas” ocasionou a desfiliação em massa.

O LeiaJá.com tentou entrar em contato com o ex-vereador, mas não obteve êxito até o fechamento desta matéria. 

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com duas Ações Civis Públicas (ACPs) contra vereadores e ex-vereadores de Olinda por dano ao erário e responsabilidade por ato de improbidade administrativa. A solicitação é baseada na avaliação do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) nas prestações de contas da Câmara de Vereadores da cidade nos anos de 2008 e 2009. 

O prefeiturável e deputado estadual, Professor Lupércio (SD), e o candidato a vereador mais votado no último domingo Mizael Prestanista (PSB) estão entre os 15 políticos alvos da ação. Alguns deles são citados por contas irregulares nos dois anos. O MPPE pede que os vereadores e ex-vereadores sejam condenados ao ressarcimento integral do dano ao erário, perda da função pública e dos direitos políticos.

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Pelas contas de 2008 julgadas como irregulares foram citados no processo: André Avelar, Marcelo Soares, Adriano Batista Lopes, Carlos Gilberto Freire de Oliveira, João Ezequiel do Nascimento Neto, Jonas Ribeiro, José Carlos Rosa, Marcelo Santa Cruz, Márcio Cordeiro da Silva, Graça Fonseca (sucessora de Mauro Fonseca Filho), Irmão Biai e Ulisses dos Santos Luna, além dos ex-vereadores Carlos Alberto Rigueira de Castro e Silva e Karlison José de Arruda Lima.

Já Marcelo Soares, Algério Nossa Voz, Graça Fonseca (sucessora de Mauro Fonseca Filho), Irmão Biai, Jonas Ribeiro, Marcelo Santa Cruz, Mizael Prestanista e Márcio Cordeiro da Silva, além dos ex-vereadores e Ulisses dos Santos Luna, Alexandre Alves Correia, Jaime Gonçalves de Melo Júnior, Jorge Maurício de Lima Santos, Alexandre Maranhão, Antônio José da Silva Lins, Carlos André Avelar de Freitas e José Carlos Rosa respondem por irregularidades na prestação de contas do ano de 2009. 

De acordo com o MPPE, o relatório do TCE que baseia a ação  aponta irregularidades como a desconsideração do limite de despesa do Legislativo na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); não retenção das contribuições para o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS); não recolhimento das contribuições patronais referente aos subsídios dos vereadores e aos salários de ocupantes de cargos comissionados; inconstâncias contábeis; gastos irregulares com contratos, suprimento individual e passagens áreas.

Caso a Justiça acolha os pedidos do MPPE e condene os vereadores e ex-vereadores, eles terão que devolver os valores recebidos irregularmente ao erário, além de sofrer sanções como a perda dos cargos públicos e dos direitos políticos, o que os tornaria inelegíveis.

A presidente do PDT no Recife, vereadora Isabella de Roldão, afirmou, nesta sexta-feira (13), que é "totalmente favorável" a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A parlamentar participa da mobilização que acontece na capital pernambucana contra o peemedebista e do Projeto de Lei 5069/2013.

"Sou totalmente favorável à saída dele. São muitos atos desaprovados pela sociedade, de retrocesso. Sem falar das acusações de corrupção na Petrobras e as contas na Suíça", argumentou a parlamentar. "Nunca vi uma pessoa vender carne enlatada e ficar rico assim", completou ironizando. 

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Defensora das pautas feministas, a pedetista também criticou o projeto de autoria do presidente da Câmara que classifica como crime a indução ao aborto e o uso de substâncias abortivas. O texto ainda diz que no caso do estupro, para que um médico possa fazer o aborto, é necessário um exame de corpo de delito e uma comunicação à autoridade policial.

"Ele [Eduardo Cunha] quer tirar tudo da gente [das mulheres]. Nem a pílula do dia seguinte, é demais não é?", indagou.

Além de Roldão, o vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz (PT), também participa da marcha. “Estou aqui por ser a favor da saída de Eduardo Cunha, mas também pelo avanço da democracia e hoje o Congresso Nacional está com uma pauta muito conservadora, principalmente quanto aos direitos sociais e das mulheres. Precisamos fazer uma grande mobilização da sociedade para não permitir o retrocesso neste país”, observou. 

O protesto é organizado por movimentos feministas, como o Fórum das Mulheres de Pernambuco e a Marcha Mundial das Mulheres. Representantes dos sindicatos dos Metroviários, do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (Sinttel) e do Sindicato dos Professores Rede Municipal Recife (Simpere) também estão participam.

O vereador Arlindo Siqueira (PSL), articulador do movimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquerito (CPI) das obras incabadas em Olinda, questionou o líder do Governo na Câmara Municipal, Marcelo Santa Cruz (PT), sobre o temor da Prefeitura com as investigações da CPI. Santa Cruz já afirmou que não existem obras inacabadas em Olinda. “Então porque a Prefeitura tem tanto medo e trabalha para impedir que a oposição consiga instalar uma CPI para apurar a paralisação e o abandono de dezenas de obras em todos os recantos da cidade? Se não há obras inacabadas, por que não libera os vereadores para assinar a CPI e assim esclarecer os fatos?”, questionou Siqueira.

Na última sexta-feira (7), mesmo dia em que Arlindo protocolou o pedido de instalação da CPI, com a assinatura de seis parlamentares, o vereador Joab Teodoro (PRP) foi chamado à sede da Prefeitura para uma reunião com o secretário de Governo, Luciano Moura. Pressionado, saiu do encontro e foi direto ao Departamento Legislativo da Câmara com um requerimento solicitando a retirada da sua assinatura do documento que pedia a instalação da CPI.

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“Vamos às últimas instâncias para apurar o que houve”, disse Arlindo. Ele e o vereador Jorge Federal não descartam ir à Justiça solicitar a quebra dos sigilos telefônico e bancário do vereador Joab Teodoro e do secretário Luciano Moura. “Nosso departamento jurídico está analisando a situação e a forma legal de como deveremos proceder”, completou Arlindo. Nessa segunda (10), ele solicitou ao Departamento Legislativo da Câmara uma cópia do documento entregue pelo vereador Joab, pedindo a retirada da sua assinatura do requerimento solicitando a instalação da CPI.

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