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A fabricante de brinquedos dinamarquesa Lego e a montadora de automóveis britânica McLaren uniram-se para a produção da versão do veículo esportivo Senna. Em tamanho real, o projeto é composto de 467.854 mil peças e levou mais de sete meses para ser montado.

A réplica conta com direção, pedais e assentos iguais ao do modelo feito para circular nas ruas, mas não foi feito para transitar. Os fãs que tiverem acesso a ele poderão simular o ronco do motor original. O modelo não está disponível para venda, mas a versão de brinquedo, uma réplica de 15cm, está à venda pelo valor de € 12,99 (pouco mais de R$ 56).

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O McLaren Senna original vale aproximadamente R$ 8 milhões e atinge a velocidade máxima de 340 km/h. A máquina tem motor V8 4.0 biturbo de 800 cavalos de potência, fazendo de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos.

Por conta do número de peças, o peso da réplica feita pela Lego ficou 500 kg a mais do que o modelo original que recebeu o nome do brasileiro tri-campeão mundial de Formula 1, Ayrton Senna, morto após acidente durante o Grande Prêmio de Ímola, em 1994.

Fora do grid da Fórmula 1 após o fim da temporada 2018, Fernando Alonso vai continuar tendo vínculos com a categoria e a McLaren. Nesta quarta-feira, a equipe britânica anunciou o espanhol como seu embaixador. Além disso, ajudará no desenvolvimento do seu carro para os campeonatos de 2019 e de 2020.

Alonso foi piloto titular da McLaren em 2007 e de 2015 a 2018, tendo disputado 95 corridas nesse período. E agora se tornou seu embaixador. Também vai ajudar o mexicano Carlos Sainz e o britânico Lando Norris com conselhos e trabalhará no MCL34, o carro de 2019, e no MCL35, o bólido da equipe britânica para o ano que vem.

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"Me tornar um embaixador da McLaren é uma verdadeira honra. É uma equipe especial e, apesar dos desafios que enfrentamos recentemente, continua sendo assim. Eu disse antes de eu parar de correr na Fórmula 1 no ano passado que me vejo com a McLaren por um longo tempo, então estou muito feliz com esse novo papel e com a possibilidade de me manter envolvido e de perto com a equipe que eu sinto ser meu lar espiritual", disse.

Com uma agenda agitada em 2019, mesmo não sendo mais parte do grid da Fórmula 1, Alonso esteve nesta semana no Circuito da Catalunha, onde acompanhou parte dos testes coletivos da pré-temporada. Ele também triunfou neste começo de ano nas 24 Horas de Daytona e participará em maio das 500 Milhas de Indianápolis.

Já tendo triunfado no GP de Mônaco e nas 24 Horas de Le Mans, Alonso tentará igualar o britânico Graham Hill, único piloto a ter triunfado nas mais prestigiadas provas do automobilismo. Essa busca nas 500 Milhas de Indianápolis foi destacada como importante meta do espanhol em 2019. Mas ele apontou que isso não o impedirá de ajudar a McLaren, especialmente no desenvolvimento de jovens pilotos.

"Nós temos as 500 Milhas de Indianápolis em maio, claro, para a qual estou imensamente ansioso, mas isso é apenas o começo de muitas coisas que podemos fazer juntos. Estou particularmente apaixonado para estimular jovens talentos, seja com minha própria equipe ou ajudando a nova geração de pilotos de Fórmula 1 da McLaren a descobrir seu verdadeiro potencial. Isso é importante tanto para a equipe quanto para mim, então será uma parte especialmente gratificante da minha função", concluiu Alonso.

Um incêndio atingiu o box da McLaren no Circuito da Catalunha, em Barcelona, nesta sexta-feira. Em breve comunicado, a equipe confirmou o susto e informou que três funcionários ficaram levemente feridos. Eles já foram encaminhados ao centro médico e passam bem.

"Houve um pequeno incêndio em nosso box durante o dia de filmagem particular da equipe. O fogo foi rapidamente apagado pela equipe, e o serviço de emergência do circuito agiu imediatamente. Três funcionários da equipe foram tratados e liberados logo depois", informou.

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Um dia depois do fim dos testes de pré-temporada no circuito catalão, a McLaren, a Racing Point e a Williams foram liberadas para realizar filmagens na pista. A Fórmula 1 permitiu que o trio utilizasse o traçado para fazer uma série de voltas, desde que não ultrapassassem o limite de 100km/h.

De acordo com veículos da imprensa europeia, o fogo teria iniciado durante o abastecimento do carro de Lando Norris, possivelmente por causa de vazamento de combustível. A McLaren não informou quais foram os funcionários que se feriram e nem o dano material causado pelo incêndio.

O incidente aconteceu sete anos depois de um outro incêndio ocorrido nos boxes do Circuito da Catalunha. Em 2012, o fogo tomou conta da garagem da Williams momentos após a surpreendente vitória de Pastor Maldonado no GP da Espanha.

A McLaren confirmou nesta quinta-feira que vai lançar seu novo carro, para a temporada 2019 da Fórmula 1, no dia 14 de fevereiro. A equipe britânica, que conta atualmente com dois brasileiros, quer superar neste ano a fase ruim. O time não vence uma corrida há seis temporadas.

Em tom bem-humorado, o time anunciou que fará o lançamento no Valentine's Day, famosa data no país, que seria o equivalente ao Dia dos Namorados, no Brasil. Para tanto, fez até uma brincadeira em forma de versos: "Some cars are red, others are blue. On Valentine’s Day,

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we'll reveal ours to you ("alguns carros são vermelhos, outros são azuis. No Dia de São Valentim, vamos revelar a nossa para vocês", numa tradução livre).

Além do carro, a equipe britânica terá outras novidades neste ano. A começar pela dupla de pilotos: o espanhol Fernando Alonso e o belga Stoffel Vandoorne serão substituídos pelo espanhol Carlos Sainz Jr. e pelo novato britânico Lando Norris. O brasileiro Sérgio Sette Câmara será o piloto de testes.

O também brasileiro Gil de Ferran segue como um dos três principais dirigentes do time, que terá outro reforço na parte técnica nesta temporada. James Key deixou a Toro Rosso para integrar a McLaren neste ano. Em má fase nos últimos, o tradicional time da F-1 terminou o último Mundial de Construtores na sexta colocação em 2018.

A McLaren é a quarta equipe a anunciar a data do lançamento do seu novo carro, ainda sem local definido. A Renault apresentará o seu modelo 2019 no dia 12 de fevereiro, em Enstone, na Inglaterra; a Racing Point (ex-Force India) vai lançar no da 13 do mesmo mês, em Toronto. E a Ferrari já programou sua apresentação no dia 15, sem local confirmado.

As datas são próximas da primeira bateria de testes da pré-temporada, que começará no dia 18 de fevereiro. Vai até o dia 21. A segunda será realizada entre 26 de fevereiro e 1º de março. Ambas as baterias serão em Barcelona, na Espanha.

O primeiro GP da temporada 2019, como de costume, será disputado na Austrália, no dia 17 de março, na cidade de Melbourne.

A McLaren anunciou nesta quarta-feira que Fernando Alonso terá um carro especial para sua despedida da Fórmula 1. A equipe fará uma pintura diferente para o espanhol em sua última prova na categoria, o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, que acontecerá neste domingo.

"Estamos incrivelmente satisfeitos e orgulhosos por podermos dar uma pintura única para o Fernando correr em Abu Dabi neste fim de semana", declarou o CEO da McLaren, Zak Brown. "Nós queremos que seu último GP seja especial de toda forma, e esta é apenas uma das formas que podemos mostrar isso."

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O carro predominantemente laranja da equipe ganhará uma pintura amarela, vermelha e azul na parte traseira, referência ao icônico desenho do capacete de Alonso ao longo de boa parte de sua carreira, que homenageia sua região natal, as Asturias, no norte da Espanha.

"Nós trabalhamos com proximidade e com a colaboração do Fernando, e, então, com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a Fórmula 1 para fazer as mudanças para esta corrida, e eles nos apoiaram muito. Esperamos que isso dê aos fãs de Alonso algo extra para ansiarem no que promete ser um fim de semana especialmente emotivo", afirmou o dirigente.

No domingo, Alonso escreverá a última página de sua carreira de 18 anos na Fórmula 1, e o próprio espanhol disse que espera uma prova "muito emocionante" para ele. Ao longo das quase duas décadas na categoria, o piloto conquistou dois títulos mundiais, em 2005 e 2006, pela Renault.

Prestes a se despedir do circuito onde celebrou suas maiores conquistas, o espanhol Fernando Alonso exalta o Autódromo de Interlagos e prevê um GP do Brasil de Fórmula 1 "imprevisível" no domingo. Ele voltará a correr no traçado paulistano na sexta-feira pela manhã, no primeiro treino livre, marcado para as 11 horas.

"Estou empolgado por voltar a Interlagos porque é um circuito incrível e sempre curti as corridas lá. É uma pista onde muitas grandes corridas foram disputadas e sempre é um pouco imprevisível", diz o espanhol, às vésperas da corrida brasileira, a penúltima da temporada.

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Foi em Interlagos que Alonso conquistou seus dois títulos mundiais, em 2005 e 2006. Por isso, o espanhol guarda ótimas recordações da pista de São Paulo. "Os fãs brasileiros são sempre super passionais e é claro que Interlagos é um daqueles circuitos lendários, um dos mais famosos do automobilismo mundial. Grandes campeões correram neste traçado e, com os carros deste ano, será ainda mais rápida e mais empolgante do que nos anos anteriores", projeta.

Neste ano, Alonso chegará ao circuito em clima de despedida. Será a última vez que correrá no Autódromo de Interlagos como um piloto de Fórmula 1, categoria que deixará ao fim do ano. E, para fazer uma grande despedida do traçado de São Paulo, ele espera contar com mais sorte.

Sua temporada na McLaren vem sendo marcada por resultados ruins e abandonos por problemas técnicos. Foram oito até agora, incluindo as duas últimas etapas, nos Estados Unidos e no México. Depois do Brasil, ele correrá em Abu Dabi, na prova derradeira na principal categoria do automobilismo mundial.

"Estou ansioso para disputar estas duas últimas corridas. Estou focado em tentar extrair a performance para a qual trabalhamos tanto, para maximizar o nosso carro, o que não estávamos conseguindo fazer nas últimas etapas", afirma, sem esconder a insatisfação com o rendimento da equipe britânica nesta temporada.

Por isso, ele sonha com um bom carro, sem problemas técnicos, para tentar fazer bonito diante da torcida brasileira. "Eu não tive a chance de lutar em algumas corridas. Então, espero que possamos ter uma corrida limpa para mostrarmos o que é possível fazer", diz o espanhol de 37 anos.

A Coca-Cola irá, pela primeira vez em sua história, ter a sua icônica marca estampada em um monoposto da Fórmula 1. A gigante multinacional norte-americana fechou nesta quinta-feira (18) um contrato de patrocínio pontual com a McLaren.

O logotipo da Coca-Cola estampará os carros e os macacões de Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne nos quatro Grandes Prêmios (Estados Unidos, México, Brasil e Emirados Árabes Unidos) que restam para encerrar a atual temporada da principal categoria do automobilismo mundial.

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No entanto, a imprensa europeia especula que a McLaren e a Coca-Cola estão conversando para estender o vínculo para a próxima temporada.

"Coca-Cola tem uma história rica de patrocínio e um recorde de ativações inovadoras. E nós estamos honrados pela empresa ter escolhido se associar à McLaren para explorar as oportunidades na F1", afirmou Zak Brown, diretor executivo da equipe britânica.

"Nossas duas empresas são inovadoras e buscam se conectar mais com os jovens. Por isso, é uma parceria pela qual estamos ansiosos para ver em prática", disse Ricardo Fort, vice-presidente das alianças esportivas da Coca-Cola.

No ramo esportivo, a Coca-Cola é uma das mais antigas parceiras do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Fifa. Além disso, a empresa possui mais de 40 contratos de patrocínio entre as cinco principais ligas de futebol da Europa (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França). 

Da Ansa

Perto de deixar a Fórmula 1, o piloto Fernando Alonso parece não conseguir quebrar a rotina de dificuldades e problemas na McLaren. Em sua melhor temporada pela equipe inglesa, desde o seu retorno em 2015, o espanhol vinha somando bons pontos no campeonato. Mas os abandonos recentes, nas duas últimas provas da temporada, fizeram Alonso voltar a criticar a equipe.

Na sua avaliação, a McLaren "deu um passo para trás" em sua evolução ao longo de 2018. Foi por essa razão, diz o piloto, que ele precisou abandonar os GPs da Bélgica e da Itália, disputado no fim de semana.

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"É uma pena porque algumas vezes estávamos na zona de pontos, como aconteceu em Monza. A confiabilidade da equipe parece que deu um passo para trás. Com certeza precisamos evoluir neste aspecto para as corridas restantes da temporada", diz Alonso. "Eu tive seis abandonos neste ano, a maioria por problemas mecânicos."

O espanhol lamenta ainda que provavelmente terá que trocar de motor fora de hora em alguma das próximas etapas, o que vai gerar punição no grid de largada. "Estamos passando por um momento de azar. Em Spa [Bélgica], fomos atingidos na largada, na Itália tivemos um problema com o carro nas primeiras voltas. Mas a verdade é que nestes dois circuitos cogitamos a possibilidade de trocar o motor."

Alonso avalia que a decisão de não trocar a unidade de potência em Monza foi a melhor. "Estávamos na zona de pontuação após cinco ou seis voltas. Então foi uma boa decisão não trocar o motor. Mas a troca será necessária daqui um ou duas corridas", projetou Alonso.

O bicampeão mundial anunciou na metade do mês passado que iria deixar a Fórmula 1 no fim da atual temporada. Ele ainda não divulgou qual será o seu destino, mas uma possibilidade é competir na Fórmula Indy.

Fernando Alonso anunciou nesta terça-feira (14) que vai deixar a McLaren ao fim deste ano e não vai disputar a temporada de 2019 da Fórmula 1. Sem mencionar se um dia pode voltar a competir na categoria, o piloto espanhol divulgou um vídeo de agradecimento intitulado "Querida F-1...", enquanto que a McLaren publicou uma nota oficial para confirmar a informação.

"Depois de 17 maravilhosos anos nesse esporte incrível, é hora de eu fazer uma mudança e seguir em frente. Eu desfrutei de cada minuto desse período fantástico e não posso agradecer o suficiente a pessoas que fizeram tudo ser tão especial. Há ainda uma série de Grandes Prêmios para disputar na atual temporada e vou participar deles com mais compromisso e paixão do que nunca. Vamos ver o que o futuro traz. Muitos novos desafios vêm por aí. Estou vivendo um dos momentos mais felizes da minha vida, mas agora preciso explorar novas aventuras", disse o piloto na nota divulgada pela McLaren.

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Em dois vídeos, um narrado em espanhol e outro em inglês, publicados na conta oficial de Fernando Alonso no Twitter, o piloto comenta, em tom emocionado, a motivação para a decisão. Ele declara o seu amor à Fórmula 1 e aparece vestido com os uniformes de Minardi, Renault, McLaren e Ferrari - equipes que defendeu de 2001 para cá.

"Tivemos ótimos momentos, alguns esquecíveis e outros muito ruins. Enfrentamos, juntos, grandes rivais. Eu vi você mudar, algumas vezes para o bem e, em minha opinião, para o mal em outras oportunidades. Toda vez que eu vesti o meu capacete, senti seu abraço caloroso e sua energia, com a qual não há comparação", narrou o piloto, para depois fazer o anúncio.

"Mas, hoje, tenho alguns outros grandes desafios, maiores do que você pode me oferecer. E, neste ano, enquanto ainda piloto no meu melhor nível, é como quero me lembrar de você. Só posso ser grato a você e às pessoas que fazem parte de você, por me introduzir a tantas culturas, tradições, línguas e povos maravilhosos. Por ter sido a minha vida. Eu sei que você me ama. Esteja certo que eu amo você também", concluiu.

Fernando Alonso estreou na Fórmula 1 em 2001, pela Minardi. No ano seguinte, atuou apenas como piloto de testes da Renault, escuderia que o alçou a titular em 2003 e pela qual o espanhol ganhou os títulos de 2005 e 2

006 da categoria. Nos anos seguintes, o bicampeão defendeu a McLaren, voltou à Renault, correu pela Ferrari por quatro anos e retornou à McLaren, onde compete desde 2015.

Em sua carreira na Fórmula 1, o piloto espanhol disputou 303 corridas - são 32 vitórias e 22 poles. Fernando Alonso subiu ao pódio na categoria por 97 vezes.

O mal desempenho da escuderia inglesa, durante três anos com motor Honda e na atual temporada com o fornecimento da Renault, motivou o espanhol a buscar novos desafios. Fernando Alonso disputou a prova das 500 Milhas de Indianápolis pela equipe Andretti, tendência que indica que ele pode se aventurar na Fórmula Indy em 2019. Em 2018, venceu as 24 horas de Le Mans, na França, com o time Toyota Gazoo Racing.

"Fernando não é apenas um embaixador para a McLaren, mas também para a Fórmula 1", disse o CEO da divisão de corridas da McLaren, Zak Brown, no comunicado emitido pela escuderia inglesa. "Seus 17 anos nesse esporte, como, é possível argumentar, o piloto mais notável da atual geração e indiscutivelmente um dos maiores da história da F-1, adicionaram uma nova marca à rica história da categoria. Há um momento para todos decidirem por uma mudança e nós respeitamos, apesar de acreditar que ele está na melhor forma dele", completou o executivo.

Pela primeira vez desde 1969 sem pilotos brasileiros e com novidades no calendário, a temporada de 2018 da Fórmula 1 começará no dia 25 de março, com o Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne. Entre os pilotos e as equipes deste ano, são poucas as novidades em relação a 2017.

Felipe Massa se aposentou, e quem assumiu a vaga do brasileiro foi o jovem russo Sergey Sirotkin. Outra novidade no grid é a volta da Alfa Romeo. A montadora italiana fechou parceria com a Sauber e retornou à principal categoria do automobilismo mundial depois de mais de 30 anos. Sua dupla será o sueco Marcus Ericsson e o monegasco Charles Leclerc.

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Já entre os Grandes Prêmios, houve três grandes mudanças. Após uma década, o GP da França retornou para a Fórmula 1 e será disputado na cidade de Le Castellet, no dia 24 de junho. A Alemanha também voltou ao calendário da F1, após um ano de ausência.

Por fim, o circuito da Malásia, que estava na categoria desde 1999, foi excluído. No regulamento, os carros foram proibidos de utilizar a "barbatana de tubarão", que ficava na cobertura do motor. As asas "T-Wing", localizadas na traseira dos carros, também foram banidas para esta temporada. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda tornou obrigatório o uso do polêmico "Halo", equipamento que protege a cabeça dos pilotos.

- Confira as equipes e os pilotos da temporada:

- Mercedes: Lewis Hamilton (ING) e Valtteri Bottas (FIN) - Franca favorita ao título e com ótimos resultados na pré-temporada, em Barcelona, na Espanha, a Mercedes optou por continuar com os mesmos pilotos de 2017, o inglês e atual campeão Hamilton e o finlandês Bottas. O carro, chamado de W09, segue semelhante ao do ano passado, e a escuderia alemã tentará buscar seu pentacampeonato de Construtores da F1.

- Ferrari: Sebastian Vettel (ALE) e Kimi Raikkonen (FIN) - Buscando derrubar a hegemonia da rival Mercedes, a Ferrari continuará apostando no alemão Vettel e no finlandês Raikkonen.

A única novidade no carro SF71H, de motor V6, é a pintura. Agora o monoposto da escuderia italiana está mais vermelho e substituiu detalhes brancos por pretos. Vettel e Raikkonen já mostraram que o carro é veloz e resistente na pré-temporada.


- Red Bull: Daniel Ricciardo (AUS) e Max Verstappen (HOL) - Entre as favoritas Mercedes e Ferrari, está a Red Bull, que ficou na terceira colocação no Mundial de Construtores de 2017.

Nesta temporada, o "RB14" será conduzido novamente por Ricciardo e Verstappen. Com motor V6 da Renault, o novo monoposto da Red Bull já se mostrou veloz em suas voltas na pré-temporada. Neste ano, a RBR tentará seu quinto título no Mundial de Construtores, após ter vencido em 2010, 2011, 2012 e 2013.

- Force India: Sergio Pérez (MEX) e Esteban Ocon (FRA) - Última equipe a apresentar seu carro, a Force India deseja ir além e superar os ótimos resultados que conquistou nas últimas duas temporadas. Em 2016 e 2017, a escuderia terminou na quarta posição no Mundial de Construtores. Para isso, manteve o mexicano Sergio Pérez e o francês Esteban Ocon, que marcaram 187 pontos na temporada passada, o melhor resultado da equipe.

- Williams: Lance Stroll (CAN) e Sergey Sirotkin (RUS) - Apesar de ter ficado em quinto lugar no Mundial de Construtores na última temporada, a Williams não vem tendo um começo de 2018 muito animador. A escuderia resolveu apostar em jovens pilotos, como Lance Stroll, de 19 anos, e Sergey Sirotkin, de 22, que substitui o brasileiro Felipe Massa. O experiente polonês Robert Kubica será o piloto de testes. No entanto, a dupla mais jovem do grid ainda não despontou na pré-temporada e coloca um ponto de interrogação sobre como será o ano da Williams.

- Renault: Nico Hulkenberg (ALE) e Carlos Sainz (ESP) - Após uma temporada regular em 2017, a francesa Renault chega neste ano almejando resultados melhores. Para isso, a equipe continuará apostando na dupla Hulkenberg e Sainz. Na pré-temporada, os dois pilotos e o carro RS18 apresentaram bons resultados, e a equipe tentará figurar na parte da frente do grid.

- Toro Rosso: Pierre Gasly (FRA) e Brendon Hartley (NZL) - Buscando sair da maldição do número sete, a escuderia italiana, considerada o "time B" da Red Bull, trocou de motor e resolveu apostar em Gasly e Hartley para conquistar resultados melhores.

A STR, que terminou as últimas quatro temporadas na sétima colocação, trocou os motores Renault pelos da contestada Honda, e a mudança já fez efeito. Apesar de alguns problemas elétricos, os dois pilotos da Toro Rosso alcançaram resultados positivos na pré-temporada e animam a escuderia para 2018.

- Haas: Romain Grosjean (FRA) e Kevin Magnussen (DIN) - Após ter ficado as últimas duas temporadas na oitava colocação, a Haas busca em 2018 estar pelo menos entre as cinco primeiras no Mundial de Construtores. Para isso, o time norte-americano resolveu apostar nos mesmos pilotos da temporada passada: Magnussen e Grosjean, que, em 2017, conquistaram 47 pontos.

- McLaren: Stoffel Vandoorne (BEL) e Fernando Alonso (ESP) - Mesmo após a terrível campanha em 2017, a McLaren resolveu dar mais uma chance para Alonso e Vandoorne, já que os problemas da equipe eram atribuídos aos motores da Honda. Para conquistar bons resultados e recuperar o prestígio, a McLaren voltou às suas origens ao usar em seu novo carro, o MCL33, as cores laranja e azul, após 50 anos. Outra novidade é o motor. Pela primeira vez, a escuderia utilizará propulsores da Renault.

- Alfa Romeo Sauber: Marcus Ericsson (SUE) e Charles Leclerc (MON) - Lanterna da temporada 2017, a Sauber está com cara nova para 2018. O time suíço firmou uma parceria com a Alfa Romeo, que retorna após mais de 30 anos fora da Fórmula 1. O carro da equipe, o C37, será conduzida por Marcus Ericsson e Charles Leclerc, de 20 anos, que substituirá Pascal Wehrlein.

Texto: Ansa

Fotos: Divulgação das equipes

A Petrobras anunciou oficialmente nesta terça-feira que firmou uma parceria técnica com a McLaren e, com isso, garantiu o seu retorno à Fórmula 1 a partir da temporada de 2019, quando fornecerá combustível e óleos lubrificantes para a equipe inglesa. Inicialmente, a estatal brasileira deverá trabalhar com os engenheiros do time para desenvolvimento destes produtos visando o uso dos mesmos no ano que vem.

A empresa convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta terça, em São Paulo, onde estarão presentes dois de seus representantes e também o diretor de operações da McLaren, Jonathan Neale. Eles explicarão como será o acordo entre as partes, que também prevê o compartilhamento de tecnologias entre a escuderia britânica e a petrolífera.

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"Estamos de volta à Fórmula 1, em parceria tecnológica com a equipe McLaren. Ao longo da temporada, realizaremos testes em nossos laboratórios para desenvolver novas fórmulas de gasolina e lubrificantes de alta performance", afirmou a Petrobras, por meio de uma publicação em suas redes sociais na manhã desta terça-feira.

A Petrobras confirmou o seu retorno à F-1 antes do início de uma temporada na qual o Brasil não terá nenhum piloto no grid da categoria pela primeira vez desde 1970. Este acordo, em um primeiro momento, não prevê a chegada de brasileiros para ocupar o cockpit dos carros da McLaren, que anteriormente firmou uma longa parceria com a equipe Williams. A estatal do setor de petróleo foi a fornecedora de combustíveis da escuderia por 11 temporadas entre 1998 e 2008.

A empresa brasileira também foi fornecedora de lubrificantes da Jordan por dois anos na categoria máxima do automobilismo, assim como estampou a sua marca nos carros da Williams, em um acordo apenas de patrocínio, entre 2014 e 2016.

No caso, este último acordo não foi renovado para a temporada de 2017 por causa do anúncio anterior da aposentadoria de Felipe Massa, que acabou adiando o seu adeus à F-1 para o final do ano passado. O brasileiro disputou o campeonato na vaga de piloto titular que abriu no time inglês por causa da contratação do finlandês Valtteri Bottas pela Mercedes, surpreendida com a decisão do alemão Nico Rosberg de se aposentar logo após conquistar o título do Mundial de 2016.

A chegada da Petrobras à McLaren também ocorre no mesmo ano em que a equipe passará a ter motores fornecidos pela Renault. A reedição da parceria histórica com a Honda fracassou e acabou sendo encerrada após a montadora japonesa não conseguir entregar propulsores competitivos para a escuderia inglesa, que na segunda metade da década de 1980 dominou o cenário da F-1 com Ayrton Senna e Alain Prost guiando carros movidos por motores da empresa asiática.

Embora hoje esteja longe de comemorar as mesmas vitórias do passado de bicampeão mundial de Fórmula 1, Fernando Alonso segue com o seu calendário automobilístico agitadíssimo. Dois dias depois de correr uma tradicional prova em Daytona, nos Estados Unidos, Fernando Alonso teve nesta terça-feira (30) a sua participação oficialmente confirmada nas 24 Horas de Le Mans, na França, palco desta outra lendária corrida que faz parte do Campeonato Mundial de Endurance (WEC, na sigla em inglês), nos próximos dias 16 e 17 de junho.

O piloto espanhol também conta com a sua presença prevista em todas as provas do calendário de 2018 da F-1, na qual segue correndo pela McLaren. A equipe inglesa, por sinal, aceitou ceder o seu piloto titular para este evento de carros de turismo na França após entrar em acordo com a Toyota, montadora japonesa cujo time nesta categoria que contará com a estrela em outras provas do campeonato deste ano e em 2019.

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Para completar, uma nota oficial publicada pelo site oficial do WEC disse que Alonso participará de quase toda a temporada 2018/2019 da categoria "sem conflitar com suas obrigações com a Fórmula 1". Por causa disso, por sinal, o espanhol não poderá correr uma prova em Fuji, no Japão, no dia 21 de outubro, pois no mesmo dia ocorrerá o GP dos Estados Unidos de F-1, em Austin.

No ano passado, Alonso chegou a ficar fora do GP de Mônaco de F-1 para poder estar presente, no mesmo domingo, da também tradicionalíssima 500 Milhas de Indianápolis, a principal corrida da Fórmula Indy. E correr em Le Mans engloba um sonho do espanhol de poder ganhar a chamada "Tríplice Coroa" do automobilismo mundial.

"Nunca escondi minha meta de vencer a Tríplice Coroa do esporte a motor - o GP de Mônaco, a Indy 500 e as 24 Horas de Le Mans. Nós tentamos na Indy no ano passado, chegamos perto, mas não conseguimos", ressaltou. "Este ano, tenho a chance graças à McLaren, de correr pela vitória em Le Mans. É um grande desafio - muita coisa pode dar errado -, mas estou pronto, preparado e ansioso pela batalha", completou.

No último domingo, Alonso participou das 24 Horas de Daytona pela equipe United Autosport e chegou a liderar no momentos iniciais da corrida, mas, com um problema mecânico, ele e a equipe que também contou com Lando Norris e Phill Hanson como pilotos se afastarem das primeiras posições e completaram a prova apenas no 38º lugar.

Entretanto, o espanhol chegou a admitir que se divertiu mais do que na própria Fórmula 1 nesta prova que foi vencida pela equipe Cadillac, que conta com a presença do brasileiro Christian Fittipaldi. Alonso, porém, fez questão de ressaltar que seguirá priorizando a categoria máxima do automobilismo, na qual almeja objetivos muito mais expressivos depois de a McLaren ter encerrado a sua fracassada parceria com a Honda nos últimos anos e passado a contar com motores fornecidos pela Renault.

"De nenhuma maneira este desafio (em Le Mans) vai me afastar do meu principal objetivo na Fórmula 1 com a McLaren", disse Alonso, que no Campeonato Mundial de Endurance vai fazer parte de uma equipe que terá os ex-pilotos de F-1 Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima. "Em 2018, minha meta é ser competitivo em todos os GPs (da Fórmula 1) e tenho certeza de que estamos próximos de conseguir isso", completou.

O Mundial de F-1 deste ano começa no dia 25 de março, em Melbourne, na Austrália. Já a estreia de Alonso pela Toyota no Mundial de Endurance está prevista para ocorrer no dia 5 de maio, na Bélgica, nas 6 Horas de Spa-Francorchamps.

A "Tríplice Coroa" almejada por Alonso no automobilismo, porém, foi conquistada por apenas um piloto na história. Trata-se de Graham Hill, que ganhou por cinco vezes o GP de Mônaco de F-1, faturou as 500 Milhas de Indianápolis em 1966 e triunfou depois em Le Mans em 1972.

Após confirmar a renovação de contrato de Fernando Alonso, a McLaren segue planejando a próxima temporada na Fórmula 1. Nesta segunda-feira, a equipe inglesa anunciou o jovem britânico Lando Norris, de apenas 17 anos, como seu futuro piloto de testes e reserva para 2018.

Norris chega ao time britânico no embalo do título da F3 Europeia, conquistado recentemente. Ele integra a academia de jovens pilotos da McLaren desde o início do ano e fez sua estreia pela equipe em um teste no Circuito de Hungaroring, em Budapeste, em agosto.

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"Estou tão empolgado por me juntar à McLaren como piloto de testes e reserva para 2018", celebrou o jovem piloto, que ainda tem expectativa de ganhar chance como titular de uma equipe menor para o próximo ano. "Os últimos doze meses foram uma jornada incrível para mim. Aproveitei cada minuto e este é um jeito incrível de terminar o ano", festejou.

Norris ganhou elogios do chefe da McLaren, Eric Boullier, ao ser anunciado como reforço do time para 2018. "Lando é alguém que chega ao time com um nível muito alto de habilidade, ambição e determinação. É nosso trabalho desenvolver e afinar o seu foco para que ele eleve o seu entendimento de como funciona a Fórmula 1", declarou.

Boullier não se manifestou a respeito do futuro de Jenson Button. O inglês foi piloto reserva nesta temporada e até substituiu Fernando Alonso no GP de Mônaco, quando o espanhol foi disputar as 500 Milhas de Indianápolis da Fórmula Indy, no mesmo fim de semana. Button ainda não definiu o seu futuro na F-1 e a chefia da McLaren não esclareceu se ele continuará atuando como reserva, ao lado de Norris.

Cinco dias após o rompimento da McLaren com a Honda, o chefe da equipe britânica, Eric Boullier, admitiu nesta quarta-feira (20) que os três anos de parceria com a fornecedora de motores do Japão foi um "desastre". O acordo entre as duas partes será encerrado no fim do ano. A partir de 2018, a McLaren utilizará motores Renault.

"Quando você olha para os últimos três anos, foi um verdadeiro desastre para nós em termos de credibilidade e de conseguir novos patrocinadores", disse Boullier, em entrevista ao site da Fórmula 1. "Olhando para a frente: tenho certeza de que nos próximos cinco anos a McLaren vai estar na posição em que ela pertence."

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Boullier avalia que a equipe vai precisar de até três anos para recuperar as boas performances e a credibilidade diante dos patrocinadores. E aposta que o novo fornecedor de motores fará toda a diferença na recuperação da equipe diante dos seus rivais no circuito da F-1.

"Estamos em nono lugar do campeonato. Com um motor de nível top, acho que estaríamos em quarto agora. E somente com o dinheiro que vamos receber da FOM [empresa que administra a categoria] vamos cobrir os gastos com os novos motores", afirmou o chefe de equipe da McLaren.

Claramente insatisfeito com o rendimento da equipe nos últimos anos, Boullier agradeceu aos proprietários da McLaren pela decisão de trocar de fornecedor de motores. "Agradeço aos sócios porque foram corajosos o suficiente para tomar esta decisão esportiva para não prejudicar a McLaren. Eles poderiam apenas ter sido: 'vamos esperar a Honda acordar'."

O chefe de equipe admitiu em parte que o futuro de Fernando Alonso na equipe foi decisivo para a troca de motores. O espanhol nunca escondeu sua insatisfação com o baixo rendimento da equipe nos últimos anos e ameaçou deixar o time ao fim deste ano, quando se encerra seu atua contrato. A McLaren, com a mudança, passará a ter motores com a Renault, que foi a equipe pela qual Alonso faturou seus dois títulos mundiais.

"Sim e não quanto a Alonso. Mas, para ser honesto, ainda não estamos neste estágio [de acertar sua renovação]. Ele apenas quer um carro competitivo e disse isso claramente nos últimos meses. É o lado dele. O nosso lado é respeitar o nosso DNA competitivo. Sempre estivemos entre as três melhores equipes. O Top 3 é o nosso lugar."

Boullier evitou revelar informações sobre a negociação de Alonso com a equipe, mas demonstrou confiança quanto ao acerto. "Somos muito próximos. Fernando quer ficar. Dá para ver isso até na sua linguagem corporal e pelo jeito como fala. Há questões de marketing que ainda precisamos resolver e nisso Zak Brown está trabalhando", afirmou o dirigente, referindo-se ao chefe de marketing da equipe.

Após três anos de resultados decepcionantes, a McLaren encerrará a sua parceria com a fornecedora de motores Honda ao término da temporada 2017 da Fórmula 1 e passará a trabalhar com a Renault. O anúncio da mudança foi realizado nesta sexta-feira (15), no dia em que se iniciaram as atividades do GP de Cingapura e provocou outras trocas. Em uma delas, o mexicano Carlos Sainz Jr. vai deixar a Toro Rosso e se transferir para a Renault no próximo campeonato.

A Honda vem fornecendo motores a McLaren desde 2015, em uma tentativa de repetir o que já foi uma parceria extremamente bem-sucedida na sua era gloriosa, com Alain Prost e Ayrton Senna. Mas os resultados foram péssimos e a falta de competitividade irritou o astro Fernando Alonso, piloto da equipe inglesa.

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Duas vezes campeão da Fórmula 1 e com 32 vitórias na carreira, Alonso terminou apenas três corridas nesta temporada, com o melhor resultado sendo um sexto lugar. "É pelo melhor interesse de ambas as empresas que seguiremos com nossas ambições no automobilismo separadamente", disse o presidente executivo da McLaren, Shaikh Mohammed bin Essa Al Khalifa, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira. O diretor executivo da McLaren, Zak Brown, acrescentou que "por uma combinação de razões nossa parceria não floresceu como qualquer um de nós teria desejado".

A Renault fornecerá motores a McLaren pelos próximos três anos, até 2020, um movimento que deverá assegurar a permanência de Alonso na equipe. "É a primeira vez que a Renault vai trabalhar com a McLaren e estamos orgulhosos de chegarmos a um acordo com uma organização que possui uma história tão rica na Fórmula 1", disse Jerome Stoll, presidente da Renault. "Nós sabemos que a McLaren vai nos levar para o rumo certo".

A Renault tem um motor muito mais confiável do que a Honda, com Nico Hulkenberg consistentemente ficando na zona de pontuação pela Renault e tendo completado dez das 13 corridas desta temporada. Com Alonso atrás do volante e usando um motor Renault, a McLaren espera aumento de desempenho significativo no próximo ano, considerando que ela tem um dos melhores chassis da Fórmula 1. Apesar de ser um dos mais veteranos do grid, Alonso, de 36 anos, ainda é considerado um dos melhores pilotos.

A Honda, no entanto, vai ficar na Fórmula 1. Em uma série de mudanças reveladas nesta sexta-feira, a Honda anunciou um acordo por "vários anos" com a Toro Rosso, equipe de suporte da Red Bull, a partir da próxima temporada.

A Honda assumirá o controle da Renault como fornecedor de motores da Toro Rosso, com Sainz Jr. deixando Toro Rosso para se juntar à Renault em um acordo de um ano. Ele será o parceiro de Hulkenberg e substituirá o britânico Jolyon Palmer, que não marcou um ponto nesta temporada.

Embora ainda não confirmado, a Red Bull também pode romper com a Renault e também passará a usar os motores Honda, mas, apenas a partir de 2019. Isso daria a Toro Rosso a chance de testar os motores durante uma temporada inteira antes que as duas equipes os usassem. Christian Horner, chefe da equipe da Red Bull, tem sido crítico ao desempenho da Renault desde a mudança para os motores híbridos turbo em 2014.

A McLaren surpreendeu nesta quarta-feira (12) ao anunciar que o piloto Fernando Alonso vai perder o tradicional GP de Mônaco de Fórmula 1 para disputar as 500 Milhas de Indianápolis. Na famosa corrida da Fórmula Indy, o espanhol vai defender a própria equipe, que retornará à categoria após 38 anos. As provas em Mônaco e Indianápolis estão marcadas para o mesmo dia 28 de maio.

"Será um desafio difícil, mas estou pronto para ele", disse Alonso, que nunca correra pela Indy antes. O dono de duas vitórias em Mônaco vai pilotar uma carro da McLaren, também com motores Honda, mas preparado pela equipe Andretti, de Michael Andretti, ex-piloto da McLaren na F-1. O chassi será da Dallara DW12.

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Para dar conta do novo desafio, Alonso vai viajar para os Estados Unidos logo após disputar o GP da Espanha, diante de sua torcida. Após a corrida disputada no dia 14 de maio, ele permanecerá por duas semanas em Indianápolis para participar dos treinos e se preparar para a famosa prova.

"Eu nunca estive num carro da Indy antes. E nunca pilotei num circuito de velocidade tão alta, mas estou confiante de que me acostumarei com a velocidade", declarou Alonso, referindo-se ao veloz traçado oval que supera facilmente os 350km/h - na F-1, somente trechos mais rápidos de alguns circuitos alcançaram esta marca.

"Eu já assisti a muitas corridas da Indy na TV e na internet e está claro para mim que é necessário grande precisão para correr tão próximo dos outros carros numa velocidade de 220 milhas por hora (equivalente a 354km/h)", disse o espanhol.

A equipe Andretti contará com seis carros nas 500 Milhas, incluindo o norte-americano Alexander Rossi, ex-piloto de testes da F-1 e vencedor inesperado da prova do ano passado. Para a Indy, a participação de Alonso movimenta o grid e traz novos holofotes à categoria. Já havia a expectativa de que a organização tentaria trazer algum convidado neste ano para chamar ainda mais a atenção para a tradicional prova.

Para Alonso, a ausência numa prova tradicional como a de Mônaco, considerada a mais importante do calendário por muitos especialistas, pode indicar mais uma demonstração de insatisfação do espanhol com a McLaren. Poderia significar que o piloto teria intenção até de deixar a F-1 ao fim do ano, quando se encerra o contrato com a equipe.

Alonso não escondido o incômodo com o fraco desempenho da McLaren desde seu retorno à equipe, em 2015. A nova parceria do time com a Honda não tem repetido o sucesso de décadas anteriores e, neste ano, o espanhol não apenas não somou pontos nas duas primeiras corridas do ano como enfrentou problemas e precisou abandonar as duas primeiras prova da temporada 2017.

Esqueça qualquer outro carro da McLaren que você viu nas últimas três décadas, pelo menos. A tradicional equipe inglesa apresentou nesta sexta-feira (24) o seu novo modelo, que não lembra em nada os seus antecessores, para esta temporada da Fórmula 1 trazendo uma chamativa pintura de cor laranja predominante, assim como exibiu um design agressivo para ao menos voltar aos trilhos após os seus últimos anos decepcionantes na categoria máxima do automobilismo.

A predominância da cor laranja, por sinal, não era adotada pela equipe de Woking na Fórmula 1 desde 1971, quando o time terminou o Mundial daquele ano em sexto lugar entre 12 escuderias presentes em um campeonato vencido pelo lendário escocês Jackie Stewart, da extinta Tyrrell.

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Um dos times mais vencedores da história da F-1, com 12 títulos do Mundial de Construtores, a McLaren terá o novo modelo MCL32 impulsionado por motores fornecidos pela Honda, que desde quando reeditou a histórica parceria com a equipe não teve nem um pingo do sucesso que conseguiu entre o final da década de 1980 e início da de 1990, quando Ayrton Senna e Alain Prost dominaram a categoria como companheiros de time.

Com os pés no chão e ciente de que ainda precisa perseguir um longo caminho para retornar aos seus tempos de glória, a McLaren voltará a contar com o bicampeão mundial Fernando Alonso como um dos seus pilotos em 2017. E o experiente espanhol terá um novo companheiro de equipe, o recém-contratado belga Stoffel Vandoorne, campeão da GP2 que herdou o lugar do inglês Jenson Button, agora aposentado.

No ano passado, a equipe inglesa apresentou alguma evolução em relação a 2015, mas ainda assim teve uma campanha decepcionante, terminando em sexto lugar no Mundial de Construtores, assim como teve um sexto lugar como o seu melhor resultado de corrida na temporada.

Para começar a ao menos sonhar com uma mudança de panorama no qual figura como uma equipe grande que vem amargando um papel de coadjuvante na tabela de classificação, a McLaren mostrou que aproveitou da forma mais ousada que poderia o novo regulamento técnico da Fórmula 1 ao apresentar um design com uma série de novidades aerodinâmicas, como a peça fixada acima da tampa do motor que lembra a "barbatana" de um tubarão.

Com detalhes em preto na pintura contrastando com o laranja, como pôde ser visto nas laterais e nesta "barbatana" atrás do cockpit, o MCL32 será equipado com a última geração de motor produzido pela Honda, o RA617H, que foi completamente revisado pela equipe de engenheiros da montadora japonesa e espera proporcionar um desempenho bem mais significativo do que os seus dois antecessores, que ficaram aquém do esperado.

Será o terceiro ano em que a Honda fornece motores para a McLaren desde a reedição da histórica parceria entre as partes a partir da temporada de 2015, quando a Mercedes deixou de entregar propulsores para a equipe inglesa.

Às vésperas do GP do Brasil de Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso declarou seu amor pelo Autódromo de Interlagos. O piloto da McLaren se diz encantado com o apoio do público e com a "fluidez" proporcionada pelo desenho do traçado de São Paulo, que receberá a corrida do próximo domingo.

"Acho que todo piloto adora correr em Interlagos. Obviamente é um lugar especial e todos vimos na última corrida [no México] como é importante ter arquibancadas cheia de torcedores. E o Brasil não é diferente", diz, referindo-se ao bom público presente na etapa mexicana.

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Alonso também se diz empolgada para voltar ao circuito brasileiro em razão das características do traçado. "Para um circuito tão pequeno, a pista tem um ótimo fluxo. Logo depois da largada, você tem aquela sequência de 'esses' e desemboca naturalmente na reta. Há uma série de ganchos e nenhuma das curvas parece interromper o fluxo. No final da volta você já está pronto novamente para atacar. Eu amo esse lugar", afirma o espanhol.

Apesar da motivação para correr em São Paulo, Alonso nunca venceu em Interlagos. Seu melhor resultado é o segundo lugar. Mas ele guarda uma ótima memória da cidade. Foi no GP do Brasil de 2006 que ele confirmou seu bicampeonato. "A atmosfera e a intensidade são sempre incríveis", diz.

Longe de fazer uma temporada empolgante na McLaren, o piloto da Espanha projeta um bom rendimento nos treinos, a partir de sexta-feira, para tentar surpreender no domingo. "Nosso maior objetivo é tirar o máximo das sessões livres e do classificatório para nos dar uma chance melhor na corrida."

Fernando Alonso terá de largar do fim do grid do GP da Malásia de Fórmula 1. Pouco antes do primeiro treino livre para a corrida, marcado para começar às 23 horas (de Brasília) desta quinta-feira, a McLaren confirmou que precisou trocar componentes do motor do carro do espanhol, o que irá acarretar em uma punição de 30 posições perdidas no grid desta 16ª etapa do Mundial.

Pelas regras da F1, cada piloto só pode usar no máximo cinco unidades de potência durante uma temporada, e a McLaren, em comum acordo com a Honda, optou por trocar componentes deste motor atual em Sepang e cumprir esta pena agora, antes da disputa do GP do Japão, marcado para a próxima semana, na casa da montadora japonesa.

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No mês passado, Alonso já havia sido punido com a perda de 35 posições no grid de 22 carros da F1 e também precisou sair da última fila na largada do GP da Bélgica, onde a Honda optou por trocar componentes do motor do carro do piloto então pela sexta vez na temporada.

"Escolhemos esta corrida para cumprir a punição porque aqui na Malásia acontecem tempestades e corridas muito movimentadas (imprevisíveis principalmente por causa do fator climático instável). Quero chegar ao Japão com um motor novo com mais confiabilidade, não mais potente, mas sim mais seguro para o restante do ano", explicou o bicampeão mundial, admitindo que já esperava por esta punição no GP da Malásia.

Sem ter de se preocupar em cravar tempos importantes na pista de Sepang antes da prova de domingo, marcada para começar às 4 horas (de Brasília), pois irá largar do final do grid, Alonso irá usar os treinos livres e o de classificação para observar o comportamento do carro e testar as mudanças feitas no motor do seu carro. A sessão classificatória para o grid será às 6 horas (de Brasília) deste sábado.

A união de uma gigante da tecnologia com uma das principais empresas de automobilismo pode se tornar realidade num futuro recente. De acordo com o jornal britânico Financial Times, a Apple está interessada em adquirir a fabricante de carros McLaren. A possibilidade rapidamente se espalhou pela imprensa mundial, nesta quarta-feira (21).

De acordo com fontes escutadas pelo jornal, as negociaçoes entre as duas potências econômicas já estão avançadas, apesar da negativa da McLaren. "Podemos confirmar que a McLaren não está em negociação com a Apple a respeito de qualquer investimento em potencial", afirmou um porta-voz da empresa à agência de notícias Reuters. 

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Mesmo sem algo concreto, já se especula que a compra estaria na casa dos R$ 6,3 bilhões. Informações do Financial Times garantem que a compra seria um investida ainda maior da Apple rumo ao mercado de carros autônomos (sem motoristas). 

 

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