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Durante assembleia realizada na noite da quinta-feira (24), metroviários de Pernambuco decretaram estado de greve. Agora em situação de alerta, a categoria pode confirmar de vez a greve em nova assembleia agendada para o dia 7 de junho.

Segundo o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), os trabalhadores estão com "altíssimo grau de insatisfação". As reivindicações são principalmente por causa do reajuste salarial referente ao ano de 2017 e condições estruturais do sistema metroviário.

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"A postura do Governo Federal e da CBTU [Companhia Brasileira de Trens Urbanos], com relação a protelar e não resolver o dissídio da categoria, está gerando o nível de insatisfação muito alto. Isso está provocando uma crise não só no Recife. Belo Horizonte já decretou greve", explica Levi Arruda, diretor de comunicação do Sindmetro-PE.

A discussão sobre o reajuste dos metroviários já chegou até o Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas, segundo a categoria, a CBTU entrou com uma manobra para protelar a decisão. "Eles apresentaram também uma proposta para que abríssemos mãos do retroativo referente a esse período. O ministro relator do TST chegou a apresentar um reajuste de 3,98% mais retroativos, o que seria aceito pela base, mas uma ministra pediu vistas", complementa Levi, destacando que não houve mais avanços e até uma proposta pior chegou a ser apresentada posteriormente.

Dezenas de estações do Metrô de São Paulo amanheceram esta quinta-feira (18) fechadas, por conta de uma greve confirmada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Metroviários. A paralisação lotou as paradas de ônibus e trouxe mais veículos para as ruas já no início da manhã.

O transporte por ônibus é uma alternativa para quem tentava chegar ao trabalho, mas nem todos enxergavam viabilidade. "Estou esperando aqui porque pegar ônibus não vale a pena para mim. Chegaria muito atrasado. Caso a estação não abra, vou voltar para casa", disse o encanador José Augusto Pereira, de 35 anos, que aguardava informações em frente à estação Jabaquara, na zona sul, e seguiria para a estação Belém, da linha 3-vermelha.

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O Metrô conseguiu colocar alguns trechos em operação utilizando funcionários que não aderiram à greve. Na Linha 1-Azul, os trecho disponível, por volta das 7h, era o Ana Rosa-Luz. Na 3-Vermelha, trens percorriam o trecho entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro. Na 2-Verde, os trens funcionavam parcialmente entre Paraíso e Vila Madalena e na Linha-5 Lilás, de Capão Redondo até Adolfo Pinheiro.

O protesto, segundo os sindicalistas, é contra a privatização das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, marcada para ocorrer na sexta-feira (19). A greve deve durar 24 horas, de acordo com o anúncio feito pelos metroviários.

Por causa da confirmação de greve, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) informou que suspendeu o rodízio municipal de veículos e a cobrança de Zona Azul na capital. Carros com placas final 7 e 8 poderão circular pelo Centro expandido normalmente durante todo o dia.

Os metroviários de São Paulo marcaram para a próxima quinta-feira (18) uma paralisação de 24 horas. De acordo com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o protesto é contra a privatização das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro, marcada para ocorrer na sexta-feira (19).

Na manhã desta terça-feira (16) os funcionários do metrô entregaram panfletos aos passageiros, chamados de carta aberta à população. Segundo a categoria, a privatização diminui o número de metroviários. A greve também acontece contra a terceirização das bilheterias do metrô e o aumento das tarifas. A proposta passará por referendo em assembleia nesta quarta-feira (17).

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A reportagem aguarda o posicionamento da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Uma greve dos metroviários prejudicou a rotina de trabalhadores no dia 28 de abril do ano passado. Na estação Corinthians-Itaquera, da Linha 3-Vermelha, os portões não foram abertos às 4h30 como de costume, relataram os passageiros que aguardavam do lado de fora. A categoria, na ocasião, decidiu aderir ao chamado dia de greve geral, organizado por centrais sindicais.

Lentidão

Por volta das 8h desta terça-feira, a Linha 5-Lilás funcionava com velocidade reduzida, em razão de falha em equipamento. As outras linhas não apresentavam problemas. Mais cedo, por volta das 6h30, a Linha 3 - Vermelha operava com velocidade reduzida e paradas fora das estações.

Durante assembleia realizada na noite desta quarta-feira (13), os metroviários decidiram suspender a greve programada para a quinta (14) e sexta-feira (15). A categoria considerou que a paralisação poderia prejudicar o julgamento do dissídio, que tem audiência de conciliação marcada para o próximo dia 20. 

“A categoria entendeu que o movimento poderia se confundir com o julgamento do dissídio e é melhor não misturar as coisas, pode atrapalhar o julgamento. A convocação da audiência foi feita no dia 8, após decretarmos a greve no dia 5”, respondeu Levi Arruda, diretor de comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE).

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A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já emitiu nota informando que, como a paralisação foi cancelada, não haverá mais o esquema de funcionamento apenas no horário de pico, o sistema funcionará normalmente das 5h às 23h. O Grande Recife também havia informado que linhas especiais seriam criadas para auxiliar as pessoas que usam metrô, o que não deve mais ocorrer. 

O Grande Recife Consórcio de Transporte criará linhas especiais durante a paralisação do metrô, que ocorre nesta quinta (14) e sexta-feira (15).  As linhas estarão operando das 9h às 16h30 e a partir das 20h, que são os horários em que o metrô não estará em operação.

As seguintes linhas serão temporariamente criadas: Joana Bezerra/Afogados/Barro e Barro/Jaboatão. Além disso, as linhas troncais – aquelas que ligam os terminais integrados do subúrbio ou localizados nos cruzamentos de corredores ao centro expandido do Recife – dos Terminais Integrados de Cajueiro Seco, Tancredo Neves, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Cabo serão reforçadas.

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Para mais informações, os usuários devem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no número 0800 081 0158. O metrô volta a operar normalmente no sábado (16). 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que, por conta da paralisação dos metroviários, a Linha Centro do metrô funcionará apenas das 5h às 9h e das 16h às 20h, horários de pico do sistema, na quinta (14) e sexta-feira (15). As linhas Sul e Diesel (VLT) não funcionarão.

Os metroviários decidiram realizar uma paralisação de 48 horas contra o que chamam “colapso em que opera o metrô do Recife”. Entre as reivindicações da categoria estão falta de investimento, segurança, pessoal, peças e equipamentos, além da falta de política de valorização dos funcionários.

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Nesta quarta-feira (13), às 18h,  a categoria se reúne na Estação Central do Recife para deflagrar oficialmente o movimento paredista. A partir do sábado (16), a circulação de trens voltará ao habitual, das 5h às 23h. 

A população da Região Metropolitana do Recife (RMR) pode ter uma notícia pouco agradável ao final desta terça-feira (5). O Sindicato dos Metroviários emitiu uma nota oficial e acenou para uma probabilidade de paralisação dos seus serviços.

De acordo com a categoria, a greve pode ser uma resposta "em virtude do desmonte intencional do sistema metroviário do estado, com vistas ao avanço das terceirizações de cargos e o repasse do metrô para a iniciativa privada". Os profissionais se reúnem às 18h, na Estação Central do Recife.

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Há mais de três meses em estado de greve, o sindicato revela uma série de queixas dos profissionais pernambucanos e a principal delas é a mesma já há algum tempo: a insegurança na operação do sistema. 

Em assembleia realizada na noite da quarta-feira (21), os metroviários se reuniram para deliberar os encaminhamentos do estado de greve, que foi declarado inicialmente no dia 17 de maio. A motivação principal é a campanha salarial.

De acordo com Levi Arruda, membro do Sindicato dos Metroviários, os trabalhadores aguardam a divulgação da data da primeira audiência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ainda não está definida.

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Nessa quarta-feira foi decidida uma nova assembleia para a próxima terça-feira (27), para deliberar a participação da classe na greve geral do dia 30 de junho. Foi chamada atenção, ainda, para a redução na circulação de trens, que desde o começo de junho circulam com 30% a menos na capacidade da frota. Sobre o último ponto, o Sindicato promete se pronunciar de forma mais elaborada nos próximos dias. 

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Uma nova assembleia do Sindicato dos Metroviários acontece na noite desta quarta-feira (21), às 18h, na Estação Central do Recife. A categoria está em estado de greve desde o dia 13 de junho e, na nova reunião, serão deliberados os próximos passos. 

De acordo com o Sindicato, a categoria está atenta ao processo em Brasília em nome da campanha salarial. "A categoria vai avaliar se vai manter o estado de greve", informou o Sindmetro. Em nota, a organização informou que os trabalhadores optaram por fazer um acordo com a CBTU após três rodadas de negociação, decidindo apelar à justiça. O reajuste deve ser julgado em virtude das perdas salariais decorrente da inflação, ainda conforme o sindicato.

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Nesta terça-feira (13) os metroviários farão assembleia, às 18h, em várias capitais de forma conjunta entre os funcionários do sistema da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A reunião acontecerá na Estação Recife, mesmo local onde os trabalhadores também realizarão um ato público, às 16h, em protesto contra o sucateamento e falta de segurança, baseado na violência contra um idoso na Estação Ipiranga.

De acordo com a assessoria do Sindicato da categoria, desde o início do ano estão sendo realizadas rodadas de negociações, chegando à terceira ainda sem acordo. “Os metroviários já estão em estado de greve. Durante a última rodada, eles apresentaram índice zero de reajuste, informaram que iriam manter o que é recebido hoje”, detalha Levi Arruda, diretor de comunicação do Sindicato dos Metroviários.

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Ele explicou que a assembleia acontecerá com a finalidade de apresentar aos trabalhadores o que foi oferecido pela empresa para que seja julgado o prosseguimento das ações. Caso seja optada a greve, a categoria já deverá cruzar os braços na próxima semana. A decisão da data será tomada durante o encontro desta noite. Diante do cenário de uma possível paralisação, Arruda adianta que “a população será devidamente informada e com antecedência sobre a greve”.  

Ato público

Além disso, às 16h será realizado um ato público em protesto pela estrutura e falta de segurança, inclusive, em referência à violência sofrida por um idoso, estuprado e torturado no telhado da Estação Ipiranga.

Em assembleia realizada na terça-feira (16), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) decidiu entrar em estado de greve. As reivindicações são em virtude da campanha pelo reajuste salarial.

De acordo com o sindicato, já foram realizadas duas rodadas de negociações com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), contudo não foi apresentada nenhuma proposta. Uma terceira rodada está sendo agendada para o começo de junho para que o Sindmetro receba um posicionamento da empresa e a greve seja, ou não, deflagrada.

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O sindicato fez uma postagem em sua página do Facebook esclarecendo a situação. No post, eles explicam que a movimentação pelo reajuste salarial é nacional e foram realizadas assembleias em Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte.

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Reunidos em assembléia na Estação Central do Recife, na noite desta terça-feira (22), os metroviários ligados ao sindicato da categoria decidiram decretar estado de greve no estado. A possível paralisação ocorrerá na sexta-feira (25), em adesão ao Dia Nacional de Luta, Greves, Paralisações e Protestos. 

Segundo o Sindicato dos Metroviários (Sindmetro-PE), o estado de greve busca alertar e precaver a população sobre o indicativo de greve. Na quinta-feira (24), uma nova assembleia definirá se os profissionais cruzarão, de fato, os braços no dia que deve ser marcado por protestos em todo o país. 

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Em nota, os profissionais se mostram contrários ao que definem de "ataques aos direitos da classe trabalhadora patrocinados pelo governo Temer através da PEC 241 (atual 55) e dos desmandos da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos". 

Os metroviários de Pernambuco suspenderam a assembleia da segunda-feira (23) e a ameaça de greve após a Companhia Brasileira de Trens Urbanos ingressar com o pedido de instauração de Dissídio Coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST) na quinta-feira (19). A categoria pede um reajuste salarial em torno de 10%.

Na última reunião, realizada na segunda-feira (16), em Brasília, a CBTU havia se comprometido a levar a questão salarial para a Justiça. Caso o fato não ocorresse até esta sexta-feira (20), os metroviários pretendiam fazer uma nova assembleia para discutir uma paralisação.

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Inicialmente, a categoria também reivindicava alguns pontos dos seus benefícios. Após negociação, o Vale Cultura foi convertido em dois tíquetes-refeição, chegando a 30 tíquetes por mês. A quantidade de toalhas fornecidas pela empresa também aumentou para quatro unidades ao ano, ao invés de duas. 

Após assembleia realizada pelos metroviários e empresas, a paralisação iniciada na manhã desta segunda-feira (16) foi encerrada. A categoria entrou em acordo com a patronal em dois dos pontos de reivindicação; o reajuste salarial será decidido pela justiça. 

Segundo o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), o Vale Cultura foi convertido em um pequeno acréscimo de dois tíquetes-refeição mensais aos funcionários. Outro ponto levantado pelos trabalhadores era a quantidade de toalhas fornecidas aos profissionais. Após conversa, ficou acordado que, em vez de duas, serão distribuídas quatro unidades para cada funcionário. 

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Quanto ao reajuste salarial, não houve avanço durante a negociação. A classe patronal ofereceu um aumento de 5%, no entanto, a categoria solicita o aumento de acordo com a inflação e pede 9%. Por não haver acordo, ficou definido que a categoria esperará pela decisão do dissídio na justiça. 

Após conversa, foi decidida a suspensão da paralisação já na manhã da terça-feira (17). Ainda na segunda-feira (16), o serviço será encerrado às 20h, mas será retomado com normalidade no dia seguinte. O Sindicato ainda acrescenta que o prazo pra o cumprimento dos pontos é até a sexta-feira (20) e, caso não seja executado, o serviço pode ser novamente paralisado na segunda-feira (23). 

O Sindimetro se diz agradecido à população por entender o ato de reivindicação da categoria.

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Com o início da greve dos metroviários na manhã desta segunda-feira (16), os portões da Estação Recife, na área central da capital pernambucana, fecharam pontualmente às 9h e só devem reabrir às 16h, com o serviço sendo suspenso novamente às 20h. Minutos antes do fechamento do portão, usuários tiveram que correr para conseguir entrar no Metrô do Recife a tempo. O Sindicato dos Metroviários afirma que a greve é por tempo indeterminado, pedem mais segurança, um reajuste salarial de 9,28% e a permanência dos auxílios do vale cultura e entrega de toalhas, que estariam descartados na proposta da diretoria.

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Pouco depois de chegar à Estação Recife, uma usuária - que preferiu não se identificar - falou que não estava sabendo da paralisação dos metroviários. "Eu utilizo o metrô sempre e ia pra Afogados agora", falou. Após descobrir as razões que embasam a greve, ela afirmou que estava de acordo com as motivações. "Não tem segurança no metrô, já passei por situações de muito medo e sabendo que a greve é por melhorias, volto pra casa conformada", afirmou. 

De acordo com a assessoria de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os usuários que entrarem no sistema dos trens até às 9h poderão circular normalmente. "Após esse horário, os portões são fechados e a passagem de usuários só servirá para o desembarque", explicou o gerente de comunicação do Metrorec, Salvino Gomes.

Durante o horário de pico, o funcionamento do metrô estará normal, com 14 trens na linha centro e oito na linha sul, com tempo de espera de cinco minutos e seis minutos e 30 segundos, respectivamente. Diariamente, a Linha Centro transporta 280 mil pessoas e a Linha Sul 120 mil. Os trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), responsáveis por transportar cinco mil pessoas diariamente, estão totalmente parados.

Presente na Estação do Recife para tentar informar algumas pessoas sobre a greve, Levi Arruda, diretor de Comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), argumentou que existem razões fundamentais para a greve. "Queremos fazer uma alerta a população sobre a grave situação que enfrentamos hoje. Com o corte do nosso orçamento na casa de 38%, pontos fundamentais foram afetados como a bilheteria, limpeza, manutenção e o próprio funcionamento dos trens".

Para ele, os trabalhadores não estão sendo valorizados. "É uma situação gravíssima que a gente quer denunciar para a população. Também queremos mostrar que sem o metrô a mobilidade da cidade não existe. É impossível pensar o Recife hoje sem esse transporte que atende a mais de 400 mil pessoas por dia". pontuou. Os metroviários pedem um reajuste mínimo de 9,28%, mas a CBTU ofereceu 5,5% e a proposta foi rejeitada pela categoria.

Transtornos

Apesar do Grande Recife Consórcio de Transporte montar um esquema especial de ônibus para diminuir os transtornos, no Cais de Santa Rita, na área central do Recife, uma grande fila já se formava. Leiliane Florenço, que estava voltando pra casa, na manhã desta segunda-feira, teve que enfrentar uma fila para utilizar a linha do ônibus que vai até o município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). "Por causa da greve do metrô tive que mudar a minha rotina. Vou gastar uma hora a mais no trânsito para chegar em casa". 

Conforme o Grande Recife, foram criadas duas linhas especiais fazendo a ligação entre os terminais integrados de Joana Bezerra/Afogados; Afogados/Barro; Barro/Jaboatão e Cajueiro/Aeroporto. A linha 200 – Jaboatão (Parador) está sendo reforçada. O esquema deve funcionar durante todo o período em que o metrô não estiver em operação. A última paralisação dos metroviários por aumento de salário foi em 2012. Na ocasião, a categoria permaneceu em greve por 37 dias. 

Às 10h, em Brasília, o presidente da CBTU, Marco Fireman, se reunirá com os líderes dos diversos sindicatos do Brasil que reivindicam o reajuste. “A gente espera que a empresa apresente uma proposta de consenso e que a gente possa levá-la à categoria e encerrar o movimento”, explica o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Diogo Morais. Uma assembleia está marcada para as 18h desta segunda para votar na proposta que será apresentada nesta manhã, podendo a greve ser encerrada em seu primeiro dia.

Em nova assembleia, na noite da quinta-feira (12), os metroviários de Pernambuco deflagraram greve por tempo indeterminado a partir da segunda-feira (16). A paralisação já havia sido decretada na terça-feira (10), mas a categoria aguardava um posicionamento da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que pudesse cancelar a mobilização.

Os funcionários do metrô pedem um reajuste em torno de 10%, para repor a inflação, mas a proposta das empresas foi de 5,5%. Os metroviários também pedem a manutenção de todas as cláusulas atuais, visto que, segundo o Sindicato dos Metroviários, os benefícios do vale cultura e fornecimento de toalhas também estão ameaçados. 

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O Sindicato dos Metroviários ainda informa que manterá o quadro necessário para estar de acordo com a lei, o que significa 30% de pessoas trabalhando. De acordo com o sindicato, os funcionários já se organizaram por equipes de administração, operação e manutenção e se colocaram disponíveis a manter serviços essenciais.

O esquema de funcionamento deve ser definido nesta sexta-feira (13), quando representantes da categoria se reúnem com a CBTU. O metrô deve funcionar apenas em horário de pico. Para o diretor de comunicação do sindicato, Levi Arruda, é pouco provável que uma nova proposta seja oferecida nesta reunião. 

“A diretoria do Rio de Janeiro já publicou um documento em que oferece um reajuste no índice que solicitamos, mas quem assina o reajuste não é a CBTU, mas sim o DEST [Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais] e o Ministério das Cidades. Então, este documento não tem nenhuma sustentação”, explica Arruda, indicando, entretanto, que a CBTU pode pressionar as instituições reguladoras a conceder um reajuste maior.

A última paralisação dos metroviários por salário foi em 2012. A greve durou 37 dias. 

O sistema de metrô do Recife está operando de maneira improvisada e será paralisado a partir das 9h desta terça-feira (10). Os metroviários decidiram aderir ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia, convocado pelas centrais sindicais e movimentos populares.

Como não há metroviários trabalhando, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) está tendo que improvisar. Supervisores e inspetores maquinistas foram acionados para operarem os veículos. Após parar às 9h, os trens voltam das 16h às 20h. O objetivo, segundo a CBTU, é funcionar nos horários de pico, quando 80% da população do metrô utiliza o sistema.

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Apesar da paralisação ser motivada pelo apoio a presidente Dilma Rousseff, o ato pode se tornar um aquecimento para uma greve da categoria. Ainda nesta terça, às 18h, os metroviários vão realizar uma assembleia para discutir a proposta da empresa de reajuste salarial. A CBTU apresentou um reajuste de 5,5%. “Eu acredito que a categoria não vai concordar e pode ser que delibere por algum movimento grevista. Não seria para esta semana”, adiantou o presidente do Sindicato dos Metroviários, Diogo Morais.

Devido ao improviso, o metrô também está com tempo de espera alterado. A Linha Centro aumentou o tempo de espera de cinco para sete minutos enquanto a Linha Sul subiu de seis para dez minutos.   

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Torcedores que planejavam utilizar o metrô neste domingo (8) para chegar a Ilha do Retiro, palco da partida final do Campeonato Pernambucano entre Sport e Santa Cruz, às 16h, deverão enfrentar dificuldades. É que o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) irá paralisar suas atividades a partir das 0h. O serviço de transporte só voltará a funcionar normalmente na segunda-feira (9).

A decisão foi tomada durante assembleia realizada na noite desta sexta-feira (6). A categoria reclama da falta de segurança nos trens e dos constantes atos de vandalismo, especialmente em dias de jogo entre os times da capital pernambucana.

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"A categoria não suporta mais presenciar cenas de vandalismo e de agressão aos usuários e aos próprios trabalhadores. Todos ficam expostos. Decidimos paralisar não só pela segurança categoria, mas também para resguardar os usuários e o equipamento metroviário", presidente do Sindimetro-PE, Diogo Morais.

O Sindmetro-PE ainda informa que não haverá circulação de metrô também na próxima terça-feira (10). A categoria vai aderir ao movimento convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Os metroviários de Pernambuco decidiram entrar em estado de greve por tempo indeterminado após assembleia na noite da quarta-feira (16). A decisão foi tomada depois do presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) apontar a falta de recursos da companhia, que possui uma dívida de R$ 48 milhões.

O sistema de metrô continua funcionando normalmente. O estado de greve, segundo o Sindicato dos Metroviários (Sindmetro-PE), funcionará como um alerta à população para uma possível paralisação futura.

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Nesta quinta-feira (17), o sindicato encaminhará um documento oficial à Superintendência da CBTU no Recife propondo uma reunião imediata para discutir a crise da companhia e a posição da gestão da empresa.

Para o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais, uma greve pode ser uma opção de pressão por recursos. “Se a empresa alegar que há dificuldades orçamentárias por falta de repasse do governo federal, a categoria vai ter que pressionar o governo para resolver a questão. Após a reunião, devemos convocar uma assembleia e discutir sobre greve”, explica.

O presidente do sindicato se disse surpreso com o posicionamento da companhia. “Surpreendeu porque ao longo dos anos, desde 2013, estamos apontando a falta de recursos, o sucateamento, e a empresa sempre se colocava contrária. Ela dizia que havia investimentos, que estava comprando trens novos...”, lembra Diogo.

O sistema do Veículo Sobre Trilhos (VLT) no ramal Cajueiro Seco-Cabo está suspenso na manhã desta terça-feira (6). A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Metroviários (Sindmetro) que constatou que os trilhos estavam com quebras, o que poderia causar um acidente. 

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o sistema só será normalizado após inspeção dos técnicos das áreas de manutenção e de obras. Uma reunião acontece nesta terça-feira (6) para decidir as medidas a serem tomadas.

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O Sindmetro acusa a CBTU de falta manutenção. O presidente da categoria Diogo Morais relata que o problema no trilho só foi identificado por um transeunte. “Ele estava circulando pelo local e notou o trilho seccionado. Aí ele ficou esperando o próximo trem chegar para avisar”, destaca Diogo. O fato ocorreu no sábado (3) entre as estações Ponte dos Carvalhos e Cabo.

Na segunda-feira (5), o sindicato procurou o setor de engenharia da CBTU para consultar sobre a gravidade da situação e coletar informações técnicas. “Foi opinião unânime dos técnicos a orientação de suspensão do tráfego no trecho”, comenta o presidente do sindicato. Os técnicos não possuem função gestora na CBTU mas, segundo Diogo, a opinião deles motivou o pedido de interdição. 

Apesar da reunião da CBTU, o Sindmetro está alertando que só vai permitir que os metroviários operem no VLT após inspeção ultrassônica, indicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A inspeção seria necessária para garantir a confiabilidade do trilho. Os metroviários apontam que a empresa responsável pela obra, San Engenharia, não fez o teste.

Não há previsão para o trecho Cajueiro Seco-Cabo voltar a operar. O ramal VLT de Cajueiro Seco-Curado está funcionando normalmente. 

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