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Em discurso no plenário do Congresso Nacional, o senador Humberto Costa (PT) lamentou a mensagem com teor ameaçador que circula nas redes sociais contra alguns nomes que compõe o quadro acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) teria sido mencionada no texto. 

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Humberto Costa falou que o panfleto tem como clara tentativa criar “um clima de terror e intimidação” no ambiente universitário. “Eles foram acusados pejorativamente de comunistas, defensores de drogados e gays, esquerdistas, entre outras aberrações com o aviso de que seriam banidos da UFPE quando Bolsonaro assumisse o governo. A UFPE já está tomando as medidas cabíveis para que os responsáveis por essa aberração sejam identificados e punidos na forma da lei”, contou. 

O senador petista disse que coloca o seu mandato à disposição da direção da UFPE, alunos e professores de forma a construir uma resistência a esses ataques e o enfrentamento aos retrocessos. “É inaceitável que instituições de ensino virem lugar de milicianos fascistas que se sintam à vontade para instaurar um clima de terror nos ambientes acadêmicos”, disparou. 

Humberto, ao pedir que a Procuradoria Geral da República aja para impedir que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não continue a incitar o ódio, também alertou para o fato de que esses casos estão se proliferando. “A advocacia Geral da União, a Polícia Federal e o Ministério Público precisam urgentemente tomar as rédeas dessa situação para impedir que esses casos se proliferem. Está se tornando cada vez mais frequente e o que é pior: parece ter um futuro promissor com esse novo governo fascista que se avizinha”, lamentou.

No pronunciamento, o parlamentar ainda disse que durante a sessão solene organizada pelo Congresso Nacional em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, teria deixado claro que as instituições brasileiras estarão na "defesa intransigente e permanente" da liberdade e da democracia.

 

 

 

A Delegacia de Homicídios do Rio investiga a relação entre dois milicianos presos nesta terça-feira (24) com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março, no centro carioca. A dupla, um policial militar reformado e um ex-bombeiro, foi detida por suspeita de outro crime.

"Foi apontado que os dois, de alguma maneira, teriam participado do caso da vereadora", afirmou o delegado responsável pelo caso, Willians Batista. O PM reformado Alan de Morais Nogueira, conhecido como Cachorro Louco, e o ex-bombeiro Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, expulso da corporação em 2006, foram presos acusados da morte de duas pessoas em Guapimirim, na Baixada Fluminense, em 25 de fevereiro de 2017, a mando do líder miliciano e ex-PM Orlando Araujo, o Orlando Curicica. O crime seria um acerto de contas entre milicianos.

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A mesma testemunha que deu às autoridades os detalhes sobre o crime de Guapimirim, de acordo com o delegado, é quem tem ajudado na investigação da execução de Marielle.

Segundo o jornal O Globo, Nogueira estaria no carro de onde partiram os tiros que mataram a vereadora do PSOL. "Os dois serão ouvidos sobre o caso Marielle", garantiu o delegado. "Mas não posso dizer se estavam no carro (dos assassinos) porque não tive acesso ao depoimento da testemunha no caso Marielle."

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios, os policiais José Ricardo da Silva e Rodrigo Severo Gonçalves foram mortos em emboscada em um sítio de Guapimirim, que seria de Curicica. Mas os corpos foram achados carbonizados em Brás de Pina, na zona norte.

Imagens da concessionária Rio-Teresópolis obtidas pela polícia mostram um Honda Civic, que seria de Alan, escoltando o carro com os corpos. Horas depois, o veículo é visto de volta a Guapimirim. A polícia também apreendeu o carro usado na escolta e 20 celulares, que seriam usados para desviar o monitoramento da polícia.

O advogado Leonardo Lopes, que defende Nogueira, afirmou que o cliente não tem participação no caso Marielle. "Ele desconhece totalmente", afirmou.

Também negou relação com Curicica, transferido há um mês do Rio para uma unidade de segurança máxima em Mossoró (RN) após seu nome ter sido envolvido no caso da parlamentar. Curicica está preso. A reportagem não localizou a defesa de Barbosa.

Investigação

Mais de quatro meses após o assassinato de Marielle, a polícia investe na pista de que ela e seu motorista foram mortos por milicianos. Essa linha de investigação tem por base o depoimento de uma testemunha-chave que teria apontado como mandantes Curicica e o vereador Marcello Siciliano (PHS). A suspeita é de que Marielle estaria contrariando interesses de ambos na zona oeste carioca.

A defesa de Curicica e de Siciliano nega que eles tenham qualquer relação com a morte da vereadora. E alega que a tal testemunha-chave é, na verdade, um desafeto dos dois. Para o vereador Tarcísio Motta (PSOL), colega de Marielle na Câmara Municipal do Rio, as prisões "mostram que a polícia continua trabalhando", mas a "única suposta ligação com o caso Marielle decorre das afirmações de uma testemunha, que até agora carece de outras provas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de milicianos invadiu uma igreja ortodoxa em Grozny, capital da Chechênia, na Rússia, e deixou dois policiais e um fiel mortos neste sábado (19).
    Segundo o presidente da república chechêna, Ramzan Kadyrov, o comando era formado por quatro homens e queria tomar paroquianos como reféns. Todos os milicianos foram mortos pelas forças de segurança.

De acordo com a agência "Interfax", os agressores carregavam dezenas de coquetéis molotov, armas de fogo, facas e machados. A Chechênia abriga movimentos separatistas muçulmanos e foi palco de duas guerras de independência nos anos 1990.

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No entanto, Kadyrov, aliado de Vladimir Putin, conseguiu estabilizar a região, usando generosos subsídios federais e uma pesada repressão para derrotar a rebelião islâmica. Ainda assim, a Chechênia é alvo recorrente de atentados.

Da Ansa

Os 142 milicianos presos no Rio nesse sábado (7) pela Polícia Civil estão sendo encaminhados na tarde deste domingo (8) para uma triagem em Benfica, na região central da capital. Depois disso, eles seguem para o sistema penitenciário de Bangu, na zona oeste. Até então, os presos estavam na Cidade da Polícia, estrutura localizada na zona norte. As transferências contam com o apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.

A Operação Medusa foi considerada a maior ação voltada para o combate às milícias no Rio de Janeiro. Sete agentes de segurança estão entre os 149 integrantes do grupo.  Além disso, os policiais apreenderam sete menores. Foram apreendidos ainda 13 fuzis, 15 pistolas, quatro revólveres, um simulacro de fuzil, carregadores, uma granada, munição, 10 veículos roubados, algemas e simulacros de fardas.

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De acordo com a Polícia Civil, os presos são ligados ao grupo conhecido como Liga da Justiça, a maior milícia do estado. Baseado no bairro de Campo Grande, na zona oeste da capital, o grupo tinha suas atividades expandidas para outros municípios. Além de cometer assassinatos e cobrar de moradores taxas ilegais de segurança e de sinal de TV, os milicianos já haviam fechado acordos com traficantes para a venda de drogas e o roubo de cargas nos territórios sob seu controle. Eles também obtinham recursos com a venda de botijão gás e da exploração ilícita de serviços de transporte.

A abordagem aos criminosos ocorreu em um sítio onde os milicianos participavam de um pagode na madrugada de sábado. Cerca de 40 policiais civis que atuaram na operação foram recebidos a tiros por seguranças de Wellington da Silva Braga, o Ecko, apontado como chefe da milícia. Ele estava no local, mas conseguiu fugir.

No confronto, quatro seguranças da organização criminosa morreram. Nenhum policial foi ferido. Segundo informações Secretaria de Estado de Segurança (SES-RJ), entre 2006 e o primeiro trimestre de 2018, 1.387 pessoas ligadas a milícias foram presas no estado do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta sexta-feira, 24, três homens suspeitos de integrar uma milícia que cobrava para oferecer segurança a moradores da comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, zona oeste da capital fluminense. Com o grupo, os policiais apreenderam três fuzis, três pistolas, uma granada, nove carregadores para fuzil, munições, e recuperaram nove carros roubados.

Segundo a polícia, o arsenal de alto poder de destruição foi encontrado com três homens que foram presos após se esconderem na casa de um morador da região. Um dos suspeitos tinha talões que indicavam que a milícia, conhecida como "Bonde do H" ou "Bonde do Jardim Novo", cobrava no mínimo R$ 40 por residência pelo suposto serviço de segurança oferecido.

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Ainda de acordo com a polícia, uma das três pistolas apreendidas era adaptada com um Kit Roni, item capaz de transformar a arma em uma espécie de carabina compacta para proporcionar mais estabilidade ao atirador.

Batizada de Black Friday em referência ao dia de liquidação promovido pelo comércio em todo o País, a operação foi coordenada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) e teve apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais e do Serviço Aeropolicial da Polícia Civil, além de policiais da Força Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

"Esse grupo já domina uma região extensa e quer se expandir. Entre os presos hoje, nenhum é morador daquela comunidade e isso evidencia o caráter mercenário da quadrilha cujo único interesse é dominar regiões para aferir lucro", afirmou o delegado-titular da Draco/IE, Alexandre Herdy.

Um dos detidos já havia sido preso pela durante a Operação Leviatã, em Anchieta, na zona norte do Rio.

Além dos carros recuperados, entre eles um Mini Cooper, os agentes apreenderam quatro rádios transmissores, coletes, fardas camufladas e três máquinas caça-níqueis com pequena quantidade de dinheiro.

Cinco homens foram presos em flagrante numa operação policial contra milicianos em Campo Grande, zona oeste do Rio, na sexta-feira, 18. Com os presos, agentes da 35ª Delegacia de Polícia (DP) e do 40º Batalhão de Polícia Militar (BPM) apreenderam armas e munição. Os presos foram autuados por porte ilegal de arma, receptação e constituição de milícia privada.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, foram presos em flagrante Wallace Rafael Pereira Rodrigues, Leandro da Silva Lins, Ronan Deyveson de Aquino, José Guilherme da Silva Lopes e Lucas Do Prado Nascimento Da Silva.

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O material apreendido inclui duas pistolas 9 mm, uma .40, uma 380, uma espingarda calibre 12, munição e diversos carregadores de pistolas, além de um simulacro de pistola .40. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, oito celulares, quatro rádios comunicadores, uma farda, uma capa de colete balístico, uma touca ninja, um carro blindado e um veículo roubado também foram apreendidos com o grupo preso.

Em nota, o delegado Marcelo Ambrósio, titular da 35ª DP, informou que as investigações começaram há um mês. O delegado destacou também o trabalho conjunto entre a polícia investigativa e a PM.

Tropas ucranianas trocaram tiros nesta segunda-feira (5) com milicianos pró-Rússia que ocupam a cidade de Sloviansk, no leste do país, e o governo enviou uma unidade de elite da Guarda Nacional para restabelecer o controle da cidade portuária de Odessa.

O ministro do Interior do país, Arsen Avakov, disse, em nota publicada no site do órgão, que forças pró-Rússia com cerca de 800 milicianos utilizavam armas de alto calibre e morteiros. De acordo com o ministro, quatro oficiais morreram e 30 ficaram feridos nos confrontos. Um porta-voz das milícias pró-Rússia em Sloviansk afirmou que algumas pessoas morreram ou ficaram feridas nos confrontos, incluindo uma mulher de 20 anos morta por uma bala perdida, mas não informou números. Ambos os lados indicaram que os embates entre militares e rebeldes estão ocorrendo em vários locais da cidade.

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O esforço duplo do governo ucraniano reflete uma aparente escalada dos esforços para trazer ambas as regiões sob o controle de Kiev. A perda do controle sobre Odessa no oeste e sobre partes do leste ucraniano deixaria o país sem acesso ao Mar Negro. A Rússia já tomou uma parte significativa da costa ucraniana do Mar Negro ao anexar a península da Crimeia.

O ministério do Interior disse em nota na segunda-feira que irá enviar uma unidade de elite da Guarda Nacional para Kiev para restabelecer o controle da cidade e que 42 das pessoas presas durante os protestos seriam mandadas para outra região para investigação, possivelmente para evitar que a polícia local libertasse mais prisioneiros. Fonte: Associated Press.

Conflitos armados entre traficantes e milicianos deixaram 2.238 alunos sem aula em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira (6). Os estudantes estão matriculados em seis escolas diferentes da região.

Tiroteios intensos têm ocorrido desde a manhã de ontem (5), na Favela da Carobinha, quando milicianos que dominavam a área foram desbancados por traficantes. O grupo de traficantes chegou a pé e trocou tiros com os milicianos por pelo menos meia hora - o grupo que dominava a área teve de fugir, mas os conflitos seguem desde então e já teriam deixado pelo menos uma pessoa morta.

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A Secretaria Municipal de Educação afirma que os conteúdos de aula perdidos em função da violência na região serão repostos, mas não confirma a data para a retomada normal das atividades nas seis escolas.

O edifício do governo foi invadido há mais de 20 dias em Cap Haitien, comuna haitiana, e os quase 15 mil milicianos mantém o controle do prédio. Eles exigem a volta do Exército Nacional Haitiano – dissolvido pelo ex-presidente Jean Bertrand Aristid, em 2001 – e o pagamento de pensões a militares reformados. De acordo com o force comander da Minustah (Missão de Paz e Estabilização no Haiti), as forças internacionais acompanham todas as negociações à distância.

O Brasil comanda a missão da ONU no país. Dos 10.700 capacetes azuis das 18 nacionalidades que participam, o maior efetivo é o do Brasil, com 2.132 peacekeepers (soldados da paz).

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O governo haitiano e a Polícia Nacional tentam resolver o impasse de forma pacífica, segundo o general brasileiro Fernando Rodrigues Goulart, comandante da missão de paz da ONU no Haiti. Apesar da turbulência política, a situação de segurança no país permanece estável, segundo o general Goulart.

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira a operação Militia, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que tem como objetivo cumprir sete mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra uma quadrilha de milicianos.

Eles foram identificados após investigações da 60ª DP (Campos Elíseos) e interceptações de escutas telefônicas. O grupo criminoso, segundo a polícia, atua nas localidades do Pilar, Pantanal, Vila São José e adjacências, todas em Duque de Caxias, mais precisamente na área da 60ª DP, Campos Elíseos.

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Participam da operação 16 equipes do DGPB (Departamento Geral de Polícia da Baixada, além da de agentes Corregedoria Geral Unificada (CGU) e da Corregedoria Interna da Polícia (COINPOL).

Cinco homens foram presos hoje à tarde suspeitos de pertencerem a uma quadrilha de milicianos do Rio de Janeiro. Eles foram detidos no interior de uma casa, na Rua Mafra, em Vila Valqueire, na zona norte da cidade.

Na residência, os agentes encontraram R$ 290 mil, US$ 29,3 mil, além de diversas joias. Todos foram indiciados nos crimes de formação de quadrilha e crime contra o sistema financeiro nacional. Se condenados, eles podem pegar até 12 anos de prisão.

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Segundo a Secretaria de Estado de Segurança, desde 2007, 624 milicianos foram presos.

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