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Até novembro do ano passado, o governo federal retirou 1,3 milhão de beneficiários do programa Bolsa Família devido a irregularidades no cadastro. De acordo com Ministério da Cidadania, o cancelamento de benefícios gerou economia de R$ 1,3 bilhão para os cofres públicos.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o governo está com estudos adiantados para reformular o programa. No entanto, ainda não há prazo para que a reformulação seja lançada.

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O porta-voz ainda confirmou à Agência Brasil que a mudança de nome do Bolsa Família está sendo analisada. "É uma das propostas, mas ainda não está fechada. Tudo indica [que sim]".

Transferência de renda

Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal que tem o objetivo de combater a extrema pobreza no país. Em 2020, o Orçamento da União prevê que R$ 29,5 bilhões sejam pagos em benefícios do programa.

O público-alvo do programa é formado, prioritariamente, por famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por membro. O benefício médio pago a cada família é de R$ 189,21.

Para receber o benefício, é necessário que haja na família crianças ou adolescentes com idade até 17 anos. Para garantir o acesso ao benefício, as famílias devem seguir as condicionantes impostas pelo governo, como matrícula na escola e levar as crianças até 7 anos para serem vacinadas conforme o calendário de vacinação do Ministério da Saúde.

 

As declarações de Jair Bolsonaro a respeito da produção audiovisual com temática LGBT continuam reverberando. Após a suspensão do edital que financiaria algumas obras, o secretário nacional da Cultura, Henrique Pires, pediu demissão do cargo alegando não concordar com “censura”. 

Henrique Pires estava à frente da secretaria, que é subordinada ao Ministério da Cidadania, desde o início do governo Bolsonaro. Nesta quinta (21), Pires disse, em entrevista ao G1, que estava sendo uma "voz dissonante" no governo e que a suspensão do edital, por parte do ministro Osmar Terra, seria uma "gota d'água". "Eu tenho o maior respeito pelo presidente da República, tenho o maior respeito pelo ministro, mas eu não vou chancelar a censura", disse. 

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Após Jair Bolsonaro declarar que vetaria produções audiovisuais que tratassem da temática LGBT durante pronunciamento ao vivo, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, suspendeu o edital corrente que selecionaria algumas obras para receberem incentivo público. Segundo o ex-secretário Henrique Pires, a prática não condiz com seus princípios: "Eu não concordo com a colocação de filtros em qualquer tipo de atividade cultural. Não concordo como cidadão, não concordo como agente público, você tem que respeitar a Constituição", afirmou Pires. 

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O Ministério da Cidadania planeja quase triplicar, até o fim de 2020, o número de atendimentos que o programa Criança Feliz oferece a mulheres grávidas e a crianças de até seis anos de idade. Segundo o ministro Osmar Terra, a meta da pasta é ampliar a quantidade de municípios inscritos no programa e elevar o número de 703.860 atendimentos registrados em julho deste ano para 2 milhões até o fim do próximo ano.

“Já passamos das 700 mil crianças e gestantes acompanhadas em suas casas. E vamos chegar a um milhão de acompanhamentos semanais, em casa, até o fim deste ano [2019]. Para o ano que vem, nossa meta é [atingir] 2 milhões”, declarou Terra ao participar, em Brasília, do 3º Encontro de Coordenadores Estaduais e Multiplicadores do Programa Criança Feliz - Primeira Infância no Sistema Único de Assistência Social.

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Durante o evento que reuniu gestores brasileiros e especialistas internacionais para discutir os efeitos da negligência, do afastamento familiar e da vivência em orfanatos e instituições similares em crianças entre zero e seis anos de idade, o ministro disse que o Criança Feliz já é considerado o maior programa de visitação domiciliar para a promoção do desenvolvimento infantil existente em todo o mundo.

Criado em outubro de 2016, no governo de Michel Temer, e alterado em novembro de 2018, o programa integra as áreas da Saúde, Assistência Social, Educação, Justiça, Cultura e Direitos Humanos. Entre os objetivos do Criança Feliz estão apoiar as gestantes e as famílias nos cuidados perinatais; acompanhar o desenvolvimento infantil integral na primeira infância; mediar o acesso da gestante, das crianças na primeira infância e das suas famílias às políticas e serviços públicos de que necessitem e ampliar e fortalecer políticas públicas voltadas para estes públicos.

De acordo com Terra, a meta do governo federal para o programa é ainda mais ambiciosa. “Para o terceiro ano de governo, nós queremos atingir nossa meta final, que é termos todas as crianças inscritas no programa Bolsa Família, de zero a três anos, todas as crianças do Benefício de Prestação Continuada [BPC] até os seis anos de idade e todas as crianças vítimas do Zika vírus que ficaram com microcefalia. Que todas estas crianças estejam sendo atendidas em casa [até o fim de 2021]”, comentou o ministro, garantindo já ter discutido a proposta com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Claro que pode haver algumas exceções, até por dificuldades logísticas, mas vamos tentar chegar a todas. Para isto, precisamos muito da participação dos estados e municípios. É através deles que chegamos à ponta”, destacou Terra, explicando que, até julho, 2.624 dos 5.570 municípios brasileiros já tinham aderido ao programa. Incluindo os mais populosos.

Amparo infantil

Ao falar sobre a importância das crianças receberem os devidos cuidados durante os seis primeiros anos de vida Terra revelou outra meta do governo federal: zerar o número de crianças acolhidas em instituições por terem tido seus direitos violados.

“Nossa meta é chegar no final de 2021 sem nenhuma criança de zero a seis anos institucionalizada no país”, disse o ministro, classificando a proposta como “um desafio enorme”. “Por isto queremos discutir as famílias ampliadas, as famílias acolhedoras, a adoção. Para que todas estas crianças possam ter famílias para acolhê-las, para adotá-las. Este é nosso desafio”, acrescentou Terra.

De acordo com a secretária Nacional de Assistência Social, Mariana Neris, há, no Brasil, cerca de 8.2 mil crianças entre zero e seis anos que, por proteção, estão em instituições como os abrigos. Para especialistas, esta “institucionalização” pode comprometer o desenvolvimento socioafetivo na primeira infância, quando as crianças vivenciam experiências fundamentais para o futuro desenvolvimento de habilidades sociais e competências cognitivas e afetivas.

“Estamos empenhados em trabalhar a substituição deste modelo de acolhimento institicional por acolhimento familiares ou pela guarda na família extensa”, disse a secretária, referindo-se ao conceito introduzido na legislação brasileria pela Lei nº 12.010, de 2009, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente ao estabelecer que a família extensa ou ampliada é aquela que se estende para além da unidade formada por pais e filhos, sendo constituída por parentes próximos com os quais as criança ou o adolescente convivam ou mantenham vínculos de afinidade e afetividade.

“Estamos trabalhando com o Conselho Nacional de Justiça para nos ajudar a caminhar por esta trilha e também para evitar que, no futuro, outras crianças permaneçam institucionalizadas. Este é o nosso foco de transformação”, acrescentou Mariana.

 

Cerca de 800 mil pessoas de 18 a 29 anos receberão aulas de reforço oferecidas pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) até 2022. Além do complemento nas disciplinas de português e matemática, os jovens também terão outras capacitações em programas educacionais que facilitam a inserção no mercado de trabalho. A ação faz parte de um acordo celebrado nesta terça-feira (30) pelo Departamento Nacional do Sesi com o Ministério da Cidadania.

Os estudantes receberão o reforço em módulos de 100 horas, com o desenvolvimento das habilidades socioemocionais integrados a cursos de qualificação profissional de 200 horas, em média. O acordo contemplados os jovens inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal, com prioridade para os beneficiários do Bolsa Família.

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As estimativas de atendimento nos estados e no Distrito Federal consideram a base industrial e será feita de proporcionalmente ao peso da indústria em cada unidade da federação. Na região Norte, serão atendidos 44.318 jovens. No Nordeste, esse número é ampliado para 99.342. Enquanto isso, O Sul capacitará 147.551 pessoas. O Sudeste e o Centro-Oeste, por suas vezes, contemplarão 461.072 e 47.717, respectivamente. 

Haverá, também, um aumento respectivo no número de atendidos pelo programa nos próximos quatro anos. Em 2019, serão 100 mil. Em 2020, 180 mil; já em 2021 o montante ampliará para 240 mil. No ano final, em 2022, o conjunto de beneficiados será de 280 mil, totalizando os 800 mil contemplados pelo programa.

No caso específico da indústria, os cursos serão oferecidos considerando a capacidade instalada de cada estado e os dados do observatório do setor, que projeta o que os 28 setores industriais demandarão daqui a cinco anos em termos de qualificação técnica e competências, de acordo com a evolução dos meios de produção. 

“O SESI tem um trabalho de reconhecida qualidade na oferta de educação básica e na educação de jovens e adultos, tendo como principal público os jovens das classes C, D e E. Esta parceria contribuirá para fortalecer este trabalho e para levar qualificação para muitos jovens, dotando-os das competências e habilidades exigidas pela indústria, o que deve trazer ganhos para a empregabilidade”, avalia o diretor do Departamento Nacional do SESI Robson Andrade.

Informações sobre inscrições, datas e modo de funcionamento das capacitações ainda não foram divulgados.

Pessoas com Deficiência e idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) devem realizar cadastramento para não perder o Benefício. No Recife, o alerta é da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPDDH) que convoca essas pessoas a se dirigirem à Central de Atendimento do Cadastro Único para Programas Sociais, localizada no bairro de Santo Antônio, ou a um dos 12 Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade para a atualização de dados.

O Ministério da Cidadania iniciou o bloqueio de quem não se recadastrou conforme a data de aniversário do beneficiário. O benefício poderá ser reativado quando o beneficiário se cadastrar e avisar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que se cadastrou no CADÚnico. A inscrição no Cadastro Único pode ser feita pelo próprio beneficiário ou por qualquer pessoa que tenha mais de 16 anos e more com a pessoa idosa ou com deficiência. É necessário levar documentos de todas as pessoas da casa: RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, comprovante de residência e, no caso das crianças, registro de nascimento.

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O endereço da Central de Atendimento do Cadastro Único do Recife é Rua do Imperador Dom Pedro II, n° 307, bairro de Santo Antônio. Uma lista com os endereços dos Cras está disponível no site da Prefeitura do Recife. O horário de funcionamento vai das 7h às 17h. Quem tiver dúvidas pode ligar para o telefone 0800 707 2003.

 

*Da assessoria

O Conselho Superior do Cinema deixa o Ministério da Cidadania e passa a integrar a partir de agora a Casa Civil da Presidência da República. A mudança está prevista no Decreto nº 9.919, de 18 de julho de 2019, publicado nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial da União.

Ele altera outro decreto, o de número 4.858, de 13 de outubro de 2003, que dispõe sobre a composição do conselho, criado pela Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, que passa a ser formado pelos seguintes membros: ministros da Casa Civil da Presidência da República, que o presidirá; da Justiça e Segurança Pública; das Relações Exteriores; da Educação; da Cidadania; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; e da Secretaria de Governo da Presidência da República.

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A composição do conselho terá ainda três especialistas em atividades cinematográficas e audiovisuais, representantes dos diversos setores da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional, e duas pessoas da sociedade civil, com destacada atuação no setor audiovisual.

O colegiado tem por finalidade formular e implementar políticas públicas para o desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional. Com esse objetivo, o conselho poderá criar grupos de trabalho com o objetivo de estudar e elaborar propostas sobre temas específicos para o setor, a serem submetidos ao seu plenário. Para compor os grupos de trabalho, poderão ser convidados representantes de órgãos e de entidades públicas e privadas e dos Poderes Legislativo e Judiciário.

 

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Mães de crianças com microcefalia da síndrome congênita do zika vírus realizam um protesto em frente à sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na área central do Recife, nesta quinta-feira (18). Sem motivo aparente e sem aviso prévio, 22 mães pararam de receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário mínimo.

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A presidente da União Mães de Anjos (UMA), Germana Soares, foi uma das mães que foi pega de surpresa. “Quando chegou a data que era para receber, o dinheiro não estava na conta. Isso aconteceu comigo, compartilhei com as minhas irmãs de luta e para o meu susto outras irmãs estavam na mesma situação. Isso está acontecendo em todo o estado”, explica Germana. Segundo a UMA, há 438 crianças com microcefalia em decorrência da zika e 400 mães recebem o BPC.

Germana afirma que o INSS tem solicitado um prazo de 30 a 85 dias para dar uma resposta. "Nesse tempo a gente vai viver de quê? Nossas crianças vão viver de quê? Vão tomar remédio de onde? É uma irresponsabilidade muito grande"

Uma das mulheres mais aflitas no protesto é Gleyse Kelly Silva, de 31 anos. Ela tem quatro crianças, uma delas com microcefalia, e está grávida de sete meses do quinto filho. O marido, que é vigilante, se encontra desempregado há dois meses. “Não chegou nem uma carta para nos informar que iria ser bloqueado. Na última vez que tirei o dinheiro, tinha nenhum informativo que seria bloqueado ou que seria suspenso. Já vim aqui no INSS duas vezes, já fui no banco três vezes e nada de resposta. Enquanto isso, as dívidas vão se acumulando”, relata Gleyse. Ela vive de aluguel e está com duas contas atrasadas.

Outra mulher atingida é Erivânia Rocha, que cuida da neta Eloísa, detentora da síndrome congênita. Ela detalha a situação que enfrenta: “No dia 26 do mês passado, quando fui fazer o saque, estava bloqueado, suspenso. A gente foi de agência e agência e nada de resolver. Não tem motivo para isso. Eu fiz tudo direitinho. A gente para tudo para cuidar da criança. Eu tinha renda e deixei de ter”. Erivânia era autônoma, mas precisou deixar o emprego. Segundo ela, o pai de Eloísa não aceitou a filha após descobrir que ela tinha microcefalia.

Apesar da manifestação no INSS, o instituto informou que o caso deverá ser tratado com o Ministério da Cidadania. Por nota, o Ministério da Cidadania informou ter entrado em contato com a UMA e solicitado os dados das beneficiárias para verificar as situações cadastrais.

O benefício assistencial a crianças com microcefalia dura o prazo máximo de três anos. É necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que um quarto do salário mínimo vigente.

Segundo informações do Ricardo Noblat, colunista da revista Veja, Gilberto Gil em breve será comunicado pelo Ministério da Cidadania sobre uma multa, no valor de três milhões de reais, que tem a ver com os recursos da Lei Rouanet, que incentiva projetos culturais.

De acordo com a publicação, foram encontradas irregularidades nas prestações de contas de Gil. Além dele, Caetano Veloso, pelo mesmo motivo, também será multado.

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Para quem não sabe, por meio da Lei Rouanet, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos, shows e exposições, e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda.

O Programa Cisternas vai receber um reforço de R$ 108 milhões para a construção de reservatórios de água em escolas rurais e propriedades de agricultores familiares do Semiárido do Nordeste e parte do norte de Minas Gerais. Os recursos são provenientes do Fundo de Defesa de Direitos Difusos – ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O dinheiro é fruto de condenações judiciais, indenizações e multas aplicadas em ações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ao todo, deverão ser instaladas 5.286 cisternas, beneficiando mais de 530 mil crianças e adolescentes de 1.262 municípios do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

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Segundo o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o aporte deve universalizar o acesso à água potável nas escolas e garantir cidadania plena às famílias. "É um recurso que está retornando para quem mais precisa. A água é a base para que o ser humano possa se manter vivo e produzir alimentos. Isso vai garantir qualidade de vida às crianças e aos adolescentes das escolas do Semiárido", avalia.

Cisternas

No total, o programa já entregou mais de 1,3 milhão de cisternas à maioria dos estados do Semiárido. São unidades que captam a água da chuva e a armazenam para o consumo ou até mesmo para a produção de alimentos e criação de pequenos animais.

 

O futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), anunciou no Twitter Floriano Pesaro como Secretário Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania. A informação foi adiantada pela Coluna do Estadão na tarde desta quinta-feira (20).

Pesaro é deputado federal pelo PSDB de São Paulo e não conseguiu se reeleger este ano. No partido, ele é visto como aliado do ex-presidenciável Geraldo Alckmin, de quem foi secretário de Desenvolvimento Social. Ele também participou em março das prévias para o Palácio dos Bandeirantes, vencidas pelo hoje governador eleito João Doria.

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Ele é mais um dos tucanos a compor o governo Bolsonaro. O deputado federal Rogério Marinho (RN) será secretário especial de Previdência, enquanto Julio Semeghini (SP) vai assumir a secretaria-executiva do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O PSDB não vai compor a base do presidente eleito, mas sinalizou que vai votar com o próximo governo em temas da "agenda tucana", como as reformas econômicas.

Integrantes da Frente Evangélica indicaram o deputado Marco Feliciano (Pode-SP) para ocupar o Ministério da Cidadania no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. A indicação do nome do pastor, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, teria sido feita pela bancada evangélica ao próprio Bolsonaro durante uma reunião nessa terça-feira (27).

Com a reforma que vem sendo feita pela equipe de transição do novo governo, a pasta deve ser um dos superministérios e abarcar os trabalhos ligados a Direitos Humanos, Cultura, Esportes e Desenvolvimento Social. A sugestão dos evangélicos não foi comentada nem por Bolsonaro nem por Feliciano.

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Nas redes sociais, contudo, deputados de oposição já criticam a eventual indicação. “Se for confirmado o nome do pastor Marco Feliciano para o ministério de Direitos Humanos, Cultura, Esporte e Lazer a afronta oficial aos 70 anos da Declaração de Direitos Humanos que se comemora mês de vem, produzirá repúdio nacional e internacional. É um deboche à vida e a defesa de direitos universais”, disparou o deputado federal Ivan Valente (PSOL-RJ), nesta quarta (28).

“Com a eleição de Bolsonaro, o Brasil vai se tornar uma República fundamentalista de farda. Generais nos altos comandos ministeriais e pastores evangélicos como Marco Feliciano, cotado para assumir ministério da Cidadania, Direitos Humanos e Cultura”, reagiu a deputada Erika Kokay (PT-DF). A possibilidade levou o nome de Marco Feliciano aos assuntos mais comentados do dia no Twitter.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta quinta-feira, 24, com os ministros que cuidam das pastas de cunho social do governo. A ideia é criar um novo Ministério da Cidadania, que reúna as secretarias de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e Promoção da Igualdade Racial. O nome mais cotado para assumir o novo ministério é Miguel Rossetto, que hoje está à frente da Secretaria-Geral da Presidência.

Além de Rossetto, estiveram no Palácio do Alvorada com Dilma os ministros Pepe Vargas (Direitos Humanos), Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres) e Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial).

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Inicialmente, Dilma tinha pensado em manter essas pastas, para afagar o PT e evitar desgastes com os movimentos sociais. Nos últimos dias, porém, ganhou força a tese do Ministério da Cidadania.

Ao entregar a pasta a Rossetto, Dilma também mantém no governo um dos seus principais aliados, já que a Secretaria-Geral deve ficar com Ricardo Berzoini, hoje nas Comunicações.

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