Tópicos | motoristas de ônibus

 O Sindicato dos Rodoviários Rodoviários do Recife e Região Metropolitana organizam um novo protesto nesta segunda-feira (2) por melhores condições de trabalho. O ato será realizado no TI - Igarassu, na Região Metropolitana, a partir das 7h. 

Em nota, o sindicato diz que vem "alertando, denunciando e cobrando" as empresas, mas que ainda há locais com condições de trabalho precária para os operadores.

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"Um exemplo é o TI Igarassu. Falta tudo: banheiros, local para refeições e condições mínimas de trabalho. E não só a categoria sofre, a população também sofre", destaca a nota.

 

Rodoviários do Grande Recife bloquearam parcialmente a Avenida Cruz Cabugá, na área central do Recife, na manhã desta segunda-feira (18). O ato coordenado pela Associação de Benefício Independente dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe) teve como reivindicação principal a segurança no transporte público, mas também questões salariais e de seguridade ao trabalhador. A principal denúncia dos motoristas presentes foi o “surfe” nos ônibus. 

“Surfar” nos ônibus é uma gíria que significa subir na parte externa do veículo e simular exatamente a prática de surfe, só que utilizando o ônibus como “prancha”. Geralmente, as pessoas envolvidas nessa prática retornam ao veículo pelas saídas de emergência e ventilação. 

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Os rodoviários também protestaram contra o acúmulo da função de cobrador pelos motoristas. Chamando o acúmulo de “desvio de função”, os trabalhadores reivindicam adicional de 50% sobre o salário. De acordo com a pré-pauta do protesto, o mínimo exigido pela categoria é reajuste de 10% considerando a inflação. Os motoristas também cobram reajuste no ticket refeição e pedem que, pela dupla função, o benefício que antes era dos cobradores seja integrado ao dos condutores. Ou seja, um reajuste de cerca de R$ 400, dobrando o benefício que existe hoje. 

O grupo também cobra oferta mais barata de planos de saúde; o não abatimento dos dias de atestado no ticket de refeição; e um acordo intermunicipal que libere os cartões de acesso para quem mora no interior. 

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) foi acionada e acompanhou o ato. Agentes estão orientando os motoristas e fazendo desvios na região, que concentrou tráfego intenso na Cabugá e imediações. O LeiaJá tentou entrar em contato com a Abirpe para mais informações sobre possíveis negociações o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE), mas não obteve retorno. 

 

O Projeto de Lei 3671/20 estabelece medidas sanitárias para transporte coletivo de passageiros. O texto estabelece protocolo de conduta emergencial para prevenção e combate ao novo coronavírus.

A proposta, do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), tramita na Câmara dos Deputados e vale para trabalhadores e usuários de transporte rodoviário, metroviário e ferroviário.

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Segundo ele, nos últimos dias, o Brasil registrou adoecimento, afastamento e mesmo morte de inúmeros profissionais do setor de transporte coletivo de passageiros por Covid-19. “O contato com passageiros doentes é uma realidade comum no exercício das atribuições do cargo ocupado por esses trabalhadores”, lamentou Almeida.

Adicional de insalubridade

Pelo projeto, motoristas, maquinistas e cobradores receberão adicional por insalubridade em grau máximo, o equivalente a 40% do salário mínimo da região (atuais R$ 418), enquanto durar a emergência de saúde pública por causa da Covid-19.

O Decreto Legislativo 6/20, estabelece estado de calamidade pública até o final do ano. O adicional deverá ser pago retroativamente a partir do início da vigência do decreto, em 20 de março.

Medidas de prevenção

As empresas devem informar usuários, treinar trabalhadores e detectar e gerenciar casos de disseminação do novo coronavírus. Entre as medidas estão:
- evitar aglomeração de pessoas nas estações e terminais;
- higienizar veículos, material, instalações, estações e terminais; e
- fornecer equipamentos de proteção individual (EPI) para trabalhadores.

Estações e terminais devem ser limpos, pelo menos, quatro vezes ao dia e os banheiros a cada uma hora, no mínimo.

Deverá haver tela transparente para isolar motorista e cobrador dos passageiros. Além disso, haverá linha de separação do compartimento do motorista e a passagem dos passageiros a 1,5 metro de distância. As filas mais próximas ao motorista e ao cobrador não poderão ser usadas.

Divulgação

O texto estabelece medidas para informar passageiros sobre a pandemia. Ônibus, trens e metrô com telas deverão exibir em cada viagem vídeos informativos do Poder Público com intervalo de, no máximo, 10 minutos entre as transmissões. O mesmo vale para os terminais.

Além disso, as empresas deverão distribuir material sobre prevenção à Covid-19 com linguagem simples e disponíveis em pontos de coleta e saídas das estações, entre outros locais.

Conduta emergencial

Funcionários devem receber treinamento para prevenção e combate ao vírus a partir de protocolo que deve ter medidas como:
- reduzir a circulação de papel e dinheiro, incentivando transações digitais;
- ter um plano para Covid-19 com locais de isolamento, telefones de serviço médico em casos suspeitos.

As empresas devem verificar temperatura de motoristas e cobradores antes de irem trabalhar. Em caso de febre ou outro sintoma de Covid-19, o trabalhador será afastado para licença-médica.

Durante a licença, ele receberá a remuneração, com adicionais, além de auxílio-alimentação e outros benefícios. O texto proíbe a demissão durante o primeiro ano após o retorno do trabalhador.

Em caso de passageiro com sintoma, ele deverá ser isolado dos outros usuários e manter distância de, pelo menos, dois metros. Os motoristas devem ter uma lista dos centros de saúde ao longo do trajeto que realizam para situação de emergência.

Da Agência Câmara de Notícias

Na manhã desta quarta-feira (5), o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Trânsito no Estado da Paraíba anunciou que haverá paralisação do transporte coletivo urbano na cidade de João Pessoa, na região metropolitana e intermunicipal, na madrugada da próxima segunda-feira (10). Os funcionários exigem reajuste salarial de 7%.

De acordo com o presidente do Sindicato, Antônio de Pádua, houve uma reunião com os empresários e com o MPT (Ministério Público do Trabalho) por duas vezes durante esta semana, no entanto, não foi definido nenhum acordo e a categoria decidiu a realização da greve. “Tivemos duas assembleias. Inicialmente, pedimos um reajuste de 12%, não chegando a um acordo, baixamos para 7%. Na primeira assembleia, os empresários ofereceram 1%. Nessa segunda (4), tivemos a segunda, e última, mesa redonda. Os empresários ofereceram 4%. Nós sabemos que esse valor não corresponde nem à inflação que o governo mente e diz que existe”, disse.

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O presidente esclarece que a categoria não tem a intenção de prejudicar a população, mas enfatiza que os motoristas não devem assumir as consequências da crise. “Todas as categorias do Nordeste fizeram negociações, todas em um patamar em torno de 6%, nenhum passou disso. E nós baixamos para 7%. A greve já foi decretada essa noite na assembleia do Sindicato. Nós estamos abertos à negociação. Fizemos isso durante anos. Quem menos fez greve foi o transporte para que ninguém ficasse prejudicado, mas este ano está difícil. Estamos esperando uma nova proposta, não queremos prejudicar a população. O momento é difícil, tanto para os trabalhadores, quanto para a população”, revelou.

Salário

Na Paraíba, o salário do motorista de ônibus é de R$ 2 mil na carteira assinada, com acréscimo de R$ 440 de ticket alimentação. Os motoristas que são cobradores ganham 2% do que foi apurado mensalmente no veículo que dirigem, o valor é referente a, no mínimo, R$357.

Sintur

Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa, Isaac Júnior, não foi definida nenhuma greve na assembleia realizada na última terça-feira (4). “Nós avançamos na conversa, mas na reunião de ontem (4) não foi sinalizada nenhuma greve. Isso nos traz muita preocupação, pois a população não merece isso”, lamentou o presidente. 

Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) protestaram durante a manhã desta segunda-feira (28), no centro do Recife, nas avenidas Conde da Boa Vista e Dantas Barreto. Na manifestação, os rodoviários pedem mais segurança no transporte público do Grande Recife, tanto para os profissionais, quanto para os passageiros. Mobilização da categoria foi motivada após duas investidas de assaltantes que dispararam contra motoristas dos coletivos no último sábado (27).  

Com cartazes, faixas e um carro de som para disseminar a mensagem da passeata, os motoristas e cobradores dos ônibus se dizem esgotados com a violência dentro dos coletivos. Para chamar atenção da sociedade, o Sindicato dos Rodoviários organizaram a mobilização e paralisaram o trânsito em trechos da ponte Duarte Coelho e a Rua do Sol. Por volta das 12h, de acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a manifestação teve fim e o trânsito segue normalizando na área central do Recife. 

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A insegurança nos coletivos do Grande Recife já vem sendo abordada em vários protestos na capital pernambucana. Para o sindicato da categoria, o descaso do Governo de Pernambuco com a situação põe a vida dos passageiros e dos profissionais em risco todos os dias. Segundo o porta-voz do Sindicato dos Rodoviários, Genildo Pereira, entre janeiro e agosto de 2016, já são mais de mil assaltos registrados dentro dos ônibus. 

No último fim de semana, durante o sábado (27), dois motoristas de ônibus foram baleados por assaltantes enquanto dirigiam. Por volta das 8h um homem atirou em um motorista de ônibus que fazia a linha CDU/Várzea, na Avenida Caxangá, Zona Oeste da cidade. O tiro atingiu a mão do condutor, de raspão. Populares afirmaram que o ônibus seguia em direção à área central do Recife e, no momento do disparo, estava com cerca de 50 passageiros que se assustaram com o episódio. O suspeito foi conduzido ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

Poucas horas depois, no mesmo dia, outro caso de violência envolvendo o transporte público foi registrado. No início da tarde, dois adolescentes armados entraram em um ônibus da linha Rio Doce/CDU, nas proximidades do Centro de Convenções (Cecon), em Olinda, anunciando um assalto. Um dos suspeitos foi baleado e morreu após fugir. O segundo ficou ferido, mas mesmo assim conseguiu balear o motorista do veículo.

Os dois jovens, de 16 e 17 anos, subiram no coletivo pedindo todos os pertencentes dos passageiros. O suspeito mais velho atirou no motorista, atingindo o pescoço do condutor. Foi quando um policial militar fora de serviço que estava no coletivo reagiu, atirando na perna de um deles. A dupla ainda conseguiu escapar do ônibus. O adolescente ferido não resistiu e morreu antes mesmo de ser socorrido. 

Já o motorista, Roberto Carlos de Souza, de 50 anos, deu entrada em estado grave no Hospital da Restauração. De acordo com o HR, o motorista passou por cirurgia e segue internado na unidade de tratamento intensivo (UTI). O estado de saúde do rodoviário ainda é grave, mas o quadro está evoluindo bem, conforme informações do Hospital. 

Pelo segundo ano consecutivo, o LeiaJá é finalista do Prêmio Urbana de Jornalismo, que discute os temas mobilidade e transporte público. Em sua 12ª edição, a premiação da Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco) escolheu 19 trabalhos para disputar a grande final, de mais de 40 reportagens inscritas nas categorias Jornalismo Impresso – Matéria Especial; Jornalismo Impresso – Série de Reportagem; Estudante; Radiojornalismo; Fotojornalismo; Telejornalismo e Jornalismo Online.

O especial “Quem dirige meu busão”, produzido pelo LeiaJá no ano passado, descreve a dura realidade dos motoristas de ônibus do Recife e Região Metropolitana. Além de enfrentarem problemas de saúde e algumas irregularidades trabalhistas, esses trabalhadores lutam contra a falta de mobilidade e a violência causada pelos assaltos. O prêmio, realizado em pareceria com o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope), promete anunciar os vencedores já no mês de abril.

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Para o jornalista Nathan Santos, um dos responsáveis pelas reportagens do especial, a figura do motorista, assim como o tema da mobilidade, precisa ser lembrada. “É muito comum a gente falar muito em mobilidade, trânsito, problemas com congestionamentos, mas às vezes esquecemos do homem que conduz centenas de passageiros todos os dias e ainda enfrenta inúmeros problemas na direção dos coletivos. Por isso achamos importante descrever o cotidiano dos motoristas do Recife e cidades próximas”, explica o jornalista. De acordo com Santos, o fato do LeiaJá chegar a mais uma final já representa uma grande conquista. “É muito importante para todos os profissionais que, no dia a dia, procuram levar ao público o que há de melhor para ser noticiado. Toda a equipe participante do especial deve e merece ser parabenizada”.

A repórter Roberta Patu também escreveu matérias para o especial. Segundo ela, ver de perto o trabalho dos motoristas o ajudou a entender o quanto é difícil conduzir pessoas em meio ao difícil trânsito da RMR. “Conhecer o dia-a-dia dos motoristas de ônibus, vivenciar suas dificuldades e reportar isso foi imensamente gratificante como jornalista. E estar entre os finalistas do Prêmio Urbana de Jornalismo, concorrendo com vários veículos importantes, também é muito gratificante”, completou a repórter.

O editor de vídeo do LeiaJá e um dos responsáveis pela edição dos conteúdos do especial, Adonis Oliveira Júnior, descreveu como foi editar os vídeos: “Editar esse material foi particularmente difícil, pois ele trata de um lado da moeda pouco discutido. A mobilidade, vista pela ótica dos prestadores de serviço do sistema de transporte público urbano, evidencia problemas e desafios que a população em geral deve conhecer, para que as melhorias aconteçam para todos. Tais problemas existem, são muito sérios e me sinto orgulhoso de ter participado deste projeto", declarou.

Os registros fotográficos do especial são de Paulo Uchôa, Chico Peixoto e Victor Soares. Também fazem parte os editores de vídeo Alexandre Gomes, Natalli Araújo e Caio César. Sérgio Bastos conduziu os repórteres para as pautas Na parte do NTI, Thiago Galvão é o coordenador de desenvolvimento e Thiago Azurém é o supervisor de web, enquanto a direção de arte é de Ademir Patrício. Jenner Portela e Tatiana d´Ámorim atuam como front-end. A edição textual das reportagens foi de Gil Luiz Mendes.

Finalistas do XII Prêmio Urbana de Jornalismo 

Autor | Nome do Trabalho | Veículo

Nathan Santos e Roberta Patu | Quem dirige meu busão | Portal LeiaJá

Alex Julio da Silva Cirne | Ambulantes: atividade no transporte coletivo é ilegal e desgastante, mas lucrativa | Portal NE10

Alex Julio da Silva Cirne | Acessibilidade nas paradas de ônibus: um desafio a ser enfrentado pelo Recife e RMR | Portal NE10

Anamaria Nascimento | A busca de um ideal de cidade para os ciclistas | Diario de Pernambuco

Anamaria Nascimento e Alice de Souza | Sou do bem no trânsito | Diario de Pernambuco

Anamaria Nascimento e Alice de Souza | Sou do bem | Diariodepernambuco.com

Anderson Kleiton Souza da Silva | O preço da imobilidade: Além do legado da Copa | Rádio CBN

Camila Maciel | Falta ônibus | TV Tribuna

Diego Nigro | Parada dos sonhos | Jornal do Commercio

Edmar Melo | Reflexo | Jornal do Commercio

Fabiani Assunção | Estação 30 | TV Jornal

Fabiani Assunção | Risco Coletivo | TV Jornal

Heudes Regis | Filhos da dor | Jornal do Commercio

Marcilio Albuquerque | Os gargalos do transporte público | Folha de Pernambuco

Mariana Dantas | Foi mais que 7x1 | Portal NE10

Mariana Edvirges Campello | Tecnologia a favor da mobilidade eficaz   | Portal NE10

Roberta Soares | Um ano de BRT pela cidade | Jornal do Commercio

Roberta Soares | Filhos da dor | Jornal do Commercio

Roberta Soares | Filhos da dor | JC online e NE10

 

 

Motoristas de ônibus fazem na manhã deste domingo (16) um passeio ciclístico pelos principais corredores do Recife, se colocando no lugar dos ciclistas. O passeio também conta com grupos de cicloativistas e pessoas que utilizam bicicleta para se deslocar pela capital pernambucana.

O passeio teve concentração no Derby, área central da cidade, e passa pela Avenida Rui Barbosa, Rua do Riachuelo, Avenida Guararapes e Avenida Visconde de Suassuna, com parada na Rua da Aurora, onde o grupo vai tomar água. “A proposta do passeio é mostrar aos motoristas de ônibus como os ciclistas se sentem nas ruas, para que tenham uma nova visão de convivência harmoniosa entre os dois modais”, explicou o secretario das Cidades, Danilo Cabral.

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A ação marca o fim do curso Motoristas em Boa Convivência com Ciclistas, finalizado na sexta-feira (14). A proposta é capacitar os motoristas de ônibus das empresas de coletivo que atuam na Região Metropolitana do Recife.

 

 

Um estudo realizado recentemente pelo Ministério Público do Distrito Federal apontou que 45% dos 15 mil motoristas e cobradores de transporte público da capital federal demonstravam perda auditiva. A causa do problema, segundo a pesquisa, é o alto barulho do motor que fica na frente – ao lado do motorista – de 98% dos ônibus que transitam pela cidade.

O motor também apresenta vibrações e calor, o que podem prejudicar ainda mais a saúde dos rodoviários. De acordo com o estudo, nos últimos 11 anos, cerca de 5 mil rodoviários pediram licença do trabalho e ficaram sem trabalhar por causa da perda de audição ou se aposentaram.

Outras cidades brasileiras, a exemplo de Brasília, passam pelo problema. No Recife, outro estudo também constatou motoristas que sofrem com doenças auditivas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 15% da população do planeta sofre de surdez.

 





 

 

 



A capital paulista pode amanhecer sem transporte público por ônibus na próxima segunda-feira, 13. Motoristas e cobradores, na tarde de segunda-feira, 6, em reunião na sede do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, no centro, resolveram paralisar as 32 garagens da cidade a partir da 0h do dia 13. A categoria protesta contra os critérios utilizados pela São Paulo Transportes (SPTrans) na aplicação das multas e nos valores delas de acordo com o chamado Regulamento de Sanções e Multas (Resam).

Os motoristas e cobradores afirmam que as empresas, ao repassarem ao holerite os altos valores das multas, comprometem os salários dos funcionários. Segundo o sindicato, a Prefeitura aplica cerca de 400 multas diárias nas empresas de ônibus. Em nota, o sindicato afirma que "desde 2009 a diretoria tenta em vão negociar com os representantes da Prefeitura e da SPtrans uma solução definitiva para a questão de duplicidade de multas que constam no Código de Trânsito Brasileiro e no Resam, que são aplicadas indiscriminadamente pelos agentes da SPTrans".

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O sindicato ainda afirma que o objetivo da categoria "não é isentar as empresas das responsabilidades contratuais". Mais de 6,1 milhões de pessoas utilizam ônibus diariamente na capital paulista. Na última paralisação, ocorrida entre as 3h e 6h do dia 31 de janeiro, cerca de 2 milhões de usuários foram prejudicados. A grande maioria dos ônibus começou a circular somente a partir das 6h30.

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