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A Loja Mariano Móveis, localizada em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi interditada nesta quarta-feira (4). Segundo o Procon-PE, o proprietário do estabelecimento - Alexsandro Mariano de Lira - é acusado de estelionato.

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Conforme as investigações, ele vendia móveis ilustrados no catálogo, recebia o valor, mas não entregava a encomenda. Alexsandro também é procurado por falsificar recibos de clientes. Só em 2014, de acordo com a Polícia, foram movidos 53 processos contra o suspeito. 

Após a interdição, o proprietário foi encaminhado para a delegacia e responderá a inquérito policial. “Como não houve flagrante, ele vai responder em liberdade até eventual pedido de prisão preventiva, caso descumpra a suspensão das atividades”, informou o delegado do consumidor, Roberto Wanderley.

A secretária executiva de Defesa do Consumidor do Jaboatão dos Guararapes, Débora Albuquerque, explicou que o acusado já havia recebido várias advertências. Em outubro do ano passado o caso foi discutido em audiência no Ministério Público.

Na ocasião, ele alegou dificuldades momentâneas e prometeu ressarcir os clientes lesados, mas o acordo não foi cumprido. “As pessoas lesadas que ainda não ingressaram na Justiça devem procurar o Procon para abrir novos processos, os quais serão somados aos que já estão tramitando”, recomendou Débora Albuquerque.

Para reabrir a loja, Alexsandro terá que entregar os móveis aos clientes ou devolver o dinheiro. Outras vítimas podem formalizar denúncias através do telefone do Procon-PE, no número 0800 281 6970.

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Ao passar na frente de um antiquário localizado no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, um curioso se aproxima e conversa com o vendedor:

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- Moço, quanto é vale essa moeda?

- Amigo, ela vale R$ 3 mil.

- R$ 3 mil numa moedinha dessa?

- Sim! Ela não é cara se você quiser carregar consigo um objeto que faz parte da história de nosso País. 

Apesar de algumas pessoas não entenderem a importância dos objetos antigos, o que mais fascina quem trabalha neste ramo é a certeza de que eles representam um mundo mágico e repleto de história. Entre os quadros, mobília rara e peças sacras, Lorena De’Carl recebe colecionadores e clientes no antiquário que leva o nome de Hause, no bairro da Boa Vista. O local, que está com sua família há quatro gerações, traz muitas lembranças. “Herdei essa casa de meu pai. Quando esse negócio começou, éramos eu e minha irmã. Hoje, o antiquário é só meu. Essas peças que cercam este lugar são distintas, cada uma chegou aqui de um jeito e com donos dos mais distintos”, conta.

 

Descendente de italianos, com olhos azuis e pele alva, Lorena carrega em sua memória histórias que mostram o lado doce e amargo deste empreendimento. “Gosto desse tipo de negócio. É um ramo que está sempre movimentado. Já tive grandes vendas, mas bastante 'aperreio'. Por exemplo, alguns clientes alugaram peças minhas e não devolveram ou as peças vieram quebradas ou modificadas”, declara a dona. Ela complementa dizendo que nunca alugou e nem pretende alugar o estabelecimento.   

Utensílios, porcelanas, baús e cadeiras dos mais variados tipos e tamanhos estão entre as peças favoritas do antiquário e são bastante procuradas por colecionadores e curiosos. "Das nossas peças, as que mais saem são as mobílias. Acho que é pela qualidade da madeira usada, que hoje não é mais encontrada em peças vendidas em centros comerciais. E claro, seus formatos e detalhes”, comenta a empresária.

Cliente ativo de antiquários, o sargento da Polícia Militar de Pernambuco, Fernando Araújo, afirma que a qualidade das peças é o que faz ele sempre comprar objetos antigos para decorar sua casa. "Hoje a gente não encontra produtos com a qualidade das peças de antigamente. Eu visito antiquários desde os 16 anos e é prazeroso ter um pedaço da história na minha casa", frisa Araújo.

O direito do consumidor

Esta escrito no Código de Defesa do Consumidor que todo produto, seja ele móvel ou imóvel, material ou imaterial, serviço e qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e secretaria, são decorrentes de relações de caráter trabalhista. Mas será que para os produtos fornecidos pelos antiquários estão englobados?

O coordenador geral do Procon de Pernambuco José Rangel explica a relação entre consumidor e antiquário. “Quem decidir comprar uma peça antiga deve estar ciente de que aquela peça não tem garantia, não tem fornecedor e não é possível ressarcer o dinheiro perdido”, declara. “O comprador tem que ter muito cuidado com esse tipo de compra, a veracidade do artefato é muito importante. É preciso antes conhecer a peça antes de comprá-la”, complementa

Empresa misturada com amor

Há 60 anos, o José Santeiro Antiquário, localizado no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, traz em suas peças histórias de uma região. O local passa despercebido no constante fluxo de carros na Rua Joaquim Nabuco, mas ao passar pela porta de madeira verde, o curioso se encanta com a delicadeza e a atenção do atendimento de seu José.

 

“Esse antiquário existe há 60 anos. Tenho um carinho muito grande por ele e essas peças. Cada artefato que chega aqui tem uma história para contar, mesmo que o dono não saiba”, afirma o proprietário. Ele conta que começou o antiquário porque precisava sustentar sua família. “Eu era restaurador e com o dinheiro que ganhava não dava para alimentar minha família, porque ela é grande. Por isso, comecei a comprar e vender as peças que restaurava”. 

Seu José revela ter planos para o futuro de suas peças. “Eu quero montar um museu sobre a história de Pernambuco contada através das peças. Tenho 3 mil peças catalogadas, mas já me reuni com algumas pessoas do ramo e usaremos umas 1.500”. Ele ainda lançou quatro livros com retratos de suas peças. “Esses livros foram feitos para chamar a atenção das autoridades com essas peças históricas”, declara.

O senhor não deixa esconder a felicidade de trabalhar com o que gosta. Em seu rosto o sorriso é constante e o carinho é percebido na medida em que ele toca em seus artefatos. “Você pode ter o dinheiro do mundo, mas eu que tenho a peça. Então, eu tenho o poder”, brinca.

Preços - Nos dois estabelecimentos, não há uma média de preço dos produtos. Cada peça passa por uma análise história e de estado, para só depois ser definida a quantia.

O governo federal publicou nesta terça-feira (1°) os decretos que mantêm reduzidas, até dezembro deste ano, as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros e móveis. Os porcentuais voltariam a aumentar hoje, mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou ontem a prorrogação do incentivo. O objetivo, disse o ministro, é "viabilizar um segundo semestre melhor".

O governo manteve o IPI menor para móveis e painéis em 4%. Já para os carros, ficou assim: a alíquota para veículos com motor 1.0 subiria para 7%, mas manteve-se em 3%; para veículos com motor flex até 2.0, a alíquota retornaria para 11%, mas ficou em 9%; e para versões a gasolina, o IPI, que subiria para 13%, foi mantido em 8%.

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Os decretos alteram a redação das notas complementares ao capítulo 87 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), no caso dos automóveis, e aos capítulos 39, 44 e 94, para móveis. O Decreto 8.279 e o Decreto 8.280 estão publicados no Diário Oficial da União.

O governo manteve a alíquota do Imposto sobre Produto Industrializados (IPI) para o setor moveleiro e painéis em 4% até 31 de dezembro, disse nesta segunda-feira (30), a presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores, Elizabeth de Carvalhaes.

Assim como no caso dos veículos, as alíquotas também voltariam ao normal nesta terça (1º). Para móveis, painéis e revestimentos de móveis, o IPI ficou em 4%, um ponto percentual a menos que a alíquota normal, de 5%. Para luminárias, o imposto foi mantido em 12%, três pontos a menos que a alíquota cheia, de 15%.

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De acordo com o Ministério da Fazenda, o governo deixará de arrecadar R$ 161,6 milhões de julho a dezembro. Mais cedo, o ministro Guido Mantega tinha anunciado, em São Paulo, a prorrogação dos incentivos fiscais para a indústria de veículos até 31 de dezembro. A manutenção do IPI reduzido para os automóveis custará R$ 1,6 bilhão ao governo até o fim do ano.

Com informações da Agência Brasil 

O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar um incêndio numa loja de móveis na Rua 32, no Parque Capibaribe, em São Lourenço da Mata. O incêndio teria começado no início da noite desta segunda-feira (23). Três viaturas foram enviadas ao local.

Até o momento, não há informações sobre a gravidade do incêndio. Segundo a corporação, ninguém ficou ferido.

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A população contou que as chamas começaram depois que alguns moradores soltaram fogos de artifício.

 

As alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e utilitários serão elevadas nos primeiros seis meses de 2014. De acordo com o Ministério da Fazenda, em julho, o governo poderá adotar novas alíquotas, variando de 4% a 13%.

De janeiro a junho, o IPI dos veículos até 1.0 vai de 2% para 3%. No caso dos carros flex de 1.0 a 2.0, a alíquota sobe de 7% para 9%. Nos movidos a gasolina de 1.0 a 2.0, de 8% para 10%. Nos utilitários e nos utilitários para transporte de carga, a alíquota sobe de 2% para 3%. Já os caminhões seguem com alíquota zerada indefinidamente.

O governo também aumentou o IPI dos móveis de 3,5% para 4%. A alíquota cheia destes produtos é de 5%. A recomposição gradual do IPI dos carros e dos móveis resultará num aumento de R$ 1,146 bilhão na arrecadação.

Clique no link abaixo e confira a tabela completa.

O setor de móveis e eletrodomésticos registrou expansão de 0,8% nas vendas no mês de agosto ante julho, e de 7,9% ante agosto do ano passado, ainda na esteira do programa Minha Casa Melhor, que financia a compra de móveis e eletrodomésticos para subsidiários do Minha Casa, Minha Vida.

A técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Aleciana Gusmão, lembrou também que o setor ainda contava com a redução do IPI no mês da apuração dos dados.

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Outro setor que continua a ser beneficiado pela política de incentivo do governo por meio da redução do IPI é o de material de construção, destacou Aleciana. A alta em agosto nesse segmento foi de 0,8% ante julho e de 4,9% ante agosto de 2012.

No setor de veículos e motos, a expansão nas vendas foi de 2,6% em agosto ante julho. Mas, na comparação com igual mês do ano anterior, o setor apresentou retração de 12,6%, pesando negativamente para a taxa do varejo ampliado (que inclui, além desse segmento, o de material de construção) - em agosto, o volume de vendas do varejo ampliado teve queda de 0,8% ante igual mês de 2012, apesar da alta de 0,6% ante julho.

A justificativa para esse desempenho do segmento de veículos e motos, segundo Aleciana, é a base mais alta observada no ano passado. Em agosto de 2012, os veículos e as motos tiveram expansão de 26,4% nas vendas em relação a igual mês do ano anterior, no auge das políticas de incentivo para o segmento.

O governo anunciou nessa sexta-feira (27) mais um aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, móveis e painéis de madeira. As alíquotas tinham sido reduzidas em 2009, no auge da crise global, para estimular a indústria, mas o retorno às taxas antigas foi iniciado em junho, parceladamente.

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, a alíquota do IPI para refrigeradores passará de 8,5% para 10%. A da máquina de lavar será mantida em 10%, a das lavadoras semiautomáticas, conhecidas como tanquinhos, subirá de 4,5% para 5%, e a dos fogões passará de 3% para 4%. Ainda segundo ele, a alíquota do IPI para móveis e painéis de madeira subirá de 3% para 3,5%.

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As novas taxas, informou, passam a vigorar a partir de terça-feira, 1.º de outubro, até 31 de dezembro. "Depois, vamos reavaliar essas alíquotas", disse, após ter se reunido por cerca de duas horas com representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).

De acordo com o secretário, o governo resolveu recompor as alíquotas por estar vendo que a economia caminha bem no segundo semestre com vendas, produção e nível de capacidade instalada em recuperação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida terão uma linha de crédito especial para a compra de móveis e eletrodomésticos. O total de recursos para o financiamento chegará a de R$ 18,7 bilhões. O anúncio do Minha Casa Melhor foi feito nesta quarta-feira (12) pelo governo federal, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

A expectativa é beneficiar 3,4 milhões de famílias. Cada uma delas poderá financiar até R$ 5 mil, com taxas de juros de 5% ao ano e prazo de pagamento de até 48 meses. As compras à vista terão descontos de 5% na nota fiscal. De acordo com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, as prestações podem ser pagas por boleto bancário ou débito em conta.

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O financiamento poderá ser contratado para a compra de geladeira, fogão, lavadora de roupas automática, computador, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá. Há um valor máximo de compra e venda a ser considerado no contrato de financiamento (confira a lista abaixo).

De acordo com a presidente Dilma Rousseff, o financiamento permitirá que essas famílias adquiram eletrônicos que consumam menos energia. "O Minha Casa Melhor é preciso em garantir aos bens modernos que não gastam tanta energia para a população. Ao mesmo tempo, ele assegura acesso a bens, e ao mesmo tempo, ele assegura que esses bens sejam mais eficientes. É fundamental que essa parcela da população tenha acesso ao crédito”, frisou. "Sem contar que essa injeção de recursos vai fazer rodar as engrenagens da nossa economia", completou Aguinaldo Ribeiro.

A operadora do programa será a Caixa Econômica Federal, mas os beneficiários que adquiriram imóveis pelo Banco do Brasil também terão acesso ao financiamento. Os dois bancos emitirão um cartão magnético, por meio do qual as famílias terão acesso aos recursos. A linha de crédito estará disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão. Esse prazo permitirá aos beneficiários planejar suas compras e pesquisar o melhor preço.

Para ter acesso ao Minha Casa Melhor é preciso já ter recebido as chaves das moradias e estar com as prestações do imóvel regularizadas. A contratação poderá ser feita pelo telefone 0800-726-8068 ou nas agências da Caixa. O cartão de compras será entregue na residência do beneficiário, após dez dias, para ser utilizado nas 12 mil lojas credenciadas em todo o país.

Mais informações sobre os produtos e a relação das lojas credenciadas estão disponíveis no hotsite www.caixa.gov.br/minhacasamelhor.

Confira o preço máximo dos produtos a ser considerado para o financiamento:

- Guarda-Roupa - Até R$ 380
- Cama de Casal, com ou sem Colchão - Até R$ 370
- Cama de Solteiro, com ou sem Colchão - Até R$ 320
- Mesa com Cadeiras - Até R$ 300,00
- Sofá - Até R$ 375,00
- Refrigerador - Até R$ 1.090,00
- Fogão - Até R$ 599,00
- Lavadora de Roupas Automática - Até R$ 850,00
- TV Digital - Até R$ 1.400,00
- Notebook com acesso a Internet ou Computador, com teclado, mouse e monitor com acesso a Internet- Até R$ 1.150,00

Pernambuco recebe pela quinta vez a Feira Nacional de Móveis para a Região Nordeste – MOVEXPO. O evento será realizado desta terça (21) até a próxima sexta-feira (24), no Centro do Convenções, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A expectativa dos organizadores é superar o público da edição de 2011, quando 20 mil pessoas visitaram a feira. 

De acordo com o diretor da MOVEXPO, Augusto Balieiro, fabricantes de todo o país estarão distribuídos em 150 estandes para apresentar as novidades para decoração, escritórios, dormitórios, cozinhas, copas, banheiros e áreas de serviços. O público alvo são os lojistas de toda a região Nordeste. “A MOVEXPO é um evento nacional focado no mercado nordestino, esse é o nosso diferencial”, afirmou.

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A feira acontece de dois em dois anos sempre no Centro de Convenções de Pernambuco. Conforme o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis do Estado (Sindmóveis-PE), Vikentios Kakakis, o ponto é estratégico para atrair o público desta região, que atualmente demanda por oferta do setor moveleiro. “Nestas cinco edições do evento pudemos observar que o nordestino está comprando mais móveis devido ao poder aquisitivo melhor. O aquecimento no setor da construção civil também é fundamental para esse aquecimento. Muitos imóveis estão sendo construídos e consequentemente essas pessoas precisam mobiliar suas casas”, explicou.

Os estantes, de 14 estados diferentes, vão ocupar 25 mil m² com diversas novidades, como revestimento, colchões aperfeiçoados e móveis infantis. Pernambuco será representado por 18 indústrias. Com o investimento de pouco mais de R$ 2 milhões para a excussão do evento, a expectativa é gerar cerca de R$ 250 milhões em negócios durante e,  pelo menos, quatro meses após a MOVEXPO. “Muitos lojistas fazem o contato com os fabricantes durante a feira, mas a compra só é concretizada meses depois”, concluiu Kakakis.

Conforme dados do Sindmóveis-PE, Pernambuco possui 482 empresas formais do setor, sendo 86,7% de microempresas, 11,2% pequenas, 1,9 médias e apenas 0,2% são de grande porte. Fora desta estatística, o Estado possui mais de 1,3 mil micro empreendedores individuais (MEI) registrados apenas no segmento de marcenaria.

Os beneficiários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida vão ganhar em breve uma nova linha de crédito com juros mais baixos para financiar a compra de móveis e eletrodomésticos. Hoje, esse mutuários já contam com uma linha da Caixa Econômica Federal com taxas entre 0,9% e 1,5% ao mês, que variam de acordo com a renda da família. A ideia agora é reduzir os juros para 0,4% ao mês. Nos dois casos, o prazo de pagamento é de 60 meses. O limite de financiamento, que é de R$ 10 mil na modalidade já existente, deve ficar em R$ 5 mil na linha que será parcialmente subsidiada pelo Tesouro Nacional, segundo fontes do governo que participam das discussões.

Ainda é necessário definir se o benefício será aplicado da mesma maneira a todas as faixas do programa, dividido em famílias com renda de até R$ 1.600, até R$ 3.275 e até R$ 5.000. A linha deve ser oferecida ainda pelo Banco do Brasil, que também participa do Minha Casa, Minha Vida.

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No mês passado, o governo havia ampliado o programa habitacional, ao anunciar que os imóveis construídos na primeira fase do programa terão a instalação de três tipos de piso, de acordo com a escolha do beneficiário, bancada pelo governo federal. Nesses imóveis, apenas banheiro e cozinha vinham com piso cerâmico instalado. O revestimento será colocado agora nas áreas internas das unidades e nas áreas comuns dos edifícios. Imóveis da fase dois do programa já possuem piso em todos os cômodos, inclusive nas áreas comuns.

A Caixa começou a visitar os 325.458 imóveis já entregues para elaborar a lista das famílias interessadas em colocar o piso. Nos 78.670 imóveis em processo de construção, os contratos estão sendo aditados para trocar as especificações para piso cerâmico em todos os cômodos. O custo estimado é de R$ 1.000 a R$ 2.000 por unidade e será bancado pelo Tesouro.

A presidente Dilma Rousseff afirmou no mês passado que o programa habitacional é "como se fosse o centro da política social do governo", em torno do qual estão, por exemplo, o Bolsa Família e a política de creches.

Além de ampliar o programa, o governo federal também fez recentemente um acordo com as construtoras para monitorar problemas nos imóveis já entregues, após uma série de reclamações do mutuários sobre a qualidade dos empreendimentos.

A fabricante de calçados Grendene vai entrar em um novo segmento, em parceria com o designer francês Philippe Starck. A empresa anunciou nessa quinta-feira (28) a criação de uma subsidiária para produção de móveis e complementos usando o plástico como matéria-prima. Segundo a Grendene, serão produtos “com design sofisticado e custo acessível para a classe média”.

O investimento inicial na nova empresa será de R$ 22 milhões. “Este segmento de negócio, segundo nossas estimativas preliminares, poderá alcançar uma receita anual de aproximadamente R$ 100 milhões em dois anos”, disse Francisco Schmitt, diretor de Relações com Investidores da Grendene, por meio de sua assessoria de imprensa.

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A Grendene terá 42,5% do capital total e 50,1% do capital votante do novo negócio, que terá como sócios, além de Starck, a ABCDEFGHI Participações, empresa controlada por Nizan Guanaes, o fundo de investimentos FIP Santana, controlado por André Esteves, do banco BTG Pactual, e outros sócios com menor participação. A gestão do negócio será compartilhada entre a fabricante de calçados e Philippe Starck.

O francês é um dos mais renomados designers do mundo, tendo trabalhado como diretor de arte da Pierre Cardin e em empresas de móveis italianas, como Driade e Baleri. Em 1979, fundou sua própria empresa, a Starck Productions. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Secretaria de Defesa Civil, órgão ligado à Prefeitura do Recife (PCR) voltou a vistoriar o prédio na Avenida Marquês de Olinda, no Recife Antigo, área central da cidade na manhã desta terça-feira (16). A medida foi para verificar se havia risco de desabamento e se era possível retirar os móveis que não pegaram fogo no térreo do edifício. O prédio passará por uma restauração para voltar a funcionar normalmente.

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Apesar de não conter riscos, a população não pode passar pela calçada do prédio, que está interditada. “Não dá pra fazer atividade nenhuma aqui por enquanto. Esperamos que o proprietário restaure em breve para que nós voltemos a olhar e ver se está tudo certo. Por enquanto, os proprietários da seguradora, que não tiveram móveis queimados, podem tirar sem nenhum problema os equipamentos daqui”, relatou à engenheira da Defesa Civil, Iara Monteiro.

Questionada sobre a primeira vistoria, que não identificou problemas no prédio, a engenheira afirmou que não pode responder por isso. “Infelizmente eu não acompanhei a primeira visita ao prédio e, por isso, não tenho como falar o que houve. A única afirmação que posso dar é que esse incêndio realmente poderia ter sido evitado. A vistoria é rápida porque engenheiros analisam a estrutura, que pode ser vista nitidamente se há risco ou não. Não há nada o que temer aqui, porque nada vai desabar”, afirmou a engenheira.

O gerente comercial do local onde funcionava uma seguradora informou que todos os pertences serão retirados ainda hoje. “Esperamos tirar tudo daqui ainda nesta manhã. Já alugamos outro espaço aqui atrás mesmo, mas não sabemos ainda o valor do prejuízo causado pelo incêndio”, relatou Marcelo Santos (foto). 

A restauração do edifício será realizada pelo dono, que não estava no local. Ainda segundo a engenheira Iara Monteiro, o reparo terá acompanhamento de engenheiros para que seja feito do modo correto. O prédio havia sido vistoriado, mas o órgão da Prefeitura do Recife (PCR) não identificou problemas e na última quinta (21), o incêndio de grandes proporções atingiu o local onde funcionava uma seguradora, um bar e restaurante.

No dia 12 deste mês, marceneiros e pequenos fabricantes de móveis pernambucanos participarão do workshop “Promob Talk: inovação tecnológica e o mercado de trabalho no setor moveleiro”. A ação, que é organizada pelo Serviço de Apoio à Governança Associativa e Empresarial, responsável pela governança do Sindmóveis-PE, visa fornecer ferramentas de layout e gestão para o segmento.

O evento será gratuito e com realização no Hotel Transamérica, no endereço da Avenida Boa Viagem, 420, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O workshop será no horário das 18h às 22h. Mais informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3269-1637 ou pelo e-mail anamaria@consultoriasaga.com.br. As inscrições podem ser feitas por esses contatos.

A linha de financiamento Cred Móveis, anunciada em abril pela Caixa Econômica Federal, está longe de decolar. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel), o programa financiou R$ 1,5 milhão entre junho e julho, ou 0,075% dos R$ 2 bilhões que a linha dispõe até 2014 para participantes do Minha Casa Minha Vida. Quem financia o imóvel pelo programa do governo federal pode tomar crédito para comprar móveis com juros de 1% a 2% ao mês, a depender da faixa de renda, com prazo de até 48 meses.

A principal função do Cred Móveis é atender a demanda da classe C que forma o público do Minha Casa Minha Vida, e, ao mesmo tempo, é uma linha que pode ajudar a impulsionar as vendas da indústria moveleira. Essa parcela da população é responsável por 30% das compras de móveis no Brasil, de acordo com Ivo Cansan, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs). A nova linha da Caixa poderia aumentar as vendas de 2% a 3%, estima Cansan. O mercado interno ganhou importância para o setor após a crise financeira de 2008, quando as exportações despencaram. Em 2007, as vendas externas somaram mais de US$ 1 bilhão, enquanto em 2012 a Abimóvel prevê exportar US$ 700 milhões.

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Exigências

Cansan, da Movergs, afirma que as exigências do banco federal para aprovar os financiamentos são uma das razões pelas quais o Cred Móveis apresenta, após um mês, cifras tão tímidas. "A pessoa que vai tentar ter acesso ao dinheiro já tem a sua renda comprometida com o Minha Casa, Minha Vida e não consegue obter um segundo financiamento", explica. Para ele, o banco precisa dar mais facilidades às famílias, como permitir que o Cred Móveis seja contraído pelo cônjuge ou por um familiar do titular da dívida imobiliária que não esteja com a sua capacidade de endividamento esgotada.

Para José Luiz Dias Fernandez, presidente da Abimóvel, o dinheiro do Cred Móveis não chegou na ponta do consumidor, "devido a um processo de adaptação interna da Caixa Econômica Federal". Ele destaca, porém, que as lideranças do setor se reuniram na semana passada com o banco e esperam, para agosto, uma forte campanha de divulgação para reanimar a linha de financiamento.

Fernandez ressalva que o Cred Móveis não é o incentivo mais importante para o reaquecimento da indústria. "O que vai ajudar muito é a redução do IPI (prorrogada no final de junho por três meses) e a desoneração da folha de pagamentos". Concedida no início de abril, a desoneração substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% por 1% a 2% do faturamento bruto. O presidente da Abimóvel espera que os incentivos contribuam para a recuperação do segmento, que deve faturar R$ 25 bilhões em 2012 - o faturamento do ano passado foi de cerca de R$ 23 bilhões.

A Caixa Econômica Federal não comentou a cifra da Abimóvel e informou que o primeiro balanço do Cred Móveis será apresentado em agosto.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na noite desta sexta-feira a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os setores de linha branca e móveis. Para o segmento de móveis a redução vai se estender por mais três meses. O ministro disse ainda que neste segmento ele vai tentar incluir ainda painéis de madeira, cuja a alíquota do IPI cairá de 5% para zero.

Para o segmento de linha branca, a prorrogação vai se estender por mais dois meses. Os refrigeradores continuam com redução de 15% para 5%; fogões, de 4% para zero; máquinas de lavar, de 20% para 10% e tanquinhos, de 10% para zero.

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