Tópicos | segmento

As vendas de tablets continuam em queda no Brasil. No primeiro semestre de 2017, foram comercializados 770 mil desses equipamentos, queda de 8% em relação ao mesmo período de 2016. O número é preocupante, já que o segmento ainda se recupera de dois anos seguidos de quedas expressivas. É o que aponta um estudo realizado pela consultoria IDC.

Durante os meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, a receita total do mercado foi de R$ 370 milhões, 28% a menos que no mesmo trimestre de 2016. O recuo se deu, principalmente, por conta da alta do dólar, do crescimento dos smartphones com telas maiores e da saída de muitos fabricantes do país.

##RECOMENDA##

"No primeiro trimestre deste ano, notamos um mercado mais estabilizado, com empresas atendendo bem a demanda que existe no setor infantil, por exemplo. Por isso, a queda foi bem menor do que a dos anos anteriores", avalia o analista de mercado da IDC Brasil, Wellington La Falce.

Já a queda na receita se deve a um fato específico - os fabricantes adotaram uma nova estratégia para alavancar as vendas e diminuíram os valores dos produtos porque o primeiro trimestre costuma ser bem fraco para o segmento de tablets.

Se nos três primeiros meses de 2016 o valor médio do produto era de R$ 615, esse valor passou para R$ 485 no mesmo período de 2017. Para a IDC, ao longo deste ano devem ser comercializados 3,7 milhões de dispositivos, ou seja, 7% a menos do que em 2016.

LeiaJá também

--> Acessório transforma iPhone em uma Polaroid

A Negritude Socialista Brasileira (NSB) inicia neste domingo (10) uma campanha nacional de filiação de negras e negros ao Partido Socialista Brasileiro. O Segmento do PSB destaca a importância da história e da luta dos negros no mundo inteiro, especialmente a trajetória de conquistas no Brasil. O lançamento da Campanha Nacional de Filiação ocorrerá às 15h, no Rio de Janeiro.

O projeto visa atrair mais membros para o Segmento Negro do PSB com o intuito de aumentar o número de representantes. Como dia 13 de maio comemora-se a vitória de Zumbi dos Palmares, em sua luta pela liberdade, a secretária do Movimento Negro do PSB, Valneide Nascimento, frisou a importância da comemoração da data. “A NSB teve um importante papel no resgate do símbolo e do significado desta data para a comunidade negra”, destacou, no site do PSB. 

##RECOMENDA##

 

O vereador Osmar Ricardo (PT) passará a coordenar a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) no Recife. O ex-candidato a deputado estadual vai organizar as atividades de mobilização da militância e atos políticos para o 2° turno na capital. Como suporte para os petistas um comitê central, o Espaço Vermelho, foi montado na Avenida Visconde de Suassuna, 728, Santo Amaro

O local estão disponíveis materiais de campanha, cartazes, folders, bandeiras e adesivos. Além disso, o prédio também poderá ser usado para concentrações e reuniões de militantes.

##RECOMENDA##

Cronograma de atividades

A coordenação da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) Pernambuco realiza, nesta quarta-feira (15), às 16h, uma coletiva de imprensa para divulgar detalhes da visita da candidata e do ex-presidente Lula ao estado.

Na ocasião, também serão anunciadas as estratégias do partido para esta final do segundo turno em Pernambuco. A conversa com os jornalistas será na sede do PT, no bairro de Santo Amaro. 

 

O mercado brasileiro de PCs continua em baixa. Em maio, o segmento fechou o mês com um total de 787 mil unidades vendidas, o que representa uma queda de 30% em relação ao mesmo período de 2013, e de 10% se comparado a abril de 2014. Os dados são do relatório mensal de vendas de PCs da IDC.

Durante a Copa do Mundo a queda nas vendas era esperada, já que o foco dos consumidores se volta para as TVs. Entretanto, o cenário negativo não se deve apenas a isso, ressalta o analista de mercado da IDC Brasil, Pedro Hagge.

##RECOMENDA##

“As eleições para presidente da República também impactam o segmento. Historicamente, as médias e grandes empresas ficam mais cautelosas em termos de investimentos, preferindo aguardar as estratégias e políticas do próximo governo para tomar decisões”, diz Hagge.

Para os próximos meses, a previsão também é de perdas no segmento em função do ritmo mais lento da economia, da inflação e da preferência dos consumidores por dispositivos portáteis como tablets e smartphones.  

Micro e pequenos empresários brasileiros têm o que comemorar. De acordo com o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 54% dos empresários registraram aquecimento ou mantiveram o faturamento em janeiro deste ano. Além disso, 88% dos empreendedores ampliaram ou mantiveram seus postos de trabalho.

O segmento da construção civil obteve melhor resultado, em que 68% dos entrevistados registraram estabilidade ou aumento no faturamento. Já 59% dos empresários do setor de serviços apontaram vendas estáveis ou crescentes. No que diz respeito às ocupações, segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, a estabilidade ou aquecimento apareceu em proporções parecidas em todos os setores e portes pesquisados, com destaque para as empresas de Serviços e os Microempreendedores Individuais (MEI) – categoria que reúne aqueles que faturam até R$ 60 mil por ano e com no máximo um empregado. De acordo com o ICPN, cerca de 90% dos empreendedores de serviços mantiveram ou contrataram novos empregados.    

“O desempenho positivo nos pequenos negócios em janeiro reflete o aquecimento do mercado interno, puxado pela alta de consumo da classe C. A tendência é de bons resultados para as micro e pequenas empresas por todo o ano”, avalia o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, conforme informações da Agência.


Expectativa

A pesquisa ainda mostra que os resultados tendem a melhorar. O Índice destaca que, até o mês de abril, 89% dos pequenos negócios aguardam faturar mais ou manter as vendas, sendo que 59% dos entrevistados esperam rendimento maior nos meses que seguem e apenas 11% prevê redução de receita. Além disso, 65% dos microempreendedores individuais estão prevendo bom desempenho até o próximo mês.

Recuperando o otimismo registrado no mês de novembro do ano passado, a expectativa de geração de emprego para os próximos meses é que 97% dos empresários garantam manutenção dos postos de trabalho. Entre os segmentos econômicos, a construção é o setor que tende a contratar mais, com 33% dos empresários otimistas em relação à ocupação de novas vagas.

Através de uma escala de zero a 200 o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios é medido. De acordo com o Sebrae, superior a 100, o resultado aponta tendência de de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor aponta para uma possível retração. No mês de janeiro deste ano, o índice ficou em 117, o que segundo o Sebrae, é uma tendência de crescimento.

Para que o estudo fosse realizado, o Sebrae entrevistou 5,6 mil empresários de todos os setores – indústria, comércio, serviços e construção civil, entre microempreendedores individuais (com receita bruta de até R$ 60 mil por ano), microempresas (que faturam até R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).



Com informações da Agência Sebrae de Notícias

No final do próximo mês, Pernambuco terá uma escola de economia criativa, a Expolab. O estabelecimento é um empreendimento do publicitário Alfredo Galamba e do empresário Rogério Robalinho, e o prédio onde funcionará ainda não tem endereço definido, porém, de acordo com a assessoria de comunicação da escola, ele ficará no centro do Recife.

Esse tipo de economia permeia atividades que envolvem conhecimento, educação, criatividade, arte, entre outras áreas. Segundo a assessoria, a Expolab tem o intuito de oferecer uma estrutura moderna e atualizada nas áreas de design, publicidade, web, gráfica, cinema, entre outras iniciativas criativas, bem como um grupo de professores com experiência no segmento. No que diz respeito ao universo empreendedor, a escola também pretende incentivar parcerias empresariais, melhorando a qualificação profissional dos empresários.

##RECOMENDA##

“A nossa ideia não é abrir somente a primeira Escola de Economia Criativa no Estado de PE, mas ter um ambiente onde poderemos ter cursos de qualificação, um local para eventos e apresentações nos cenários de comunicação, cultura, tecnologia e sustentabilidade, além de hub de negócios”, explana Alfredo Galamba, conforme informações da assessoria.



A fabricante de calçados Grendene vai entrar em um novo segmento, em parceria com o designer francês Philippe Starck. A empresa anunciou nessa quinta-feira (28) a criação de uma subsidiária para produção de móveis e complementos usando o plástico como matéria-prima. Segundo a Grendene, serão produtos “com design sofisticado e custo acessível para a classe média”.

O investimento inicial na nova empresa será de R$ 22 milhões. “Este segmento de negócio, segundo nossas estimativas preliminares, poderá alcançar uma receita anual de aproximadamente R$ 100 milhões em dois anos”, disse Francisco Schmitt, diretor de Relações com Investidores da Grendene, por meio de sua assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

A Grendene terá 42,5% do capital total e 50,1% do capital votante do novo negócio, que terá como sócios, além de Starck, a ABCDEFGHI Participações, empresa controlada por Nizan Guanaes, o fundo de investimentos FIP Santana, controlado por André Esteves, do banco BTG Pactual, e outros sócios com menor participação. A gestão do negócio será compartilhada entre a fabricante de calçados e Philippe Starck.

O francês é um dos mais renomados designers do mundo, tendo trabalhado como diretor de arte da Pierre Cardin e em empresas de móveis italianas, como Driade e Baleri. Em 1979, fundou sua própria empresa, a Starck Productions. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

[@#galeria#@]

As regiões no entorno das instituições de ensino superior são sempre muito atraentes para os comerciantes do segmento de alimentação, em função do grande fluxo de alunos. Na correira do dia a dia, é necessária a refeição fora de casa nos intervalos das aulas ou entre um turno e outro.

##RECOMENDA##

No Recife, as proximidades e, até mesmo, parte das dependências da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), localizada no Bairro da Boa Vista, são bastante concorridas pelos comerciantes. No trecho da Rua Bernardo Guimarães, também conhecida como Rua do Lazer, são mais de 40 estabelecimentos que disputam a clientela. Todos possuem licença da Prefeitura do Recife para funcionamento. Os produtos vão desde lanches rápidos, como coxinhas e pastéis, até refeições mais reforçadas para almoço e jantar.

Há mais de 20 anos, Paulo Fideles, 41, possui um ponto na Rua do Lazer. “Foi uma atividade que eu me identifiquei. Além de mim, trabalham aqui minha namorada e filhos. Chego de manhã e fico até o início da noite, comercializando lanches e refeições, além de refrigerantes, água mineral, sucos. Noventa por cento dos meus clientes são alunos”, conta o comerciante.

De acordo com Fideles, por dia, ele atende em torno de 400 clientes. Por semana, o empresário investe cerca de R$ 1.500 e o lucro, nesse período, é de R$ 4 mil. Apesar do bom resultado, o vendedor reclama do aumento da concorrência e que a Unicap deveria apoiar mais os comerciantes externos a ela, porque, segundo ele, “oferece um serviço importante a seus alunos”. 

Quem consome os produtos dos comerciantes têm críticas em relação aos serviços. O estudante de ciências da computação Pedro Symon (lado esquerdo da foto abaixo) diz que gasta, só com almoço, R$ 8 todos os dias. “Além da refeição, ainda gasto o mesmo valor com lanches diariamente”, comenta. Luiz Eduardo Almeida, que faz o mesmo curso que Symon, gasta, por dia, R$ 16. “Lancho e janto. O custo é alto. Mas, é o único jeito. Tenho que comer pela rua”, diz. Cursando engenharia química, Priscila Cristina Bezerra (centro da foto abaixo), buscando economizar, procura sempre almoçar em casa. “Tento apenas lanchar por aqui. Aí, só gasto cerca de R$ 5 por dia”, explica a jovem.

Dentro da universidade

Nas dependências da Unicap, também estão instalados vários estabelecimentos. Porém, em uma rápida visualização, é possível perceber que a movimentação de clientes é bem menor quando comparada aos estabelecimentos de fora da universidade.

Aline Sena há cinco meses trabalha em um desses pontos comerciais, o “Delícia Natural”. Apesar do nome, o espaço oferece não só comidas ditas saudáveis e naturais, mas também lanches rápidos que não tem valores nutricionais baixos, como frituras e industrializados. “A gente vende de tudo um pouco e a quantidade de clientes é boa”, conta.

Há também empresas de maior porte, como a rede Bugaloo. O gerente da unidade instalada em um dos blocos da universidade, Saulo Barbosa, revela que a própria universidade solicitou a instalação da franquia, há dois anos. “Por dia, a gente atende em torno de 200 pessoas, sempre oferecendo fast food. O número de clientes é cada vez mais crescente”, explica. De acordo com gerente, a unidade possui cerca de 40 funcionários.

Reclamações no RU da UFPE

No Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), como em outras instituições públicas espalhadas pelo Brasil, existe o Restaurante Universitário (RU). Se comparado aos preços dos estabelecimentos próximos às faculdades privadas, o custo das refeições do RU é bem mais em conta.

Os estudantes da UFPE que têm cadastro pagam R$ 3 por um almoço no formato self service, com carne e suco por porções. Mesmo assim, muitos estudantes reclamam do preço e argumentam que outras universidades oferecem alimentação a R$ 1 ou de forma gratuita.

Agora, no horário de pico do restaurante, de 12h às 13h, a movimentação de estudantes é enorme. Nesse período, cerca de duas mil pessoas são atendidas, e, no jantar, das 17h às 19h, em torno de mil estudantes freqüentam o local.

Estudante de serviço social, Alexsandro Martiniano da Silva é um dos usuários do RU. “Sou satisfeito com a qualidade da comida. Mas, as filas são grandes e a gente tem que ficar um grande tempo no sol. Quando entramos no restaurante, ainda tem mais filas. Acho que deveria ter uma melhor organização e planejamento”, opina. Juliana Barrol, estudante de arquitetura, não é a favor do preço. “É valor um pouco absurdo. A gente vem para uma universidade pública e merecemos refeições mais acessíveis. Passamos muito tempo na fila e isso é horrível”, avalia.

De acordo com a diretoria do RU, uma empresa terceirizada é responsável pelo oferecimento das refeições. O contrato prevê 3.800 refeições diárias, considerando almoços e jantares. Na última quarta-feira (20), a nossa reportagem flagrou um protesto dos estudantes contra o RU da UFPE. Veja como foi o ato e a como a universidade respondeu às reclamações dos manifestantes.







A Vale e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) projetam ampliar em 50% a participação do segmento de micro e pequenas empresas (MPE) - que faturam até R$ 3,6 milhões por ano - nas compras da empresa, informou a mineradora em comunicado divulgado na manhã desta segunda-feira. Conforme a nota, a parceria entre a Vale e o Sebrae, iniciada há dois anos, previa para até o fim de 2013 a presença de mil pequenos negócios na cadeia produtiva da mineradora, mas a meta agora é que mais 500 novas micro e pequenas empresas em oito Estados brasileiros - Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Sergipe - serão beneficiadas pela parceria.

Os investimentos da Vale e do Sebrae na iniciativa, que inclui uma contrapartida das empresas participantes, são de R$ 15,8 milhões. As necessidades da Vale incluem transporte, manutenção de obras civis, reparo de máquinas e equipamentos e fornecimento de ferramentas diversas.

##RECOMENDA##

O Sebrae faz um diagnóstico da situação das micro e pequenas empresas que já negociam com a Vale e de outras potenciais fornecedoras. A instituição desenvolve um plano de qualificação para que elas possam suprir a demanda da companhia. São desenvolvidas orientações coletivas e individuais, conforme a necessidade das empresas participantes.

Ainda segundo o comunicado, o projeto com o Sebrae é uma das linhas de ação do programa Inove, lançado pela Vale em 2008, voltado para a qualificação de fornecedores, especialmente os pequenos e médios. O Inove conta com linhas de crédito com taxas mais vantajosas, facilidades na aquisição de produtos e serviços e cursos de qualificação com baixo custo para os fornecedores, com o objetivo de torná-los mais competitivos.

Desde o início do programa, foram liberados cerca de R$ 1,3 bilhão em financiamentos e créditos antecipados, em parceria com instituições financeiras, beneficiando mais de 450 empresas de pequeno e médio portes que fornecem para a Vale. Foram adquiridas mais de 3,7 mil licenças para os cursos online em todo o Brasil.

Empreender é uma ação importante para as pessoas que querem ingressar no mercado de trabalho e, para isso, existem inúmeros setores que oferecem possibilidades de empreendimentos. Uma dessas possibilidades é um segmento que vem numa forte expansão, que é o mercado erótico. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), no ano de 2012 o setor apresentou crescimento médio de 16% em relação ao mesmo período de 2009, além disso o fechamento anual de aumento na comercialização de produtos eróticos foi de 17%.

Segundo a Abeme, um dos fatores que influenciou o crescimento do segmento foi a diversidade de pontos de vendas e o avanço do consumo nas periferias das grandes metrópoles. A associação contabiliza que já existem mais de dez mil pontos de venda de artigos eróticos, abrangendo da Região Norte ao Nordeste do Brasil, permeando sexshops, boutiques sensuais, lojas de lingerie, entre outros estabelecimentos.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a Abeme, dentre os dados de destaque do setor a categoria de cosméticos já alcançou quatro milhões de unidades comercializadas mensalmente, como por exemplo vibradores, lingeries, entre outros fetiches. A associação também aponta que os públicos divergem a depender do canal de vendas. As tradicionais lojas físicas já chegaram a atender 75% do público feminino. Sobre a internet, o canal segue as estatísticas do comércio virtual em geral, que atualmente corresponde 50% a 50%. Porém, a Abeme exalta como surpresa as consultorias domiciliares, que tem as mulheres como público principal, representando 90% do atendimento.

Da pedagogia para a “Toque de Pecado”

O objetivo de Lanária Menezes, 34 anos, foi se formar em pedagogia, e ele foi concretizado. Ela apenas estudou na faculdade e não atuou na área, nem em estágio, e muito menos profissionalmente. Há três anos e meio, Lanária teve uma ideia. “Eu notei que na Zona Norte do Recife não existiam muitos sexshops e a grande maioria das pessoas tinha que ir a Boa Viagem, na Zona Sul, para adquirir produtos eróticos”, conta ela.

Lanária resolveu deixar de vez a pedagogia e optou por entrar no ramo comercial, e escolheu o mercado erótico. Ela fez uma pesquisa sobre os estabelecimentos do ramo na Região Metropolitana do Recife e foi aprofundando seu conhecimento. Ela constatou que a maioria dos sexshops ou estabelecimentos que comercializavam produtos sensuais inibiam os clientes. “O público nordestino ainda tem vergonha de entrar numa sexshop. Por isso, resolvi montar um estabelecimento que tivesse lingerie e num local mais discreto existisse uma sexshop”, relata a empresária.

Lanária montou sua loja no bairro do Parnamirim, na Região Norte da capital pernambucana, com o nome de “Toque de Pecado”. Atualmente, a sua clientela é composta por mulheres com idades bem variadas, de 18 a até 60 anos, correspondendo a 80% dos clientes. Entretanto, por lei, a empresária não comercializa os produtos para menores de 18 anos.

A empresária fala como faz a abordagem do público, “porque tem cliente que só entra na loja quando está vazia”. Porém, para que todos fiquem desinibidos, o atendimento pode ser personalizado, em que o cliente pode escolher os produtos sozinho ou com a ajuda de um vendedor. De acordo com Lanária, por mês a empresa atende em média 250 pessoas e, entre elas, também aparece o público masculino, entre homossexuais e heterossexuais.

“A gente acaba se tornando amigo de quem aqui comprar. Gosto de ver o cliente satisfeito e feliz. Não quero sair deste ramo e pretendo fazer uma pós-graduação em sexologia”, afirma Lanária.

Fetiches de porta a porta

“A força que rege o mundo é o sexo”. A afirmação é de Washington Vilela, que há dez anos trabalha com vendas e há três anos atua com o setor erótico. Ele comercializava produtos como perfumes e maquiagem e resolveu oferecer aos clientes produtos eróticos. As vendas continuaram sendo feitas de porta a porta, com visitação à clientela. Porém, como é corriqueiro, algumas pessoas tinha vergonha quando recebiam a oferta dos produtos. “Eu foco na demonstração, mostro aos clientes como o produto funciona, e eles começam a ficar curiosos e acabam levando os objetos”, diz Vilela, sobre o método de fazer com que as pessoas comprem os produtos.

O empresário começou com aproximadamente 50 clientes e hoje já possui 150. “As pessoas não deixam de fazer sexo e eu vendo o que dá dinheiro”, comenta. Em sua abordagem, Vilela procura deixar o cliente bem à vontade. “Começo brincado com ele, porque toda brincadeira tem um fundo de verdade”, descontrai o comerciante.

A tendência deste mercado, de acordo com a Abeme, é crescer mais. De acordo com o site da associação, “investidores de todo o mundo olham o Brasil como uma futura potência, mas quem está no mercado há algum tempo, principalmente as sexshops tradicionais, percebem as oportunidades de expansão, mas também a necessidade de mudanças para atender uma onda de consumidores mais críticos, responsáveis e com poder de decisão sobre marcas, produtos e preocupados com a procedência destes itens e com sua saúde em geral”, orienta o endereço virtual da Abeme.

[@#video#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando