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Parece que, supostamente, já temos um apresentador para o Oscar 2016: Chris Rock. Ainda não está confirmado, mas o comediante, que já falou sobre sua profissão quando Robbin Willimans morreu, está negociando a sua participação na 88ª edição da premiação que ocorre anualmente.

Segundo a revista Variety, deve ocorrer um anúncio oficial em breve.

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Essa não seria a primeira vez que ele, que já falou sobre um ataque de hackers, faria isso. Até porque em 2005, ele assumiu a mesma função, que por sinal, foi para lá de bem elogiada.

Além disso, o novo co-produtor do Oscar, Reginald Hudlin, já havia trabalhado com Rock, dirigindo o piloto de Todo Mundo Odeia o Chris, crescendo a possibilidade do comediante ser o escolhido para a próxima edição.

Hidlin e David Hill formam a dupla de novos produtores da cerimônia, isso porque, neste ano de 2015 a audiência do evento diminuiu 16%, tendo no comando da apresentação o Neil Patrick Harris.

A premiação vai ocorrer no dia 28 de fevereiro do ano de 2016, no Teatro Dolby em Hollywood, nos Estados Unidos.

A Academia americana das Artes e Ciências do Cinema, que concede as estatuetas do Oscar, celebrou na noite desta quarta-feira, em Londres, o ingresso de 322 novos membros, que poderão votar para a premiação de fevereiro de 2016.

A atriz australiana Cate Blanchett foi uma das estrelas da noite.

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"Pelo menos 40% dos indicados do ano passado eram da Europa, e metade deles vinha do Reino Unido", afirmou na residência do embaixador americano na Grã-Bretanha a diretora-geral da Academia, Dawn Hudson, na presença dos diretores Stephen Frears e Ridley Scott e de outras celebridades.

"O futuro está nas suas mãos", acrescentou, lembrando que a Academia quer "ouvir e estar" com seus novos membros.

Dos 322 novos membros, 28 compareceram à cerimônia.

"Somos uma organização mundial (...) e queremos estender nossa influência, reconhecendo a presença de estupendos talentos em todo o mundo", acrescentou a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, a primeira afro-americana a presidir a instituição.

Outra festa acontece na sexta-feira, em Paris, também para celebrar os novos membros europeus.

O anúncio faz parte de uma grande campanha para aplacar as críticas sobre a falta de representatividade da Academia.

Entre os milhares de votantes do Oscar, estão representantes de todos os ofícios do cinema, atores, diretores, produtores, responsáveis pelo elenco, maquiadores, cenografistas, figurinistas, roteiristas, entre outros.

A próxima festa do prêmio mais importante do mundo do cinema será em 28 de fevereiro de 2016.

O Emmy finalmente acertou as contas com Jon Hamm, ao premiá-lo com a estatueta de melhor ator pelo papel do atormentado e sedutor publicitário Don Draper, na despedida da série dramática "Mad Men", na 67ª cerimônia de entrega do Oscar da TV americana, este domingo, em Los Angeles.

Após oito indicações, Hamm finalmente levou o prêmio pela interpretação do protagonista da série ambientada em uma agência de publicidade da Manhattan dos anos 1960.

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"Não, não, não, não. Certamente cometeram um grave engano. Obrigado por isto", disse Hamm ao receber a estatueta.

Ainda aparentemente surpreso, acrescentou: "É impossível ter feito este programa com este elenco tão incrível, esta gente incrível e esta equipe incrível".

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O ator, de 44 anos, desbancou Bob Odenkirk ("Better Call Saul"), Kyle Chandler ("Bloodline"), Kevin Spacey ("House of Cards"), Jeff Daniels ("The Newsroom") e Liev Schreiber ("Ray Donovan").

A série se despediu dos Emmy sem levar o prêmio de melhor drama, que ficou com o favorito da noite, "Game of Thrones", com 24 indicações.

Desde 2011 o drama fantástico buscava ganhar este prêmio.

"Dentro de algumas horas, o melhor elenco do planeta irá trabalhar em Belfast, Irlanda do Norte; e Espanha. Não estaríamos aqui se não fosse por eles", disse o criador da série da HBO, David Benioff.

Pouco antes, David Nutter levou o Emmy de Melhor diretor de série dramática pelo polêmico último episódio da quinta temporada e Peter Dinklage ganhou o prêmio de melhor série dramática pelo papel de Tyrion Lannister.

Também disputavam o prêmio de melhor série dramática "Better Call Saul", "Downton Abbey," "Homeland," "House of Cards" e "Orange is the New Black".

Na categoria melhor série de comédia, a sátira "Veep" surpreendeu e ficou com a estatueta, pouco depois de sua protagonista, Julia Louis-Dreyfus levar o Emmy de melhor atriz cômica.

A série "é sobre uma coisa: sobre a esperança", disse o roteirista e diretor Armando Iannucci ao recever o prêmio que tinha sido atribuído a "Modern Family" nos últimos cinco anos.

A comédia superou, ainda, "Louie", "Parks and Recreation", "Silicon Valley", "Transparent" e "Unbreakable Kimmy Schmidt".

Ainda nas categorias principais, Viola Davis ficou com o Emmy de melhor atriz em série dramática por "How to get away with murder".

"Deixem-me dizer algo. O que separa as mulheres de cor de qualquer outra é a oportunidade. Não se pode ganhar um Emmy por papéis que simplesmente não estão disponíveis", disse Davis ao receber o prêmio.

A atriz de 50 anos agradeceu aos roteiristas "e às pessoas que redefiiram o que significa ser bela, ser sexy, ser uma líder e ser negra".

Davis superou Taraji P. Henson ("Empire"), Claire Danes ("Homeland"), Tatiana Maslany ("Orphan Black"), Elisabeth Moss ("Mad Men") e Robin Wright ("House of Cards").

A cerimônia, celebrada no teatro Microsoft de Los Angeles, foi apresentada pelo comediante Andy Samberg, protagonista da série "Brooklyn Nine-Nine".

A seguir a lista dos ganhadores nas principais categorias da 67ª edição dos Emmy:

MELHOR SÉRIE DRAMA

"Game of Thrones"

MELHOR SÉRIE COMÉDIA

"Veep"

MELHOR FILME PARA TV

"Bessie"

MELHOR MINISSÉRIE

"Olive Kitteridge"

MELHOR ATOR, SÉRIE DRAMA

Jon Hamm, "Mad Men"

MELHOR ATRIZ, SÉRIE DRAMA

Viola Davis, "How to Get Away with Murder"

MELHOR ATOR, SÉRIE COMÉDIA

Jeffrey Tambor, "Transparent"

MELHOR ATRIZ, SÉRIE COMÉDIA

Julia Louis-Dreyfus, "Veep"

MELHOR ATOR COADJUVANTE, DRAMA

Peter Dinklage, "Game of Thrones"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE, DRAMA

Uzo Aduba, "Orange Is The New Black"

MELHOR ATOR COADJUVANTE, COMÉDIA

Tony Hale, "Veep"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE, COMÉDIA

Allison Janney, "Mom"

MELHOR ATOR, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Richard Jenkins, "Olive Kitteridge"

MELHOR ATRIZ, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Frances McDormand, "Olive Kitteridge"

ATOR COADJUVANTE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Bill Murray, por "Olive Kitteridge"

ATRIZ COADJUVANTE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Regina King, por "American Crime"

SÉRIE DE ANIMAÇÃO

"Over the Garden Wall"

SÉRIE DE ANIMIAÇÃO CURTA

"Adventure Time"

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O filme Que horas ela volta?, da cineasta Anna Muylaert, foi o escolhido para representar o Brasil no Oscar 2016. O anúncio foi feito nesta quinta (10) pelo Ministério da Cultura. entre os indicados estava o pernambucano A História da eternidade, de Camilo Cavalcante, Alguém qualquer, Campo de Jogo, Casa Grande, Entrando numa roubada, Estrada 47 e Estranhos. 

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O longa de Muylaert foi um dos mais elogiados deste ano. A produção recebeu boas críticas de jornais estrangeiros como NY Times, le Figaro, El Pais e Guardian e já foi premiada nos festivais de Berlim, na Alemanha, e Sundance, nos EUA.

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A seleção final dos concorrentes na categoria ainda será definida pela organização da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pela premiação. Os indicados devem ser divulgados no dia 14 de janeiro de 2016. A última vez que o Brasil teve um filme indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro foi em 1999 com Central do Brasil. 

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O técnico Dunga precisou fazer mais duas mudanças na lista de convocados da seleção brasileira para os amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos, que serão disputados no próximo mês. Nesta sexta-feira (28), através do site da CBF, ele anunciou os cortes de Ramires e Oscar e as convocações de Philippe Coutinho e Rafinha Alcântara.

Ambos jogadores do Chelsea, Ramires e Oscar vem sofrendo com problemas físicos neste início de temporada europeia e acabaram sendo cortados por lesões, de acordo com a CBF, embora o motivo específico não tenha sido comunicado pela entidade.

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Convocado para a disputa da Copa América, Philippe Coutinho, do Liverpool, havia ficado de fora da lista para os amistosos com Costa Rica e Estados Unidos, os primeiros após o fracasso no torneio no Chile, mas agora volta a receber uma oportunidade de Dunga.

Já Rafinha, do Barcelona, havia sido convocado para amistoso da seleção olímpica do Brasil contra a França, marcado para 8 de setembro. A comissão técnica ainda não definiu o nome do seu substituto na equipe que se prepara para os Jogos do Rio, em 2016.

Os cortes de Ramires e Oscar não foram os primeiros da seleção para os confrontos com Costa Rica e Estados Unidos. Ainda nesta semana, Dunga precisou descartar o lateral-direito Daniel Alves, que sofreu uma lesão na coxa direita na estreia do Barcelona no Campeonato Espanhol. Para a sua vaga, foi chamado Fabinho, do Monaco, que também tinha sido lembrado para a seleção olímpica.

Além disso, ainda há preocupação com a condição do goleiro Jefferson, que sofreu um trauma no ombro esquerdo durante o treino da última quinta-feira do Botafogo. Marcelo Grohe, do Grêmio, e Alisson, do Internacional, foram os outros dois goleiros convocados pelo treinador.

A seleção brasileira enfrentará a Costa Rica em 5 de setembro, em New Jersey, e os Estados Unidos, no dia 8, em Boston. Os dois amistosos são os últimos da equipe antes da estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.

O novo filme de Regina Casé pode dar trabalho ao seus concorrentes no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2016. O longa intitulado Que Horas Ela Volta?, e em inglês The Second Mother (A Segunda Mãe) está na lista do famoso site americano Indiewire, especializado em cinema, como um dos possíveis indicados ao prêmio.

A atriz faz a personagem principal Val, uma pernambucana que vai a São Paulo para trabalhar como babá, mas deixa para trás uma filha pequena. Anos se passam e então acontece o reencontro entre ambas. O filme tem data de estreia no Brasil para próxima quinta-feira, dia 27, e promete emocionar depois do seu enorme sucesso nos festivais de cinema de Sundance, Cannes e Berlim.

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O longa dirigido por Anna Muylaert poderá concorrer com mais quatro filmes, que o site aponta serem: Dheepan, da França; Gueros, do México; Mustang, da Turquia, Son of Saul, da Hungria.

O Festival de Toronto chega à sua quadragésima edição consolidado como uma das primeiras prévias do que poderá ser visto na disputa pelo Oscar. Vencedores recentes da estatueta de "Melhor Filme" na premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas hollywoodiana também foram premiados no evento canadense.

Em 2009, "Quem quer ser um Milionário" foi a película aclamada pelo público do festival, sendo posteriormente vencedora do Oscar em 2010. O longa "O Discurso do Rei" seguiu o mesmo caminho, faturando o prêmio da Academia em 2011, após vencer Toronto, trajetória também comum ao filme "12 anos de escravidão". Em 2014, "O Jogo da Imitação", que disputou o Oscar de melhor filme, foi o preferido do Festival.

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Em 2015, os holofotes da sétima arte se voltam para Toronto dentre os dias 10 e 20 de setembro. Na lista dos filmes que serão apresentados, alguns dos mais aguardados do ano  e que possivelmente figurarão na corrida rumo ao Oscar como "Perdido em Marte", dirigido por Ridley Scott e protagonizado Matt Damon, "Demolition", de Jean-Marc Vallée's, com Jake Gyllenhaal e Naomi Watts, e "Freeheld", novo drama com Julianne Moore e que ainda conta com Ellen Page no elenco. 

Confira abaixo a lista completa dos filmes selecionados pelo Festival de Toronto deste ano. 

Sessões de Gala

Beeba Boys, dir. Deepa Mehta, Canadá
Forsaken, dir. Jon Cassar,  Canadá
Freeheld, dir. Peter Sollett, EUA
Hyena Road, dir. Paul Gross,  Canadá
Lolo, dir. Julie Delpy, França
Legend, dir. Brian Helgeland, Reino Unido
The Man Who Knew Infinity, dir. Matt Brown, Reino Unido
The Martian, dir. Ridley Scott, EUA
The Program, dir. Stephen Frears, Reino Unido
Remember, dir. Atom Egoyan, Canadá
Septembers of Shiraz, dir. Wayne Blair, EUA
Stonewall, dir. Roland Emmerich, EUA
The Dressmaker, dir. Jocelyn Moorhouse, Austrália

Apresentações especiais

Anomalisa, dir. Charlie Kaufman, Duke Johnson, EUA
Beasts of No Nation, dir. Cary Fukunaga, Gana 
Black Mass, dir. Scott Cooper, EUA
Brooklyn, dir. John Crowley, Reino Unido/Irlanda/Canadá
Colonia, dir. Florian Gallenberger, Alemanha/Luxemburgo/França
The Danish Girl, dir. Tom Hooper, Reino Unido/ Suécia
The Daughter, dir. Simon Stone, Austrália
Desierto, dir. Jonás Cuarón, México
Dheepan, dir. Jacques Audiard, França
Families, dir. Jean-Paul Rappeneau, França
Guilty, Meghna Gulzar, Índia 
I Smile Back, dir. Adam Salky, EUA
The Idol, Hany Abu-Assad, Reino Unido/ Palestina
The Lady in the Van, dir. Nicolas Hytner, EUA
Len and Company, dir. Tim Godsall, EUA
The Lobster, dir. Yorgos Lanthimos, Irlanda/ Reino Unido/ Grécia/ França/ Holanda
Louder than Bombs, dir. Joachim Trier, Noruega/França/Dinamarca
Maggie’s Plan, dir. Rebecca Miller, EUA
Mountains May Depart, dir. Jia Zhang-ke, China/França/Japão
Parched, dir. Leena Yadav, Índia/EUA 
Room, dir. Lenny Abrahamson, Irlanda/ Canadá
Sicario, dir. Denis Villeneuve, EUA
Son of Saul, dir. László Nemes, Hungria 
Spotlight, dir. Tom McCarthy, EUA
Sunset Song, dir. Terence Davies, Reino Unido/ Luxemburgo
Trumbo, dir. Jay Roach, EUA
Un plus une, dir. Claude Lelouch, França
Victoria, dir. Sebastian Schipper, Alemanha
Where To Invade Next, dir. Michael Moore, EUA 
Youth, dir. Paolo Sorrentino, Itália/França/Reino Unido/Suiça    

O grupo da seleção brasileira que vai buscar o título da Copa América no Chile já é conhecido. Nesta terça-feira (5), em evento na sede da CBF, o técnico Dunga divulgou a lista de 23 jogadores convocados, numa relação sem grandes novidades, como havia sido antecipado pelo próprio treinador, e liderada pelo craque Neymar, mas sem o meia Oscar, do Chelsea, e com o volante Casemiro, do Porto, além do atacante Robinho, hoje no Santos.

Mais uma vez, Dunga resolveu apostar em Robinho, jogador de confiança na sua passagem anterior pelo comando da seleção, e que continua em alta com o treinador, ainda mais após conquistar o título do Campeonato Paulista no último fim de semana. A relação não chegou a ter nenhum novato sob o comando de Dunga, mas a presença de Casemiro causou certa surpresa, pois o jogador não vinha sendo constantemente convocado pelo técnico. O treinador também resolveu apostar no meia Everton Ribeiro, ex-Cruzeiro, que havia ficado de fora da convocação anterior, após se transferir para o Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos. Ele acabou ficando com a vaga de Oscar, campeão inglês pelo Chelsea e que, segundo Dunga, está lesionado.

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Escolhido pela suceder o técnico Luiz Felipe Scolari no comando da seleção após o fracasso na Copa do Mundo de 2014, Dunga está invicto dirigindo a equipe nesta segunda passagem pelo Brasil, incluindo triunfos nos dois amistosos de 2015, diante da França (3 a 1) e do Chile (1 a 0).

E a relação divulgada por Dunga conta com oito jogadores que fizeram parte do grupo do Brasil na última Copa. São eles: Jefferson, Marcelo, David Luiz, Thiago Silva, Luiz Gustavo, Fernandinho, Willian e Neymar. Mas o treinador também apostou em nomes recentemente lançados, como os atacantes Roberto Firmino, do Hoffenheim, e Diego Tardelli, do Shandong Luneng, e que brilharam pelo Brasil sob o seu comando.

Agora, Dunga terá o desafio de comandar a seleção em um torneio oficial, a Copa América no Chile, que também servirá como prévia para as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018. O Brasil vai estrear no torneio em 14 de junho, diante do Peru, em Temuco. E os outros adversários no Grupo C da competição serão a Colômbia, no dia 17, e a Venezuela, no dia 21, com ambos os confrontos marcados para Santiago.

Antes da Copa América, a seleção fará dois amistosos de preparação para o torneio, ambos agendados para o Brasil. Eles serão em 7 de junho, diante do México, no Allianz Parque, em São Paulo, e no dia 10, diante de Honduras, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

A apresentação da seleção para a Copa América está prevista para 1º de junho, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Porém, caso algum jogador esteja envolvido na decisão da Liga dos Campeões da Europa, caso de Neymar, do Barcelona, e Marcelo, do Real Madrid, marcada para 6 de junho, a apresentação se dará apenas após a disputa da final do torneio continental.

Como os torneios nacionais não serão paralisados durante a disputa da Copa América, os jogadores que atuam no País vão desfalcar os seus times no período do torneio. Os atletas de clubes que participam do Brasileirão, casos do gremista Marcelo Grohe, do santista Robinho e do corintiano Elias, poderão ficar de fora de até sete rodadas. Já Jefferson pode desfalcar o Botafogo em até seis jogos da Série B.

Além disso, também, nesta terça, a CBF anunciou que o ex-jogador Clodoaldo, com passagem destacada pelo Santos e que conquistou o título da Copa do Mundo de 1970 pela seleção brasileira, será o auxiliar técnico pontual, cargo criado por Dunga para que nomes consagrados do futebol estejam juntos ao grupo.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira para a Copa América e os dois amistosos preparatórios:

Goleiros - Jefferson (Botafogo), Diego Alves (Valencia) e Marcelo Grohe (Grêmio).

Laterais - Danilo (Porto), Fabinho (Monaco), Marcelo (Real Madrid) e Filipe Luis (Chelsea).

Zagueiros - David Luiz (Paris Saint-Germain), Marquinhos (Paris Saint-Germain), Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e Miranda (Atlético de Madrid).

Volantes - Luiz Gustavo (Wolfsburg), Elias (Corinthians), Fernandinho (Manchester City) e Casemiro (Porto).

Meias - Everton Ribeiro (Al-Ahli), Willian (Chelsea), Phillippe Coutinho (Liverpool) e Douglas Costa (Shakhtar Donetsk).

Atacantes - Neymar (Barcelona), Diego Tardelli (Shandong Luneng), Robinho (Santos) e Roberto Firmino (Hoffenhein).

Os amantes do cinema e celebridades já podem preparar sua agenda com três anos de antecedência: a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que distribui as cobiçadas estatuetas douradas, já definiu as datas para as cerimônias de 2016, 2017 e 2018.

A Academia anunciou nesta quinta-feira as datas das 88ª, 89ª e 90ª cerimônias de premiação, no Teatro Dolby, em Los Angeles, em 28 de fevereiro de 2016, 26 de fevereiro de 2017 e 4 de março de 2018, respectivamente.

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Nessas noites serão concedidos os prêmios de maior prestígio do cinema americano em uma cerimônia de gala que se tornou o evento mais visto na televisão.

Em seu comunicado, a Academia também divulgou as datas mais importantes que precedem a entrega do Oscar.

Os mais de 6.000 membros que a compõem votarão entre 30 de dezembro de 2015 e 8 de janeiro do próximo ano os filmes que serão indicados. Este é um período de intensa campanha publicitária em Los Angeles, cheia de estreias, tapetes vermelhos e lobby.

O anúncio público dos indicados será em 14 de janeiro de 2016.

Em seguida, os membros da Academia vão decidir seus votos finais entre 12 e 23 de fevereiro, quando a decisão será zelosamente guardada por uma empresa de contabilidade até o dia da cerimônia.

Este ano, a comédia de humor negro "Birdman" foi o grande vencedor com quatro Oscars, incluindo os prêmios de Melhor Filme e Melhor Diretor para o mexicano Alejandro González Iñárritu.

A entrega do Oscar encerra a temporada de premiações em Hollywood.

Michael Keaton acredita que deveria ter levado o Oscar de Melhor Ator na premiação deste ano. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o astro de Birdman, que perdeu o prêmio para Eddie Redmayne, de A Teoria de Tudo, comentou que, na sua opinião, deveria ter levado a estatueta.

- Eui fui ver Birdman com um cara que é da Academia há 40 anos e, quando o filme terminou, ele me disse: 'Parabéns por sua atuação, é uma das melhores que eu já vi'. Eu estava me sentindo muito bem comigo mesmo, quando ele completou: 'Infelizmente, você não vai ganhar o Oscar, doenças sempre levam', disse. Estou pensando em usar uma cadeira de rodas no meu próximo papel no cinema. 

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Ao não ganhar o prêmio, o ator foi flagrado guardando o seu discurso no terno.

A entrega dos prêmios do Oscar, no domingo (22), sofreu uma queda de 16,3% na audiência nos Estados Unidos em relação ao ano passado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira sobre a noite de gala em que o apresentador Neil Patrick Harris não convenceu com suas piadas.

Cerca de 36,6 milhões de pessoas acompanharam a cerimônia de mais de três horas e meia celebrada no teatro Dolby de Los Angeles. Esse é o pior dado dos últimos seis anos de acordo com as cifras oferecidas pela rede ABC, emissora do sinal.

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Os organizadores queriam repetir os bons resultados no ano passado, as melhores da última década, quando a apresentadora Ellen DeGeneres conquistou uma audiência de 43,7 milhões de pessoas.

DeGeneres cativou o público e quebrou o protocolo, servindo pizzas para o público e fazendo uma selfie com as estrelas mais famosas de Hollywood, batendo recordes no Twitter. Harris, que apresentou a premiação pela primeira vez, começou a noite protagonizando um número musical em que parodiou a indústria cinematográfica.

Depois, perdeu o fôlego e não conseguiu dar ritmo à cerimônia, que tradicionalmente é vista como formal e séria. Embora Harris tenha feito vários comentários sobre a ausência de atores negros renomados e sobre a impossibilidade de Edward Snowden receber seu prêmio de Melhor documentário por "Citizenfour", a imprensa do entretenimento o criticou pelo tom de suas piadas.

O jornal The New York Times afirmou que sua atuação foi "pouco estimulante" e que foi "um esforço" assisti-la.

O jornal The Washington Post considerou que Harris "não conferiu toda a emoção necessária para se assistir as três horas e 38 minutos de premiação sem bocejar".

Um dos momentos mais comentados foi quando o apresentador apareceu cuecas, parodiando uma das cenas em que o personagem de Michael Keaton em "Birdman" cruza quase nu a Times Square.

"Muito bem Eddie, estou muito orgulhoso de você", escreveu nesta segunda-feira o astrofísico Stephen Hawking ao ator britânico Eddie Redmayne, que venceu o Oscar de Melhor Ator por interpretar o cientista.

"Parabéns a Eddie Redmayne por ter ganho um Oscar por interpretar a mim no filme 'A Teoria de Tudo'. Muito bem Eddie. Estou muito orgulhoso de você. -SH", diz a mensagem completa postada pelo astrofísico paralisado em sua página no Facebook.

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Hawking já havia elogiado a performance de Redmayne após o lançamento do filme, dizendo que "às vezes, chegava a pensar que era eu na tela".

Redmayne, de 33 anos, dedicou no domingo o Oscar às pessoas que, como Stephen Hawking, sofrem da doença de Lou Gehrig, uma doença neurodegenerativa.

Ele, então, enviou os seus pensamentos para a família Hawking, uma "família extraordinária."

"A Teoria de Tudo", lançado no final de novembro nos Estados Unidos, conta a história de amor que uniu Stephen Hawking a sua primeira esposa Jane Hawking, com quem viveu 30 anos e teve três filhos.

O filme "Birdman", do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, foi o grande vencedor da 87a edição do Oscar, com quatro prêmios, incluindo as estatuetas de melhor filme e diretor. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também premiou o filme do diretor mexicano nas categorias de melhor fotografia e roteiro original.

"Birdman", um filme que é uma reflexão sobre o e ego as frustrações no mundo artístico, conquistou o coração da indústria de Hollywood. Iñárritu, que seguiu os passos do compatriota Alfonso Cuarón, vencedor do Oscar de melhor diretor ano passado por "Gravidade", saiu do teatro Dolby consagrado, com as estatuetas de filme, diretor e roteiro original, prêmio dividido com Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris e Armando Bo. "A arte verdadeira, a expressão individual verdadeira como o trabalho incrível dos diretores indicados não pode ser comparada, não pode ser etiquetada e não pode ser vencida", disse o cineasta de 51 anos ao receber o prêmio de diretor.

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"O Grande Hotel Budapeste" também saiu da cerimônia com quatro prêmios, todos técnicos (Figurino, Maquiagem e Penteados, Design de Produção e Trilha Sonora). Whiplash venceu em três categorias (ator coadjuvante, mixagem de som e montagem).

Os prêmios de interpretação não apresentaram surpresas, com as vitórias do ator britânico Eddie Redmayne e da atriz americana Julianne Moore por seus papeis em "A Teoria de Tudo" e "Para Sempre Alice", respectivamente. Redmayne, 31 anos, foi premiado por sua performance como o astrofísico Stephen Hawking, portador de uma doença degenerativa, em "A Teoria de Tudo". Juliane Moore venceu o Oscar por sua interpretação de uma mulher que tenta lutar contra o diagnóstico de Alzheimer precoce em "Para Sempre Alice". "Muitas pessoas que têm esta doença se sentem isoladas e marginalizadas. Uma das coisas maravilhosas dos filmes é que nos fazem sentir que somos vistos e não estamos sozinhos", disse a atriz de 54 anos.

Entre os coadjuvantes, os favoritos da temporada de prêmios também foram os vencedores. J.K. Simmons levou a estatueta na categoria ator coadjuvante por seu papel em "Whiplash", um professor de música sádico que leva os alunos ao limite. No discurso de agradecimento, o ator fez uma homenagem à mulher, Michelle Schumacher.

Patricia Arquette venceu na categoria atriz coadjuvante pelo papel de Olivia Evans, a mãe divorciada do garoto Mason Jr. em "Boyhood", no único prêmio que o filme recebeu no Oscar, apesar das seis indicações para o longa-metragem rodado em 12 anos pelo diretor Richard Linklater. A atriz, a primeira integrante de uma família de três gerações de artistas a receber a estatueta dourada, aproveitou o discurso para defender direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos.

Na disputada categoria de filme em língua estrangeira, o prêmio ficou com o polonês "Ida", do diretor Pawel Pawlikowski. O filme, em preto e branco e que conta a história de uma jovem judia que teve os pais assassinados e cresceu em um convento na Polônia comunista, superou o russo "Leviatã", o estoniano "Tangerines", "Timbuktu" (Mauritânia) e o argentino "Relatos Selvagens".

A Disney venceu pela segunda vez consecutiva na categoria filme de animação, com "Operação Big Hero" (Frozen foi o vencedor em 2014). 

O representante brasileiro na cerimônia, o documentário "O Sal da Terra", sobre o trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado, codirigido por seu filho Juliano Ribeiro Salgado e pelo cineasta alemão Wim Wenders, foi derrotado por "Citizenfour", longa-metragem sobre Edward Snowden, ex-analista de inteligência da NSA que revelou um grande programa de vigilância coordenado pelo governo americano e que atualmente vive exilado na Rússia.

O ator Neil Patrick Harris, que apresentou o Oscar pela primeira vez, abriu a cerimônia no teatro Dolby com um número musical sobre a indústria cinematográfica, com direito a uma piada sobre a presença apenas de atores brancos nas categorias de interpretação.

A edição deste ano foi marcada pela ausência de atores negros entre os indicados, a primeira vez que isto acontece desde 1998, o que provocou um debate sobre a diversidade entre os 6.124 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Várias organizações civis prometeram um protesto diante do teatro Dolby, mas o clima foi tranquilo na área do tapete vermelho. Em um momento curioso, o ator John Travolta subiu ao palco ao lado da atriz Idina Menzel para anunciar o prêmio de canção original, em uma espécie de 'mea-culpa' por ter errado o nome da artista na cerimônia do Oscar do ano passado, o que gerou muitas piadas nas redes sociais e programas de TV. Desta vez, Idina teve a oportunidade de 'devolver' a gafe para Travolta.

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi o discurso de agradecimento de Graham Moore, vencedor na categoria roteiro adaptado por "O Jogo da Imitação". "Quando eu tinha 16 anos, eu tentei me matar, porque me sentia esquisito, diferente. Queria que esse Oscar fosse para aquela criança que se sente assim. Continue estranho, continue diferente", afirmou o britânico, muito aplaudido.

 

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Confiram a lista dos vencedores da 87a edição do Oscar 2015:

Melhor Filme

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Melhor Diretor

Alejandro González Iñárritu - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Melhor Ator

Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo

Melhor Atriz

Julianne Moore - Para Sempre Alice (2014)

Melhor Ator Coadjuvante

J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição

Melhor Atriz Coadjuvante

Patricia Arquette - Boyhood: Da Infância à Juventude

Roteiro Original

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo

Roteiro Adaptado

O Jogo da Imitação: Graham Moore

Filme de Animação

Operação Big Hero

Filme em Língua Estrangeira

Ida (Polônia): Pawel Pawlikowski

Melhor Fotografia

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): Emmanuel Lubezki

Melhor Montagem

Whiplash: Em Busca da Perfeição: Tom Cross

Melhor Design de Produção

O Grande Hotel Budapeste: Adam Stockhausen, Anna Pinnock

Melhor Figurino

O Grande Hotel Budapeste: Milena Canonero

Melhor maquiagem e penteados

O Grande Hotel Budapeste: Frances Hannon, Mark Coulier

Trilha Sonora

O Grande Hotel Budapeste: Alexandre Desplat

Canção Original

Selma: Uma Luta Pela Igualdade: Common, John Legend (Glory)

Melhor Mixagem de Som

Whiplash: Em Busca da Perfeição: Craig Mann, Ben Wilkins, Thomas Curley

Melhor Edição de Som

Sniper Americano: Alan Robert Murray, Bub Asman

Efeitos Visuais

Interestelar: Paul J. Franklin, Andrew Lockley, Ian Hunter, Scott R. Fisher

Melhor Documentário

Citizenfour: Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy, Dirk Wilutzky

Melhor Documentário Curta-Metragem

Crisis Hotline: Veterans Press 1: Ellen Goosenberg Kent, Dana Perry

Melhor Curta-Metragem de Animação

Feast (O Banquete): Patrick Osborne, Kristina Reed

Melhor Curta-Metragem

The Phone Call: Mat Kirkby, James Lucascx

"Birdman" e "Boyhood" travarão, neste domingo (22), a batalha final pelo maior prêmio do cinema americano, na cerimônia mais midiática do mundo, que também poderá consagrar o documentário "O Sal da Terra", sobre o trabalho do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado. O tapete vermelho já está no lugar para receber os astros e estrelas de cinema no teatro Dolby de Hollywood, onde será celebrada a festa a partir das 17H30 locais (22H30 de Brasília), mas caso se confirmem as previsões, na última hora, corre-se o risco de a chuva roubar a cena.

A edição deste ano está marcada pela ausência de atores negros entre os indicados, a primeira vez que isto ocorre desde 1998, o que abriu um debate sobre o perfil dos 6.124 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que concede o Oscar. Várias organizações civis prometeram protestar em frente ao teatro contra este "problema de diversidade".

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Apesar da polêmica, as horas anteriores ao Oscar transcorreram com normalidade na meca do cinema, mergulhada em festas, atos de promoção dos indicados e mais prêmios, como os Spirit do cinema independente, que no sábado premiaram "Birdman". Este longa, a primeira comédia do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, recebeu aplausos unânimes da crítica pela originalidade de seu roteiro e do uso da câmara, que lhe dá a aparência de ser um único plano sequência.

Na disputa aos prêmios em nove categorias, entre elas a de melhor filme, direção, ator (Michael Keaton) e atores coadjuvantes (Emma Stone e Edward Norton), o filme conta a história de um ator veterano que quer recuperar a fama fazendo uma peça na Broadway, em uma metáfora sobre como o ser humano deve enfrentar o ego e as frustrações. "Birdman" também pode dar ao mexicano Emmanuel Lubezki sua segunda estatueta de Melhor fotografia, após ganhar no ano passado com "Gravidade", de seu amigo e compatriota Alfonso Cuarón.

À frente dele está "Boyhood", outro filme autoral de Richard Linklater, que se tornou uma das experiências cinematográficas mais espetaculares dos últimos anos. Nas seis categorias nas quais compete, o longa tem praticamente assegurada a estatueta para Patricia Arquette como atriz coadjuvante no papel da mãe neste drama que conta a evolução de uma família ao longo de 12 anos.

"Sniper Americano", que também disputa seis prêmios, pode entrar nesta disputa com seu relato biográfico sobre o soldado mais letal do exército americano, interpretado por Bradley Cooper. As outras candidatas ao Oscar são "Grande Hotel Budapeste", que concorre em nove categorias; "O Jogo da Imitação", em oito; "A Teoria de Tudo" (5), "Whiplash: em busca da perfeição" (5) e "Selma" (2).

O ator Neil Patrick Harris será pela primeira vez o mestre de cerimônias da festa, que tentará não transformar em um evento rígido, chato e calculado, como ocorreu em outras edições. Sua criatividade será posta à prova, uma vez que tudo indica que haverá poucas surpresas nas categorias de interpretação, com exceção da de melhor ator.

Keaton ("Birdman") tem pela frente uma dura batalha com Eddie Redmayne, que interpreta o físico britânico Stephen Hawking por "A Teoria de Tudo". Do lado feminino, Julianne Moore é a grande favorita por dar vida a uma mulher com Alzheimer precoce em "Para sempre Alice", um papel com o qual arrasou na temporada de premiações.

Assim como Arquette em "Boyhood", J.K. Simmons tem tudo para levar a estatueta de ator coadjuvante com "Whiplash: em busca da perfeição", onde interpreta um sádico professor de jazz. González Iñárritu competirá com Linklater, Wes Anderson ("O Grande Hotel Budapeste"), Bennett Miller ("Foxcatcher") e Morten Tyldum ("O Jogo da Imitação") ao Oscar de melhor direção.

Será uma noite de muita expectativa, especialmente para Juliano Ribeiro Salgado, que disputa o prêmio de melhor documentário por "O Sal da Terra", projeto que retrata o trabalho fotográfico de seu pai, o brasileiro Sebastião Salgado, que contou com a colaboração do cineasta alemão Wim Wenders.

A força do cinema independente é maior do que nunca este ano na cerimônia do Oscar, com sete das oito produções indicadas a melhor filme dentro deste gênero, mas a bilheteria não reflete o gosto do público, que prefere grandes produções.

"Interestelar", "Operação Big Hero", "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1", "Debi & Lóide 2" e "Guardiões da Galáxia" foram os filmes mais vistos no ano passado nos Estados Unidos, mas os grandes favoritos a vencer o principal prêmio do cinema americano são "Boyhood" e "Birdman".

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O primeiro, dirigido por Richard Linklater, e o segundo, do mexicano Alejandro González Iñárritu, são filmes autorais, que superam uma arrecadação de 115 milhões de dólares combinados.

O mesmo acontece com outros indicados a melhor filme, "Whiplash", "Selma" e "A Teoria de Tudo", enquanto "O Jogo da Imitação" e "O Grande Hotel Budapeste" tem uma arrecadação um pouco melhor, acima de 150 milhões cada, mas nada excepcional em um mundo de grandes produções.

A exceção que confirma a regra é "Sniper Americano", filme de Clint Eastwood sobre a guerra do Iraque que conseguiu um grande sucesso nos Estados Unidos, um país fanático por histórias bélicas que envolvem seus soldados, onde conseguiu 300 dos 400 milhões de dólares arrecadados.

O analista Jeff Bock, da empresa Exhibitor Relations, afirma que "muitas vezes a audiência ignora as melhores interpretações porque sente mais atração por 'blockbusters'".

"Este ano, os candidatos ao Oscar são projetos muito pessoais, que oferecem ótimos papéis para os atores e atrizes, mas que não chegam necessariamente a um público grande", explica à AFP.

Indicados deixados de lado

O gosto do grande público ficou bem claro no fim de semana passado, a menos de 10 dias da grande premiação da indústria do cinema americano.

Espectadores de todo o mundo se esqueceram dos indicados ao Oscar e invadiram os cinemas para assistir "Cinquenta Tons de Cinza", um drama erótico massacrado pela crítica e que arrecadou mais de 266 milhões de dólares em todo o planeta.

"Boyhood", que fez história na indústria cinematográfica por ter sido rodado em 12 anos e deixar evidente a necessidade de financiamento de projetos de baixo orçamento - custou apenas 4 milhões de dólares - ficou longe de um resultado expressivo nas bilheterias.

Apesar da aclamação da crítica e de ter recebido seis indicações ao Oscar, o filme arrecadou apenas 43.000 dólares nos Estados Unidos no último fim de semana. Desde sua estreia no país, o filme obteve pouco mais de US$ 25 milhões de bilheteria.

Um dos atores do filme, Ethan Hawke, indicado ao Oscar na categoria coadjuvante, defende a presença dos filmes "indie" na disputa com as grandes produções nas premiações de Hollywood.

"Os prêmios são a forma que a indústria tem para a promoção. São importantes porque nos permitem seguir lutando e fazer que o cinema independente seja parte da cultura popular", declarou o ator no dia em que foi indicado.

Independentes em alta

O paradoxo não é uma novidade na história do Oscar. Basta lembrar de 2010, justamente quando a Academia ampliou de cinco para até 10 o número de candidatos a melhor filme, com o objetivo de garantir a representação do gosto do público.

O favorito dos espectadores era "Avatar", uma superprodução de ficção científica de James Cameron que arrecadou 2,788 bilhões de dólares nas bilheterias, um recorde para um filme candidato.

Mas o grande vencedor foi "Guerra ao Terror", uma história sobre três soldados americanos na guerra do Iraque, dirigido por Kathryn Bigelow, ex-mulher de Cameron, que arrecadou apenas 49 milhões de dólares.

"Crash: No Limite" (2006), "Onde os Fracos Não Têm Vez" (2008), "O Artista" (2012) e "12 Anos de Escravidão" (2014) também venceram o Oscar de melhor filme, apesar das bilheterias modestas.

Com os dados sobre a mesa, produtores independentes como o poderoso Harvey Weinstein - que promoveu este ano "O Jogo da Imitação", "Um Santo Vizinho" e "Era Uma Vez em Nova York" - apoiam as decisões da Academia.

"Partiu meu coração que Amy Adams não tenha sido indicado por "Grandes Olhos", mas Marion Cotillard sim conseguiu (por 'Dois Dias, Uma Noite'), e este filme é incrível, mas não foi indicado a melhor filme. Isto é o que torna o jogo interessante", afirmou no início do mês em Sundance, o festival de cinema independente por excelência.

O filme sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, "O sal da terra", foi indicado ao Oscar de melhor documentário, categoria na qual competirá com "Citizenfour", sobre o ex-analista de Inteligência americano Edward Snowden.

Escrito e dirigido pelo alemão Wim Wenders ("Pina", "Buena Vista Social Club") e por Juliano Ribeiro Salgado, filho do fotógrafo, "O sal da terra" acompanha Sebastião Salgado em sua trajetória pelo planeta.

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No ano passado, o filme ganhou o Prêmio Especial do Júri "Um certo olhar" no Festival de Cannes, conquistou o Prêmio de Público em San Sebastián e concorre por um Spirit de cinema independente.

Na briga pela desejada estatueta, o documentário enfrenta "Citizenfour", sobre o ex-analista de Inteligência terceirizado da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), responsável pelo vazamento de documentos sigilosos sobre a atividades de vigilância e monitoramento global dos Estados Unidos.

Dirigido pela americana Laura Poitras e com produção-executiva de Steven Soderbergh, o filme conta como Snowden expôs os documentos da NSA, vazando para o jornal britânico "The Guardian" e o americano "The Washington Post".

Também disputam o Oscar de melhor documentário "Last Days in Vietnam", "Finding Vivian Maier" e a produção do Netflix "Virunga".

A temporada de prêmios de Hollywood termina com a entrega dos Oscars em 22 de fevereiro, no Teatro Dolby, em Los Angeles.

O mexicano Alejandro González Iñárritu deu um passo decisivo em direção ao Oscar ao vencer no sábado (7) o prêmio do sindicato de diretores dos Estados Unidos (DGA) por seu filme "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)", em um evento realizado em Los Angeles.

Iñarritu repetiu a façanha alcançada no ano passado por seu amigo e compatriota Alfonso Cuarón com "Gravidade", que também recebeu o prêmio da Academia de Cinema americana. "Com este filme estou mais nu, as pessoas podem ver com mais clareza quem eu sou", declarou o diretor, de 51 anos, ao comparar o que "Birdman" significa em relação aos seus quatro longa-metragens anteriores.

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Iñarritu declarou que este reconhecimento é um milagre porque o filme, que recebeu nove indicações ao Oscar, que será entregue em 22 de fevereiro, foi um "ato de irresponsabilidade".

O filme conta a história de um ator veterano (interpretado por Michael Keaton) que no passado se tornou famoso por interpretar um super-herói e que decide montar sua própria peça da Broadway para recuperar o prestígio.

No processo de preparação precisa enfrentar seu ego, suas frustrações e problemas de autoestima. O cineasta aplaudiu o caráter pessoal dos filmes dos diretores que disputavam o mesmo prêmio, Clint Eastwood ("Sniper Americano"), Richard Linklater ("Boyhood - Da Infância à Juventude"), Wes Anderson ("O Grande Hotel Budapeste") e Morten Tyldum ("O Jogo da Imitação").

"O cinema está se convertendo em uma maquinaria, em uma fábrica de produtos para entreter as pessoas, deixá-las estúpidas", advertiu. "É importante que lembremos que é uma forma de ilusão, de magia e de expressão pessoal", acrescentou.

Sua vitória é uma conquista importante em direção ao Oscar, já que os membros do sindicato de diretores também votam nos prêmios da Academia do Cinema. Nos últimos 10 anos, todos os vencedores do DGA levaram a estatueta dourada na categoria de melhor direção, com exceção de 2013. Nessa ocasião, Ben Affleck levou o prêmio dos diretores por "Argo", mas a Academia reconheceu Ang Lee por "As Aventuras de Pi".

"Birdman" conquistou os Globos de Ouro de Melhor ator de comédia para Keaton e Melhor roteiro, assim como o prêmio dos produtores. O elenco, formado também por Emma Stone, Edward Norton, Naomi Watts e Zach Galifianakis, também foi recompensado com o SAG do sindicato de atores.

O filme é um dos grandes favoritos, com 10 indicações, aos BAFTA britânicos, que serão entregues neste domingo em Londres. "Quando mais filmes faço, menos sei e entendo. E quanto menos sei, mais gosto dos filmes. E quanto mais gosto, não quero saber o que significa fazer filmes", confessou o mexicano.

Uma noite com mais vencedores

Durante o evento, que contou com a presença de Bradley Cooper, January Jones e Bill Murray, entre outros atores, também foram entregues prêmios a outras nove categorias. Entre eles destaca-se o troféu de Lesli Linka Glatter por dirigir um dos episódios da aclamada série dramática "Homeland".

Do lado da comédia triunfou Jill Soloway, a criadora de "Transparent", a série da Amazon sobre um pai de família que aos 70 anos confessa aos seus parentes ser transsexual.

"É uma grande honra porque a série está baseada na história real do meu pai, que deu o passo há três anos", disse a diretora, que em janeiro ganhou o Globo de Ouro de Melhor comédia de televisão.

O documentário indicado ao Oscar "Citizenfour", baseado na história sobre como Edward Snowden revelou o programa de espionagem da Agência de Segurança americana NSA, deu o prêmio a Laura Poitras. Lisa Cholodenko venceu como melhor diretora pelo telefilme "Olive Kitteridge".

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta terça-feira os pré-indicados ao Oscar de melhor documentário. Na lista figura o documentário O Sal da Terra, sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado. O filme foi digirido por Win Wenders e Juliano Ribeiro, filho do fotógrafo.

O Sal da Terra esmiúça a carreira de Sebastião Salgado

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O longa, que foi aplaudido por mais de cinco minutos no Festival de Cannes e recebeu o prêmio especial da mostra Un Certain Regard, esmiúça a carreira do respeitado fotógrafo brasileiro. Na lista de pré-indicados também figuram documentários como Jodorowsky's Dune sobre a tentativa do artista franco-chileno adaptar o romance A Duna para o cinema e Citizenfour, sobre Edward Snowden.

A lista definitiva de documentários será conhecida no dia 15 de janeiro, juntamente com os indicados das demais categorias. A cerimônia será realizada no dia 22 de fevereiro, em Los Angeles.

Lista de pré-indicados:

Art and Craft (Sam Cullman, Jennifer Grausman e Mark Becker)

The Case against 8 (Ben Cotner e Ryan White)

Citizen Koch (Carl Deal e Tia Lessin)

Citizenfour (Laura Poitras)

Finding Vivian Maier (John Maloof e Charlie Siskel)

The Internet's Own Boy (Brian Knappenberger)

Jodorowsky's Dune (Frank Pavich)

Keep On Keepin' On (Alan Hicks)

The Kill Team (Dan Krauss)

Last Days in Vietnam (Rory Kennedy)

Life Itself (Steve James)

The Overnighters (Jesse Moss)

O Sal da Terra (Wim Wenders e Juliano Salgado)

Tales of the Grim Sleeper (Nick Broomfield)

Virunga (Orlando von Einsiedel)

 

 

O filme O Caminhão do Meu Pai, uma produção entre Brasil e Vietnã, conquistou uma vaga entre os 10 pré-finalistas ao Oscar de melhor curta. Com direção de Mauricio Osaki e produção de Flavia Guerra, o longa foi rodado em Hanói em 2011.

O curta conta a historia de uma menina que descobre que seu pai, transportador de agricultores pelos campos de arroz, também recolhe cachorros e os leva para abatedouros.

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O Caminhão do Meu Pai (My Father's Truck, em inglês) concorre com outros nove filmes. Os cinco finalistas, entretanto, só serão anunciados no dia 15 de janeiro do ano que vem. A cerimônia do Oscar será realizada em 22 de fevereiro.

Lista

Aya, de Oded Binnun e Mihal Brezis

Baghdad Messi, de Sahim Omar Kalifa

Boogaloo and Graham, de Michael Lennox

La Lampe Au Beurre De Yak, de Hu Wei

Carry On, de Yatao Li

Parvaneh, de Talkhon Hamzavi

The Phone Call, de Mat Kirkby

SLR, de Stephen Fingleton

Summer Vacation, de Tal Granit e Sharon Maymon

Mike Nichols, ganhador do Oscar como diretor de A Primeira Noite de um Homem (1967) morreu aos 83 anos, conforme informou nesta quinta-feira, 20, a rede de TV ABC News.

"Ele era um verdadeiro visionário, ganhou os maiores prêmios por seu trabalho como diretor, roteirista, produtor e humorista, e foi um dos poucos que venceu o EGOT - Emmy, Grammy, Oscar e Tony - durante a carreira", destacou o presidente de ABC News, James Goldston, durante a leitura do comunicado.

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Nichols foi indicado aos Oscar de melhor diretor em outras três ocasiões: Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966), Silkwood - O Retrato de uma Coragem (1983), e Uma Secretária de Futuro (1988).

Nascido em Berlim em 1931, Nichols se mudou para os Estados Unidos com os pais quando tinha sete anos e sua família escapava da Alemanha nazista.

Graduado na Walden School em Nova York, sua dedicação ao mundo da arte começou no início dos anos 50 na Universidade de Chicago. Nessa época, ao mesmo tempo em que estudava Medicina, se juntou a um grupo de comediantes liderado por Elaine May.

Seus últimos trabalhos para o cinema foram Jogos do Poder (2007), com Tom Hanks, Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman, e Closer: Perto Demais (2004), com Natalie Portman, Jude Law e Clive Owen.

Seu último Tony foi há dois anos por sua revisão de A Morte de um Caixeiro-Viajante escrito por Arthur Miller.

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