Tópicos | Pesquisa Eleitoral

Escrevo este artigo inspirado no brilhante texto do filosofo Renato Janine publicado recentemente na revista Interesse Nacional (Abril – 2014). Janine aborda as agendas brasileiras, onde a primeira surge com o impeachment de Collor. O Plano Real motivou a origem da segunda agenda. E a inclusão social ocorrida na era Lula a terceira. As manifestações de junho de 2013 representaram para Janine a origem da quarta agenda.

Concordo com o raciocínio de Renato Janine até a terceira agenda. Pois não considero que as manifestações representaram a origem de outra agenda. O Brasil, desde o impeachment de Collor, sofre processo de transformação social. E neste processo, novos eleitores surgiram por razões demográficas e mudanças em suas respectivas visões de mundo.  

O impeachment de Collor representou a origem da primeira geração de eleitores. Esta geração foi caracterizada pelo exercício da liberdade de manifestação após o período militar. A segunda geração de eleitores surge com o advento do plano Real. Os brasileiros conviviam com a incerteza econômica provocada pelo alto índice inflacionário. Com o surgimento do plano Real, os eleitores passaram a ter poder de previsibilidade quanto às capacidades de consumo e investimento.

A era Lula proporcionou a inclusão social de milhões de eleitores. Tal inclusão adveio da ampliação da rede de proteção social, da oferta de crédito, do aumento do nível de instrução, da redução do índice de desempregados, do aumento da renda e do consumo. A inclusão social caracteriza os eleitores da terceira geração.

As gerações de eleitores são caracterizadas pela aquisição de novas visões de mundo. Os eleitores adquiriram novos valores a cada geração, mas não perderam os já conquistados. As visões de mundo adquiridas pelos eleitores foram provocadas por eventos e ações das instituições. As denúncias da imprensa motivaram que os eleitores fossem às ruas em 1992. Surge a cultura do direito à livre manifestação. O plano Real foi uma a ação institucional que propiciou a cultura da estabilidade econômica. E as ações da era Lula geraram a cultura da oportunidade de bem-estar para todos.

Os eleitores da quarta geração estão presentes nesta eleição presidencial. Quem são estes eleitores? São os que desejam manter as conquistas das três gerações e estão descrentes com os partidos políticos e com a classe política. Estão também ansiosos, como diversas pesquisas presidenciais revelam, para que governos mostrem caminhos para a melhoria dos seguintes setores: saúde, educação, infraestrutura e segurança.

O descrédito para com os partidos políticos e a classe política não surgiu após as manifestações de 2013. Assim como as demandas por saúde, educação, infraestrutura e segurança. O descrédito e as demandas apresentadas sempre estiverem presentes no eleitorado brasileiro. Entretanto, ambos não foram atendidos satisfatoriamente pela classe política. Ao contrário das demandas por liberdade, estabilidade econômica e inclusão social.

Os dados da primeira pesquisa eleitoral para o cargo de governador de Pernambuco realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá e o Jornal do Commercio, foram analisadas pelo economista Maurício Romão. Entre os pontos destacados por ele, um dos principais é o indício de que a população ainda não está muito envolvida com a eleição.

Romão também destaca o percentual obtido pelo pré-candidato do PSB ao governo estadual, Paulo Câmara, no levantamento do IPMN, mesmo não tendo nenhuma outra participação em disputa eleitorais. “Ele já parte de um patamar muito expressivo de 13% para uma pessoa que foi lançada como candidato pelo PSB há cerca de 15 dias ou 20 dias, e está em pré-campanha mesmo há aproximadamente uma semana”. De acordo com o economista, essa percentual também é expressivo para a capital. “No Recife, ele já chega a ter 25% da preferência dos eleitores, o que acentua essa presença dele nessa primeira pesquisa”, analisa.

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Segundo o levantamento do IPMN, o senador Armando Monteiro (PTB) é o candidato mais conhecido da população e lidera com folga a corrida ao palácio do Campo das Princesas. “É um parlamentar muito atuante. Tem o recall da eleição passada e está na frente com 39 por cento”, ressalta Romão. O petebista está na ponta dos dois cenários apresentados: espontâneo (sem a apresentação dos nomes de possíveis candidatos) e estimulado (quando os postulantes são listados).

Confira a análise completa de Maurício Romão no vídeo:

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Os dados da primeira análise do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) encomendada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, divulga a pesquisa encomendada ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre a corrida eleitoral para o Governo de Pernambuco. O questionário foi às ruas do Estado nos dias 7 e 8 deste mês e ouviu 2448 eleitores com que têm a partir de 16 anos de idade.

O IPMN indagou aos pernambucanos em quem votaria para governador se as eleições fossem hoje. O senador e pré-candidato Armando Monteiro (PTB) liderou nos dois cenários propostos. No primeiro ele enfrenta o pré-candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB) e obtém 39% das intenções de voto e Câmara, que nunca disputou qualquer eleição, aparece com 12%. No segundo cenário Armando permanece com o mesmo percentual e Câmara amplia para 13%, na terceira colocação vem a vereadora Michele Collins com 3%.

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Confira a análise do cientista político Adriano Oliveira sobre o resultado da pesquisa.

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Brasília - O ano eleitoral começou e, com ele, um calendário voltado para o pleito que ocorrerá em outubro deve começar a ser observado por candidatos e eleitores. Desde o dia 1º, por exemplo, diversas regras da Justiça Eleitoral já estão valendo, fixando prazos e proibições para quem for disputar as próximas eleições.

É o caso, por exemplo, da obrigatoriedade de registro das pesquisas eleitorais a partir deste mês. No caso de pesquisas sobre a eleição presidencial, elas devem ser registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já os demais levantamentos devem ser registrados nos tribunais regionais eleitorais. Isso deve ser feito exclusivamente por meio eletrônico do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).

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Desde o dia 1º a Administração Pública está proibida de distribuir bens, valores ou benefícios gratuitamente, exceto em casos de calamidade pública, situações de emergência ou programas sociais cuja execução orçamentária já esteja prevista. Esses programas, inclusive, não podem ser executados por entidades nominalmente ligadas a candidatos, mesmo que já estejam em andamento.

Já as doações aos partidos políticos devem ser feitas em contas bancárias específicas. A medida passou a valer desde o dia 2. Os tesoureiros das agremiações partidárias devem solicitar a abertura desse tipo de conta no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e passar a utilizar apenas ela para arrecadar os recursos da campanha. Eles também precisam emitir o recibo eleitoral para cada doação recebida pelo partido. O objetivo é evitar fraudes e facilitar a fiscalização da Justiça Eleitoral sobre as contas de campanhas dos partidos.

Os aumentos concedidos a servidores públicos ficam restritos à recuperação do poder aquisitivo deles a partir do dia 8 de abril. Aos agentes públicos fica vedada a possibilidade de rever a remuneração desses servidores para além das perdas inflacionárias no ano eleitoral a partir dessa data.

As contratações e demissões injustificadas dos servidores também ficam vedadas a partir de 5 julho, exceto em casos de cargos em comissão e funções de confiança, no caso de demissões, e de nomeação de pessoas aprovadas em concursos já homologados até a data prevista. Essa também é a data limite para que os agentes públicos que participarão do pleito apareçam em propagandas que deem publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais e estaduais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

A presidenta Dilma Rousseff, os ministros e chefes de Poderes também ficam proibidos de fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão a partir de 5 de julho. Esse tipo de pronunciamento só poderá ser feito em casos de urgência e extrema relevância, que serão definidos pela Justiça Eleitoral.

Os eleitores também têm obrigações a cumprir. Os do Distrito Federal, têm até o dia 31 de março para fazer o recadastramento biométrico, no qual fornecem as impressões digitais à Justiça Eleitoral e atualizam seus dados cadastrais, recebendo um novo título de eleitor ao fim do processo. Até o momento, cerca de 70% dos eleitores do DF já cumpriram com a obrigação.

Os que perderem o prazo estarão em débito com a Justiça Eleitoral e impedidos de assumir cargos públicos e tirar passaporte, além de sujeitos a pagamento de multa. O descumprimento das demais regras pode levar os candidatos a sofrerem diversas punições, que vão desde o pagamento de multa até a cassação do registro eleitoral, ou do diploma, caso ele já tenham sido eleitos.

Brasília - O ano eleitoral começou e, com ele, um calendário voltado para o pleito que ocorrerá em outubro deve começar a ser observado por candidatos e eleitores. Desde o dia 1º, por exemplo, diversas regras da Justiça Eleitoral já estão valendo, fixando prazos e proibições para quem for disputar as próximas eleições.

É o caso, por exemplo, da obrigatoriedade de registro das pesquisas eleitorais a partir deste mês. No caso de pesquisas sobre a eleição presidencial, elas devem ser registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já os demais levantamentos devem ser registrados nos tribunais regionais eleitorais. Isso deve ser feito exclusivamente por meio eletrônico do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).

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Desde o dia 1º a Administração Pública está proibida de distribuir bens, valores ou benefícios gratuitamente, exceto em casos de calamidade pública, situações de emergência ou programas sociais cuja execução orçamentária já esteja prevista. Esses programas, inclusive, não podem ser executados por entidades nominalmente ligadas a candidatos, mesmo que já estejam em andamento.

 

Já as doações aos partidos políticos devem ser feitas em contas bancárias específicas. A medida passou a valer desde o dia 2. Os tesoureiros das agremiações partidárias devem solicitar a abertura desse tipo de conta no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e passar a utilizar apenas ela para arrecadar os recursos da campanha. Eles também precisam emitir o recibo eleitoral para cada doação recebida pelo partido. O objetivo é evitar fraudes e facilitar a fiscalização da Justiça Eleitoral sobre as contas de campanhas dos partidos.

 

Os aumentos concedidos a servidores públicos ficam restritos à recuperação do poder aquisitivo deles a partir do dia 8 de abril. Aos agentes públicos fica vedada a possibilidade de rever a remuneração desses servidores para além das perdas inflacionárias no ano eleitoral a partir dessa data.

 

As contratações e demissões injustificadas dos servidores também ficam vedadas a partir de 5 julho, exceto em casos de cargos em comissão e funções de confiança, no caso de demissões, e de nomeação de pessoas aprovadas em concursos já homologados até a data prevista. Essa também é a data limite para que os agentes públicos que participarão do pleito apareçam em propagandas que deem publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais e estaduais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

 

A presidenta Dilma Rousseff, os ministros e chefes de Poderes também ficam proibidos de fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão a partir de 5 de julho. Esse tipo de pronunciamento só poderá ser feito em casos de urgência e extrema relevância, que serão definidos pela Justiça Eleitoral.

 

Os eleitores também têm obrigações a cumprir. Os do Distrito Federal, têm até o dia 31 de março para fazer o recadastramento biométrico, no qual fornecem as impressões digitais à Justiça Eleitoral e atualizam seus dados cadastrais, recebendo um novo título de eleitor ao fim do processo. Até o momento, cerca de 70% dos eleitores do DF já cumpriram com a obrigação.

 

Os que perderem o prazo estarão em débito com a Justiça Eleitoral e impedidos de assumir cargos públicos e tirar passaporte, além de sujeitos a pagamento de multa. O descumprimento das demais regras pode levar os candidatos a sofrerem diversas punições, que vão desde o pagamento de multa até a cassação do registro eleitoral, ou do diploma, caso ele já tenham sido eleitos.

É verdadeira a afirmação de que pesquisa eleitoral revela as escolhas dos eleitores num dado momento diante de certa conjuntura. É verdadeira também a assertiva de que pesquisas inteligentes possibilitam a compreensão da conjuntura atual e permitem que prognósticos ocorram. O ato de prognosticar não representa adivinhação, mas raciocínio lógico que é construído com base nos dados advindos das pesquisas eleitorais. São os dados que conduzem o estrategista a vislumbrar lógicas futuras com base nas lógicas do presente.

A pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto de Pesquisa Eleitoral Maurício de Nassau em Pernambuco nos dias 21 e 22 de outubro de 2013 sugere lógicas para a eleição de 2014. A lógica principal é:caso Eduardo Campos não esteja aliado à Dilma na eleição presidencial de 2014, o PT não apoiará o seu candidato a governador. Diante disto, ocorrerá uma disputa entre dois candidatos virtuais, quais sejam: Eduardo versus o ex-presidente Lula.

Afirmo isto em razão de:

1. A variável intenção de voto avaliada em variados cenários sugere estado de incerteza na eleição de 2014, o qual perdurará até Eduardo Campos e Luis Inácio Lula da Silva decidirem quem serão os seus respectivos candidatos ao governo do Estado;

2. Apesar do senador Armando Monteiro liderar em todos os cenários, o porcentual de eleitores sem candidatos é alto. Chegando a alcançar 62% quando dois candidatos estão em disputa. Diante disto, existe margem de crescimento para qualquer competidor;

3. Destaco o fato de que o deputado estadual Daniel Coelho lidera a intenção de voto para o Governo do Estado na capital e obtém porcentual relevante na Região Metropolitana do Recife. Em razão disto e do excelente desempenho que o parlamentar teve na eleição de 2012 para prefeito do Recife, observo que a sua candidatura poderá propiciar o fim da eleição para governador de Pernambuco no segundo turno;

4. Caso Daniel Coelho não seja candidato, a estratégia adequada da oposição para superar o candidato do governador Eduardo Campos por parte do PT e do PTB, é o lançamento de duas candidaturas. Neste caso, o seguinte cenário seria transformado em realidade: Armando Monteiro versus João Paulo versus candidato do governo do Estado. Em razão do histórico eleitoral do candidato João Paulo na capital pernambucana, o considero competitivo caso este venha a obter forte apoio de Lula e Dilma.

5. O candidato do governador Eduardo Campos tem condições de se tornar competitivo, pois 45% dos eleitores afirmam que pretendem votar num candidato apoiado por ele. Por outro lado, 42% pretendem escolher um competidor apoiado por Lula e Dilma. Neste sentido, o resultado da eleição de 2014 será uma disputa informal entre Lula e Eduardo. Caso Lula, obviamente, decida se dedicar a campanha de Pernambuco;

6. Se Eduardo Campos for candidato a presidente, ele atrairá a reação de Dilma e Lula em relação ao seu candidato ao Governo de Pernambuco. Portanto, o projeto presidencial de Eduardo ameaça a vitória do seu candidato ao governo do Estado de Pernambuco.      

O  Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN ) coordenado pelo cientista político, Adriano Oliveira irá realizar um levantamento de informações junto a População da Região Metropolitano do Recife (RMR) sobre as ações do novos prefeitos. A pesquisa intitulada “Monitoramento de Gestão”, entrará em campo a partir de maio de 2013 e será realizada e divulgada trimestralmente. Outro assunto que também será abordado, diz respeito às eleições de governador de Pernambuco e presidente da República em 2014.

As  pesquisas constituem um desdobramento daquela que foi feita antes das eleições municipais em Recife em diversos bairros para detectar o que pensavam os eleitores recifenses sobre os principais problemas da cidade. Aquela pesquisa foi publicada em entregue aos candidatos a prefeitura do Recife. A gestão do  candidato eleito Geraldo Júlio, através das pesquisas trimestrais, será monitorada e avaliada pelos cidadãos, cujo objetivo principal é colaborar com a gestão do prefeito.

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“Vamos escolher cidades da Região Metropolitana e saber a qual a opinião dos cidadãos sobre a administração pública de seus respectivos municípios. De forma estaremos contribuindo com os prefeitos ao realizar uma pesquisa onde as decisões do gestor serão avaliadas pela população”, comentou Adriano Oliveira.

Em relação às eleições do executivo federal e estadual, o cientista político reforçou que nesse momento acontecerá um teste com o nome do governador Eduardo Campos (PSB) como candidato a presidente da república. 

 

As pesquisas de intenções de voto que norteiam os eleitores e candidatos sobre a corrida eleitoral antes do resultado das urnas ser conhecido foram alvo de críticas do deputado estadual Oadcy Amorim (PT), durante sessão desta quinta-feira (1), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

O parlamentar defendeu que a divulgação de pesquisas eleitorais deve ser proibida 15 dias antes do pleito. O deputado avaliou que em Petrolina, o levantamento de intenções de voto foi usado para beneficiar um candidato. 

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Odacy acredita que as pesquisas servem para avaliar as campanhas, porém frisa que a divulgação dos resultados acabam induzido o voto. 

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) divulgou na tarde desta sexta-feira (5) a última pesquisa eleitoral dos candidatos à Prefeitura do Recife, antes do primeiro turno. Entre as análises realizadas foram avaliados os sentimentos dos eleitores em vários aspectos, como qual o postulante mais preparado, qual cumprirá as promessas, o que merece ganhar, o mais admirado e qual deles as pessoas têm medo que conduzam o Recife.

No questionamento, ‘Qual destes candidatos você considera o mais preparado para ser eleito prefeito do Recife na eleição deste ano’, o prefeiturável Geraldo Julio (PSB) liderou todas as categorias atingindo até 47% no público com mais de 60 anos/ou de quarta a sétima série. Em segundo lugar ficou Daniel Coelho (PSDB), que chegou a 34% nas pessoas mais jovens com idades entre 16 e 24 anos, seguido por Humberto Costa (PT), Mendonça Filho (DEM) e os demais postulantes que atingiram 28%, 9% e 6% respectivamente.

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Em todos os demais aspectos, Geraldo Julio se manteve na ponta, sempre seguido por Daniel, Humberto e Mendonça, exceto quando os entrevistados foram indagados: ‘qual destes candidatos você tem medo de que venha a ser prefeito do Recife’. Nesta, Humberto Costa liderou, atingindo até 35% nas pessoas do ensino médico completo, seguido por Geraldo, que atingiu 13% entre as pessoas de nível superior completo. Posteriormente, ficaram Daniel com 10%, Mendonça, também com 10%, Roberto Numeriano (PSOL) 5%, Douglas Sampaio (PRTB) 6%, Edna Costa (PPL) 4% e Jair Pedro (PSTU) 3%.

A pesquisa do IPMN foi registrada no dia 29 de setembro de 2012 no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, sob o número 00211/2012.

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O socialista Geraldo Julio permanece na primeira colocação na corrida eleitoral do Recife e ainda amplia vantagem. O candidato da Frente Popular tem agora 42% das intenções de voto, segundo aponta o levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) nos dias 27 e 28 de setembro, quando ouviu 1079 pessoas com idade a partir de 16 anos. Na amostra anterior Geraldo obteve 40% no cenário estimulado (quando são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados). A nova pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá também indica uma possível estabilidade na colocação do candidato do PSDB, Daniel Coelho, que aparece mais uma vez em segundo lugar na disputa pelo Executivo municipal. No entanto, ele subiu um ponto percentual em relação ao último levantamento, tem agora 22% no cenário estimulado.

Já o postulante do PT, que parecia estar se recuperando na pesquisa passada, quando obteve 19%, nesta amostra teve sua percentagem de intenções de voto reduzida para 16%, indicando que há uma tendência de se manter a polarização entre as candidaturas do PSB e PSDB nesta reta final. Mendonça Filho permanece na quarta posição, mas diminuiu um ponto percentual nesta amostra, pois obteve 3% ante os 4% registrados anteriormente. Juntos, os ‘outros’ candidatos somam 1%. A percentagem de brancos e nulos totaliza 8% e a pontuação dos que não souberam ou não responderam corresponde a 7%.

 

 

 

 

 

No cenário espontâneo, a colocação dos postulantes a prefeito da capital pernambucana é a mesma. Geraldo Julio lidera com 41%, Daniel mantém o segundo lugar com 21%, Humberto estaciona na terceira posição com 15% e Mendonça aparece na quarta com 3%. A pontuação total dos ‘outros’ candidatos é de 1%. Os votos brancos e nulos chegam a 7%, enquanto os que não souberam ou não responderam corresponde a 13%.

 

 

 

 

 

Votos Válidos - Como vem projetando nas últimas pesquisas “os sentimentos do eleitor recifense”, o IPMN incluiu novamente a análise dos votos válidos, gerados a partir dos valores de intenção de voto de cada candidato na pergunta estimulada, descontados os votos brancos, nulos e indecisos.

O resultado deste cenário aponta o candidato da Frente Popular bem próximo de vencer as eleições municipais ainda no primeiro turno. Geraldo chega a obter pela primeira vez 50% das intenções de voto. Para ganhar as eleições no primeiro turno é necessário que o candidato obtenha 50% votos válidos mais um. 

O prefeiturável do PSDB neste cenário tem 26% das intenções de voto, seguido por Humberto com 19% e Mendonça com 4%. Os ‘outros’ candidatos permanecem com o mesmo percentual das pesquisas espontânea e estimulada, 1%.

A amostra do IPMN/LeiaJá foi selecionada a partir de um plano de amostragem estratificada de conglomerados em dois estágios. No primeiro estágio foram sorteados os setores censitários e em seguida é selecionado um número fixo de pessoas segundo cotas amostrais das variáveis sexo e faixa etária. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de três pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi registada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), no dia 25 de setembro de 2012, sob o número 00173/2012.

LeiaJá Também:

Os sentimentos do eleitor Recifense  

O interesse do eleitor recifense 

Pesquisa mostra que Geraldo ganharia no segundo turno 

 

Confira a pesquisa na íntegra

 

Faltando duas semanas para as eleições municipais, o recifense afirma que assiste ou ouve ao Guia Eleitoral “às vezes”. Dos 1079 entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), 45% assinalaram a alternativa. Os que responderam “sim, sempre” representam 15% dos ouvidos. Já a percentagem de quem não viu nem ouviu a propaganda eleitoral obrigatória corresponde a 38%.

Do montante de pessoas que revelaram assistir ao Guia “sempre”, o maior percentual é observado entre os recifenses que têm até a terceira série do ensino fundamental (25%), mesmo percentual apresentado para o eleitorado que tem ensino superior completo. Já percentual mais alto dos moradores da capital pernambucana que disseram ter acompanhado “às vezes” têm ensino médio completo, seguido pelos que já concluíram o ensino superior (48%). Do total dos que não assistiram ao Guia Eleitoral, a maior parcela é das pessoas com ensino fundamental completo (45%).

O IPMN também questionou qual dos candidatos a prefeito do Recife mais chamou atenção positivamente no Guia. Geraldo Julio (PSB) aparece na primeira posição com 41% da preferência do eleitor, no quesito propaganda. Daniel Coelho (PSDB) fica na segunda colocação com 28,7%, Humberto Costa (PT) na terceira com 15,3% e Mendonça Filho (DEM) na quarta com 6,8%. A opção “nenhum” foi assinalada por 4,6%. “Outros” foram a escolha de 0,8% dos ouvidos. Os que não souberam ou não responderam totalizam 2,7%.

Já quem lidera a lista dos candidatos que mais chamaram atenção negativamente dos recifenses no Guia é Humberto (37,1%). Mendonça Filho aparece em segundo com 12,2% e colado com ele está Geraldo com 12%. Edna Costa é a escolha de 8,5%, “nenhum” 7,6%, depois vem Daniel com 5,5% das citações. As menções a Jair Pedro totalizam 4,3%, “outros” correspondem a 3,8%. O percentual dos que não souberam ou não responderam atingiu 9,1%.


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O socialista Geraldo Julio lidera com 38% das intenções de voto a corrida eleitoral da capital pernambucana. É o que aponta a pesquisa “os sentimentos do eleitor recifense” divulgada neste domingo (23) pelo IPMN. Além de estar à frente no cenário estimulado, o candidato apoiado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) também lidera o cenário espontâneo com 36%, segundo o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

 

 

 

 

 

No entanto, o dado novo da pesquisa, é que o prefeiturável do PSDB, Daniel Coelho desbanca a segunda colocação do oponente do PT, Humberto Costa. O tucano, no cenário estimulado aparece com 22%, enquanto Humberto cai para a terceira posição com 16% das intenções de voto e Mendonça Filho está em quarto com 6%. Na espontânea, Daniel também é o segundo colocado com 21%, Humberto é o terceiro com 15% e Mendonça Filho permanece na quarta posição com 6%.

 

 

 

 

 

 

 

O IPMN ainda contabilizou os votos válidos, que foram gerados a partir dos valores de intenção de voto de cada candidato na pergunta estimulada, descontados os votos brancos, nulos e indecisos. Neste cenário, o percentual de intenções de voto de Geraldo é ampliado para 46%, resultado que o garante a liderança, mas não a vitória no primeiro turno. Daniel Coelho fica na segunda colocação com 27%. Humberto sobe para 19%, Mendonça para 7% e percentual de “outros” se mantém na casa de 1%, assim como na estimulada e espontânea.

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau ouviu 1079 pessoas com idade superior a 16 anos, entre os dias 20 e 21 de setembro. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) no dia 18 deste mês sob o número 00138/2012.

Coordenada pelo cientista político Adriano Oliveira, o economista Maurício Romão e o estatístico Carlos Gadelha, a pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiabilidade corresponde a 95%.

Veja também:

Eleitor recifense está “decidido a votar”

Geraldo vence em duas simulações do segundo turno

Eleitor recifense está “decidido a votar”

Duas pesquisas de intenção de votos divulgadas ontem injetaram novo ânimo no candidato do governador à Prefeitura – e ligaram o alerta vermelho no candidato do partido no poder há 12 anos no Recife.

Diante dos números, o avanço de Geraldo Júlio tem se consolidado sobre as quedas de Humberto e de Mendonça Filho – especialmente deste último, que caiu do patamar de 20% para menos de 10%.

Amargando o empate técnico depois das primeiras exibições da campanha eletrônica no rádio e na TV, Humberto pode ter chegado ao seu teto para efeito de primeiro turno. Isso significa que a esta altura os petistas precisam pensar numa estratégia urgente não para reverter o quadro de momento, mas para garantir ao menos condições mínimas de disputa no segundo turno. Não vai ser fácil, uma vez que a maioria dos aliados se bandeou para o lado do governador.

A migração dos eleitores de Mendonça Filho para Geraldo Júlio antecipou um movimento que poderia acontecer no segundo turno. Sem empolgar, no entanto, Mendonça assiste a antecipação mais cedo do que esperava, vendo a onda amarela crescer e capitalizar a insatisfação com o governo petista. Por mais que tenha a vice, o PSB conseguiu passar a mensagem de que Geraldo se coloca como “um novo prefeito”, como vende o slogan da campanha. Definitivamente no chão, Mendonça pode até atrapalhar o desempenho dos candidatos proporcionais do DEM.

Correndo por fora, Daniel evolui lentamente, mas de modo firme, e deve ser o mais cortejado dos apoios para o segundo turno. Mas se Humberto continuar caindo, com o aumento da tensão entre o seu vice, João Paulo, e o prefeito João da Costa, e a repercussão das condenações do mensalão, não se descarta a hipótese, ainda que remota, de Daniel ameaçar a posição de Humberto. É bom lembrar que falta mais de um mês para a eleição, e as mudanças nas pesquisas no Recife têm sido muito rápidas.

Quanto a Geraldo Júlio, ainda é uma incógnita a sua capacidade de manter o nível de crescimento, garantindo uma suposta vitória ainda no primeiro turno. Vai depender do desempenho dos outros. Pelo andar da carruagem, pode chegar perto disso, ou vencer de primeira com pequena margem de vantagem sobre a soma dos demais, como prevê o marketing do socialista. Hoje, no entanto, tudo aponta para o segundo turno até mesmo porque a definição no primeiro enterra de vez os planos do PT como força eleitoral do estado.

 

Os quatro principais candidatos a prefeito do Recife comentaram a pesquisa Os Sentimentos do Eleitor Recifense, realizada pelo Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN). No levantamento o postulante Geraldo Júlio (PSB) com 22,2% das inteções de voto ocupa o segundo lugar, ultrapassando o Mendonça Filho (DEM) que apresentou um desempenho de 15,1% , ficando atrás somente do primeiro colocado, Humberto Costa (PT) que obteve 31,1% .

“É a única candidatura que vem crescendo e estou animado, pois sinto isso nas ruas com as pessoas. Ganhamos o primeiro tempo antes do guia eleitoral e vamos continuar com a mesma estratégia de uma candidatura propositiva apresentando para a população aquilo que nos comprometemos a fazer para melhorar a vida dos recifenses, e continuar assim durante o guia a eleitoral. Já vencemos no primeiro tempo e estamos confiantes na vitória nessas eleições”, comentou Geraldo Julio.

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Já Humberto Costa que de uma certa forma vem perdendo seu capital político, mas continua à frente das pesquisas, disse não acreditar nos numeros apresentados. “Não gosto de contestar resultado de pesquisa, mas não acredito nos números apresentados. Conclui uma pesquisa no mesmo dia desta e os números que tenho são diferentes destes que foram apresentados, especialmente na disputa do segundo e terceiro lugar. É preciso transparência para sabermos os critérios utilizados e confrontar os números com outras pesquisas”, defendeu o petista.

Ao tomar conhecimento de que havia perdido o segundo lugar para o socialista, Mendonça Filho retrucou não ser de seu costume comentar pesquisas. “Não li a pesquisa, não posso comentar, tenho como norma não comentar pesquisas. Sei que diverge dos números internos”, pontuou o democrata.

Entre os quatro candidatos melhor posicionados nesse pleito municipal, Daniel Coelho se mateve em quarto lugar com 5,7%. “Os dados são divergentes, tenho dificuldade de compreender. Fizemos uma solicitação ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) sobre os questionários para entender melhor essa diferença que vem se repetindo, os numeros não batem com nossas pesquisas internas”, argumentou Daniel.

Ao comentar a 7ª rodada de pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense”, realizada pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN), onde aparece com 5,5% das intenções de votos, o candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSB), desconversou: “Esses dados não batem com as pesquisas internas que realizamos. Isso não reflete a nossa realidade”, pontuou.

Na pesquisa estimulada, que cita o nome de oito candidatos, o tucano aparece atrás de postulantes como Humberto Costa (PT), que conquistou 32,5%, Mendonça Filho (DEM) 17% e Geraldo Julio (PSB), em terceiro lugar, com 14,4%.

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Já na espontânea, quando é simulado em qual candidato o eleitor votaria se as eleições do Recife fossem hoje, Daniel ficou com 4,3% das intenções de votos, tendo à sua dianteira Humberto Costa, com 22,5%; em segundo lugar aparece Geraldo Julio, 12%, seguido por Mendonça Filho, 11,2%.

Em clima de aquecimento para a realização do primeiro webdebate político da cidade do Recife, que será transmitido ao vivo pelo Portal LeiaJá, logo mais às 19h, a editora de política Thabata Alves comenta a respeito das novidades trazidas pela recente pesquisa realizada este mês pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá, a respeito dos sentimentos do eleitor recifense.

No cenário estimado, o candidato petista Humberto Costa permanece na primeira colocação, e novidades surgem como o crescimento espontâneo do candidato do PSB, Geraldo Julio, desbancando o candidato do DEM Mendonça Filho da segunda colocação.

Confira esse e outros dados coletados na pesquisa, e que serão tema do webdebate desta noite, no vídeo a seguir:

O candidato do PT à prefeitura da cidade do Recife pelo PT, Humberto Costa (PT) permanece liderando, no cenário estimulado da pesquisa “os sentimentos do eleitor recifense” do mês de agosto, com 32,5% das intenções de voto. Mendonça Filho (DEM) é o segundo colocado neste cenário com 17%, enquanto Geraldo Julio (PSB) está na terceira colocação com 14,4%.

Apesar dos candidatos permanecerem nas mesmas colocações da pesquisa do mês de julho, Humberto teve seu percentual de intenção de voto reduzido em relação ao último levantamento. O mesmo pode ser observado na em relação a Mendonça, porém os percentuais de queda estão dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Para Geraldo Julio, o resultado da pesquisa é mais animador, já que subiu de 6% para os atuais 14,4%.





Espontânea

Se as eleições para prefeito do Recife fossem hoje, Humberto Costa (PT) e Geraldo Julio (PSB) iriam para o segundo turno, segundo aponta o cenário espontâneo da pesquisa “os sentimentos do eleitor recifense”, realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), e encomendada pelo Portal LeiaJá. O primeiro colocado da pesquisa é o petista Humberto com 22,5% e Geraldo está na segunda colocação com 12% das intenções de voto.

O levantamento mostra uma queda de mais de 10 pontos percentuais para Humberto em relação à pesquisa divulgada no mês de julho. O socialista Geraldo Julio teve o percentual de intenção de voto ampliado, nesta que é a segunda pesquisa do IPMN que ele tem o nome incluído. O candidato democrata, Mendonça Filho, caiu no cenário espontâneo, em que obteve 11,2% de intenção de voto da pesquisa do IPMN, que ouviu entre os dias 6 e 7 de agosto 1080 pessoas, nas seis Regiões Político-Administrativas do Recife (RPAs). 

Já Daniel Coelho (PSDB) fica na quarta posição com 4,3%. Os votos brancos, nulos e os que não souberam ou não responderam correspondem a 46,9%. Neste cenário eleitoral, o nome dos candidatos não é oferecido aos entrevistados.

A pesquisa foi registrada no TRE-PE sob o número 00060/2012, no dia primeiro de agosto de 2012.

O candidato à Prefeitura do Recife pelo PT, Humberto Costa também lidera a pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha, que teve sua primeira mostra divulgada neste sábado (21). Segundo o Instituto, o petista tem 35% de intenções de voto. Em segundo está Mendonça Filho (DEM) com 22%. Já na terceira colocação está o candidato tucano Daniel Coelho, com 8%, seguido pelo socialista Geraldo Julio, que tem 7% das intenções de voto.

O resultado da pesquisa do Datafolha, assim como o levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, mostra que se as eleições fossem hoje Humberto e Mendonça se enfrentariam no segundo turno. A pesquisa Datafolha foi realizada entre 19 e 20 de julho e ouviu 828 eleitores com o número PE-49/2012. 

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A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. 

Após a definição dos candidatos oficiais, três cenários estavam presentes em minha mente, os quais continham os candidatos com chances de vencer a disputa eleitoral para a prefeitura do Recife. Os três cenários eram:

1.  Cenário 1: Humberto Costa polariza a disputa com Geraldo Júlio e ambos devem disputar o segundo turno – Cenário fortemente provável;

2.  Cenário 2: Humberto Costa polariza a disputa com Mendonça Filho e ambos devem disputar o segundo turno – Cenário provável;

3.  Cenário 3: Humberto Costa se isola na liderança e Mendonça Filho, Daniel Coelho e Geraldo Júlio disputam a ida para o segundo turno contra o candidato do PT. 

A primeira pesquisa do IPMN/LeiaJá/JC após a definição das candidaturas oficiais, me faz reavaliar os cenários apresentados e, por consequência, propor um novo cenário. Os cenários 1 e 2 ainda continuam plausíveis. Entretanto, considero que o cenário 3 pode ocorrer, mas sem a presença de Daniel Coelho. Neste caso, Mendonça Filho disputa a ida para o segundo turno com Geraldo Júlio, pois Humberto Costa deve estar no segundo turno.

Diante deste novo cenário, friso que não desconsidero, antecipadamente, as chances de Daniel Coelho vir a disputar contra Geraldo Júlio e Mendonça Filho a sua ida para o segundo turno. Porém, os dados desta pesquisa mostram que Humberto Costa, Mendonça Filho e Geraldo Júlio são os candidatos mais competitivos. Neste instante, não tenho indicadores, os quais advêm da pesquisa, que me permitam afirmar que Daniel Coelho tem condições de estar no segundo turno. Porém, ressalto que assim como os outros candidatos, Daniel ainda não apresentou as suas estratégias, e estas podem mudar a escolha do eleitor.

Neste instante, os eleitores, o qual deve ser entendido como um aglomerado relativamente homogêneo, estão diante de três opções, as quais representam preferências. Quais sejam:

1.     Preferência 1Humberto Costa – 35,5% dos eleitores optam, neste instante, por votar em Humberto Costa. 66% sabem qual é o partido que governa atualmente a prefeitura do Recife. Neste universo, 56% afirmam que o PT merece continuar à frente da gestão da cidade. No universo de 38%, 93,5% afirmam que o candidato apoiado pelo ex-presidente Lula é Humberto Costa. Quando o eleitor descobre, pois foi provocado, que Lula e João Paulo apoiam Humberto Costa, 42% afirmam que votarão nele para prefeito.

2.     Preferência 2Mendonça Filho – Nas diversas pesquisas eleitorais realizadas pelo IPMN mostram que o candidato do DEM tem estabilidade junto ao eleitor em variados cenários. Portanto, esta estabilidade me faz afirmar que Mendonça Filho tem condições de ir para o segundo turno.

 

3.     Preferência 3Geraldo Júlio – 57% dos eleitores nunca ouviram falar no candidato do PSB. A gestão do governador Eduardo Campos é aprovada por 67% dos recifenses. 63% admiram o governador Eduardo Campos. 69% dos eleitores não sabem quem é o candidato do governador Eduardo Campos a prefeito do Recife. Quando os eleitores, ao serem provocados, descobrem que Geraldo Júlio é o candidato do governador Eduardo Campos, 9% dos eleitores pretendem votar nele.

Observem, portanto, que variados indicadores me fazem afirmar que Humberto Costa, Mendonça Filho e Geraldo Júlio são os três candidatos mais competitivos na disputa do Recife. Porém, candidatos são competitivos, podem ganhar mais força competitiva e podem perder capacidade de competitividade. Portanto, as estratégias destes três candidatos definirão durante a trajetória eleitoral a força competitiva de cada um.

Tempestades podem interferir no desempenho dos três candidatos. De que modo Humberto Costa responderá às críticas a gestão de João da Costa? Ressalto que 20% dos eleitores consideram como ótima/boa a administração do atual prefeito. Geraldo Júlio pode ser apresentado como o novo, diante da aliança histórica entre PT/PSB/PCdoB no Recife? Os eleitores reconhecem Mendonça como representante da mudança? Estes questionamentos precisam ser respondidos pelos estrategistas das campanhas dos três candidatos, além de outros que variadas pesquisas e a conjuntura sugerem.

 Os sentimentos dos eleitores, os quais representam variáveis de controle da intenção de voto e mostram a percepção do eleitor para cada competidor, apresentam-se, neste momento, como favoráveis a Humberto Costa. Porém, friso que o candidato do PSB é pouco conhecido dos eleitores. Sendo assim, Geraldo Júlio podem criar estratégias quem venham a possibilitar que os eleitores criem sentimentos por ele.

Ressalto, ainda, que 15% dos eleitores têm medo de que Humberto Costa venha a ser prefeito do Recife. Este percentual pode vir a dificultar o crescimento do candidato do PT e provocar, caso os eleitores sejam provocados, a sua queda ou estabilidade. Consequências semelhantes podem ocorrer com Mendonça Filho, pois 14% têm medo de que ele venha a ser prefeito da capital pernambucana. Neste sentido, indago: Geraldo Júlio pode vir a se caracterizar como um fenômeno eleitoral? Sim, mas para isto ocorrer, ele precisa conquistar eleitores que hoje estão com Mendonça Filho e Humberto Costa. Portanto, tarefa árdua.

* Adriano Oliveira é cientista político, professor da UFPE e coordenou as seis rodadas da pesquisa "O Sentimento do Eleitor Recifense", encomendada pelo Portal LeiaJá e realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

Após a definição dos candidatos oficiais, três cenários estavam presentes em minha mente, os quais continham os candidatos com chances de vencer a disputa eleitoral para a prefeitura do Recife. Os três cenários eram:

1.  Cenário 1: Humberto Costa polariza a disputa com Geraldo Júlio e ambos devem disputar o segundo turno – Cenário fortemente provável;

2.  Cenário 2: Humberto Costa polariza a disputa com Mendonça Filho e ambos devem disputar o segundo turno – Cenário provável;

3.   3.  Cenário 3: Humberto Costa se isola na liderança e Mendonça Filho, Daniel Coelho e Geraldo Júlio disputam a ida para o segundo turno contra o candidato do PT. 

A primeira pesquisa do IPMN/LeiaJá/JC após a definição das candidaturas oficiais, me faz reavaliar os cenários apresentados e, por consequência, propor um novo cenário. Os cenários 1 e 2 ainda continuam plausíveis. Entretanto, considero que o cenário 3 pode ocorrer, mas sem a presença de Daniel Coelho. Neste caso, Mendonça Filho disputa a ida para o segundo turno com Geraldo Júlio, pois Humberto Costa deve estar no segundo turno.

Diante deste novo cenário, friso que não desconsidero, antecipadamente, as chances de Daniel Coelho vir a disputar contra Geraldo Júlio e Mendonça Filho a sua ida para o segundo turno. Porém, os dados desta pesquisa mostram que Humberto Costa, Mendonça Filho e Geraldo Júlio são os candidatos mais competitivos. Neste instante, não tenho indicadores, os quais advêm da pesquisa, que me permitam afirmar que Daniel Coelho tem condições de estar no segundo turno. Porém, ressalto que assim como os outros candidatos, Daniel ainda não apresentou as suas estratégias, e estas podem mudar a escolha do eleitor.

Neste instante, os eleitores, o qual deve ser entendido como um aglomerado relativamente homogêneo, estão diante de três opções, as quais representam preferências. Quais sejam:

1.     Preferência 1: Humberto Costa – 35,5% dos eleitores optam, neste instante, por votar em Humberto Costa. 66% sabem qual é o partido que governa atualmente a prefeitura do Recife. Neste universo, 56% afirmam que o PT merece continuar à frente da gestão da cidade. No universo de 38%, 93,5% afirmam que o candidato apoiado pelo ex-presidente Lula é Humberto Costa. Quando o eleitor descobre, pois foi provocado, que Lula e João Paulo apoiam Humberto Costa, 42% afirmam que votarão nele para prefeito.

2.     Preferência 2: Mendonça Filho – Nas diversas pesquisas eleitorais realizadas pelo IPMN mostram que o candidato do DEM tem estabilidade junto ao eleitor em variados cenários. Portanto, esta estabilidade me faz afirmar que Mendonça Filho tem condições de ir para o segundo turno.

 

3.     Preferência 3: Geraldo Júlio – 57% dos eleitores nunca ouviram falar no candidato do PSB. A gestão do governador Eduardo Campos é aprovada por 67% dos recifenses. 63% admiram o governador Eduardo Campos. 69% dos eleitores não sabem quem é o candidato do governador Eduardo Campos a prefeito do Recife. Quando os eleitores, ao serem provocados, descobrem que Geraldo Júlio é o candidato do governador Eduardo Campos, 9% dos eleitores pretendem votar nele.

Observem, portanto, que variados indicadores me fazem afirmar que Humberto Costa, Mendonça Filho e Geraldo Júlio são os três candidatos mais competitivos na disputa do Recife. Porém, candidatos são competitivos, podem ganhar mais força competitiva e podem perder capacidade de competitividade. Portanto, as estratégias destes três candidatos definirão durante a trajetória eleitoral a força competitiva de cada um.

Tempestades podem interferir no desempenho dos três candidatos. De que modo Humberto Costa responderá às críticas a gestão de João da Costa? Ressalto que 20% dos eleitores consideram como ótima/boa a administração do atual prefeito. Geraldo Júlio pode ser apresentado como o novo, diante da aliança histórica entre PT/PSB/PCdoB no Recife? Os eleitores reconhecem Mendonça como representante da mudança? Estes questionamentos precisam ser respondidos pelos estrategistas das campanhas dos três candidatos, além de outros que variadas pesquisas e a conjuntura sugerem.

 Os sentimentos dos eleitores, os quais representam variáveis de controle da intenção de voto e mostram a percepção do eleitor para cada competidor, apresentam-se, neste momento, como favoráveis a Humberto Costa. Porém, friso que o candidato do PSB é pouco conhecido dos eleitores. Sendo assim, Geraldo Júlio podem criar estratégias quem venham a possibilitar que os eleitores criem sentimentos por ele.

Ressalto, ainda, que 15% dos eleitores têm medo de que Humberto Costa venha a ser prefeito do Recife. Este percentual pode vir a dificultar o crescimento do candidato do PT e provocar, caso os eleitores sejam provocados, a sua queda ou estabilidade. Consequências semelhantes podem ocorrer com Mendonça Filho, pois 14% têm medo de que ele venha a ser prefeito da capital pernambucana. Neste sentido, indago: Geraldo Júlio pode vir a se caracterizar como um fenômeno eleitoral? Sim, mas para isto ocorrer, ele precisa conquistar eleitores que hoje estão com Mendonça Filho e Humberto Costa. Portanto, tarefa árdua.

* Adriano Oliveira é cientista político, professor da UFPE e coordenou as seis rodadas da pesquisa "O Sentimento do Eleitor Recifense", encomendada pelo Portal LeiaJá e realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

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