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Um levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como favorito entre os eleitores do estado de Pernambuco. Na pesquisa, ele aparece com 54,2% das intenções de votos. Já o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) surge logo em seguida com 23,4%. 

A pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, ouviu 1.510 eleitores com 16 anos ou mais, em 58 cidades pernambucanas, entre 19 e 24 de março. Foi testado um cenário com sete pré-candidatos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

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O levantamento, divulgado neste sábado (26), mostra o ex-presidente Lula na liderança, com 54,2%, seguido por Jair Bolsonaro, com 23,4%. Na sequência, vêm os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), com 5%, e Sérgio Moro (Podemos), com 3,4%, um empate técnico dentro da margem de erro. 

Empatam com Ciro e Moro, ainda dentro na margem de erro, o deputado federal André Janones (Avante), com 1,5%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 0,9%, a senadora Simone Tebet (MDB), com 0,3%, e o cientista político Luiz Felipe D'Ávila, com 0,1%.

A má avaliação do governo de Jair Bolsonaro (PL) volta a apresentar alta em nova pesquisa do Instituto FSB a pedido do BTG Pactual (Pesquisa BTG/FBS), divulgada nesta segunda-feira (21). 53% do eleitorado entrevistado considera a gestão federal ruim ou péssima, enquanto 29% do eleitorado avalia como ótimo/bom, e 17% como regular. Há 61% que desaprovam a forma como o presidente governa, contra 34% que aprovam. 

A pesquisa ouviu duas mil pessoas de 18 a 20 de março de 2022, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BR-09630/2022. Segundo o TSE, o custo do estudo foi de R$ 128.957,83, valor pago pelo BTG Pactual. 

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Eleições 2022 

A primeira rodada da pesquisa BTG/FSB mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro ainda liderando os cenários de primeiro e segundo turnos. O petista aparece com 43% das intenções de voto, contra 29% do atual presidente. 

Todos os demais sete nomes somam, juntos, apenas 24%. Da terceira via, quem aparece melhor é Ciro Gomes, com 9%, seguido de Sérgio Moro, com 8%. João Doria, André Janones e Eduardo Leite têm 2%. Simone Tebet, 1%. Felipe D’Ávila não pontua. No cenário estimulado, apenas 5% dos eleitores não escolheram nenhum dos nomes. 

Na disputa do segundo turno, Lula aparece com 54%, contra 35% de Bolsonaro. Nessa simulação, apenas 11% dos eleitores não votariam em um dos dois. 

A maioria do eleitorado entrevistado pela pesquisa afirma que já tem uma decisão tomada e não vai mais mudar de voto em outubro; estes são 71%, em média. Enquanto isso, 28% dos entrevistados dizem que o candidato escolhido pode ainda ser alterado. 

Um total de 83% do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro diz que não vai mudar de ideia, enquanto 80% dos eleitores de Lula afirmam o mesmo. 

Quando perguntados "quem é o candidato que você mais gostaria de ver derrotado nas eleições de outubro para presidente", a maioria dos entrevistados respondeu que seria o atual Jair Bolsonaro, com 64%; seguido de Lula, com 24%, e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3%. 

 

Pesquisa Datafolha mostra que 60% dos entrevistados nunca confiam no presidente Jair Bolsonaro, um recorde em seu mandato que chega ao final do terceiro ano. O porcentual que respondeu que confia, às vezes, é de 26% e o dos que disseram sempre confiar, de 13%. Tecnicamente, os índices estão empatados com o levantamento anterior, divulgado em setembro, mas apontam curva ascendente para a desconfiança.

Desconfiam de Bolsonaro, segundo a pesquisa, os que ganham até dois salários mínimos (66%), nordestinos (68%) e os que reprovam seu governo. Confiam mais os que recebem entre cinco e dez mínimos e mais ricos. Os moradores das regiões Norte/Centro-Oeste, onde há maior aprovação do governo, também acreditam mais (16%).

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Em 2019, no início do mandato, o nível de desconfiança já era alto: 44% nunca confiavam enquanto 36% parcialmente e 19% acreditavam.

A pesquisa foi realizada com 3.666 pessoas com 16 anos ou mais em 191 cidades, entre os dias 13 e 16 de dezembro. A margem de erro é dois pontos para mais ou para menos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o Twitter, nesta sexta-feira (13), para afirmar que mesmo se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não for destituído do cargo por impeachment ou algum tipo de interdição, que também o impeça de participar das eleições de 2022, ele deverá ser derrotado pelo povo nas urnas. 

"O dado concreto é: se não tiver impeachment ou o Bolsonaro não for interditado, ele será derrotado pelo povo nas eleições", escreveu o ex-presidente.

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Pouco antes de expor tal argumento, Lula também falou sobre as pesquisas eleitorais e ponderou que vai com calma diante do pleito. 

"Tem muita especulação e bobagem que leio nos jornais. Eu não escolho candidato. Até porque o dado concreto que as pesquisas mostram é que eu venceria os demais candidatos e não só o Bolsonaro. Mas eu vou com muita calma porque estamos a um ano das eleições", pontuou no microblog.

Lula ainda tratou sobre os pedidos de impeachment contra Bolsonaro: "Já tem mais de 100 pedidos de impeachment contra o Bolsonaro. Cabe ao presidente da Câmara colocar em votação. E o PT e a oposição tem cobrado muito, mas isso não muda o fato que é o Lira quem tem que pautar. E o Bolsonaro colocou o Lira lá porque ele tem sido um parceiro dele nas votações. E eu não acredito que ele vá pautar o impeachment".

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Passados dois anos da onda que elegeu governadores, senadores e deputados, a associação ao nome do presidente Jair Bolsonaro deixou de ser uma vantagem eleitoral na disputa pelas prefeituras das principais cidades do Brasil. Nas dez maiores capitais do País a maior parte dos candidatos ligados ao bolsonarismo está no pé da tabela das intenções de voto ou tem escondido a figura do presidente para evitar a queda nas pesquisas.

Em Manaus, Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, Curitiba e Salvador os candidatos associados ao presidente não chegam aos dois dígitos nas sondagens mais recentes. Em São Paulo, Bolsonaro foi retirado do jingle da campanha de Celso Russomanno (Republicanos), embora, anteontem, tenha se encontrado com o candidato. No Recife, o presidente sumiu da campanha de seus aliados. Em Fortaleza, o líder das pesquisas, Capitão Wagner (PROS), agradece ao aceno feito pelo presidente, mas se define como "independente".

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No berço político de Bolsonaro, o Rio, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) colou sua imagem à do presidente e foi recebido para um café da manhã anteontem. Mas enfrenta dificuldades na campanha e corre o risco de ficar fora de um eventual segundo turno. Além do mau desempenho da maior parte de seus aliados, Bolsonaro procurou intensificar sua participação nas campanhas municipais e gravou vídeos para aliados como Crivella e Russomanno.

Pesquisas do Ibope mostram que a taxa de reprovação do presidente é maior que a de aprovação em oito das dez maiores capitais brasileiras.

Para o cientista político José Álvaro Moisés, da Universidade de São Paulo (USP), o possível arrefecimento da onda bolsonarista pode ser reflexo de uma insatisfação com o presidente que não é tão nítida nas pesquisas nacionais sobre a avaliação do governo. "O que está ocorrendo é um movimento clássico: quando o eleitor tem a oportunidade de avaliar o governo, menos no sentido imediato, do dia a dia, e mais no médio e longo prazo, ele aproveita essa ocasião, se não está satisfeito, para mudar o governo."

Moisés compara esse movimento ao que ocorreu com o PT em 2016, após a Lava Jato e o impeachment de Dilma Rousseff. "Na primeira oportunidade que teve, o eleitor varreu o PT do mapa", disse o professor.

A socióloga Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Complutense de Madri, que tem entrevistado desde 2015 o eleitorado de direita, ressalta que, apesar da rejeição à figura de Bolsonaro, a agenda bolsonarista continua forte. "Tem uma diferença entre a personagem e a pauta. E a pauta continua muito forte."

Ligação

Depois de limar o presidente da propaganda de TV nesta semana, o marqueteiro Elsinho Mouco decidiu seguir o roteiro do Palácio do Planalto. A ideia, segundo ele, é reforçar a ligação com o chefe do Executivo federal na reta final da campanha. "A presença do presidente estanca a queda, independentes da rejeição", disse o marqueteiro. A pesquisa Ibope mais recente mostrou uma queda de cinco pontos nos últimos 15 dias, mas Russomanno continua empatado tecnicamente com Bruno Covas (PSDB) no limite da margem de erro - de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

No Rio, Crivella está estagnado nas pesquisas de intenção de votos em segundo lugar e tecnicamente empatado com a deputada estadual Martha Rocha (PDT) - ele oscilou positivamente dentro da margem de erro, segundo o Ibope de anteontem. Nos comerciais e santinhos, a imagem de Bolsonaro é presença constante ao lado de Crivella.

Candidato a prefeito de Belo Horizonte, o deputado Bruno Engler (PRTB) adotou Bolsonaro como símbolo de sua campanha e declarou diversas vezes que pensa "absolutamente igual" ao presidente. Nas redes sociais, o presidente anunciou na semana passada que apoiará a candidatura de Engler e disse que, se eleito, o candidato terá uma "linha direta com a Presidência. Nas mais recentes pesquisas de intenção de voto em Belo Horizonte, Engler apareceu com 3%, ante 58% do atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD).

Em Porto Alegre, uma das capitais onde Bolsonaro tem maior rejeição, os candidatos que tentam explorar a ligação com o presidente, Gustavo Paim (PP) e Valter Nagelstein (PSD), patinam na casa dos 2% das intenções de voto, segundo o Ibope. "Tenho um alinhamento, claro que gostaria de receber o apoio dele. Com 28% de aprovação já é o suficiente para ir ao segundo turno", disse Paim.

Aprovação

Entre as dez capitais mais populosas, Bolsonaro tem mais aprovação que reprovação apenas em Manaus e Curitiba. Mas, mesmo nestas cidades, candidatos ligados ao bolsonarismo apresentam desempenho ruim nas pesquisas. Em Manaus, Coronel Menezes (Patriota), que tem apoio explícito do presidente, oscilou de 6% para 5% nas duas pesquisas feitas pelo Ibope na cidade, no dia 14 e na quarta-feira passada. É apenas o sexto colocado na disputa, liderada por Amazonino Mendes (Podemos), com 24%. Já em Curitiba, Fernando Francischini (PSL) tem 6% das intenções de voto e Marisa Lobo (Avante), 1%. A disputa é liderada pelo candidato a reeleição, Rafael Greca (DEM), com 46%.

Em Fortaleza, aliado se define como independente

A maior exceção entre as grandes capitais é Fortaleza. Ao Estadão, o candidato do PROS, Capitão Wagner, agradeceu o aceno feito pelo presidente à sua candidatura em uma transmissão pelas redes sociais.

Apesar disso, disse ter uma história própria na política e ser independente de padrinhos. "Recebemos com alegria o aceno de apoio do presidente à minha candidatura. E não acreditamos que haja prejuízo neste apoio. Nossa trajetória na política sempre foi feita sem apadrinhamentos políticos", afirmou. Segundo o Ibope do dia 14 de outubro, Wagner tem 28%, ante 23% de Luizianne Lins (PT) e 16% de José Sarto (PDT).

Candidato do DEM à prefeitura do Recife, o ex-ministro da Educação Mendonça Filho começou a campanha indicando que colaria sua imagem em Bolsonaro. O nome escolhido para a coligação foi "Recife acima de tudo", muito parecido com o slogan de Bolsonaro em 2018. Mas, ao longo da campanha, o ex-ministro não associou sua imagem à do presidente.

"O nome da coligação sinaliza que a cidade deve estar acima das famílias Campos e Arraes, mas de qualquer forma a grande maioria dos eleitores bolsonaristas está alinhado com minha candidatura", disse Mendonça. Nas últimas pesquisas, Mendonça passou a ter a terceira colocação ameaçada pela candidata do Podemos, Delegada Patrícia, associada ao lavajatismo - que já disse ser simpática ao presidente, mas também nega o rótulo de candidata do Planalto. A uma rádio local, ela disse que candidatos que querem a paternidade de Bolsonaro terão "DNA negativo".

O candidato João Campos (PSB) lidera com 31% das intenções, segundo o Ibope divulgado na quinta-feira passada. Sua prima, Marília Arraes (PT), tem com 18%; Patrícia, 16%; e Mendonça, 13%.

Em Salvador, capital onde o Ibope registra a maior desaprovação ao presidente, apenas Cezar Leite (PRTB) empunha a bandeira do bolsonarismo explicitamente. Vereador, ele tem 1% das intenções de voto.

Uma nova pesquisa eleitoral do Ibope para a Prefeitura do Recife, realizada entre os dias 27 e 29 de outubro, e divulgada nesta quarta-feira (29), mostrou o candidato do PSB, João Campos, com 31%, seguido por Marília Arraes, do Partido dos Trabalhadores (PT), com 18%. O terceiro lugar ficou com a Delegada Patrícia, do Podemos, com 16%, seguida por Mendonça Filho (DEM), com 13%. Os demais candidatos tiveram 1% ou menos, 4% dos eleitores se declararam indecisos e brancos/nulos são 14%. 

Em relação à pesquisa anterior, divulgada no dia 15 de outubro, João Campos teve queda dentro da margem de erro: saiu de 33% para 31%. Marília Arraes vem logo atrás e apresentou crescimento, indo de 14% a 18%. A candidata do Podemos também mostrou um aumento em suas intenções de voto, indo de 13% para 16%. Mendonça Filho mostrou uma grande queda, saindo de 18% para 13% das intenções de voto. 

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Votos Válidos

A pesquisa também apresenta uma estimativa dos votos válidos de cada candidato(a), ou seja, a proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos. Para se eleger, é necessário ter 50% mais um voto. 

Na última pesquisa, João Campos tinha 40% dos votos válidos, agora apresenta 38%, oscilando para baixo na margem de erro. Marília Arraes que tinha 17% dos votos válidos, agora aparece com 22%, seguida por Delegada Patrícia, que foi de 15% para 20%. Mendonça Filho tinha 22% e agora possui 15% dos votos válidos.

Rejeição

O candidato líder nas intenções de voto é também o mais rejeitado: 33% dos eleitores não votariam nunca em João Campos (PSB). Em seguida, Mendonça Filho (DEM) tem 30% de rejeição, seguido pelo Coronel Feitosa (PSC) com 28%. Marília Arraes e Delegada Patrícia apresentaram índices de rejeição semelhantes, 20% e 21%, respectivamente. Cerca de 1% dos eleitores alega que poderia votar em qualquer um dos candidatos e 5% não opinaram. 

Segundo Turno

Nas simulações de segundo turno, foram utilizados seis cenários possíveis. No primeiro, com uma disputa entre João Campos e Delegada Patrícia, o candidato do PSB venceria com 45% contra 38%, com 15% de brancos e nulos, além de 1% que não quiseram opinar. 

Numa disputa entre Marília Arraes e Delegada Patrícia, a petista aparece com 39%, frente a 44% de intenções de voto para a Delegada. Brancos e nulos são 15%, não souberam ou não opinaram, 1%. 

Num cenário de disputa entre os candidatos que são também primos, João Campos teria 41% dos votos se a eleição fosse hoje, contra 39% de Marília Arraes. Brancos e nulos seriam 24% com 2% de indecisos.

Confira a seguir todas as simulações de segundo turno:

Delegada Patrícia 38% x 45% João Campos. Branco/nulo, 15%. Não sabem ou preferem não opinar, 1%

Delegada Patrícia 44% x 39% Marília Arraes. Branco/nulo, 15%. Não sabem ou preferem não opinar, 1%

Delegada Patrícia 45% x 33% Mendonça Filho. Branco/nulo, 19%. Não sabem ou preferem não opinar, 2%

João Campos 41% x 34% Marília Arraes. Branco/nulo, 24%. Não sabem ou preferem não opinar, 2%

João Campos 46% x 32% Mendonça Filho. Branco/nulo, 20%. Não sabem ou preferem não opinar, 5%

Marília Arraes 43% x 34% Mendonça Filho. Branco/nulo, 21%. Não sabem ou preferem não opinar, 2%

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Na pesquisa eleitoral divulgada hoje, realizada pelo Ipespe em parceria com a Folha de Pernambuco, em um cenário apertado na disputa por vagas no Senado, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) está na frente com 23% das intenções de votos, seguido pelo também deputado federal Mendonça Filho (DEM), que aparece com 17%. Na sequência, o senador Humberto Costa registra 15% das menções, enquanto o deputado federal Sílvio Costa (Avante) aparece com 6% e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) com 5%.

Os entrevistados que declararam que votariam em branco ou nulo somam 22%, o que configura um empate técnico com o primeiro colocado, Jarbas Vasconcelos, considerando a margem de erro de 3,5 pontos percentuais. Os que não sabem ou não responderam correspondem a 6% das intenções de voto. Já os postulantes Adriana Rocha (Rede), Lídia Brunes (PROS), Jairinho Silva (Rede), Hélio Cabral (PSTU), Albanise Pires (PSOL) e Eugênia Lima (PSOL), registraram 1% das intenções de voto, cada.

Nas opiniões manifestadas na pesquisa na Capital pernambucana e na periferia, Jarbas Vasconcelos tem o melhor desempenho, com 24% e 26% das menções, respectivamente. Um dado curioso é observado nas intenções registradas no Interior do Estado, em que o maior percentual é de votos brancos e nulos, 26%.

Recortes

No recorte de idade, Mendonça Filho possui o maior percentual entre os eleitores com 16 e 24 anos, com 24% das menções. Já entre os participantes com idade entre 25 e 44 anos, Jarbas fica à frente, com 24%, seguido por 22% de brancos e nulos. O emedebista, inclusive, mantém o mesmo desempenho em quase todos os quesitos.

Entre 45 e 59 anos, os votos nulos e brancos são maioria, 27%. Por fim, entre os entrevistados com mais de 60 anos, Jarbas Vasconcelos com 24% e Mendonça Filho com 20% lideram as intenções. Nos votos do recorte por sexo, as menções estão muito próximas dos índices totais de cada candidato. Porém, o eleitorado feminino registra mais votos nulos ou brancos, 25%.

Dinheiro

Enquanto entre os eleitores que recebem mais de cinco salários mínimos, Jarbas Vasconcelos apresenta o seu melhor desempenho, com 27% das menções, Mendonça Filho se destaca entre os que recebem até dois salários mínimos, 19%. O melhor percentual entre os que recebem dois e cinco salários mínimos é também o de Jarbas Vasconcelos. Nesse mesmo quesito, Humberto Costa, 17%, pontua melhor do que o candidato democrata, que teve 15%.

Buscando votos

O governador e candidato à reeleição pela Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou, hoje, do ato de registro de candidatura à Presidência da República do ex-presidente Lula (PT). Paulo compareceu a um almoço na sede do PT, na Capital Federal, onde estavam presentes também os governadores Wellington Dias, do Piauí, e Fernando Pimentel, de Minas Gerais, entre outras lideranças do PT e do PCdoB. Paulo estava acompanhado pela presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos, que é candidata à vice-governadora na sua chapa, e do senador Humberto Costa (PT), candidato à reeleição, também integrante da majoritária.

Depoimento

"O PSB sempre esteve junto com o presidente Lula, trabalhando e pedindo voto para sua eleição. E não vai ser diferente dessa vez. Por isso, estamos aqui hoje, em Brasília, para reafirmar o nosso apoio à candidatura do presidente que mais fez e olhou por Pernambuco. Sim, defendemos o direito de Lula ser candidato, para Pernambuco seguir na frente e o Brasil ser feliz de novo", afirmou Paulo Câmara.

Haddad

Candidato a vice na chapa de Lula, o ex-ministro Fernando Haddad destacou a importância da eleição da chapa encabeçada por Paulo Câmara, que comandou o processo que resultou na unidade das esquerdas em Pernambuco.  "Eu estou aqui para comemorar com vocês essa grande união das forças progressistas do Estado de Pernambuco, em torno da liderança de Paulo Câmara, nosso governador. E pedindo a você para considerar a reeleição de Paulo", disse Haddad, que pontuou depois: "Você há de lembrar quando Lula era presidente, a parceria com Pernambuco foi extraordinária. Nós queremos voltar a ter essa parceria: Lula na Presidência e Paulo Câmara no Governo do Estado. Juntos, vamos fazer muito pelo Nordeste e muito por Pernambuco também"

Temer

O presidente Michel Temer voltou atrás e desistiu de vetar o dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, publicada no Diário Oficial da União de hoje, que reduzia o orçamento da Educação. Foi mantida a correção inflacionária dos recursos do Ministério da Educação, artigo do deputado elaborado pelo deputado Danilo Cabral (PSB), presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal. O texto garante R$ 5 bilhões mais para o setor.

Danilo comemora

“A decisão foi uma vitória da mobilização da oposição no Congresso Nacional e da sociedade, que reagiu de forma contundente contra a proposta de mais cortes na educação”, afirmou Danilo Cabral. A sanção da LDO foi assinada no fim da tarde de ontem, após realização de audiência pública com a presença do ministro do Planejamento, Esteves Colnago, promovida pela Comissão de Educação.

Resultados

Na ocasião, os parlamentares discutiram sobre os vetos na verba da educação. “A audiência pública que realizamos serviu para mandar um recado claro para que Temer visse a rejeição unânime dos cortes. Não poderíamos permitir que esse governo ilegítimo, no apagar das luzes, praticasse mais esse crime contra o Brasil”, defendeu o parlamentar.

Datas

O texto da LDO sancionado tem 17 vetos. Com a sanção, resta agora ao governo apresentar ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), que vai detalhar o volume de recursos disponíveis para todas as áreas ao longo do ano que vem. O prazo para envio da Ploa vai até o próximo dia 31.

A política das piadas

Candidato ao Senado pela Frente Pernambuco Vai Mudar, o presidente do PSDB de Pernambuco, deputado Bruno Araújo, reafirmou sua posição favorável ao corte de gastos da máquina pública e revisão da carga tributária brasileira para que mais recursos sejam aplicados no que são essenciais à população: saúde, educação e segurança.

Perguntem quem eu sou

Em entrevista à rádio Marano de Garanhuns (no Agreste) o tucano destacou sua experiência política, inclusive no executivo como ministro das Cidades, e os vários serviços prestados a Pernambuco. “Perguntem quem eu sou? Porque esse é meu maior ativo para me apresentar e contar com a confiança dos pernambucanos”.

Acredite se quiser

Bruno Araújo falou, ainda, do que motivou a união de forças que formam a Frente Pernambuco Vai Mudar, apesar das divergências pontuais entre seus integrantes, sempre tratadas com respeito à história de coerência política de cada um. “Nós nos juntamos por algo maior. Para tirar Pernambuco do caminho errado em que vive”, disse. Parece piada de mal gosto o ilustre candidato falando como se fosse um marco na ética política.

As pesquisas políticas em todo o mundo são precisas com frequência, apesar da vitória surpreendente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o qual foi amplamente anunciado pelas sondagens de opinião como perdedor das eleições de 2016 para a democrata Hillary Clinton - afirmaram pesquisadores nesta quinta-feira (2).

Segundo estudo da Universidade de Houston publicado na revista científica Science, as pesquisas de intenção de voto preveem corretamente o resultado das eleições em nove de cada dez vezes.

"Esse estudo sugere que os dados de pesquisas podem ser usados não apenas nos Estados Unidos, mas globalmente, para prever os resultados das eleições", defendeu o principal autor do estudo, Ryan Kennedy, cientista político do Centro de Estudos Internacionais e Comparativos da Universidade de Houston.

"Seria um erro abandonar esse empreendimento. O futuro realmente é tentar fazer melhores previsões quantitativas", acrescentou.

Para uma parte do estudo, os pesquisadores usaram dados de pesquisas realizadas nas semanas anteriores a eleições na América Latina em 2013 e 2014, que "previram corretamente os vencedores em 10 de 11 eleições, ou em 90,9% das vezes", disse o estudo.

Uma segunda parte analisou previsões de pesquisas para mais de 500 eleições em 86 países em 2013, com uma taxa de acerto de 80,5%.

"As pessoas normalmente não achariam isso surpreendente", comentou Kennedy.

"Onde havia uma sondagem, esta era razoavelmente boa em predizer resultados, mesmo em lugares onde você não pensaria que se poderia ter pesquisas precisas", insistiu.

No caso da eleição presidencial americana, Hillary ganhou no voto popular, com uma vantagem de quase três milhões em relação a Trump. O republicano ganhou, porém, no Colégio Eleitoral, com vitórias em estados-chave que foram suficientes para garantir sua chegada à Casa Branca.

O fracasso dos modelos de pesquisa mais sofisticados em prever a vitória de Trump no Colégio Eleitoral "levou a uma nova onda de críticas dos métodos quantitativos de previsão de eleições", lembra o estudo.

Os pesquisadores dizem, contudo, que é preciso ter em mente que as pesquisas não são infalíveis. "Uma previsão que coloca a probabilidade de um resultado em 80% estará errada 20% das vezes", completa o estudo.

Kennedy lembrou que ele e seus colaboradores previram uma chance de 84% de vitória para Hillary. "Isso significava uma chance de 16% de uma vitória de Trump", afirmou ele, que acrescentou: "Improvável, mas ainda possível".

O inicio do governo Temer não findou a incerteza quanto ao futuro.  Isto ocorre em razão de dois fatores: 1) Operação Lava Jato; 2) Ausência de reformas. Reafirmo que a meritória Operação Lava Jato produz crise política, e, por consequência, crise econômica. A relação causal entre Lava Jato e crise política foi exposta nos recentes diálogos divulgados entre atores. Os diálogos expostos mostraram como a política é praticada em determinados ambientes.

O fim da crise política passa, necessariamente, pelo fim ou a diminuição do ritmo da Lava Jato. Diversos atores míopes acreditaram que o fim da crise estava no impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O fim da crise está na interrupção ou no enfraquecimento da Lava Jato. Ou melhor: está na construção do “acordão”.

A diversidade de atores e agremiações partidárias envolvidas mostra que o “acordão” é uma possível solução institucional para a crise política. Esclareço que a crise política existe em razão da incerteza que os diversos atores políticos têm quanto ao futuro. Variados políticos receiam em ser alcançados pela Lava Jato. Por consequência, cobram proteção institucional ao chefe do Executivo. Se ele não oferta tal proteção ou mostra que não tem condições de ofertar, determinados políticos passam a buscar alternativas.

O pacote econômico anunciado pelo presidente interino Michel Temer é capenga. Frisar apenas que o gasto público será limitado é ação, inicialmente, acertada. Contudo, indago: Quais as reformas que o presidente Temer encaminhará ao Congresso? E quando as encaminhará?

Não existe controle de gasto público sem reformas ou aumento de tributos. A não ser que o governo Temer admita que não existe anormalidade em limitar o alcance da matriz social ou a redução do investimento estatal em infraestrutura. Se o Executivo deseja limitar o gasto público, ele deve mostrar alternativa para o aumento da receita. Limitar o gasto público sem considerar o aumento da receita é decretar a falência do Estado como sujeito necessário em alguns espaços sociais.

A posse de Michel Temer na presidência não possibilitou o fim da Lava Jato nem a diminuição do seu ritmo. Como não possibilitou a garantia de que reformas vitais serão realizadas, por exemplo, a reforma da Previdência. Portanto, não sabemos, ainda, se o futuro será melhor. Talvez o melhor futuro ainda esteja distante.

Luis Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República em 2002 após três derrotas seguidas. Não existia, naquela época, a expectativa de que o lulismo viesse a existir. Aliás, estava presente na mente dos eleitores a desconfiança e a esperança. No mercado financeiro e no setor produtivo a desconfiança existia. Com o objetivo de tranquilizar estes setores, o então candidato Lula divulga a Carta aos Brasileiros.

O Partido dos Trabalhadores nasce como grife em 1989. O PT representava para parte dos eleitores a esperança de um Brasil mais justo socialmente e livre da corrupção. O Lula era o principal líder do PT. Nesta época, em razão da não existência do lulismo, não estava claro se o PT alavancava Lula ou o Lula alavancava o PT. No ano de 2006, quando Lula disputa a reeleição, identifiquei que o Lula que alavancava o PT. Pois o lulismo representava um consenso entre a maioria dos eleitores brasileiros. Ao contrário do petismo.

Na eleição de 2010, a força do lulismo ficou evidente. Na era Lula, o poder simbólico do lulismo foi construído. Lula era a esperança dos pobres. Tinha a desconfiança da classe média, mas representava para ela o instrumento mais seguro para a expansão ou manutenção do bem-estar. Nas classes mais abastardas, o Lula não agradava. Já era visível o surgimento da rejeição a ele nas classes A. O mercado e o setor financeiro chegaram a amar o Lula. Mas em 2010, inquietações eram observadas nestes setores.

Em meados de 2005, o PT e o Lula passam a conviver com denúncias de corrupção. A partir de 2013, fortes e frequentes acusações atingem ambos. A admiração dos brasileiros para com o PT e para com o Lula declina fortemente. Petismo e lulismo perdem força entre os eleitores. Contudo, até o instante, nenhum ator político e agremiação partidária conseguiram superá-los na admiração dos eleitores.

Qual é o futuro do PT? O futuro do PT está atrelado ao futuro do lulismo. Neste instante, o lulismo ainda vive, apesar de está enfraquecido. Mas poderá readquirir força. Para isto ocorrer, basta que o governo do futuro presidente Michel Temer decepcione. Mas caso não decepcione, o lulismo tem adeptos no ambiente formado por eleitores que admiram o Estado, defendem políticas sociais e têm o Lula como o melhor presidente do Brasil. Portanto, a reconstrução do petismo em curto prazo depende fortemente da recuperação do lulismo.

Existem diversas obras acadêmicas sobre a escolha do eleitor nas disputas presidenciais. Recentemente, obras científicas têm surgido para explicar o comportamento do eleitor nas eleições municipais, em particular, nas capitais. Os cientistas políticos Antonio Lavareda e Helcimara Telles, junto com outros autores, têm dado contribuição relevante neste âmbito. 

Como vota os eleitores em cidades do interior? Pesquisas quantitativas e qualitativas têm contribuído para o encontro da resposta para tal pergunta. E após a vindoura eleição municipal, a resposta estará em meu próximo livro. Municípios com até 200 mil eleitores são considerados por mim como cidades do interior. Nestes municípios, os mecanismos da eleição diferem fortemente dos observados nas capitais. 

Em cidades do interior, o eleitorado, tradicionalmente, está dividido em dois grupos. O grupo da situação e o grupo da oposição. Estes podem ser classificados em cores. Ou seja: a cor vermelha representa o grupo da oposição. E a cor azul, o grupo da situação. Os grupos azul e vermelho possuem um líder ou três líderes, no máximo. Mas também existe o grupo dos indiferentes, o qual não é tão nítido, pois os eleitores não pertencem aos grupos da situação e da oposição.

O líder do grupo da situação conquista e “controla” o eleitor através da oferta de empregos e distribuição de benefícios diversos, os quais têm origem no exercício do poder na prefeitura. O líder do grupo da oposição distribui benefícios variados para manter a união do grupo, pois membros podem ser cooptados pelo líder do grupo 1. Ambos os líderes utilizam de estratégias de comunicação. Mas elas são instrumentos secundários. O instrumento principal é a distribuição de benefícios. Portanto, o uso do poder econômico. A paixão dos eleitores pelos grupos, em razão de benefícios obtidos no passado, também sustentam a força dos grupos. 

O grupo indiferente é formado por eleitores que estão à procura de um líder. Este líder não faz parte da tradição política da cidade. É um outsider, é o novo. Deste modo, indago: Se um novo líder surgir no âmbito dos eleitores indiferentes e conseguir conquistar eleitores que “pularam” do grupo 1 ou 2 em razão da insatisfação ou de sentimento de mudança, ele adquire condições de vencer a disputa municipal? No interior, a lógica eleitoral aparenta ser simples. Contudo, os eleitores indiferentes são atores estratégicos.

Erros passados devem ser considerados na avaliação do presente. O PTB errou. O PT também errou. O PTB errou ao se aliar com o PT no 1° turno nesta eleição para o governo. Com isto, enfraqueceu a possibilidade da realização do 2° turno. O PTB errou ao desprezar Lula e Dilma desde o início da campanha. O PTB errou ao ter desprezado a força do eduardismo. Portanto, os erros do PTB possibilitaram que Paulo Câmara adquirisse forte favoritismo para vencer a eleição no próximo domingo.

O PT comete equívocos estratégicos desde 2012 quando optou por retirar João da Costa da disputa para prefeito do Recife. Com isto, permitiu a consolidação do eduardismo na capital pernambucana. O PT errou ao não escolher João Paulo para ser candidato a governador. Com mais esta atitude, o PT fortaleceu o PSB em Recife. Portanto, PTB e PT contribuíram decisivamente para o fortalecimento de Paulo Câmara.

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O PSB foi sábio. O ex-governador Eduardo Campos no auge da sua avaliação lançou Geraldo Júlio como candidato a prefeito do Recife em 2012. Geraldo venceu e passou a representar a escolha de Eduardo que “deu certo“. O eduardismo já existia na eleição de 2012. Capacidade de trabalho, carisma, sensibilidade social e bom gestor eram as características do governador Eduardo Campos atribuídas pelos eleitores em pesquisas qualitativas. São estas características que formam o eduardismo. E o eduardismo, como a vitória de Geraldo Julio mostrou, tem força para influenciar a decisão dos eleitores.

Diante da conjuntura propicia, a qual foi construída, em parte, pelos erros do PT e PTB, Paulo Câmara defendeu  o legado de Eduardo Campos. Câmara desprezou a crítica pessoal advinda do PTB e optou por defender a continuidade. Aliás, a continuidade é a essência da eleição deste ano em Pernambuco. E as pesquisas do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) mostram isto com clareza.

Observem que: 1) 67% dos eleitores afirmam que Pernambuco mudou para melhor nos últimos anos; 2) Neste universo, 71,4% asseveram que Eduardo Campos foi o principal responsável pela mudança; 3) 84% acreditam que Pernambuco continuará mudando para melhor; e 4) 50,2% acreditam que Paulo Câmara é o candidato que tem condições de fazer com que Pernambuco continue mudando para melhor – Fonte: IPMN, 02/10/2014 – (Registro TRE:  29-30 SET: PE 00035/2014).

Em todas as pesquisas do IPMN realizadas neste ano verifiquei o desejo de continuidade do eleitor. Em decorrência, constatei, no decorrer da trajetória eleitoral, que o eleitor desejava continuidade em virtude do eduardismo. Portanto, se o eleitor desejava continuidade, ou seja, continuar mudando, era óbvio que Paulo Câmara conquistaria eleitores à medida que fosse reconhecido pelos sufragistas como o candidato que tinha o apoio de Eduardo Campos.

No decorrer da campanha, Eduardo Campos foi vítima da tragédia. Inicialmente, a comoção, como era esperado, em razão do ineditismo da tragédia, possibilitou forte comoção. Em seguida, acomoção eleitoral surgiu. Ou seja: o candidato Paulo Câmara conquistou eleitores rapidamente, já que a morte trágica do governador Eduardo Campos possibilitou que Paulo se tornasse conhecido celeremente. Porém, a comoção eleitoral não substituiu oeduardismo, o qual já existia. Portanto, não foi a comoção eleitoralque possibilitou o crescimento eleitoral de Paulo Câmara. Foi oeduardismo. A comoção eleitoral acelerou o processo de conhecimento de Paulo como candidato de Eduardo Campos e fortaleceu o eduardismo.

O desempenho do candidato numa eleição pode ser prognosticado. Basta que a conjuntura seja adequadamente interpretada. E pesquisas sábias sejam realizadas. Neste sentido, a conjuntura, caracterizada pelo eduardismo, fortalece Paulo Câmara. Portanto, Câmara, o candidato que representa para parte dos eleitores a continuidade e a defesa do legado de Eduardo Campos, deve ser eleito governador no próximo domingo.

Gráfico 1 – Desempenho dos candidatos –  Registro TRE: 28-29 JUL: PE 00010/2014; 25-26 AGO: PE 00018/2014; 8-9 SET: PE 00022/2014; 22-23 SET: PE 00028/2014; 29-30 SET: PE 00035/2014

Desempenho dos candidatos ao Governo de Pernambuco - Registro TRE: 28-29 JUL: PE 00010/2014; 25-26 AGO: PE 00018/2014; 8-9 SET: PE 00022/2014; 22-23 SET: PE 00028/2014; 29-30 SET: PE 00035/2014

A Bovespa confirmou a expectativa de uma abertura em baixa, diante dos mais recentes números das pesquisas eleitorais apontando o favoritismo da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) na eleição presidencial, divulgados na terça-feira, 30 de setembro, à noite. A reação mais forte aos dados é vista nos papéis das empresas estatais e do setor financeiro.

Mesmo a Bolsa tendo caído mais de 5% desde a segunda-feira, 29, as pesquisas não deixam espaço para um eventual ajuste de alta. Às 10h17, o Ibovespa caía 1,80%, aos 53.144,41 pontos. Petrobras ON tinha perda de 3,13%; Petrobras PN, de 2,93%; e Eletrobras ON recuava 2,44%. No setor financeiro, Banco do Brasil ON cedia 3,00%, Itaú Unibanco, 2,13% e Bradesco PN tinha queda de 2,24%.

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Na noite desta terça-feira, foram divulgados os dados da pesquisa Ibope/Estadão/Rede Globo e os do Datafolha. Segundo o Ibope, num segundo turno entre a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e a candidata Marina Silva (PSB), Dilma oscilou de 41% para 42% das intenções de voto e Marina caiu de 41% para 38%, uma situação no limite do empate técnico. Pelo Datafolha, num eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a presidente tem 49% das intenções de voto e a candidata do PSB, 41%. Na semana passada, Dilma tinha 47% e Marina, 43%.

Em Nova York, as bolsas abriram em baixa - Dow Jones (-0,13%) e S&P (-0,17%) às 10h31. A pesquisa ADP registrou a criação de 213 mil vagas em setembro, acima do nível de agosto, que ficou em 202 mil e foi revisado da leitura original de 204 mil. A projeção dos economistas para o dado de hoje era de 209 mil postos. Os números reforçam a expectativa pelo relatório de emprego na sexta-feira, já que os sinais de fortalecimento do mercado de trabalho ampliam a percepção de que o Federal Reserve pode antecipar o momento da alta da taxa dos Fed Funds.

Após a última pesquisa divulgada pelo Ipespe, que aponta mais um crescimento do candidato da Frente Popular ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), parece que a campanha do senador Armando Monteiro (PTB), que também postula a vaga no Palácio do Campo das Princesas, começa a perder fôlego. Com a militância aparentemente reduzida, a caminhada do petebista no Campo do Onze, em Santo Amaro, nesta segunda-feira (22), não arrastou multidão, como era de costume. Sem a presença do candidato a vice, Paulo Rubem (PDT), e do postulante  ao Senado, João Paulo (PT), Armando percorreu ruas e vielas da comunidade.  

Era notória a insatisfação da população em relação às condições da localidade. A dona de casa Maria Anunciada fez questão de mostrar ao candidato a situação do esgoto, bem em frente a sua casa. “Na época de eleição é muita visita, promessas, mas depois ninguém faz nada. Ainda não sei em quem vou votar. Eu gostava de Eduardo (Campos), mas isso não é motivo para votar no governador dele”, afirmou a dona de casa. Segundo o candidato, tais problemas demonstram a má administração municipal. “O que se constata aqui é um problema muito sério de falta de urbanização, canais que não foram tratados e recuperados. Em suma, encontramos um quadro de abandono, pois aqui está faltando administração municipal”, declarou Armando.

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Apesar de apresentar um cenário de indecisão política, os moradores da comunidade do Campo do Onze se mostraram bastante receptivos. De acordo com a estudante Cristiane Francisco de Araújo, ela irá votar nos postulantes da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, mas repudia o governo Dilma. “Meu voto é em Armando e João Paulo, porque tenho esperança que eles possam mudar o Recife. Mas em Dilma não voto de jeito nenhum, nem que me paguem”, concluiu a estudante. 

Pesquisa e Reforço da oposição

As últimas pesquisas eleitorais têm apresentado crescimento do postulante da Frente Popular na disputa pelo governo do estado. Mas isso não é motivo para desanimar o candidato Armando Monteiro, que acredita que a campanha está indo muito bem. Ele também questionou a veracidade de um dos dados apresentados na pesquisa do Ipespe e ressaltou que sua campanha não utiliza pesquisa como base, mas o lastro político e receptividade do povo como referência. "Eu não discuto pesquisas, até porque ainda irão sair muitas pesquisas essa semana, onde a gente vai poder aferir os resultados. Agora há um dado estranho na pesquisa, o fato de que a redução do percentual de indecisos, comparado com a pesquisa anterior, indica que todos os indecisos migraram para Paulo. Todos... É uma coisa estranha. Então vamos aguardar com tranquilidade, a nossa campanha não se pauta em pesquisas do momento, mas nas condições políticas, no clima da campanha, que ao final é o que vai determinar o resultado”, pontuou o petebista. 

Nesta segunda-feira, a viúva do ex-governador de Pernambuco, Renata Campos, faz sua primeira aparição no guia de Paulo Câmara. O que pode reforçar o discurso e imagem do candidato, pois os pernambucanos ainda se solidarizam com o trágico acidente que vitimou Eduardo Campos. Mas Armando Monteiro preferiu não se estender sobre o assunto, apenas afirmou que não pode avaliar a estratégia utilizada pelo adversário. “Eu não posso avaliar isso. A população é quem deve avaliar o que verdadeiramente está em jogo,  do que é uma justa homenagem a família do governador, pois são coisas diferentes”, cravou Armando.

Sem apresentar detalhes, o candidato deixou escapar que sua candidatura se cercará de novidades e algumas delas já se tornarão públicas nas próximas horas.  

Os principais contratos de juros futuros encerraram em queda na BM&FBovespa nesta quinta-feira (11) recheada de fatores para justificar o alívio das taxas, que caíram com mais força nos vértices mais longos. No encerramento da sessão regular da BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 fechou em 10,83%, na mínima, de 10,85% no ajuste de ontem, com 100.070 contratos. O DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 11,41%, de 11,49% no ajuste anterior, com 219.100 contratos. Com 308.425 contratos, o DI para janeiro de 2017 terminou em 11,48%, de 11,60% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 encerrou com taxa de 11,29%, de 11,43% após ajuste, e 171.790 contratos negociados.

O mercado de juros já começou o dia sob o impacto da pesquisa Datafolha, divulgada ontem à noite, que não confirmou os temores de que a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) teria ultrapassado a candidata do PSB, Marina Silva, nas intenções de voto para o segundo turno, embora tenha mostrado que a disputa está bem apertada entre as duas. Segundo o Datafolha, no cenário para o segundo turno, Marina Silva (PSB) oscilou de 48% para 47%, e Dilma, de 41% para 43%, o que leva a um novo empate técnico, mas com vantagem numérica apara a candidata do PSB. Com isso, cresceu a expectativa pela pesquisa CNI/Ibope a ser divulgada amanhã.

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Na abertura, os investidores também já tinham em mãos a ata do Copom que confirmou o cenário dos economistas de que a Selic ficará estável em 11,00% até pelo menos o final do ano. Fontes nas mesas de renda fixa destacaram que o documento, ao sinalizar que o Banco Central espera a convergência da inflação à meta de 4,5% no primeiro semestre de 2016, sugere que haveria espaço para uma flexibilização dos juros a partir do segundo semestre de 2015, período no qual a política monetária já começa a visar o ano seguinte. Chamou a atenção também a avaliação do BC de que as taxas de crescimento da absorção interna e do Produto Interno Bruto (PIB) se alinharam, o que reduz o descompasso entre a oferta e a demanda agregada.

Além disso, a pesquisa do comércio varejista do IBGE trouxe números bastante fracos, endossando a interpretação da ata de que não há espaço para mudanças na política monetária. As vendas do comércio varejista restrito caíram 1,1% em julho ante junho - a mais intensa desde outubro de 2008, quando também registrou recuo de 1,1% na margem. O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,60% até uma alta de 1,30%.

À tarde, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mas não fizeram preços na curva a termo, mesmo sendo mais fortes do que o mercado esperava. A geração líquida de empregos formais em agosto foi de 101.425 vagas, acima do teto das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de 60.000 a 94.500 vagas. Em julho, houve saldo positivo de apenas 11.796 vagas.

A Bovespa começou o pregão de ré, antes de conhecer novas pesquisas eleitorais esperadas para esta terça-feira, 09, a primeira delas da CNT/MDA (10h30), para saber qual foi o peso das denúncias de pagamento de propina da Petrobras a políticos, envolvendo o atual governo petista, o PSB e outros três partidos, mas não o PSDB. No exterior, o sinal das bolsas também é negativo. Perto da abertura em NY e divulgação da pesquisa, no entanto, a Bovespa reduzia perdas e as ações da Petrobras zeravam o movimento de queda.

Às 10h23, o Ibovespa cedia 0,41%, aos 58.950,57 pontos. As ações da Petrobrás PN subiam 0,14% e as PN perdiam 0,05%.

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As ações da TIM figuram entre as maiores altas do Ibovespa em meio ao cenário de consolidação do setor de telefonia no Brasil, em +2,79%. As ações da Oi PN subiam mais de 4%, após a fusão com a Portugal Telecom ter sido aprovada ontem em assembleia de acionistas da operadora portuguesa.

Em Nova York, no mercado futuro, o Dow Jones cedia 0,20%, o Nasdaq tinha queda de 0,08% e o S&P 500 recuava 0,19%. Na Europa, a Bolsa de Londres caía 0,06%, Paris estava em -0,31% e Frankfurt em -0,42%.

O candidato à presidência da República pelo PCB, Mauro Iasi, concedeu entrevista ao Portal LeiaJá, na tarde desta segunda-feira (18). Na ocasião, ele avaliou o cenário político após a morte do presidenciável, Eduardo Campos. Segundo a pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, na qual Marina aparece na segunda colocação na disputa presidencial, com 21% das intenções de votos, atrás de Dilma (36%) e à frente de Aécio (20%).

Na opinião de Mauro Iasi, a pesquisa reflete o momento de comoção que vive os brasileiros, com a trágica morte de Eduardo Campos. De acordo com Iase, houve uma superexposição política em torno do acontecimento. “Fizeram da morte de Eduardo um marketing de campanha. Estão utilizando o trágico como trampolim. Isso acaba revelando o arranjo de forças dentro do bloco conservador. Existem grupos que querem uma alternativa a Dilma e apostava em Aécio, que está com dificuldades de decolar. E agora, diante dessa comoção, há a possibilidade de Marina capturar isso”, analisou.                         

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O presidenciável também acredita que setores da mídia possam alavancar a campanha de Marina Silva. Segundo o candidato, se o empresariado julgar que Marina tem mais chances de vencer o pleito deste ano, pode desembarcar do apoio a Aécio. “Se a grande mídia decidir se desfazer da campanha de Aécio, Marina Silva conquistará uma boa chance. Agora lembrando que o empresariado visa lucro. E na política existe a troca de favores. A gente costuma dizer que a política brasileira reinventa o que há de mais atrasado na política, com forma moderna. Ao invés de ser o assistencialismo direto a troca de favores é o cartão magnético”, pontuou Iase.

O candidato Mauro Iase está cumprindo agenda no Nordeste. A previsão é que os próximos estados da região a receber a visita e conhecer as propostas de campanha do presidenciável sejam Alagoas, Sergipe e Piauí. Antes de Pernambuco, o presidenciável passou pelos estados de Alagoas e Paraíba. 

 

Um dado que despertou a atenção na pesquisa do Instituto Opinião por parte de analistas, cientistas políticos e observadores da cena estadual foi o alto índice de indecisos. Os que afirmaram que estão indecisos, que votarão em branco, anularão o voto ou não souberam responder representam quase metade do eleitorado – 44%.

Brancos e nulos são 27% e mais 17% não souberam responder. O percentual é maior do que o alcançado pelo candidato do PTB, Armando Monteiro Neto, que aparece na liderança com 40% ante 8% de Paulo Câmara (PSB).

“Isso mostra, primeiro, que o processo eleitoral ainda não despertou a atenção do eleitorado”, diz o consultor Maurício Romão, adiantando que expressa ainda um sentimento de profundo desconhecimento dos candidatos e também das suas propostas.

Na sua opinião, este cenário pode beneficiar Paulo Câmara se for levado em consideração o fato de que Armando, o mais conhecido dos candidatos, variar entre 38% a 40% em todos os levantamentos já feitos até agora pelos mais diversos institutos de pesquisas.

Aliado do socialista, o prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca, disse que teve a curiosidade de pesquisar os números do Opinião na eleição para prefeito do Recife, em 2012, tendo constatado que neste mesmo período o hoje prefeito Geraldo Júlio (PSB), que gerava uma desconfiança de vitória pelo fato de ser desconhecido como Paulo Câmara o é hoje, tinha apenas 4%.

“Este jogo está apenas começando. Câmara será eleito com uma frente superior a 1 milhão de votos”, aposta o prefeito, para quem os números do Opinião batem com as pesquisas internas encomendadas pela Frente Popular.

ESQUEÇAM! – O governador João Lyra Neto (PSB) subiu o tom contra as pesquisas ao discursar na inauguração do comitê regional de Paulo Câmara, sábado passado, em Caruaru. “Esqueçam as pesquisas”, alertou, para quem, neste momento, os levantamentos sobre a intenção de voto para governador não valem nada. “O jogo só começa com o guia eleitoral”, disse.

Guia paulista – O guia eleitoral em Pernambuco pode se transformar numa aposta de risco para o PSB. Nos grotões, a propaganda eleitoral que a população acompanha pela tevê é a de São Paulo por causa das parabólicas. Quanto aos grandes centros urbanos, onde o poder aquisitivo é mais expressivo, um detalhe: 78% dos lares já possuem TV por assinatura, que não é obrigada a passar o guia.

Largada tucana – O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, vai dar início, hoje, a campanha. Num ato simbólico, ele fará uma visita ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG). Foi nessa igreja, em 1984, que seu avô, Tancredo Neves, começou caminhada que o levou, no ano seguinte, a eleger-se à Presidência. A segunda etapa será uma peregrinação pelo Nordeste.

Ator principal– O ex-presidente Lula vai ser o âncora do programa de TV da presidente Dilma, segundo revela Ilimar Franco em primeira mão. Caberá a ele apresentar as realizações do governo. A ideia é renovar a imagem de que Dilma é herdeira do seu governo. Ao contrário da reta final da campanha de 2010, quando a presença de Lula e o protagonismo de Dilma dividiram os marqueteiros petistas, agora estão todos convencidos que Lula é o ator principal.

No carro adversário– Na chegada a Serra Talhada para a Exposerra, sexta-feira passada, o candidato a governador pelo PTB, Armando Monteiro, foi levado do aeroporto até ao local do evento numa Van que estava à espera do adversário Paulo Câmara. Desligado, o motorista só tomou conhecimento de que transportava o cliente errado quando o seu patrão, aos berros, perguntava por que havia deixado o socialista na mão.

CURTAS

SEM TRAIÇÃO– O prefeito de Belém de Maria, Tio Correia (PSB), culpa os adversários pelos boatos de que estaria se transferindo para o palanque de Armando Monteiro. Garante que continua firme com Paulo Câmara e que dará a maioria dos votos ao socialista daquele município.

CANDIDATA? – O vice-presidente Michel temer delegou a Valdir Raupp, que construiu amizade sólida com o prefeito licenciado de Petrolina, Júlio Lóssio, a missão de convencer a primeira-dama Andrea Lóssio a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Para o PMDB nacional, uma candidatura desalinhada do projeto de Eduardo é fundamental para fortalecer ala governista do Partido.

Perguntar não ofende: Guilherme e Osvaldo Coelho traíram ou deram uma rasteira em Lóssio?

Durante caminhada da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, na manhã de ontem, o senador Humberto Costa (PT) comentou a avaliação do Governo Dilma. Segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha (03/07), a presidente cresceu 2%, alcançando 35% de aprovação.  “Dilma conseguiu estabilizar a situação e continua sendo a candidata mais forte.  A nossa perspectiva é de crescimento durante a campanha. Quando começar o horário eleitoral, ela vai mostrar o que a gente construiu  ao longo desses quatro anos de governo. Tenho impressão que ela irá crescer ainda mais”, afirmou. 

O senador falou sobre a parceria entre Pernambuco e o Governo Federal. De acordo com ele, se o PT vencer o pleito deste ano, os investimentos na região nordeste irão continuar. “Desde o primeiro mandato de Lula (PT), em 2003, o nordeste passou a ser visto com outros olhos. Deixamos de ser a região marcada pela pobreza, pela seca, e começamos a nos destacar no cenário econômico. Com o PT na presidência, Pernambuco saiu ganhando, pois conquistou a Refinaria Abreu e Lima, o estaleiro Atlântico Sul, a Hemobrás, dentre outros projetos. Mas não só o nosso estado venceu a luta contra a desigualdade. Os programas sociais, como minha casa minha vida, bolsa família e Pronatec, puderam melhorar a qualidade de vida da população brasileira mais humilde. Se pudermos dar continuidade ao governo, o trabalho irá continuar”, declarou Humberto.       

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Sobre o episódio das vaias a presidente Dilma, durante a abertura da copa do mundo, Humberto Costa considerou normal e acredita que isso não irá se repetir durante a final do evento, que acontecerá no próximo domingo (13). “Vaias em jogos de futebol é uma coisa inevitável. O que aconteceu ali foi uma agressão, que reflete um pouco da intolerância de alguns setores da sociedade brasileira em relação ao PT e a Dilma. Mas a repercussão foi tão negativa, que acho que ela acabou capitalizando com isso. Creio que durante a final, onde Dilma deve estar presente, aquela forma de agressão não irá se repetir”, concluiu Humberto Costa. 

Os nordestinos pretendem manter Dilma Rousseff (PT) na Presidência do Brasil. É o que aponta a pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (3). De acordo com as intenções de votos, 55% dos moradores da Região confirmam o interesse em votar na petista, enquanto 11% apoiam Eduardo Campos (PSB) e 10% pretendem votar em Aécio Neves (PSDB). 

Na Região Sudeste, Dilma e Aécio estão praticamente empatados, com 28% e 27%, respectivamente. Enquanto Eduardo tem 9% das intenções de votos. O Datafolha ouviu 2.857 eleitores em todo País e a margem de erro é de dois pontos percentuais. 

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