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Um carro em alta velocidade invadiu um posto de combustíveis, na madrugada desse domingo (10), em uma das principais avenidas do bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Um frentista e um motociclista ficaram feridos.

Eles conversavam em frente a uma bomba, por volta das 4h29, enquanto a moto era abastecida no estabelecimento localizado na Avenida Doutor Cláudio Gueiros Leite. Imagens do circuito de segurança mostram que a arrancada do carro assustou os dois e eles seriam atropelados se não tivessem corrido do local.

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O carro acerta a moto e uma das bombas. Informações apontam que o frentista teria fraturado um dedo e o motorista fraturou a clavícula.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 5h e enviou uma viatura de resgate. As vítimas foram atendidas no local e socorridas para o Hospital Miguel Arraes (HMA).

De acordo com a Secretaria Executiva de Mobilidade de Paulista, o motoristas responsável pelo incidente fugiu do local. Uma equipe de trânsito foi deslocada ao local para "realizar os trabalhos cabíveis"

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Um posto de combustível, localizado na avenida Barão de Souza Leão, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi interditado pelo Procon Pernambuco por praticar preço abusivo. Foi constatado pela equipe que naquele posto um dia antes, a gasolina foi vendida pelo valor de R$ 5, 79, já hoje o valor estava por R$ 6,29, um aumento de R$ 0,50.

Nesta quinta-feira (09), após a paralisação dos caminhoneiros, postos de combustíveis amanheceram lotados por motoristas temendo o desabastecimento. Com isso, o Procon-PE realizou entrega de notificações nos postos da Região Metropolitana do Recife, solicitando que seja apresentado ao órgão as notas fiscais e preços praticados na quarta (08) e quinta-feira (09), no prazo de 24h.

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O Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, também esteve presente na ação e ressaltou o trabalho do órgão em defesa dos consumidores e tranquilizando os pernambucanos. “Nesse momento está tudo sob controle, não há motivos para essa corrida, os postos estão operando normalmente. Estamos na rua para verificar que nenhum fornecedor estará aplicando preços abusivos. Caso seja comprovado o aumento, o estabelecimento poderá responder administrativamente, além de ser interditado e de receber uma multa de até R$ 10 milhões”, comentou o secretário.

O consumidor que se sentir lesado pode levar a sua denúncia até o órgão através do Whatsapp 3181-7000, Telefone 0800 282 1512 e e-mail denuncia@procon.pe.gov.br.

Um cilindro de gás explodiu no interior de um veículo, na manhã deste sábado (15), em um posto de combustível localizado na rodovia PE-15, em Arthur Lundgren, Paulista, no Grande Recife.

A explosão danificou toda a parte superior e vertical do carro e atingiu o teto do estabelecimento. O local foi precisou ser isolado pela Polícia Militar.

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O acidente aconteceu enquanto o motorista fazia o abastecimento do carro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, que foi acionado às 10h27 para atender a ocorrência, o dono do carro sofreu escoriações por causa dos estilhaços, mas não necessitou de socorro.

O Procon-PE autuou três postos de combustível pela prática de preços abusivos na tarde desta quarta-feira (23). Grande parte dos estabelecimentos, entretanto, estavam fechados porque não tinham mais combustível nas bombas. 

Dois postos, localizados na Avenida Norte, no bairro de Santo Amaro, foram autuados porque os preços praticados eram de R$ 5,599 e R$ 4,999. O outro estabelecimento fica em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A gasolina estava sendo vendida a R$ 4,899, mas há dois dias o preço era de R$ 4,399.

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Durante todo o dia, o órgão de defesa do consumidor recebeu inúmeras denúncias de práticas abusivas nos postos de gasolina. Os preços elevados descumprem o artigo 39, inciso X, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que trata de aumento sem justa causa do preço de produtos ou serviços.

A prática abusiva vem acontecendo devido às manifestações organizadas pelos caminhoneiros que fazem transporte de carga em todo país. O LeiaJá chegou a flagrar o litro da gasolina sendo vendido no Recife pelo preço de R$ 7, com pagamento apenas em dinheiro. A falta de opção tem causado congestionamento no entorno dos postos de combustível. 

Quem trafegava pela Avenida Antônio de Góes, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, nesta quinta-feira (13), pode ter se assustado com uma cena. O telhado de um posto de combustível - da bandeira BR – situado na faixa esquerda da via desabou. O trânsito no local ficou ainda mais complicado por conta dos curiosos, além das chuvas que atingiram a Região Metropolitana (RMR) nesta manhã.

Ainda não se sabe as causas do desabamento. Segundo relato de um internauta no Twitter, o acidente teria ocorrido por conta dos fortes ventos. O Corpo de Bombeiros não recebeu ocorrência de atendimento e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local.

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou duas forças-tarefa para combater irregularidades no mercado de combustíveis no Nordeste da terça-feira (29) à quinta-feira (1º). No total, foram 25 autuações.

As fiscalizações ocorreram no Recife e no interior da Bahia. Na capital pernambucana, a ANP, juntamente com a Secretaria da Fazendade Pernambuco e a polícia, visitou 24 postos de combustíveis. A Secretaria da Fazenda interditou dois postos no bairro de Afogados, Zona Sul do Recife, por compra de combustível sem nota fiscal. Já a ANP realizou duas interdições específicas, sendo uma por "baixa bomba", que é quando a bomba fornece um volume menor do que o registrado; e uma por etanol fora das especificações da ANP.

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No Recife, as interdições da ANP se deram em: tanque de etanol do Posto Escadense, na Rua São Miguel, em Afogados, Zona Sul do Recife; bico de tanque da C & M Auto Posto, na BR-101, bairro do Barro, Zona Oeste da capital. 

A ANP também lavrou 20 autuações por motivos diversos como irregularidades na placa de preços, falta de atualização cadastral, posto bandeira branca exibindo marca comercial e falta de instrumentos de análise. Também foram coletadas 35 amotras de combustíveis para análise em laboratório.

Bahia - No Estado baiano, a fiscalização ocorreu em 30 postos revendedores dos municípios de Cícero Dantas, Banzaê, Novo Triunfo, Antas, Fátima, Paripiranga e Adustina. Houve participação do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) e da Secretaria da Fazenda da Bahia.

A ação resultou em cinco autuações. Foram elas: falta de equipamentos de análise de combustível, painel de preços ausente ou em desacordo com a legislação. 

Três homens - de 18, 19 e 20 anos – foram presos nessa quarta-feira (19) após abastecer o veículo em um posto de combustíveis e fugir sem pagar pela gasolina. O trio foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Gravatá, no Agreste de Pernambuco.

Os agentes realizavam rondas pelo local, quando foram avisados sobre a ocorrência. Segundo informações repassadas para a polícia, o grupo chegou ao posto localizado na BR-232, abasteceu o carro e conseguiu fugir sem pagar pelo combustível. O valor não foi divulgado.

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Durante a perseguição, os policiais perceberam que um objeto foi arremessado para fora do veículo. Segundo a PRF, era um revólver calibre 32 com seis munições intactas. Com o trio também foram encontrados cinco celulares, documentos de terceiros e um cordão de ouro.

O carro não possuía registro de roubo, mas estava no nome de um terceiro. O grupo foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Vitória de Santo Antão pelos crimes de estelionato e porte ilegal de arma de fogo.

Um fato inusitado aconteceu no último sábado (17) em um posto de gasolina de Caçapava, em São Paulo. Após encher o tanque, uma família quis pagar o valor com pedaços de papel "ungidos".

A Polícia Militar acabou sendo acionada para resolver a questão. Em vídeos divulgados nas redes sociais, os policiais aparecem conversando com os ocupantes do carro, que mostram de fato acreditar que o papel vale como dinheiro.

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Mesmo sob a ameaça de ser a presa, uma ocupante do veículo segue afirmando que o papel é dinheiro. “Da onde, gente, que isso aqui é dinheiro? Isso é pedaço de papel de caderno. Moça, isso aqui é dinheiro?”, questiona um policial, que ainda pergunta se eles possuem problemas psicológicos.

No banco de trás, uma senhora chega a mostrar uma bolsa com várias “notas” de papel. No final das contas, o combustível acabou sendo retirado do veículo e a família liberada. “Aí você pensa que já viu de tudo...Fala sério!!!.”, escreveu o gerente do posto de combustível no Facebook.

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Na manhã desta quinta-feira (4), o Instituto de Pesos de Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) realizou fiscalização em postos de combustível da região Metropolitana do Recife. Durante a vistoria, uma unidade, localizada na BR-101 sul, no município de Jaboatão dos Guararapes foi notificada.

Foi constatada a irregularidade de aparelhos do posto. De acordo com o órgão, os fiscais metrológicos do Ipem perceberam que dois bicos de bomba apresentavam erro de vazão superior ao máximo permitido. Neste caso, o volume de saída era de 120 ml e 140 ml, cada; no entanto, o limite tolerado é de apenas 100ml (0,5% da amostra de 20l). Além disso, havia também deformações e desgastes em algumas das mangueiras utilizadas nas bombas vistoriadas. Por conta disso, o estabelecimento também foi notificado nesse aspecto. 

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Por conta das irregularidades, o proprietário poderá pagar multa de R$ 100 a R$ 1 milhão e meio caso não regularize os problemas encontrados. O prazo dado foi de dez dias para que ele se manifeste e apresente defesa. Já os consertos das bombas devem ser solicitados por mecânicos credenciados e lavrados os autos. O órgão, depois disso, deve fiscalizar os aparelhos novamente a fim de verificar se estão em conformidade com o Inmetro. 

Precauções

O Ipem alerta que os condutores devem ficar atentos às irregularidades nesses estabelecimentos. Algumas dicas são sempre que for abastecer o carro, desembarcar do veículo e observar se não tem nada entre o bico e o tanque, se não há um vício, se a bomba parte de zero. No caso de perceber alguma alteração na contagem realizada pela bomba, solicitar que a bomba seja religada e inicie o abastecimento contando do zero. 

O órgão também solicita que, caso o consumidor verifique irregularidades, entre em contato através do número (87) 3184-4700 ou para Ouvidoria no 0800 081 1526 e registrar a denúncia.

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O teto de um posto de combustível desabou na manhã desta segunda-feira (11). O estabelecimento fica localizado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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De acordo com a Prefeitura do município, não há informações sobre feridos. Mas em uma foto é possível ver uma pessoa deitada no chão, coberta com uma sombrinha. A Defesa Civil da cidade foi acionada para verificar a ocorrência. Uma equipe de trânsito também seguiu para o local para orientar os motoristas.

O motorista Eduardo Carvalho passava pelo local quando o acidente aconteceu. “A coberta do posto desabou sobre diversos carros, o que amenizou as coisas foi um caminhão que estava abastecendo e impediu uma tragédia, embaixo tinha diversas pessoas. Uma mulher que é funcionária foi atingida e ficou ferida”.

Segundo Carvalho, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu a vítima. O Corpo de Bombeiros (CBMPE) estava apurando o caso, para verificar a necessidade de enviar viaturas.

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Após muitos motoristas encontrarem dificuldades para adquirir o extintor de incêndio veicular do tipo ABC, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do equipamento. De acordo com a resolução 333/2009, as multas podiam ser aplicadas desde o dia 1° de janeiro, mas, em Pernambuco, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) já havia adiado o início das medidas punitivas  para o dia 31 de janeiro, fazendo apenas fiscalização educativa até a data.

Muitos estabelecimentos não têm os extintores e nem sequer sabem quando vão ter. O LeiaJá visitou postos de gasolina de três bandeiras: Shell, Ipiranga e BR. Em todos o estoque havia acabado. Em um posto BR, um funcionário disse que os últimos foram vendidos na semana passada. Já no posto Ipiranga, o funcionário informou que no próprio fornecedor estava em falta.

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O extintor ABC possui três modelos, que se diferem pelo formato.  Na Fidel Autopeças, no bairro da Encruzilhada, na zona norte do Recife, ainda há alguns do modelo mais cumprido. “Mas tem poucas unidades. Pode acabar a qualquer momento”, explica o gerente da Fidel, Leonardo Dantas. Segundo ele, os dois modelos acabaram no último sábado (3). “De lá para cá já temos 14 pessoas na fila de espera. Estamos na reserva do fornecedor”, comenta.

Próximo dali, no bairro de Santo Amaro, no centro da cidade, o Sol Equipadora e Peças está sem os extintores desde o dia 31 de dezembro de 2014. “Só no final do ano recebi a solicitação de 30 extintores”, lembra o vendedor Itamar Baracho , que comenta que pessoas não param de ir ao estabelecimento procurando pelo produto. “Aqui eu não faço reserva porque não faço ideia de quando receberemos os extintores”.

A principal diferença do extintor ABC para o modelo anterior, BC, é justamente o tipo A, que combate incêndios em materiais sólidos como tecido, espuma, plásticos e borrachas. O “B” do se refere a incêndios em líquidos inflamáveis (óleo diesel, gasolina, querosene, etc), e o tipo “C” é para incêndios em equipamentos elétricos. O extintor BC era recarregável e por isso devia passar por uma manutenção anual, enquanto o ABC é descartável e tem validade de cinco anos.

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Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a condução de veículo sem equipamento obrigatório é infração grave, com multa de R$ 127,69 mais cinco pontos na carteira. Como medida administrativa, o veículo é recolhido para a regularização. A penalidade é a mesma se o extintor estiver fora do prazo de validade, vazio ou com o lacre rompido.

A resolução é para veículos usados, com data de fabricação anterior a 2005. Os veículos fabricados de 2005 em diante já saem de fábrica com o extintor de carga ABC, bastando ao condutor observar se o equipamento está na validade, despressurizado ou com avarias. Apesar da prorrogação já ter sido confirmada pelo Ministério das Cidades, o prazo de 90 dias só passa a valer após a publicação no Diário Oficial, o que ainda não ocorreu.  

O Posto de Gasolina Atenas, localizado na Avenida Recife, em Areias, zona sul da cidade, foi condenado a pagar R$ 300 mil de indenização por vender combustível adulterado. A decisão foi acatada pelo juiz da 8ª Vara Cível da capital. O posto também foi condenado a reparar os danos materiais sofridos pelos clientes.

Os compradores que se sentiram lesados podem receber indenização, basta comprovar a compra da gasolina adulterada. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o valor será revertido ao Fundo de Defesa do Consumidor de Pernambuco.

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A comercialização do combustível adulterado foi constatada a partir de uma inspeção da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em 2002.  A empresa também foi condenada a não comercializar combustível adulterado sob pena de multa de R$ 50 mil por cada constatação de irregularidade.

 

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Espalhados pelo Recife, em vias importantes, com grande fluxo de veículos, encontram-se postos de abastecimento de combustíveis há muito tempo fechados. Numa época em que “especulação imobiliária” é centro de discussões e as construtoras aumentam seus domínios, se deparar com as estruturas velhas dos postos e os grandes terrenos escondidos por tapumes é, no mínimo, curioso.

O que leva muitos postos a encerrarem o serviço começa ainda no processo de construção dos mesmos. Para abrir este estabelecimento comercial, o interessado precisa pedir autorização à Agência Nacional do Petróleo (ANP) e, a fim de evitar futuros problemas, procurar as secretarias de Mobilidade e Controle Urbano e de Meio Ambiente e Sustentabilidade, ambas municipais.

Pular as últimas etapas traz o risco do posto possuir alguma irregularidade nas áreas ambientes, estruturais e de segurança e ser fechado em ações de fiscalização da prefeitura. Os principais itens inspecionados pelos fiscais são: a impermeabilização da ilha de bomba, calhas instaladas, caixa separadora de água e óleo, e os testes dos tanques. Muitos estabelecimentos são antigos e a lei específica para eles é recente (2002), cabendo ao proprietário o interesse de se adaptar às novas exigências.

Para o presidente Alfredo Pinheiro Ramos, do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis), a decepção com os lucros também são fatores que costumam vitimar os postos. “Este não é um negócio tão rentável. Os donos acham que vão conseguir muito dinheiro, mas a concorrência é alta”, explica.

Segundo o economista Djalma Guimarães, o fracasso no ramo de combustíveis surpreende. “No primeiro momento, vemos que o preço do combustível tem crescido e a tendência atual é aumentar o número de consumidores. A demanda tende a ser lucrativa”, diz. Djalma classifica os postos de combustíveis em dois tipos: os de serviço e os de preço. Os de serviço são aqueles que tentam atrair os consumidores por motivos que vão além de encher o tanque, como uma loja de conveniência e oficina. O segundo tipo já se preocupa em oferecer preços baixos e competitivos do combustível. “O que pode ocorrer é uma falta de estratégia com planejamento. O empresário talvez não consiga identificar qual é o melhor tipo para aquele local”, comenta o economista.

Os efeitos do encerramento de um posto de gasolina não terminam apenas nele. A rua em frente a um desativado Posto Total, no bairro de Afogados, na Zona Sul do Recife, contabiliza alguns pequenos negócios de automóveis, como borracharia e venda de peças. “Quando eles fecharam, lá para 2011, ‘quebrou’ para todo mundo da área. O comércio foi todo prejudicado. Eu pegava muito serviço com eles”, diz o dono de uma loja de amortecedores. Nervoso por não saber o valor das informações que concedeu, ele não quis se identificar. Segundo o comerciante, o posto ia fazer uma reforma, mas alguma coisa deu errada e a estrutura ficou desnivelada. “Aí o local está embargado. Ultimamente a prefeitura esteve por aqui. Uns caras tiraram a metragem da área”, conta.  

Outro comerciante, Francisco Luciano, de 42 anos, trabalha em frente a um posto da Petrobrás fechado entre três e quatro anos. Segundo ele, o negócio acabou por problemas na ilha de bomba. “Provavelmente o dono não vai querer vender, porque a Petrobrás paga para ele manter o negócio fechado”, diz. Na Avenida Domingos Ferreira, o posto também precisou fechar por problemas estruturais, como relata o vigia Sebastião Rosa dos Santos, de 75 anos. “Quando chovia, o canal da avenida entupia e a água transbordava. Qualquer chuva aqui vira um rio. Ali atrás tem sete tanques de gasolina, que a água entrava. Começaram a dizer que era o dono quem colocava”, lembra Sebastião. “O dono pediu a Shell para levantar os tanques e fazer um aterro, mas era uma obra muito cara”, conclui. Atualmente, o local oferece o espaço para publicidades. Um cartaz de “vendo” está estampado na estrutura, mas se refere apenas à cobertura. De acordo com o vigia, o proprietário tem mais de 90 anos e não estaria interessado em abrir um novo negócio.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, os postos da Rua Imperial, Domingos Ferreira e Caxangá foram todos fechados pela ausência da Licença de Operação (LO). O de Afogados, situado há poucos metros da Estação Largo da Paz, foi desativado pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano porque tinha irregularidades de condições atmosféricas. Ainda há um da Shell interditado ao lado do canal de Setúbal, na Zona Sul. O motivo do seu fechamento foi justamente o ponto em que se encontrava. Segundo a lei municipal 16.786/2002, a estrutura não pode ser instalada próxima de canais, lagos e rios.

A secretaria esclareceu ainda que não há lei que restrinja o uso do terreno por ter sido um posto de gasolina anteriormente. "Se foi fechado corretamente, a empresa pode finalizar o negócio hoje e ele já ser outro empreendimento amanhã", comenta o gerente de fiscalização da secretaria, Ismael Cassimiro. Os tanques de gasolina também são totalmente esvaziados, para não trazer riscos. 

Não é difícil teorizar que, por se encontrarem em vias de grande fluxo, os postos desativados deviam estar sendo bastante disputados e vivendo notável processo de transformação. Mas isto não ocorre. No bairro do Cordeiro, o Tenório Neto Combustíveis é uma exceção, sendo utilizado como estacionamento. Mas ainda assim, seus equipamentos, já enferrujados, continuam lá.   

De acordo com o corretor Mauro Andrade, do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Pernambuco (CRECI-PE), o local em que estes comércios se encontram, apesar de parecer ideais, têm algumas características que reduzem a cobiça do ramo imobiliário. “O tamanho é um empecilho. Os empresários não querem construir algo com menos de 15, 16 andares”, esclarece. “Às vezes o negócio está localizado em uma esquina, aí ainda tem a questão dos recuos obrigatórios, preservação do ambiente...”.

Questionado se esses terrenos não devem entrar na mira dos corretores em um futuro próximo, Mauro Andrade revela: “Com certeza, mas os construtores mais importantes estão abastecidos de área que você nem imagina”. Justamente por estar em pontos estratégicos, a venda desses imóveis desativados também são caros para negócios menores. Os terrenos então ficam inutilizados, no dilema dos que podem mas não querem e dos que querem mas não podem.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta quinta-feira (29), o balanço dos registros das últimas 24 horas. Dentre as ocorrências, está a morte de um homem nessa quarta-feira (28), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

Segundo a PRF, o pedestre caminhava na altura do quilômetro 171, da BR-428, quando foi atingido por um veículo não identificado. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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Balanço - No último plantão, a PRF também registrou 27 acidentes, envolvendo 51 veículos, resultando em cinco pessoas feridas e um morto.

CBMPE - Já a central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) atendeu, até às 0h de hoje, a 91 ocorrências. Com destaque para um incêndio em um posto de combustível no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife.

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