Tópicos | programa nuclear

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, pediu, neste domingo, novas propostas das grandes potências para as negociações sobre o programa nuclear do país, que devem ser retomadas no próximo dia 15. Zarif disse que a oferta anterior, elaborada pelo grupo P5 +1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) em duas reuniões em fevereiro e abril deste ano, antes da eleição do presidente Hasan Rohani, em junho, já não é mais válida.

"A oferta anterior, o P5 +1 é história e eles devem vir para a mesa de negociações com uma nova abordagem", disse Zarif à agência de notícias ISNA. As propostas anteriores exigem a suspensão do enriquecimento de urânio a 20% em troca de uma redução das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. No entanto, o Irã alega que utiliza o urânio enriquecido para fins médicos e para a geração de energia.

##RECOMENDA##

A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, que representa as seis potências nas negociações, disse, à margem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no mês passado, que ela ainda esperava a resposta do Irã sobre as antigas propostas.

Depois de conversas com os ministros de Relações Exteriores dos seis países em Nova York, no último dia 27, Zarif disse que espera chegar a um acordo dentro de um ano para acalmar s preocupações internacionais sobre as ambições iranianas.

Neste domingo, ele insistiu que um acordo pode ser alcançado para atender às preocupações de ambos os lados. "Nosso objetivo é dominar a energia nuclear para fins pacíficos, incluindo o enriquecimento de urânio em nosso solo", disse ele. "O objetivo é manter o programa nuclear do Irã pacífico para sempre. Devemos encontrar uma maneira de atingir ambos os objetivos ao mesmo tempo". Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chegou neste sábado a Pequim para se encontrar com líderes chineses e discutir a tensão na península coreana. Os Estados Unidos esperam que a China exerça pressão sobre a Coreia do Norte para que o país abandone seu programa nuclear.

O primeiro-ministro chinês Li Keqiang disse que todos precisam assumir a responsabilidade pela manutenção da paz e estabilidade na região, de acordo com a TV estatal da China. Li afirmou que o conflito na península comprometerá o interesse de todas as partes envolvidas. Nesta semana, Kerry declarou que nenhuma ajuda será concedida à Coreia do Norte antes de o país desistir de seu programa. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Após mais uma rodada de negociações sobre o programa nuclear do Irã, realizada em reunião no Cazaquistão, os países ainda não chegaram a um consenso. A informação foi revelada pela Chefe de Diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton. Ela coordena as negociações pelo grupo 5+1, que reúne a China, Estados Unidos, França, Rússia e Reino Unido (membros permanentes do conselho de segurança da ONU), além da Alemanha.

##RECOMENDA##

Ashton ressaltou os aspecto positivos, mas alertou para o foco principal. "Pela primeira vez, o real retorno e avanço. Fomos capazes de discutir detalhes, fazer perguntas e obter respostas diretamente. Entretanto, o que importa, no final, é a solidez de um consenso e disto estamos a uma considerável distância", analisou.

Ainda segundo a Chefe de Diplomacia, não foi definida uma nova data e local para a próxima rodada de negociação. 

O Irã selecionou 16 locais como sendo adequados à construção de novas usinas nucleares com as quais país quer impulsionar sua produção de energia nos próximos 15 anos, informaram autoridades neste sábado. O país afirmou que precisa de 20 usinas de larga escala para atender sua crescente demanda por eletricidade.

O Irã opera atualmente uma usina nuclear de 1.000 megawatts em Bushehr, cidade no Golfo Pérsico, e planeja construir outra usina de 360 megawatts na cidade de Darkhovin, no sudoeste do país.

##RECOMENDA##

"O país inteiro tem sido estudado nos últimos anos", disse o vice-presidente, Fereidoun Abbasi, que também chefia a organização de energia atômica do Irã. "Locações adequadas foram analisadas e 16 delas escolhidas em diversas partes do país." Os locais foram selecionados pela resistência a terremotos e ataques aéreos militares.

Separadamente, a televisão estatal do país informou que foram descobertos novos recursos de urânio no que foi caracterizado como uma "grande descoberta". Uma vez que as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) proíbem o Irã de importar material nuclear, o país focou em desenvolver reservas domésticas de urânio.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados temem que o Irã possa desenvolver uma arma nuclear. O Irã nega as acusações, dizendo que seu programa nuclear é destinado a fins pacíficos, como gerar eletricidade. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte fez neste sábado (23) um alerta ao general James Thurman, comandante norte-americano na Coreia do Sul, ameaçando causar "destruições miseráveis" se o Exército dos Estados Unidos continuar sua parceria militar com a Coreia do Sul. A ameaça ocorre no momento em que os EUA e outros países discutem como punir a Coreia do Norte por conduzir testes nucleares secretos em 12 de fevereiro, em desafio às resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que proíbem atividade nuclear e de mísseis no país.

"É melhor que você tenha em mente que aqueles que provocam uma guerra são destinados a sofrer uma destruição miserável", disse o governo da Coreia do Norte, em mensagem a Thurman.

##RECOMENDA##

A Coreia do Norte descreveu seu teste nuclear, o terceiro desde 2006, como um ato de defesa contra a agressividade dos EUA. O país acusa Washington de ser "hostil" ao liderar as pressões por punição aos norte-coreanos. O terceiro teste nuclear do país causou uma explosão que provocou um abalo sísmico de 4,9 pontos na escala Richter, detectado pelos serviços geológicos de vários países. O epicentro foi próximo ao local em que a Coreia do Norte realizou seus testes nucleares anteriores, em 2006 e 2009.

Enquanto isso, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, tem feito uma série de visitas a unidades militares do país desde o teste nuclear, guiando o treinamento das tropas. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que vai impulsionar a capacidade de defesa japonesa em resposta às crescentes tensões na Ásia oriental. A ação pode aliviar a pressão sobre os norte-americanos, em um momento de cortes no orçamento de defesa do país.

Na primeira reunião entre os dois líderes desde que Abe voltou ao poder em dezembro, eles concordaram em agir convictamente contra a Coreia do Norte, na medida em que o país continua a desenvolver seu programa nuclear. Abe pediu sanções adicionais aos norte-coreanos e prometeu cooperar com os EUA e a Coreia do Sul.

##RECOMENDA##

O premiê japonês afirmou que ele e Obama concordaram que a aliança de segurança entre o Japão e os EUA está melhorando após um período de desafios nos últimos três anos, quando seu Partido Conservador era oposição no Japão. "Essa aliança é a fundação central para a nossa segurança", disse Obama, após se reunir com Abe na Casa Branca.

Também foram discutidas as recentes tensões entre China e Japão em relação a um grupo de ilhas inabitadas no Mar da China, uma questão que tem preocupado as autoridades norte-americanas. "Eu disse a Obama que o Japão pretende sempre responder calmamente e é isso que temos feito até agora", disse Abe. "Concordamos que a aliança entre Japão e EUA tem contribuído para a estabilidade da região." As informações são da Dow Jones.

[@#video#@]

O primeiro-ministro de Israel lançou na última terça-feira (25) sua candidatura às eleições legislativas do próximo ano. No seu discurso, ele afirmou que o foco do seu governo será o Irã. "Antes de tudo devemos deter o programa nuclear iraniano, e o tempo está correndo. Essa é minha principal missão como primeiro-ministro". 

##RECOMENDA##

O Irã está pronto para mostrar flexibilidade nas conversações nucleares com o objetivo de reduzir as preocupações do Ocidente com seu controverso programa nuclear, afirmou neste sábado (13) o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast. A decisão ocorre após o aumento das tensões entre a república islâmica, Israel e o Ocidente.

Os comentários de Mehmanparast, publicados na agência de notícias oficial, IRNA, dão ênfase à tentativa de Teerã de retomar as discussões com os líderes mundiais, após a constatação de que as sanções estão pressionando a economia e a União Europeia pondera um boicote ao gás natural iraniano.

##RECOMENDA##

"O Irá está pronto para mostrar flexibilidade e remover as preocupações com a estrutura legal, mas essas medidas devem ser recíprocas", afirmou Mehmanparast. "A outra parte precisa tomar medidas para reconhecer totalmente os direitos nucleares do Irã e sua disposição aos propósitos de paz".

As informações são da Associated Press.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais persuadiram a Rússia e a China a apoiarem uma resolução crítica a respeito do programa nuclear iraniano, na esperança de mostrar a Israel que a diplomacia é uma alternativa à força militar na pressão a Teerã, disseram diplomatas nesta quarta-feira.

A resolução, a qual pede que o Irã pare as atividades que podem ser usadas para construir uma arma nuclear, não pode ser implementada ou imposta por coação ao regime iraniano pelos 35 governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mesmo que seja aprovada por consenso em votação, como é esperado que seja na quinta-feira. Mas com o governo de Israel cada vez mais ameaçador e propenso a desfechar um bombardeio contra as usinas nucleares do Irã, o documento é significativo ao indicar que as potências mundiais buscam uma solução para o impasse.

##RECOMENDA##

A república islâmica diz que seu programa nuclear tem apenas objetivos pacíficos. Mas se recusa a suspender o enriquecimento de urânio e a aceitar que estrangeiros enriqueçam o combustível nuclear para as usinas iranianas. O urânio enriquecido acima de 90%pode ser usado para carregar uma bomba atômica.

O texto da resolução foi definido nesta quarta-feira apenas após conversas entre a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, com congêneres da Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha, disseram os diplomatas, que pediram anonimato. Os diplomatas afirmam que a Rússia e a China só foram persuadidas a apoiar a resolução com o argumento de que as grandes potências precisam enviar um sinal claro e unido a Israel.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Mongólia, Tsakhia Elbegdorj, tornou-se nesta segunda-feira o primeiro líder estrangeiro a entrar em um usina nuclear iraniana, quando visitou a central de Natanz, a maior do país. A visita de Elbegdorf ocorre logo após o encontro do Movimento dos Países Não Alinhados, dos quais Irã e Mongólia fazem parte, que aconteceu na semana passada em Teerã. A Mongólia constrói sua primeira usina nuclear e começou a mineração de urânio com auxílio da Rússia.

Imagens da televisão estatal iraniana mostraram o presidente da Mongólia percorrendo trechos da usina e inspecionando as centrífugas usadas para enriquecer urânio. O Irã disse várias vezes que está pronto a transferir tecnologia nuclear a outros países.

##RECOMENDA##

O Ocidente afirma que o programa nuclear iraniano tem como finalidade desenvolver armas nucleares, mas o Irã nega e afirma que sua tecnologia nuclear é para uso pacífico. O presidente mongol, após visitar hoje a usina, corroborou as afirmações iranianas. "O local é único. Talvez em outros países não seja possível visitar um local tão sensível", disse Elbegdorf. "Eu descobri como o urânio enriquecido está sendo usado para energia pacífica".

As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira que as declarações de solidariedade dos Estados Unidos e a garantia de que ações militares são uma opção não estão convencendo o Irã de que o Ocidente está determinado em impedi-los de desenvolver armas nucleares.

Ao lado do ministro da Defesa dos EUA, Leon Panetta, Netanyahu rejeitou o conselho norte-americano de dar mais tempo para a diplomacia trabalhar. "Neste momento, o Irã acredita que a comunidade internacional não está resolvida a parar seu programa nuclear. Isso precisa mudar, e precisa mudar rapidamente pois o tempo de resolver essa questão pacificamente está acabando", disse o primeiro-ministro israelense.

##RECOMENDA##

Mais cedo, em visita à uma instalação militar ao sul de Tel Aviv, Panetta declarou que o governo de Barack Obama é sério quanto a possibilidade de eventualmente apelar para a força militar contra o Irã. Mas ele disse que todas as medidas não-militares dever ser esgotadas primeiro.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, acompanhou o discurso de Panetta e soou tão pouco convencido quanto o primeiro-ministro. Ele afirmou apreciar o apoio dos Estados Unidos, mas acrescentou que a probabilidade das sanções internacionais funcionarem são "extremamente baixas."

O Irã diz reiteradamente que seu programa nuclear tem fins pacíficos, mas as suspeitas de que o Estado islâmico vai utilizar o urânio enriquecido para produzir bombas atômicas fizeram a comunidade internacional impor sanções econômicas e Israel aumentar suas ameaças, já que vê um Irã nuclear como uma ameaça à sua existência. Os EUA procuram desencorajar uma ação militar preventiva e unilateral de Israel.

Apesar disso, Netanhayu disse várias vezes que, se necessário, ordenará uma ação militar contra o Irã mesmo sem o consentimento de Washington. As informações são da Associated Press.

O presidente do Banco Central do Irã, Mahmoud Bahmani, afirmou nesta terça-feira que o aumento das sanções impostas pelo Ocidente ao país equivalem a uma "guerra militar", que requer novas táticas para ser superada. Ele anunciou a criação de um grupo especial para enfrentar as sanções. Bahmani disse que estabeleceu um "quartel-general no Banco Central, que reúne-se diariamente", cuja missão é "lidar com as sanções".

Durante a inauguração de uma unidade produtora de combustível em Teerã nesta terça-feira, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad chamou as medidas contra o país de ridículas: "É muito engraçado. Eles (o Ocidente) usam o petróleo como arma política contra um país que produz petróleo. Esse é um comportamento ridículo."

##RECOMENDA##

Os líderes do Irã vêm insistindo que o país pode aguentar as sanções internacionais impostas para refrear seu programa nuclear. A União Europeia, que já chegou a ser responsável por 18% das exportações de petróleo iranianas, encerrou todos os contratos com Teerã em 1 de julho. Enquanto isso, os Estados Unidos pressionam importantes consumidores de petróleo na Ásia, como a Índia e Coreia do Sul, a procurarem outros fornecedores. O presidente do Banco Central disse para a agência de notícias oficial que as sanção "não são menos do que uma guerra militar", e acrescentou que o Irã precisa responder com suas próprias medidas econômicas.

Os países Ocidentais e seus aliados temem que Teerã possa eventualmente produzir armas atômicas, o que os iranianos negam, dizendo que o programa nuclear tem fins pacíficos. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O Irã não só está prosseguindo com seu programa nuclear como também está ativando centenas de centrifugas de enriquecimento de urânio, afirmou na noite de terça-feira o presidente Mahmoud Ahmadinejad. "Atualmente existem 11 mil centrífugas operando em instalações de enriquecimento", disse ele após encontro com o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.

Em discurso transmitido pela TV estatal iraniana nesta quarta-feira, Khamenei acrescentou que as sanções impostas pelo Ocidente não vão forçar mudanças nas políticas do Irã, expressando confiança que o país pode superar as recentes ações para bloquear sua indústria petrolífera e bancária.

##RECOMENDA##

O último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), publicado em 25 de maio, contabilizava 10 mil centrífugas ativas no Irã. Ahmadinejad não especificou nem deu detalhes sobre quantas centrífugas funcionam nos dois complexos de enriquecimento de urânio do país, Natanz e o bunker subterrâneo altamente fortificado de Fordo.

Fordo é um dos pontos mais controversos nas negociações infrutíferas entre o Irã, a Alemanha, e as cinco nações que compõem o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU): Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. O Conselho de Segurança exige que Teerã suspenda todo o enriquecimento de urânio e impôs quatro rodadas de sanções para pressionar os iranianos. A AIEA suspeita que existam dimensões militares para o programa nuclear. O Irã insiste que o programa é inteiramente pacífico.

Khamenei afirmou que alguns países que participam das sanções lideradas pelos Estados Unidos não vão continuar no longo prazo, por causa de prejuízos econômicos. As últimas sanções da União Europeia contra a indústria de petróleo iraniana começaram a valer em 1º de julho, três dias após os Estados Unidos terem apertado as sanções que proíbem bancos internacionais de completar transações de petróleo com bancos do Irã. Economistas dizem que as medidas aumentaram os custos das importações do Irã de 20% a 30%. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

O Irã está terminando a construção de um novo central espacial que permitirá lançar mais satélites domésticos em órbita, informou hoje o ministro da Defesa do país, general Ahmad Vahidi. O comentário do ministro foi a primeira confirmação de que o Irã está investindo em uma área que já provoca problemas com as nações do Ocidente por causa do controverso programa nuclear do país.

A preocupação é que o programa facilite os esforços para a fabricação de armas atômicas, o que Teerã nega, insistindo que seus propósitos são de paz, e suas possíveis aplicações militares, já que a tecnologia usada para colocar satélites em órbita também pode ser reorganizada para fazer mísseis intercontinentais.

##RECOMENDA##

Em comentários feitos à agência oficial de notícias, IRNA, Vahidi disse que o primeiro satélite que será lançado do novo centro será o Tolo, mas não informou onde ele está localizado. O Irã já possui um grande complexo para lançamento de satélite próximo a Semnan, 200 quilômetros ao leste de Teerã, e outro centro espacial - um satélite de monitoração - próximo a Mahdasht, cerca de 40 quilômetros a oeste da capital iraniana.

"Cerca de 80% da construção do atual novo centro espacial está terminada", contou Vahidi, acrescentando que o novo espaço enviará "satélites do Irã, de países da região e do mundo islâmico para a órbita no futuro próximo". As informações são da Associated Press

O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, disse que as conversas nucleares entre o Irã e as potências ocidentais em Istambul, na semana passada, podem ter sido uma tática de protelação por parte de Teerã. Ele afirmou que o lapso de quase um ano e meio desde o fracasso da última cúpula foi tempo "perdido".

Ayalon está pedindo para a comunidade internacional reforçar as sanções contra Teerã imediatamente, em vez de esperar até julho, como planejado. O vice-ministro falou com repórteres nesta quarta-feira em Jerusalém.

##RECOMENDA##

O Irã alega que seu programa nuclear é pacífico, mas Israel e o Ocidente afirmam que Teerã busca desenvolver armas atômicas.

Sanções

O governo da Suíça ampliou suas sanções financeiras contra o Irã congelando os ativos de mais 11 companhias e pessoas, sem identificá-las, mas decidiu não tomar qualquer ação contra o banco central de Teerã, disseram autoridades nesta quarta-feira.

A ação contra oito companhias e três pessoas foi realizada na terça-feira e "faz a Suíça estar em linha com as medidas restritivas" da União Europeia (UE) adotadas em janeiro, afirmou o governo.

Porém, uma exceção às medidas da UE "foi feito para o Banco Central do Irã, para o qual não foram impostas sanções, devido à importância da instituição para a economia iraniana", disse o governo. As informações são da Associated Press.

Os negociadores nucleares para o Irã e um grupo de seis países estão fazendo progressos encorajadores para reduzir as diferenças que dificultaram reuniões anteriores destinadas a reduzir os temores sobre o programa nuclear iraniano, afirmou um diplomata próximo das negociações.

Com a interrupção da reunião apenas para o almoço, o diplomata alertou contra o otimismo prematuro sobre o resultado. Mas ele disse que o diálogo entre os dois lados sugere que eles encontram um entendimento comum para uma segunda rodada de conversações.

##RECOMENDA##

O diplomata afirmou que os iranianos pareciam estar se movendo para discutir o programa de enriquecimento do país, engajando-se na discussão sobre o uso pacífico da energia nuclear e o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares.

Ele afirmou que a equipe iraniana mencionou o "fatwa" (decreto religioso), ou proibição, do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khameneide, de armas nucleares no país, durante as discussões.

Após o almoço, a reunião será realizada em sessões bilaterais, segundo o diplomata. "Eu diria que havia uma atmosfera muito construtiva em relação à última(reunião)...Uma vibração positiva no geral", disse.

Outro diplomata descreveu a sessão recém-concluída como uma "manhã útil de trabalho", afirmando que os iranianos pareciam estar à procura de um "processo sério" durante as conversações. As informações são da Associated Press.

Neste fim de semana, o Irã irá apresentar novas iniciativas para o seu programa nuclear com as potências do P5+1 (membros do Conselho de Segurança da ONU – Estados Unidos, França, Reuni Unido, Rússia, China e Alemanha).

A notícia foi divulgada hoje (11) pelo principal negociador da equipe iraniana, Saeed Jalili. "A delegação iraniana terá novas iniciativas e nós esperamos que o outro lado tenha uma postura construtiva".

##RECOMENDA##

A Coreia do Norte deslocou um foguete para uma base no nordeste do país em preparação para o seu lançamento no próximo mês, informaram autoridades da Coreia do Sul neste domingo. A continuidade dos planos de lançamento do foguete foi classificada pelo governo dos Estados Unidos como uma operação disfarçada de teste de mísseis de longo alcance.

O presidente americano Barack Obama e o presidente sul-coreano Lee Myung-Bank pediram para o governo da Coreia do Norte para interromper imediatamente os planos de lançamento do foguete, alertando que os dois países vão lidar severamente com qualquer provocação. Obama disse que a ação colocaria em risco um acordo pelo qual os Estados Unidos enviariam ajuda de alimentos para a Coreia do Norte em troca de um congelamento do programa nuclear dos norte-coreanos.

##RECOMENDA##

"Um mau comportamento não será premiado", disse Obama numa entrevista coletiva conjunta com o presidente Lee. "Tem havido um padrão, eu creio, por décadas pelo qual a Coreia do Norte sempre achou que se eles agirem provocativamente, então de alguma forma eles seriam subornados para acabarem com a provocação".

Obama fez, logo cedo no domingo, uma visita simbólica à tensa e pesadamente armada fronteira que divide as Coreias há seis décadas, depois que a Guerra da Coreia terminou com um cessar-fogo que deixou a península tecnicamente em guerra.

Os preparativos para o lançamento do foguete pela Coreia do Norte devem dominar as discussões paralelas de uma cúpula de segurança nuclear internacional que se realiza em Seul nesta segunda e terça-feira, na qual o presidente Obama e outros líderes mundiais já confirmaram presença. Os preparativos para o lançamento do foguete acontecem no momento em que os norte-coreanos e seu novo líder Kim Jong Un celebram 100 dias da morte do pai do novo líder, Kim Jong Il. As informações são da Associated Press.

O comunicado do Irã de que está pronto a retomar as negociações sobre seu programa nuclear é bem-vindo, disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, mas a carta enviada pelo negociador nuclear do Irã, Saed Jalili, precisa ser "cuidadosamente examinada e avaliada".

O ministro Westerwelle diz que é bem-vinda a disposição do Irã para entrar em um diálogo sobre seu programa nuclear", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

##RECOMENDA##

As informações são da Dow Jones.

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou durante um discurso que o país vai revelar "feitos nucleares novos e muito grandes" nos próximos dias. Ele não especificou quais seriam esses feitos, mas insistiu que o governo não vai desistir de enriquecer urânio.

Os EUA e outras potências militares do Ocidente acreditam que o Irã está enriquecendo urânio para produzir uma bomba atômica. Teerã, no entanto, afirma que o objetivo de seu programa nuclear é pacífico. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando