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Manifestantes tentaram invadir a Assembleia Legislativa. Havia uma grande concentração em frente ao prédio, quando foi ouvido o estouro de uma bomba e parte dos manifestantes correram para o prédio, atacando contra a fachada as grades de proteção e objetos em chamas. Os manifestantes também tentaram invadir o Teatro Municipal, ao lado. A Polícia Militar respondeu com balas de borracha e bombas de gás.

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A passeata ganhou durante o percurso o apoio de muitos trabalhadores que ainda estavam em escritórios localizados na via ou esperavam o fim da manifestação para ir para casa. Eles jogaram papel picado em sinal de apoio, e os manifestantes gritavam em agradecimento.

"Quem apoia acende a luz", gritavam da rua, e as luzes piscavam nos escritórios. Duas grandes faixas na frente da multidão davam o tom do ato: "Não é por centavos, é por direitos" e "Somos a rede social".

A situação é tensa em Brasília. Os manifestantes se concentram em frente ao Congresso Nacional. Um grupo furou o bloqueio policial e invadiu o Congresso.

Mais cedo, manifestantes tomaram o gramado central em frente ao Legislativo e alguns tentaram invadir a rampa, mas logo foram contidos pela Polícia Militar, que fez uso de spray de pimenta. Um manifestante detido.

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A passeata que ocupa na noite desta segunda-feira toda a Avenida Rio Branco, no Rio, ganhou durante o percurso o apoio de muitos trabalhadores que ainda estavam em escritórios localizados na via ou esperavam o fim da manifestação para ir para casa. Eles jogaram papel picado em sinal de apoio, e os manifestantes gritavam em agradecimento.

"Quem apoia acende a luz", gritavam da rua, e as luzes piscavam nos escritórios. Duas grandes faixas na frente da multidão davam o tom do ato: "Não é por centavos, é por direitos" e "Somos a rede social". Parte dos manifestantes que chegaram à Cinelândia, que seria o ponto de dispersão, se encaminha agora para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) - onde na semana passada começou a confusão com a Polícia Militar (PM). O prédio da Assembleia está cercado desde o começo do protesto para a proteção do edifício histórico.

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Uma caminhada em apoio às manifestações populares contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo reúne cerca de 5 mil pessoas na noite desta segunda-feira (17), no centro financeiro de Salvador, de acordo com cálculos da Polícia Militar (PM).

O grupo segue pela Avenida Tancredo Neves, que reúne a maior concentração de escritórios da capital da Bahia, e segue para a Estação de Transbordo, onde os manifestantes pretendem embarcar gratuitamente em ônibus.

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Na manifestação que acontece na noite desta segunda-feira (17), no Rio, e que já toma praticamente toda a extensão da Avenida Rio Branco, no trecho da Candelária à Cinelândia, várias palavras de ordem são entoadas, entre elas, as que pedem a redução da tarifa, como "Olê, olê, olá. Se a passagem não abaixar, o Rio vai parar".

Mas é evidente o viés político do protesto. As bandeiras misturam-se. Às muitas Bandeiras do Brasil, somam-se as de partidos, como Psol e PSTU, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do arco-íris. O coro, por vezes, lembra os de estádios de futebol, com rimas impublicáveis e referências a políticos, como o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

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Um grupo de 60 advogados se pôs à disposição dos manifestantes para agir em caso de prisões arbitrárias. Vinte estudantes de medicina vestindo jalecos se prontificaram a dar atendimento a eventuais feridos. Por enquanto, embora conte com a adesão de milhares de participantes, transcorre, normalmente, o protesto pela Avenida Rio Branco.

O número de manifestantes é maior do que o do ato de quinta-feira (13), mas ainda não foi feita uma avaliação oficial da Polícia Militar (PM). Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), perto dali, que foi alvo de pichações no último ato, cerca de 50 cavaletes foram postos, preventivamente, pela polícia, com o objetivo de proteger o prédio histórico. O centro teve reforço de policiamento desde o início da tarde.

Manifestantes ocupam o gramado em frente ao Congresso Nacional no final da tarde deste segunda-feira, 17. Alguns, inclusive, já estão dentro do espelho d'água que fica em frente à rampa de acesso ao Parlamento. Em protesto, o grupo da "Marcha do Vinagre" partiu do Museu Nacional de Brasília e rumou pela Esplanada dos Ministérios, interrompendo as seis faixas de trânsito da face sul do Eixo Monumental (que liga a Rodoviária à Praça dos Três Poderes). O policiamento já foi reforçado no local, impedindo o acesso dos manifestantes ao Congresso. Até o momento, a manifestação é pacífica.

O ato em Brasília contou com mobilização por meio de redes sociais, pela internet. O protesto é contra a brutalidade de policiais nas manifestações, dinheiro gasto na construção de estádio Mané Garrincha, de mais de R$ 1,5 bilhão, e também em solidariedade aos protestos pela redução da passagem de ônibus em outras cidades do Brasil, como São Paulo. A face norte do Eixo Monumental, também com seis pistas, está com trânsito livre.

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Policiais militares, que neste momento fazem a segurança do Congresso, informaram que ainda não há estimativa do número de manifestantes. No entanto, eles tomam praticamente todo o gramado em frente ao Congresso.

O perfil da revista Veja no Twitter foi hackeado no começo da tarde desta segunda-feira (17), às 12h45. A conta @AnonManifest assumiu a autoria do ataque, que está relacionado com a onda de protestos que vem acontecendo em todo o país.

“Aos mais velhos: Desliguem suas TVs, deixem o telejornal fascista de lado e venham para as ruas hoje, Vamos #LUTAR JUNTOS!”, escreveu o AnonManifest na página do Twitter da revista.

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Os hackers anunciaram que estavam trabalhando na invasão de vários outros perfis. No intervalo de uma hora, o grupo já havia postado mais de sete mensagens na conta da Veja. Por volta das 14h15 da tarde o grupo anunciou que a empresa já havia conseguido recuperar os perfis, mas se mostrou satisfeito em ter conseguir passar a mensagem.

Depois da atuação da polícia na última manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus, criticada pelo uso de força, o governo do Estado descarta o uso da Tropa de Choque e de bombas de efeito moral no protesto marcado para esta segunda-feira (17), que deve ser o maior dos já organizados pelo Movimento Passe Livre. "Acreditamos que não será necessário (usar setores como o Choque) porque a manifestação se dará de forma ordenada", disse o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, em coletiva de imprensa realizada na tarde deste domingo (16) em São Paulo. "Temos convicção, certeza de que a manifestação ocorrerá pacificamente", reiterou Grella.

Na sexta-feira, o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, afirmou que a Tropa de Choque era uma "reserva estratégica" e disse que a ação do grupo poderia ser requisitada no protesto desta segunda-feira. Na coletiva deste domingo, contudo, Meira mudou o discurso: "Nossa expectativa é que essa manifestação seja ordeira e que não haja em hipótese alguma necessidade do emprego da Tropa de Choque", afirmou. "Nós acreditamos que ela não será utilizada, não será empregada", completou o coronel.

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O governo paulista espera os líderes do movimento nesta segunda-feira na Secretaria de Segurança Pública do Estado, no centro da cidade, para definição conjunta do trajeto da manifestação. Com o diálogo, segundo Grella, o protesto deverá ser pacífico, sem necessidade de uso de bombas de efeito moral. O secretário também disse que nada está descartado em termos de rota, ao ser questionado se o governo permitiria que a manifestação utilizasse a Avenida Paulista, por exemplo.

"Nós não queremos que se repitam os fatos que aconteceram na semana passada. Nós queremos que a nossa cidade preserve aquilo que é certo e que é natural: uma manifestação livre, legítima, de expressão, de pensamento", falou o secretário. Perguntado sobre a apuração de eventuais excessos na participação da polícia, Grella respondeu: "Quem se desviou das suas normas de ação e agiu abusivamente tem que responder de acordo com as normas."

O comandante-geral da PM, Benedito Meira, afirmou ainda que policiais que não portarem tarjeta de identificação, se reconhecidos por foto ou vídeo, serão responsabilizados, já que a orientação é para que todos se identifiquem.

Vinagre

No último ato contra o aumento da tarifa, participantes do protesto que portavam vinagre - usado para proteção pessoal contra o efeito tóxico de bombas de gás lacrimogêneo - foram detidos. Hoje, Grella garantiu que "ninguém será detido por portar vinagre", mas ressaltou crer que não será necessário que os manifestantes levem o produto para a manifestação.

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, disse neste domingo, em coletiva à imprensa, que a maior parte dos manifestantes que participam dos protestos contra o aumento da tarifa de ônibus quer uma mobilização pacífica. "Sabemos que a esmagadora maioria dos que estão indo às ruas quer apenas expressar a sua opinião e quer fazê-lo de maneira pacífica. Queremos garantir que assim aconteça", disse o secretário.

Para o quinto ato contra o aumento da tarifa, marcado para esta segunda-feira (17), a intenção do governo é evitar o uso de força como aconteceu na última manifestação. "Os paulistanos, mesmo os que não participam deste movimento, não querem que se repitam os fatos que assistimos semana passada", disse. Na última quinta-feira, manifestantes e também jornalistas que faziam a cobertura do evento foram feridos por balas de borracha e mais de 100 pessoas foram detidas, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

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Grella descartou a existência de uma crise entre ele e a Polícia Militar do Estado. "Eu tenho uma excelente relação com o comandante-geral, com o alto comando. Não temos dificuldade nenhuma em definirmos em conjunto estratégias. Não tem nenhum fundamento esse tipo de notícia", comentou.

O protesto contra os gastos públicos na realização da Copa das Confederações acabou em confronto com a polícia, na tarde deste domingo, nos arredores do Maracanã, onde aconteceu o jogo entre Itália e México. Ao final do tumulto, a PM contabilizava pelo menos seis manifestantes detidos para averiguação de antecedentes - eles foram levados para a delegacia da área, a 18ª, na Praça da Bandeira (zona norte do Rio), sem previsão para serem liberados.

A manifestação, que era pacífica e tinha cerca de mil pessoas, transformou-se em um tumulto que afetou até mesmo torcedores que chegavam ao estádio para acompanhar o jogo. Com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo lançadas pela PM, os participantes do protesto foram contidos a 700 metros da entrada principal do Maracanã.

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A névoa enfumaçada que se formou no entorno do Maracanã fez com que centenas de pessoas passassem mal, com crises de tosse, lágrimas nos olhos e dificuldades para respirar. Asmática, uma jovem manifestante teve que ser socorrida pelos colegas. Até policiais reclamavam dos efeitos dos explosivos.

Os manifestantes começaram a se concentrar às 14 horas, na estação São Cristóvão do metrô, uma das três que dão acesso ao estádio. Pouco antes das 15 horas, eles tentaram subir o viaduto Oduvaldo Cozzi, que dá acesso ao portão da estátua do Bellini no Maracanã. Mas foram impedidos pela PM, que só permitia a passagem de pessoas com ingressos ou credenciais para o jogo.

O grupo tentou seguir pela vizinha rua General Canabarro, mas foi mais uma vez impedido. Às 15h20, o Batalhão de Choque da PM apareceu, com profissionais da Força Nacional de Segurança na retaguarda. Foi quando um policial borrifou spray de pimenta na nuca de um manifestante.

Em seguida, os PMs do Batalhão de Choque começaram a lançar as bombas. Manifestantes, jornalistas e torcedores correram, na tentativa de se proteger. A manifestação se dispersou momentaneamente.

O torcedor Dejair Freitas, de 28 anos, saiu da estação do metrô no momento em que os manifestantes foram atacados pela PM. "Uma das bombas quase me atingiu. Foi por muito pouco. Ela caiu ao meu lado, mas ainda assim veja como estou", disse, apontando para os olhos vermelhos e lacrimejantes.

Na sequência dos acontecimentos, cerca de 500 manifestantes reagruparam-se, sentando no asfalto, no acesso à Quinta da Boavista. Eles cantavam o Hino Nacional quando foram novamente atacados pela PM, que atirou mais bombas. Os policiais alegaram que precisavam desocupar a via pública, parcialmente interditada pelos participantes do protesto. Na confusão, a estação do metrô foi fechada.

No Maracanã para assistir ao jogo entre Itália e México, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, não quis opinar sobre os protestos do Rio e de Brasília nos dois primeiros dias de Copa das Confederações - no sábado, também houve manifestação contra os gastos públicos do lado de fora do Estádio Nacional, antes da abertura entre Brasil e Japão. "Quero ver o conjunto da obra primeiro, para depois opinar. Não vi nada, estava aqui dentro", afirmou.

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, anunciou na tarde deste domingo (16) que o governo estadual quer dialogar com os líderes do movimento que organizou as manifestações pela redução da tarifa de ônibus. A reunião acontecerá amanhã, às 10h, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no centro da capital. O chamado ao diálogo é o primeiro realizado pelo governo e acontece depois de o protesto marcado para amanhã, às 17h, no Largo da Batata, conseguir mais de 180 mil confirmações pelo Facebook.

De acordo com Grella, a intenção é conversar com líderes do movimento para definir a rota da manifestação. "O objetivo é anunciar um convite para os líderes do movimento", disse o secretário. Ele afirmou ainda que o intuito é discutir "os prós e os contras do trajeto".

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Ele não respondeu qual será a medida adotada caso os manifestantes desviem da rota combinada e disse crer em um protesto pacífico. A SSP, segundo Grella, vai contatar líderes do Movimento Passe Livre e conta com a ajuda da imprensa para divulgar a informação.

Diante da repercussão da notícia de que iriam filmar e denunciar a ação de vândalos durante a próxima passeata contra o aumento de tarifas de ônibus, metrô e trem, integrantes do Movimento Passe Livre (MPL), do Juntos! e da Assembleia Nacional de Estudantes-Livre (Anel) afirmaram que o principal foco das denúncias é levar à corregedoria da PM a repressão policial e, principalmente, os oficiais infiltrados na manifestação.

"Há policiais que querem criar tumulto e quebra-quebra para culpar o movimento. Faremos um protesto pacífico e essa continua sendo a nossa orientação", afirmou Maurício Costa Carvalho, do Juntos!. O ato está marcado para às 17h, desta segunda-feira (17), no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital.

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Quem depredar o patrimônio público ou privado, atear fogo ou provocar a polícia na manifestação desta segunda-feira, 17, contra o aumento das tarifas dos transportes públicos de São Paulo será filmado, identificado e denunciado pelos militantes do Movimento Passe Livre (MPL), do Juntos! e da Assembleia Nacional de Estudantes-Livre (Anel). O ato está marcado para as 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital.

A identificação de quem causa quebra-quebra durante as manifestações já começou na quinta-feira passada, quando os principais articuladores do MPL afirmaram que o protesto deveria se manter pacífico. A repressão da polícia com balas de borracha, cassetetes e bombas de efeito moral, contudo, aumentou a reação agressiva dos manifestantes e impediu a identificação daqueles que são considerados, para os militantes, uma "exceção".

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"Nós não temos orientação de quebra-quebra e de confronto. Ficou evidente que em todos os momentos que isso aconteceu teve a ver com uma postura repressiva da polícia", afirmou Carvalho.

Os militantes pretendem, com as denúncias, conter a ação dos punks e até mesmo localizar os policiais infiltrados na multidão. "Os vídeos divulgados na internet mostram a polícia depredando o patrimônio público, que são as viaturas, para depois incriminar o movimento. Vemos um número grande de policiais infiltrados para tentar criar confusões que pudessem nos incriminar."

Após a ação da polícia no último protesto, a equipe que organiza as estratégias para segunda-feira afirmou que a reivindicação passou a ir além da redução da tarifa de ônibus. "O transporte é a nossa pauta central, mas essa luta é da juventude, que nem sempre se organiza para combater a repressão", disse Arielli Tavares Moreira, da executiva nacional da Anel.

"Não vamos aceitar a praça de guerra que aconteceu da última vez, em que se criou um clima de terror. As pessoas foram presas por portar vinagre e mais de 200 foram detidas sem prova por parte da Polícia Militar. Isso é um procedimento irregular e não vamos deixar que se repita", disse Arielli.

Os militantes contaram que pretendem promover desta vez uma "radicalidade pacífica". "A gente tem de aproveitar este momento histórico da cidade de São Paulo e do Brasil e vamos ocupar as ruas das cidades que nós construímos", afirmou Mayara Vivian, militante do MPL.

Os anúncios foram feitos após plenária realizada neste sábado, 15, na sede do Sindicato dos Servidores Federais de São Paulo (Sindsef-SP), na Vila Mariana, zona sul. Na reunião, havia também membros do PSTU, da Apeoesp, do CSP-Conlutas e representantes do sindicato dos metroviários, dos servidores da Justiça e do Diretório Central dos Estudantes da USP.

Nos bastidores da plenária, integrantes negociavam por telefone a ampliação do protesto pelo País. A adesão de brasileiros no exterior também foi comemorada, pelo fato de a manifestação ter ganhado repercussão e apoio internacional. "A tendência é o movimento crescer sempre mais. A gente já está presente em várias cidades do País e isso vai continuar", afirmou Vivian.

Adesão

Até as 21h deste sábado, 15, pelo menos 164 mil pessoas confirmaram pelo Facebook presença na quinta manifestação do MPL, na Largo da Batata. O movimento espera 30 mil pessoas. O ato contra o aumento da passagem de ônibus, agendado pela página do grupo, tem cerca de 1,5 milhão de pessoas convidadas.

Nenhum outro dos quatro eventos do grupo havia tido uma confirmação tão grande de pessoas na internet. "A luta da população de São Paulo contra o aumento das passagens de um transporte que se diz público está cada vez maior e mais forte!", diz o texto de apresentação do evento, na página da rede social. "Nessa quinta (dia 13), uma manifestação de 20 mil pessoas, completamente pacífica, foi recebida a bombas e balas de borracha na Consolação. Ficou claro que a violência parte sempre da polícia."

Na sexta-feira, o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, afirmou que vai colocar a Tropa de Choque na rua para evitar descontrole de manifestantes e vandalismo. "Não sabemos quais serão a dimensão e a magnitude da manifestação. Preciso da Tropa de Choque", afirmou o coronel. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

BRASÍLIA - As primeiras críticas dentro do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, Não foram para o time de Luiz Felipe Scolari. Ao serem anunciados pelo sistema de som, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff e o Presidente da Fifa Joseph Blattter faoram vaiados pelos 70.000 torcedores presentes.

A saia justa continuou. Após seu discurso, em português, Blatter passou a palavra à Dilma. Antes que pudesse se pronunciar, a presidente recebeu uma nova e maior vaia.

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Tentando contornar o constrangimento, o mandatário da Fifa pediu "respeito e fair play". Não foi atendido.

Dilma limitou-se a dizer, "delaro aberta a Copa das Confederações".

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Cerca de 500 manifestantes marcham em frente ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, na manhã deste sábado (15). Os protestantes reclamam dos gastos do Governo Federal para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações, que inicia hoje. Os envolvidos no ato também protestam contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, reivindicando que o Ministério Público não tenham mais poder de investigações.

De acordo com os manifestantes, a proposta é de um protesto pacífico. Porém, próximo do estádio, policiais do Batalhão de Choque já estão a postos para evitar qualquer tipo de ato violento. Os soldados montaram um “paredão humano”, estão munidos de armas com balas de borracha e até há o carro “caveirão” para ajudar na segurança. Também estão envidos soldados de outros batalhões.

“A mobilização começou pela internet aqui em Brasília. Estamos revoltados com os gastos de mais de R$ 1 bilhão, enquanto o povo passa fome”, disse o estudante Lucas Miranda. Os protestantes também estão apoiando os estudantes de São Paulo, que combatem o aumento de passagens de ônibus. Alguns torcedores que chegam para acompanhar a partida entre Brasil e Japão, estão a favor dos manifestantes. Porém, há aqueles que criticam o ato e ironizam chamando a ação de o "protesto dos sem ingressos".

O procurador da União e recifense, Henrique Varejão, disse que "o protesto tem seu mérito, mas é feito em um momento inoportuno", destacou. Varejão é torcedor do Náutico e vai ver o jogo Brasil x Japão.

Com informações de Luiz Mendes

Grupos de estudantes fizeram uma manifestação pacífica na manhã deste sábado (15) na Rodoviária do plano Piloto, em Brasília. Por volta das 9h, eles chegaram com cartazes e faixas para protestar contra o gasto público para a realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo. Outros grupos aproveitaram a presença da imprensa nacional e internacional para fazer críticas aos políticos brasileiros e reclamar sobre a má qualidade dos serviços públicos.

“Nós estamos aqui para protestar, para lutar e deixar o exemplo. Várias cirurgias foram canceladas no Hospital de Base para ficar de prontidão para a Copa, para um jogo entre dois times. Isso é muita injustiça e o governo não está nem aí para essas coisas”, disse o estudante Ian Viana, 17 anos. “A nossa manifestação é pacífica. Não haverá violência. Se houver, será por parte da polícia e não nossa”, garantiu a estudante Jamille Guedes, 16.

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Com a segurança reforçada, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) cercaram o grupo e se certificaram de que não haveria atos de vandalismo, antes de deixarem o local. “Senhores, vocês têm o direito de protestar. Mas comportem-se ou nós vamos ter que usar a força. E não isso que queremos. As pessoas também em o direito de ir e vir”, frisou o tenente-coronel da Polícia Militar, Alexandre Alves.

Nessa sexta-feira (14), manifestantes dos movimentos Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) e da Resistência Urbana - Frente Nacional de Movimentos do Comitê da Copa bloquearam a via N1, que passa em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, queimando pneus. Integrantes do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) também apoiaram o protesto.

Após uma hora de manifestação, a polícia conseguiu controlar o protesto e a pista foi liberada parcialmente. Logo depois da retirada dos pneus queimados, o tráfego foi normalizado. De acordo com a polícia, três pessoas foram presas e outras dez foram identificadas. A suspeita é de que as pessoas tenham sido pagas para participarem do protesto.

Segundo o secretário Extraordinário da Copa, Claudio Monteiro, seis mil agentes de segurança estão trabalhando nas áreas próximas ao estádio, inclusive dentro da arena. Do total de homens, 3,1 mil serão policiais militares. Desses, 500 estarão na área interna do estádio, 1.200 na área externa e 1.400 na festa que será realizada na Esplanada dos Ministérios. A estrutura também está sendo reforçada por dois helicópteros e 780 viaturas. O Exército também está com 3,7 mil homens nas vias próximas ao Mané Garrincha.

Em nota oficial, os ministros da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, condenaram as declarações do ex-ministro do governo Lula Paulo Vanucchi, que disse que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, estaria "visivelmente alinhada" com os fazendeiros, sugerindo que a postura adotada por ela é contrária à defesa dos índios. Os dois ministros afirmaram que há uma "política unitária" no governo em relação à questão indígena, "resultado da convergência de diferentes pontos de vista, sob a direção da presidenta Dilma Rousseff".

Já a ministra Gleisi considerou "irresponsável" a declaração de Vanucchi, justificando que ele não deveria fazer tais comentários porque "não tinha informação sobre os fatos". Na opinião da ministra, "se (Vanucchi) continuar com esta prática, prejudicará o Brasil".

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Paulo Vanucchi, ex-ministro dos Direitos Humanos de Lula, foi eleito para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), com apoio do Palácio do Planalto e dos ministros de Dilma.

Maria do Rosário e Gilberto Carvalho, ao defenderem a ministra Gleisi, em nota, classificaram ainda como "inoportunas e desprovidas de fundamento na realidade dos fatos as declarações do ex-ministro, que atribuem à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, posições divergentes do conjunto do Governo".

Em seguida, no comunicado, os ministros "ratificam que a política indigenista do Governo Federal é compartilhada por todos os ministros que se relacionam com o tema e tem como foco principal a efetivação dos direitos dos povos indígenas, compatibilizando-os com os objetivos fundamentais do desenvolvimento e da convivência democrática".

Vanucchi lembrou que Gleisi Hoffmann é do Paraná, "região onde essa agricultura, a agroindústria, é muito desenvolvida, e os fazendeiros são muito fortes". O ex-ministro sugere que Gleisi estaria tendo este discurso porque deseja apoio dos fazendeiros, já que é "provável candidata a governadora do Paraná no ano que vem". Na opinião de Vannuchi, os ministros Gilberto Carvalho e Maria do Rosário estão "espremidos" dentro do governo e não poderiam emitir suas opiniões.

A polêmica começou depois de a ministra Gleisi ter defendido que outros órgãos do governo federal, além da Fundação Nacional do Índio (Funai), participem do processo de demarcação de terras indígenas. Atualmente, o decreto que trata do tema diz que a Funai pode solicitar ajuda de outros órgãos públicos, mas o governo quer deixar isso mais claro. A decisão final da demarcação é da Presidência da República. As mudanças no texto deverão ser aprovadas até o fim do mês.

A Prefeitura de São Paulo informou que fará uma reunião extraordinária na terça-feira, 18, para discutir a questão do transporte público na capital paulista. Representantes do Movimentos Passe Livre (MPL), organizador dos últimos quatro grandes protestos pela redução da tarifa de ônibus na cidade, foram chamados à mesa, que terá como interlocutores membros do Conselho da Cidade - órgão consultivo da sociedade civil criado no dia 26 de março.

O MPL informou que está analisando a proposta e que é a primeira vez que é convidado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) para conversar. A administração municipal, por sua vez, afirma que já foram feitos outros convites, que teriam sido recusados pelo movimento. Uma nova manifestação, a quinta encabeçada pelo Passe Livre, está marcada para a segunda-feira, 17, às 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros.

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No encontro, segundo nota da Prefeitura divulgada nesta sexta-feira, 14, serão apresentadas aos conselheiros propostas sobre a transporte na capital, bem como a composição do preço da passagem de ônibus. Também será mostrada a evolução dos subsídios dados pela Prefeitura ao longo dos anos no transporte público.

O reajuste da passagem de ônibus na capital, no dia 2 de junho, desencadeou quatro grandes atos na cidade desde quinta-feira passada, 6. Liderados pelo Passe Livre, os manifestantes pedem que a tarifa, hoje em R$ 3,20, volte para um patamar menor ou igual a anterior, de R$ 3,00.

Cerca de 2.500 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar (PM), participaram, no fim da tarde desta sexta-feira, de um protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em Niterói, no Grande Rio. Não houve confrontos e ninguém foi detido. Os manifestantes reuniram-se na Praça Arariboia, em frente à estação das barcas.

O plano era caminhar até a prefeitura, mas a PM impediu e o grupo seguiu para a Câmara Municipal, onde permaneceu até por volta das 20 horas. Cerca de 50 policiais acompanharam o protesto. A passagem passou de R$ 2,75 para R$ 2,95 na semana passada. Além da revogação imediata do reajuste, o grupo cobra passe livre e irrestrito para universitários e o fim da dupla função (motorista e cobrador).

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O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, considerou nesta sexta-feira que houve "excesso" e "abuso" por parte de alguns policiais que entraram em confronto nesta quinta-feira, 13, com manifestantes em São Paulo. O quarto ato em uma semana contra o aumento da passagem de ônibus desencadeou uma série de ações por parte dos policiais que recorreram, entre outros artefatos, a bombas de gás lacrimogêneo e tiros com balas de borracha que atingiram moradores, pedestres e passageiros de ônibus na Consolação, no centro da capital paulista.

"No início da noite de ontem (13), nós tivemos uma situação que, evidentemente, não podemos aceitar. Para mim, do que vi de imagens, do que recebi de informações, houve sim situações de violência policial que considero também inaceitável. Não me parece correto que a polícia pudesse atingir pessoas como as imagens e os noticiários mostram hoje (13)", disse, em Brasília.

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"Não podemos aceitar a violência, não importa da onde ela parta. Não importa se ela vem de manifestantes que excedem os limites de manifestação e como também não importa se vem da autoridade policial", acrescentou. Apesar das críticas da atuação dos policiais, Cardozo "congratulou" a abertura de uma investigação por parte do governo de São Paulo para apurar a atuação dos militares.

Ele pontuou, entretanto, que o governo federal não pode intervir, uma vez que o acontecimento desta quinta-feira diz respeito apenas à competência estadual. De acordo com Cardozo, há, no entanto, um acompanhamento dos fatos de segurança pública. O ministro da Justiça também evitou polemizar sobre os argumentos do comando da Polícia Militar (PM), que atribuiu os confrontos no protesto contra o aumento da tarifa de transporte coletivo a um suposto descumprimento de um acordo feito com os manifestantes.

O coronel responsável pela operação, Reinaldo Rossi, afirmou que o trajeto combinado começaria na Praça Ramos de Azevedo, passaria pela Praça da República e terminaria na Praça Roosevelt. A confusão começou quando os manifestantes anunciaram que subiriam a Rua da Consolação. "Espero que, se comprovados os fatos, se caracterizada uma violência sem justificativa, o que à primeira vista parece que houve, que os responsáveis sejam punidos", afirmou Cardozo.

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