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A CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro vai ouvir Alan Diego dos Santos Rodrigues na quinta-feira (28), a partir das 9h. Ele foi preso no final do ano passado por participar da tentativa de explosão de uma bomba colocada em um caminhão-tanque de querosene no aeroporto de Brasília. Foi condenado a mais de cinco anos de prisão.

A convocação para depoimento de Alan Rodrigues atende a requerimentos apresentados pela relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pelos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Ana Paula Lobato (PSB-MA) e pelos deputados federais Carlos Sampaio (PSDB-SP), Rubens Pereira Júnior (PT-MA), Rogério Correia (PT-MG), Duarte Jr. (PSB-MA), Duda Salabert (PDT-MG) e Delegado Ramagem (PL-RJ).

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De acordo com o senador Izalci, “o extremista Alan Diego dos Santos Rodrigues disse em depoimento no Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal que recebeu, no acampamento localizado em frente ao QG do Exército, a bomba colocada em um caminhão perto do aeroporto”.

No mesmo depoimento, o convocado teria confirmado a participação de George Washington de Oliveira, fornecedor do artefato que seria instalado no para-lama de um caminhão-tanque com mais de 60 mil litros de querosene de aviação. Já o jornalista Wellington Macedo de Souza teria ajudado Alan Rodrigues a levar a bomba até o aeroporto.

A senadora Ana Paula argumenta que os atos golpistas e de vandalismo de 8 de janeiro “foram o final trágico de uma jornada iniciada muito antes”.

“A escalada golpista teve muitos capítulos, mas, sem dúvida, um dos mais marcantes foi o da tentativa de atentado com bomba, ocorrido em dezembro de 2022. O Ministério Público apontou que Alan Rodrigues esteve presente nas manifestações que contestavam o resultado das eleições, em frente ao quartel do Exército em Brasília, onde decidiu ‘se unir para praticar delitos’. Seu objetivo era ‘cometer infrações penais que pudessem causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio’”, acrescenta a senadora.

O senador Kajuru, por sua vez, disse que o atentado “poderia ter causado a perda de muitas vidas (o carro-bomba estava localizado próximo a posto de gasolina e concessionárias de veículos, em pista de muito tráfego) e ainda interrompido o funcionamento do único aeroporto da Capital”.

O deputado Duarte Jr. lembra que Alan Rodrigues foi candidato a vereador da cidade de Comodoro (MT), mas não conseguiu se eleger.

“Possui diversos registros em redes sociais em manifestações contra o resultado das eleições e, junto de lideranças políticas bolsonaristas, como Hélio Negão, Daniel Silveira, Magno Malto e Zé Trovão. Teria participado, ainda, de bloqueios a rodovias, tendo permanecido no quartel-general do Exército”, afirma o deputado.

O presidente da CPMI é o deputado federal Arthur Maia (União-BA).

*Da Agência Senado

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1º) às distribuidoras uma redução média de 12,6% no preço do querosene de aviação (QAV). Os novos preços valem a partir desta quinta-feira.

A companhia informou tratar-se do quarto mês consecutivo de queda no preço do insumo.

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A redução acumulada no preço do QAV comercializado pela Petrobras em 2023 é de 35,0%, detalhou a estatal.

Pelo terceiro mês consecutivo, a Petrobras reduziu o preço do Querosene de Aviação (QAV). Desde o dia 1º de maio, o preço do combustível caiu 11,5% nas refinarias da estatal, acumulando no ano queda de 25,6%. Os reajustes do QAV são mensais e definidos por meio de fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

"Os preços de venda de QAV da Petrobras buscam equilíbrio com o mercado e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio", disse a estatal em nota nesta terça-feira, 2.

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O combustível corresponde a cerca de 35% dos custos das empresas aéreas.

A Petrobras reduziu em 11,6% o preço de venda do querosene de aviação (QAV) para as distribuidoras de combustíveis. A diminuição começou a valer ontem (1º) e foi comunicada hoje (2) pela estatal.

O preço do querosene de aviação está em queda desde julho do ano passado e já acumula redução de 22,5%. Diferentemente de outros combustíveis, o querosene de aviação é reajustado mensalmente e tem valor definido por meio de fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

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Mesmo assim, a Petrobras afirma que busca equilibrar o preço com o mercado internacional e acompanhar as variações da taxa de câmbio e o valor do produto no exterior. Segundo a empresa, os reajustes em periodicidade mensal reduzem a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio.

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. As distribuidoras, por sua vez, transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.

Na madrugada desta sexta-feira (30), a influenciadora digital Fernanda Schneider passou por um susto. Ela contou em uma rede social que bebeu querosene e detergente por engano, tudo isso ao achar que estava tomando água. "Estou meio em pânico, ainda. Fui tomar o meu remédio, um que tenho que tomar a noite. Fui pegar um copo de água, que achei que fosse de água. Achei que era de água, porque um copo transparente em cima da bancada, você vai achar que é o que?", disse.

Ela continuou: "Dei um golão, porque fui engolir um comprimido. Enchi a boca e engoli. Quando engoli, vi que era querosene e detergente". Após o incidente, a loira contou que precisou ir ao hospital. Chegando no local, a jovem fez um desabafo sobre a troca dos líquidos, dizendo que recebeu críticas dos internautas. Muitas pessoas garantiram que Fernanda estava querendo chamar atenção.

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"Acho incrível como o ser humano tem a coragem de falar que eu quis biscoito e inventei história só porque estava sem nada para fazer. As pessoas estão ou muito malucas ou sem nada para fazer. Não tenho nem palavras para dizer. Quando eu sair da lavagem, conto para vocês", explicou. Fernanda Schneider contou depois aos seguidores que já estava tudo bem.

O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, recebeu neste sábado (26) os primeiros caminhões de querosene de aviação em três dias, num total de 240 mil litros de combustível em quatro veículos. O estoque havia se esgotado na manhã de sexta-feira (25), provocando o cancelamento de 98 voos até o meio-dia deste sábado (26).

Segundo a Inframérica, concessionária responsável pelo aeroporto, antes do abastecimento, a querosene precisará ter a qualidade testada, por poder ter sido comprometida pelo longo tempo de parada dos caminhões nas rodovias. O processo pode levar algumas horas. Os veículos chegaram ao terminal sob escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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Como a quantidade de combustível corresponde a apenas 5% da capacidade de estoque, o aeroporto de Brasília seguirá em regime contingencial de operação.

Enquanto a qualidade da querosene é avaliada e as aeronaves não são abastecidas, a concessionária informa que “somente pousarão no Aeroporto de Brasília aeronaves com capacidade para decolar sem a necessidade de abastecimento no terminal brasiliense. Aviões que pousarem e que necessitarem de abastecimento ficarão em solo”.

Infraero

Nos aeroportos estaduais, a situação também é de escassez. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 12 dos 54 aeroportos operados pela estatal também encontram-se completamente desabastecidos de combustível. São eles: Recife, Maceió, Aracaju, Petrolina (PE), Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Palmas (TO), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE).

A empresa informou que tais aeroportos não estão fechados, mas com a decolagem somente de aeronaves que tenham combustível para seguir ao próximo destino. Neste sábado, 65 voos haviam sido cancelados nos aeroportos operados pela Infraero.

Os maiores aeroportos do país – Guarulhos, em São Paulo, e Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro – até o momento operam com normalidade, segundo as respectivas concessionárias.

O estoque de combustível do Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes/Gilberto Freyre esgotou nesta sexta-feira (25). Na capital pernambucana, a Infraero, que administra o terminal, informou que só estão autorizadas a pousar aeronaves que possuem querosene de aviação suficiente para decolar novamente para o destino final.

Pela manhã, a companhia aérea Azul já havia cancelado parte dos voos com partida e chegada no Aeroporto do Recife. Até as 12h, foram cancelados quatro, que partiriam com destino a Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Campina Grande (PB).

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Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado.

O desabastecimento decorre da greve dos caminhoneiros, que já chega ao seu 5º dia, por conta das altas no preço do diesel. Manifestações ocorrem em todos os estados do país e diversos setores da economia foram afetados, como postos de combustíveis, supermercados e até o transporte público.

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Dois homens foram presos em flagrante no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional do Recife por desvio, transporte e venda ilegal de combustível. Os suspeitos estavam com cerca de 500 litros de querosene de aviação e óleo diesel.

Manoel Fidelis da Silva Filho e Amarildos Flor da Silva foram surpreendidos pelos policiais da DPTUR (Delegacia do Turista) e DEPATRI (Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais) quando transportavam os líquidos em recipientes plásticos.

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A Marinha dos Estados Unidos acredita ter finalmente encontrado a solução para um problema que ocupa cientistas há décadas: como fazer para usar a água do mar como combustível, reduzindo assim a dependência do petróleo.

O ponto de partida é simples: os hidrocarbonetos são compostos de carbono de hidrogênio, presentes em grandes quantidades na água do mar. Ao capturar o dióxido de carbono (CO2) e o hidrogênio contidos no oceano, é possível produzir um querosene sintético utilizável em motores de barcos e aviões.

Os cientistas do Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos (NRL) demonstraram a viabilidade deste conceito ao fazer um avião voar com combustível produzido a partir da água do mar. "É um marco gigante para nós", disse o vice-almirante Philip Cullom, da Marinha americana, que visa a reduzir sua dependência do petróleo, com suas oscilações de preços.

É que a Marinha é grande consumidora de energia: em 2011, utilizou cerca de dois milhões de toneladas de combustível. Após nove anos de trabalho no assunto, Heather Willauer, química do NRL, não conseguiu esconder a alegria: "Pela primeira vez fomos capazes de desenvolver uma tecnologia para obter CO2 e hidrogênio da água do mar simultaneamente, isto é um grande avanço".

Diretamente utilizável- O CO2 - cuja concentração no oceano é 140 vezes maior do que no ar - e o hidrogênio são capturados por um processo de eletrólise e, em seguida, liquefeitos e transformados em hidrocarbonetos.

O combustível resultante tem aparência e cheiro similares ao do querosene convencional, assegurou Willauer. A grande vantagem, segundo o vice-almirante Cullom, é que pode ser utilizado diretamente nos motores dos barcos e aviões atuais.

A produção deste combustível se realiza atualmente em pequenas quantidades em laboratório. Agora que demonstraram que pode funcionar, o passo seguinte dos especialistas é produzir este combustível em quantidades industriais. Mas antes disso e em associação com algumas universidades, os especialistas querem ser capazes de capturar uma quantidade maior de CO2 e hidrogênio.

"Demonstramos a viabilidade, agora temos que melhorar a eficiência do processo", explicou Willauer. Esta inovação é importante no plano estratégico, porque permitiria encurtar significativamente a cadeia de abastecimento, um elo fraco de qualquer força naval que a torna mais suscetível de ser atacada.

Na Marinha "não necessariamente vamos a um posto de gasolina para conseguir nosso próprio combustível, nossos postos chegam a nós na forma de um petroleiro, um navio de abastecimento", explicou o vice-almirante Cullom.

Os Estados Unidos dispõem de 15 petroleiros para abastecer seus navios militares. Só os porta-aviões são dotados de propulsão nuclear. Todos os outros navios frequentemente têm que abandonar sua missão durante algumas horas para navegar lado a lado com os petroleiros até ficar completamente abastecidos, uma operação delicada. Os pesquisadores, no entanto, advertem os entusiastas que serão necessários pelo menos 10 anos para que os navios americanos possam produzir seu próprio combustível a bordo.

Com o primeiro voo comercial brasileiro utilizando bioquerosene, em outubro do ano passado, os biocombustíveis já são uma realidade na aviação nacional. Enquanto são estudadas políticas públicas para seu desenvolvimento, o desafio é possibilitar nos próximos anos que um ganho de escala garanta um custo equivalente ou mais baixo que o de combustíveis de origem fóssil – atualmente, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), os gastos com combustíveis representam quase metade do custo total das passagens aéreas. Os ganhos para o meio ambiente, porém, podem ser ainda mais altos. Com o biocombustível, há a possibilidade de se reduzir as emissões de gases do efeito estufa do setor aéreo em até 80%.

No voo inaugural, um avião da Gol partiu do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para o Juscelino Kubitscheck, em Brasília, e utilizou combustível processado a partir de uma mistura de óleos vegetais que incluiu óleo de milho e de cozinha reutilizado. A adoção da tecnologia, desenvolvida pela empresa norte-americana Amyris, não exige alterações significativas nos aviões. “Utilizar bioquerosene é uma mudança de paradigma, mas temos uma grande vantagem. Diferentemente do que acontece com os carros e outros veículos, as tecnologias que estão em desenvolvimento para as aeronaves não pedem adaptação do equipamento”, afirma Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR.

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As pesquisas na área estão avançadas. Além de óleos vegetais, os combustíveis sintéticos podem ser produzidos a partir de açúcares e amidos, celulose, lixo e rejeitos. Há ainda estudos promissores com algas oriundas de esgotos.  Estes organismos, após serem usados para absorver matéria orgânica nas estações de tratamento, podem ser posteriormente processados para a produção de bioquerosene.

Reduzir as emissões na aviação civil é um compromisso mundial, celebrado pelo ATAG (Air Transport Action Group, ou Grupo de Ação do transporte Aéreo, na tradução para o português), que tem como meta reduzir as taxas de emissões de gases efeito estufa em 1,5% ao ano até 2020. Antes do voo de outubro, empresas brasileiras como TAM, Azul e Gol fizeram voos experimentais com o bioquerosene, mas sem passageiros nos seus aparelhos.

Da Agência ABEAR

Os preços do querosene de aviação ficaram estáveis em outubro, encerrando o mês com média de US$ 125 por barril, informou nesta segunda-feira, 04, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). "Os preços ainda estão elevados, dentro do intervalo dos últimos dois anos, mas permanecem levemente abaixo (4%) do recente pico (US$ 130/barril) registrado em agosto", destacou a associação.

A entidade explicou que os preços do combustível se mantiveram nos níveis atuais por causa do aumento na oferta de petróleo da Arábia Saudita, que contrabalançou a pressão de alta nos preços com a interrupção no abastecimento de alguns países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), bem como o fortalecimento da demanda de grandes consumidores como a China.

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O combustível é uma importante despesa das companhias aéreas, respondendo por cerca de 40% dos custos das empresas brasileiras. Em meados do ano, a aceleração dos preços do querosene de aviação, aliado à desvalorização do real, gerou preocupação com a rentabilidade das companhias nacionais, que buscam reverter em 2013 os resultados negativos observados no ano passado.

Terceiro trimestre

Em seu relatório de monitoramento financeiro das aéreas, a Iata também destacou que os primeiros relatórios financeiros das empresas do setor referentes ao terceiro trimestre de 2013 indicam a continuação de uma performance financeira forte, como observada no segundo trimestre. Historicamente o setor aéreo mundial registra a maior parte de seus lucros no segundo e terceiro trimestres, então são esperados resultados mais vigorosos neste período.

"A amostra é bem pequena (15 empresas), mas na América do Norte a melhoria na performance vista no primeiro semestre parece continuar no terceiro trimestre", diz a entidade, destacando que as empresas da região têm apresentado crescimento, na comparação com o ano passado tanto no lucro operacional como no lucro líquido, confirmando os benefícios estimados com a reestruturação e consolidação do setor.

Além desse movimento, a IATA salienta as melhorias nos yields das empresas norte-americanas frente o ano anterior, após um período de estagnação observado desde o início de 2012, por causa da melhora da demanda e da taxa de ocupação das aeronaves.

No Brasil, que tem sazonalidade diferente, a Gol deve apresentar seus resultados do terceiro trimestre no dia 12, enquanto a Latam, que controla a TAM, anuncia seus números um dia antes, em 11 de novembro.

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