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O atacante brasileiro Richarlison, do Tottenham, rebateu o ex-jogador e treinador alemão Dietmar Hamann, que o criticou por fazer embaixadinhas durante a partida contra o Nottingham Forest, no domingo, pelo Campeonato Inglês. Para o ex-atleta, o jogador da seleção brasileira deveria ter sido punido pelo lance.

"Nada a ver com exibicionismo. Deveria ter sido amarelo por conduta antidesportiva e recomeçado com cobrança de falta para o (Nottingham) Forest", disse o ex-jogador do Liverpool em postagem no Twitter.

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Richarlison fez questão de responder ao comentário, de maneira bastante debochada. O brasileiro escreveu apenas um "cry more" ("chora mais", em tradução literal), acompanhado de um emoji derramando uma lágrima. Neymar fez coro ao companheiro de seleção e publicou um comentário cheio de emojis rindo.

Atualmente com 49 anos, Hamann se destacou como jogador do Liverpool, principal rival do Everton, ex-time de Richarlison e pelo qual o jogador chamou a atenção de Tite para a seleção. Hamann também acumula passagens pelo Bayern de Munique, Newcastle e Manchester City, além de ter disputado as Copas de 1998 e de 2002.

Richarlison, por sua vez, está em sua primeira temporada pelo Tottenham, o seu terceiro clube na Inglaterra. Além do time de Londres e do Everton, ele vestiu também a camisa do Watford. No Brasil, ganhou destaque no América-MG e Fluminense.

O atacante Richarlison estreou logo como titular do Tottenham nesta quarta-feira, em amistoso disputado na Coreia do Sul. O jogador da seleção brasileira não balançou as redes em sua primeira partida pela equipe londrina, mas viu seus companheiros vencerem por 6 a 3 um combinado com jogadores do Campeonato Sul-Coreano.

Richarlison foi escalado como centroavante, jogando mais centralizado, formando trio de ataque com o compatriota Lucas Mouras e Bryan Salvatierra. O estreante do Brasil esteve em campo por 77 minutos no Seoul World Cup Stadium, com boa minutagem diante do técnico Antonio Conte.

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Outro brasileiro em campo foi o lateral Emerson Royal, também substituído no segundo tempo, assim como Lucas Moura. Conte tratou de testar 22 jogadores neste primeiro amistoso de pré-temporada do Tottenham, colocando na partida aqueles considerados titulares somente na etapa final.

Dos seis gols marcados pelo Tottenham, cinco saíram no segundo tempo. No primeiro, Eric Dier abriu o placar aos 30 minutos. No início da etapa final, Jin-su Kim anotou contra. Na sequência, Harry Kane e Heung-Min Son, diante dos seus compatriotas, marcaram dois gols cada, selando a goleada.

Ao fim da partida, a torcida local festejou seu maior jogador, Son, apesar de ter atuado no time rival. Kane, outra estrela do Tottenham, também foi celebrado pelas arquibancadas sul-coreanas.

Anunciado como reforço do Tottenham na última sexta-feira, o atacante Richarlison não poderá participar da estreia de seu novo clube no Campeonato Inglês da temporada 2022/2023. Isso porque a Associação Inglesa de Futebol (FA) decidiu puni-lo com um jogo de suspensão em razão do episódio em que atirou um sinalizador em direção à torcida ao celebrar um gol.

O caso ocorreu em maio deste ano, enquanto o brasileiro defendia o Everton em partida contra o Chelsea. Ele marcou o único gol do duelo, encerrado com vitória por 1 a 0 para o Everton, e comemorou de maneira bastante efusiva. Ao se deparar com um sinalizador atirado pela torcida ao gramado, abaixou para pegar o objeto e jogou-o de volta para a arquibancada do Goodison Park.

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O ato foi classificado pela FA como "conduta inapropriada", por isso Richarlison recebeu a suspensão de um jogo e não poderá estar em campo no dia 6 de agosto, data do primeiro jogo do Tottenham no Inglês, contra o Southampton, em Londres. O atacante só estará livre para estrear na rodada seguinte, em duelo com o Chelsea. Além da suspensão, ele terá de pagar uma multa de 25 mil libras (pouco mais de R$ 161 mil reais na cotação atual).

Richarlison foi contratado pelo Tottenham após 53 gols em 152 jogos pelo Everton, equipe na qual foi protagonista em muitos momentos. Segundo a imprensa europeia, a diretoria do clube londrina teria desembolsado 50 milhões de libras (cerca de R$ 320 milhões) para contar com o jogador de 25 anos em seu elenco.

Antes de fechar com o novo time, chegou a estar na mira do Chelsea, mas preferiu se juntar ao elenco comandado por Antonio Conte, na companhia de outros brasileiros que já estão por lá: Emerson Royal e Lucas Moura. Com a mudança de time, o atacante vai disputar a Liga dos Campeões pela primeira vez na carreira, no mesmo ano em que deve disputar sua primeira Copa do Mundo.

O Nova Venécia foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil, mas chamou atenção para o futebol capixaba com uma equipe que tem em sua história mais títulos do que derrotas, e que busca recolocar o Espírito Santo na elite do Brasil. Para isso, conta com "padrinhos" de respeito, como o atacante Richarlison, do Everton e da seleção brasileira, que é natural da cidade homônima do clube. O atacante faz nesta terça com a seleção a última partida das Eliminatórias - falta ainda o jogo que ficou para trás contra a Argentina.

Fundado em abril de 2021 - ou seja, com menos de um ano de existência - o Nova Venécia nasceu do sonho de empresários de colocar o futebol local na elite brasileira. Tão logo passou a integrar as categorias profissionais do futebol capixaba, ganhou autoridade, faturando a Segunda Divisão local com campanha invejável, apenas uma derrota, e conquistando, de forma invicta, a Copa do Espírito Santo, que lhe credenciou a disputar a Copa do Brasil deste ano.

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Esse sucesso repentino, claro, passa por um investimento pesado dentro das condições que o Estado oferece. Foi possível através dos empresários que gerenciam a carreira do craque. Eles montaram a estrutura inicial do clube, que conta com um hotel, um centro de treinamento e até mesmo um estádio em construção, como destaca Lucian Velasco, CEO do Nova Venécia.

"Hoje nós temos um hotel, que serve de moradia para os jogadores; o Zenor Pedrosa, estádio onde mandamos nossos jogos, além do nosso CT, onde está sendo construído nosso estádio. Isso fora as outras estruturas que não são propriedade do clube, mas que conseguimos utilizar em benefício dos jogadores, como academia, por exemplo", explica o diretor.

Segundo Velasco, a ideia é que essa estrutura ofereça a possibilidade de o clube encarar futuros rivais que possam aparecer, sempre subindo os degraus que pode, sem pressa de chegar ao topo. "O objetivo a curto prazo é construir uma estrutura para possibilitar o clube a brigar por títulos em âmbito estadual e buscar um acesso para a Série C do Brasileiro. Não podemos trabalhar com pressa, mas, sim, fortalecer tudo o que construímos até aqui para que o projeto seja duradouro e esteja sempre forte", completa.

Outro pilar é a captação. O dirigente não quer apenas povoar o clube de jogadores, quer formá-los. "Temos pessoas capacitadas para fazer a captação e monitorar os jogadores da região. Acompanhamos os campeonatos no interior do Estado, em cidades menores e também na capital para descobrir esses jogadores com potencial de brilharem pelo clube nas categorias de base e até no profissional", aponta.

EMBAIXADOR

Apesar de não fazer um investimento direto, Richarlison se soma ao grupo de apoio. O craque tem um papel ativo na promoção do clube de sua cidade natal em suas tão povoadas redes sociais, o que traz visibilidade e possibilidade de parcerias. Essa atuação também passa por decisões efetivas, já que seu pai, Antônio Andrade, de 45 anos, é o presidente da equipe.

"Eu sou embaixador do clube. Emprestei minha imagem e minhas redes sociais para as ações de marketing com patrocinadores e divulgações que eles precisam. O meu pai é o presidente do clube. Chegou até mesmo a jogar um minuto na final da Série B do Capixaba, realizando um sonho dele e de todos nós. Foi campeão e ajudou a subir para a elite do Estado", conta o atacante, prestes a confirmar seu nome na lista de Tite para a Copa do Mundo.

Como embaixador, Richarlison vai além de simplesmente promover uma marca. Identificado pelas lutas sociais que encabeça, o atacante sabe que é um exemplo para futuros atletas da região, sejam aqueles que forem captados para a estrutura de formação do clube ou mesmo somente seguirem torcendo pelo craque e pelo Nova Venécia.

"É uma grande responsabilidade, porque é um Estado muito rico de jogadores, que tem bons talentos, mas que precisam de oportunidades. Acho que isso é o mais importante. Eu já estava no limite quando fui aprovado no América. Se não tivessem notado que eu poderia ser um jogador, provavelmente teria voltado para casa e desanimado ainda mais, porque já tinha sido reprovado pelo Avaí e pelo Figueirense. Fui para o América só com o dinheiro da passagem de ida, tinha de passar de qualquer jeito. Acho que esses meninos precisam de alguém que olhe por eles e possam ajudá-los nesse processo. Espero que o meu exemplo possa servir de inspiração para todos eles", afirma o atleta.

Ao ver o trabalho dando resultado no Nova Venécia, Richarlison comemora e vislumbra bons resultados futuros. "Esse trabalho de base está começando a dar frutos. A região de Nova Venécia e o Espírito Santo todo têm muitas crianças que jogam bola, muitos bons jogadores e eles precisam de oportunidade. O clube tem só 11 meses, mas tenta dar oportunidades para a molecada do próprio Estado, para que possam se desenvolver e formarmos jogadores e, mais importante ainda, cidadãos", completa.

VOLTA À ELITE

A última vez que um clube capixaba esteve na Primeira Divisão do futebol brasileiro foi em 1987, quando o Rio Branco integrou o Módulo Amarelo da polêmica Copa União. À época, ficou na décima colocação em um torneio com 15 clubes. Ainda que a campanha não fosse das piores, a equipe não voltou a figurar no primeiro escalão na temporada seguinte, sendo 1987 a última participação do Estado nesse recorte. A oportunidade mais real de acesso à Série A ocorreu em 1998, quando a Desportiva Ferroviária terminou na terceira colocação da Segunda, caindo no quadrangular final para o campeão, Gama, e para o vice, Botafogo-SP.

Ainda que distante, Richarlison, seu pai e empresários não escondem o sonho de ver o clube capixaba na elite nacional. O trabalho é árduo, mas o craque até costuma brincar que sonha em encerrar sua carreira no time, quem sabe usando a camisa 10 e com a faixa de capitão no braço. "Já pensou? (Risos) Seria o melhor dos mundos, mas o clube ainda está começando sua trajetória e precisamos ter paciência para que tudo se desenvolva no seu tempo. Se puder chegar tão alto assim, melhor ainda. Mas seria muito fera poder terminar a carreira no time que leva o nome da minha cidade", disse ao Estadão.

Sobre pendurar a chuteira e vestir o terno, como presidente do Nova Venécia, tal qual seu pai, Richarlison desconversa. "Ainda é muito cedo para pensar nisso, o clube está em boas mãos, mas se precisarem de ajuda, sempre estarei à disposição."

Com boa chance de ser convocado para a Copa do Mundo de 2022, o atacante Richarlison vai começar o próximo ano se recuperando de lesão. Nesta terça-feira, a diretoria do Everton revelou que o brasileiro sofreu um corte na panturrilha e ficará afastado dos gramados "por algumas semanas".

O clube inglês não revelou a gravidade do problema físico e nem uma estimativa mais precisa sobre o tempo de recuperação. "Richarlison precisou deixar o jogo mais cedo, no segundo tempo, e um exame mostrou depois que o brasileiro sofreu um corte em sua panturrilha", informou o Everton, em breve comunicado.

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O atacante se machucou na derrota do seu time para o Crystal Palace, por 3 a 1, no domingo, em rodada do Campeonato Inglês. Quando foi substituído, a torcida vaiou o técnico Rafa Benítez pela decisão. Após o jogo, o treinador disse que já sabia da lesão desde o intervalo do jogo e preferiu poupar o atleta nos primeiros minutos do segundo tempo.

Trata-se da segunda lesão do atacante nesta temporada europeia. Nas primeiras semanas do Campeonato Inglês, ele foi baixa do Everton por cerca de 40 dias em razão de uma problema no joelho. A lesão vinha incomodando o atleta desde a Olimpíada de Tóquio, quando ajudou a seleção olímpica a faturar a medalha de ouro.

De volta à Inglaterra, após competir no Japão, o jogador precisou levar injeções no joelho para ter condições de jogo, até que foi afastado para se recuperar totalmente do problema. Quando voltou, acabou ficando fora da última convocação do técnico Tite neste ano. Ele não defendeu a seleção nas partidas contra a Argentina e a Colômbia, nas rodadas que asseguraram o Brasil na Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Na ocasião, Tite explicou que o jogador esteve ausente na lista porque ainda estava sem ritmo de jogo. Sem Richarlison, o treinador deu espaço para os também jovens Raphinha e Antony, que agradaram à comissão técnica e aos torcedores. E viraram forte concorrência para Richarlison na disputa por uma vaga no ataque da seleção no Mundial.

Conhecido pelo engajamento em causas sociais importantes, o atacante Richarlison publicou uma carta nesta quinta-feira, em que pede que todos se vacinem contra a covid-19 e aposta no diálogo para convencer os indecisos. "Por favor, não deixe de tomar sua vacina! Senti que era necessário passar essa mensagem ao saber que muitas pessoas ainda não se vacinaram (...) Embora eu acredite que todos devam se vacinar, não acho certo tratar quem não se vacinou e teve uma postura distinta da minha como um inimigo. Quando você trata alguém assim, que espaço dá para que essa pessoa mude? Você praticamente fecha as portas para uma atitude diferente. Acredito que tudo pode ser resolvido na base da conversa", contou ao The Players Tribune.

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O jogador também lamentou a morte de seu primeiro técnico. Sebastião José da Silva, o Tião Borboleta, foi seu treinador em Nova Venécia, cidade onde nasceu, e o encorajou no início da carreira. "Ele foi o primeiro a notar um potencial em mim (...) Fiquei muito triste quando soube da sua morte. Ele já era um senhor... Não resistiu à doença".

No ano passado, Richarlison virou embaixador do USP Vida, programa da Universidade de São Paulo que já arrecadou quase 20 milhões de reais em doações para pesquisas e projetos científicos, e que também ajudou a desenvolver respiradores mais baratos e de produção mais rápida, testes, equipamentos de proteção relacionadas à covid-19.

"Se eu conseguir influenciar uma pessoa a se vacinar, já me sentirei vitorioso por tudo que tentei fazer nesse período", conta.

Richarlison lembrou que ficou dois anos sem voltar para Nova Venécia, no Espírito Santo, e que não pode abraçar sua mãe no retorno à sua cidade natal, já que ela estava infectada com o novo coronavírus. "Meus pais também pegaram Covid, mas, graças a Deus, não desenvolveram nenhuma complicação. Mesmo assim, foi outro momento bem difícil pra mim. Eu só a vi a uns 30 metros de distância, porque ela estava com Covid e a gente não podia se aproximar".

Em seu relato, o atacante também se utiliza dos números para convencer as pessoas que ainda estão em dúvida sobre a vacinação contra a covid-19. "No Brasil, as mortes pela doença caíram mais de 90% depois que a vacinação avançou. Há poucos dias, o país registrou a menor taxa de óbitos desde o início da pandemia (...) É verdade que nenhuma vacina tem 100% de eficácia, mas seus efeitos no controle da pandemia são inquestionáveis. Os dados não mentem".

A Universidade de São Paulo divulgou, nessa quinta-feira (5), que o leilão da chuteira usada pelo atacante Richarlison, na vitória da semifinal da Copa América, contra o Peru, rendeu quase R$ 7 mil para seu programa USP Vida.

O leilão foi realizado entre os dias 5 e 18 de julho, pela plataforma Play For a Cause, quando foi arrecadado o valor de R$ 6.527. Outros R$ 250 foram doados por pessoas que não queriam participar do leilão.

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Richarlison disse ter ficado feliz em poder contribuir e levar o nome da Universidade junto com ele, elogiando o trabalho realizado por ela.

“Fico muito feliz por poder levar o nome da USP comigo, agora também para o campo. É sempre importante exaltar esse trabalho tão bonito da Universidade, que vem ajudando tanta gente. Importante agradecer a todos que estiveram envolvidos nessa ação, em especial, à Nike e ao Jorge, que arrematou a chuteira. Espero que possamos continuar nessa batalha juntos e ajudando a salvar vidas”, afirmou o atacante.

Dinheiro para pesquisas

O Programa USP Vida visa arrecadar recursos destinados à pesquisas sobre a Covid-19. Desde seu lançamento, já foram R$ 4,4 milhões aplicados em diversos setores, como o desenvolvimento de suporte respiratório emergencial e na realização de testes de Covid-19 nasais pela Rede USP.

A seleção brasileira de futebol masculino, atual campeã olímpica, vai enfrentar a Espanha na final neste sábado em Yokohama, com Daniel Alves e Richarlison querendo fazer história e repetir o ouro da Rio-2016.

Há cinco anos, com Neymar como principal destaque, o Brasil subiu ao topo do pódio após uma grande final contra a Alemanha (1-1 no tempo normal e prorrogação e 5-4 nos pênaltis) em que o craque marcou dois gols decisivos, um de cobrança de falta e outro convertendo a última penalidade, vencendo assim a disputa para o delírio da torcida no Maracanã.

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Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a braçadeira de capitão que Neymar usou passou para o braço de Daniel Alves, que divide a responsabilidade de liderar o Brasil em Tóquio-2020 com Richarlison, artilheiro do torneio com cinco gols.

"Ganhar o ouro é uma responsabilidade enorme, mas vivo para isso. Desafios como esse me motivam muito", confessou o veterano em entrevista para o site da Fifa, antes do início do torneio em seus primeiros Jogos Olímpicos.

Aos 38 anos, com 42 títulos que o tornam o jogador de maior sucesso da história, Daniel Alves jogou todos os minutos na campanha da seleção brasileira.

O jogador do São Paulo mostrou sua liderança no momento mais tenso das semifinais contra o México (0-0, 4-1 nos pênaltis), abrindo a série de cobranças com sucesso.

Richarlison estreou avassalador nos Jogos Olímpicos marcando três gols na vitória sobre a Alemanha (4-2). Voltou a marcar, duas vezes, contra a Arábia Saudita (3-1).

Nos jogos de mata-mata não foi decisivo com gols, mas sua presença no ataque tem sido fundamental para incomodar as defesas adversárias e criar jogadas perigosas, como a que realizou contra o Egito (1-0), nas quartas de final, dando uma assistência para o gol de Matheus Cunha.

O autor desse gol que deu a classificação é dúvida, já que ainda se recupera de uma lesão. Com isso, o Brasil do técnico André Jardine deverá repetir contra os espanhóis a mesma escalação que venceu o México.

Assim como o Brasil, que sonha com o bicampeonato olímpico, a Espanha também quer conquistar sua segunda medalha de ouro no futebol, depois daquela que conquistou em Barcelona, nos Jogos de 1992.

 Neste sábado (31), a Seleção Brasileira de Futebol tem mais um compromisso nas Olimpíadas Tóquio 2020. Desta vez, a equipe liderada por Daniel Alves entrará em campo para enfrentar a seleção do Egito, a partir das 7h (horário de Brasília), em jogo válido pelas quartas de final. Para ambas equipes, apenas o resultado positivo interessa e aquele que sair vitorioso de campo, enfrenta o vencedor da partida entre Coreia do Sul e México, na próxima terça-feira (3).

Para a equipe brasileira, o confronto pode ser mais uma oportunidade de mostrar o bom futebol que mostrou até o momento. Ao longo de três jogos, a seleção canarinho venceu dois confrontos e empatou um, com  77,8% de aproveitamento, a segunda melhor campanha do futebol masculino, que só perde para a seleção do Japão, que tem 100% de aproveitamento. O atacante Richarlison é a grande sensação até aqui, já que foram cinco gols marcados ao longo das três partidas iniciais. Assim, o artilheiro tem a chance de brilhar novamente com a camisa amarela.

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Já o Egito não chegou até o mata-mata das Olimpíadas sendo um dos favoritos, já que ao longo da fase de grupos, a equipe teve uma vitória, uma derrota e um empate. Este foi o mesmo desempenho que a seleção da Argentina teve, mas o critério de desempate escolhido foi o saldo de gols, que constava -1 para os Hermanos e +1 para o Egito. Assim, mesmo sem o craque do time, Mohamed Salah, a equipe chega para o confronto para dar tudo de si e tentar uma vaga na semifinal.

O restante das partidas válidas pelas quartas de final serão definidas também neste sábado. Espanha x Costa do Marfim se enfrentam às 5h, além de Japão x Nova Zelândia às 6h e Coreia do Sul x México, a partir das 8h. As seleções que avançarem para as semifinais, já poderão sonhar com a medalha de bronze e os dois finalistas que estiverem na grande final, disputam a medalha de prata e ouro.

 

O Brasil venceu a Alemanha por 4 a 2, na estreia da seleção nas Olimpíadas de Tóquio com Richarlison marcando 3 gols. Com a repercussão da partida na mídia, jogadores da seleção principal da Argentina aproveitaram para provocar o jogador pela derrota na final da Copa América por 1x0, em pleno Maracanã.

O volante do PSG Paredes perguntou “e na final?” em publicação da TyC Sports e foi respondido com risadas por Di Maria e Lo Celso.

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No jogo contra Alemanha, Richarlison se tornou o quarto jogador brasileiro a marcar três gols em única partida de Olímpiada, se juntando a Gerson (1960) Romário (1988) e Bebeto (1996).

Sequência do Brasil

Na segunda rodada da fase de grupos da Olimpíada, o Brasil enfrenta no domingo (25) a Costa do Marfim e se vencer, garante vaga na próxima fase da competição em que busca o ouro consecutivo, já que venceu no Rio de Janeiro, em 2016.

O atacante Richarlison foi a grande estrela da seleção brasileira de futebol masculino na estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A vitória pelo placar de 4 a 2 contra a Alemanha, nesta quinta-feira, em Yokohama, teve três gols marcados pelo jogador do Everton em menos de 30 minutos.

"É uma sensação que não tem como explicar, é o meu primeiro 'hat-trick', ainda mais com essa camisa", declarou Richarlison após a atuação de gala, que deu os primeiros pontos para o Brasil na fase de grupos da competição.

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A vitória é importante por si só para dar a confiança necessária à equipe, comandada pelo técnico André Jardine, conquistar o bicampeonato olímpico. Mas por ter sido em cima da Alemanha, adversária da final nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, o sabor de sair do estádio em Yokohama com o jogo ganho, com uma bela apresentação da seleção, é ainda mais apreciado.

"Estou muito feliz, um sonho realizado. Quando pedi a liberação no Everton foi para isso, honrar a camisa. Noite inesquecível, jamais vou esquecer. Agora é comemorar bastante, uma noite importante para nós", disse o camisa 10 da seleção, que comentou ter ficado pouco tempo com os familiares no Brasil após a Copa América e já teve de se entregar ao trabalho para os Jogos Olímpicos.

Para o próximo confronto na Olimpíada de Tóquio, o Brasil vai enfrentar a Costa do Marfim, às 5 horas (de Brasília), neste domingo, para tentar manter a liderança do Grupo D.

Em meio a um ambiente de final de Copa América envolvendo um adversário tão tradicional como a Argentina, Richarlison ganhou mais um desafio: vai ser o camisa 10 da seleção olímpica comandada pelo técnico André Jardine. "Camisa 10 é significado de grandes jogadores a serviço da seleção como Neymar, Pelé, Zico. Então, eu sei da responsabilidade e vou jogar como na seleção principal", afirmou.

Focado na final de sábado e com a experiência de anos no futebol inglês, o jogador disse estar pronto para as provocações que sempre cercam Brasil e Argentina em jogos decisivos.

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"Provocação de lá, provocação de cá. A gente sabe que o bicho pega. Não vamos falar por falar, temos de botar dentro de campo. Temos de ganhar todos os jogos e é o que estamos fazendo. Vamos provocar sim, isso vai acontecer e o que vale mesmo são os três pontos dentro de campo e quem levantar a taça", disse o jogador. O Maracanã, palco da decisão, é mais um estímulo para o atacante, que despontou para o cenário nacional ao se transferir para o Fluminense.

"Um lugar especial. Fiz muitos gols ali. Lembro até hoje, quando meu treinador na base do América-MG me dizia que quando eu fizesse um gol no Maracanã, aí sim me sentiria um jogador profissional. Quando marquei meu primeiro gol lá de pênalti, lembrei disso na hora. E o Maracanã não é especial só para mim. É reconhecido no mundo todo."

Sobre o interesse do Real Madrid, o atacante disse estar focado agora somente na final da Copa América diante da Argentina de Messi. "Estou acostumado com essas coisas. Foco é na Copa América. Segunda competição com a camisa da seleção e quero levantar a taça pela segunda vez", comentou.

Em meio à pandemia de covid-19 que continua com alto grau de letalidade no Brasil, o jogador ressaltou a importância que é poder atender aos torcedores que vão prestigiar a seleção brasileira. "Importante atender os fãs. A covid-19 pegou muitas pessoas aqui no Brasil. Não podemos ter contato, mas quando dá, desço do ônibus, tiro uma foto, sempre com o distanciamento de um metro. Eles ficam horas lá esperando por uma foto e não custa nada descer do ônibus e atendê-los.

O técnico André Jardine divulgou a lista final dos atletas que vão defender a seleção olímpicos nos Jogos de Tóquio. A principal novidade foi a convocação de Richarlison. O atacante do Everton, da Inglaterra, vai ocupar a vaga de Pedro, vetado pelo Flamengo para a Olimpíada.

Richarlison está com a equipe principal da seleção brasileira, que disputa a Copa América no Brasil. Nesta sexta-feira, o time de Tite enfrenta o Chile pelas quartas de final da competição.

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Além de Richarlison na vaga de Pedro, foram realizadas outras duas trocas na relação inicial divulgada pelo técnico André Jardine, em 17 de junho. Sem liberação de Olympique de Marselha e Zenit, o volante Gerson e o atacantes Malcom dão lugar a Douglas Augusto, do PAOK, e Gabriel Martinelli, do Arsenal.

Além disso, quatro novos atletas foram chamados, já que a Fifa permitiu a inscrição de 22 jogadores e não mais 18 para esta edição dos Jogos, excepcionalmente. Os escolhidos foram o goleiro Lucão, do Vasco, o zagueiro Bruno Fuchs, do CSKA, o lateral Abner, do Athletico e o meia-atacante Reinier, do Borussia Dortmund.

A convocação de Pedro por André Jardine para defender a seleção olímpica fez com que o Flamengo fosse ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para barrar a ida do jogador ao Japão. O time carioca pretende contar com o atacante nos compromissos do clube durante o evento esportivo, e obteve uma liminar favorável para garantir a permanência do atleta.

Ao contrário de competições como a Copa América e as Eliminatórias da Copa do Mundo, o torneio de futebol da Olimpíada não é Data Fifa. Assim, os clubes não são obrigados a cederem seus atletas para a seleção brasileira.

Antes da convocação de Jardine, o Fla já tinha enviado à CBF um pedido para que nenhum de seus atletas fossem chamados para defender o Brasil nas Olimpíadas. Entretanto, o treinador da seleção olímpica acabou chamando Pedro, que comemorou nas redes sociais, causando um mal-estar com o Rubro-Negro.

Confira a lista final de convocados para os Jogos de Tóquio

Goleiros: Santos (Athletico-PR), Brenno (Grêmio) e Lucão (Vasco)

Laterais: Daniel Alves (São Paulo), Gabriel Menino (Palmeiras), Guilherme Arana (Atlético-MG) e Abner (Athletico-PR)

Zagueiros: Gabriel Magalhães (Arsenal-ING), Nino (Fluminense), Diego Carlos (Sevilla-ESP) e Bruno Fuchs (CSKA-RUS)

Meias: Douglas Luiz (Aston Villa), Bruno Guimarães (Lyon-FRA), Douglas Augusto (Paok-GRE), Claudinho (Red Bull Bragantino) e Matheus Henrique (Grêmio)

Atacantes: Matheus Cunha (Hertha Berlim-ALE), Martinelli (Arsenal-ING), Antony (Ajax-HOL), Paulinho (Bayer Leverkusen-ALE), Reinier (Borussia Dortmund-ALE) e Richarlison (Everton-ING)

Em live nessa segunda (29) no canal "Pilhado", do jornalista Thiago Asmar, Richarlison, jogador do Everton e seleção brasileira participou de uma animada conversa com participação de outros boleiros, como David Luiz e David Neres. Entre os assuntos, se destacou um possível affair do ‘Pombo’ com a funkeira Anitta.

“Rapaz, não peguei não, mas se ela quiser, eu pego”, disse Richarlison ao ser questionado sobre um suposto romance com a cantora brasileira, provocando gargalhadas dos convidados.

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Veja a partir de 46m50sec:

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A brincadeira entre eles continuou. Ao ser perguntado por Júlio César se a cantora era bonita, Richarlison respondeu com “uma Deusa”. Thiago Asmar colocou lenha na fogueira: “Imagina Pombo, você nas revistas com a Anitta”.

Rindo, Richarlison finalizou fazendo referência a importância de uma Copa do Mundo de futebol: “Depois que eu ganhar a Copa eu pego ela”.

Júlio César ainda alertou o jogador: “Isso vai chegar no ouvido dela viu?”.

Um dos jogadores que se firmaram na seleção brasileira de Tite nos últimos anos, o atacante Richarlison também consegue se destacar em outras frentes na carreira. No Everton, seus gols ajudam muito o time a se posicionar no Campeonato Inglês. Mas é fora de campo que ele mexe com uma legião de seguidores das redes sociais e torcedores pelo seu sucesso.

Richarlison tem levantado algumas bandeiras incomuns entre seus colegas de futebol, mais animados com games e fones no ouvido, crescidos em bolhas e por agentes que repetem o tempo todo que jogador deve pensar apenas em jogar futebol. O atacante quebra essa máxima, pede mais educação e comida na mesa do brasileiro e cobra governantes em entrevista dada com exclusividade ao Estadão.

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Você cativou um público de forma espontânea nas redes. Peguei umas métricas de comentários em jogos do Everton e da seleção no Twitter e, salvo engano, em duas oportunidades você não esteve entre os cinco mais comentados durante o período. Como é isso para você? Te balança? Dá vontade de pegar o celular e ficar rindo das mensagens que te mandam?

Eu gosto muito de interagir com os torcedores e com os fãs. Quando era mais novo, nunca tive a oportunidade de ver um ídolo meu de perto, muito menos trocar ideia com ele. Então, tento fazer um pouquinho disso para quem gosta de mim e acompanha o meu trabalho, como uma forma de retribuir. As redes sociais ajudam muito nessa aproximação.

Nesse sentido, ainda teve o número de celular vazado pelo Neymar... Isso te complicou muito? Já conseguiu trocar e voltar para o grupo dos amigos ou ele ainda está te devendo essa?

Só naquele dia, recebi mais de 50 mil mensagens. Tive de desinstalar o WhatsApp e trocar de número porque meu celular estava travando e não conseguia fazer mais nada (risos). Mas ele acabou me ajudando, estava mesmo precisando trocar de número fazia tempo.

Teve troco online com o Neymar?

A Twitch derrubou a conta dele por uma semana por causa daquilo (risos). Ele ficou me zoando na seleção, dizendo que a culpa era minha, mas ele que deu mole (risos). Não teve troco, ele mostrou o número sem querer, foi tudo na brincadeira.

Aliás, online, quem é camisa 10 e mete a faixa? Quem merece um banco ou sequer deveria ser convocado para sua seleção?

Meu grande rival no PubG é o Jemerson, zagueiro do Corinthians, mas eu sempre ganho dele. Não tem mais graça (risos). Mas ele é bom, joga bem. Tem muita gente que joga comigo, mas vou mais pela resenha. Na competição mesmo, tem a molecada do time que apoio, o R7, que é fera. Eles são 10 e metem a faixa (risos).

Voltando às redes, um dos motivos que cativaram essa relação com o público foi seu envolvimento em causas sociais. Muitos diziam que o jogador tem um perfil alienado e ver alguém ser engajado de forma tão espontânea aumentou seu vínculo com as pessoas, que se sente representadas. Como você vê isso?

Muita gente acha que é falta de vontade dos caras de se posicionar, mas não é bem assim. De onde a gente vem, ninguém nunca quis saber o que a gente tinha para falar. E quando o nosso trabalho faz com que as nossas vozes sejam ouvidas, muitos jogadores já não querem mais esse desgaste. Cada um tem suas feridas, sabe o tanto que ralou para chegar aonde chegou e as pessoas precisam entender isso. É difícil você encontrar um jogador que não ajuda sua comunidade ou não faz um trabalho social. Ajudam o quanto podem. É claro que seria ótimo se todos quisessem também falar e cobrar atitudes de quem está no comando e de quem deveria fazer alguma coisa para mudar a realidade do Brasil, porque é muito importante e o alcance dos jogadores é muito grande, mas isso é uma coisa pessoal de cada um.

Você tem dimensão que, mais do que um ídolo em campo pelo, é uma voz para milhões de brasileiros, que sentem em você um grande espelho? Como espera que sua voz chegue a eles?

Espero que minha voz chegue cada vez mais alta. Se não for para fazer barulho e ajudar, eu nem vou (risos). Vou continuar do lado de quem mais precisa, porque já estive lá e minha comunidade tinha muitas necessidades. Sei que isso cobra um preço do jogador, qualquer coisa errada que fizer vai ter uma repercussão maior e algumas pessoas vão cair matando, mas é um preço que eu estou disposto a pagar.

Quando tivemos o #BlackLivesMatter, você foi categórico ao dizer que "poderia ser comigo". Já passou por situação semelhante? Se sim, como foi e onde encontrou forças para superá-la?

Eu morava em uma comunidade pobre, diversos amigos que tinha quando era criança foram por um caminho ruim. Muitos foram presos, outros morreram e outros perderam o rumo mesmo. Sou grato às pessoas que me ajudaram, porque sei que poderia ter sido vítima de algo ruim, mesmo sempre indo pelo caminho certo. Já fui confundido com um traficante quando estava voltando do futebol com meus amigos (no Espírito Santo), já vi muita coisa errada acontecer na minha frente. Tudo que podia fazer era me afastar daquilo e foi o que eu fiz. Sempre digo que o futebol me salvou, outros não tiveram a mesma sorte que tive. E não é só nessa questão de violência física que a coisa é complicada, é no tratamento também. As pessoas te olham diferente, trocam de calçada para não passar perto de você com medo de serem roubadas ou de você pedir alguma coisa. Vejo algumas pessoas dizendo que não existe racismo no Brasil, mas é só você analisar qual a maior parcela da população pobre do País para notar que existe e é muito grande.

Outro caso marcante foi sua participação no caso da Mari Ferrer (influenciadora que moveu processo de estupro em Santa Catarina). Acha que com pessoas como você dando luz ao que temos de mais obscuro, aos poucos podemos discutir mais alguns temas e conseguir mais justiça social?

Eu espero que sim, porque é uma questão de humanidade e muito óbvio. Sobre o caso da Mari Ferrer... Eu tenho irmã, mãe, primas, avó, amigas... Minha família é cheia de mulheres, cara. Eu ficaria maluco se acontecesse algo assim com elas e nem consigo imaginar como elas ficariam. Nós, homens, precisamos parar de minimizar as coisas que acontecem com as mulheres, parar de culpar quem é vítima. Uma menina que é estuprada ou sofre assédio nunca mais vai esquecer. Isso é muito triste. E só vai mudar quando quem fizer esse tipo de coisa for para a cadeia e ficar por lá um bom tempo, independentemente de ser pobre ou rico. Sobre Manaus, foi horrível ver aquilo acontecendo. Ver as pessoas na fila para tentar buscar oxigênio para seus familiares. Como disseram: faltou ar no pulmão do mundo. Eu acho que a gente não pode se acomodar com essas coisas, passar a tratar absurdos como coisa normal.

O que achou da coluna do Martín Fernandez, do SporTV, "Richarlison para Presidente", em que destaca seu papel social de forma tão espontânea?

Eu fiquei muito feliz quando li, mas se tem uma coisa que não gostaria de ser é presidente da República (risos). É muito legal ver que posso ser espelho e que tantas pessoas ouvem o que falo. Eu acho que isso traz uma responsabilidade enorme e quero continuar ajudando, mostrando um caminho paras pessoas, especialmente para as crianças.

Na cabeça do Richarlison, o que precisamos mudar para ter um mundo em que sua família e entes queridos vivessem em paz? E em que avançamos?

Eu acho que temos de olhar com carinho para quem precisa mais. O Brasil é um país que produz e exporta comida para o mundo inteiro, mas tem gente passando fome. Tem crianças que não conseguem ir para a escola porque precisam trabalhar ou ir pedir dinheiro no semáforo, porque os pais não conseguem emprego nem sustentar a família. E algumas dessas crianças escolhem o caminho errado, porque é teoricamente mais fácil. Penso que um país sem saúde e educação para todos - e nisso entra o esporte também, que é muito importante, porque ensina coisas boas e faz bem para a saúde - e sem comida na mesa não vai para frente. Acho que todo mundo deveria estar buscando por isso, não pelas besteiras que ficam brigando e discutindo o dia inteiro.

Quando a seleção voltou a jogar, você veio para o Brasil, com pouco tempo de trabalho, sem três peças titulares importantes (Neymar, Casemiro e Coutinho) e contra uma Venezuela fechada. Como foi aquele jogo?

Estava mais descansado que a maioria, ainda não tinha perdido ritmo de jogo. Eles são jogadores que fazem muita falta, claro, são fundamentais para a nossa equipe. Mas acho que a maior dificuldade foi que pegamos um adversário com nove jogadores dentro da sua própria área e estava difícil achar espaços. Foi um jogo difícil e que conseguimos uma vitória importante nas Eliminatórias.

Na partida seguinte, um Uruguai, no Centenário. Ainda que sem público, a aura de jogar ali é diferente mesmo com experiência de jogar em grandes estádios do mundo?

É um estádio histórico, todo mundo tem o sonho de jogar ali um dia, e tive esse privilégio pela segunda vez na carreira. É o Maracanã deles. Uma pena que o estádio estava sem torcida. Mesmo quando são adversários, é legal de se ver a festa e o barulho que os torcedores fazem, ainda mais lá que são tão fanáticos por futebol. Motiva até o rival.

Continuando no assunto seleção, sabemos que seu objetivo (e de quem está no radar do Tite) está no Catar, em 2022. Como é para um atleta mostrar serviço em apenas uma semana? Como vem sendo para você esse ciclo até o Mundial?

Na verdade, vejo isso um pouco diferente. Eu acho que temos de mostrar serviço todos os dias. O Tite conversa com os nossos treinadores nos clubes e sabe exatamente como estamos rendendo não apenas nos jogos. Isso faz com que precise estar bem também no dia a dia. Eu estou dando a vida para poder estar lá no Catar em 2022, quero mais do que tudo. Para isso, sei que preciso manter meu nível aqui no Everton e continuar mostrando serviço quando estiver na seleção, mesmo com tão pouco tempo. Qualquer vacilo, posso perder espaço, porque temos muitos atacantes de qualidade no radar.

Sente que a pandemia pode impactar em algo, já que terá calendário mais apertado, que poderá afetar até mesmo um período de convivência, como a Copa América, quando teve mais tempo de entender melhor as ideias do Tite e o jogo dos seus companheiros?

A coisa ainda está muito doida, então a gente não sabe como tudo será. Espero que até lá tudo esteja mais calmo e controlado, que a vacina comece a chegar para todo mundo, enfim. Apesar disso, acredito que a gente precisa trabalhar forte e assimilar o que o professor Tite espera da gente com o tempo que tivermos para treinar e jogar.

E do lado bom? Como sente que a Copa América, em tiro curto, pode beneficiar nessa preparação rumo ao Catar?

Acho que a única coisa que podemos tirar de positivo dessa falta de tempo é que precisaremos lidar com a pressão o tempo todo. Um campeonato de tiro curto não dá margem para errarmos. Além disso, teremos a chance de encontrar alguns dos nossos grandes rivais no continente e que poderão cruzar o nosso caminho na Copa do Mundo. Então, é uma forma de entender e testar o nosso potencial.

Muitos elogiam o trabalho do América-MG, onde você já esteve, que se estruturou de forma que sempre está figurando bem nos torneios e vem conseguindo resultados significativos desde quando você estava lá. Você via essa estruturação no seu período?

Acho que foi tudo muito bem feito no América-MG. Ele se fortaleceu primeiro lá dentro, dando uma boa condição de trabalho para os jogadores e treinadores, para poderem se desenvolver. Na base também, sempre tem uma molecada muito boa, e isso ajuda. Espero que possa permanecer na Série A e chegar cada vez mais alto. É um clube que merece os frutos que vem colhendo.

Se você pudesse mandar um recado aos seguidores, o que falaria?

Queria mandar um abraço ao povo brasileiro. Pedir que tenham paciência, que fiquem em casa quando possível; quando sair, usem máscara, porque a pandemia está complicando de novo. É hora de acreditar em quem estuda e vive para nos ajudar a vencer essas dificuldades. Fiquem bem!

No dia em que a Rede Globo divulgou a lista de nomes dos novos participantes do Big Brother Brasil 2021, o perfil em português da equipe inglesa do Everton, colocou na lista do reality show o atacante da equipe e da seleção brasileira Richarlison. 

Carismático, ele entrou na brincadeira, compartilhou a postagem e cravou:c"Não aceito menos que o título". Na postagem, o Everton não deixou de ressaltar uma característica marcante, a de "pombo nas horas vagas", em alusão ao apelido do atacante. 

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Nos comentários, sobraram brincadeiras para o lado do atacante. Alguns disseram que votariam para ele sair logo da casa e assim poderiam a voltar a vê-lo jogar, já outros disseram que seria mais fácil ganhar o BBB do que a Premier League, a liga inglesa de futebol. 

Ao longo do dia, há muita expectativa em torno dos nomes que integram o elenco da temporada 21 do programa. Depois do sucesso do ano passado no mix "famosos e desconhecidos", a receita vai se repetir, como na confirmação da rapper, Karol Conka e da atriz Carlas Dias.

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O atacante Richarlison voltou a se posicionar sobre assuntos que fogem do futebol. Depois de marcar o segundo gol da vitória por 2 a 0 da seleção brasileira sobre o Uruguai, ele cobrou as autoridades sobre o apagão no Amapá. Nesta terça-feira (17), um novo blecaute atingiu o Estado.

"Sempre bom marcar com a camisa da seleção, ainda mais contra uma grande equipe, jogar no centenário é muito difícil. Queria dedicar esse gol a todas as pessoas do Amapá que estão sofrendo muito. Eu, como cidadão brasileiro, peço que as autoridades se pronunciem, tomem uma decisão logo, porque o povo de lá está sofrendo e acho que as autoridades poderiam dar uma atenção a mais. Espero que possam olhar com carinho para o povo de lá também, que está lutando, o imposto está caro, a comida está cara, e eles estão sofrendo. Que possam tomar as providências para resolver isso logo", disse Richarlison, que também se posicionou por meio de seu perfil no Twitter.

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Há duas semanas, no dia 3, um incêndio na subestação Macapá, da concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), deixou 14 dos 16 municípios do Amapá no escuro por quase quatro dias. Após esse primeiro blecaute, o serviço chegou a ser restabelecido, mas nunca voltou 100% e operava por meio de rodízios.

DIREITOS DE TRANSMISSÃO - Richarlison ainda foi questionado sobre o jogo desta terça-feira não ter sido transmitido em TV aberta para o Brasil. A partida foi transmitida pelo EI Plus, plataforma de streaming da Turner, e por pay-per-view do BandSports. O atacante da seleção disse torcer por acordo entre emissoras com as detentoras dos direitos para que as partidas sejam exibidas TV aberta.

"O povo brasileiro quer acompanhar a seleção, quer estar mais próximo da seleção, e isso dificulta um pouco. Com a pandemia que o pessoal está em casa, aí que tinha que aproveitar mesmo. Povo não está podendo acompanhar por falta de negociação com as TVs. Isso faz falta, também sentimos falta dos torcedores nos estádios. Que eles possam resolver isso", afirmou.

FUTEBOL - O atacante minimizou o desfalque de Neymar, que foi cortado da convocação por causa de uma lesão muscular. Richarlison lembrou que o Brasil conquistou a Copa América no ano passado sem seu principal jogador, que também estava lesionado.

"Já jogamos bastante sem o Neymar, a Copa América foi assim, temos ciência do que o professor Tite pede. O Neymar faz falta, é um jogador que deixa a gente na cara do gol, e também marca, mas temos que jogar sem ele. Estamos acostumados com isso e espero que a gente possa fazer bons jogos sem ele, como foi hoje", disse.

Richarlison também falou sobre o pisão sofrido de Cavani. O atacante uruguaio foi expulso após o árbitro ser chamado para rever o lance no monitor - ele havia advertido o jogador com cartão amarelo. Para ele, o uruguaio não teve maldade no lance.

"Acho que foi uma disputa de bola, ele foi por cima, se meu pé estivesse preso poderia até ter quebrado meu tornozelo, mas acho que não foi na maldade, tentou roubar a bola e acabou errando o bote", opinou.

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Destaque do Everton, da Inglaterra, e sempre chamado pelo técnico Tite para a seleção brasileira, o atacante Richarlison afirmou nesta terça-feira que quer usar a sua visibilidade para ajudar em causas sociais que achar importantes. Em suas redes sociais com mais de 3 milhões de seguidores, já divulgou posicionamentos em defesa da saúde, do meio ambiente, da luta antirracista e do combate à violência contra a mulher.

"Quando tiver uma causa importante eu sempre vou botar a cara, ainda mais jogando na seleção e na Inglaterra. Eu tenho essa visibilidade e sei que as autoridades olharão com carinho", comentou o jogador, em entrevista coletiva na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde treina com a seleção para os jogos contra Venezuela e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

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"Isso é uma coisa que eu bato muito na tecla principalmente nas redes sociais, ajudar o máximo de pessoas. Hoje sou embaixador da USP para combater o coronavírus, tento levar minha visibilidade para as pessoas de todo mundo e ajudar quem precisa. Uso de uma forma correta e o (Marcus) Rashford (jogador do Manchester United) serve de inspiração porque ajudou muitas crianças na Inglaterra. Outros também podem ajudar de alguma forma, mas isso é por conta deles, nem todos os jogadores vão colocar a cara, mas é importante fazer isso para servir de exemplo aos outros", disse o atacante.

Titular e autor de um gol na última partida do Brasil - vitória por 4 a 2 contra o Peru, em Lima, em outubro -, Richarlison deverá começar jogando contra os venezuelanos nesta sexta-feira, no estádio do Morumbi, em São Paulo, mas lamentou a ausência de Neymar. O atacante do Paris Saint-Germain se recupera de uma lesão muscular na perna esquerda e pode voltar na partida contra os uruguaios, na próxima terça, no estádio Centenário, em Montevidéu.

"Já jogamos sem o Neymar na Copa América e fomos campeões. Claro que sentimos a ausência dele porque é um jogador de extrema qualidade. Ele é o protagonista da seleção. Temos uma base e já sabemos o que temos que fazer, com ou sem ele. Agora é procurar dar o melhor para vencermos todos os jogos", comentou.

Uma das opções de Tite para encarar a Venezuela é usar um trio de ataque formado por Richarlison, Roberto Firmino e Everton. O jogador do Everton disse que quer estar em campo, independente de quem jogar ao seu lado. "Vamos ver o que o Tite vai falar durante os treinos. Claro que temos muitos atacantes. Vamos procurar trabalhar para conquistar a nossa vaga. Todos que estão aqui vão fazer o seu melhor para honrar a camisa da Seleção. Independente de quem for entrar, vamos brigar para honrar essa camisa e conquistar os três pontos", afirmou.

O atacante brasileiro Richarlison comentou sobre a aceitação a jogadores homossexuais no esporte durante uma entrevista ao site do clube pelo qual joga: o Everton, da Inglaterra. O jogador defendeu que a situação não deveria ser problema e que o futebol está se tornando um ambiente de maior aceitação neste sentido.

"O mundo mudou muito. Não podemos mais viver como as pessoas faziam há 100 anos. Acho que o futebol está se tornando mais inclusivo e deveria", comentou Richarlison. Neste sábado foi realizada a Liverpool City Region Pride, um evento anual que celebra a comunidade LGBTQIA+ e que tem o apoio do Everton.

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"Somos todos iguais e devemos ser tratados dessa maneira. Não acho que seria um problema aqui ou em qualquer outro lugar (se um jogador assumisse ser gay). Todos devem ser tratados, primeiro, com respeito e igualdade", complementou o atleta brasileiro.

Atualmente, o futebol inglês não tem nenhum atleta assumidamente homossexual. No último dia 11, o jornal The Sun publicou uma carta anônima de um jogador que afirmava atuar na primeira divisão e ter medo de se assumir, pelas ofensas que passaria a ouvir, mas que não revelar a sua orientação sexual estava lhe causando problemas psicológicos.

O futebol inglês já teve um jogador abertamente gay: o atacante Justin Fashanu, que se destacou pelo Norwich no início da década de 80. Ele também passou por clubes como Nottingham Forest, Southampton, West Ham e Manchester City. Ele se assumiu homossexual em 1990, quando já estava em decadência na carreira. Fashanu cometeu suicídio em 1998, após ser acusado de abuso sexual por um rapaz de 17 anos. Nada foi provado contra ele.

A carta anônima publicada pelo The Sun teria sido entregue ao jornal pela Fundação Justin Fashanu que é gerenciada por uma sobrinha do jogador e afirma que, além do autor do texto, está auxiliando outros quatro atletas do futebol em relação à orientação sexual, um dos quais estaria na primeira divisão.

Richarlison, atacante do Everton e da seleção brasileira, postou uma lembrança ao lado de um ídolo tricolor nesta sexta-feira (8). O personagem foi o caricato e amado pelos torcedores do Santa Cruz, Flávio Caça-Rato. O comentário com a foto foi feito em resposta a uma postagem do canal Desimpedidos no twitter. 

Richarlison postou uma foto ao lado do ídolo coral que ainda atuava no Santa Cruz. A foto repercutiu de forma positiva com direito a curiosidades com apelidos dos atletas: "Pombos são ratos com asas", disse um torcedor. Já outros compararam em tom de brincadeira a qualidade dos atletas: “De um lado o verdadeiro 9 da seleção monstro. Do outro só um pombo", brincou. 

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A postagem do canal Desimpedidos fez menção a uma história curiosa envolvendo Caça-rato e Jajá quando atuaram juntos em 2017 pelo Tupi de Minas Gerais. Na ocasião, Jajá driblou o goleiro do América-MG e parou em cima da linha, Caça-Rato empurrou para o fundo das redes roubando o gol do companheiro.

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