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Cerca de 500 pessoas tiveram de ser retiradas de suas casas, nesta sexta-feira (20), na zona metropolitana de Seul, devido a um grande incêndio às vésperas do feriado do Ano Novo Lunar — informaram as autoridades.

Um vídeo que circula na Internet mostra o avanço das chamas na localidade de Guryong, periferia próxima aos arranha-céus do luxuoso bairro de Gangnam, na capital sul-coreana.

O incêndio começou por volta das 6h30 locais e foi totalmente extinto ao meio-dia, disseram as autoridades, acrescentando que pelo menos 60 casas foram queimadas. Por enquanto, não há informações sobre vítimas.

As causas do incêndio ainda são desconhecidas.

"Estamos considerando abrir uma investigação adicional neste caso", disse à AFP Choi Jae-young, funcionário do serviço de combate a incêndios e desastres da zona metropolitana de Seul.

O incêndio não surpreendeu os moradores.

"Houve muitos problemas de segurança na comunidade em relação aos incêndios e parece que eles nunca foram seriamente reconhecidos" pelas autoridades, disse Lee Woon-chul, de 65 anos, que vive nesta comunidade há 30 anos.

“As casas estão muito velhas, e os cabos elétricos são perigosos e estão mal colocados. Com frequência, há faíscas dentro das casas”, acrescentou.

Desde 2012, oito incêndios ocorreram no bairro, de acordo com o escritório do bairro de Gangnam, em Seul.

A comunidade de Guryong foi criada por volta de 1988, depois que moradores dos arredores foram despejados de suas casas, devido ao desenvolvimento da capital, que sediaria os Jogos Olímpicos.

A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos neste domingo (18), dias depois de Pyongyang anunciar o teste bem-sucedido de um motor de combustível sólido para um novo sistema militar, informaram as Forças Armadas sul-coreanas.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse ter detectado dois mísseis balísticos lançados da área de Tongchang-ri, na província de Pyongan do Norte. Os mísseis foram lançados entre 11h13 e 12h05 (23h13 de sábado e 00h05 de domingo, no horário de Brasília) em direção ao Mar do Japão, informou a agência militar sul-coreana.

"Nossas forças armadas fortaleceram a vigilância enquanto cooperam estreitamente com os Estados Unidos e mantêm uma postura de total prontidão", disse o Estado-Maior em comunicado.

Os mísseis percorreram cerca de 500 km e atingiram uma altitude máxima de 550 km, segundo o Ministério da Defesa do Japão.

"É uma ameaça à paz e à segurança de nosso país, desta região e da comunidade internacional, e é absolutamente inaceitável", denunciou o vice-ministro da Defesa do Japão, Toshiro Ino.

As tensões na península coreana aumentaram este ano com uma onda sem precedentes de testes de armas pelo Norte, incluindo o lançamento em novembro de seu mais avançado míssil balístico intercontinental (ICBM).

Os mísseis deste domingo foram lançados pouco depois de Pyongyang testar um "motor de combustível sólido de alto impulso" que a mídia estatal chamou de um teste importante "para o desenvolvimento de um novo tipo de arma estratégica".

Apesar das duras sanções internacionais contra seu programa de guerra, a Coreia do Norte construiu um arsenal de ICBMs.

Todos os seus ICBMs conhecidos até agora usam combustível líquido e o líder norte-coreano Kim Jong Un fez do desenvolvimento de motores de combustível sólido uma prioridade estratégica para ter mísseis mais avançados.

Kim disse no ano passado que deseja ter um ICBM de combustível sólido que possa ser lançado da terra ou de um submarino.

Embora o teste recente do motor aponte para esse objetivo, não ficou claro até que ponto Pyongyang progrediu no desenvolvimento de tal míssil, segundo analistas.

- Reunião partidária -

Depois de supervisionar o lançamento do míssil "monstro" Hwasong-17 em novembro, Kim declarou sua intenção de que a Coreia do Norte tenha a força nuclear mais poderosa do mundo.

Os rumos políticos do país isolado no próximo ano serão definidos em reunião partidária neste mês. A agência de notícias KCNA informou anteriormente que Kim havia dito que 2023 será um "ano histórico".

Nos anos anteriores, Kim fazia um discurso todo dia 1º de janeiro, mas recentemente abandonou a tradição de fazer anúncios no final da reunião partidária de fim de ano.

Em sua mensagem mais recente, Kim se concentrou em assuntos internos.

Embora tenha evitado se referir diretamente aos Estados Unidos naquela ocasião, especialistas dizem que ele pode mudar de tom este ano.

Washington e Seul alertaram que sua mensagem pode ser o prelúdio do sétimo teste nuclear na história da Coreia do Norte.

Desde 2006, o país enfrentou inúmeras sanções do Conselho de Segurança da ONU por suas atividades nucleares e balísticas.

A brasileira Rebecca Câmara, de 25 anos, relatou ter escapado por 20 minutos da tragédia no Bairro de Itaewon, em Seul. Ela relatou ao Estadão que aguardava com as amigas na calçada oposta ao Hamilton Hotel, onde o episódio teve início.

Rebecca, que trabalha em Seul como modelo, optou por ficar do lado oposto por achar que o lugar da festa estava muito lotado. "Eu pedi para ficarmos na calçada oposta porque estava muito lotado e a gente não ia conseguir sair, nem andar direito", disse.

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"Se a gente tivesse atravessado 20 minutos antes como as meninas (amigas) queriam, estaríamos no meio da multidão e sabe Deus o que poderia ter acontecido", conta, explicando que o grupo decidiu então caminhar pelo sentido contrário ao local da tragédia. Um pouco mais tarde, relatou, começou a observar o grande número de ambulâncias, carros de polícia e de bombeiros.

Segundo a brasileira, a festa de Halloween é muito popular e costuma atrair multidões andando na mesma direção. "As pessoas vão sendo empurradas. Fica tipo um bloco de carnaval", relata a modelo, acrescentando que os participantes costumam se aglomerar nas ruas estreitas do bairro.

Ao menos 149 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas neste sábado, 29, na Coreia do Sul ao serem esmagadas por uma multidão que avançava em uma rua estreita durante as festividades de Halloween. Essa já é a maior tragédia em tempos de paz na Coreia do Sul desde que a balsa Sewol afundou em 2014, matando mais de 300 pessoas.

Pelo menos 151 pessoas morreram, incluindo 19 estrangeiros, e dezenas ficaram feridas em um tumulto registrado neste sábado (29), quando milhares de pessoas ficaram imprensadas nas ruas estreitas de um bairro de Seul, capital sul-coreana, enquanto comemoravam o Halloween.

A aglomeração e o tumulto ocorreram no popular distrito de Itaewon, aonde a imprensa local reportou que até 100.000 pessoas foram na noite de sábado, lotando seus becos estreitos e ruas sinuosas.

Testemunhas contaram que as pessoas tentavam sair da aglomeração sufocante subindo umas sobre as outras, enquanto paramédicos, sobrecarregados com o número de vítimas, pediam aos pedestres que os ajudassem a prestar os primeiros socorros.

"Tinha tanta gente empurrando que fiquei preso na primeira multidão e a princípio não conseguia sair", relatou à AFP Jeon Ga-eul, de 30 anos. "Sentia que ia acontecer um acidente".

O departamento dos bombeiros informou à AFP que ao menos 151 pessoas, incluindo 19 estrangeiros, morreram no tumulto, ocorrido por volta das 22h locais (10h de Brasília).

Choi Seong-beom, o encarregado do departamento dos bombeiros, explicou que "o alto número de vítimas resultou do fato de que muitas foram pisoteadas durante o evento de Halloween". Ele informou que o número de mortos pode aumentar.

Imagens da AFP no local mostravam vários corpos estendidos na rua e cobertos por mantas ou mortalhas improvisadas, enquanto socorristas com coletes alaranjados colocavam os cadáveres em macas para levá-los até as ambulâncias.

"As pessoas caíam empilhadas umas sobre as outras como em uma tumba. Algumas perderam a consciência gradativamente e outras pareciam mortas nesse momento", contou uma testemunha à agência de notícias Yonhap.

- "Não devia ter acontecido" -

Em entrevista à rede local YTN, Lee Beom-suk, um médico que atendeu as vítimas, descreveu cenas de tragédia e caos.

"Quando primeiro tentei socorrer havia duas vítimas estendidas na calçada. Mas o número disparou pouco depois, sobrecarregando os socorristas no local", contou Lee. "Muitos pedestres chegaram para nos ajudar".

"É difícil descrever com palavras", acrescentou. "Os rostos de tantas vítimas estavam pálidos. Eu não conseguir sentir seu pulso ou a respiração e muitos tinham o nariz sangrando".

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, declarou neste domingo (noite de sábado no Brasil) que o evento mortal "não devia ter acontecido".

"No centro de Seul ocorreu uma tragédia e um desastre que não devia ter acontecido", disse Yoon em mensagem ao país, comprometendo-se a "investigar a fundo" o ocorrido para assegurar que não se repita.

A usuária do Twitter @janelles_story compartilhou um vídeo que, segundo ela, mostra cenas de Itaewon pouco antes do início do tumulto, quando centenas de pessoas fantasiadas aparecem em uma rua estreita, cheia de bares e cafés.

A multidão parece tranquila a princípio, mas loco começa uma confusão e as pessoas começam a se empurrar. São ouvidos gritos e suspiros, e uma voz feminina diz em inglês "merda, merda", e depois "meu Deus, meu deus".

Em outras imagens de vídeo é possível ver cerca de 20 corpos cobertos com mantas, enquanto os policiais isolam a área.

Enquanto isso, o prefeito de Seul, Oh Se-hoon, estava na Europa e decidiu voltar à Coreia do Sul, segundo a Yonhap.

O presidente americano, Joe Biden, expressou em nota que "estamos em luto com o povo da República da Coreia e enviamos nossos melhores desejos de uma rápida recuperação de todos os que ficaram feridos".

Esta é a primeira vez que se comemora o Halloween no país asiático desde o início da pandemia de covid-19, em 2020.

Cinquenta e nove pessoas morreram e outras 150 ficaram feridas neste sábado (29) em Seul, a capital da Coreia do Sul, durante as comemorações das festividades de Halloween no bairro de Itaewon, informaram as autoridades locais.

Um agente dos bombeiros confirmou o incidente à AFP e indicou que mais de 140 ambulâncias tinham sido enviadas ao local para ajudar as vítimas.

O bairro de Itaewon é conhecido pelas celebrações de Halloween e milhares de pessoas se aglomeraram em suas ruas estreitas, afirmaram as autoridades.

Cerca de 50 pessoas sofreram paradas cardíacas no local, informou a agência de notícias Yonhap citando os bombeiros. O incidente parece ter sido causado por uma debandada devido ao tamanho da multidão.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, ordenou o envio de equipes de primeiros socorros ao local e pediu que os hospitais se preparassem para receber os feridos, indicou a Presidência.

Fotos publicadas pela Yonhap mostram mais de dez pessoas estendidas em uma rua isolada por um cordão de segurança, com socorristas atendendo algumas delas.

A Coreia do Norte disparou um "projétil não identificado" - informaram as Forças Armadas sul-coreanas neste domingo (27), após um mês sem lançamentos por parte do regime comunista, durante os Jogos Olímpicos de Pequim.

Trata-se do oitavo lançamento do ano por parte da Coreia do Norte. Segundo analistas, os testes foram interrompidos neste período, possivelmente, em deferência à sua única aliada, a China.

De acordo com as Forças Armadas sul-coreanas, um míssil balístico foi disparado, às 7h52 locais (19h52 de sábado em Brasília), de Pyongyang para o mar do Japão. "A Coreia do Norte disparou um projétil não identificado para o leste", anunciou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.

"O último míssil balístico teve um alcance de cerca de 300 quilômetros e uma altitude em torno de 620 quilômetros. Os detalhes estão sob análise das Inteligências sul-coreana e americana", completou o comunicado militar.

A casa presidencial sul-coreana manifestou "profunda preocupação e grave pesar" e criticou o momento do teste, "quando o mundo faz esforços para resolver a guerra na Ucrânia".

O Japão também confirmou o lançamento deste domingo. Em entrevista à AFP, um porta-voz do Ministério da Defesa se referiu a um disparo "potencial de míssil balístico", procedente da Coreia do Norte, sem especificar quantos. A Guarda Costeira japonesa emitiu um aviso aos navegantes sobre "um potencial míssil balístico possivelmente lançado da Coreia do Norte".

Mundo se volta para Ucrânia

Com a comunidade internacional concentrada na invasão da Rússia à Ucrânia, os analistas já esperavam que Pyongyang aproveitasse esta oportunidade para retomar seus testes.

"Com o interesse americano voltado para a crise na Ucrânia, e o Conselho de Segurança da ONU incapaz de funcionar, Pyongyang aproveita a oportunidade", disse à AFP Shin Beom-chul, pesquisador do Korea Research Institute for National Strategy.

O ministro japonês das Relações Exteriores, Masayoshi Hayashi, falando sobre a Ucrânia, ao vivo, em um canal de televisão, quando surgiu a notícia da Coreia.

"Esta situação na Ucrânia não é algo que fique apenas na Ucrânia, ou na Europa. Pode afetar, potencialmente, o mundo todo, na região do Indo-Pacífico, ou na Ásia Oriental, do nosso ponto de vista", disse Hayashi.

O Japão se juntou à bateria de sanções impostas à Rússia por Estados Unidos, União Europeia e outros países ocidentais. A Coreia do Sul também manifestou sua intenção de fazer o mesmo e acompanha de perto a situação.

Os novos lançamentos norte-coreanos acontecem em um momento complexo para a península, já que a Coreia do Sul se prepara para sua eleição presidencial em 9 de março.

O presidente em final de mandato, Moon Jae-in, que buscou, repetidas vezes, negociações de paz com Kim durante seu mandato de cinco anos, alertou que a península pode facilmente entrar em uma nova crise.

"Se os lançamentos de mísseis da Coreia do Norte chegarem a romper a moratória sobre os mísseis de longo alcance, a península coreana cairá, instantaneamente, no estado de crise que enfrentamos há cinco anos", disse ele, em entrevista este mês aos correspondentes de veículos estrangeiros, entre eles a AFP.

Especialistas afirmam que Pyongyang poderia usar sua próxima data-chave, o 110º aniversário do nascimento do falecido líder Kim Il-sung, em 15 de abril, para fazer um importante teste de armas.

Em janeiro, Pyongyang fez um número recorde de sete testes de armas, que incluíram o disparo de seu míssil mais potente desde 2017, quando Kim Jong-un tentou provocar o então presidente americano, Donald Trump, antes de iniciar uma negociação que fracassou dois anos depois e segue paralisada.

Nos últimos meses, o isolado regime comunista intensificou seus testes militares e, em janeiro, ameaçou abandonar a moratória autoimposta sobre os testes de mísseis nucleares e intercontinentais, suspensos em 2017.

Seul começou a testar pequenos robôs do tamanho de uma jarra como assistentes de professores na pré-escola, um projeto-piloto para ajudar a preparar a próxima geração para um futuro altamente tecnológico.

Com apenas 23 centímetros de altura, o "Alpha Mini" pode dançar, cantar, recitar histórias e até mesmo ensinar movimentos de kung fu enquanto as crianças imitam suas flexões e equilíbrios com apenas uma perna.

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"Os robôs ajudam com a criatividade das crianças", afirmou a professora Byun Seo-yeon à AFP durante uma visita à escola Maru, da capital sul-coreana.

O aparelho pisca os olhos, cujas pupilas assumem a forma de corações durante a conversa. Com uma câmera no capacete, ele tira fotos e envia diretamente para visualização em um tablet.

"No futuro, saber como administrar a inteligência artificial e ferramentas relacionadas será muito importante", declarou à AFP Han Dong-seog, do departamento de cuidado infantil do governo de Seul.

Os robôs estão sendo testados em 300 unidades de pré-escola e centros infantis de Seul. O governo recomenda o programa para crianças de três a cinco anos.

"Acreditamos que ter esta experiência terá um efeito duradouro em sua juventude e como adultos", disse Han.

A Coreia do Norte lançou no mar um míssil balístico a partir de um submarino, informou nesta terça-feira (19) o exército sul-coreano, no mais recente de uma série de testes bélicas de Pyongyang nas últimas semanas.

"Nosso exército detectou um míssil balístico de curto alcance não identificado, que suspeitamos ser um SLBM, disparado pela Coreia do Norte", afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em um comunicado.

SLBM é a a sigla em inglês para Míssil Balístico Lançado de Submarino.

Coreia do Sul e Estados Unidos tinham indícios de que a Coreia do Norte estaria desenvolvendo um SLBM, depois que o país fez um lançamento subaquático recentemente, embora analistas acreditem que Pyongyang executou a operação a partir de uma plataforma submersa e não de um submarino.

A península vive uma espécie de corrida armamentista, desde que o Sul lançou em setembro seu primeiro SLBM e apresentou seu primeiro míssil de cruzeiro supersônico.

O míssil foi disparado da localidade costeira de Sinpo em direção ao mar da península, informou o Estado-Maior Conjunto do Sul.

Sinpo é um grande estaleiro naval e fotografias de satélites apontaram a presença de submarinos na região.

Após o lançamento desta terça-feira, a presidência sul-coreana anunciou a convocação de uma reunião do Conselho Nacional de Segurança.

O governo dos Estados Unidos condenou o lançamento e exigiu que a Coreia do Norte "abstenha-se de qualquer outra ação desestabilizadora".

"Estamos a par do lançamento esta manhã de um míssil balístico norte-coreano no Mar do Japão e mantemos consultas muito próximas com a República da Coreia (do Sul) e Japão", afirmou o Comando do Indo-Pacífico dos Estados Unidos em um comunicado, que também informa que o disparo "não representa uma ameaça imediata para as pessoas ou território americano, ou nossos aliados".

A Coreia do Norte, que possui armas nucleares, testou nas últimas semanas mísseis de cruzeiro de longo alcance, uma arma lançada a partir de um trem e o que anunciou como um míssil hipersônico, o que provocou uma consternação internacional.

Também organizou uma rara exibição de armas que incluiu o gigantesco míssil balístico internacional, apresentado em um desfile militar noturno no ano passado.

O dirigente Kim Jong Un, cujo governo estimulou um avanço rápido da tecnologia militar, culpou na semana passada os Estados Unidos pelas tensões provocadas pelos testes de armas e negou ter intenções hostis.

- Via diplomática -

O país enfrenta sanções internacionais por seus programas de armas nucleares e balísticas.

O lançamento mais recente coincidiu com o pedido deum enviado americano para iniciar negociações com Pyongyang.

"Buscaremos a via diplomática com a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) para aumentar a segurança dos Estados Unidos e de nossos aliados", declarou Sung Kim, representante especial de Washington para a Coreia do Norte que se referiu ao país com a sigla de seu nome oficial.

"Não temos nenhuma intenção hostil a respeito da RPDC e esperamos nos reunir em breve com eles, sem condições", afirmou.

Ao mesmo tempo, ele explicou que os aliados têm "a responsabilidade de implementar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", em referência às sanções internacionais.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, pressiona para que os dois países divulguem uma declaração formal de que a Guerra da Coreia terminou: as hostilidades chegaram ao fim em 1953 com um armistício, não com um tratado de paz.

Kim Jong Un se reuniu três vezes com o ex-presidente americano Donald Trump, que afirmou ter impedido uma guerra, mas não alcançou um acordo para acabar com o programa nuclear norte-coreano.

O processo de conversações está paralisado desde que um encontro no Vietnã terminou em fracasso pelas divergências sobre a suspensão das sanções e o que Pyongyang ofereceria em troca.

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu buscar a desnuclearização por meio da diplomacia.

A Coreia do Sul determinou nesta terça-feira (25) a todos os centros de ensino que de Seul e sua região que retomem as aulas on-line devido ao aumento de casos de coronavírus.

As autoridades anunciaram que as aulas das escolas de Seul e de Incheon, assim como as da província de Gyeonggi, próxima da capital, voltarão ao formato virtual a partir de quarta-feira (26) e devem prosseguir assim até 11 de setembro.

"O surgimento preocupante desde agosto de um enorme número de contágios se traduz em infecções de nossos alunos e de funcionários, quase 200 pessoas nas últimas duas semanas", afirmou a ministra da Educação, Yoo Eun-hae.

Apenas os alunos do Ensino Médio que deverão fazer as provas de acesso às universidades no início de dezembro poderão continuar com as aulas presenciais.

Até o início do mês, a Coreia do Sul conseguiu controlar a epidemia graças a uma estratégia de exames de diagnóstico em larga escala e rastreamento dos contatos das pessoas infectadas.

O país enfrenta nas últimas semanas, porém, uma aceleração da epidemia, após a detecção de vários focos de contaminação, a maioria relacionados com igrejas protestantes.

Nesta terça-feira, as autoridades anunciaram 280 novos casos de COVID-19, que elevaram o balanço nacional desde o início da epidemia em fevereiro a 17.945 infecções.

Este é o 12º dia consecutivo com um número de contágios superior a 100, depois de várias semanas com um balanço diário de entre 30 e 40 novos casos.

A maioria dos novos casos de coronavírus foi registrada na Grande Seul, região em que vive metade da população do país, de 51 milhões de habitantes.

Na semana passada, as autoridades anunciaram medidas mais restritivas em Seul e sua região. No domingo as normas foram ampliadas para todo o país.

O país fechou discotecas, museus e bares de karaoke. Também proibiu as concentrações religiosas e os eventos esportivos voltaram a acontecer sem a presença de torcedores.

O astro de K-Pop Im Seulong se tornou assunto nos noticiários internacionais após atropelar e matar um pedestre que atravessava uma rua em Seul, capital da Coreia do Sul. O acidente foi noticiado pelo jornal britânico Daily Mail e pelo site especializado em cultura coreana Soompi, que teve acesso a mais detalhes, incluindo um comunicado oficial divulgado pelos representantes do artista.

Im Seulong, de 33 anos de idade, ficou conhecido por integrar o grupo 2AM, porém, estava investindo na carreira solo desde 2015. Segundo a imprensa internacional, o acidente ocorreu às 23h50 do dia 1º de agosto. A agência responsável por administrar a carreira e a imagem do artista divulgou um comunicado esclarecendo o assunto, afirmando que ele tentou socorrer a vítima, mas o pedestre acabou morrendo no caminho até o hospital.

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Confira:

"Antes de tudo, que a vítima desse acidente fatal descanse em paz, enviamos a nossa mais sincera solidariedade à família. No dia 1º de agosto Im Seulong estava dirigindo quando ocorreu o acidente durante uma chuva. Ele colidiu com um pedestre que atravessava a rua. Im Seulong tomou imediatamente todas as medidas de emergência, mas a vítima infelizmente morreu enquanto era levada para o hospital.

Im Seulong foi questionado pela polícia e enviado para casa, mas encontra-se em estado de choque. Por favor, compreendam que não podemos dar detalhes do ocorrido para não atrapalhar as investigações da polícia. Compreendemos as dores da família da vítima e pedimos sinceras desculpas. Outra vez, que a vítima descanse em paz e nos solidarizamos com a família. Também pedimos desculpas aos fãs pela preocupação. Obrigado.

As autoridades sul-coreanas confirmaram o acidente e informaram que estão investigando o caso. Ainda segundo a imprensa internacional, o músico não estava sob o efeito de álcool ou qualquer substância ilícita. Dessa forma, as investigações estão voltadas para a velocidade no qual o artista dirigia no instante do acidente."

O New York Times anunciou nesta quarta-feira que irá transferir seu serviço digital de Hong Kong para Seul, após a draconiana lei de segurança nacional imposta por Pequim na cidade.

"A radical lei de segurança nacional em Hong Kong criou muita incerteza sobre as consequências das novas regras para nossa atividade jornalística", escreveu a direção do jornal em mensagem enviada aos funcionários, segundo informação publicada no site do New York Times.

"Acreditamos ser mais prudente fazer planos de contingência e começar a mover nossa equipe editorial na região", completou o texto.

Há décadas, o New York Times tem sua sede regional em Hong Kong, de onde cobre a atualidade na Ásia e, mais recentemente, contribui na criação de conteúdo digital do jornal.

O New York Times informou que irá transferir sua equipe digital -cerca de um terço de seus funcionários em Hong Kong- para Seul no ano que vem.

Esta é a primeira saída importante anunciada por um meio de comunicação internacional desde a adoção no mês passado da lei de segurança nacional em Hong Kong.

O funeral do prefeito de Seul, Park Won-soon, que cometeu suicídio depois de ser acusado de assédio sexual, aconteceu nesta segunda-feira (13), apesar de uma petição assinada por 500.000 pessoas contra a cerimônia organizada pela prefeitura.

Ex-advogado dos direitos humanos, Park foi uma figura importante do governante Partido Democrata e governou Seul, que tem quase 20% da população do país, durante quase uma década.

Park foi encontrado morto em uma montanha na sexta-feira, um dia depois de uma ex-secretária ter apresentado uma denúncia contra ele à polícia, aparentemente por assédio sexual.

Apesar da polêmica sobre sua morte, o governo municipal de Seul organizou um funeral de cinco dias para Park (dois a mais que o ritual coreano tradicional, que começa no dia da morte) e instalou um altar em homenagem ao falecido fora da prefeitura.

Mais de 20.000 pessoas prestaram homenagem durante o período de luto. Durante a cerimônia desta segunda-feira, sua filha declarou: "Eu podia sentir a alegria do meu pai em conhecer os cidadãos, um a um".

Mas uma petição on-line contrária à cerimônia, organizada no site oficial da presidência, recebeu mais de 500.000 assinaturas.

"O público deve assistir o elegante funeral de cinco dias de um político poderoso que tirou a vida por acusações de assédio sexual?", questionava a petição.

"Que tipo de mensagem estão tentando enviar?", completava a campanha.

Park é o político de maior destaque envolvido em um caso de assédio na Coreia do Sul, uma sociedade muito patriarcal onde o movimento #MeToo ganhou força nos últimos dois anos.

O presidente Moon Jae-in enviou flores ao funeral e seu chefe de gabinete compareceu à cerimônia, assim como outros líderes do Partido Democrata (centro-esquerda).

Mas nem o líder interino do partido conservador de oposição United Future nem o principal nome do centrista Partido Popular, Ahn Cheol-soo, compareceram ao funeral.

Quase 100 pessoas acompanharam o ofício - onde o número era limitado devido à pandemia de coronavírus - nesta segunda-feira, último dia do funeral.

O corpo de Park será cremado e as cinzas serão levadas para sua cidade natal, na província de Gyeongsang do Sul.

A morte de Park significa que a investigação do caso de assédio sexual termina automaticamente. Seus partidários tentaram identificar a mulher que apresentou a acusação, a quem culpam pelo suicídio.

O prefeito da cidade de Seul e provável candidato à presidência, Park Won-soon, foi encontrado morto nesta quinta-feira (9) pela polícia da Coreia do Sul horas depois de a família reportar seu desaparecimento. Um dia antes, ele foi alvo de uma denúncia de assédio sexual. A polícia informou que está investigando a causa exata da morte, embora haja indício de suicídio.

Sua morte e a possível ligação com assédio sexual colocaram o país em choque, uma vez que Park tinha um histórico de defesa de direitos humanos, em especial das mulheres.

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Como prefeito de uma cidade de quase 10 milhões de habitantes, Park era o segundo político mais influente do país, atrás apenas do presidente, Moon Jae-in, e desempenhou um papel de destaque na resposta da cidade à pandemia de coronavírus. Ele foi um dos mais agressivos líderes do país na contenção da covid-19. Seul tem apenas 1,4 mil casos confirmados da doença. Com um sistema de testagem em massa e restrições rígidas, a Coreia do Sul se tornou referência no controle da epidemia.

Park era visto como potencial candidato à presidência nas eleições de 2022. Seu primeiro mandato na capital, onde vive quase um quinto da população do país, foi como candidato independente. Ele entrou em 2012 no agora governista Partido Liberal Democrático, de centro-esquerda.

Park deixou a residência oficial por volta de 10h40 (hora local) de ontem usando um chapéu preto e uma mochila, após cancelar uma reunião. Seu desaparecimento ocorreu um dia depois de uma secretária denunciar à polícia que ele a assediava sexualmente desde 2017, segundo duas estações de TV de Seul.

Um agente da polícia relatou que o corpo de Park, de 64 anos, foi encontrado no Monte Bukak, no distrito de Jogno, norte da capital sul-coreana, perto de onde ele foi visto pela última vez depois de sair de casa. Cinco horas antes, sua filha havia relatado seu desaparecimento.

Segundo a família, ele deixou "uma carta que se assemelhava a um testamento" e tinha desligado seu celular. Cerca de 600 policiais sul-coreanos procuraram pelo prefeito, com cães farejadores e drones.

Ativista e popular. Prefeito de Seul desde 2011, Park foi considerado um crítico incansável da desigualdade de gênero e um antagonista da ex-presidente Park Geun-hye. Ele apoiou enormes manifestações contra ela em Seul, que finalmente levaram ao impeachment da então presidente sob acusações de corrupção, em 2017.

Nascido em Changyeong, na Província de Gyeongsang do Sul, ele tinha grande popularidade. Foi o único governante na história de Seul a ser reeleito para um terceiro mandato consecutivo. Antes de se tornar prefeito, Park foi um destacado advogado que fundou o grupo de direitos civis mais influente do país.

Como advogado, ele ganhou vários casos importantes, incluindo a primeira condenação por assédio sexual da Coreia do Sul. Park também fez campanha pelos direitos das chamadas "mulheres de conforto", escravas sexuais coreanas atraídas ou forçadas a trabalhar em bordéis para o Exército japonês durante a 2.ª Guerra.

Nos anos 80, durante a ditadura militar, ele ajudou a condenar um policial que abusou de uma estudante durante interrogatório.

Nos últimos anos, o movimento #MeToo ganhou força no país. Em abril, o prefeito da segunda maior cidade da Coreia do Sul, Busan, renunciou após admitir má conduta sexual e ser acusado de agredir uma funcionária pública.

Várias mulheres apresentaram acusações de abuso sexual contra uma série de sul-coreanos importantes, incluindo diretores de teatro, políticos, professores, líderes religiosos e um ex-treinador da equipe nacional de patinação de velocidade. Muitos dos acusados pediram desculpas e renunciaram a suas posições. Vários ainda enfrentam acusações criminais. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Coreia do Norte não poupou críticas aos Estados Unidos nesta sexta-feira (12) e acusou o país de hipocrisia, no segundo aniversário da histórica reunião de cúpula entre o presidente Donald Trump e o líder de Pyongyang, Kim Jong Un.

Há várias semanas o regime norte-coreano intensifica os ataques verbais contra Washington e Seul, chegando inclusive a ameaçar a celebração da eleição presidencial nos Estados Unidos em novembro, caso o país continue interferindo nas questões coreanas.

Nos últimos dias, Pyongyang também criticou os desertores norte-coreanos, que enviam a partir do território sul-coreano, por cima da zona desmilitarizada, panfletos que denunciam as autoridades de seu país de origem. A Coreia do Norte chegou a cortar os canais de comunicação oficiais com o Sul.

Nesta sexta-feira, a Coreia do Norte fez as críticas mais duras aos Estados Unidos em meses. O ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Ri Son Gwon, acusou Washington de hipocrisia e de pretender derrubar o regime, antes de afirmar que as esperanças de 2018 se "transformaram em um pesadelo".

- "Promessas vazias"" -

Em 12 de junho de 2018, Trump e Kim protagonizaram um aperto de mãos histórico diante das câmeras do mundo inteiro, na primeira reunião de cúpula entre um presidente americano e um líder norte-coreano.

Pouco depois, Trump escreveu no Twitter que Pyongyang "não era mais uma ameaça nuclear".

Além do aspecto simbólico, o encontro produziu uma declaração a favor da desnuclearização da península. A segunda reunião entre Kim e Trump, em fevereiro de 2019 em Hanói, terminou em fracasso, depois que os representantes dos dois países não conseguiram chegar a um acordo sobre as concessões de Pyongyang em troca de uma possível flexibilização das sanções internacionais.

Os diplomatas americanos continuam afirmando que Kim se comprometeu a renunciar ao arsenal nuclear, mas Pyongyang não tomou nenhuma medida a respeito.

Afetada pelo peso das severas sanções, a Coreia do Norte diz que merece uma compensação por sua moratória sobre os testes nucleares e os testes com mísseis balísticos intercontinentais, assim como pelo desmantelamento da central para testes nucleares de Punggye-ri ou a repatriação dos restos mortais de militares americanos mortos durante a Guerra da Coreia (1950-1953).

"Não há nada mais hipócrita que uma promessa vazia", afirmou Ri, de acordo com a agência estatal KCNA.

- "Desesperança" -

Trump sempre menciona a relação que conseguiu estabelecer com Kim, que ele encontrou uma terceira vez em junho de 2019 na zona desmilitarizada entre as duas Coreias. O presidente americano deu alguns passos em território norte-coreano, algo histórico.

Mas o chanceler norte-coreano afirmou que os avanços diplomáticos não podem ser baseados apenas nas "relações pessoais entre nosso líder supremo e o presidente americano".

"A esperança de melhorar as relações, que era grande alta e foi observada pelo mundo inteiro há dois anos, converte-se, agora, em desesperança, caracterizada por uma deterioração rápida", disse o ministro.

Para o chanceler, embora as populações dos dois países desejem a paz, Washington "quer claramente agravar a situação".

"Como consequência, a península coreana se transformou agora no ponto mais perigoso do mundo e se vê ameaçada de maneira permanente pelo fantasma da guerra nuclear", declarou Ri.

Em 1º de janeiro, Kim Jong Un declarou o fim da moratória sobre os testes nucleares.

Ri Son Gwon acusou o governo dos Estados Unidos de querer, com a desculpa de melhorar as relações, provocar uma "mudança de regime" em Pyongyang e explicou que a Coreia do Norte decidiu fortalecer a sua dissuasão nuclear para "lidar com as constantes ameaças de guerra nuclear dos Estados Unidos".

A Coreia do Norte executou vários testes nucleares com projéteis de curto alcance nos últimos meses. Japão e Estados Unidos consideraram que o país organizou testes de mísseis balísticos.

A Coreia do Sul determinou nesta sexta-feira (29)restrições ao número de alunos que podem frequentar as escolas de Seul e seus arredores, com o objetivo de reduzir os novos focos de contágio de Covid-19.

Jardins de infância e escolas do ensino básico, fundamental e médio da zona metropolitana de Seul, onde se concentra metade da população do país, poderão receber apenas um aluno a cada três e os demais terão que seguir com o ensino à distância.

No fim de fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país no mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas da China. Mas o governo conseguiu controlar a situação com uma campanha de testes em larga escala e o rastreamento das pessoas contagiadas.

As restrições foram suspensas no início de maio e o país começava a recuperar a normalidade.

Mas esta semana, com o surgimento de novos focos da doença, na capital e seus arredores, as autoridades recuaram e anunciaram novas restrições.

Museus, parques e galerias de arte voltaram a fechar nesta sexta-feira e devem permanecer assim por duas semanas. O governo fez um apelo para que as empresas adotem medidas de flexibilização do trabalho.

O país registrou na quinta-feira 79 novos casos de contágio, o maior número em quase dois meses. Nesta sexta-feira foram anunciados 58 contágios.

Este aumento se deve principalmente às pessoas que frequentaram um armazém da empresa de comércio eletrônico Coupang, ao oeste da capital, onde foram registrados 96 casos.

As autoridades sul-coreanas começaram na quinta-feira (22) a desmantelar o maior matadouro de cães do país, onde os defensores dos animais estão lutando para impedir o consumo de carne canina.

A carne de cachorro faz parte da tradição culinária da Coreia do Sul, onde cerca de um milhão de cachorros são comidos por ano, segundo estimativas.

No entanto, esse consumo está em declínio. Os sul-coreanos consideram o cão cada vez mais como um animal de estimação e não como um animal de fazenda destinado a acabar na panela. Esta prática está se tornando um tabu entre os jovens e os defensores dos direitos dos animais são cada vez mais ouvidos.

O complexo Taepyeong-dong, localizado na cidade de Seongnam, sul de Seul, agrupava pelo menos seis matadouros, que abrigavam centenas de cães e era um dos principais fornecedores de carne canina de restaurantes especializados em todo o país.

O lugar será desmantelado em dois dias e se transformará em um parque público, explicaram as autoridades municipais.

Os defensores dos animais denunciaram os maus-tratos dos trabalhadores com os cães, e os acusaram de matar de uma maneira cruel, como por exemplo eletrocutá-los antes de matá-los na frente de outros cães trancados em gaiolas.

Ao visitar o matadouro na quinta-feira, os ativistas encontraram equipamentos para eletrocutar e cadáveres de cães abandonados, segundo a organização norte-americana Humane Society International.

"É um momento histórico", declarou a associação dos defensores coreanos dos diretos dos animais, Kara, em seu blog. "Isto abrirá o caminho para novos fechamentos de matadouros de cães em todo o país e acelerará o declínio da indústria de carne canina como um todo".

Segundo um estudo realizado no ano passado, 70% dos sul-coreanos não comem carne de cachorro, mas só 40% consideram que o consumo dever ser proibido.

Cerca de 65% das pessoas entrevistadas acreditavam que os cães tinham que ser criados e mortos nas melhores condições.

Não existe uma lei que regule o abate de cachorros na Coreia do Sul. Os criadores pedem ao governo que sujeite este setor aos mesmos regulamentos que o gado, mas os defensores do animal exigem sua total abolição.

A polícia sul-coreana fez uma operação nesta quinta-feira na sede da montadora alemã BMW em Seul, como parte de uma investigação de incêndios de motores.

Os investigadores querem descobrir se a BMW tentou ocultar eventuais falhas nos veículos suscetíveis de provocar os incêndios, informou a polícia de Seul. Os agentes confiscaram documentos e material.

A BMW Korea não comentou a operação.

"Vamos fazer uma investigação minuciosa para descobrir a verdade", afirmou uma fonte policial à agência de notícias Yonhap.

Mais de 40 veículos BMW sofreram incêndios este ano na Coreia do Sul, o que levou muitos estacionamentos a rejeitar os carros da marca.

As autoridades sul-coreanas proibiram provisoriamente a circulação dos automóveis BMW que não passaram por testes de segurança.

Dezenas de proprietários de veículos da marca processam a marca e exigem uma investigação penal contra a empresa, sua filial sul-coreana e seus principais executivos.

No mês passado, a BMW anunciou um recall de 106.000 veículos a diesel de 42 modelos diferentes.

O problema também afeta outros países. Em agosto, BMW anunciou um recall de 323.700 veículos a diesel na Europa por razões similares.

O alpinista Alain Robert, apelidado de "Spiderman Francês", foi detido em Seul nesta quarta-feira quando tentava escalar sem cordas o Lotte World Tower, o quinto maior arranha-céu do mundo, com 555 metros de altura e 123 andares.

Alain Robert, de 55 anos, foi preso quando estava no 75º andar por agentes de segurança, que o obrigaram a entrar em uma cabine suspensa e o transportaram para o telhado do prédio.

"Eu havia escalado cerca de 75 andares e brincado um pouco de gato e o rato" com os guardas, que o seguiam pela escalada de dentro do prédio, disse Robert à AFP.

A escalada foi uma homenagem ao processo de paz que está ocorrendo na península coreana, explicou Robert.

"Finalmente decidi desistir", indicou ele, antes de ser transferido para uma delegacia de Seul.

"Eles podem me impor uma multa pesada, mas fiz isso pensando no que está acontecendo agora entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte", disse Robert. "É a minha maneira de agradecer Kim Jong Un e Moon Jae-in", ressaltou o homem-aranha francês, referindo-se ao líder norte-coreano e ao presidente sul-coreano.

Por sua parte, o porta-voz do edifício afirmou que a atitude de Robert era "lamentável".

"Ele estava subindo sem permissão, é perigoso", declarou You In-sik para justificar a intervenção dos serviços de segurança.

Alain Robert, que escala com as mãos e sem material de qualquer espécie, está no Livro Guinness com mais de cem grandes arranha-céus escalados.

O herdeiro do grupo empresarial Samsung, Lee Jae-yong, deixou uma prisão sul-coreana nesta segunda-feira (5), depois que um tribunal reduziu e suspendeu sua sentença de cinco anos sobre acusações de corrupção.

O caso resultou no impeachment da ex-presidente Park Geun Hye acusada, junto com uma amiga, de ter recebido dinheiro de grandes corporações. Entre elas, a gigante dos smartphones.

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O tribunal de apelação em Seul suavizou a decisão original contra ele e determinou que o executivo cumprisse uma pena de dois anos e meio em regime aberto. O parecer abre o caminho para o vice-presidente da Samsung retomar seu papel no comando do gigante industrial fundado por seu avô.

O herdeiro do grupo, de 49 anos, primeiro executivo da Samsung que foi detido, foi considerado culpado de vários crimes, incluindo corrupção, abuso de bens sociais, lavagem de dinheiro e perjúrio.

A Samsung é o maior conglomerado industrial do país, a 11ª maior economia do mundo. O volume de negócios da empresa equivale a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul.

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Jonghyun, um dos nomes mais famosos do kpop, foi encontrado inconsciente em seu apartamento nesta segunda-feira (18), em Gangnam, distrito de Seul, de acordo com a agência de notícias Yonhap e diferentes veículos de comunicação da Coréia do Sul. O cantor de 28 anos ainda teria sido levado a um hospital, mas não resistiu, e acredita-se que faleceu por conta de uma asfixia causada pela inalação de monóxido de carbono.

De acordo com o jornal britânico Mirror, a polícia local afirmou que a irmã de Kim Jong-hyun, seu nome de batismo, chegou a informar anteriormente às autoridades que o integrante da banda SHINee já havia ameaçado tirar a própria vida em outra ocasião, e que recebia mensagens dele que apontavam uma tendência suicida. Os agentes ainda investigam a causa da sua morte.

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Nas redes sociais, inúmeros fãs de kpop lamentaram a suposta morte do artista, e tanto seu nome quanto o do seu grupo musical foram parar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Só o termo 'SHINee', em segundo lugar nessa lista, já contava com um milhão de menções até o momento desta publicação, enquanto 'Jonghyun' aparecia em primeiro lugar mundial.

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