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Enquanto juízes movem ações contra pessoas que tentam apontar infrações cometidas por eles no Brasil, do outro lado do planeta, na Austrália, um advogado diverte os magistrados ao fazer graça com os colegas de profissão deles na série Rake, que estreia nesta quinta-feira, 27, às 20 horas, no recém-lançado Sundance Channel. "Alguns juízes são viciados no programa", garante o protagonista Richard Roxburgh.

A trama mostra as aventuras de Cleaver Greene, um advogado cômico e obcecado por drogas, prostitutas e jogos de azar, cujo ganha-pão é defender canibais, homens-bomba e até estupradores, enquanto faz firulas no tribunal. "Ele joga as cartas certas e fica por cima", explica Roxburgh, que além de atuar também é roteirista e produtor executivo da atração. Ele jura nunca ter tido problemas com os profissionais do Direito nem antes nem depois de Rake, que ganhará quarta temporada em sua terra natal. "Por sorte, sempre tive bons momentos com advogados. E meu sócio Peter Duncan (cocriador) é um ex-advogado. É bem polarizado, eles amam ou odeiam, pois se tratam como uma fraternidade."

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O australiano estava entediado com produções que retratam advogados quando desenvolveu Rake. "Nunca achei essas séries interessantes, elas nunca prenderam. Eu queria ter um papel bom e falei para meu amigo (roteirista) sobre o personagem. Cleaver é um bom homem, mas é corrupto e defende os indefensáveis. O problema são os demônios dele, o vício em drogas, sexo e jogo", cita o ator. De acordo com ele, o público feminino se diverte com as cenas em que o protagonista, que apanha com frequência, entra em uma furada. "As mulheres gostam de vê-los se dando mal porque ele merece", contou ao Estado por telefone.

Internacional

Premiada na Austrália, Rake fez tanto barulho por lá que ganhou uma versão homônima nos Estados Unidos, estrelada por Greg Kinnear (o pai em Pequena Miss Sunshine), exibida no começo deste ano, na Fox. Richard Roxburgh atuou como produtor a distância. "Para ser honesto, só assisti ao primeiro episódio. Não me interessei pela versão norte-americana. Fico feliz que exista, mas não vejo os programas que faço. Eu não me envolvo tanto, não tenho o dever de assistir. A melhor parte é que toda semana chegava um cheque para mim", debocha.

O artista reconhece que a série não teve o mesmo desempenho de audiência nos EUA. "Não foi tão popular. Lá, eles tiveram de mudar, ter menos cenas de drogas. O programa ficou mais com a parte policial", aponta Roxburgh. Apesar das sequências mais pesadas, a produção foi ao ar na TV aberta na Austrália. Segundo ele, a versão original é mais carregada no tom cômico. "Nosso sistema legal é diferente. Na nossa, o tribunal é mais teatral. É uma herança do passado colonial", compara. A série ganhará uma versão francesa. "Vai se chamar Le Rake. Essa eu quero ver", debocha.

Com experiência em longas estrangeiros, Moulin Rouge, dirigido por seu conterrâneo Baz Luhrmann, Roxburgh afirma que a indústria audiovisual de seu país está em um bom momento, o que o leva a querer ficar por lá. "Temos bons roteiristas, há mais trabalho na televisão. Há mais pessoas divertidas no mercado", alega. O ator diz não conhecer os programas de TV feitos no Brasil, porém, já viu poucos filmes nacionais. "Sou um admirador do Walter Salles, tenho muito respeito pelo que ele faz. Há alguns anos, dirigi o filme Romulus, My Father (2007), que foi baseado no trabalho dele."

Em tempos em que o politicamente correto está cada vez mais presente na TV e no cinema, chama a atenção quem tenta ir na onda contrária, como a série norte-americana Black-ish, no ar por lá desde setembro e sem previsão de estreia por aqui. A atração vai além das piadas racistas, recorrentes nas produções dos EUA, e debate a segregação dos negros.

A história começa quando o publicitário bem-sucedido e complexado Andre, vivido por Anthony Anderson (o detetive Kevin Bernard de Law & Order), tem uma crise ao pensar que os filhos estão incorporando hábitos que não têm nada a ver com o estereótipo da cultura negra. Para piorar, a promoção de um colega branco no trabalho faz com que ele se sinta discriminado, deixando a família irritada por sua obsessão em fazer somente o que os negros fazem.

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"Não temos medo de ofender ninguém", avisa o produtor executivo Larry Wilmore, também negro. Na equipe, apenas o diretor James Griffiths é branco. "Queríamos alguém de fora da cultura para entender e filtrar as coisas", explica Kenya Barris, criadora da série.

Tracee Ellis Ross, que interpreta Rainbow, mulher de Andre, que reprova a atitude do marido, avalia que a discussão de Black-ish está no texto e não representada na família negra do protagonista. "Acho que, às vezes, há uma confusão com um elenco negro. Existe uma diferença entre elenco negro e série negra. Em um programa com pessoas brancas, nenhuma pessoa branca vai se identificar com isso", analisa a atriz, filha da cantora Diana Ross.

Com humor acima do tom, a atração exagera nas situações. No primeiro episódio, Andre entra em crise quando um dos filhos diz que quer ter seu bar mitzvah, cerimônia religiosa pela qual os judeus homens passam ao completar 13 anos. Ao longo de quase meia hora, o personagem retome clichês das origens africanas. O título poderia ser traduzido para'mais ou menos negro', por causa do sufixo 'ish', em inglês.

Uma das armas da série é ter Laurence Fishburne no elenco e na produção executiva. Figura conhecida por filmes como Matrix (1999), o veterano interpreta o pai aposentado de Andre, que também bate de frente com as ideias do filho. Para ele, estar em um papel cômico é uma novidade. "A comédia é difícil. Disse ao Larry que nunca havia feito isso. É difícil quando você tem de fazer as pessoas rirem. Essa é uma das razões pelas quais acho que essa série funciona, pois estamos sendo verdadeiros", aposta o ator.

Na trama, o preconceito passa pelos adultos da família. Segundo Fishburne, as crianças de hoje não veem mais a diferença de cor. "Elas não discriminam mais. Tenho uma filha de 7 anos. Minha mulher e eu estávamos vendo TV com ela e passou o trailer do filme Dear White People (que fala sobre um grupo de estudantes negros), que tem as mesmas referências do nosso programa. Nós dois rimos histericamente e ela não", contou o ator em entrevista coletiva para jornalistas estrangeiros durante evento da rede norte-americana ABC, em Los Angeles.

A autora Kenya Barris faz coro com a teoria de Laurence Fishburne. "Não importa qual a sua tradição, cultura ou raça, sempre haverá alguém ligado a isso. E as crianças estão tentando deixar isso passar, pois elas não terão esse tipo de questão. O mesmo acontece no que diz respeito ao gênero, homossexualidade ou classe. Esse é o obstáculo entre pais e filhos. As crianças estão vivendo com uma noção elevada do que nós estamos passando no mundo atual", filosofa a roteirista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ridley Scott, cineasta britânico famoso por filmes como Alien, O Oitavo Passageiro e Gladiador, irá produzir uma série de TV sobre o vírus ebola. Segundo a revista Hollywood Reporter, a produção será baseada no livro The Hot Zone, lançado em 1994 por Richard Preston.  

O projeto já estava sendo trabalhado pelo cineasta desde o ano passado, mas devido a situação atual, tornou-se prioridade. "É uma coincidência estranha e pertubadora pela qual estamos passando e é claro que estamos muito sensíveis sobre isso", afirmou Lynda Obst, produtora que também faz parte do projeto.

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De início, o projeto se tornaria um longa-metragem protagonizado por Jodie Foster, agora será uma série baseada na obra de Preston, que explica a história de vírus. A intenção de Scott é dirigir ao menos o primeiro episódio. 

O Portomídia, em parceria com o Centro Cultural B_arco, de São Paulo, está promovendo quatro cursos na área de audiovisual. Três voltados para a TV e um voltado exclusivamente para efeitos visuais para cinema com Nuke X. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site do Portomídia.  

O curso de Criação e Direção de Formatos Televisivos de Não Ficção tem como proposta aproximar os participantes das dinâmicas profissionais de realização de formatos televisivos de não ficção. As aulas acontecem do dia 3 ao 7 de novembro, das 18h às 22h, e serão ministradas pelo diretor e produtor de conteúdos audiovisuais, jornalista e professor Sebastián Gadea, do Centro Cultural B_arco. Inscrições abertas até o dia 22 de outubro.

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Para os produtores independentes, o curso Formatação e Apresentação de  Projetos Audiovisuais para TV pretende mostrar como transformar uma ideia em um projeto para este nicho de mercado. Acontece do dia 10 ao dia 14 de novembro, das 18h às 22h, ministrado por Mariana Brasil, também do Centro Cultural B_arco. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de outubro.

E, para os roteiristas e escritores interessados na criação de séries de ficção, Roteiro de Série de Ficção para TV, ministrado por Aleksei Abib, explora o ponto de vista narrativo e suas possibilidades. Acontece do dia 24 ao dia 28 de novembro, das 18h às 22h. Inscrições até o dia 12 de novembro.

Por fim, voltado para a área de composições e efeitos visuais para cinema, o curso Nuke X, ministrado por Magno Borgo, da Boundary VFX, tem como objetivo capacitar o aluno utilizando o software Nuke X - software de composição digital utilizado em cinema e televisão. As aulas acontecem dos dias 10 a 21 de novembro, das 18h30 às 22h30. As inscrições estão abertas até o dia 24 de outubro.  

O Ministro Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, deve oficializar o resultado das eleições gerias de 2014 na noite desta terça-feira (7). Após a oficialização, os guias eleitorais dos candidatos devem voltar às rádios e televisões do país em um prazo de 48 horas. As propagandas dos candidatos que vão se enfrentar no segundo turno devem seguir até o dia 24 de outubro, dois dias antes da eleição. 

A totalização da disputa para a Presidência da República ainda não foi concluída por conta de problema em uma urna no município do Guarujá, no Amazonas. De acordo com o TSE, o alto índice de abstenções, 60%, gerou dúvidas. Os resultados das eleições estaduais serão divulgados pelos Tribunais Regionais de cada estado. 

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Os candidatos que disputarão o segundo turno para a eleição Presidencial – Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) – terão o mesmo tempo na propaganda eleitoral gratuita, 10 minutos cada. No primeiro turno, a petista contava com 11 minutos e o tucanos com 4. No rádio, a propaganda vai ao ar às 7h e às 12h, já na televisão o guia deve ser apresentado às 13h e às 20h30, todos os dias da semana. Em Pernambuco não haverá segundo turno para governador do estado. 

* Com informações da Agência Senado 

 

 

A apresentadora Ana Hickmann tem sido motivo de divergências nos bastidores da Rede Record. Segundo a colunista Keila Jimenez, do jornal Folha de São Paulo, existe uma disputa acirrada entre dois diretores do canal pela presença da loira em seus programas.

De acordo com a jornalista, Vildomar Batista - que dirige o matutino Hoje em Dia - solicita a volta de Ana ao comando do programa. Já Bruno Gomes, responsável pelo atual programa que a ex-modelo apresenta, o Programa da Tarde, não abre mão de sua estrela à frente da atração. O motivo seria o forte apelo comercial que Hickmann representa.

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Os dois programas que disputam a artista estão passando por uma fase de reformulação. O Hoje em Dia vive uma crise de audiência e, brevemente, sofrerá mudanças para tentar reverter a situação. Já o Programa da Tarde corre o risco de sair do ar no início de 2015.

O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) divulgou nesta quarta-feira (1º) o segundo estudo Social TV, que tem o objetivo de compreender os hábitos do consumo de conteúdo televisivo em outras plataformas. Segundo os números, a quantidade de brasileiros que acessa a internet enquanto assiste televisão quase dobrou de 2012, ano quando foi realizada a primeira edição da pesquisa, para 2014. 

Antes, eram 8,7 milhões de pessoas, agora são 16 milhões. O estudo diz que a atividade online mais popular durante um programa televisivo é a troca de mensagens instantâneas, mas que 38% dos espectadores comentam em redes sociais sobre o que estão assistindo. Isto representa um aumento de 136% em relação à primeira pesquisa. O público feminino e os jovens se mostraram os mais prováveis a serem comentaristas online e realizar atividades simultâneas que envolvem a TV e a internet.

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Analisando os dados de São Paulo e do Rio de Janeiro, o IBOPE concluiu que 65% das pessoas que comentam sobre um determinado programa enquanto o assistem são mulheres, e 66% tem entre10 e 29 anos de idade. 64% dos entrevistados acreditam que episódios engraçados são os que mais geram repercussão, seguido de eventos polêmicos e trágicos. Além disso, o estudo apontou que 80% do público que comenta online enquanto assiste já trocou de canal ou ligou a TV para ver algo que descobriu através da internet, seja por um comentário ou mensagem sugerindo o programa.

 

Antes mesmo de ir ao ar a série Sexo e as Negas já contabiliza grande número de polêmicas. Diversos grupos manifestaram-se em redes sociais criando uma campanha contra a exibição do programa alegando que a trama carrega forte dose de preconceito racial e de gênero.

A hashtag #sexoeasnegasnãomerespresenta tem sido bastante difundida nesses canais. Também foram apresentadas cerca de 11 denúncias de racismo na ouvidoria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). O órgão solicitou à rede Globo o envio de material ao Ministério Público do RJ para que sejam tomadas as devidas providências em se constatando qualquer irregularidade.

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É neste clima de tensão e expectativa que estréia, na noite desta terça-feira (16), às 23h20, Sexo e as Negas, idealizada e escrita por Miguel Falabella. O programa, uma paródia do americano Sex and the City fala sobre as lutas, dores e amores de quatro amigas negras moradoras de uma comunidade do subúrbio carioca.

Zulma (Karin Hils), Lia (Lilian Valeska), Soraia (Maria Bia) e Tilde (Corina Sabbas) estão incumbidas da tarefa de mostrar na TV a realidade da vida dessas mulheres abordando temas como preconceito, sexo e machismo. O programa também traz de volta às telas a atriz Cláudia Jimenez, após dois anos de afastamento devido à problemas de saúde. Ao final de cada capítulo, as protagonistas apresentam pequenos musicais com repertório de clásssicos da música negra norte-americana.

O Candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro, usou seu tempo no Guia eleitoral da televisão para mostrar sua trajetória política e suas realizações como presidente da CNI/Sesi/Senai. 

O ex-presidente Lula participou do guia dando um depoimento curto, afirmando que Armando sempre foi leal ao governo petista. A propaganda afirmou que nos oito anos de administração de Monteiro no Sesi/Senai, 16 milhões de alunos foram qualificados em todo Brasil, só em Pernambuco foram 500 mil. 

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O candidato petebista também mostrou depoimentos de alunos que se formaram pelo Senai e que atualmente estão no mercado de trabalho. Armando prometeu que, caso eleito, vai preparar os jovens que querem aprender uma profissão. 

 

Manifestantes contrários ao governo invadiram o prédio da televisão estatal nesta segunda-feira (1°), o que tirou as transmissões do ar por um breve período de tempo. Os opositores entraram em confronto com a polícia e se aproximaram da residência do primeiro-ministro Nawaz Sharif.

Os atos violentos aconteceram como parte das manifestações lideradas pelo clérigo Tahir-ul-Qadri e pelo político e ex-estrela do críquete Imran Khan, que exigem a renúncia de Sharif. O premiê recusa-se a sair do cargo. No final de semana, confrontos entre manifestantes e forças de segurança deixaram três mortos e centenas feridos durante combates de rua na capital paquistanesa, Islamabad.

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Nesta segunda-feira, manifestantes e policiais se confrontaram em várias áreas da chamada zona vermelha, um amplo complexo de prédios do governo e gramados no centro de Islamabad.

Os manifestantes, armados com porretes e muitos usando máscaras de gás, jogaram pedras contra a polícia. Cinco policiais, dentre eles um graduado chefe de polícia de Islamabad, e três manifestantes foram levados para o hospital, sangrando.

Parte dos opositores conseguiu passar por um portão que cerca da residência do primeiro-ministro, mas foram impedidos de seguir adiante por tropas paramilitares e do Exército.

Eles também invadiram o prédio da emissora estatal de televisão, localizada em outra área da zona vermelha, o que tirou as transmissões do ar por um breve período. No interior do edifício, os manifestantes avançaram pelos corredores com paus e porretes, quebrando equipamentos, sob as vistas de nervosos funcionários.

As manifestações contra Sharif constituem a maior ameaça a seu governo, que assumiu o poder há pouco mais de um ano. Várias rodadas de negociações entre representantes de Khan e de Quadri com o governo não resultaram num acordo.

Os dois líderes afirmam que houve ampla fraude eleitoral na eleição de maio de 2013, vencida com enorme vantagem pelo partido de Sharif. Observadores internacionais não encontraram evidências de grandes adulterações eleitorais.

Os protestos começaram com uma marcha para Islamabad que teve início na cidade de Lahore, leste do país, no dia da Independência, 14 de agosto. Assim que chegaram à capital, os manifestantes acamparam perto do Parlamento. Khan e Qadri convocaram milhões para se juntar aos protestos, mas a multidão chegou no máximo a algumas dezenas de milhares, nos pontos mais altos das manifestações. Fonte: Associated Press.

A Oi anunciou nesta terça-feira (5), o lançamento de dois produtos destinados à Oi TV. A medida tem o objetivo de reforçar a atuação da companhia no segmento de TV por assinatura, que é considerado essencial para a oferta de pacotes - os chamados combos de TV associada a telefonia fixa/móvel e internet banda larga. A vantagem dos combos para as operadoras de telecomunicações é a tendência de queda nos cancelamentos de assinaturas pelos clientes.

Um dos produtos, lançado na sexta-feira (1º) é a Oi Filmes, serviço de pay per view de filmes em alta resolução (HD). Ao todo serão 12 canais com diversos títulos desde os pacotes mais simples, começando pelo Oi TV Start HD. Cada filme custará R$ 10 e estará disponível por 24 horas. O outro produto, cujo lançamento ocorrerá no dia 28, é o DVR, serviço com capacidade para gravação de aproximadamente 500 horas de programação. O DVR estará presente no pacote Oi Total DH DVR, a partir de 109,90

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Durante a apresentação, a Oi afirmou que sua meta é atingir 100% da base de clientes em HD, embora não tenha citado prazo. Atualmente, 70% dos cerca de 900 mil assinantes da OI TV aderiram à HD.

A apresentação dos produtos à imprensa foi feita durante congresso organizado pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).

Quase um mês depois do início oficial da campanha, a disputa pelo Palácio do Planalto começará, a partir desta segunda-feira (4), a ser acompanhada sistematicamente pelas emissoras de TV. Essa etapa é tratada pelos marqueteiros como a fase inicial do chamado palanque eletrônico, que começa com a cobertura dos telejornais e culmina com o programa eleitoral gratuito, que tem início em 19 de agosto.

Para os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas de opinião, trata-se de um divisor de águas. A entrada em cena das TVs é vista como o gatilho que desperta o interesse do público pela campanha. O início da cobertura diária pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, é o momento mais aguardado. A atração conta com uma audiência média de 25 pontos no Ibope - quase dois milhões de pessoas. As demais emissoras também começam a partir de amanhã a intensificar a cobertura dos candidatos e a sabatiná-los nas bancadas de seus telejornais.

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Com 11 minutos e 48 segundos diários, a presidente Dilma Rousseff (PT) ocupará sozinha quase metade do espaço do horário eleitoral gratuito. Mas, nas próximas duas semanas, todos terão tratamento isonômico das TVs, o que é exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Para otimizar esse espaço, os estrategistas dos candidatos vão finalmente começar a priorizar agendas públicas e de rua, mas com estratégias diferentes. "O senador Aécio Neves (candidato do PSDB à Presidência) aparecerá em eventos de rua e terá muito contato com o povo. Isso será um contraponto a Dilma, que sairá pouco do Palácio do Planalto", diz o senador José Agripino (DEM-RN), coordenador da campanha de Aécio.

Segundo aliados de Aécio, a tática das próximas semanas foi revista em função do horário nobre. A ideia inicial era começar na primeira semana de agosto um giro pelo Nordeste, no qual seria anunciado um pacote de medidas para a região. O plano mudou, porém, depois da conclusão de que seria melhor desembarcar no Nordeste, região onde Dilma tem seu melhor desempenho nas pesquisas, depois que o tucano já tivesse ampliado seu nível de conhecimento. Na semana que vem, Aécio concentrará sua agenda no Sudeste. Entre outras atividades, visitará portas de fábrica ao lado de dirigentes da Força Sindical e participará de eventos de rua.

Transferência

Em terceiro lugar nas pesquisas e com menos de dois minutos no horário eleitoral na TV, o candidato do PSB, Eduardo Campos, conta com essa exposição diária para promover a aguardada transferência de pelo menos parte dos cerca de 20 milhões de votos que sua vice, Marina Silva, teve em 2010. No mês passado, a dupla fez uma série de agendas separadas, mas agora há o entendimento de que é preciso mostrar aos eleitores que eles estão juntos.

"Essa é uma etapa muito importante, porque traz a possibilidade de as pessoas conhecerem o Eduardo Campos e a terem a informação de que a Marina compõe a chapa", diz Bazileu Margarido, um dos coordenadores-gerais da campanha. A estratégia da dupla será usar o espaço em rede nacional de TV para divulgar propostas do programa de governo. O evento de amanhã, para estrear bem na telinha, será uma reunião com jovens onde Campos vai detalhar promessas já anunciadas, como o passe livre estudantil e a expansão da educação integral.

Agenda casada

A coordenação da campanha de Dilma à reeleição pretende aproveitar a cobertura para divulgar realizações do governo que, na visão dos petistas, nunca foram devidamente difundidas pela grande imprensa. A ideia é preparar uma série de compromissos que tenham algum vínculo com ações emblemáticas do governo, como o Mais Médicos e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec).

A estratégia, no entanto, esbarra na falta de disponibilidade da presidente para viajar nos dias úteis, quando ela tem de dar expediente no Palácio do Planalto. "Quem está no governo tem menos tempo", disse o vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice. Segundo ele, Dilma deve aproveitar os fins de semanas para viajar pelos Estados em agendas sintonizadas com suas realizações, mas também haverá a realização de eventos diários, com o objetivo exclusivo de aproveitar o espaço nobre nos telejornais.

A novidade em relação à campanha de 2010 é que, desta vez, as emissoras vão cobrir quatro postulantes (eram três na eleição anterior). Com cerca de 3% nas últimas pesquisas, Pastor Everaldo (PSC) foi convidado para ser sabatinado na bancada do Jornal Nacional e será seguido pelo menos uma vez por semana pelo telejornal. "Se ele conseguir se apresentar com uma pauta forte para o eleitor evangélico, terá grande chance de chegar ao patamar dos 10% ou mais, o que garantiria o 2.º turno", diz o especialista Carlos Manhanelli, autor de 16 livros sobre marketing político.

Pela regra estabelecida pela Globo, candidatos com pontuação superior a 6% nas pesquisas da semana anterior terão uma matéria diária de um minuto, de segunda-feira a sábado. Já os candidatos com pontuação superior a 3% e inferior a 6% terão cobertura semanal, às sextas-feiras.

O corpo do humorista Fausto Fanti é velado no fim da manhã desta quinta-feira (31), no Cemitério do Araçá. Ele foi encontrado morto no banheiro de sua casa na tarde desta quarta-feira (30) no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo, com um cinto amarrado no pescoço.

O corpo foi encontrado por Adriano Silva, também integrante do Hermes e Renato e conhecido pelo personagem Joselito. A morte foi registrada como suicídio pela 23ª Delegacia de Polícia, de Perdizes.

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Fanti tinha 35 anos e interpretava o personagem Renato e diversos outros papéis nos esquetes do grupo, além de ser guitarrista da banda Massacration, criada em 2002 pelos membros do programa. Ele deixa esposa e uma filha pequena.

Depois de três anos na Record, a série voltou ao canal original, a MTV, em 2013. Neste ano, a série foi para o FX e tinha estreia marcada para 2015.

Hermes e Renato surgiu em 1999 e criou personagens e esquetes muito próprios do grupo, como o Boça, o Joselito, a banda Massacration - que conseguiu um disco de ouro, com mais de 50 mil cópias vendidas - e quadros de dublagens de filmes antigos.

Para quem pensava que Recife seguiria o exemplo de outras capitais do País com promoções de televisores e camisas da seleção brasileira depois da derrota para a Alemanha, se enganou. Na tarde desta quarta-feira (9), uma equipe do Portal LeiaJá foi ao centro da cidade e constatou que os preços dos produtos permanecem iguais. O que caiu foi a procura.

No Shopping Boa Vista, os preços de camisas oficiais e réplicas da seleção brasileira continuam custando R$ 149,99 e R$ 99,99 respectivamente. O vendedor de uma loja, que fica no térreo do centro de compras, Sandro Roberto informou que os preços já tinham baixados há uma semana e que diminuir novamente não estava nos planos do estabelecimento. "Hoje chegou muita gente perguntando aqui se os preços tinham baixado, mas não temos como", completou.

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O vendedor se surpreendeu foi com a procura dos clientes pela camisa da seleção alemã. "O que não faltou foi gente aqui perguntando se vendíamos camisa da Alemanha, às vezes eu ficava sem saber se era sério ou tirando onda por causa da lapada que a seleção levou", acrescentou.

Em outra loja, no primeiro andar, as camisas do Brasil foram recolhidas. Um dos vendedores preferiu não informar o nome, mas contou que hoje pela manhã recolheu todo o estoque e só permaneceu com as camisas da seleção Alemã e Holandesa, que continuam na competição do mundial.

Se a esperança era que pelo menos os preços diminuíssem nos estandes dos vendedores informais, eles foram mais espertos. "A maioria dos vendedores daqui (da rua Sete de Setembro) fizeram um acordo com o fabricante das camisas para devolverem as que sobraram. Eu mesmo fiz isso e vou receber meu dinheiro de volta. É mais vantagem do que diminuir os preços", disse um dos vendedores, Thiago Andrade. O comerciante estava com 15 camisas para vender, mas disse que o movimento estava fraco.

Os televisores também permanecem com o mesmo preço. A equipe pesquisou em sete lojas que mantiveram a mesma posição diante dos preços. O gerente de uma das lojas especializadas na venda do eletroeletrônico, que também fica no térreo do Shopping, Fábio Ramos, explicou que não vai baixar os preços, até porque a venda durante a Copa não foi significativa. "O mundial inteiro foi uma negação, não vimos as vendas crescerem. Não temos motivo nenhum para baixarmos os preços".

 

Foi anunciado durante o Google I/O, evento anual para desenvolvedores realizado uma vez por ano pelo Google para mostrar suas novidades de software, o AndroidTV, a plataforma da empresa que vai tentar mudar sua sala de estar.

O AndroidTV conta com uma interface de fácil compreensão e uso, apresentando tudo em uma linha horizontal de cartas. A plataforma serve como uma espécie de central com séries, filmes e jogos disponíveis na Google Play Store e em serviços parceiros da empresa, como o Netflix, Hulu e HBO Go. Um sistema de buscas por voz permite ao usuário descobrir informações sobre atores, atrizes e filmes rapidamente, e o sistema conta é compatível com o Android Wear, o que significa que você pode controlar tudo pelo seu relógio.

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Um dos recursos mais interessantes é o uso do Google Cast, a tecnologia de streaming presente no Chromecast. Através dela, você pode enviar conteúdo de um PC, tablet ou smartphone diretamente para o seu dispositivo com AndroidTV. O sistema funcionará em smarTVs, set-top boxes, dispositivos de streaming e consoles. Razer, Sony, Sharp e LG estão fabricando aparelhos compatíveis com a plataforma. 

O mercado já está cheio de plataformas no mesmo estilo do AndroidTV, como a Amazon Fire TV, Apple TV e PlayStation TV. A promessa do Google é que, ao contrário das outras, o seu sistema não será usado apenas em produtos fabricados pela própria empresa.

TV fechada disposta a adotar dinâmica de TV aberta, que segmenta seu público entre 11 canais distintos e ao mesmo tempo abraça a massa formada por eles, a companhia Discovery está completando 20 anos de Brasil. Colhe, e não é de agora, os frutos de quem investiu nesse terreno mesmo antes de ele mostrar qualquer valor de mercado, quando nem em sonho se falava em "nova classe C", público que hoje só traz alegrias ao segmento de TV por assinatura.

Em entrevista à reportagem na sede do grupo em São Paulo, na última semana, o vice-presidente executivo do grupo no Brasil, Fernando Medin, antecipou em primeira mão que a marca lançará, entre este ano e o início do próximo, sua própria plataforma de TV everywhere, que leva ao assinante toda a sua programação via streaming (web), onde quer que ele esteja. Peppa, a atual recordista de audiência do Discovery Kids, por exemplo, poderá ser "carregada" para fora de casa, dependendo apenas de um sinal de banda larga.

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Líder no segmento pré-escolar, com vaga certa no topo das emissoras mais vistas no Brasil, o Discovery Kids é o canal pago mais distribuído da TV por assinatura brasileira - dos quase 18,5 milhões de assinantes, alcança mais de 16 milhões. Foi lá que nasceu o Peixonauta, cuja produção antecede as leis de fomento de audiovisual e a Lei da TV paga, que deu novo impulso ao ramo. "A gente, de alguma forma, desbravou o mercado de animação, com a TV PinGuim, ainda em 2006. Fomos os primeiros a fazer animação aqui", orgulha-se Medin. Aliás, em 12 de outubro, Dia da Criança, o canal lança uma nova animação brasileira da mesma TV PinGuim, produtora do Peixonauta. É o Show da Luna, série com 26 episódios em que uma menina brinca de cientista e desvenda enigmas de seu dia a dia.

"Ela é instigada pela curiosidade, e não me canso de falar que esse é o fator que move todos os nossos canais: a curiosidade." O ingrediente pauta não só do Kids, mas também o próprio Discovery (não mais chamado de "Channel"), o Discovery Home & Health, sucesso entre as mulheres, Animal Planet, o canal família, o TLC, de estilo de vida, ID (Investigação Discovery), Discovery Turbo - alvo de grande aposta no momento -, Discovery Science, Discovery Civilization, TLC HD e Discovery HD Theater.

Argentino naturalizado brasileiro, Medin entende do cardápio que comanda. Antes de desembarcar aqui, em 2006, quando o grupo passou a investir mais no Brasil, foi vice-presidente jurídico da marca para toda a América Latina. Sabe que o gosto do brasileiro se aproxima muito mais do gosto argentino do que do mexicano, mais parecido com o do colombiano. Mas, se há um elemento que tem emplacado bem na preferência nacional, conta, é o de cenas com predadores.

"Hoje tem uma coisa com animais predadores, programação de predação, que não é consistente em outros lugares do mundo, mas é o momento específico daqui. Isso é novo. O resto das temáticas factuais é bastante consistente, universal. Tem temáticas que viajam muito bem e esse é o grande segredo do Discovery: permitir-se produzir com uma qualidade que tem um custo muito alto porque a atratividade vai estar em vários países do mundo."

Entretanto, nem sempre o que atrai os EUA vai bem no resto do mundo, avisa. Daí os investimentos em produção local, sem perder o foco global. Só para este ano, a estimativa de investimento do grupo na produção de conteúdo chega a US$ 1,5 bilhão. "O Discovery quer ser dono do conteúdo que exibe, não quer alugar conteúdo."

Dessa proposta faz parte a produção da versão nacional da série Desafio em Dose Dupla, com o militar Leite e o indianista Léo. De estilos e naturezas paradoxais, os dois têm de se entender para enfrentar as agruras de lugares inóspitos, como selvas e desertos. Como o formato é internacional, não recebe verba de incentivo da Ancine nem contabiliza horas para as cotas nacionais exigidas por lei, mesmo sendo produzido por uma empresa brasileira, a Mixer. Sucesso em sua 1ª edição, o programa terá uma segunda safra no ar a partir de agosto.

O Brasil também tem uma preferência por programas que abordem empreendedorismo, cita Medin, ao falar sobre o crescimento do TLC em 233% só no primeiro trimestre deste ano. "Brasileiro gosta muito se ser seu próprio patrão". Outro alvo que agrada aqui é engenharia, área que norteou a recente série sobre a construção dos estádios da Copa no Brasil.

Com DNA forte no campo factual, a matriz dos canais Discovery continua a apostar em documentários ou docudramas em formato muito particular, quase uma identidade da marca. Casos como o naufrágio do Costa Concórdia na Itália, em 2012, continuam mobilizando as atenções do grupo ao redor do mundo, mas o investimento nesse terreno agora pede mais que isso e chega ao que Medin nos apresenta como a tendência do "watching with the world". Ou, no bom verbo local, a TV ao vivo, aquela que se mobiliza por acontecimentos que todos querem acompanhar ao mesmo tempo.

"A Copa do Mundo é um evento desse gênero", explica. Não que a Discovery tenha pretensões no terreno esportivo, mas quando alguém se dispuser a saltar do topo do Everest, o canal quer estar lá, ao vivo. Custa caro, demanda logística gigantesca, diz o VP, mas vale a pena.

A regra vale para episódios como o do acrobata americano Nik Wallenda, que atravessou o Grand Canyon em 2013 na corda bamba, com transmissão ao vivo exclusiva do Discovery. Ainda neste ano, o canal pretende repetir a operação quando Nik fizer a planejada travessia entre dois arranha-céus de Chicago. A transmissão valerá para mais de 220 países. Atualmente, o canal chega à soma, nada modesta, de 441 milhões de domicílios no mundo todo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quanto mais se aproxima a Copa do Mundo, mais baratos ficam os aparelhos de televisão. O preço desse tipo de produto vem caindo e, há pelo menos quatro semanas, o item aparece como uma das maiores influências de baixa dos principais índices de inflação do País, como o IPC-S, o IPC-Fipe e o IGP-M. Na avaliação de especialistas, existe a possibilidade de as vendas de TVs estarem abaixo do esperado e, por isso, o varejo estaria realizando promoções na tentativa de reduzir os estoques.

De acordo com o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as televisões ficaram mais baratas em abril (0,49%) e em maio (1,63%). Neste mês, o item aparece como a terceira maior influência de queda do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), componente do IGP-M, atrás apenas de produtos do grupo de alimentos.

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A medição semanal do IPC-S reforça a percepção de que o movimento de deflação dos televisores está acelerando. De acordo com a FGV, a retração no preço acentuou a queda de 0,40% percebida na primeira quadrissemana de maio para retração de 1,88%, na quarta medição, divulgada na segunda-feira (2). Entre a segunda e a quarta quadrissemanas do mês, as TVs figuraram na lista de principais influências isoladas de baixa no indicador.

Já de acordo com o IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a queda dos preços de TVs na cidade de São Paulo, em maio, foi de 0,85%. Ao longo das três primeiras quadrissemanas, a pesquisa também registrou deflação de 1,96%, 2,31% e 2,78% no item aparelhos de televisão. No acumulado do ano, segundo a Fipe, os televisores acumulam queda de 5,95%. De janeiro a maio de 2010, período que antecedeu a última Copa do Mundo, a queda nos preços foi de 6,31% no mesmo período.

Para o economista Rafael Costa Lima, da Fipe, o movimento de baixa nos preços dos aparelhos de TV na capital paulista pode ter duas explicações. Um dos motivos levantados é o de que a demanda não estaria tão aquecida quanto o esperado para esta época do ano, por conta da realização do Mundial de Futebol, que começa em junho. Já o outro argumento citado por Costa Lima é o de que as lojas já estariam promovendo descontos em televisores mais antigos, enquanto os lançamentos estariam com preços mais elevados. "O movimento (de queda) é compatível com as duas histórias. Pode estar ocorrendo ou uma procura menor ou promoções", afirmou.

Enquanto as TVs registram deflação, o Índice de Preços ao Consumidor apurado pela Fipe na capital paulista vem desacelerando, mas continuou positivo em maio: 0,25%, após registrar 0,53% em abril. A taxa acumulada em 12 meses é de 5,36%. No ano, o acumulado é de 3,02%. Em maio, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, considerou que as vendas de TVs no varejo como um todo estão tendo resultados positivos em abril e maio, mas considerou que uma parte dos consumidores havia antecipado as compras para o primeiro trimestre. Procurado, o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) afirmou que não poderia se manifestar sobre o assunto porque não realiza pesquisas sobre tendências de preço e, portanto, não tem fundamentos para avaliar o tema.

Com a Copa do Mundo prestes a começar, o consumidor brasileiro tem buscado adquirir televisores maiores e com mais recursos para acompanhar o evento sem perder nenhum lance. Os modelos mais procurados do mercado contam com telas grandes, de 46’’ ou mais, tecnologia 3D e acesso à internet, o que pode ser resumido em uma palavra: SmartTvs.

As grandes redes de vendas de eletrônicos registram aumento nas vendas de mais de 100%. No Extra, o crescimento foi de 150% em relação ao ano passado. A empresa diz que está apostando nas vendas de Smartvs, dizendo que o brasileiro "procura cada vez mais novas tecnologias".

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A Nagem também tem visto um aumento nas vendas dos modelos com tela grande, wifi e 3D, e espera ter um crescimento de 55% por causa da Copa, enquanto o mercado em geral estima crescer em 40%. “O Mundial de 2014 será a Copa das telas grandes, onde os modelos acima de 46” polegadas são os mais procurados. Cada vez mais, o consumidor quer tela grande e tecnologia, como acesso a internet pela TV e 3D”, explicou a rede de lojas.

A Via Varejo, que administra o Pontofrio e as Casas Bahia espera ver as vendas de TV dobrarem neste trimestre, e como o esperado, as TVs de telas grandes são o alvo do consumidor: “Para este ano, identificamos que o principal interesse dos consumidores são as polegadas a mais, as TVs de tela grande, com tendência de crescimento para os aparelhos acima de 42”.

Diante de tantas opções como 3D, Ultra HD e curvatura, é difícil escolher um modelo específico. “Para quem quer simplesmente assistir TV, fazendo um uso mais simples, o ideal é apostar mesmo no tamanho da tela” afirma Paulo Joabne, analista de vendas da Ibyte, que viu um crescimento de quase 200% ao comparar suas vendas de televisores em maio deste ano com o mesmo período em 2013. 

Há momentos em que desgraça pouca é bobagem. É assim com Raul: primeiro, ele é abandonado pela mulher, por quem é e continuará apaixonado. Jornalista experiente, que encara a profissão com romantismo, ele logo depois se vê preterido no trabalho em favor de um profissional mais novo e menos competente.

Na meia idade, desempregado, desabrigado, sozinho e amargurado, Raul vai morar no apartamento do melhor amigo, na Rua Augusta. É lá que sua vida tem uma virada inesperada: ele se aproxima de garotas de programa e se torna empresário delas.

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A trama, de A Segunda Vez que Te Conheci, romance de Marcelo Rubens Paiva, colunista do Caderno 2, será levada à TV pelo Multishow, em série de quinze capítulos e com estreia em agosto. Marcos Palmeira é Raul, sujeito ético que, em vez de explorar, ajuda as prostitutas a tornar seu negócio mais rentável.

"Ele se descobre com talento para um novo ramo, um submundo do qual não fazia parte, e se torna sócio das meninas. É diferente do Mandrake, pois o Mandrake amava todas as mulheres, e o Raul ama só a dele", compara Marcos, referindo-se ao charmoso advogado carioca ao qual deu vida na série homônima, na HBO, indicada ao Emmy três vezes (e que poderá voltar à TV ano que vem).

Outra diferença é a ambientação: Mandrake e suas garotas circulam por Copacabana; Raul transita pelo circuito da prostituição de luxo paulistano, e acaba "abduzido" por esse universo, brinca o diretor César Rodrigues (o mesmo do sitcom do canal Vai Que Cola) - amigo do ator desde o começo de sua carreira, no teatro, nos anos 1980.

"É um personagem incrível, delicado, charmoso, interessantíssimo, mas que não quer crescer. Começamos a trabalhar o roteiro e não estávamos conseguindo traduzir a essência desse homem. Retomei a leitura do livro e demos outro rumo", conta o diretor. "Ele não quer ser cafetão, quer ajudar, e acaba vivenciando as histórias das garotas".

Ator e diretor estão encantados com as experiências na TV fechada, por causa da maior liberdade criativa e o esmero nas produções. Protagonista de novelas nos anos 1990 e começo dos 2000, Palmeira já não tem contrato de longo prazo com a TV Globo há dez anos (ganha por obra).

"Sou brasileiro, gosto de novela, vou fazer Rebu (a próxima das 23 horas). Mas hoje existem muitas possibilidades para atores, autores e diretores na TV fechada, e tenho que me dedicar à fazenda e ao armazém", diz Marcos, militante da agricultura e alimentação conscientes, que abriu há sete meses o Armazém Vale das Palmeiras, no Leblon, onde vende os produtos orgânicos que cultiva em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. "Ainda estou aprendendo a lidar com o comércio de rua. É tanta burocracia que tudo parece ser feito para a gente não conseguir."

Inacreditáveis 50 anos comemorados em 2013, ele conta que nunca se sentiu preso à condição de galã - quando duvidam de sua idade, confessa que sente uma "escovada no ego". "O Fagundes e o Tony Ramos (ambos de 65 anos) são galãs até hoje. São rótulos que colocam na gente. Hoje eu me sinto muito mais ator."

O ativismo o levou a se filiar à Rede, o partido de Marina Silva (ainda não registrado no Tribunal Superior Eleitoral por falta de assinaturas de apoio). Marcos foi sondado para ser candidato a governador do Rio e a senador pelo Estado, mas declinou de pronto. "Posso ajudar nas discussões das questões ambientais de outras formas. Por mais que eu pudesse montar uma equipe, não tenho preparo para isso nem me vejo sentado do lado do Renan Calheiros e do José Sarney."

A partir de 15 de fevereiro, 300 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família no Distrito Federal vão usar a televisão para acessar benefícios e serviços dos governos federal e distrital. Poderão fazer consultas a vagas de emprego, oportunidades de capacitação profissional; ter acesso ao calendário de vacinação, além de acessar conteúdos e serviços bancários e de aposentadoria. Tudo pelo controle remoto da TV.

As famílias farão um teste do Projeto Brasil 4D, coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A expectativa é que em dez anos o projeto alcance as mais de 13 milhões de famílias beneficiárias do programa. O teste será acompanhado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que irá fazer uma pesquisa de campo e divulgar um documentário sobre o projeto.

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Os testes começaram no ano passado em João Pessoa, onde 100 famílias tiveram acesso à plataforma Ginga, criada e desenvolvida no Brasil. Por meio de um conversor, na tela da TV, os moradores tiveram acesso a oferta de empregos, a cursos de capacitação e a orientações para obtenção de documentos, além de informações sobre serviços e benefícios do governo federal, como aposentadoria, campanhas de saúde e os programas Bolsa Família e Brasil Carinhoso, entre outros.

Segundo o coordenador e idealizador do Projeto Brasil 4D, o superintendente de Suporte da EBC, André Barbosa, na cidade, foi constatada economia de R$ 12 mensais por família. "As famílias economizaram por não ter que pegar ônibus e ir até os lugares para procurar emprego ou capacitação, conseguir informações. Fizeram tudo pela TV", explica. Ele calcula que, quando o projeto estiver em vigor, a economia possa chegar, em dez anos, a um total de R$ 7 bilhões.

A intenção é levar os benefícios da internet a famílias de baixa renda que ainda não têm acesso à banda larga, explica Barbosa. O projeto funciona em parceria com empresas de telefonia, pela tecnologia 3G, usada em telefones móveis. Tudo deve ser custeado pelo governo.

O Projeto Brasil 4D deve ser testado na cidade de São Paulo em abril e maio. Os temas oferecidos serão saúde e educação. Os usuários poderão agendar consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). Participarão do teste 2,5 mil famílias no primeiro semestre e mais 2,5 mil no segundo semestre.

Entre os parceiros no projeto estão o Banco do Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa Econômica Federal, o DataSUS, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Totvs, HMATV, Oi, a Telebras e o governo do Distrito Federal.

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