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Parte do elenco da série The Umbrella Academy, da Netflix, e com uma indicação ao Oscar por Juno, Ellen Page anunciou em sua página no Instagram que é transsexual e mudou seu nome para Elliot Page.

Olá amigos, quero compartilhar com vocês que sou trans, meus pronomes são ele / eles e meu nome é Elliot. Eu me sinto com sorte por estar escrevendo isso. Estar aqui. Por ter chegado a esse ponto da minha vida. Sinto uma imensa gratidão pelas pessoas incríveis que me apoiaram ao longo desta jornada. Eu não posso começar a expressar como é notável finalmente amar quem eu sou o suficiente para buscar meu eu autêntico. Tenho sido infinitamente inspirado por tantos na comunidade trans. Obrigado por sua coragem, sua generosidade e trabalho incessante para tornar este mundo um lugar mais inclusivo e compassivo. Oferecerei todo o apoio que puder e continuarei a lutar por uma sociedade mais amorosa e igualitária - escreveu ele no comunicado.

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Ativista há anos do movimento LGBTQ+, Elliot disse estar orgulhoso e disposto a tornar o mundo melhor para todos:

Eu amo ser trans. E eu amo ser queer. E quanto mais eu me mantenho perto e abraço totalmente quem eu sou, mais eu sonho, mais meu coração cresce e mais eu prospero. A todas as pessoas trans que lidam com assédio, auto aversão, abuso e ameaça de violência todos os dias: Eu te vejo, eu te amo e farei tudo que puder para mudar este mundo para melhor.

Seios expostos, bandeira LGBT em uma das mãos e um megafone na outra, a ativista transsexual Indianara protagoniza em Cannes um documentário sobre sua luta pela causa no Brasil.

Apresentado na seção de cinema independente ACID, "Indianara" acompanha a trajetória da carismática ativista carioca, em suas ações militantes e também em sua vida pessoal, ao lado do marido.

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Os diretores do filme, a francesa Aude Chevalier-Beaumel e o brasileiro Marcelo Barbosa, a descobriram em uma manifestação, quando ela citou os quase 200 transsexuais mortos em um ano. Aquela imagem os impactou.

Os cineastas admitem que no início, Indianara, de 48 anos, não estava convencida de querer participar do projeto, mas eles o viam como uma "emergência".

"Ela estava cansada, fisicamente, mentalmente. Ela já não se via na luta por muito mais tempo", diz Barbosa, em entrevista à AFP.

A perseverança dos cineastas finalmente fez a ativista aceitar, especialmente porque ela sabia que sua vida poderia se tornar um "exemplo para as próximas gerações".

As filmagens foram feitas ao longo de dois anos, entre as manifestações contra o ex-presidente Michel Temer em 2016 e as eleições presidenciais de 2018 que levaram Jair Bolsonaro ao poder.

Durante este período, filmaram os violentos protestos contra Temer, reuniões de militantes e, sobretudo, a Casa Nem, uma residência ocupada no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, que acolhia principalmente membros LGTB em situação de vulnerabilidade, e da qual Indianara foi uma das criadoras.

- Um "corpo-museu" -

A luta de Indianara para defender as minorias é refletida em seu corpo. Um "museu-corpo", diz Chevalier-Beaumel.

"Um corpo que carrega todas as lutas, que carrega também sofrimento, cicatrizes...", acrescenta a diretora.

"Tem muito essa consciência do registro de sua luta e quer deixar coisas para outras gerações", explica. Por isso, finalmente concordou em ser gravada.

Em 14 de março de 2018, tudo mudou. A vereadora negra Marielle Franco, que lutava pelos direitos dos negros, das mulheres e da comunidade LGBT, foi morta a tiros no centro do Rio de Janeiro.

Foi um duro golpe para o país, e também para Indianara. "Ela também se sentiu ameaçada, pensando que seria a próxima", confessa Chevalier-Beaumel.

Com ajuda financeira, instalou em sua casa um sistema de câmeras de segurança. "Mais ela não deixa de andar na rua, não deixa de ir às manifestações, não deixa de sair à noite", esclarece a diretora. "Não quer que isso mude sua rotina".

O documentário também mostra o cotidiano da militante transexual com seu parceiro, Maurício, um ex-militar conservador e muito católico. Apesar das diferenças abismais que os separam, eles se amam, insistem os cineastas.

Esta relação particular pode representar uma "mensagem de esperança", de que existe um "diálogo possível" em uma sociedade totalmente dividida após o triunfo de Bolsonaro.

O filme concorre à Queer Palm, que premia o melhor filme com tema LGBT.

Indianara planejava estar em Cannes para a apresentação do filme, mas uma condenação pela justiça francesa em 2008 a impediu de viajar para La Croisette. Na França, ela foi condenada por proxenetismo e passou vários anos na prisão.

Para os diretores, a ativista virou a página desses fatos, que segundo eles também aconteceram numa tentativa de proteger pessoas com problemas.

Um médico russo desmembrou e "cozinhou" as partes do corpo de uma transsexual, na cidade de Kursk, na Rússia. Os dois mantinham relações sexuais quando ele percebeu que a mulher havia realizado a cirurgia de mudança de sexo, o que motivou o crime confesso.

O acusado Mikhail Tikhonov, de 27 anos, passava a noite com Nina Surgutskaya, de 25 anos. Os dois faziam sexo quando ele percebeu que ela era trans. Então, o médico estrangulou a vítima ainda na cama e desmembrou seu cadáver. "Nina convidou-o para seu apartamento. Ele notou que seu parceiro já havia sido um homem. Ela tentou continuar o sexo, mas naquele momento ele a agarrou pelo pescoço, apertou forte e só parou quando não tinha mais sinais de vida", afirmou a polícia ao Daily Mail, após depoimento.

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Para se livrar do corpo, Tikhonov levou-o para o banheiro, onde cortou os órgãos internos em pequenos pedaços e os jogou no vaso sanitário. Em seguida, cortou o resto do cadáver e colocou para assar no forno, "para evaporar o excesso de líquido", apontou o Daily Mail. 

Segundo o relatório policial, a cabeça e os membros foram postos em uma mala e lavados ao apartamento do acusado. Depois, Mikhail cortou os membros e costelas antes de jogá-los no lixeiro. Foi nesse momento que as autoridades conseguiram detê-lo. Os policiais encontraram a cabeça ainda presa à espinha, que estava coberta de sal para inibir o forte odor.

Ele só foi detido e interrogado após a mãe da vítima pedir uma investigação. Tikhonov pode pegar até 20 anos de prisão, caso seja condenado por assassinato e mutilação.

A modelo transsexual Paula Oliveira, de 27 anos, poderá ser vista em breve totalmente nua. Paula, que conquistou em 2018 o terceiro lugar no concurso Miss Bumbum, vai posar nua para a revista masculina Spicy Fire, e o ensaio será inspirado em Roberta Close.

Previsto para ser lançado ainda no primeiro semestre de 2019, o ensaio, segundo Paula, irá "quebrar tabus" pelo exemplo de inspiração que Roberta passa. Em 1989, Roberta Close foi pioneira em fazer a cirurgia de mudança de sexo, que foi realizada em Londres. 

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Posando nua pela primeira vez e pronta para lidar com os comentários nas redes sociais, Paula Oliveira atesta que a decisão de encarar as fotos é para que todas as mulheres sintam o prazer "de fazer o que quiser" com seus corpos.

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Depois que o espetáculo "O Evangelho Segundo Jesus Cristo, a Rainha do Céu" foi retirado da programação da 28ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que começou na última quinta-feira (19), um movimento voluntário foi construído para que a exibição da obra teatral continuasse. Protagonizada pela atriz transsexual Renata Carvalho, a peça será encenada na próxima sexta-feira (27), mas a produção optou por não divulgar horário e local, evitando uma nova proibição e até mesmo em prol da segurança da equipe e do público.

Nas redes sociais, circularam mensagens de internautas contrários à peça, por não aceitarem que Renata interprete o papel de Jesus Cristo. Por isso, a produção do evento teme represálias, e para evitar transtornos, o público que comprou os ingressos receberá as informações sobre o local e horário momentos antes da encenação. 

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Em entrevista ao LeiaJa.com nesta terça-feira (24), Renata, que atua há 22 anos, opinou com exclusividade sobre a polêmica envolvendo o monólogo no Agreste pernambucano. "Eu vejo isso com tristeza. É um ato de censura. A peça vem sendo atacada desde que estreou em agosto de 2016. Tudo isso porque Jesus pode ser a imagem e semelhança de todo mundo, menos de nós, de pessoas trans", disse. No último final de semana, Daniela Mercury defendeu a realização da peça, dizendo que a Constituição Brasileira não deve ser baseada na Bíblia.

Momentos antes de se apresentar no FIG, a cantora baiana entrou em contato com a atriz para saber dos detalhes que fizeram o espetáculo ser cancelado. "Ela quis saber de toda a história. A colocação dela no palco foi muito corajosa. Nós precisamos de artistas que se posicionem. A fala de Daniela foi importantíssima, e isso fortalece cada vez mais o movimento", declarou Renata.

Para Natalia Mallo, diretora da peça, a expectativa para a apresentação em Garanhuns é enorme. "Estamos animadas. A nossa presença nesse trabalho na cidade será muito importante, do ponto de vista simbólico, como uma reafirmação da liberdade e diversidade", disse, pontuando que a decisão de deixar de fora o espetáculo é uma violência de Estado.

Vetada pela Prefeitura de Garanhuns, juntamente com o Governo de Pernambuco, a peça vem enfrentado retaliações desde que foi anunciada como uma das atrações do FIG. Mesmo com toda a pressão instalada através de opiniões conservadoras, Renata Carvalho afirma que está revigorada.

"Estamos indo para Garanhuns com muito respeito e amor. A nossa arma é a arte. A degradação do Brasil não é moral. A degradação do país está na educação, saúde, de como esses políticos administram o dinheiro público. Para colocar uma cortina de fumaça nos assuntos relacionados à política, eles atacam os LGBTs e a arte, entre outros problemas que os brasileiros estão passando", comentou.

Após o espetáculo sofrer tentativas de proibições em São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, a protagonista reforça que o preconceito não será motivo para a desistência dos sonhos que estão por vir. "Não vão nos calar. Já nos calaram durante décadas. Nossa voz é muito maior. O levante do bem é bem mais gigante do que o do mau. Nós temos muito mais pessoas ao nosso favor do que nos atacando".

Depois que a atleta Tiffany Abreu se tornou a primeira atleta transexual a atuar na Superliga Feminina de Vôlei, no time do Bauru, o debate sobre transgêneros no esporte tem gerado muita repercurssão. Nessa terça-feira (13), o Pastor Silas Malafaia usou seu perfil no Twitter para classificar como "absurda" a participação da transexual na liga.

"ABSURDO! Ver um transsexual, muito mais homem do q mulher, disputar a liga de vôlei feminino. Superioridade de força, musculatura. MUNDO LOUCO", escreveu Silas em uma das suas três publicações sobre o assunto. "VERDADE ABSOLUTA! Um transexual nunca, nunca, será 100% homem ou 100% mulher. Não pode participar de uma liga feminina. RIDÍCULO! VERGONHOSO!", continuou. "OPINIÃO DA FOLHA É RIDÍCULA! Direitos humanos para um transsexual disputar a liga de vôlei feminino, e as mulheres em desvantagem é o que?", finalizou. Confira uma das três publicações feita pelo pastor em sua conta oficial no Twitter:

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Em seu Instagram, Thammy Miranda publicou uma foto de sua nova certidão de nascimento, que agora consta com o sexo masculino ao invés do feminino. Na postagem, Thammy agradece a Deus e a seu advogado pela agilidade no processo. 

O filho de Gretchen comemorou a mudança de gênero, iniciada em 2014, quando tirou os seios. Atualmente, ele toma hormônios para se adaptar à nova identidade e ter características mais masculinas, como a barba.

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Este ano, ele estreiou no teatro com seu primeiro papel masculino como ator, na peça "T.R.A.N.S: Terapia de Relacionamentos Amorosos Neuróticos Sexuais". A peça, no entanto, foi suspensa por conta de desentendimentos entre o ator, sua namorada e o diretor. 

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O primeiro papel de Thammy Miranda foi na novela "Salve Jorge". Na época, ainda sem ter passado pela mudança de gênero, ele interpretou uma policial. Agora, dois anos depois do seu último trabalho como ator, o filho de Gretchen fará uma estreia dupla na peça "Trans - Terapia de relacionamentos amorosos neuróticos sexuais”, pois pela primeira vez estará atuando no teatro e no papel de um homem.

Seu papel será de um surfista chamado Ricardo. Para isso, Thammy pretende passar o próximo mês se preparando para o papel. O ator vem se preparando com a ajuda de um coach e disse que pensa em pintar o cabelo de loiro e pegar muito sol para encarnar o personagem. Com muita segurança, garante que as pessoas irão gostar da sua performance em cena.

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Sua namorada, Andressa Ferreira, também está na peça, no papel de uma psicóloga. Segundo Thammy, a peça é muito moderna e possui uma abordagem atual, com o qual ela se identifica bastante. A estreia está marcada para o dia 31 de maio, no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro.

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Assessora jurídica do vereador Ivan Moraes (PSOL), a advogada Robeyoncé Lima conquistou o direito de usar o nome social na Câmara do Recife. A autorização foi concedida pela Procuradoria da Casa José Mariano. Mesmo já utilizando o nome social no registro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ela foi  nomeada para o cargo no gabinete do psolista com o registro civil. 

Na manhã desta segunda-feira (6), Robeyoncé e Ivan Moraes entregaram o documento ao primeiro-secretário da Câmara, Marco Aurélio (PRTB). Ao parlamentar, Robeyoncé solicitou que o seu nome seja corrigido em todos os atos e documentos da Casa adequando a burocracia à identidade de gênero. A advogada tornou-se, na última semana, a primeira no Norte e Nordeste a ter o registro social na OAB.

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Ivan Moraes também vai apresentar ao prefeito Geraldo Julio (PSB) um requerimento solicitando que um decreto estabeleça no âmbito do município o uso do nome social pelas servidoras e servidores da administração.

 

Os estudantes transgêneros que se matricularem nas escolas da rede estadual de ensino em 2017 poderão utilizar o nome social, que também será transcrito no Diário de Classe. Entende-se como nome social aquele pelo qual travestis e transexuais se identificam e são identificados pela sociedade. 

O direito ao uso do nome social foi concedido após uma audiência na última terça-feira (17) entre o Ministério Público (MPPE) e a Gerência de Educação Inclusiva e Direitos Humanos da Secretaria de Educação do Estado (SEE). 

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De acordo com a instrução normativa assinada entre os órgãos, os estudantes com mais de 18 anos poderão requisitar o registro no ato de matrícula e no diário de classe. Já os menores precisarão de autorização por escrito da mãe, pai ou responsável legal. 

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