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Quatro clubes brasileiros (Fluminense, Flamengo, Vasco e Santos) estamparam as cores da bandeira do arco-íris em seus uniformes, neste domingo, dia 27, nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. As ações apoiaram a luta contra o preconceito em razão do Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer e mais), comemorado nesta segunda-feira.

Os clubes brasileiros solicitaram uma autorização prévia à CBF, organizadora das competições, para realizar a homenagem. E receberam o sinal verde. Na semana passada, a Uefa, organizadora da Eurocopa, rejeitou o pedido da cidade de Munique para iluminar a Allianz Arena com as cores do arco-íris antes do jogo entre Alemanha e Hungria. A Uefa recebeu críticas pela medida e provocou um movimento de solidariedade na Alemanha antes da partida.

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A entidade europeia, que afirma "compreender que a intenção é enviar uma mensagem para promover a diversidade e a inclusão", até aceita a ideia da iluminação do arco-íris, mas em datas alternativas. Sob críticas desde terça-feira de vários países, a entidade que comanda o futebol europeu afirmou que sua decisão "não é política", ao contrário do pedido de Munique como forma de protesto contra uma recente lei húngara considerada discriminatória para os homossexuais.

No último fim de semana, a entidade cedeu à pressão de patrocinadores e de seleções e liberou a exibição de símbolos LGBTQ+ nas partidas da Eurocopa.

No Brasil, o Vasco foi além e estreou uma camisa em homenagem ao movimento. O clube substituiu a clássica faixa preta pelas cores do arco-íris. A peça esgotou em uma hora com parte da verba arrecada revertida para a Casa Nem, instituição de acolhimento de pessoas LGBTQ+ em situação de vulnerabilidade social.

"O Vasco de 1923 não aceitou o racismo, naturalizado no século anterior. O Vasco do século 21 se nega a aceitar a homofobia e a transfobia que marcaram o século 20", diz um trecho do manifesto de combate à homofobia e à transfobia lançado pelo clube do Rio de Janeiro.

O atacante Germán Cano deu sua contribuição individual e protagonizou uma cena histórica na vitória sobre o Brusque, pela Série B do Brasileiro. Ao celebrar seu gol, ele ergueu a bandeira de escanteio que trazia as cores do arco-íris. O argentino foi punido com cartão amarelo.

Na súmula da partida, o árbitro paulista Salim Fende Chavez justificou a punição ao atacante "por tirar a bandeira de escanteio e jogá-la ao chão na comemoração do gol". Nesta segunda-feira, o jogador usou suas redes sociais para reafirmar seu apoio. O atacante não deve receber punições do STJD pelo ato. O órgão não pode punir ou analisar o que já foi analisado e punido pelo árbitro. O artigo 58 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) só pode ser utilizado quando o ato escapar da arbitragem.

O Fluminense promoveu homenagens em seu uniforme na partida contra o Corinthians. As cores do arco-íris estavam nos números nas costas, na braçadeira de capitão e na hashtag #TimeDeTodos, que estava no peito.

O Flamengo também entrou em campo com os números das camisas nas cores do arco-íris, presentes também na braçadeira de capitão. Os dois times do Rio de Janeiro vão realizar leilões dos uniformes pela plataforma Play For a Cause e todo valor arrecadado será doado à ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, com sede no Rio. O Santos teve o logo de sua patrocinadora, a SumUp, com as cores do arco-íris, durante a partida contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. O nomes dos atletas alvinegros foram substituídos por palavras, como "Respeito" e "Visibilidade".

As ações do Vasco, no entanto, causaram polêmica. A mudança da cor da faixa do uniforme gerou discussão nas redes sociais. Muitos torcedores criticaram. Houve divergência inclusive dentro do elenco do Vasco em relação às ações. O zagueiro Leandro Castán, capitão da equipe, usou as redes sociais para uma postagem de caráter bíblico, citando um pedido de Deus para que Noé e seus filhos fossem férteis para povoar a terra.

A Uefa anunciou, nesta quinta-feira, a eliminação da regra do gol 'qualificado' em todas as competições de clubes (masculino, feminino e juvenis), a partir das fases de classificação nas edições da temporada 2021/22.

O Comité Executivo da Uefa aprovou esta determinação, após a recomendação de seus comitês de competições de clubes e futebol feminino. A partir de agora, os playoffs em que equipes marcarem o mesmo número de gols nas duas partidas não serão decididos pelo número de gols marcados fora de casa, mas será disputada uma prorrogação com dois tempos de 15 minutos.

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Caso as equipes façam o mesmo número de gols ou a disputa extra termine 0 a 0, a disputa por penalidades vai indicar o time vencedor e classificado para a próxima fase da competição.

A Uefa destacou que as estatísticas de meados da década de 1970 até agora mostram uma tendência clara para a redução da diferença entre vitórias em casa e fora (61%/19% para 47% /30%) e o número médio de gols por jogo em casa e fora (de 2,02/0,95 para 1,58/1,15) nas competições masculinas, enquanto desde 2009/10 o número médio de gols na Liga dos Campeões feminino manteve-se muito estável, com 1,92 para as equipes locais e 1,6 para os visitantes.

A diminuição da vantagem dos times ao atuarem em casa, para a Uefa, pode ser explicada por alguns fatores como a melhor qualidade dos campos de jogo e das infraestruturas, maior atenção à arbitragem com a recente introdução da tecnologia na linha do gol e VAR, a cobertura televisiva mais sofisticada, as condições de

viajar mais confortáveis, uma programação intensa de partidas que impõe rodízio de atletas e mudanças nos formatos das competições.

O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, disse que "embora não tenha havido unanimidade de opinião, muitos

treinadores, fãs e outras partes interessadas do futebol questionaram sua justiça e expressaram preferência pela abolição da regra".

A Uefa informou neste domingo que irá abrir uma investigação sobre "possíveis atos discriminatórios" racistas e homofóbicos da torcida da Hungria nos dois jogos que a seleção do país disputou na Eurocopa. A seleção húngara enfrentou Portugal e França na Puskas Arena, em Budapeste, com o estádio cheio nas duas ocasiões.

Segundo a imprensa francesa, a cada vez que Mbappé tinha a bola no jogo contra a Hungria, gritos de macaco eram entoados nas arquibancadas. Benzema, que tem raízes argelinas, também foi alvo de atos discriminatórios da torcida húngara.

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Além disso, faixas e cartazes com dizeres "anti-LGBT" foram levados para a arquibancada no primeiro jogo da Hungria, contra Portugal, e cânticos homofóbicos contra Cristiano Ronaldo foram entoados - o jogador é heterossexual.

Na última semana, o Parlamento da Hungria aprovou uma lei que proíbe a "promoção" da homossexualidade entre menores de idade, restringindo os direitos de informação dos jovens com relação à homossexualidade e transsexualidade. O país é governado pelo primeiro-ministro de extrema-direita Viktor Orbán.

A Hungria acabou derrotada por Portugal por 3 a 0 e empatou com a França em 1 a 1. Na última rodada do grupo, joga contra a Alemanha na Allianz Arena, em Munique, e a Câmara Municipal da cidade alemã pediu que o estádio seja iluminado com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT.

Sem esconder o incômodo com a atitude incomum dos jogadores nesta Eurocopa, a Uefa pediu nesta quinta-feira que eles parem de remover as garrafas dos patrocinadores das bancadas das entrevistas coletivas do torneio. Os itens das empresas que apoiam a competição já foram tirados do local por três jogadores, incluindo Cristiano Ronaldo.

"A Uefa lembrou às seleções participantes que os patrocinadores são essenciais para a realização do torneio e para garantir o desenvolvimento do futebol em toda a Europa, incluindo para jovens e mulheres", disse a entidade, em comunicado. Martin Kallen, diretor desta Eurocopa, disse que todas as equipes foram informadas sobre o assunto.

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A polêmica teve início na segunda-feira, quando Cristiano Ronaldo removeu duas garrafas de Coca-Cola da bancada. Em seguida, levantou uma garrafa de água, sugerindo que indica apenas o líquido incolor como bebida e colocou o item à sua frente na bancada da coletiva.

O vídeo mostrando o ato do português viralizou rapidamente e virou meme. No mesmo dia, as ações da Coca-Cola na bolsa oscilaram para baixo, mas se recuperaram rapidamente. No dia seguinte, o volante francês Paul Pogba fez o mesmo com uma garrafa de Heineken. A cerveja era sem álcool, mesmo assim o jogador muçulmano acabou removendo o item da bancada.

Por fim, na quarta, o italiano Manuel Locatelli repetiu o gesto de Ronaldo e tirou o refrigerante diante de si, para não aparecer na sua frente enquanto concedia coletiva. Nesta quinta, o atacante ucraniano Yarmolenko brincou com a situação e colocou todas as garrafas diante de si na entrevista e ainda pediu aos patrocinadores para ligarem para ele.

Martin Kallen disse que a Uefa só poderia abrir uma exceção no caso de conteúdo alcoólico diante de jogadores que não consomem este tipo de bebida por motivos de religião. "Não precisamos ter uma garrafa ali (nestes casos", declarou o dirigente da Uefa.

A Coca-Cola e a Heineken estão entre os 12 patrocinadores masters da Eurocopa deste ano. Com estes apoios, o campeonato deve levantar uma receita de 2 bilhões de euros (R$ 12 bilhões) para a Uefa. Os valores individuais de cada patrocinador não são revelados, mas a entidade arrecadou com as empresas apoiadoras 483 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões) na última edição da Eurocopa, em 2016.

A forma como foi tratado o caso do mal súbito que o meia Christian Eriksen teve no último sábado, na partida da Dinamarca contra a Finlândia, em Copenhague, na estreia pela Eurocopa, não foi bem aceito pelos dirigentes dinamarqueses. Nesta quarta-feira, a Associação Dinamarquesa de Futebol (DBU, na sigla em dinamarquês) pediu à Uefa que altere seus procedimentos após o ocorrido e a subsequente decisão de retomar o jogo.

O jogador da Internazionale, que teve que ser ressuscitado no gramado, passa bem, mas segue sob observação no hospital Rigshospitalet, em Copenhague. A seleção da Dinamarca teve a oportunidade de reiniciar a partida na mesma noite ou no dia seguinte, mas apesar de claramente abalados, voltaram ao jogo e perderam por 1 a 0. O técnico Kasper Hjulmand e seus jogadores disseram que preferiam não ter jogado.

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"Foi uma decisão errada e completamente insustentável que os jogadores tivessem que estar em campo logo após a terrível experiência. Essa é uma situação em que jogadores e treinadores não devem ser colocados porque não é e não deve ser decisão deles", disse o presidente da DBU, Jesper Moller, em comunicado oficial nesta quarta-feira.

"Agora queremos uma avaliação de todo o processo de tomada de decisão para que possamos colocar todos os fatos e informações relevantes sobre a mesa. Devemos olhar para uma mudança nas regras para garantir que nunca mais estaremos na mesma situação. Estamos prontos para apresentar uma resolução à Uefa", acrescentou o dirigente.

Nesta quinta-feira, a Dinamarca enfrentará a Bélgica, novamente em Copenhague, pela segunda rodada do Grupo B. Na entrevista coletiva, Hjulmand disse que Eriksen deve acompanhar pela televisão e até ouvir de longe a partida. "Acredito que o Christian vai assistir. É uma situação muito louca. O hospital é do lado de (estádio) Parken, quando ele olhar pela janela, vai poder ouvir tudo de lá. Acredito que ele vai estar de camisa da Dinamarca assistindo o jogo", declarou.

A seleção da Dinamarca terá um ônibus disponível nesta quarta-feira para os jogadores que quiserem voltar à arena e se prepararem emocionalmente para o retorno ao cenário do episódio traumático do último sábado. "Vai ser emocionante voltar ao estádio Parken. Sei que vamos ter um apoio sensacional da torcida, do nosso país. Temos que estar preparados para essa emoção. Temos que estar prontos para jogar, usar essa energia positivamente, mostrar a nossa identidade, como lutamos", afirmou Hjulmand.

Depois do susto durante o jogo entre Dinamarca e Finlândia, em que o meia dinamarquês Eriksen caiu desacordado e precisou receber massagem cardíaca dentro de campo em decorrência de um mal súbito, a UEFA atualizou a situação médica do jogador. Segundo a entidade, ele está estável e foi direcionado a um caminho do hospital. 

O jogo deste sábado (12) estava sendo disputado no estádio Parken, em Copenhaga, pela primeira rodada da Eurocopa. Por volta dos 40 minutos do primeiro tempo, Eriksen foi cambaleando em direção à bola e caiu desacordado. Imediatamente, a equipe médica foi chamada para socorrer o atleta.

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O estádio foi tomado por angústiam, mas depois da atualização do estado de saúde do jogador por parte da UEFA, a situação se acalmou. A federação dinamarquesa também confirmou que Eriksen estava acordado e sob cuidados médicos. Sobre o jogo suspenso, a entidade que controla o futebol europeu promete ainda neste sábado divulgar uma nova data. 

Interpelada pelas reclamações da Rússia, a Uefa determinou nesta quinta-feira uma modificação no uniforme da Ucrânia um dia antes da abertura da Eurocopa, por considerar "política" a frase "Glória aos heróis" denunciada por Moscou.

"Após uma análise mais profunda, o slogan presente na gola da camisa ucraniana é claramente de natureza política" e, portanto, deve ser retirado (...) em vista das partidas de competição da Uefa", afirmou a entidade.

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"Sejam heróis esportivos e terão a glória, é assim e não com slogans nacionalistas que honrarão a pátria", reagiu no Telegram Maria Zakharova, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Rússia, que elogiou o pedido da Uefa. "O esporte não é um campo de batalha, e sim de competição, não é uma arena política", acrescentou.

A entidade europeia, no entanto, validou o contorno do mapa da Ucrânia que aparece na camisa, que inclui a Crimeia - anexada por Moscou em 2014 -, assim como territórios do leste, controlados por separatistas pró-Rússia, recordando que a forma corresponde às fronteiras do país reconhecidas internacionalmente.

A Uefa também rejeitou o protesto russo pela frase "Glória à Ucrânia", aprovada pela entidade desde 2018 e que "pode ser considerada como uma frase genérica e apolítica". Mas o problema vem da combinação com o slogan "Glória aos heróis", adicionado mais recentemente à parte interna da camisa e que não havia sido levado em consideração quando a entidade validou o uniforme ucraniano em dezembro de 2020, reconheceu a a Uefa.

As frases "Glória à Ucrânia" e "Glória aos heróis", que começaram como um canto patriótico, se transformaram em um grito de adesão durante a revolta popular pró-Ocidente da praça Maidan, em 2014, que derrubou o presidente apoiado pelo Kremlin, Viktor Yanukovich. Moscou associa as frases a grupos nacionalistas da Segunda Guerra Mundial que lutaram contra os soviéticos e apresentou uma reclamação à Uefa.

"Esta combinação específica de dois slogans é considerada claramente de natureza política, com um significado histórico e militarista", afirmou a Uefa, que pediu a retirada da menção "Glória aos heróis". A Ucrânia está no Grupo C da Eurocopa, ao lado de Hoalnda, Macedônia do Norte e Áustria. A Rússia está no Grupo B, com Bélgica, Finlândia e Dinamarca. Ucrânia e Rússia não podem se enfrentar antes das quartas de final.

O ex-atacante cearense Mário Jardel, eternizado no Futebol mundial pela qualidade nos gols de cabeça, denuncia que teve seus principais troféus roubados de dentro da própria casa, em Fortaleza, no Ceará. Ele pede ajuda para identificar os responsáveis pelo crime da madrugada desta quarta-feira (2).

Ídolo do Grêmio e com uma passagem vitoriosa pelo futebol português, onde foi artilheiro da Champions League, Jardel conta que teve a sala de troféus invadida e os criminosos levaram suas duas chuteiras de ouro, uma de prata e outra de bronze concedidas pela UEFA (União das Federações Europeias de Futebol).

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Considerado o maior goleador do Mundo em 1999 e 2002, ele fez um apelo nas redes sociais para recuperar os itens do seu legado.

Confira:

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Dois dias após conquistar o bicampeonato da Liga dos Campeões, o Chelsea dominou a seleção da competição, com sete de seus 11 titulares indicados entre os 23 eleitos entre os melhores. Eliminado na semifinal, o brasileiro Neymar figura entre os "convocados" da Uefa, ao lado dos compatriotas Marquinhos e Ederson.

A seleção da Liga dos Campeões conta com escolhas entre oito equipes, mas metade dos eleitos são de Chelsea, com sete indicações, e outros cinco do vice-campeão Manchester City. Além dos brasileiros, o Paris Saint-Germain ainda teve Mbappé na lista. Real Madrid, Bayern de Munique, Barcelona, Porto e Borussia Dortmund também tiveram representantes.

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Não houve uma escalação dos 11, então o torcedor pode pegar os 23 escolhidos por um júri especializado de observadores técnicos da Uefa e fazer seu time ideal. A seleção foi montada nos moldes de Copa do Mundo, com três goleiros e opções em todos os setores.

Não faz muito tempo, Neymar falou que desistiu de ser lembrado para o prêmio dos melhores do mundo da Fifa, após ser preterido em eleição que consagrou Lewandowski como o melhor do mundo. Mas na Uefa o brasileiro segue prestigiado e aparece entre os melhores.

Ele sabe, contudo, que na Europa os campeões de suas competições serão sempre mais valorizados. A prova vem das sete escolhas dos jogadores do Chelsea. Curiosidade na lista dos escolhidos é que nenhum dos seis atacantes eleitos disputou a decisão de sábado.

Confira os 23 escolhidos na seleção da Liga dos Campeões e monte seu time ideal:

Goleiros

Courtois (Real Madrid)

Ederson (Manchester City)

Mendy (Chelsea)

Defensores

Azpilicueta (Chelsea)

Rúben Dias (Manchester City)

Marquinhos (PSG)

Rüdiger (Chelsea)

Chilwell (Chelsea)

Alaba (Bayern de Munique)

Meio-campistas

Jorginho (Chelsea)

Mount (Chelsea)

De Bruyne (Manchester City)

Kanté (Chelsea)

Gundogan (Manchester City)

Modric (Real Madrid)

Sérgio Oliveira (Porto)

Foden (Manchester City)

Atacantes

Haaland (Borussia Dortmund)

Mbappé (PSG)

Lewandowski (Bayern de Munique)

Benzema (Real Madrid)

Neymar (PSG)

Messi (Barcelona)

Entidade reguladora do futebol europeu, a Uefa multou o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, do Milan, em 50 mil euros nesta quarta-feira (26) por violar regras que o proíbem de ter interesses financeiros em uma empresa de apostas.

O Milan também foi alertado e multado em 25 mil euros por violar o mesmo artigo dos regulamentos disciplinares da Uefa. "O presidente do Órgão de Apelações da Uefa também emitiu ao senhor Ibrahimovic uma diretiva que visa cessar a associação do jogador com a empresa de apostas correspondente", disse a Uefa em um comunicado.

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Em abril, o jornal sueco Aftonbladet noticiou que Ibrahimovic, de 39 anos, é coproprietário da empresa de apostas Bethard, à qual se associou em 2018 e que tem sede em Malta.

O Código de Ética da Fifa determina que um jogador não pode ter interesses em entidades ou empresas que "promovem, intermediam, arranjam ou realizam apostas, jogos de azar, loterias ou eventos semelhantes ou transações conectadas com partidas e competições de futebol". Também no mês passado, Ibrahimovic assinou uma renovação de contrato de um ano com o Milan.

A Uefa confirmou nesta terça-feira que abriu um processo disciplinar contra Real Madrid, Barcelona e Juventus devido à criação da Superliga Europeia. Os três clubes continuam filiados ao grupo, mesmo após os outros nove integrantes desembarcarem da empreitada.

O anúncio foi feito após uma investigação de inspetores do Comitê de Ética e Disciplina da Uefa, que iniciou os trabalhos no dia 12 de maio. Segundo comunicado da entidade, os clubes podem responder "por possível violação do quadro jurídico da Uefa" e que "mais informações serão comunicadas no seu devido tempo."

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Real Madrid, Barcelona e Juventus podem ser excluídos de competições organizadas pela Uefa caso insistam em continuar vinculados à Superliga Europeia. Detalhe: os três clubes estão classificados para a próxima edição da Liga dos Campeões.

Os outros nove fundadores da competição - os ingleses Manchester City, Liverpool, Chelsea, Manchester United, Tottenham e Arsenal; os italianos Milan e Internazionale; e o espanhol Atlético de Madrid -, desistiram formalmente da ideia.

Presidente do Real Madrid e também da Superliga Europeia, Florentino Pérez, não demonstra qualquer vontade de desistir totalmente do projeto. A Juventus, segundo o principal acionista do clube, Andrea Agnelli, informou que o grupo acabou, mas não houve desfiliação. Por fim, o Barcelona pretende colocar o assunto para votação dos sócios.

SURGIMENTO E QUEDA - A pressão de treinadores e jogadores foi decisiva para que o projeto de criação da Superliga Europeia não saísse do papel. Logo após o anúncio do surgimento do torneio com 12 dos maiores clubes do continente, no dia 18 de abril, já começaram as primeiras reações negativas.

Acuados, os clubes, então, começaram a anunciar suas saídas dois dias depois. O Manchester City puxou a fila e foi seguido pelos demais clubes ingleses. Depois foram de Atlético de Madrid, Milan e Inter de Milão que pularam do barco. Apenas Real, Barcelona e Juventus seguiram adiante. No dia 12 de maio, os nove clubes, segundo a Uefa, se desculparam e foram perdoados.

A pouco mais de duas semanas para sua realização, a final da Liga dos Campeões da Europa teve sua sede alterada nesta quinta-feira (13). A Uefa anunciou que Istambul, na Turquia, foi trocada pela Cidade do Porto, em Portugal. Assim, o duelo inglês entre Manchester City e Chelsea será no estádio do Dragão, no próximo dia 29. Pelo segundo ano seguido, a entidade é obrigada a transferir o local da decisão devido à pandemia do novo coronavírus. A Turquia está em isolamento nacional rígido desde o fim de abril.

Além disso, a entidade anunciou que destinará seis mil ingressos para cada clube. O estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoas. "A capacidade do estádio para o jogo vai ser finalizada e confirmada oportunamente, em cooperação com as autoridades portuguesas e com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, os torcedores das equipes finalistas vão poder comprar bilhetes através dos clubes da forma habitual, estando 6.000 bilhetes disponíveis por clube, que vão ser colocados à venda o mais rapidamente possível, a partir de hoje (quinta-feira)", informou a Uefa em um comunicado oficial.

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O principal motivo para a mudança é a inclusão da Turquia na lista vermelha do Reino Unido. Isso quer dizer que as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses seriam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. Isso atrapalharia o planejamento das seleções para a Eurocopa, que começará no dia 11 de junho.

A Cidade do Porto e o estádio do Dragão vão, assim, acolher a terceira final de uma Liga dos Campeões em Portugal, sendo a segunda consecutiva, já que há pouco menos de um ano, precisamente por causa da crise mundial de saúde pública por conta da covid-19, a Uefa optou por realizar uma fase final, a partir das quartas, em Lisboa, nos estádios da Luz e José Alvalade.

A situação da pandemia em Portugal, que promoveu diversos "lockdowns" ao longo dos últimos meses, é controlada. O país ibérico teve 840 mil casos, registrando 16.998 mortes até esta quarta-feira. Além disso, 29% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto que 11% já tomou a segunda.

O governo britânico ainda tentou levar a final para o estádio de Wembley, em Londres, mas não houve consenso com a Uefa. Portugal surgiu como solução para a entidade europeia, preocupada com seus patrocinadores e emissoras detentoras dos direitos de transmissão.

"Espero que a final seja um símbolo de esperança no ressurgimento da Europa de um período difícil e que os torcedores que viajam para o jogo possam mais uma vez dar voz para mostrar esta final como a melhor do futebol de clubes. Aceitamos que a decisão do governo britânico de colocar a Turquia na lista vermelha para viagens foi tomada de boa fé e no melhor interesse de proteger seus cidadãos da propagação do vírus, mas também nos representou um grande desafio na preparação uma final com duas equipes inglesas", disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

A Uefa deu ao governo britânico até terça-feira para oferecer as isenções de viagem necessárias para transferir a final da Liga dos Campeões para Wembley, em Londres. Caso contrário, a entidade que comanda o futebol europeu cogita realizar a decisão entre Chelsea e Manchester City em Portugal, país que já foi palco da fase final do torneio na temporada passada.

Marcada para 29 de maio, a final da Liga dos Campeões será transferida de Istambul depois que a Turquia foi adicionada à "lista vermelha" do Reino Unido de países com surtos graves de coronavírus. Isso significa que os jogadores, e também os torcedores, teriam que cumprir dez dias de isolamento no hotel após a partida, que seria disputada no Estádio Olímpico Atarük.

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Portugal está na "lista verde" do Reino Unido de 12 territórios de baixo risco onde as pessoas não são obrigadas a entrar em quarentena após o retorno, tornando mais fácil para milhares de fãs do Manchester City e do Chelsea viajarem para assistirem à decisão in loco.

A cidade do Porto, em Portugal, aparece como uma das opções depois que a Uefa encontrou obstáculos com a realização do jogo em Londres, local favorito da entidade para ser palco da partida.

A Uefa mantém negociações com o governo britânico, mas as autoridades não foram capazes, por enquanto, de garantir isenções da quarentena para todos aqueles que desejam assistir a uma eventual final em Londres - incluindo os patrocinadores da Liga dos Campeões, os seus convidados e os jornalistas credenciados.

Após a reunião desta segunda-feira, a Uefa deve se pronunciar sobre a decisão final em até 48 horas. Se a mudança for acatada, outras negociações entram em pauta, como a liberação de um maior número de torcedores.

O Reino Unido permite a presença de até 10 mil pessoas nos estádios, mas abriu uma exceção para a final da Copa da Inglaterra, entre Chelsea e Leicester. O jogo marcado para 15 de maio, em Wembley, poderá ser acompanhado por 20 mil torcedores. A ideia é que uma permissão parecida seja concedida para a disputa da final da Liga dos Campeões, com 22,5 mil presentes.

A final da Liga dos Campeões entre Chelsea x Manchester City, dia 29, poderá ser transferida de Istambul para a Inglaterra. A Federação Britânica (FA) negocia com a Uefa a alteração depois que o governo do Reino Unido incluiu a Turquia na 'lista vermelha de viagens'.

O anúncio foi feito pelo ministro britânico de Transportes, Grant Shapps, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva. Com a Turquia na lista vermelha só serão permitidas viagens em casos excepcionais e as pessoas que retornam para o Reino Unido terão de cumprir isolamento de dez dias em hotéis disponíveis pelas autoridades, com o custo de 1.750 libras por pessoa. (cerca de R$ 12,7 mil).

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"Estamos abertos a receber a final, mas é uma decisão da Uefa", disse Shapps, antes de relembrar que o Reino Unido já permite a presença de público reduzido em jogos de futebol. Ao mesmo tempo, o ministro afirmou que não permitiria a viagem de torcedores para Istambul.

Presente pela terceira vez em uma decisão de Liga dos Campeões, o Chelsea busca a segunda taça, tentando repetir o feito de 2012. Já o City, do técnico Pep Guardiola, vai tentar o principal título de clubes da Europa pela primeira vez.

A última vez que dois clubes ingleses decidiram o título da Liga dos Campeões foi em 2019, quando o Liverpool derrotou o Tottenham por 2 a 0, no Wanda Metropolitano, em Madrid, na Espanha.

A Uefa nomeou um inspetor de ética e disciplina para conduzir uma investigação sobre o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic por ter "suposto interesse financeiro em uma empresa de apostas", disse o órgão regulador do futebol europeu nesta segunda-feira (26).

O jornal sueco Aftonbladet disse no início deste mês que Ibrahimovic, de 39 anos, é co-proprietário da empresa de apostas Bethard, com a qual se associou em 2018.

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O Código de Ética da Fifa declara que um jogador não pode ter interesses em entidades ou empresas que "promovem, corretam, organizam ou conduzem apostas, jogos de azar, loterias ou eventos ou transações semelhantes relacionados a jogos e competições de futebol".

Ibrahimovic deixou a seleção da Suécia após a Eurocopa de 2016, mas voltou a defender a equipe nacional nas eliminatórias da Copa do Mundo no mês passado, e também joga pelo clube italiano Milan.

Se for considerado culpado, Ibrahimovic terá que pagar uma multa de 100.000 francos suíços (o equivalente a R$ 596 mil no cambio de hoje) e será banido de qualquer atividade relacionada ao futebol por até três anos.

Na semana passada, Ibrahimovic estendeu seu contrato com o Milan que o manterá no clube para além de seu aniversário de 40 anos.

Em declarações a um programa da rádio espanhola Cadena Ser, na noite de quarta-feira, Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, deixou duras críticas ao esloveno Aleksander Ceferin, mandatário da Uefa, que se manifestou contra a criação da Superliga e ameaçou excluir da entidade todos os clubes que integrassem a recém-criada competição.

"Nunca vi tamanha agressividade como aquela manifestada pelo presidente da Uefa e por alguns presidentes de Ligas, de forma orquestrada. Nos surpreendeu. Depois de anunciarmos a notícia, pedimos uma reunião com o presidente (Ceferin), mas ele nem nos respondeu. Nunca vi tanta agressividade, ameaças e insultos, como se tivéssemos matado o futebol. Trabalhamos, sim, para ajudar a salvar o futebol", afirmou.

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Florentino Pérez admitiu que o projeto da Superliga ficou em 'stand-by' e que Juventus e Milan "não desistiram" dele, enquanto que o Barcelona "está em reflexão".

"Estamos há muitos anos trabalhando num projeto que não fui capaz de explicar. Estou triste e decepcionado. Era algo fácil de entender, a Liga é intocável e é preciso arrecadar dinheiro nos jogos a meio da semana. O formato da Liga dos Campeões está obsoleto e só tem interesse a partir das quartas de final", comentou o presidente do Real Madrid e da Superliga.

Diante dos protestos de torcedores e de autoridades governamentais e do futebol, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada do projeto da Superliga, na última terça-feira, sendo seguidos, na quarta, por Atlético de Madrid e Internazionale, que também abandonaram o grupo dos 12 clubes fundadores.

Milan e Juventus reconheceram a necessidade de reavaliar o projeto, enquanto que o Barcelona disse que a sua permanência depende da aprovação dos sócios.

O "sonho" liderado pelo presidente do Real Madrid juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipes, na véspera da Uefa revelar um novo formato, com mais times, da Liga dos Campeões da Europa a partir da temporada 2024/2025.

No último domingo (18), 12 grandes clubes da Europa se juntaram para formar um novo campeonato, a Superliga Europeia. A competição traz um novo formato de disputa em que os integrantes fundadores não serão rebaixados caso tenham mal desempenho em campo. Além disso, os times vão precisar conciliar os jogos dessa competição junto com outros torneios nacionais.

Fazem parte desse seleto grupo os três maiores representantes da Espanha: Atlético de Madrid, FC Barcelona e Real Madrid. Já os componentes italianos são AC Milan, Inter de Milão e Juventus. Os demais integrantes formam o "Big Six" da Inglaterra: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham. Até o momento, o grupo é formado por 12 clubes e aguardam outros três para fazer parte dos cofundadores.

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FC Porto, FC Bayern de Munique e Borussia Dortmund foram times que já se opuseram contra a criação da competição, que visa centralizar a elite do futebol mundial. Esse clubes anunciaram em comunicado oficial que não vão participar Da Superliga Europeia. As duas grandes federações, Fifa e Uefa, também são contra o novo torneio e pretendem criar punições para os jogadores que participarem dela. Uma das ações é proibi-los de participar de competições pelas Seleções principais na Copa do Mundo, Copa América e Eurocopa.

Entre as manifestações de maior repercussão está a dos torcedores do Liverpool, que colocaram bandeiras em frente ao Anfield, estádio oficial do clube, com os dizeres "vergonha" e “descanse em paz". Os fãs do Manchester United também foram vistos com a bandeira onde se lia: "criado pelos pobres, roubado pelos ricos". Os protestos invadiram as redes sociais. Em todas as publicações dos clubes participantes, torcedores afirmam ser contra a criação do torneiro elitista.

Técnico do Manchester City, um dos clubes fundadores da Superliga Europeia, o espanhol Pep Guardiola criticou nesta terça-feira o modelo da competição anunciada no último domingo em que esses times não entrariam para disputar o torneio por mérito. De acordo com o treinador, o formato faz com que os valores do esporte não sejam contemplados.

"Esporte não é esporte quando a relação entre esforço e recompensa não existe. Não é um esporte se o sucesso está garantido ou se não importa quando você perde. Já disse muitas vezes que quero uma 'Premier League' (Campeonato Inglês) de sucesso, não apenas um time no topo", afirmou Guardiola, em entrevista coletiva antes da partida contra o Aston Villa, nesta quarta-feira, pela competição nacional.

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O treinador espanhol não escondeu o desconforto com a situação, apesar de não apontar o dedo diretamente ao dirigentes do Manchester City. Mas pediu um posicionamento melhor deles.

"A declaração (do anúncio da criação da Superliga) está lá, mas ninguém dá mais detalhes claramente. Eu adoraria que o presidente (da Superliga) explicasse como tomou essa decisão. Eu apoio meu clube. Amo fazer parte deste clube. Mas também tenho minha opinião. E como eu disse, não tenho todas as informações. Mas se você me perguntar por que essas equipes foram selecionadas para jogar esta competição hipotética no futuro...", comentou.

Guardiola também cutucou a Uefa e afirmou que a entidade só pensa em benefício próprio. "Todos pensam por si. A Uefa pensa por si própria. No momento mais importante da temporada, quando lutamos por títulos, (atacante polonês) Lewandowski (do Bayern de Munique) não jogou contra o PSG por ter se machucado em um compromisso internacional. A Uefa não fez nada contra isso, pois é o seu próprio negócio. Todos pensam por si", afirmou.

O técnico ressaltou ainda que a sua equipe está focada na disputa do Campeonato Inglês, no qual é o líder, na decisão da Copa da Liga Inglesa contra o Tottenham, neste domingo, e também nas semifinais da Liga dos Campeões da Europa - enfrenta o Paris Saint-Germain na semana que vem pela rodada de ida. "Vamos jogar a Chamopions na próxima semana e tentar chegar à final. Estamos na Europa porque merecemos", frisou.

O presidente da FIFA se posicionou contra a Superliga e disse que, além de fazer mal aos torcedores, a criação do torneio com os 12 clubes mais ricos da Europa pode render punições. A declaração foi feita nesta terça-feira (20), em um congresso da UEFA em Montreux, na Suíça.

"Reprovamos fortemente a criação de uma Superliga fechada, que está fora do sistema e que é uma ruptura em relação às federações, à FIFA, à UEFA e demais instituições. Esses doze clubes são responsáveis pelas suas decisões e terão que lidar com as consequências", apontou Gianni Infantino.

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Na visão do suíço, não deve haver meio termo sobre o movimento autônomo dos dirigentes. Ele ainda reforçou que, tanto os atletas, quantos os clubes poderão ser punidos esportiva e economicamente caso sigam com a ideia.

"É um dano muito grande para ganho apenas de alguns. Essas pessoas têm de pensar no mal que farão aos torcedores", acrescentou.

O presidente da UEFA, Alexander Ceferín, direcionou as críticas aos clubes ingleses, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, que seria os fundadores da competição. "Grandes no passado não necessariamente serão grande no futuro", destacou.

"Senhores, vocês cometeram um grande erro. Alguns dirão que é ganância, outros desdém, arrogância, e completa ignorância da cultura do futebol inglês... Não importa. Ainda há tempo de mudar de ideia. Todos erram”, complementou.

Em meio à polêmica criação da Superliga Europeia e a iminente saída de 12 gigantes de seu "quatro de associados", a Uefa aproveitou para anunciar reformulação em sua principal competição de clubes, a Liga dos Campeões, que passará a ter 36 equipes na temporada 2024/2025.

Além da reformulação aumentar o número de participantes, com quatro agremiações a mais, agora haverá uma única fase de grupos, com todos os classificados. Antes há duelos preliminares para ver quem se garante entre os 32 times divididos em oito chaves.

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Agora, cada uma das 36 equipes classificadas enfrentará 10 adversários diferentes por sorteio na primeira fase, sendo cinco como mandante e outros cinco em visitas. Os oito melhores nesses "pontos corridos" estarão automaticamente nas oitavas de final.

Outras 16 equipes, classificadas entre o nono e o 24.° lugar farão mata-matas definindo os outros oito classificados para as oitavas. Será uma oportunidade de rivais mais fracos poderem sentir o gostinho de avançar às fases decisivas. Daí para frente os clubes seguem no formato atual, com duelos de ida e volta nos meios de semana. A final segue em confronto único, com palco previamente definido e em um fim de semana.

"Este novo formato apoia igualmente o estatuto e o futuro das competições nacionais em toda a Europa. Mantém o princípio de que o desempenho a nível nacional deve ser a chave para a qualificação e reafirma os princípios da solidariedade através de uma competição aberta", Informou o presidente da Uefa, o esloveno Aleksander Ceferin.

"Esta evolução do formato vai manter vivo o sonho de qualquer equipe europeia em participar da Liga dos Campeões graças aos resultados obtidos em campo e vai permitir a viabilidade, prosperidade e crescimento a longo prazo a todos os parceiros do futebol europeu, não apenas de um minúsculo cartel auto-escolhido", completou, disparando contra a criação da Superliga Europeia que beneficiaria apenas seus 12 integrantes.

"O futebol é um tesouro social e cultural, enriquecido com valores, tradições e emoções partilhadas em todo o continente. Como organismo dirigente e responsável pelo futebol europeu, a Uefa tem a obrigação de salvaguardar este legado, ao mesmo tempo que comanda o desenvolvimento futuro do futebol na Europa para federações nacionais, ligas, clubes, jogadores e torcedores de todos os níveis, razão pela qual nos últimos dois anos realizamos um processo grande de consultas que permitiu recolher o apoio unânime para a nossa proposta. Estamos convictos de que estas reformas cumprem estes objetivos", completou o dirigente.

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