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Pré-candidato do PT ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta quarta-feira (29) a regulação dos meios de comunicação no País. Em entrevista à Rádio Educadora de Piracicaba, o petista disse que o processo garantira "melhor direito de resposta".

"Quem vai regular é a sociedade brasileira, não vai ser o presidente da República. Vamos ter que convocar plenárias, congressos, palestras; e a sociedade vai dizer como tem que ser feito para gente poder democratizar, regular melhor o direito de resposta", afirmou, sem detalhar nenhuma proposta. O direito de resposta já é previsto em lei.

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"Porque a verdade é essa: nós temos nove famílias que são donas de quase todos os meios de comunicação neste País. Então, é possível que a gente possa abrir um pouco mais a participação". Na entrevista, Lula disse que a regulação deveria focar nos meios de comunicação com concessão concedidas pelo Estado, como TV e rádio.

"Jornal e revista são problemas do dono, faça o que quiser, escreva o que quiser. Mas aquela mídia que é uma concessão do Estado é preciso que a gente coloque a sociedade para discutir como é que a gente pode democratizar melhor, fazer melhor. É preciso que a gente tenha o direito a várias opiniões no mesmo meio de comunicação", disse.

Como mostrou o Estadão, a última prévia de programa de Lula, divulgada no final de junho, incorporou menção à punição de ataques à imprensa e a jornalistas, e voltou a tratar de "democratização de meios de comunicação". O debate sobre regulamentação - ou controle social da mídia - sempre foi encampado. A proposta fez parte do plano de governo de Fernando Haddad na campanha eleitoral de 2018, quando o ex-presidente estava preso em Curitiba.

Lula já afirmou que Congresso Nacional é o responsável por discutir sobre a regularização da mídia. "O que se propõe é que, em algum momento da história do Congresso Nacional, esse tema possa ser debatido. Esse não é um tema do presidente da República, é um tema do Congresso Nacional", disse Lula em entrevista em Brasília, em 2021.

O órgão estatal de comunicações e mídia da Rússia, Roskomnadzor, bloqueou vários meios de comunicação russos e ucranianos nesta segunda-feira (28) devido à cobertura da invasão na Ucrânia. A interferência oferece evidências do esforço incansável do governo para suprimir a dissidência na população.

A revista russa The New Times, que critica abertamente o Kremlin, foi bloqueada por relatar detalhes sobre baixas militares russas na Ucrânia que o Ministério da Defesa russo não divulgou.

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Protestos contra a invasão surgiram em toda a Rússia por quatro dias, enquanto quase um milhão de pessoas assinaram uma petição online exigindo o fim da guerra. Os manifestantes enfrentaram detenções em massa, enquanto as autoridades restringiram o acesso às mídias sociais e ameaçaram fechar sites de notícias independentes.

Enquanto isso, a agência de notícias estatal Tass, o jornal pró-Kremlin Izvestia, o site de notícias de São Petersburgo Fontanka e vários outros foram alvos do ataque de hackers nesta segunda-feira.

O site de notícias independente Meduza postou screenshots de uma mensagem, assinada pelo grupo hacker Anonymous e por "jornalistas indiferentes na Rússia", que apareceu nas páginas principais de alguns dos sites invadidos.

"Caros cidadãos. Pedimos que parem com essa loucura, não mandem seus filhos e maridos para morrerem", dizia a mensagem. "Em vários anos estaremos vivendo como na Coreia do Norte. O que vale para nós? Que (o presidente Vladimir) Putin entre nos livros de História? Não é nossa guerra, vamos detê-lo!", acrescenta.

O acesso à maioria dos sites foi restaurado dentro de uma hora após o ataque hacker.

A agência Tass disse em comunicado que a mensagem continha "informações que nada têm a ver com a realidade".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, provável candidato do PT à Presidência da República em 2022, repetiu, nesta quinta-feira, 26, que, se eleito, pretende regular os meios de comunicação no País. Durante entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, o petista ressaltou que sua proposta não é censurar a imprensa.

"Estou conversando com muita gente, ouvindo muito desaforo, leio muito a imprensa e tem setores da imprensa que não querem que eu volte a ser candidato porque se eu voltar, eu vou regular os meios de comunicação nesse País", disse Lula na entrevista. "A gente não pode ficar com a regulamentação de 1962, não é possível. Eu penso que a gente vai fazer uma coisa muito nova", disse Lula na entrevista.

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"A regulamentação dos meios de comunicação é do tempo que a gente conversava por carta. É de 1962. Olha a revolução que houve. Você acha que a internet não tem que ter regulamentação? Uma regulamentação que não seja censura", afirmou.

Segundo o ex-presidente, a proposta é uma "regulamentação que a gente conduza a internet mais para o bem do que para o mal", e que promova uma regionalização da programação das TVs, que são concessões federais. "É importante que se tenha mais programas regionais", disse. "É importante que tenha mais regionalização, para que se tenha mais notícias do Estado, mais cultura, mais arte do Estado na televisão. É tentar fazer isso mais plural".

Foi a segunda vez na mesma semana que o ex-presidente citou a regulação dos meios de comunicação. No sábado passado, o ex-presidente afirmou, em mensagem no twitter que "é preciso atualizar a regulamentação da comunicação do País". A publicação provocou reação do ministro das Comunicações, Fábio Faria. O PT tem falado reiteradamente sobre a regulação da mídia, e ontem mesmo voltou a repetir. Estamos em 2021 e temos que lutar pela liberdade de expressão e da imprensa, como defende o governo @jairbolsonaro. Não queremos RETROCESSO!", afirmou o ministro no Twitter.

Os meios de comunicação franceses informaram, nesta quinta-feira (24), que vão processar o Google perante a autoridade da concorrência da França por se recusar a pagar à imprensa pela publicação de seus conteúdos, desafiando uma nova legislação europeia sobre divisão de receitas digitais.

Os veículos também pressionarão o governo a agir contra o mecanismo de busca na Internet, anunciou em coletiva de imprensa a aliança que reúne dezenas de jornais locais, regionais e nacionais franceses.

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A Agência France-Presse (AFP), que não faz parte desta aliança, prepara um processo, segundo informou sua direção.

A mídia francesa será forçada a permitir que a gigante americana use de forma gratuita trechos de seus conteúdos, caso contrário, suas informações serão menos visíveis nos resultados do motor de busca , o que reduzirá o número de usuários que visitam suas páginas.

O Google aplicou esse dispositivo unilateralmente, apesar da entrada em vigor nesta quinta-feira dos "direitos relacionados", um novo mecanismo que deve permitir uma melhor distribuição da renda na Internet em benefício dos produtores de informação.

Essa decisão do Google, anunciada há um mês, provocou a ira da imprensa e do governo franceses, cujas condições impostas pelo grupo americano constituem uma afronta inaceitável e uma violação da legislação francesa e europeia.

Depois de uma onda de desinformação que pode até mesmo ter alterado o resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos, os meios de comunicação tradicionais contra-atacam para recuperar sua credibilidade e ajudar a filtrar as notícias falsas, as famosas "fake news".

Os grandes meios de comunicação têm formado, em muitos casos, alianças com importantes empresas de tecnologia e redes sociais, redobrando seus esforços na verificação de notícias para promover um jornalismo apoiado em fatos concretos e verificáveis.

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Mas esta tarefa está sendo difícil com os ataques do presidente Donald Trump e de outras personalidades, que qualificam como "fake news qualquer coisa que não os favoreça.

Papel de sentinela

As notícias falsas são tão antigas quanto o jornalismo, mas, nos últimos anos, os veículos de mais prestígio adquiriram o papel de "sentinelas" de informações confiáveis.

Essa tarefa se acelerou no mundo da Internet, quando boatos e informações falsas se tornam virais, muitas vezes com resultados trágicos.

Na Índia, por exemplo, um boato espalhado pelo WhatsApp de que 300 pessoas no estado de Gujarat, no oeste do país, estavam vadiando para sequestrar crianças e depois vendê-las, provocou confrontos entre a população com vítimas fatais.

As redes sociais "pioraram muito as coisas, porque elas oferecem um meio simples para aqueles que não são jornalistas enganarem esses sentinelas, e assim qualquer um pode publicar qualquer coisa, não importa o quanto seja tendenciosa, ou diretamente falsa", diz o professor de Jornalismo John Huxford, da Universidade Estadual de Illinois.

"Essa função de 'sentinela' que o jornalismo tem para determinar o que é notícia e o que não é sempre foi controversa, sem dúvida. Mas agora estamos testemunhando o quão ruim pode ser quando essa função entra em colapso", acrescentou.

Depois de certa relutância em se definir como "mídia", empresas de Internet redobraram seus esforços para identificar notícias falsas e promover histórias que vêm de fontes confiáveis.

"Empresas de tecnologia como Apple, Google, Snapchat, Twitter e, acima de tudo, Facebook assumiram muitas das funções da mídia tradicional, tornando-se atores-chave no mundo das notícias, querendo, ou não", aponta um relatório de março de 2018 do Centro de Apoio ao Jornalismo Digital da Universidade de Columbia.

Fake news se espalham mais rápido

Vários estudos mostraram que as "fake news", mais sensacionalistas e chocantes do que as notícias verdadeiras, espalham-se muito mais rápido na Internet por causa da maneira como as redes sociais priorizam a "viralidade".

"As notícias políticas falsas se espalham mais, atingem mais pessoas e se tornam mais virais do que qualquer outra categoria de informação", aponta um relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Os pesquisadores do MIT analisaram 126 mil boatos que chegaram a três milhões de pessoas e descobriram que as notícias falsas atingem um número maior de pessoas do que as reais.

"Descobrimos que as notícias verdadeiras levaram seis vezes mais tempo para atingir um público de 1.500 pessoas do que as falsas", explicam os pesquisadores.

Alunos do Instituto de Internet de Oxford chegaram a conclusões semelhantes, observando que, em muitas plataformas on-line, as notícias são "ordenadas por sua relevância, usando algoritmos complexos que foram codificados para classificar, filtrar e enviar conteúdo de uma forma que se maximize o envolvimento do usuário com essa informação", segundo um estudo.

"A velocidade e a escala em que um conteúdo 'viraliza' cresce exponencialmente, independentemente de se a informação é verdadeira, ou não", escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford Samantha Bradshaw e Phillip Howard.

Huxford ressalta que muitos internautas não sabem distinguir notícias falsas de verdadeiras, o que torna o papel da grande mídia muito importante.

"É por isso que Trump rotular a imprensa tradicional de 'fake news' é tão prejudicial", acrescenta.

"No momento em que há muitas invenções e mentiras circulando pelo sistema, a credibilidade de fontes confiáveis ​​também está sendo minada", ressalta.

Há alguns sinais encorajadores para a grande mídia, como o aumento das assinaturas digitais dos jornais The New York Times e The Washington Post, mas muitos outros veículos menores ainda estão lutando com a mudança para uma plataforma digital.

Novos perigos para os jornalistas?

Os jornalistas podem enfrentar novos perigos nesta nova realidade e, em muitos casos, são apontados e criticados por líderes políticos, mesmo que estejam tentando desmontar informações falsas.

No Brasil, as organizações de checagem de notícias Lupa e Aos Fatos, que estabeleceram uma parceria com o Facebook para atacar as "fake news", enfrentaram ameaças e assédios, e alguns grupos as acusam de serem ideologicamente tendenciosas.

O governo filipino, por sua vez, revogou a licença do site Rappler, que tem feito esforços no campo da verificação de notícias, o que não agradou aos partidários do presidente Rodrigo Duterte.

Nos Estados Unidos, a imprensa goza de proteção constitucional, mas algumas pessoas alertam que as consequências dos ataques de Trump estão começando a ser vistas.

Após o tiroteio na redação de um jornal em Annapolis, Maryland, uma renomada jornalista afirmou que a postura do Trump prepara o terreno para a violência contra os meios de comunicação.

"Ele diz que nós somos os inimigos do povo. Nos acusa de antipatriotismo, de não amar o nosso país... E ainda ficamos surpresos quando alguém pegua uma arma para nos matar", ressaltou a colunista do Washington Post Jennifer Rubin em entrevista à HBO.

O valor da checagem

A verificação das informações tem crescido nos últimos anos, com 149 iniciativas em 53 países, de acordo com o laboratório de repórteres da Universidade de Duke.

O Facebook fez parcerias em 14 países para a checagem de notícias ("fact-checking") com 25 organizações, incluindo a AFP, para impedir a disseminação de notícias falsas.

No entanto, a verificação das informações tem seus limites, e muitas pessoas continuam a acreditar nas "fake news" quando lhes convém, apesar dos esforços feitos para refutá-las, como mostram os estudos.

No final de 2016, um homem armado deu vários tiros em uma pizzaria de Washington, por acreditar que o lugar fosse a base de uma rede de prostituição que usava crianças, e na qual Hillary Clinton estaria envolvida, de acordo com o que tinha lido na Internet. E 51% dos eleitores republicanos, em uma pesquisa divulgada recentemente, disseram acreditar que o ex-presidente Barack Obama nasceu no Quênia.

Uma pesquisa do Pew Research Center do ano passado revelou que 23% dos americanos admitiram compartilhar histórias com base em notícias falsas, e quase a metade confessou que sabia que a história era falsa.

A confiança na imprensa aumentou nos Estados Unidos desde a eleição do presidente Donald Trump, embora, em meio à polarização política, mais pessoas acreditem nas denúncias de "fake news" do presidente, indica uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa realizada pelo Instituto Poynter mostra uma clara divisão partidária: enquanto os republicanos e partidários de Trump são céticos sobre as empresas jornalísticas, seus rivais democratas têm mais confiança.

Cerca de 12% dos entrevistados disseram ter uma "grande" confiança na imprensa, enquanto outros 37% indicaram uma confiança "limitada". Mas 39% dos inquiridos apontaram "pouca confiança" e 13% "nenhuma".

Os pesquisadores compararam esses resultados com os da pesquisa Gallup, segundo a qual a confiança nos meios de comunicação passou de 32% em setembro de 2016 para 41% em setembro de 2017.

"Encorajadoramente, constatamos que o público apoia a imprensa, embora sem grande convicção. Contudo, esse resultado esconde uma polarização dramática nas atitudes em relação à mídia", indica o relatório, conduzido por especialistas das universidades de Princeton e Dartmouth nos Estados Unidos e Exeter no Reino Unido.

Quase três em cada quatro democratas expressaram confiança nos meios de comunicação em comparação com apenas 19% dos republicanos.

Além disso, 44% dos entrevistados indicaram que acreditam que os veículos de comunicação inventaram histórias sobre Trump e 31% concordaram com a afirmação do presidente de que as grandes empresas de comunicação são "inimigas do povo".

Uma grande maioria (69%) afirmou que a imprensa "tende a favorecer um partido", mas a mesma porcentagem acredita que as organizações de notícias "evitam que os líderes políticos façam coisas que não deveriam ser feitas".

Os autores destacaram o fato "perturbador" de que 25% dos entrevistados apoiam limitações à liberdade de imprensa, o que incluiu permitir que o governo bloqueie as notícias que considere tendenciosas ou imprecisas.

"Os políticos geralmente resistem a uma cobertura desfavorável, mas os ataques públicos à legitimidade da imprensa não têm precedentes na era moderna", disseram.

Seis pessoas que permaneceram escondidas no supermercado de Paris, onde um jihadista matou quatro clientes no dia 9 de janeiro, apresentaram uma denúncia contra os meios de comunicação, sobretudo contra o canal BFMTV, por terem colocado em risco suas vidas, anunciou seu advogado. Amédy Coulibaly, um dos três jihadistas que cometeram os atentados de Paris, fez reféns e matou quatro judeus em um supermercado do bairro de Vincennes e, na véspera, uma agente municipal.

Na denúncia, vista pela AFP e apresentada em 27 de março pelo advogado Patrick Klugman, há queixas principalmente contra um veículo de comunicação que revelou durante a tomada de reféns que alguns clientes estavam escondidos na câmara frigorífica da loja. "Vários meios deixaram de lado as regras mais elementares da prudência, ao retransmitir ao vivo a evolução das operações das forças policiais e por anunciar o ataque aos autores do atentado contra revista Charlie Hebdo, os irmãos Kouachi, enquanto Coulibaly tinha reféns em Paris", afirmam os autores da denúncia.

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"Os métodos de trabalho dos meios de comunicação em tempo real nesse tipo de situação são incitações ao crime", denunciou Klugman à AFP. Seus clientes destacam em sua denúncia que Coulibaly "seguia a evolução das informações por diferentes televisões, entre elas a BFMTV" e esteve em contato com jornalistas desse canal.

A vida de seus clientes "teria estado exposta se Coulibaly ficasse sabendo em tempo real da informação difundida pela BFMTV" de que estavam escondidos na câmara frigorífica, denunciou Klugman. Expôr a vida alheia ao risco pode ser apenado com um ano de reclusão e multa de 15.000 euros.

O Conselho Superior Audiovisual (CSA), organismo de regulação dos meios audiovisuais franceses, emitiu em 11 de fevereiro 36 advertências a 16 emissoras de rádio e canais de televisão que revelaram em suas transmissões ao vivo informações que poderiam colocar em perigo a vida de reféns nos atentados de Paris.

No dia 7 de janeiro, os irmãos Kouachi assassinaram 12 pessoas na redação do semanário satírico Charlie Hebdo. No dia seguente, Amédy Coulibaly matou uma agente municipal em Montrouge, periferia sul de Paris, e em 9 de janeiro assassinou quatro clientes judeus no supermercado Hyper Cacher.

Os três homens morreram em ação policial.

Às vésperas de começar a campanha eleitoral para disputar seu quarto mandato, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aposta em um controle maior dos meios de comunicação para vencer a oposição, aglutinada na coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD), avaliam analistas. A renovação de concessões de canais de TV aberta e o projeto de lei que regula o conteúdo e o preço de canais a cabo fazem parte da estratégia.

Nesta semana, deputados chavistas na Assembleia Nacional anunciaram a intenção de elaborar uma nova legislação para alterar a regulamentação da TV por assinatura e serviços de telefonia celular e internet. Além disso, o governo deve decidir, em maio, a cinco meses das eleições presidenciais, se a concessão pública do canal privado Venevisión será renovada.

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No fim do ano passado, os juízes do Tribunal Superior de Justiça - a maioria nomeada por Chávez - decidiu que, além da concessão para operar em TV aberta, permissões para outros serviços da Venevisión - que pertence ao magnata Gustavo Cisneros - também teriam de ser avaliadas em maio. "Foi um recado: comportem-se bem ou perderão a licença", afirma o diretor executivo do Instituto Prensa y Sociedad, Ewald Scharfenberg.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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