Tópicos | vôlei de praia

O Brasil estreou com uma vitória e três derrotas no World Tour Finals do Circuito Mundial de vôlei de praia, em Hamburgo, na Alemanha. O único triunfo desta quarta-feira veio com Ágatha e Duda na chave feminina desta última etapa da temporada, que reúne as oito melhores duplas do ano e mais quatro parcerias convidadas no masculino e no feminino.

Ágatha e Duda derrotaram as suíças Nina Betschart e Tanja Hüberli por 2 sets a 0, com parciais de 21/15 e 21/17. Na quinta, vão duelar com as norte-americanas April Ross e Lauren Fendrick.

##RECOMENDA##

Larissa e Talita, outras representantes do Brasil no Finals, foram derrotadas pelas alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst, atuais campeãs olímpicas e mundiais, por 21/17 e 21/19). Na quinta, elas vão encarar as norte-americanas Brooke Sweat e Summer Ross.

No Finals, não há eliminação na fase de grupos. Mas a disputa é importante para definir os primeiros colocados de cada chave, que enfrentarão na fase eliminatória os piores de suas chaves. O mata-mata terá início na sexta-feira, após confronto de todos contra todos em cada grupo.

No masculino, os campeões mundiais Evandro e André Stein foram superados pelos norte-americanos Brunner e Patterson por 2 a 1, com parciais de 18/21, 21/16 e 13/15. Na quinta, eles vão tentar se recuperar no Finals diante dos russos Krasilnikov e Liamin.

Álvaro Filho e Saymon caíram duas vezes neste primeiro dia de competições. Na estreia, caíram diante dos poloneses Losiak e Kantor por 22/20 e 21/16. Na sequência, foram batidos pelos alemães Armin Dollinger e Jonathan Erdmann por 15/21, 21/19 e 13/15. Agora eles devem voltar à quadra somente na sexta-feira.

A última etapa da temporada está sendo disputada no Am Rothenbaum, estádio de tênis adaptado para receber os jogos de vôlei de praia. O Finals vai dar prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 316 mil) aos campeões de cada naipe do torneio.

Os brasileiros Evandro e André conquistaram neste domingo (6) o título do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Viena, na Áustria. Diante dos donos da casa Doppler e Horst, a dupla venceu por 2 sets a 0, com parciais de 23/21 e 22/20, e premiou uma campanha surpreendente, em que foi evoluindo ao longo da própria competição.

"Fomos evoluindo e ganhando confiança jogo a jogo, nos fechando e pensando no próximo objetivo. E na final, nosso saque e nossa força mental realmente fizeram a diferença. É uma conquista que nos deixa muito felizes, treinamos muito, ficamos muito tempo viajando, longe de nossas famílias. O trabalho da comissão técnica e o apoio que recebemos foi fundamental para conquistar esse troféu", declarou Evandro.

##RECOMENDA##

A conquista veio logo na temporada de estreia da dupla. E se Evandro já tinha uma medalha em Mundiais, em 2015, quando ficou com o bronze ao lado de Pedro Solberg, para André, o título acontece em sua primeira participação na competição. De quebra, o jogador se tornou o mais novo a faturar o torneio, com 22 anos.

"Não sabia que sou o mais jovem a levar o ouro, fico muito feliz, ainda estou emocionado. Mas não posso falar dessa final e desse torneio sem falar do que o Evandro realizou. Olho para ele e vejo um super-herói. Ele fez a diferença não apenas no jogo, mas na competição toda", declarou.

De fato, Evandro foi o fator de desequilíbrio da dupla nesta final. No primeiro set, quando os brasileiros perdiam por 20 a 16, foi o saque dele que recolocou o País na disputa e garantiu a virada. No segundo, o jogador ainda foi decisivo com ótimos ataques e bloqueios.

"O que o Evandro realizou aqui hoje foi histórico, incrível. Ele fez algo espetacular e que vai ser muito lembrado virando o jogo e nos colocando na partida novamente", disse André. "Eu tenho treinado muito meu saque. No final do primeiro set, foi bom ter saques que entraram. Mas não é sobre mim. É sobre meu parceiro, minha comissão técnica e o apoio e suporte que eles dão para que eu possa arriscar", respondeu Evandro.

O Brasil subiu no lugar mais alto do pódio no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Viena, na Áustria. Logo em sua primeira temporada atuando juntos, Evandro e André surpreenderam os favoritos e garantiram o título da competição com uma bela vitória na decisão sobre a dupla da casa Doppler e Horst por 2 sets a 0, com parciais de 23/21 e 22/20, neste domingo.

Em uma arena lotada e embalando os austríacos, Evandro e André calaram as arquibancadas com uma atuação segura e decisiva nos momentos finais dos sets. Com isso, os dois brasileiros conquistaram pela primeira vez o Mundial, que é disputado a cada dois anos.

##RECOMENDA##

Até pelo pouco tempo atuando juntos, Evandro e André entraram como zebras na competição, que tinha os atuais campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt como maiores esperanças de título do Brasil. E depois de uma primeira fase apenas razoável, com direito a derrota para a dupla mexicana Virgen e Otiveros, os brasileiros arrancaram no mata-mata para a conquista.

Apesar do triunfo, os brasileiros não começaram bem neste domingo. Talvez sentindo o peso da decisão e da arena lotada, viram Doppler e Horst arrancarem nos primeiros pontos e abrirem vantagem confortável no placar.

O primeiro set parecia ser dos donos da casa quando o placar apontava vantagem de 20 a 16 para eles. Mas Evandro emendou uma sequência incrível de saques - foram seis aces para ele somente no primeiro set - e garantiu o empate. Nervoso, Doppler errou em outro serviço, desta vez de André, e deu o triunfo ao Brasil.

A incrível virada embalou os brasileiros e minou a confiança austríaca. A vantagem era pequena, mas sempre a favor da dupla sul-americana no segundo set. E equilíbrio se estendeu até os últimos pontos.

Apesar da maior experiência dos austríacos, era a dupla do Brasil que parecia atuar junta há anos. Com bons saques e aproveitando a altura de ambos, o time brasileiro se manteve à frente. Evandro chegou a desperdiçar um ataque no match point, mas logo depois, André subiu alto em bloqueio e garantiu o título.

Líderes do ranking feminino, as brasileiras Larissa e Talita venceram neste domingo a segunda partida no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia que acontece em Viena, na Áustria. Em duelo válido pelo Grupo A, elas bateram com facilidade as norte-americanas Branagh e Day por 2 sets 0, com parciais de 21/15 e 21/9.

Ágatha e Duda tiveram um pouco mais de dificuldade para alcançar a vitória. Em jogo pelo Grupo C, elas precisaram de três sets para derrotar as canadenses Gordon e Saxton (27/25, 15/21 e 15/7). A paranaense Ágatha, que defende o título mundial, avaliou as condições da partida, com a temperatura da areia próxima aos 50°C.

##RECOMENDA##

"Jogamos em um clima muito parecido com o que temos no Brasil. O calor estava forte. As canadenses jogaram muito bem e, principalmente no segundo set, encaixaram bons saques. Vimos que seria complicado reverter a situação e poupamos energia para o tiebreak, e essa estratégia acabou dando certo", contou.

No masculino, Evandro e André derrotaram os cubanos Quesada e Pina por 21/17 e 21/19 e chegaram à segunda vitória pelo Grupo D. "Este foi um jogo complicado, pois não tínhamos muitas informações sobre os cubanos. Eles não rodam o Circuito Mundial, então não os conhecia. Conseguimos ler o estilo de jogo deles ao longo da partida e nos adaptamos", comentou Evandro.

Nesta segunda-feira, seis duplas brasileiras voltam para a quadra. Álvaro/Saymon joga com Kunet/Dressler, da Áustria, às 7 horas (de Brasília). Maria Elisa/Carol Solberg enfrenta Hughes/Claes, dos Estados Unidos, às 8h. Elize Maia/Taian encara Manhica/Muianga, de Moçambique, às 10h. Bárbara Seixas/Fernanda Berti mede forças com Heidrich/Vergé-Dépré, da Suíça, às 12h. Alison/Bruno Schmidt enfrenta Plavins/Regza, da Letônia, às 13h. Pedro Solberg/Guto terão pela frente os austríacos Seidl/Winter, às 14h.

OURO EM PORTUGAL - Enquanto acontece o Mundial em Viena, uma etapa do Circuito Mundial de duas estrelas (de status menos importante do que os principais do calendário) foi realizada em Espinho, no litoral norte de Portugal. A medalha de ouro ficou com os paraibanos George e Vítor Felipe que venceram na decisão Júlio/Ahmed Tijan, do Qatar, por 2 sets 0 (21/12 e 21/13).

A dupla Elise Maia/Taiana venceu, nesta sexta-feira (28), o duelo brasileiro contra Bárbara Seixas/Fernanda Berti que travaram na abertura do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Viena, na Áustria. Elise e Taiana perderam o primeiro set, mas viraram o jogo e conquistaram a vitória por 2 a 1, de virada, com parciais de 10/21, 21/16 e 17/15.

Já as também brasileiras Maria Elisa e Carol Solberg não precisaram entrar em quadra para bater as ruandesas Nzayisenga e Mutatsimpudu. As adversárias não compareceram e perderam o confronto por W.O..

##RECOMENDA##

Na competição masculina, a única dupla nacional a jogar neste primeiro dia do Mundial de 2017 foi a formada por Evandro e André. Eles sofreram muito e chegaram a salvar até match point no segundo set, mas venceram os holandeses Varenhorst (atual vice-campeão mundial) e Van Garderen, de virada, com parciais de 20/22, 23/21 e 15/7.

No confronto, Evandro se destacou no saque ao contabilizar oito aces de um total de nove da parceria brasileira neste fundamento, enquanto André exibiu força no bloqueio com cinco pontos obtidos ao parar ataques dos adversários.

O Mundial de Vôlei de Praia, realizado a cada dois anos desde 1997, é a competição mais importante da temporada e dará 1.600 pontos aos campeões no ranking mundial. Ao todo, nove duplas brasileiras disputam o Mundial, realizado em uma ilha no meio do Rio Danúbio, que corta a cidade de Viena. Todas lutam pelo título na competição em que o Brasil defende a sua hegemonia como maior vencedor da história da competição nas disputas masculina e feminina. Desde então, são cinco medalhas de ouro no feminino e outras quatro no masculino.

PRÓXIMOS JOGOS - Maria Elisa e Carol Solberg voltarão a jogar neste sábado, às 5 horas (horário de Brasília), contra Pishcke e Broder, do Canadá. No mesmo dia e horário, a dupla Ágatha/Duda fará sua estreia contra o time queniano Gaudencia/Too.

Álvaro e Saymon entram em quadra pela primeira vez no torneio para enfrentar Williams e Phillips, de Trinidad e Tobago, às 8h (de Brasília). Uma hora depois, será a vez de Alison e Bruno Schmidt, campeões olímpicos e mundiais, estrearem diante dos moçambicanos Nguvo e Tovela. Pedro Solberg e Guto medirão forças com os sul-africanos Naidoo e Williams, às 11 horas.

No feminino, Bárbara Seixas e Fernanda tentarão se recuperar contra Manhica e Muianga, também de Moçambique. Larissa e Talita - que recentemente venceram a etapa da Polônia do Circuito Mundial - irão duelar com as austríacas Strauss e Holzer, às 12 horas (de Brasília). Por fim, Elize Maia e Taiana terão pela frente as suíças Heidrich e Vergé-Dépré, às 14 horas.

O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, contempla o primeiro projeto de vôlei de praia da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte: Sacando Juntos com Lula. Patrocinado pela Copergás, a iniciativa atenderá cerca de 2.400 crianças e adolescentes de 9 a 18 anos de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

O projeto é o segundo a ser aprovado através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, que destina até 5% do valor do ICMS que as empresas pagariam ao Governo do Estado para iniciativas de cunho esportivo, e deve entrar em ação no próximo mês. Mas é o primeiro na modalidade. "É com grande alegria que contemplamos mais um projeto através da Lei de Incentivo. Este, especificamente, chega para auxiliar no crescimento do voleibol estadual. Temos a referência de uma personalidade do vôlei de praia, além de promovermos a inclusão social através do esporte, a principal razão do projeto", afirmou o secretário Felipe Carreras.

##RECOMENDA##

A Escolinha Sacando Juntos com Lula do Vôlei, proposta pela Federação de Voleibol do Estado de Pernambuco, tem como finalidade o desenvolvimento de núcleos de vôlei de praia para atender jovens de áreas de vulnerabilidade social. Para participarem do projeto, os interessados devem estar matriculados em escolas municipais e estaduais ou serem integrantes de algum projeto social. O objetivo é incentivar a prática esportiva através da formação cidadã. As crianças e adolescentes receberão uniformes completos com camisa, boné e mochila. As aulas serão realizadas duas vezes por semana em horários complementares aos turnos escolares dos alunos.

Para Lula Barbosa, responsável pelo projeto, trata-se da possibilidade de oferecer uma nova realidade e perspectivas aos jovens. "Criar as escolinhas é a realização de um sonho de tantos anos. Poder atender crianças em situações sociais desfavoráveis e tirá-las das ruas e das drogas é muito importante. Além disso, estaremos proporcionando os valores esportivos e impulsionando a prática do vôlei de praia para revelar grandes talentos do esporte”, destacou o pernambucano, ex-jogador medalha de prata no vôlei de praia nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-1999.

As brasileiras Larissa e Talita conquistaram o título na etapa da Polônia do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, neste domingo, ao vencerem na final as canadenses Sarah Pavan e Melissa-Paredes por 2 sets a 1 (20/22, 21/18 e 16/14) em jogo disputado na cidade de Olsztyn. O título rendeu ainda 800 pontos no ranking - já liderado por elas.

A vitória das atletas do Brasil foi obtida em 50 minutos, debaixo de muita chuva, e marcou o segundo triunfo sobre a dupla canadense nesta temporada. Também representou o terceiro título de Larissa e Talita neste ano. Ambas também já se sagraram campeãs no Major Series de Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, e da etapa da Rússia do Circuito Mundial.

##RECOMENDA##

Outra dupla brasileira, formada por Agatha e Duda, ficou com o terceiro lugar mesmo sem entrar na quadra, pois as adversárias Kerri Walsh (tricampeã olímpica) e Nicole Branagh, dos Estados Unidos, desistiram do jogo devido à uma lesão no ombro de Walsh ocorrida na semifinal da competição. Com a conquista, elas somaram mais 480 pontos no ranking geral.

As duplas brasileiras deverão voltar às areias no Campeonato Mundial da Áustria, que será disputado entre os dias 28 deste mês e 6 de agosto, em Viena. O torneio é realizado a cada dois anos, distribui a maior pontuação para o ranking geral (são 1.600 pontos para os campeões) e também a premiação mais polpuda: 500 mil dólares em cada time (masculino e feminino).

Na última etapa do Circuito Mundial antes da realização do Mundial de Vôlei de Praia, o Brasil conseguiu bons resultados nesta quinta-feira na etapa da Polônia, realizada na cidade de Olsztyn, e teve três duplas femininas classificadas à fase eliminatória da competição. Entre os homens, duas vitórias e três derrotas na rodada de estreia.

Larissa e Talita conquistaram dois triunfos no Grupo A e saíram em primeiro lugar da chave, indo direto às oitavas de final. Elas venceram as polonesas Gromadowska e Kociolek, por 2 sets a 1, e as norte-americanas Fendrick e Ross por 2 a 0. Nas oitavas de final, as tricampeãs brasileiras jogam contra as vencedoras do duelo entre as alemãs Borger/Kozuch e Mashkova/Samalikova, do Casaquistão.

##RECOMENDA##

Já Ágatha/Duda e Fernanda Berti/Bárbara Seixas conquistaram uma vitória e uma derrota nos Grupos D e F, respectivamente, e assim terão que disputar a repescagem. Ágatha e Duda encaram as finlandesas Taru Lahti e Riikka Lehtonen, enquanto que Fernanda Berti e Bárbara Seixas jogam contra as argentinas Ana Gallay e Georgina Klug.

Se vencerem na repescagem, Ágatha/Duda encaram as polonesas Gruszczynska/Kolosinska; já Fernanda Berti e Bárbara Seixas, se avançarem, duelarão contra as suíças Joana Heidrich e Anouk Vergé-Dépré nas oitavas de final da competição polonesa.

Entre os homens, o Brasil começou com duas vitórias - de Alison/Bruno Schmidt e Pedro Solberg/Guto. Por terem vencido na estreia, eles disputam o primeiro lugar da chave nesta sexta-feira, podendo avançar direto às oitavas de final do torneio. Os brasileiros campeões olímpicos encaram os poloneses Fijalek/Bryl, enquanto que Pedro Solberg/Guto joga contra Hyden/Dohertt, dos Estados Unidos.

Já Álvaro Filho/Saymon, Evandro/André Stein e Vitor Felipe/George, que perderam na primeira partida, disputarão o jogo valendo a terceira colocação da chave. Com isso, automaticamente terão que disputar a repescagem, sem chances de avançarem em primeiro.

A Fase Estadual das modalidades individuais dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs 2017) terminou neste final de semana. No último sábado (17) e no domingo (18), os competidores disputaram as nove modalidades em cinco localidades diferentes da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O final de semana das modalidades individuais dos JEPs Atletismo, Judô, Natação, Luta Olímpica, Ciclismo, Xadrez, Badminton, Tênis de Mesa e Vôlei de Praia foi disputado em duas categorias, a Mirim (12 a 14 anos) e a Infantil (15 a 17) anos. O evento envolveu a participação de 1.217 alunos-atletas, sendo 813 do Interior e 404 da Região Metropolitana do Recife. Ao todo, foram 69 munícipios representados por 313 instituições de ensino (150 do Interior e 163 da RMR). 

##RECOMENDA##

As disputas deste final de semana tiveram um caráter decisivo para os alunos-atletas. Isso porque a Fase Estadual dos JEPs não garantiu somente o título pernambucano, mas também foi a seletiva para os Jogos Escolares da Juventude (Jogos Escolares Brasileiros), disputa nacional. Neste ano, a categoria Mirim (12 a 14 anos) será realizada na cidade de Curitiba-PR entre os dias 12 e 21 de setembro, enquanto a categoria Infantil (15 a 17 anos) vai ter como sede a capital federal, Brasília-DF, entre os dias 16 e 25 de novembro. Além disso, o título dos JEPs dá aos jovens a oportunidade de participar do Programa Ganhe o Mundo Esportivo, que, neste ano, pela terceira vez, levará uma turma de alunos-atletas para um período de dois meses de intercâmbio educacional e esportivo fora do País.

No que diz respeito aos resultados dos jovens, chamou a atenção o desempenho de duas realidades do esporte de base local. Hanna Nascimento, de 16 anos, do Bolsa Atleta PE, e Leonardo D’Agostin também de 16 anos, do Time PE, vêm se destacando no cenário nacional do judô, incluindo passagens pela seleção brasileira de base e a recente conquista da vaga no Mundial Escolar de Judô, o Combat Games, que será realizado de 7 a 15 de julho, em Nova Déli, na Índia. Favoritos, ambos não decepcionaram e sagraram-se campeões dos JEPs 2017 nas categorias infantil (15 a 17 anos) até 44kg e acima de 90kg, respectivamente.

Nesta edição, os embaixadores dos JEPs marcaram presença nos locais das provas. Felipe Nascimento (pentatleta) e Adriana Salazar (ex-nadadora), foram conferir de perto a Natação no complexo aquático do Sport, na Ilha do Retiro. José Fernando Santana, o "Balotelli" (decatleta), e Janaína Santos (saltadora), estiveram no Atletismo no Centro Esportivo Santos Dumont. Gabriel Pinheiro (judoca) e Leonardo Fernandes (lutador de jiu-jítsu), foram prestigiar o Judô e a Luta Olímpica, respectivamente, também no Santos Dumont. Lula (ex-jogador de vôlei de praia), conferiu o Vôlei de Praia, em Piedade e Lucas Carvalho (paratleta do tênis de mesa), assistiu os atletas no Tênis de Mesa, no Santos Dumont.

[@#galeria#@]

LeiaJá também

--> Fase estadual dos Jogos Escolares terá disputa na Arena

--> Marcelo Negrão exalta os Jogos Escolares de Pernambuco

Os Jogos Escolares de Pernambucos, JEPs, chegam neste final de semana, à fase estadual nas modalidades individuais das categorias mirim e juvenil. As provas serão realizadas no Centro Esportivo Santos Dumont, Colégio GGE, Sport Club do Recife, Praia de Piedade e a Arena de Pernambuco, grande novidade para as provas de ciclismo. Essa fase, além de garantir o título pernambucano, serve de seletiva para os Jogos Escolares da Juventude, etapa nacional.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Serão 1.900 envolvidos nas disputas de nove modalidades, sendo elas atletismo, natação, judô, xadrez, badminton, tênis de mesa, luta olímpica e vôlei de praia. "A cada ano vemos os números dos Jogos Escolares crescerem e isso é fruto da valorização do esporte de base. Teremos a participação de mais de 300 instituições de ensino somente neste final de semana, o que nos deixa mais empolgados em investir ainda mais na qualidade dos JEPs", disse o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, conforme informações da assessoria de imprensa.

O domingo foi de festa para o vôlei de praia brasileiro. Em final disputada no Centro Olímpico de Tênis, Alison/Bruno Schmidt e Ágatha/Duda venceram suas partidas e sagraram-se campeões na etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial.

Campeões olímpicos nos Jogos do Rio-2016, Alison e Bruno Schmidt não tiveram grandes dificuldades para derrotarem os poloneses Kantor e Losiak por 2 a 0, com parciais de 25/23 e 21/12, em 40 minutos. Os brasileiros, aliás, venceram o torneio sem perder um único set.

##RECOMENDA##

Essa foi a 11ª medalha de ouro internacional da parceria formada em 2014. "Começamos com uma tática e logo mudamos porque percebemos a irritação do jogador adversário. O jogo estava 14 a 11, aconteceu um erro e dentro de casa a vontade é muito maior do que o foco. Mas mostra a experiência do nosso time, confiando um no outro. O jogo chegou a 20 a 18 para eles, empatamos, não desistimos em nenhum momento. Essa é a dupla Alison e Bruno", exaltou Alison.

Já Bruno Schmidt destacou a alegria em conquistar mais um título no Rio de Janeiro. "Foi uma sensação maravilhosa, a torcida nos deu muita energia, nos incentivou desde o começo. Soubemos controlar a partida no final do primeiro set. Nós queríamos demais essa conquista. Poder dar alegria ao povo que vem nos prestigiar é muito bom."

Com um pouco mais de dificuldade, por sua vez, Ágatha e Duda souberam controlar o nervosismo e venceram as canadenses Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 13/21 e 15/13, em 50 minutos.

Formada em janeiro, a dupla brasileira conquistou a sua primeira medalha de ouro em etapas internacionais, além de já ter obtido uma prata. Foi, ainda, a quinta conquista de Ágatha e a terceira de Duda.

"Duda e eu passamos por jogos e times muito difíceis, uma chave equilibrada. Chegamos à final com uma carga energética pesada. Eu particularmente estava bastante cansada. Mas era a nossa chance e fizemos de tudo - estudamos, descansamos, dormimos cedo. Queríamos demais essa medalha de ouro", detalhou Ágatha, prata na Olimpíada do Rio.

Feliz com a conquista, Duda comentou sobre as dificuldades do duelo. "Ninguém erra de propósito. E elas começaram a forçar o jogo na Ágatha, então tentei ajudar, dizer para ela que estava junto, para que tivesse calma. E em outras horas ela fez o mesmo. As canadenses são um ótimo time e sabíamos que era preciso manter o foco".

Ainda neste domingo, Fernanda Berti e Bárbara Seixas perderam para as checas Hermannova e Slukova, por 23/21 e 21/18, e ficaram com a quarta colocação. O bronze no masculino, por sua vez, foi para os italianos Nicolai e Lupo, que superaram os norte-americanos Brunner e Patterson por 2 sets a 1.

As brasileiras Bárbara Seixas e Fernanda Berti conquistaram neste domingo o título da chave feminina da etapa de Xiamen, na China, do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Na decisão do evento três estrelas, elas derrotaram as donas da casa Wang e Yue por 2 sets a 1, com parciais de 21/12, 19/21 e 16/14, em 50 minutos.

A conquista é a primeira em um evento internacional desde que a dupla se juntou em setembro de 2016 - antes, Bárbara Seixas atuava ao lado de Agatha, com quem conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, no ano passado. Até por isso, Bárbara destacou o peso da conquista para a parceria.

##RECOMENDA##

"Eu estou muito feliz por três motivos muito importantes. Primeiro porque nos preparamos bastante para este torneio. Sabíamos que precisávamos ir bem aqui neste evento para justamente ir bem na disputa com os outros times do Brasil, que estão brigando por posições no ranking, e uma vaga na copa do mundo. Nesse início de parceria sabíamos que seria difícil. O segundo ponto é que o nosso planejamento foi seguido e deu certo. Nossa equipe trabalha bem nisso. Viemos para cá com recursos próprios, cruzamos o mundo, acreditando que iria dar certo. O terceiro é que este resultado dá mais confiança para a gente. Estamos crescendo como time, esse foi o segundo torneio internacional que jogamos juntas e tivemos que lidar com jogos difíceis e isso foi muito importante, e me deixou muito feliz", comentou.

Antes de superar a dupla da China, Bárbara Seixas e Fernanda Berti já haviam conquistado outra vitória neste domingo, pelas semifinais, diante das também brasileiras Maria Elisa e Carol Horta, por 2 sets a 1, com parciais de 21/23, 21/16 e 17/15, em 52 minutos.

Após perderem de virada nas semifinais, Maria Elisa e Carol Horta também caíram na disputa pelo bronze, ficando em quarto lugar na etapa de Xiamen, após perderem na disputa pela terceira posição para as alemãs Isabel Schneider e Victoria Bieneck por 2 sets a 0, com parciais de 21/16 e 21/19.

As outras duplas brasileiras haviam sido eliminadas anteriormente em Xiamen. Josi e Lili perderam a nas quartas de final e Juliana e Carol Solberg caíram nas oitavas de final. Já Oscar e Hevaldo deixaram a disputa do torneio masculino logo na rodada inicial.

Acompanhe AO VIVO as finais de Vôlei de Praia no International University Beach Games. 

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Valorizando mais uma vez o esporte nacional, o LeiaJa.com está na cidade de Maceió, em Alagoas, para transmitir ao vivo a segunda edição do International University Beach Games. Considerado um dos maiores eventos do segmento esportivo universitário, o Beach Games traz disputas em quatro modalidades: Handebol de Praia, Futebol de Areia, Vôlei e Tênis de Praia.

A competição reúne mais de 250 atletas de oito países, entre eles estão Argentina, Chile e México. O Brasil também está sendo muito bem representado, um exemplo é o time masculino de Beach Soccer da UNINASSAU, que foi o grande campeão da última edição do torneio e já está classificado para a final deste ano. A partir da noite desta sexta-feira (31), o LeiaJá transmite ao vivo os jogos de Vôlei e Beach Soccer por meio de sua página no Facebook.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Medalhistas de ouro na Olimpíada do ano passado, Alison e Bruno Schmidt voltaram a atuar em uma arena utilizada nos Jogos do Rio neste domingo (5). No Centro Olímpico de Tênis, enfrentaram os norte-americanos Dalhausser e Lucena no desafio "Gigantes da Praia", mas desta vez não tiveram sucesso, caindo por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/19.

O encontro festivo foi o primeiro evento do Centro Olímpico de Tênis desde os Jogos do Rio. Uma lona impermeável será colocada sobre o piso, para não danificá-lo, e a experiência de jogar na arena pela primeira vez agradou a dupla brasileira.

##RECOMENDA##

"Foi maravilhoso (jogar aqui). Acho que ganha com isso é o Brasil. Na Europa, isso já é comum, normal utilizar essas infraestruturas. Acredito que o público adorou, perto da galera, com uma cadeira confortável, local para estacionar. Estava lindo desde o feminino. O sol castiga um pouco, mas isso faz parte do vôlei de praia. Vão acontecer grandes etapas aqui, a areia estava ótima, os norte-americanos elogiaram muito", declarou Alison.

A dupla da casa só não teve o que comemorar em relação ao resultado. Foi o reencontro dos adversários, que haviam se enfrentado nas quartas de final da Olimpíada do ano passado. Em um dos confrontos mais difíceis que tiveram naquela competição, Alison e Bruno Schmidt venceram na ocasião por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 12/21 e 15/9.

O equilíbrio até foi visto mais uma vez no confronto deste domingo, mas em ambos os sets, Dalhausser e Lucena arrancaram na reta final para confirmar o triunfo. Apesar da derrota, Bruno Schmidt também foi enfático ao elogiar a festa realizada mesmo longe da praia no Rio.

"A gente sente que nosso esporte subiu um degrau em todos os padrões, tomara que possamos fazer mais eventos aqui, com essa estrutura toda. Dá para receber facilmente uma etapa do Circuito Mundial. As instalações estão ótimas. Claro que as pessoas associam sempre com a praia, mas os eventos mais charmosos, e por experiência própria com mais público, são feitos em locais fora da praia. É uma iniciativa excelente."

Antes do confronto no masculino, outra medalhista olímpica esteve em ação no Rio. Prata nos Jogos do ano passado, Ágatha atuou ao lado de sua nova parceira, Duda, que substituiu Bárbara Seixas, e venceu as compatriotas Ana Patrícia e Rebecca por 2 sets a 0, com parciais de 21/17, 21/19.

"O nosso foco é Tóquio 2020, mas até lá temos muitos torneios, várias competições, precisamos estar bem no ranking. Então, disputar torneios com esse público, esse peso, é ótimo. A minha experiência ajuda, mas em muitos momentos a Duda que me ajudará, como me ajudou hoje. Estou tentando passar esse conhecimento para ela", comentou Ágatha.

Campeão olímpico no Rio, Bruno Schmidt foi anunciado nesta sexta-feira (21) como melhor jogador de vôlei de praia pelo segundo ano consecutivo. A premiação é entregue anualmente pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e não poderia deixar de premiar a dupla que dominou todo o Circuito Mundial em 2016 e ainda ganhou o ouro olímpico. A dúvida era se o prêmio iria para Bruno, o "Mágico", ou Alison, o "Mamute".

Além de ser eleito o melhor jogador de 2016, Bruno também recebeu o prêmio de melhor jogador defensivo, além de receber o troféu de esportista do ano, sempre no naipe masculino. Alison ganhou como melhor ataque, mas perdeu na categoria bloqueio para o italiano Paolo Nicolai e como jogador ofensivo para o letão Janis Smedins.

##RECOMENDA##

"Fizemos uma temporada muito boa em 2015, mas estávamos com os Jogos Olímpicos na cabeça, pensando que 2016 precisaria ser um ano ainda melhor. E passou, conquistamos nosso objetivo e agora posso saborear ainda mais esses resultados. Divido isso com todos da minha equipe, todos, sem exceção. Eles querem o nosso melhor todos os dias, nos exigem ao máximo para o nosso próprio bem", comentou Bruno, sobrinho de Oscar Schmidt.

De forma geral, o Brasil dominou a premiação da FIVB. Guto Carvalhaes, de 23 anos, foi eleito o novato do ano depois de ganhar uma etapa pela primeira vez, em Cincinnati (EUA), com Saymon. Entre as mulheres, a escolhida para esse posto não poderia ser outra que não Duda, de só 18 anos, campeã mundial sub-19 e sub-21 e campeã de dois torneios no circuito mundial profissional.

Também foram premiados os brasileiros Larissa (melhor levantadora pela nona vez e melhor jogadora defensiva pelo segundo ano seguido) e Evandro (bicampeão como melhor sacados). Os votos são dados por atletas, treinadores, técnicos e diretores. Laura Ludwig, campeã olímpica pela Alemanha, foi eleita a melhor do ano no feminino.

Depois da frustrante campanha na Olimpíada do Rio, quando terminaram apenas na quarta colocação, as brasileiras Larissa e Talita venceram no Grand Slam de Long Beach, nos Estados Unidos, e avançaram às oitavas de final.

Em partida disputa na noite de quinta-feira nos Estados Unidos, mas apenas na madrugada desta sexta no Brasil, Larissa e Talita superaram as holandesas Van der Vlist e Van Gestel por 2 sets a 1, com parciais de 23/21, 19/21 e 15/7. Com o terceiro triunfo consecutivo, elas garantiram a primeira posição do Grupo B e aguardam as vencedoras do duelo entre as norte-americanas Claes/Hughes e as suíças Betschart e Huberli.

##RECOMENDA##

Outras brasileiras que avançaram invictas foram Duda e Elize Maia. Com certa tranquilidade, elas despacharam as alemãs Holtwick e Semmler por 2 sets a 0 (21/13 e 21/19), asseguraram a primeira posição do Grupo D e enfrentam nas oitavas Van der Vlist/Van Gestel ou as japonesas Ishii/Murakami.

Já Lili e Maria Elisa não tiveram a mesma sorte. Diante da forte dupla norte-americana Walsh e Ross, bronze no Rio-2016, elas até equilibraram o jogo, mas perderam por 2 a 1, com parciais de 21/19, 18/21 e 15/13. Ainda assim, foram à repescagem e encaram as também norte-americanas Hester e Day. Fernanda Berti/Josi, Carolina Horta/Ana Patrícia e Juliana/Taiana, por sua vez, perderam seus três jogos e foram eliminadas.

Pela chave masculina, apenas uma dupla brasileira se garantiu diretamente nas oitavas de final. E foi, justamente, Pedro e Evandro, que tentam se recuperar após a decepcionante campanha na Olimpíada do Rio.

Eles venceram os dois jogos do dia - primeiro contra os norte-americanos Trevor e Taylor Crabb e depois contra os canadenses Binstock e Schachter, ambos por 2 a 0 - e aguardam nas oitavas os vencedores do duelo entre os brasileiros Alvinho/Vitor Felipe e os poloneses Kadziola/Szalankiewicz.

Alvinho e Vitor Felipe foram à repescagem após caírem para os espanhóis Herrera e Gavira, de virada, por 2 sets a 1. Já Guto e André Stein, que disputam o primeiro torneio juntos, perderam para os poloneses Fijalek e Prudel, mas venceram as demais partidas e também estão na repescagem. Thiago e George, por sua vez, foram eliminados.

[@#galeria#@]

Embalados pela torcida que transformou em caldeirão a Arena de Copacabana, Alison e Bruno Schmidt conquistaram nesta quinta-feira o ouro olímpico no vôlei de praia. Combinação perfeita entre força e habilidade, a dupla liquidou os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo em uma partida equilibrada por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/17. Com a filosofia de encarar cada um dos sete jogos do torneio como uma final, os brasileiros chegaram ao lugar mais alto do pódio, repetindo o feito de Ricardo e Emanuel em Atenas-2004.

##RECOMENDA##

Na véspera da estreia nos Jogos do Rio-2016, Alison profetizou: "Essa arena vai ser o Coliseu brasileiro. Grandes gladiadores, que vença o melhor. Vem muita energia boa por aí". A energia do público foi o combustível para os parceiros nos momentos de alegria e nas horas difíceis. O episódio mais emblemático aconteceu quando Alison torceu o tornozelo no jogo contra os italianos Carambula e Ranghieri, ainda na primeira fase. Em um dia de chuva e vento, os torcedores não arredaram pé da arena. A resposta do jogador veio com uma vitória na raça, apoiada em uma atuação magistral do parceiro Bruno.

E nesta quinta-feira, a torcida foi novamente o combustível dos dois. Logo na entrada na quadra, o semblante era de seriedade. Eles sabiam que os fãs iriam empurrá-los, mas que não podiam perder a concentração. No início, os italianos abriram uma pequena vantagem, principalmente porque forçavam muito o saque. Mas aos poucos Alison e Bruno foram se encontrando em quadra, viraram o duelo e passaram a ficar em vantagem no marcador. Não demorou para fechar em 21 a 19.

No segundo set, os italianos começaram na frente novamente, mas o saque já não saía com tanta direção. Os brasileiros mantinham o nível de atenção alto, mas não tinham vida fácil diante do bloqueio de Nicolai, que tem 2,03 metros de altura. A chuva não dava trégua para as duplas e o duelo tinha enorme disputa por cada ponto. Os italianos chegaram a abrir três pontos, mas Alison e Bruno encostaram e viraram no fim do set. A partir daí, a dupla manteve a vantagem, Alison chamou a torcida e virou carnaval em Copacabana.

A fábula do "Mamute" e do "Mágico", que transformaram suor em ouro, começou há mais de uma década, quando os dois jogaram juntos pela primeira vez. Após um período separados - em que Alison jogou com Emanuel e conquistou a prata em Londres-2012 -, os dois se uniram novamente. A dupla voltou às origens, escolhendo Vitória, no Espírito Santo, para treinar. Capixaba, Alison queria ficar perto da família e dos amigos. Bruno já tinha morado um bom período em Vila Velha, cidade vizinha, e topou deixar o Rio, onde treinava na época com Pedro Solberg, para retomar a velha parceria.

A dupla chegou a ser vista com ressalvas e enfrentou desafios logo no início. Alison passou por uma cirurgia para tratar uma lesão no joelho semelhante à do jogador Ronaldo Fenômeno. Quando retornava à atividade, sofreu uma nova cirurgia, desta vez para retirar o apêndice. Passada a tempestade, veio a bonança. Juntos eles conquistaram vários títulos, entre os quais o Campeonato Mundial da Holanda, em 2015.

Do alto de seus 2,03 metros, o "Mamute" - apelido dado a Alison por um amigo inspirado no desenho A Era do Gelo - faz as vezes de paredão na rede, dando espaço para Bruno, o Mágico, fazer defesas dignas de um ilusionista. Mesmo sendo baixo para os padrões da modalidade, com 1,85 metros, o jogador também tem um excelente desempenho no ataque. Não à toa ele foi considerado o melhor jogador da temporada de 2015.

A história de vida de Alison e Bruno mostra que a carreira de ambos no vôlei de praia foi quase acidental. Quando foi matriculado em uma escolinha de vôlei pela mãe, aos 11 anos, o Mamute torceu o nariz. "Sempre gostei de futebol. Eu achava (o vôlei) estranho, diferente", revelou. Vindo de uma família de esportistas, o sobrinho do 'Mão Santa' do basquete, Oscar Schmidt, quase desistiu do vôlei por causa da baixa estatura. O plano B era montar um escritório de advocacia com o irmão.

O ouro de Alison e Bruno confirma o status de potência do Brasil no vôlei de praia. Desde a estreia da modalidade em Olimpíadas, em 1996, o País lidera o quadro de medalhas do esporte, chegando a 13 se somadas as duas conquistadas no Rio-2016 - na última quarta-feira, Ágatha e Bárbara Seixas ficaram com a prata no feminino.

O Brasil rivaliza com os Estados Unidos, que atingiram 10 medalhas com o bronze de Kerri Walsh e April Ross nesta edição. Os norte-americanos, entretanto, ainda têm o maior número de ouros (seis) nestas duas décadas.

A Alemanha conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos do Rio, com Laura Ludwig e Kira Walkenhorst derrotando Ágatha e Bárbara nessa quarta-feira (17), na Arena de Copacabana, deixando o Brasil com mais uma prata na modalidade, enquanto o torneio de atletismo continuou produzindo heróis.

A dupla brasileira, que chegou à grande decisão com uma atuação primorosa contra as favoritas americanas Kerri Walsh e April Ross nas semifinais, não foi páreo para as alemãs, perdendo por parciais de 21-18 e 21-14. Horas antes, na mesma Arena de Copacabana, Walsh e Ross haviam conquistado a medalha de bronze ao derrotar as brasileiras Larissa e Talita, por 17-21, 21-17 e 15-9.

##RECOMENDA##

Com uma atuação de gala diante da fanática torcida da Arena de Copacabana, as brasileiras Ágatha e Bárbara venceram as favoritas americanas Kerri Walsh e April Ross, na noite dessa terça-feira (16), e brigarão pelo ouro na final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Com a surpreendente eliminação de Larissa e Talita à tarde, sobrava a Ágatha e Bárbara manter vivo o sonho brasileiro de ver uma dupla do país disputando a final da competição. Elas não decepcionaram. Com defesas sensacionais de Bárbara, aliadas aos ataques e bloqueios precisos de Ágatha, as brasileiras venceram Walsh e Ross em dois sets, parciais de 22-20, 21-18.

##RECOMENDA##

Uma estatística ainda mais impressionante que mostra o tamanho do feito da dupla brasileira: Walsh, tricampeã olímpica, nunca havia perdido uma partida em Jogos Olímpicos, que disputa desde Atenas-2004.

Na final, Ágatha e Bárbara terão a oportunidade de buscar o ouro e, ao mesmo tempo, vingar o Brasil contra as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst, algozes de Larissa e Talita nas semifinais. Antes da decisão, Larissa e Talita entrarão em quadra para brigar pelo bronze contra Walsh e Ross.

Saque na veterana

As brasileiras não podiam ter pedido um início melhor de jogo. Muito concentradas e cometendo pouquíssimos erros, Ágatha e Bárbara abriram três pontos de vantagem (8-5) apostando em estratégia perigosa: sacar na tricampeã olímpica Walsh para tentar cansar a atleta de 38 anos.

Deu certo no início, mas não pelo cansaço e sim pela dificuldade que Walsh encontrou para recepcionar os saques cheios de efeito da dupla brasileira, cometendo diversos erros.Os erros da veterana de 1.88 m foram diminuindo ao longo do set e as americanas encostaram no placar, até virar em 15-14. As equipes mantiveram o equilíbrio no placar até o fim e as brasileiras precisaram de dois set-points para fechar a parcial em 22-20 com um lindo ace de Bárbara.

A torcida carioca, que precisa de pouco para fazer uma festa, foi à loucura com a atuação das brasileiras nas areias de Copacabana, entonando grito ensurdecedor de "as campeãs voltaram". No segundo set, era difícil acreditar que as brasileiras conseguiram repetir a atuação praticamente perfeita do primeiro, mas Ágatha e Talita não deixaram o ritmo cair, continuaram sacando com sucesso em Walsh e abriram quatro pontos de vantagem logo de cara (6-2).

Com a vantagem no placar e os saques incomodando muito Walsh, a dupla do Brasil só precisou manter o sangue frio e sobreviver a uma última tentativa de reação americana, que levou a dupla visitante a encostar no placar em 16-14, antes de fechar a partida em 21-18 em ataque de Bárbara que Ross não conseguiu segurar.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando