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O embate em torno de uma possível votação aberta ou secreta para a eleição do próximo presidente do Senado fez com que várias bancadas anunciassem que iriam abrir seus votos caso o segredo da escolha prevalecesse. A conduta, porém, é passível de punição caso a escolha se dê pela votação secreta. Conforme o Código de Ética do Regimento Interno do Senado Federal, abrir o voto pode levar a perda temporária do mandato.

Por 50 votos a 2, o plenário do Senado decidiu ontem que a votação seria aberta, mas um impasse tomou conta da sessão, que foi suspensa e será retomada neste sábado,2. Neste intervalo, porém, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, atendeu a um pedido do MDB e do Solidariedade e determinou que a votação seja secreta, conforme previsto no Regimento Interno do Senado.

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A punição para quem abrir o voto em caso de a escolha ser secreta está prevista no item 3 do artigo 10 do Código de Ética, que prevê perda temporária do exercício do mandato se o senador "revelar conteúdo de debates ou deliberações que o Senado ou Comissão haja resolvido devam ficar secretos".

Esta punição, no entanto, somente é efetiva por ação do presidente da Casa ou se algum parlamentar entrar com processo disciplinar contra o senador que quebrou o sigilo. Na etapa seguinte, o Senado formará uma comissão especial para analisar o caso. No limite, o senador poderá enfrentar o Conselho de Ética.

Os consultores legislativos ouvidos pela reportagem afirmam, no entanto, que esse tipo de punição costuma depender do contexto político. No caso, como algumas bancadas decidiram abrir o voto mesmo em caso de votação secreta, é difícil crer que essas faltam disciplinares sejam levadas adiante.

Estado de direito

Um dos principais aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o senador Eduardo Braga (MDB-AM) fez duras críticas, em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, ao discurso de senadores sobre a possibilidade dos parlamentares descumprirem a decisão do Supremo Tribunal Federal, que resolveu atender ao pedido formulado pelo Solidariedade e pelo MDB e determinou que seja secreta a votação que vai definir o novo presidente do Senado.

"Estaríamos quebrando o estado democrático de direito. Sem essas garantias, estaremos estabelecendo a lei do mais forte. Recuaremos ao período sem lei e ordem", afirmou Braga neste sábado.

Por 50 votos a dois, o Plenário do Senado aprovou realizar com voto aberto para escolha do presidente da Casa. A votação foi realizada em meio às discussões sobre a legitimidade do presidente em exercício, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de deliberar sobre questões de ordem durante sessão preparatória para a eleição interna.

Após o resultado ser anunciado, senadores contrários a Davi se revoltaram. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), por exemplo, subiu à Mesa da Casa e retirou uma pasta com todas as questões de ordem apresentadas até então. "O que é isso, você ficou maluco?", questionou a pedetista.

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"Entregue a cadeira (de presidente) ao mais velho. Isso vai parar no Supremo, a sessão vai ser cancelada", complementou a senadora. A atitude gerou apoios do senador Renan Calheiros (MDB-AL): "tira ele daí, Kátia", pediu Renan.

O deputado Arthur Lira (PP-AL) disse nesta quinta-feira, 16, não ver possibilidade de um parlamentar escapar da cassação no plenário com voto aberto. "Não vi nenhum que tivesse êxito", disse o aliado de Cunha. Lira é relator da consulta encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que pode mudar o rito de votação do pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para Lira, desde que o voto aberto foi instituído nas votações de cassação de mandato (em novembro de 2013), a pressão popular falou mais alto na hora do voto. "Nem que fosse Madre Teresa de Calcutá escaparia", comparou. Em sua avaliação, os recursos que serão protocolados por Cunha poderão interferir no desfecho do processo por quebra de decoro parlamentar.

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Ele disse esperar que seu parecer seja exaustivamente debatido na próxima segunda-feira, 20, na CCJ, mas sabe que os adversários de Cunha procurarão obstruir os trabalhos para retardar a votação. "Quem quer votar vai trabalhar para votar. Quem não quer vai trabalhar para obstruir", concluiu. Ele disse estar aberto a "agregar" sugestões de outros parlamentares.

O deputado afirmou que, mesmo com a aprovação do pedido de cassação pelo Conselho de Ética, a consulta não perdeu a eficácia porque ela não se refere especificamente ao caso do peemedebista. O resultado da consulta valerá, destacou Lira, para todos os casos que vierem a partir de sua aprovação.

A consulta de Maranhão foi originalmente formulada pelo deputado Wellington Roberto (PR-PB), membro da "tropa de choque" de Cunha. A consulta que pode livrá-lo da cassação se baseia em quatro perguntas: se deve ser votado em plenário um projeto de resolução (sujeito a receber emendas e assim sofrer alteração no plenário) ou parecer (do relator no Conselho de Ética, sem possibilidade de mudanças); se é possível fazer emendas em plenário (alterando o que veio do conselho); se essas emendas podem prejudicar o representado; e se no caso de rejeição pelo plenário do projeto de resolução, é preciso deliberar sobre a proposta original da representação ou se ela é considerada prejudicada.

Lira produziu um parecer no qual sugere que seja votado em plenário um projeto de resolução, sujeito a emendas (desde que elas não prejudiquem o representado). O parecer do relator prevê ainda que, caso a pena prevista no projeto votado seja rejeitada pelo plenário, o deputado será absolvido, não podendo ser votada a representação inicial. No caso de Cunha, a representação do PSOL e Rede pede a perda do mandato.

O parecer de Lira foi apresentado nesta semana à CCJ e um pedido de vista adiou a votação por duas sessões.

Após uma série de escândalos envolvendo o legilastivo muncipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, as votações para o julgamento de cassações e apuração da falta de decoro parlamentar podem passar a ser feitas com o voto aberto. A alteração da regra na Casa foi proposta pelo vereador Marcelo Gomes (PSB) e, nesta quarta-feira (11), já começa a ser analisado pelas Comissões da Câmara.

Caso seja aprovado, todas as apreciações de matérias do tipo passam a ser nominais. O projeto, que altera o Regimento Interno e o Código de Ética Parlamentar, já havia sido apresentado em 2013, no entanto precisou passar por alterações e foi reapresentado nessa terça (10). 

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A extinção do voto secreto na Câmara Municipal do Recife foi aprovada em segunda e última análise, nessa segunda-feira (17). A proposta do vereador Jayme Asfora (PMDB), através do Projeto de Emenda à Lei Orgânica número 64/2013,  já tinha passsado em primeira votação no final do semestre passado. Vinte e seis vereadores votaram a favor e dois contra.

Com a conclusão do processo, acabaram de vez, todas as possibilidades de votação secreta na Casa, incluindo apreciação de veto e eleição da mesa diretora. O projeto de emenda altera os artigos 34 e 42 da Lei Orgânica substituindo o voto secreto pelo aberto.  “Por meio desta Emenda, a votação secreta passa a ser objetivamente proibida pela Lei Orgânica”, esclareceu o vereador.

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Após a aprovação final, Asfora comemorou e afirmou que a sociedade passa a ter mais um instrumento de controle da atividade dos parlamentares. Segundo ele, com a aprovação de hoje, Recife ainda sai na frente em relação a muitas casas legislativas que ainda não implantaram o voto totalmente aberto em seus trabalhos.

O Congresso Nacional se reúne nesta terça-feira (18) para examinar quatro vetos presidenciais. A sessão está marcada para as 19 horas no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília. O item mais polêmico é o que resultou na rejeição integral de projeto que facilitava a criação de municípios (PLP 416/08). Desde dezembro, com a promulgação da Emenda Constitucional 76, deputados e senadores analisam vetos em votação aberta.

Também estão na pauta os vetos sobre o repasse de recursos públicos às universidades comunitárias (PL 7639/10); o que normatiza a travessia de pedestres próximos às escolas (PL 4268/08); e o que regula a condução de veículos de emergência ( PL 7191/10). 

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Criação de municípios

A presidente Dilma Rousseff vetou totalmente o substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei Complementar que estipulava novas regras para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Em tese, a proposta, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), possibilitaria a criação de aproximadamente 400 novas cidades.

Segundo a União Brasileira em Defesa da Criação dos Novos Municípios (UBDCNM), seriam criados mais municípios principalmente nos estados do Maranhão, Bahia, Ceará e Pará. Para Dilma, o projeto contraria o interesse público porque “o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas equivalentes, o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.

De acordo com Mozarildo, foi feita uma leitura equivocada do projeto, ao supor-se que o resultado será o aumento de gastos públicos. O senador afirmou que, caso a lei que propôs estivesse em vigor há dez anos, 2,8 mil municípios não teriam sido criados. Ele lembrou ainda que, pela primeira vez, é exigido um estudo de viabilidade do município a ser criado e do que será desmembrado.

*Com informações da Agência Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (3), um projeto de resolução que ajusta o regimento interno da Casa à emenda à Constituição que acabou com as votações secretas nos casos de perda de mandato parlamentar. O objetivo é não dar margem para possíveis questionamentos jurídicos, uma vez que a emenda promulgada na semana passada apenas retirou do texto constitucional a determinação que essas deliberações ocorreriam pelo voto secreto. Como o regimento interno da Casa ainda prevê o voto secreto no caso de perda de mandato, na avaliação de advogados ouvidos pelo Broadcast Político na semana passada, isso poderia criar um vácuo jurídico passível de ser contestado.

Com o projeto de resolução agora aprovado, foi incluído ao regimento da Casa a expressão "em votação ostensiva (aberta)" para os processos de perda de mandato. A emenda do voto aberto foi promulgada na semana passada e também acabou com as deliberações secretas nos casos de apreciação de vetos presidenciais.

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Tramitação.

Como uma resposta ao mal-estar gerado pela absolvição em Plenário do deputado condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e preso no complexo penitenciário da Papuda, Natan Donadon (sem partido-RO), numa votação secreta realizada no final de agosto, a Câmara aprovou o voto aberto para todas as decisões do Legislativo. Quando foi ao Senado, no entanto, ocorreram alterações ao texto para limitar a abrangência da PEC. Um dos objetivos era preservar o voto sigiloso nos casos de indicação de autoridades, uma das prerrogativas dos senadores.

Brasília - As sessões de cassação de parlamentares e de análise de vetos presidenciais serão feitas com o voto aberto. A Câmara dos Deputados aprovou hoje (3) o Projeto de Resolução 232/13, da Mesa Diretora, que adapta o Regimento Interno, que ainda previa a votação secreta em processos de cassação.

O objetivo é conciliar o regimento com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 76, que instituiu o voto aberto, promulgada na última quinta-feira (28), para garantir a segurança jurídica do processo. 

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O projeto foi aprovado em sessão extraordinária, uma vez que a pauta continua trancada devido ao Projeto do Marco Civil da Internet. Com a aprovação, a Câmara resolveu a polêmica levantada em torno do texto promulgado que suprime a expressão “votação secreta”, mas não deixou explícito se as votações desse tipo terão que ser abertas.

O Congresso Nacional irá promulgar nesta quinta-feira (28) a emenda à Constituição que institui o voto aberto para as votações de processos de cassação de mandatos parlamentares e no exame dos vetos presidenciais. A sessão está marcada para as 11h.

O texto que será promulgado é o aprovado nessa terça-feira (26) no Senado. A Casa aprovou dois itens: o fim do voto fechado tanto nas votações de cassação de mandato e na análise de vetos presidenciais. O texto original, que saiu da Câmara, era mais amplo e estabelecia o voto aberto para todas as votações no Legislativo.

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Já os itens rejeitados pelos senadores voltarão para a análise da Câmara. Os deputados irão deliberar novamente sobre o voto secreto ou não para as escolhas das autoridades (função exclusiva do Senado) e sobre o trecho da proposta que põe fim a todas as votações secretas.

Com a promulgação, as próximas votações sobre perda de mandato terão voto conhecido. Inclusive, nos casos dos deputados condenados no processo do mensalão. Os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoíno (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT) foram condenados à prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e perderam os direitos políticos.

A proposta que estabelece o fim do voto secreto, apesar de já ter sido aprovada no Senado, deverá tramitar na Câmara de Vereadores do Recife. Isto porque o destaque que ampliaria a decisão para todas as Casas Legislativas do Brasil não foi aprovado, fazendo com que o Projeto de Emenda à Lei Orgânica da Casa José Mariano, de autoria do vereador Jayme Asfora (PMDB) não fosse regimentalmente derrubado, já que o município tem o poder de complementar a Legislação Estadual e Nacional.

A Emenda, de acordo com o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), deverá entrar na extrapauta desta quarta-feira (27). No entanto a matéria possivelmente não será votada, pois uma Emenda Plenária a proposta será formalizada na hora da votação para que a medida volte a ser analisada pelas Comissões da Casa. Deixando a possibilidade de que a Emenda à Lei Orgânica seja efetivamente votada só em 2014. 

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"Tem que votar e votar o mais rápido possivel e agora que o Congresso aprovou fica mais claro e mais evidente que isso é importante. E por ser uma matéria regimental tem que ser votado pela própria Casa", afirmou o vereador Raul Julgmann (PPS), um dos parlamentares da oposição que apoia a Emenda Plenária.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), defendeu nesta quarta-feira, 26, a promulgação das partes da Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o sigilo das votações nos casos de cassação de parlamentares e de análise de vetos presidenciais.

"Espero um entendimento para promulgarmos esses dois pontos, o que seria um avanço", frisou Alves, destacando ainda que vai conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre essa possibilidade.

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Com a promulgação, a emenda constitucional vai atingir os condenados no processo do mensalão que serão alvo de processos de perda de mandato. Depois do desgaste sofrido com a manutenção do mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), Alves tem dito que não vai colocar em votação processos de punição contra parlamentares enquanto o sigilo nessas votações não for extinto.

Alves disse ainda que respeita a decisão dos senadores de limitarem a abrangência da proposta aprovada anteriormente pela Câmara dos Deputados, que previa o fim do voto secreto para todas as ações do Legislativo. "Algumas prerrogativas são dos senadores", afirmou o presidente da Câmara. "Eles têm todo o direito de ter uma avaliação própria das prerrogativas deles".

Em votação ontem, o Senado aprovou a PEC do voto aberto nos casos de cassação de mandato e de análise de vetos presidenciais. Pelo texto aprovado ontem, fica mantido o sigilo das votações nas indicações de autoridades, uma das funções dos senadores. De acordo com Alves, com a promulgação dos dois pontos votados ontem, a abertura do voto nas demais ocasiões voltaria para a Câmara para ser discutida.

Alves participa neste momento de sessão solene para entrega das medalhas Assembleia Nacional Constituinte. Um dos homenageados será o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), comemorou a decisão do Senado de aprovar o voto aberto para cassação de mandato. Para Alves, ainda que não se tenha aprovado o fim do voto secreto para todas as situações, a decisão sobre perda de mandato é a mais urgente. "Foi um avanço, se não foi o ideal, nós não podemos deixar de registrar que foi um avanço", afirmou Alves.

Ele pretende conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que seja possível promulgar até a próxima semana a mudança na Constituição. Alves ressaltou que a aprovação permite o cumprimento de sua promessa de não colocar mais na Casa votação de processo de cassação com voto secreto. Ele anunciou essa intenção em agosto logo após a Câmara absolver o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso desde junho.

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O presidente da Câmara considerou natural a preservação do voto secreto para a indicação de autoridades e eleição da Mesa Diretora. Observou que a Câmara poderá voltar a debater estes temas no futuro. Além da cassação, o Senado decidiu pela abertura do voto no caso da análise de vetos presidenciais.

Após mais de três horas de intensos debates e manobras regimentais, o plenário do Senado decidiu, na noite desta terça-feira, 26, que os parlamentares terão de revelar seu voto na análise de cassações de mandato e de vetos presidenciais no Congresso Nacional. Nessa votação, ao todo, 58 senadores foram favoráveis ao voto aberto para essas duas modalidades e apenas quatro foram contrários. A proposta de emenda à Constituição (PEC) precisava de pelo menos 49 votos para passar.

O texto aprovado seguirá para a promulgação no Congresso, em data não marcada. A emenda constitucional vai atingir os condenados no processo do mensalão que, futuramente, serão alvo de processos de perda de mandato parlamentar: os deputados federais José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), avisou que não colocaria qualquer processo de perda de mandato em votação secreta, medida derrubada nesta terça-feira.

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Contudo, os senadores decidiram manter secreta a análise de autoridades indicadas pelo Poder Executivo. Também foi rejeitada uma emenda que discutia a amplitude da medida, isto é, se ela valeria somente para o Congresso ou para os poderes Legislativos estaduais, municipais e no Distrito Federal. O Senado vai analisar o que fazer com essas duas situações: se vão voltar para a Câmara dos Deputados ou ir para o arquivo.

A decisão de rejeitar uma PEC do voto aberto irrestrito tinha um objetivo indireto: manter secreta a votação para se eleger as Mesas Diretora da Câmara e do Senado, matéria atualmente regulada pelo regimento interno de cada uma das Casas Legislativas. Senadores enxergaram na medida uma forma de o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantir sua reeleição em fevereiro de 2015. "A grande importância da autoridade é a autoridade que está na Mesa Diretora", ironizou o senador Walter Pinheiro (PT-BA).

Batalha regimental

Por mais de duas horas, senadores travaram em plenário uma batalha regimental. O líder do PSB do Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), pretendia acabar com o voto secreto para todas as modalidades. Ele argumentava que, com base no regimento, no segundo turno de votação de uma PEC, não seria possível apreciar separadamente cassações, vetos ou indicações.

O presidente do Senado, contudo, rejeitou o pedido do líder socialista, o que levou a um intenso debate em plenário. "O que está sendo proposto é um absurdo", afirmou Renan Calheiros, ao acusar o líder do PSB de tentar, na prática, impedir que os senadores apreciem separadamente o voto aberto em determinadas modalidades.

O presidente do Senado recebeu a solidariedade de senadores da base aliada e da oposição. "O senador tem que ser livre e cada um tem que votar segundo a sua consciência", afirmou o líder do PSDB na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP). "Eu quero ter o meu direito de votar individualmente. Eu não quero votar tudo ou nada", o senador Lobão Filho (PMDB-MA).

O plenário do Senado começou no início da noite desta terça-feira, 26, a discutir a votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o voto aberto para todas as modalidades de Poder Legislativo. Os senadores discutem no momento como se dará a votação. Há resistência de parlamentares em aprovar a PEC do jeito que está, uma vez que ela acaba com o voto secreto, além de pedidos de cassação, para análise de vetos presidenciais e indicação de autoridades.

O Senado deve concluir, nesta terça-feira (26), a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata sobre o voto aberto. A matéria foi aprovada, em primeiro turno, há duas semanas passadas com 54 votos favoráveis, dez contrários e uma abstenção.

A proposta põe fim ao voto secreto em todo o Legislativo. Dessa forma, todas as deliberações na Câmara, no Senado, nas assembleias legislativas, na Câmara do Distrito Federal e na câmara dos vereadores. A votação não tem consenso em todos os pontos e alguns senadores querem mudar o texto.

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Três destaques serão analisados. Um deles é o que trata sobre o voto nas deliberações do Congresso Nacional, da Câmara e do Senado. "Esse é um ponto polêmico. Nem todos concordam com isso. Por exemplo, ficaria aberta a eleição das Mesas Diretoras do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Além de eleição de dirigentes e votação de autoridades, como os ministros do Supremo Tribunal Federal. Tudo isso a gente entende que a votação deve ser secreta", explicou o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo ele, apesar de não haver consenso sobre os destaques, há um acordo para concluir a votação da matéria.

O Plenário do Senado deve votar, nesta semana, em segundo turno, a PEC do voto aberto (PEC 43/2013). A proposta foi aprovada no dia 13 de novembro, em primeiro turno, e já estava pronta para ser votada na última quarta-feira (20), mas os líderes partidários propuseram um adiamento da votação em função da sessão do Congresso Nacional que estava marcada para o mesmo dia e da falta de quórum no Senado.

Na ocasião, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) previu que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adiaria a votação, já que vários senadores se encontravam em viagens oficiais e o Plenário estava vazio.

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"Dezesseis senadores estão em viagem oficial. Há uma reunião do Conselho Político do governo e isso esvazia o Plenário. Deve ser adiada a votação", argumentou Alvaro na quarta-feira.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) disse que a proposta é uma questão fundamental a ser resolvida e sugeriu aos senadores que, independente de qualquer outra questão, comecem a ordem do dia da próxima terça-feira (26) com a votação em segundo turno da PEC do Voto Aberto.

"É uma questão fundamental. Vamos para o painel, para o voto, não tem mais jeito. Com quórum ou sem quórum, com senador viajando, com senador em missão oficial, seja lá o que for, terça-feira a gente tem que apreciar essa matéria", afirmou.

A proibição do voto secreto vale tanto para as possibilidades previstas na Constituição, como escolha de autoridades, exame de vetos presidenciais e cassação de mandatos parlamentares, quanto para as votações reservadas estabelecidas pelos Regimentos Internos do Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, assembleias legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras dos vereadores. Um exemplo dessa situação são as votações para a escolha dos membros das Mesas da Câmara e do Senado.

A PEC 43/2013 foi apresentada pelo ex-deputado Luiz Antonio Fleury e já passou pela Câmara dos Deputados. Se aprovada em segundo turno pelo Senado sem modificações, a proposta seguirá direto para a promulgação.

*Com informações da Agência Senado

O Senado adiou para quarta-feira (20) a votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe todo e qualquer tipo de voto secreto no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras de vereadores. A conclusão da proposta estava prevista para esta terça (19). 

O adiamento foi proposto pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a partir de um pedido das lideranças partidárias. Além disso, de acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), há vários senadores fora de Brasília, em missão oficial pelo Senado.

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Segundo a PEC 43/2013, a proibição de votos secretos vale tanto para as possibilidades estabelecidas atualmente na Constituição, quanto para as que são determinadas pelos regimentos internos das Casas Legislativas. A emenda já foi aprovada em primeiro turno na última quarta-feira (13). Foram 54 votos favoráveis, 10 contrários e uma abstenção.

O Senado deve concluir, nesta terça-feira (19), a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata sobre o voto aberto. A matéria foi aprovada, em primeiro turno, na semana passada com 54 votos favoráveis, dez contrários e uma abstenção.

A proposta põe fim ao voto secreto em todo o Legislativo. Dessa forma, todas as deliberações na Câmara, no Senado, nas assembleias legislativas, na Câmara do Distrito Federal e na câmara dos vereadores. A votação não tem consenso em todos os pontos e alguns senadores querem mudar o texto.

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Três destaques serão analisados. Um deles é o que trata sobre o voto nas deliberações do Congresso Nacional, da Câmara e do Senado. "Esse é um ponto polêmico. Nem todos concordam com isso. Por exemplo, ficaria aberta a eleição das Mesas Diretoras do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Além de eleição de dirigentes e votação de autoridades, como os ministros do Supremo Tribunal Federal. Tudo isso a gente entende que a votação deve ser secreta", explicou o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

O Senado aprovou em primeiro turno, na noite dessa quarta-feira (12), a Proposta de Emenda à Constituição 43/2013, que trata sobre o voto aberto no Legislativo brasileiro. A matéria recebeu 54 votos a favor, dez contrários e uma abstenção. A votação em segundo turno ficou para a próxima terça-feira (19).

A intenção inicial era realizar a votação final ainda nessa quarta, mas para evitar falta de quórum, PT, PSB, PSOL, PDT e o Bloco da Minoria obstruíram a votação. Para ser aprovada, uma PEC precisa ter no mínimo 49 votos a favor. Como os senadores estavam com os ânimos exaltados, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou a transferência da votação para terça.

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O texto estabelece que todas as votações ocorram com o voto aberto no Senado e na Câmara dos Deputados, atingindo também as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal e as câmaras de vereadores. Isso põe fim ao voto secreto até em análise de vetos presidenciais, indicação de autoridades e cassação de mandato parlamentar.

A sessão foi polêmica e colocou senadores de mesmo partido em lados opostos. Walter Pinheiro (PT-BA), Pedro Simon (PMDB-RS), Paulo Paim (PT-RS), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Roberto Requião (PMDB-PR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lídice da Mata (PSB-BA) e Mário Couto (PSDB-PA) fizeram discursos favoráveis. Já Humberto Costa (PT-PE), José Sarney (PMDB-AP), Jáder Barbalho (PMDB-PA), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) se mostraram contra.

O Senado iniciou, há pouco, a análise em plenário da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o voto aberto em todas as decisões do Senado, da Câmara e das demais Casas Legislativas do Brasil. A PEC 43/13, de autoria do ex-deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP), tramita em conjunto com outras duas PECs, que tratam do fim do voto secreto no Parlamento, mas de maneira mais restrita.

A PEC 20/2013, do senador Paulo Paim (PT-RS), suprime da Constituição todas as referências ao voto secreto no Parlamento, mas não estende a medida às demais casas legislativas. Já a PEC 28/2013, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), acaba com o voto secreto nas deliberações parlamentares, exceto na escolha de magistrados e do procurador-geral da República.

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O relator das propostas, senador Sérgio Souza (PMDB-PR), é a favor da PEC 43/2013, que determina o voto aberto em todas as votações do Poder Legislativo. Assim, seu relatório, aprovado depois de muito debate na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), recomenda a aprovação da PEC 43/2013 e a rejeição das outras duas PECs.

Para a PEC ser aprovada, são necessários no mínimo 49 votos favoráveis em dois turnos de votação.

*Com informações da Agência Senado

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