No podcast desta segunda (27), o cientista político Adriano Oliveira aponta as questões que atrapalham a estabilidade política do presidente, que constantemente produz crises, como já dito em outras edições do Descomplicando. Para Adriano, há dois motivos: o primeiro é o temperamento do presidente e o segundo é a sua dependência e o comportamento dos filhos. Sobre o primeiro deles, o cientista analisa as falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que dá a entender que acredita que a sua eleição confere plenos poderes a ele, podendo, inclusive, exigir relatório de órgão que precisam agir independentes. Um exemplo é a Polícia Federal, que precisa ter a liberdade de seguir com os seus processos sem a interferência de fora.
Acerca do segundo, Adriano aponta que os filhos são uma base moral para o seu governo. Não política, já que essa é composta hoje por Paulo Guedes e os militares - antes também havia a presença de Sérgio Mouro, mas este pediu demissão na sexta (24). Os três filhos do presidente tem uma percepção muito parecida com a do pai, de ideia de poder ilimitado e também são geradores de crise.
O cientista aponta que esses motivos fazem com que a sociedade não confie no presidente, figura que é previsível já que está sempre produzindo crises. Ele precisa mudar o seu temperamento e se afastar politicamente dos filhos. Adriano não acredita que ele conseguirá, havendo mais instabilidade e discussões sobre um impeachment.
O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.
Confira mais uma análise a seguir:
No podcast desta sexta-feira (24), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre as instabilidades que os filhos de Bolsonaro e Sérgio Moro produzem para a sua governabilidade. O mote dessa fala é a demissão de Maurício Valeixo do cargo de diretor da Polícia Federal, órgão que estaria sob jurisdição do Ministério da Justiça. Para Adriano, essa demissão, sem o apoio de Moro, provavelmente, foi ocasionada porque alguma investigação da PF estava chegando a algum dos filhos do presidente. Como o cientista já apontou outras vezes, o comportamento dos filhos gera instabilidade no exercício do cargo do pai.
Essa demissão causa conflito na relação de Jair Bolsonaro (sem partido) com um ministro de grande popularidade que é Sérgio Mouro. Se houver realmente a demissão, Bolsonaro pode perder o apoio de parcela da população. Entretanto, Mouro dentro da equipe do presidente também pode gerar instabilidade, já que, devido ao seu trabalho frente à Operação Lava Jato, ele não é bem visto dentro da classe política. Classe essa com a qual o presidente precisa estar alinhado para governar.
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No podcast desta segunda (20), o cientista político Adriano Oliveira avalia as ações que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve no último final de semana, quando, no sábado, se posicionou contrário ao STF; e, no domingo, participou de um protesto em que se pedia intervenção militar, a volta do AI-5, além da negação ao STF e ao Congresso Nacional. Durante o seu discurso no protesto, inclusive, Bolsonaro bradou que não quer fazer qualquer tipo de acordo, sem deixar claro ao que especificamente fazia relação, dando a entender que não está aberto a diálogo.
Adriano não vê essas atitudes com surpresa, uma vez que já avaliou em podcast e artigo passados a preferência de Bolsonaro pelo caos. Com o caos, os erros do governo dele seriam encobertos e ele seria visto como uma liderança no meio do conflito. Para o cientista, o que Bolsonaro quer é um exercício de poder ilimitado, sem diálogo com as outras instituições da sociedade - por isso a participação dele em um ato que pede um novo golpe militar.
Frente a toda essa situação, Adriano questiona: qual a posição dos militares? Militares esses que apoiaram a eleição do presidente e tem muitos cargos em seu governo. Eles apoiam a defesa de um golpe? São favoráveis aos pedidos de volta do AI-5? São contrários ao STF e ao Congresso Nacional? Ou acreditam que o trabalho dos governadores é o mais assertivo perante toda a crise gerada pelo novo coronavírus? De qualquer forma, o país se encontra em uma confusão, sem um norte para o enfrentamento da Covid-19.
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No podcast desta sexta-feira (17), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise dos possíveis cenários que o Brasil pode ter frente ao contexto da pandemia de Covid-19, a demissão de Luiz Henrique Mandetta e o constante embate entre o presidente Bolsonaro (sem partido) contra os governadores, e contra o Congresso Nacional. Para Adriano, há algumas situações que podem acontecer: desde a renúncia do presidente, ou o seu impeachment ou até, uma intervenção militar.
Durante a sua fala ontem (16), na apresentação do novo ministro da saúde (Nelson Teich), Bolsonaro falou que a população deveria ir às ruas contra os prefeitos e governadores, ferindo assim a quarentena imposta por eles. Segundo o cientista, ações desse tipo mostram que o presidente aposta no caos como estratégia. Nesse sentido, caso os embates continuem e/ou se intensifiquem, poderá haver um golpe como forma de contenção da crise. Por outro lado, caso o presidente fique cada vez mais solitário, (uma vez que, atualmente, praticamente só tem apoio dos militares), haveria um cenário plausível de impeachment, ou até mesmo renúncia de Bolsonaro.
Adriano aponta, entretanto, que tudo dependerá da reação da população brasileira, em como ela agirá frente ao número de casos de contaminados e ao número de mortes: a quem ela culpará? O presidente? Os governadores? Ou o Congresso Nacional? Independente do cenário que possa haver, uma coisa é certa: o país passará por uma séria crise que gerará turbulência econômica, política e social.
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Nesta segunda-feira (13), o cientista político Adriano Oliveira faz uma projeção em relação aos cenários futuros em decorrência da pandemia de Covid-19 no Brasil. Segundo Adriano, há um consenso quanto a possibilidade do adiamento das eleições municipais, que estão marcadas para outubro deste ano, porque, de acordo com o Ministério da Saúde, o pico de infectados pelo novo coronavírus ocorrerá entre os meses de abril e maio, e a desaceleração no número de contaminados a partir de junho, tendo, portanto, a volta da normalidade em agosto. Ainda segundo o cientista político, se essa previsão se consolidar, as eleições tendem a ser adiadas para o meses de novembro ( primeiro turno) e dezembro (segundo turno).
Outra ponto levantado por Oliveira é acerca da crise econômica que o país deve atravessar por conta da Covid-19 e, consequentemente, irá elevar a taxa de desemprego no Brasil. Além disso, o cientista político analisa a oposição dos governadores em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e comenta que o mandato do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está ameaçado.
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Nesta quinta-feira (09), o cientista político Adriano Oliveira expõe em seu podcast os conflitos gerados pela pandemia do novo coronavírus entre as narrativas adotadas pelo Presidente Jair Bolsonaro e os Governadores dos estados brasileiros. Os líderes estaduais defendem o isolamento social, que é a atual medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate contra a Covid-19. Bolsonaro, por sua vez, prega que a economia não pode parar e acredita que aqueles que não pertencem ao grupo de risco devem voltar aos seus trabalhos.
Para Adriano, ambos os posicionamentos assumem riscos e fortes consequências futuras. Resta saber qual opinião trará menos danos à nossa sociedade e, por isso, o cientista põe em cheque: as narrativas do presidente Bolsonaro e dos governadores, quem vencerá?
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No podcast desta segunda-feira (06), o cientista político Adriano Oliveira fala sobre as possibilidades de alteração que a Covid-19 pode levar para as eleições municipais de 2020. Oliveira avalia três possíveis cenários, em que todos ficam a mercê de quando haverá o ápice da doença no Brasil. Para que as eleições ocorram em outubro deste ano, o ápice deve acontecer entre abril e maio, voltando a vida à normalidade em junho ou julho. Nos demais cenários, haveria adiamento das eleições.
Entretanto, o cientista é favorável ao adiamento do pleito, uma vez que, independente de quando a pandemia acabe, as campanhas e os eleitores já estão prejudicados, seja financeiramente e/ou psicologicamente. Mesmo depois do ápice, as pessoas continuarão com medo, principalmente porque ainda não há uma vacina contra o coronavírus, o que terá como consequência a mudança de estilo de vida de todos.
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A edição do podcast Decomplicando a Política desta sexta-feira (04) faz uma reflexão sobre as ações de Jair Bolsonaro (sem partido) durante o enfrentamento ao novo coronavírus. De acordo com a análise do cientista político Adriano Oliveira, o presidente aposta no caos que se apresenta, visualizando o pior dos cenários.
Para oliveira, atualmente, o gestor adota um comportamento “míope”, que é quando os atores políticos não conseguem prever as consequências dos seus atos. De acordo com a análise, o presidente apresenta insegurança a frente do cargo e demonstra querer governar soberanamente, sem questionamentos e nem oposição.
No podcast desta semana, Adriano Oliveira ainda faz projeções para o cenário das eleições de 2022, considerando o caos do coronavírus, a recessão econômica – que deve piorar - além dos conflitos com os governadores, Câmara dos Deputados e Supremo Tribunal federal (STF).
Confira todos os detalhes a seguir:
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No podcast desta segunda-feira (30), o cientista político Adriano Oliveira faz uma avaliação sobre o contexto brasileiro frente à pandemia do coronavírus. Oliveira aponta que, em termos gerais, temos diferentes linhas de enfrentamento à doença: a dos governadores, que acreditam que a única saída é o isolamento total; e a do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende a ideia de um isolamento parcial, deixando as empresas em pleno funcionamento, mas que não apresenta uma ideia efetiva de aplicação.
Ainda no âmbito federal, o cientista aponta que há um embate entre o presidente e o seu Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ao longo das semanas, Mandetta teve várias fases de ações, sendo a última divergente da de Bolsonaro. Segundo a imprensa, na reunião que tiveram no último sábado (28), Mandetta questionou o presidente se ele estaria preparado para ver caminhões pelas ruas, carregando os corpos das vítimas do Covid-19. No dia seguinte, Bolsonaro caminhou pelas ruas do Distrito Federal, fazendo aglomerações de pessoas e divergindo das recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde). Essa discrepância deixa o povo brasileiro perdido, sem liderança política e sem ideia de como o país ficará após a doença.
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Na edição desta sexta-feira (27), o podcast traz uma análise acerca da postura dos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro frente ao novo coronavírus. O cientista político Adriano Oliveira avalia as medidas preventivas tomadas pelos chefes de Estado na saúde e na economia para o enfrentamento da Covid-19.
Após duvidar do número de infecções por coronavírus nos Estados Unidos, Trump recuou e decidiu instituir a quarentena no país, solicitando que a população ficasse em casa. Segundo Adriano Oliveira, estas decisões não são apenas medidas preventivas, mas medidas econômicas que “transformam o Estado americano”.
A ajuda financeira que os cidadãos estadunidenses receberão devido à crise do novo coronavírus também é comentada no podcast, assim como a liberação de crédito para empresas. Medidas essas que visam evitar a fragilização do sistema financeiro da principal potência econômica mundial.
Oliveira aponta a postura do presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, frente à pandemia como “um ato de irresponsabilidade com a economia brasileira, que poderá ser condenada por muito tempo”. Adriano comenta, também, sobre os conflitos de Bolsonaro com governadores, médicos, empresários e o congresso nacional, indo contra as recomendações de prevenção ao coronavírus, e como isso pode refletir no futuro econômico do país.
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