A quantidade de smartphones ativos no mundo deve até o fim do ano chegar a 1,1 bilhão e triplicar até 2018. A expectativa é da fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson em um estudo divulgado nesta quarta-feira (21).
Para chegar a esse número, a empresa afirmou que levou em consideração dados da terceira edição do levantamento bi-anual, que possui como base medições de tráfegos em cerca de 100 redes móveis em todo mundo, além de relatórios externos de órgãos reguladores de diversos países.
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Abordando as assinaturas móveis (tanto de voz quanto de dados) em dispositivos como celulares, smartphones e tablets, no total o volume mundial chegará a 6,6 bilhões no final de 2012 e encerrará 2018 com 9,3 bilhões de assinaturas. Nesse período, o número de acesso a redes móveis deverá mais do que quadruplicar de 1,5 bilhão ainda este ano para 6,5 bilhões nos próximos quatro anos, com a maioria sendo por meio de celulares.
O mercado de destaque nesse quadro foi a China, com 1,1 bilhão de celulares ativos. Registrando 38 milhões dispositivos novos ou 35% dos novos celulares ativados mundialmente apenas no terceiro trimestre de 2012.
Já o Brasil colaborou com mais de 64% dos 14 milhões de celulares acrescentados à América Latina entre os meses de agosto e outubro deste ano. Segundo a Anatel, no país, existem atualmente 676 milhões de celulares em uso. Em outubro, esse número superou 259 milhões de linhas móveis ativadas.
Banda Larga
O estudo também revelou algumas informações sobre o crescimento da banda larga móvel, que tem sido acelerado. Em comparação com o crescimento de 9% ao ano da telefonia celular, o crescimento do número de assinantes da banda larga móvel vem crescendo em média 55% ao ano.
Apenas no terceiro trimestre, redes de banda larga móvel de quarta geração (4G) do tipo LTE, receberam 13 milhões de novos usuários no mundo e até o fim do ano, chegará a 55 milhões de usuários.
Para garantir que a banda larga 4G esteja disponível comercialmente no Brasil a partir de abril do próximo ano nas cidades-sede da Copa das Confederações, operadores devem dedicar tempo e investir em ambas as redes.
4G Brasileiro
Operadoras já assinaram contratos da telefonia celular de 4G com a Anatel e ainda anunciaram os fornecedores de rede, porém com algumas críticas das empresas em relação ao contrato. A principal diz respeito a exigência de que até 2014, 10% dos equipamentos contratados tenham tecnologia nacional. Com o tempo, esse percentual deverá crescer para 15% a partir de 2015 e para 20% a partir de 2017. (Leia mais sobre as críticas no link)
Segundo cronograma do edital de implantação das redes, todos os municípios com mais de 100 habitantes terão cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016. Cidades sedes da Copa das Confederações estarão cobertas por 4G até 30 de abril de 2013. Já sedes e subsedes da Copa do Mundo terão o serviço até 31 de dezembro de 2013.
As áreas rurais até 30 km da sede de todos os municípios brasileiros terão cobertura na faixa de 450 MHz até 31 de dezembro de 2015, com serviços de voz e dados. A licitação ainda prevê o preço de R$ 0,31 para minuto pré-pago e de R$ 30,60 para franquia mensal de 100 minutos no pós-pago. A franquia mensal de dados será de R$ 32,59 por velocidade de 256 kbps.