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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou nesta quinta-feira, 23, a decisão da 6.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, na prática, dificultava o compartilhamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com órgãos de investigação.

Zanin afirmou que a decisão poderia dificultar as investigações e causar "graves implicações" ao Brasil na comunidade internacional.

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"Existe, em termos de inteligência financeira, um padrão internacional de combate à lavagem de dinheiro, evasão de divisas, terrorismo e tráfico de drogas que, com todas as vênias, foi desconsiderado pela decisão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça", escreveu.

Antes da decisão, o ministro recebeu representantes da Polícia Federal, do Banco Central e do próprio Coaf, que temiam o "efeito multiplicador" do acórdão da Sexta Turma do STJ.

Com a decisão de Cristiano Zanin, o STJ deve julgar novamente o caso. A discussão foi suscitada em uma investigação sobre lavagem de dinheiro contra uma empresária do ramo de bebidas em Belém.

Os ministros da Sexta Turma do STJ entenderam, em julgamento concluído em setembro, que o Coaf não poderia produzir relatórios a pedido dos órgãos de investigação. Os documentos, na avaliação dos magistrados, só poderiam ser emitidos espontaneamente, a partir da identificação de movimentações financeiras suspeitas.

A decisão de Zanin atendeu a um pedido do procurador-geral de Justiça do Pará, César Mattar, que alegou que o STJ ignorou a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O STF já decidiu que os relatórios do Coaf podem ser emitidos espontaneamente ou a partir de pedidos de órgãos de investigações, mesmo sem autorização judicial.

Um pedido de compartilhamento de investigações sobre os atos radicais de 8 de janeiro com uma CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal foi negado, nesta quarta (15), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes justificou que os inquéritos são sigilosos e estão em andamento. A comissão parlamentar havia pedido acesso a depoimentos, laudos e relatórios das apurações.

O ministro ainda não decidiu sobre um outro pedido da CPI, para visitar presos por envolvimento nos atos violentos promovidos em Brasília. Moraes mandou o deputado distrital Chico Vigilante (PT), presidente da comissão, esclarecer quem fará a visita e qual o objetivo. Das 2.151 pessoas presas em flagrante no dia 8, 392 permaneciam detidas.

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No mesmo despacho, Moraes autorizou o depoimento do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, na CPI. A condição é que a defesa do investigado concorde com o interrogatório. O oficial foi preso preventivamente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou na quinta-feira, 15, trechos do decreto do governo federal que regulamentou o compartilhamento de dados pessoais entre os órgãos da administração pública.

O Decreto 10.046, editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, criou o Cadastro Base do Cidadão e o Comitê Central de Governança de Dados.

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O ato administrativo autoriza o compartilhamento de informações como nome civil ou social, data de nascimento, filiação, naturalidade e nacionalidade, sexo, estado civil, grupo familiar, endereço, características biológicas e hereditárias, além de documentos como CPF e título de eleitor.

Após três sessões de julgamento, os ministros decidiram que a troca de informações deve ser limitada ao "mínimo necessário" e precisa observar os requisitos estabelecidos na Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).

O plenário também definiu que os servidores públicos podem responder por improbidade administrativa se ficar provado que houve abuso no tratamento dos dados ou violação do sigilo das informações.

O STF definiu ainda que o governo federal precisa reformular o Comitê Central de Governança de Dados, que hoje é composto apenas por representantes de órgãos do Poder Executivo, para incluir membros da sociedade civil. O prazo para o cumprimento da decisão é de 60 dias.

O ministro Gilmar Mendes, relator do processo, disse que o compartilhamento de dados restritos oferece "grave risco de malversação de dados pessoais e de violação da privacidade dos usuários do serviço público".

"Tentativa obscura de compartilhamento massivo dos dados pessoais de 76 milhões de brasileiros com órgãos integrantes do sistema brasileiro de inteligência", criticou.

Embora tenha visto no decreto potencial para violar a proteção da privacidade e da autodeterminação informativa dos cidadãos, o ministro considerou que a derrubada de todo o dispositivo deixaria um vácuo nas normas operacionais para o compartilhamento de informações e poderia prejudicar serviços importantes. Por isso, ele sugeriu a solução intermediária.

"É clara a necessidade de temperar os valores constitucionais da eficiência da administração pública com o regime constitucional de tutela dos direitos individuais", defendeu.

Gilmar Mendes foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. André Mendonça e Nunes Marques apresentaram divergências pontuais sobre o prazo para o governo ajustar as práticas. O ministro Edson Fachin também discordou parcialmente e defendeu a declaração de inconstitucionalidade de todo o decreto.

A decisão foi tomada a partir de ações movidas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) e pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) para derrubar o decreto.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) não viu irregularidade no texto. A vice-procuradora-geral Lindôra Araújo defendeu que o decreto se limitou a regulamentar as regras estabelecidas na LGPD para "organizar"e "simplificar" o sistema interno de compartilhamento. Ela também argumentou que a inviolabilidade dos dados pessoais não é absoluta e que a boa-fé do governo no tratamento dessas informações deveria ser presumida.

"Não vejo porque só o governo teria má-fé no uso dessas informações. Os governos vão passar e esses dados permanecerão, serão sempre atualizados", defendeu.

O QUE DIZEM OS ADVOGADOS

Para o advogado Marcus Vinícius Vita Ferreira, sócio de Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados, o julgamento é o maior precedente judicial sobre a proteção de dados no Brasil. "Com a delimitação objetiva dos limites do poder público na interferência sobre a vida privada", explica.

Na mesma linha, Bruno Guerra de Azevedo, sócio na área de LGPD e Direito Digital do escritório SGMP Advogados, afirma que o julgamento dá pistas sobre o posicionamento do STF para arbitrar conflitos entre a privacidade a proteção de dados e o interesse público.

A advogada Sofia Rezende, coordenadora do Programa de Compliance do Nelson Wilians Advogados, a decisão dos ministros reforça que o tratamento de dados na esfera pública e privada precisar ser "clara, transparente, comunicada e legítima, sempre atendendo a finalidades específicas".

Sócio do BBL Advogados e diretor de Novas Tecnologias do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), Daniel Becker afirma que o decreto enfraquecia uma "cartela de direitos vinculados à privacidade".

"O compartilhamento de dados pessoais entre entes da administração pública não é dinâmica a ser vedada mas demanda, sim, uma regulamentação detalhada, à luz dos preceitos da LGPD, de modo a garantir a segurança da vasta cartela de dados sensíveis que estará em fluxo entre os órgãos", defende.

Nas negociações para a aprovação de medidas com potencial de redução dos preços dos combustíveis, o governo discute com lideranças aliadas no Congresso o envio de um projeto para abrir a Transpetro, "braço" da Petrobras que opera terminais e dutos, à concorrência. A proposta teria o objetivo de garantir "de fato" que refinarias, distribuidoras e importadores tenham acesso à infraestrutura da Transpetro - que, na avaliação de integrantes do governo, tem grande ociosidade.

Segundo o Estadão apurou, o envio do texto está sendo discutido com o Congresso para ser incluído no pacote de projetos que podem ajudar a reduzir preços neste momento de alta da inflação - algo com potencial para afetar as chances de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Entre os projetos em tramitação, está a fixação de um teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, gás, telecomunicações e transportes. O texto foi aprovado na Câmara e agora será avaliado pelos senadores.

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Subsidiária integral da Petrobras, a Transpetro tem uma atuação voltada para logística de transporte: dutos e terminais e transporte marítimo. Conta com mais de 14 mil quilômetros de oleodutos e gasodutos, 47 terminais (20 terrestres e 27 aquaviários) e 55 navios.

Segundo fontes a par das negociações, a Transpetro tem obrigação em lei de ceder e compartilhar essa infraestrutura. Mas, na prática, isso não aconteceria. A intenção da proposta é forçar esse movimento de uma maneira mais contundente. Para o convencimento dos parlamentares, integrantes do governo têm reforçado que há trechos de dutos com ociosidade acima de 50%. Procurada, a empresa não se pronunciou até o encerramento desta edição.

Punição

O projeto deve dar mais instrumentos à Agência Nacional de Petróleo (ANP) para que toda a cadeia - refinarias, distribuidoras e importadores - possa usar os dutos da Transpetro. A atual determinação para compartilhamento é considerada muito genérica, e a ANP só tem hoje duas ferramentas de punição: multas e cassação da licença da Petrobras, o que é inviável.

No ano passado, o envio de uma medida provisória com essa proposta foi barrado pelo ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, substituído no cargo pelo economista Adolfo Sachsida. Inicialmente, foi construída pela área técnica do Ministério da Economia. Nas conversas com o Congresso, um ponto tem sido ressaltado: o de que esse projeto, sozinho, não resolve todo o problema, mas pode ajudar a reduzir os preços. A área jurídica avalia ainda que a proposta não pode ser enviada por meio de medida provisória. Seria preciso um projeto de lei.

Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-diretor da ANP, Helder Queiroz avalia que a medida em tese é boa, mas, na prática, "é nula" diante da urgência que o governo tem de reduzir os preços dos combustíveis.

"É uma medida para o médio e longo prazo, por isso não seria suficiente para atender ao que o governo almeja, que é a competição com preços mais baixos rapidamente", afirma Queiroz, acrescentando que a ociosidade não é tão alta se a análise compreender períodos mais longos, como um ou dois meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e devolvida ao Governo pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), a 'Medida Provisória (MP) das Fake News' ainda é um dos pontos polêmicos da política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em torno do uso das redes sociais e do compartilhamento de informações falsas. A proposta dificulta a remoção de conteúdos das plataformas, que entram no debate criminal quando são tomadas por discurso de ódio.

Com a intenção de alterar o Marco Civil da internet, Bolsonaro justifica o projeto ao defender que as plataformas são arbitrárias ao excluir determinadas publicações. A cientista política Letycia Raila explica que a aprovação da MP iria impor barreiras à gestão das empresas de mídias sociais. 

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"Isso seria um ponto a se questionar no sentido de que seria muito mais fácil propagar mensagens que não são verdadeiras através das mídias sociais uma vez que as empresas que cuidam dessas redes sociais precisariam fazer uma análise que já não seria mais 'programada' para tirar determinadas informações. Para que existisse essa tal 'justa-causa', as mídias sociais precisariam de uma espécie de permissão para excluir e tornaria essa questão muito mais lenta", detalhou.

A estudiosa lembra que o Marco Civil da internet foi aprovado em 2014 para garantir direitos e deveres aos usuários, o que regulamentou o uso das plataformas. "Não é como se o ambiente virtual fosse uma 'terra sem lei', pelo contrário, a gente tem leis que regulamentam bastante a utilização das redes sociais", acrescentou.

Outra brecha seria o afrouxamento do ponto de vista penal, já que as publicações geralmente são compartilhadas com discurso de ódio e agressões direcionadas. "Não existiriam nenhum tipo de penalidade nessas questões, o que tornaria o sistema muito mais moroso". 

Aos usuários, a MP pode ser compreendida como um retrocesso, bem como à política pregada pelo Marco Civil, pois diminui a autonomia das empresas referente ao disparo de informações falsas no Instagram, Facebook, WhatsApp e outras redes. "Não vejo muitas evoluções visto que o próprio Marco Civil da internet já garante os direitos dos indivíduos que utilizam a internet. Ela é regulamentada, então não vejo grandes melhorias ao usuário”, pontuou a especialista.

A dupla recusa à proposta dá indícios de uma nova derrota de Bolsonaro no Congresso. No entanto, aprovada ou não, o processo eleitoral ainda deve sofrer com o disparo de informações falsas como estratégia para direcionar votos e atacar adversários.

"Não acho que isso enfraqueça de forma muito extensiva a campanha eleitoral. Supondo que a gente vai ficar da forma que estamos, as informações vão continuar sendo passadas pelo WhatsApp, pelo Facebook, pelo Instagram e pelos meios de comunicação”, sugeriu a cientista, que não prevê grandes efeitos para 2022.

Se a internet mudou o jeito de interagir, com os políticos não foi diferente. Em adaptação à dinâmica do universo digital, os eventos de anúncio das Prefeituras deram vez a publicações nas redes sociais das gestões e nos perfis dos próprios gestores. Embora compartilhados com certo ar de naturalidade, mesmo com a intenção de informar, os posts devem atender ao interesse coletivo, como indicam os princípios da Administração Pública.

Historicamente, o Brasil é um país em que as pessoas participam pouco do processo político. Geralmente o interesse surge e passa junto com o período eleitoral, mas as novas demandas aumentaram a cobrança por informações confiáveis e instantâneas. Em um momento em que a credibilidade é atentada por fake news, os holofotes aos prefeitos “celebridades” pesam ainda mais e obrigaram uma readequação da estratégia de promoção pessoal.

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Participação dos eleitores

Tal pressa faz com que os mais afobados publiquem feitos da gestão antes mesmo dos perfis das Prefeituras, como no anúncio de novas etapas das campanhas municipais de vacinação contra a Covid-19, por exemplo. Em troca, eles são duramente criticados por usuários, que alegam descumprimento dos princípios éticos do cargo para conquistar influência nas redes. 

A cientista política Priscila Lapa lembra que "isso não é carta branca para que os políticos possam extrapolar os limites institucionais de atuação" descritos no art. 37 da Constituição. Nem para o eleitor cometer crimes como ameaças, injúria ou difamação, previstos nos art. 147, 139, 140 do Código Penal.

Acompanhar a agenda nas redes é positivo para o cidadão, que pode "participar de forma direta, sem maiores intermediários, podendo fazer sua cobrança diretamente. Ele passa a tratar o político como alguém próximo", assegura Lapa.

Pronto para suportar a avaliação pública

Como defendido pelo analista de marketing digital, Valter Rito, as mídias funcionam como uma prestação de contas e não podem atrapalhar a produtividade do prefeito. "O político contrata um profissional para gerenciar as redes, porque as atividades são muito intensas e elas requerem muito foco, dedicação e doação de tempo. Então, o político não deve embarcar de vez nesse mundo, que é viciante", adverte.

Ele ressalta o cuidado com a linguagem, já que uma colocação errada pode confundir o público. De qualquer forma, a regra prevalece e uma informação oficial deve ser repassada como tal. Sem se apoiar em coloquialismos e, principalmente, de forma ampla.

"Precisa ter um equilíbrio e um cuidado entre o que vou expor como personalidade, para que as pessoas se reconheçam e crie uma identidade com o eleitor, ao mesmo tempo com o que vou passar enquanto gestor e que agenda vou tratar e como enfrentar as críticas", avaliou a cientista política. 

Para utilizar as redes de forma saudável, o gestor não pode se eximir do debate e precisa de uma estratégia que se conecte com a atuação no mundo real. "Não vai ser possível em uma rede social você expor apenas o que é positivo. Você vai ter que defrontar, vai ter que debater", apontou Lapa.

O uso político das redes sociais ainda é um movimento recente, por isso a garantia de uma boa atuação deve se submeter ao respeito de certos limites. "Antecipar informações oficiais, deturpar informações, fazer uso de informações oficiais para promoção pessoal, isso tudo continua sendo condenável tanto do ponto de vista jurídico, quanto do ponto de vista político. Existem os limites éticos dessa atuação", complementa a estudiosa.

Mas é crime usar as redes para promoção pessoal?

A advogada eleitoralista Anne Cabral indica que, embora possa haver ilicitude administrativa pelo desvio da moralidade e da pessoalidade por confundir a figura do gestor com os feitos, no geral, esse tipo de atividade tem finalidade pública e não configura crime. Exceto quando os materiais são publicados no período eleitoral, como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eu não tenho uma legislação que diga que isso é burla. Algumas Administrações podem ter um código de conduta mais rígido: 'primeiro poste no perfil oficial para depois repostar no pessoal', mas esse detalhe a legislação não aborda", explica.

Cabral pontua que as redes sociais são um canal de comunicação como qualquer outro e a promoção pessoal pode vir junto com a publicidade das atividades de gestão, desde que não fuja da finalidade pública.

No entanto, quando surge alguma suspeita de improbo, o adequado é que o cidadão denuncie à ouvidoria. Ela fica responsável por apurar as infrações e abrir processo administrativo. Em seguida, notifica o Ministério Público em ação civil pública.

"Como a legislação é muito omissa em relação a regramento das redes sociais, isso é uma coisa que a gente não vê na prática", relata a advogada. Ainda assim, mesmo que em casos raros de condenação por atividade nas redes sociais, o político pode ser punido com advertência, multa e até mesmo ficar inelegível para o processo eleitoral.

O mundo da internet tem altos e baixos, ninguém pode negar. E uma prova disso é que às vezes os famosos acabam rebatendo haters na web. Lucas Lima, por exemplo, soube encarar com bom humor uma situação desagradável que rolou em seu Instagram.

O músico foi xingado de idiota por um internauta, que lhe enviou a mensagem através de uma mensagem privada na rede social. Em tom de ironia, o marido de Sandy rebateu a ofensa divulgando o print da tela de seu celular e escrevendo: "O carinho do público é o que nos faz seguir em frente! #gratiluz".

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Ele ainda fez graça ao colocar uma trilha sonora na publicação bem significativa. A postagem vinha ao som de What The World Needs Now is Love, O que o mundo precisa agora é de amor traduzido para o português, da cantora americana Jackie DeShannon.

A Azul anunciou nesta quarta-feira (18) um acordo de compartilhamento de voos com a Emirates. As vendas do codeshare entre as empresas começam nesta data para clientes que quiserem voar a partir do dia 25 de agosto.

Segundo comunicado, neste primeiro momento oito rotas estarão disponíveis através do codeshare, conectando os clientes que chegam e decolam de Guarulhos (SP) com destino a Cuiabá (MT), Santos Dumont (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE) e Belém (PA).

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Além do acesso à conectividade de malha, o cliente que utilizar o codeshare entre as duas companhias poderá realizar um único check-in e despachar sua bagagem na origem até o destino final.

"Este acordo com a Emirates proporcionará excelentes benefícios e comodidades para nossos clientes, além de acesso a uma ampla malha nacional e internacional", afirma em nota o vice-presidente de Receitas da Azul, Abhi Shah.

"O Brasil é um importante mercado para a Emirates e o codeshare com a Azul ressalta nosso compromisso em fortalecer nossa presença no País e ampliar as opções para os clientes. Estamos ansiosos para trabalhar com a Azul e fortalecer a parceria nos dias que virão", diz no comunicado o diretor comercial da Emirates, Adnan Kazim.

Começa a funcionar nesta sexta-feira (13) o open banking - sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. Assim, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra com a qual o usuário tem relação estabelecida.

O objetivo é facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito, que poderão ser oferecidos por outras instituições em condições semelhantes ou melhores às concedidas por bancos com os quais o consumidor já se relaciona. A intenção também é permitir que sejam disponibilizados produtos e serviços adaptados ao perfil do cliente.

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Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamento, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano. As operações são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. As instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, para que ao demonstrar interesse na oferta de um banco, o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

Etapas

O open banking vai ser estabelecido gradualmente e com consentimento dos usuários, que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir de hoje poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

A partir do dia 30 de agosto, será possível fazer pagamentos pelo Pix usando o open banking, o que vai permitir que essas transações sejam feitas pelos chamados iniciadores de pagamento, que podem ser aplicativos de compras ou até de mensagens.

A partir do dia 13 de setembro, poderão ser autorizadas as trocas de informações sobre contas e movimentação financeira. Depois do dia 27 de setembro, os usuários vão poder disponibilizar os dados sobre operações de crédito e cartões de crédito.

De acordo com a regulamentação estabelecida pelo Banco Central, é obrigatória a participação no open banking de todas as grandes e médias instituições financeiras do país.

Mais informações sobre o sistema, cronograma de implantação e instituições participantes estão disponíveis em uma página criada pelas instituições participantes.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, encaminhou nesta quarta-feira, 4, um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando o compartilhamento de provas coletadas em inquéritos da corte que podem abastecer duas ações no Tribunal Superior Eleitoral contra a chapa do presidente Jair Bolsonaro e pelo vice Hamilton Mourão por disparos em massa durante as eleições 2018.

No ofício encaminhado ao STF, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral cita a investigação que mira sobre suposta organização criminosa 'de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito'. A apuração é um desdobramento do inquérito dos atos antidemocráticos arquivado por Alexandre a pedido da Procuradoria-Geral da República.

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"Com a instauração de novo procedimento investigativo, que poderá conter elementos para a instauração deste feito, renove-se o pedido de informações e de compartilhamento de provas que possam vir a interessar à solução das lides postas no autos Aijes (ações de investigação judicial eleitoral)", escreveu Salomão.

No texto do ofício, Salomão afirma já ter recebido de Alexandre de Moraes cópias do "Relatório de Análise de Material Apreendido" em que constam informações sobre os investigados. O corregedor-geral, no entanto, solicitou o acesso às demais provas colhidas pela investigação que apura possíveis crimes praticados por aliados de Bolsonaro que integram o chamado "gabinete do ódio". Bolsonaro e Mourão são investigados por supostamente terem contratado serviços irregulares de disparo em massa de mensagens nas redes sociais durante a campanha eleitoral de 2018.

As ações foram movidas pela chapa "O povo feliz de novo", formada por PT, PCdoB e PROS, que concorreu contra Bolsonaro no segundo turno daquele ano, e pede a cassação da chapa por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social.

O teor das apurações que correm em paralelo no TSE e no STF se aproximam, pois os alvos investigados, apesar de distintos, podem integrar a mesma "organização criminosa, de forte atuação digital, dotada de núcleos políticos, de produção, de publicação e de financiamento, cujas atividades teriam se desenvolvido após o pleito de 2018 (2020 em diante".

Na segunda-feira, 2, os ministros do TSE aprovaram por unanimidade a abertura de inquérito administrativo para apurar se, ao promover uma série de ataques infundados às urnas eletrônicas, Bolsonaro praticou "abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea".

O desfecho das investigações em andamento no TSE pode atrapalhar os planos políticos de Bolsonaro, que se cercou de parlamentares do Centrão em busca de angariar forças que dêem sustentação ao governo ao custo de cifras milionárias em emendas parlamentares, conforme revelou o Estadão . Juristas ouvidos pela reportagem dizem que o resultado do inquérito pode levar à impugnação do registro de candidatura do atual presidente pela Justiça Eleitoral, caso ele deseje concorrer à reeleição no ano que vem.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, reforçou o pedido da entidade multilateral aos países mais desenvolvidos do mundo para que eles compartilhem mais doses de vacinas contra o novo coronavírus a nações mais pobres. Segundo ele, vacinar todos os cidadãos enquanto a maior parte da população mundial continua sem os imunizantes dá uma "sensação falsa de segurança", uma vez que a contínua transmissão do vírus provoca o surgimento de mais variantes, que podem ser imunes às vacinas atualmente em uso.

O diretor-geral da OMS instou os países que se comprometeram a compartilhar os imunizantes a "transformar suas promessas em ação". Tedros classificou como "sufocante" o pouco progresso feito em direção a uma distribuição mais igualitária das vacinas. "Se não for por solidariedade, peço que países ricos compartilhem as doses pelo seu próprio interesse", disse Tedros, que completou ao afirmar que as nações mais desenvolvidas do mundo vacinam suas populações ao custo das vidas de idosos e profissionais da saúde de regiões de menor renda.

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Consultor sênior da OMS, Bruce Aylward afirmou que a vacinação em países mais pobres tem sido lenta também por causa da baixa oferta de fabricantes à iniciativa Covax. Segundo ele, os institutos indiano e sul-coreano que fabricam a vacina da AstraZeneca estão com dificuldades para entregar as doses no ritmo esperado pela OMS.

Diante deste cenário, a cientista chefe da Organização, Sumya Swaminathan, ressaltou a importância de países com os maiores estoques de vacinas compartilharem doses por meio da Covax.

A liberdade do compartilhamento de senhas do serviço de streaming Netflix pode estar com os dias contados. A plataforma está testando um novo recurso para acabar com a prática segundo um comunicado emitido por um porta-voz da empresa.

"Este teste foi desenvolvido para ajudar a garantir que as pessoas que usam contas da Netflix sejam autorizadas a fazê-lo", diz o comunicado.

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É bom lembrar que os termos de serviço da streaming – que pouca gente lê ao assinar - dizem que as contas "não podem ser compartilhadas com indivíduos fora de sua casa".

Como funcionaria?

Segundo a CNN, quando um usuário selecionar seu perfil em uma conta compartilhada da Netflix, um pop-up vai solicitar que ele verifique a conta, com código ou texto que seria enviado por e-mail ao titular da conta.

Não entre em pânico

O usuário deve estar preparado para a mudança, mas não é uma coisa que deve acontecer agora. Ainda de acordo com a CNN, a ferramenta está em testes e deve ser aplicado para alguns poucos usuários. Não há data prevista para a ‘atualização’ chegar ao Brasil.

O Facebook informou nesta quarta-feira (17) que vai restringir o compartilhamento de notícias na Austrália, recusando-se a ceder ao projeto de lei que visa forçar a rede social a dividir sua receita com a imprensa.

"A lei proposta interpreta mal a relação entre nossa plataforma e a mídia que a usa para compartilhar conteúdo de notícias", disse o gerente do Facebook para a Austrália e Nova Zelândia, William Easton.

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A Austrália está prestes a adotar uma legislação que obrigaria as empresas digitais a pagar pela publicação de notícias, algo que criaria um precedente global.

"Isso nos deixou diante de uma escolha difícil: tentar cumprir uma lei que ignora a realidade dessa relação ou parar de permitir conteúdo de notícias em nossos serviços na Austrália. Com um peso no coração, estamos escolhendo a segunda opção", afirmou Easton.

A medida do Facebook foi na direção contrária ao Google, que nos últimos dias negociou acordos com grupos de mídia, incluindo a News Corp. de Rupert Murdoch, em resposta à pressão da regulamentação.

O Google concordou em fazer "pagamentos significativos" à News Corp por seu conteúdo, anunciaram as duas empresas em comunicado nesta quarta.

No início da semana, autoridades australianas disseram que os dois gigantes da tecnologia dos Estados Unidos estavam chegando a acordos com grandes veículos de comunicação da Austrália para resolver um impasse que está sendo observado de perto em todo o mundo.

As empresas ameaçaram retirar parcialmente seus serviços do país se a proposta se tornasse lei, desencadeando uma guerra de palavras com Canberra.

Em um comunicado, o Facebook disse que, com a nova política, os australianos "não podem ver ou compartilhar notícias australianas ou internacionais no Facebook".

Isso também significa que usuários em outras partes do mundo não podem ver ou compartilhar conteúdos jornalísticos australianos no Facebook.

- "Troca de valores" -

Segundo Easton, o Facebook alegou às autoridades australianas que "a troca de valores entre o Facebook e os publicadores favorece mais os publicadores" e gera centenas de milhões de dólares de receita para as organizações de mídia.

"Há muito trabalhamos para criar regras que encorajassem a inovação e a colaboração entre plataformas digitais e organizações de notícias", afirmou Easton.

"Infelizmente, essa legislação não faz isso. Em vez disso, busca penalizar o Facebook por conteúdos que não pediu."

Segundo a entidade de controle competente da Austrália, para cada 100 dólares gastos em publicidade online, o Google fica com 53, o Facebook leva 28 e o resto é compartilhado entre outros, privando a imprensa da renda necessária para sustentar o jornalismo.

Essa situação se reflete em outras partes do mundo, onde as plataformas de tecnologia estão enfrentando uma pressão cada vez maior para dividir as receitas com a mídia.

A chefe de associações de notícias do Facebook, Campbell Brown, disse no Twitter que a empresa relutou em bloquear os conteúdos de notícias para os australianos.

“Nosso objetivo era encontrar uma solução que fortalecesse a colaboração com as editoras, mas a legislação não reconhece a relação fundamental entre nós e as organizações de notícias”, escreveu ela.

Na quarta-feira, o Google assumiu a postura oposta, anunciando seu acordo com a News Corp. Um comunicado conjunto classificou o negócio como uma "parceria histórica de vários anos", que permitirá a exibição das publicações do gigante da mídia no Google Notícias.

O acordo abrange o conteúdo dos americanos Wall Street Journal, Barron's, MarketWatch e New York Post, os britânicos The Times, The Sunday Times e The Sun, e diversos veículos australianos, incluindo o The Australian.

Mais recente grande organização de mídia privada a chegar a um acordo, a News Corp é decisiva para que o governo conservador da Austrália possa enfrentar os gigantes da tecnologia.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve, nesta segunda-feira (10), a decisão que travou o compartilhamento de dados da Lava Jato com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Em despacho, o relator informa que levará o caso para o plenário da Corte e pede, em até cinco dias, manifestação dos procuradores das forças-tarefas de Curitiba, São Paulo e Rio.

"Intimem-se os Procuradores da República coordenadores dos grupos de trabalho que atuam em casos da Operação Lava Jato nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná para contrarrazões ao agravo regimental, no prazo de cinco dias", determinou o ministro. "Assento desde logo que a matéria será submetida à deliberação do Tribunal Pleno".

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Fachin revogou na última segunda, 3, liminar concedida pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli, durante o recesso do Judiciário e que permitiu o compartilhamento de dados da Lava Jato com a PGR. A medida travou a análise de informações que já haviam sido colhidas por Augusto Aras, que apresentou pedido de reconsideração na última sexta, 7, por meio de seu vice, Humberto Jacques.

Segundo Jacques, a Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (SPPEA), ligada ao gabinete de Aras, deverá 'examinar em profundidade para certificação ao Supremo Tribunal Federal da existência ou inexistência de dados e investigações relativos a atos ilícitos cometidos por autoridades com foro no Supremo'.

A reclamação da PGR foi apresentada ao Supremo após os nomes dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aparecerem em uma investigação da Lava Jato Curitiba. A Procuradoria suspeita que a força-tarefa esteja avançando sobre autoridades que detém foro privilegiado. O líder da força-tarefa paranaense, Deltan Dallagnol, alegou que a inclusão dos nomes dos parlamentares era 'irrelevante' e que ambos não eram alvos de investigações.

A investida da cúpula da PGR faz parte do que Aras chamou de 'correção de rumos' da operação. Após obter dados da Lava Jato enquanto a liminar de Toffoli estava em vigor, o PGR disse que a força-tarefa de Curitiba tinha 350 terabytes de informações e dados de 38 mil pessoas - o Ministério Público Federal como um todo tem 40 terabytes.

"Ninguém sabe como foram escolhidos, quais os critérios, e não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos", disse Aras, durante um evento no final de julho.

A decisão de Fachin ao revogar a liminar de Toffoli seguiu questões processuais. O ministro indicou que o instrumento utilizado pela PGR para obter a decisão - uma reclamação - não era via adequada no caso.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia não recorrer da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a autorização para o órgão ter acesso a dados sigilosos das forças-tarefa da Lava Jato. A cúpula do Ministério Público Federal (MPF) estuda um recuo estratégico para tentar resolver a questão internamente.

Isso porque já há procedimentos em andamento na Corregedoria-Geral do MPF, no Conselho Nacional do Ministério Público e na própria Procuradoria-Geral da República tratando do compartilhamento. A força-tarefa da Lava Jato no Paraná resiste a liberar o acesso indiscriminado a todos os dados, sob argumento de que há informações sigilosas.

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A ofensiva de Aras contra a "República de Curitiba" tem como objetivo revelar se há "segredos" mantidos pela operação. A cúpula da PGR suspeita que procuradores estejam avançando sobre autoridades com prerrogativa de foro privilegiado. A discussão, então, foi levada ao Supremo pela própria PGR, em ação apresentada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques. O número 2 do órgão foi escalado para liderar o que Aras chama de "correção de rumos" da Lava Jato e enquadrar investigadores que atuam na primeira instância.

No mês passado, após o presidente do Supremo, Dias Toffoli, autorizar a PGR a ter acesso aos dados da Lava Jato, Aras afirmou que, se todo o MP tem 40 terabytes, só Curitiba possui 350 terabytes e 38 mil pessoas com dados depositados. "Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos", disse ele em transmissão ao vivo com advogados.

A autorização dada por Toffoli, no entanto, foi derrubada por Fachin na segunda-feira. Para a PGR, a decisão do relator da Lava Jato na Corte desobrigou o órgão de prestar explicações ao STF sobre o conteúdo das bases de dados e, por isso, pode ser melhor nem tentar revertê-la.

A PGR afirma ainda que já possui autorização da 13.ª Vara da Justiça Federal do Paraná para acessar os dados, com base em decisões de 2015 do então juiz Sérgio Moro e da juíza Gabriela Hardt. Para a Lava Jato, porém, essas ordens não permitem a cópia dos procedimentos sigilosos, que só podem ser compartilhados após solicitações específicas.

Na avaliação de procuradores, dos dois lados, manter essa discussão no âmbito "doméstico" pode ser melhor para Aras, uma vez que, quando se trata de temas administrativos, a PGR é a instância máxima na instituição. Entre procuradores que não fazem parte da PGR, uma das leituras é a de que manter a discussão no Supremo pode resultar em decisão que Aras não consiga reverter.

Ao derrubar o compartilhamento, Fachin alegou que o instrumento utilizado - uma reclamação - não era a via adequada. Mesmo integrantes da ala mais crítica aos métodos da Lava Jato na Corte avaliaram que o pedido de Aras tinha falhas. "O compartilhamento é sempre específico, com finalidade definida. Não pode implicar devassa", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro Marco Aurélio Mello. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Og Fernandes, negou recurso da defesa do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão, e admitiu que provas do inquérito das fake news, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), sejam compartilhadas com as ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) que miram a cassação da chapa presidencial vitoriosa nas eleições de 2018.

Og Fernandes atribuiu ao relator do inquérito das fake news do Supremo, ministro Alexandre de Moraes, a missão de avaliar se, no estágio atual, os conteúdos da investigação criminal têm conexão ou não com os processos eleitorais que investigam o disparo de mensagens em massa na campanha presidencial de 2018 via WhatsApp.

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Na prática, Moraes tem o sinal verde dado pelo corregedor eleitoral para compartilhar o inquérito com a Justiça Eleitoral, caso entenda pertinente. O pedido de compartilhamento foi feito pela coligação do candidato Fernando Haddad, do PT, derrotado nas urnas. Moraes é também ministro do Tribunal Superior Eleitoral e participará, mais adiante, do julgamento das ações.

A decisão do ministro Og Fernandes encontra respaldo no parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral, encaminhado na terça-feira passada ao TSE. O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, disse que a investigação pode "desvelar fatos que se relacionem com a questão discutida" nas ações que buscam cassar a chapa de Bolsonaro e Mourão.

A atuação do empresário Luciano Hang nessa "rede de propagação de mensagens falsas ou agressivas", palavras de Góes, é o que une as investigações do STF e do TSE e justifica o compartilhamento, na visão da Procuradoria. O dono das Lojas Havan chegou a ter celular e documentos apreendidos por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

Em outra frente, a Receita Federal apontou que a rede de lojas Havan, de Luciano Hang, sonegou R$ 2,5 milhões em contribuições previdenciárias (mais informações na pág. A14)

Og Fernandes ressaltou a presença de Hang tanto na investigação do Supremo como na Justiça Eleitoral, e disse que os equipamentos, documentos e dados fiscais e bancários em análise no inquérito das fake news podem contribuir com informações sobre fatos ocorridos durante a campanha eleitoral, a partir de julho de 2018." É inegável que as diligências encetadas no bojo do Inquérito nº 4.781/DF podem ter relação de identidade com o objeto da presente AIJE, em que se apura a ocorrência de atos de abuso de poder econômico e uso indevido de veículos e de meios de comunicação por suposta compra, por empresários apoiadores dos então candidatos requeridos, de pacotes de disparo em massa de mensagens falsas contra a coligação requerente, pelo aplicativo WhatsApp, durante a campanha eleitoral de 2018", disse Og Fernandes.

No cenário atual, a inclusão de novas provas do inquérito do STF pode pavimentar o caminho para a cassação do presidente e do vice no TSE. Como o Estadão mostrou, a avaliação entre ministros do tribunal é que o compartilhamento deve dar fôlego às investigações.

Og Fernandes, no entanto, rejeitou o pedido da coligação petista para que os conteúdos da Comissão Parlamentar Mista (CPI Mista) das Fake News, em tramitação no Congresso, fossem compartilhados às ações judiciais de investigação eleitoral (AIJEs). Ele concordou com o posicionamento do vice-procurador-geral eleitoral.

O inquérito das fake news, aberto por uma portaria do presidente do STF, Dias Toffoli, em março de 2019, está tendo sua legalidade analisada em um julgamento que começou na quarta-feira passada, e será retomado na próxima semana. Autor do único voto até aqui, o ministro Edson Fachin se manifestou pela continuidade da investigação, mas com alguns limites em sua abrangência.

Ao fundamentar o aval ao compartilhamento, Og Fernandes frisou que, como até o momento não foi declarada nulidade do inquérito, deve-se presumir que ele é legal. "Não cabe a este relator presumi-lo nulo", afirmou.

O ministro advertiu que, se Moraes concordar com o compartilhamento, devem ser encaminhadas ao TSE apenas os "elementos de prova que eventualmente guardem pertinência com o objeto da presente demanda, segundo análise exclusiva do relator Ministro Alexandre de Moraes, conhecedor do inteiro teor da prova lá produzida".

Idênticos na aparência, os gêmeos Diogo e Diego de Souza, de 17 anos, também pretendem trilhar caminhos parecidos na carreira. Almejando o mundo das ciências, eles se prepararam juntos para o Exame Nacional do Ensino Médio, cujo segundo dia de provas é realizado neste domingo (10), em todo o Brasil. Os candidatos farão as provas na Universidade Católica de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Sem estudar em cursinhos, durante todo o ano, a dupla dividiu os conhecimentos para complementar o conteúdo dado em sala de aula. "Nas matérias que eu sei, eu ensinei a Diogo. Nas que ele sabe, eu que recebi o apoio", revela Diego, em entrevista ao LeiaJá. Nesta caminhada rumo à aprovação, Diogo acabou figurando o papel de professor dos assuntos de Humanas. Já o irmão, compartilhou o conhecimento em Exatas.

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Enquanto Diego é apoiado pela mãe, o irmão é motivado pelo do pai em relação a opção de curso. Um pretende desbravar os céus através das ciências aeronáuticas, enquanto Diogo quer de manter conectado às ciências da computação.

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Na manhã deste sábado (6), um dos vídeos que mais repercutiu nas redes sociais mostra o estudante Lorenzo Avanzi Catto xingando uma jovem norte-americana de vagabunda. A gravação começa assim: "Essa daqui é a vadia que eu vou comer hoje. Diz 'hi' ('oi', em inglês), vagabunda (sic)".

Aparentemente, a mulher, que tenta não mostrar o rosto na gravação, não entende o que Lorenzo está falando e apenas dá um sorriso. O jovem é natural do Espírito Santo e foi para os Estados Unidos ainda em 2017, onde frequentou uma Academy, que corresponde a um curso preparatório para entrar na faculdade, conseguindo em seguida uma bolsa de estudos na Universidade da Carolina do Sul Upstate.

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Na instituição, Lorenzo é goleiro do time de futebol. Ao site BHAZ, um representante da universidade diz que o jovem era considerado um bom aluno, com excelentes notas e que ninguém imaginava que ele seria capaz de algo "tão absurdo".

O vídeo chegou a ser compartilhado pelo youtuber Felipe Neto, que pede para que os brasileiros "ajudem a denunciar esse sujeito" à universidade onde ele estuda. Só esse compartilhamento da gravação já registra mais de 4 milhões de visualizações no Twitter. "Ele está na faculdade ganhando bolsa, é jogador de futebol. Se fizermos um barulho esse 'otário' nunca mais volta pro mundo do esporte (sic)"; "Não tem vergonha na cara". Esses foram alguns dos milhares de comentários dos internautas.

Após o senador Humberto Costa (PT) postar em sua conta do Facebook um vídeo que mostra a futura ministra das Mulheres, Família e Direitos Humanos Damares Alves dizendo que viu Jesus Cristo em cima de um pé de goiaba, vereadores usaram a tribuna da Câmara Municipal do Recife para repudiar a postura do petista.

Em discurso, Michele Collins (PP) criticou o senador e o considerou uma pessoa desrespeitosa. Para ela "é inadmissível um senador da República tirar brincadeira com a fé das pessoas". A indignação da vereadora reside ainda no fato de que Humberto teria também postado um emoji sorrindo.

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A crítica foi endossada pelo vereador Renato Antunes (PSC). Ele declarou que "o estado laico preconiza que não se pode defender uma religião em detrimento de outras e não podemos ironizar a fé alheia". O parlamentar afirmou que conhece a futura ministra e a classificou como uma mulher séria e comprometida.

O vídeo, que já foi retirado da página do Senador, ganhou repercussão na última semana após ser compartilhado nas redes sociais por várias pessoas.

O Brasil receberá o serviço de compartilhamento de bicicletas elétricas da Uber em breve. As bicicletas da Jump, empresa adquirida pelo aplicativo em maio de 2018, devem chegar aos poucos ao país em 2019.

Apesar de ainda não ter sido divulgada uma data para a chegada do serviço, um anúncio inicial para uma provável área restrita de São Paulo deverá ocorrer em breve, segundo o Uol. A Jump já funciona em dez cidades dos Estados Unidos, tendo anunciado uma recente expansão para a Europa.

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A plataforma funciona dentro do aplicativo principal da Uber. Dentro do app, o usuário escolhe a opção "pedalar" e, então, aparecerá as bicicletas disponíveis na sua área.

O usuário pode deixar a bicicleta em qualquer lugar, não sendo necessário deixar em estações como o sistema de bicicletas do Itaú, segundo o Uol. A própria empresa pega as bicicletas ao fim do dia e faz o recarregamento. A bateria dura cerca de 60 km.

Nos Estados Unidos, 30 minutos de uso custa US$ 2, cerca de R$ 8. Após meia hora, é cobrado por minuto. Ainda não há informação sobre o preço que será praticado no Brasil.

Apesar de vandalismo e roubos serem temores da Uber, a empresa afirma que a maioria dos componentes da bicicleta são inúteis depois de retirados, até mesmo a bateria e a parte elétrica. Também são necessárias ferramentas especiais para a abertura da bicicleta.

Patinete

A Jump passou a trabalhar recentemente também com patinetes elétricos. Atualmente, eles só circulam em Santa Monica e Austin, nos Estados Unidos. O equipamento requer apenas um impulso. Depois, o usuário pode acelerar e frear com os botões no guidão. 

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