Tópicos | 4G

A operadora de telefonia TIM acaba de implantar a rede de quarta geração (4G) na cidade de São Paulo. Segundo a empresa, o serviço está disponível para clientes de 79 bairros da capital paulista. Pelas regras do leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as teles têm a obrigação de oferecer a tecnologia de 4G em São Paulo até fim do ano.

A TIM informou que os usuários de planos pós-pagos precisarão adquirir um aparelho compatível com a rede LTE (termo em inglês para a rede de quarta geração) brasileira e um chip 4G para o funcionamento da nova tecnologia. "Os planos da TIM para acesso à internet seguem sendo os mesmos oferecidos para navegação na rede 3G, sem alteração de preço ou da franquia de uso", afirmou a empresa em comunicado.

##RECOMENDA##

Algumas das áreas com cobertura 4G na capital paulista são Liberdade, Itaquera, Mooca, Santana, Butantã, Perdizes, Morumbi, Santo Amaro, Moema, Itaim Bibi e Pinheiros.

O uso da faixa de 700 mega-hertz (MHz) para a tecnologia 4G e para a televisão foi discutido, hoje (9), na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado. Utilizada atualmente por canais abertos, até 2018 a faixa deve ser liberada com a migração dessas emissoras para a tecnologia digital.

A expectativa é que o governo licite a faixa de 700 MHz para a tecnologia 4G já em 2014. Na briga pelo espaço, além das empresas de telefonia celular, estão os setores de radiodifusão, o Exército - que quer o espaço para ações de defesa nacional – e as e televisões públicas, que temem ficar desalojadas com as mudanças da tecnologia digital.

##RECOMENDA##

Durante o debate, o diretor-geral de Conteúdo e Programação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Eduardo Castro, destacou a importância do papel das emissoras públicas de televisão e pediu cautela na decisão para que elas não fiquem fora da redivisão desse espectro. Ele lembrou que estudos em andamento precisam, antes, ser concluídos e que os custos dessa migração também precisam ser suportados.

“Para nós é muito importante que fique claro onde as TVs públicas vão ficar e que tamanho que elas vão ter. O espaço das TVs públicas, que no espaço analógico foi tão difícil de ser conquistado e conseguimos já no final da existência da TV analógica, tem que ser perpetuado no novo ambiente digital com todas as características que a TV pública pode dar. Não é só bom sinal, é interatividade, é a presença no Brasil inteiro, é quantidade maior de canais para que outros serviços possam também ser atendidos”, defendeu Castro.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende destacou que, em qualquer situação, o funcionamento das emissoras públicas será garantido. “É importante repetir que as TVs públicas e as TVs comerciais todas estarão funcionando plenamente, mesmo com o replanejamento da faixa 700 [MHz]”. Em relação a preocupação com os custos dessa redistribuição Rezende explicou que empresas que ganharem os lotes vão custear a migração.

Eduardo Levy, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal, afirmou que as operadoras de telefonia do Brasil terão que instalar quase 10 mil antenas a mais no país para ampliar a oferta do serviço de internet 4G e adequá-la à demanda nos próximos anos.  

De acordo com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o total de usuários das redes 4G no Brasil deve ultrapassar os 4 milhões até o fim do ano. Durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados para tratar da qualidade dos serviços no setor, Levy destacou a necessidade de ampliação da rede nacional, que conta com cerca de 60 mil antenas atualmente.

##RECOMENDA##

Em apenas um mês o Brasil ativou mais linhas 4G do que toda América Latina no ano passado. Foram habilitados 40 mil conexões LTE na região, contra 48,4 mil no Brasil no mês de abril. OS dados são da Anatel e da consultoria Frost & Sullivan.

Em relação ao acesso na América Latina, a consultoria revela que chegarão a 27,7 milhões de linhas em 2017. A projeção é feita com base no crescimento médio anual de 269,9%, impulsionado pela adoção de países que já lançaram o 4G, como o Brasil. O estudo ainda revela que o serviço ainda contará com cobertura limitada, baixa disponibilidade de dispositivos e preços altos. 

##RECOMENDA##

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, reiterou que as empresas do setor estão cumprindo todas as metas traçadas para cobertura do serviço para a Copa das Confederações. "Estamos cumprindo 100% a meta do 4G e até a ultrapassamos, porque estamos atendendo a cidade de São Paulo", afirmou.

No leilão da faixa de 4G no ano passado, as empresas se comprometeram a oferecer, a partir de 30 de abril, sinal para as seis cidades que vão receber jogos da Copa das Confederações, que acontece neste ano - Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife.

##RECOMENDA##

Levy destacou que mesmo nos estádios, onde a cobertura não é obrigatória, as companhias estão trabalhando para oferecer o serviço, embora tenha havido atraso na construção da maioria delas e o prazo ficou apertado.

No estádio de Brasília já está tudo pronto, mas ainda há problemas na Fonte Nova e no Maracanã. Ainda assim, Levy afirmou que a cobertura será garantida. Para as cidades que vão sediar a Copa do Mundo, a data para entrega de cobertura 4G é 31 de dezembro.

Por ter adotado um modelo de TV Digital semelhante ao japonês, o Brasil pode ter de pagar mais caro para adotar a tecnologia de telefonia e banda larga móvel de quarta geração (4G) na faixa de 700 mega-hertz (MHz) a partir do próximo ano. Testes realizados no Japão - país que só adotará o 4G nessa frequência em 2015 - mostram uma alta interferência da tecnologia nas transmissões de TV.

Um extenso relatório com os resultados dos testes foi apresentado nesta quarta-feira pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) ao presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende. O órgão regulador pretende leiloar até abril de 2014 parte da frequência de 700 MHz no Brasil para empresas de telefonia, e por isso antecipou em algumas regiões a migração dos canais de TV que ocupam a frequência. Por outro lado, a agência adiou a transferência em localidades onde a digitalização deve demorar mais.

##RECOMENDA##

Embora interferências também tenham sido registradas em outros modelos de TV Digital, o relatório japonês conclui que a convivência entre as duas tecnologias é inviável sem a realização de diversas - e custosas - adaptações. "O governo japonês estima um custo de US$ 3 bilhões para resolver os obstáculos de interferência nas transmissões. Essa notícia caiu como um meteoro no ambiente de radiodifusão", disse o diretor de uso e planejamento de espectro da Abert, Paulo Ricardo Balduíno.

Como a tecnologia "pura" do 4G é incompatível com as transmissões japonesas de TV Digital, os japoneses precisaram instalar filtros não apenas em antenas e equipamentos de transmissão de telefonia como também nos televisores. "Todos os aparelhos nas casas das pessoas e as novas TVs precisarão ser adaptados. Isso certamente terá um preço", disse Balduíno.

Testes

Diante do alarme, tanto empresas radiodifusoras quanto as de telecomunicações e a própria Anatel iniciaram testes com o modelo brasileiro para descobrir o tamanho das adaptações necessárias para o uso do 4G em 700 MHz no País. A quarta geração na faixa de 2,5 giga-hertz (GHz) começou a ser comercializada em cidades brasileiras e não oferece risco às transmissões de TV. Na avaliação da Abert, essa seria a melhor opção para uso em locais densamente povoados, a exemplo do que ocorre no Japão.

A Telefônica/Vivo pretende atingir mais de 70 cidades com a cobertura de quarta geração (4G) até o final deste ano, segundo informou durante teleconferência com investidores e analistas o diretor Geral e executivo e Diretor de Finanças, Controle e de Relações com Investidores da companhia, Paulo Cesar Teixeira. "Temos oferta, cobertura, infraestrutura, preços e aparelhos apropriados para liderar a geração de valor no 4G", afirmou.

Ele destacou que a empresa já lançou o serviço em seis cidades, que receberão jogos da Copa das Confederações, conforme estabelece o edital do 4G, e antecipou o início da operação em São Paulo. De acordo com a apresentação da empresa, a intenção da companhia é adotar preços "premium" para o serviço, com capacidade limitada. Teixeira reafirmou que a velocidade do 4G será até dez vezes superior à do 3G. A expectativa da empresa é de que grandes fornecedores ofereçam um portfólio de aparelhos no curto prazo.

##RECOMENDA##

O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, destacou, nesta segunda-feira, 06, que o desenvolvimento do 4G virá, sobretudo, com as frequências a serem licitadas pela Anatel, provavelmente no início de 2014, das faixas de 700 Mhz. Atualmente o serviço funciona desde o início deste mês com a faixa de 2,5 Ghz, licitada pelo órgão regulador no ano passado.

"Estamos tendo o ponto de partida do 4G, mas com o leilão de 700 Mhz vamos ter uma continuidade dessa história", afirmou o executivo, em seu primeiro evento público como presidente da empresa. Abreu participa do evento Tele.sintese, em São Paulo.

##RECOMENDA##

Depois de vencer no dia 30 o prazo dado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a criação de telefonia móvel de quarta geração nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, o consumidor já pode escolher pacotes 4G em diversas operadoras.

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Veridiana Alimonti, no entanto, defende precaução para aderir a essa tecnologia. "O ideal é aguardar esses primeiros meses", diz. "Como a área de cobertura 4G é limitada, o consumidor pode acabar pagando por essa tecnologia e receber o serviço 3G, que ainda apresenta muitos problemas", acrescenta.

##RECOMENDA##

O engenheiro Adalto Gonçalves, de 53 anos, há meses reclama do serviço 3G da TIM. "Ele está sempre fora do ar ou oscila", diz. "Já fiquei dias sem poder trabalhar e a resposta da operadora é de que tenho de aguardar a normalização da rede e que serei indenizado da falha na próxima conta."

Além dos problema com a tecnologia 3G, a falta de sinal é outra reclamação frequente registrada no Idec. A entidade sugere que, antes de adquirir qualquer serviço, o consumidor verifique se sua região é realmente coberta pela operadora. O celular TIM da analista de sistemas Daniela Oliveira, de 30 anos, sempre fica sem sinal em Guaratinguetá, cidade onde mora. "Já fiquei uma semana sem conseguir usar o telefone, pois não funcionava. Já na cidade vizinha, Aparecida, ele funcionou normalmente. O prejuízo é incalculável", afirma.

A alteração unilateral de contrato é outra queixa comum em telefonia, diz a advogada. O administrador de empresas José Domingues Pereira, de 24 anos, diz que levou um susto quando sua conta da Telefônica/Vivo passou de R$ 100 para R$ 350. "A operadora justificou ser comum o aumento do valor de planos antigos. As soluções dadas foram mudar de plano e ficar sempre atento às promoções no site da Vivo", explica.

Segundo Veridiana, a empresa pode reajustar o plano a cada 12 meses, seguindo índices determinados pela Anatel, que não são exorbitantes, como observado no caso de Pereira. "E quem tem de avisar das alterações no plano do cliente é a operadora", diz.

Ao sentir-se prejudicado, o consumidor deve, primeiro, reclamar com a operadora e fazer uma denúncia na Anatel; se não conseguir solução, pode buscar ajuda em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou ainda recorrer ao Juizado de Pequenas Causas, orienta Veridiana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto as operadoras correm para inaugurar suas redes de quarta geração (4G) dentro do prazo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a associação de consumidores Proteste recomendou nesta segunda-feira que as pessoas não gastem dinheiro agora com a nova tecnologia que permite navegar na internet com velocidade até dez vezes maior do que as redes 3G. "Não é aconselhável o consumidor investir em um tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades", disse a associação.

As empresas têm até esta terça-feira (30) para fazer a cobertura de 50% da área dos seis municípios que vão sediar a Copa das Confederações em junho (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador). A Claro já lançou seu serviço comercialmente nas cidades e também em outras regiões do País, como São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. A Oi começou a operar sua rede no Rio na semana passada e pretende oferecer o 4G em outras regiões em maio. A operadora vai compartilhar a rede com a TIM, dividindo os custos de infraestrutura. A Vivo anuncia hoje seus planos.

##RECOMENDA##

A Proteste e a Associação dos Engenheiros de Telecomunicações (AET) questionam as ofertas comerciais para uma rede que está restrita a poucos locais. Em ofício enviado à Anatel, ambas entidades pediram esclarecimentos. Procurada pela reportagem, a Anatel diz que não tem como se pronunciar. O sindicato das operadoras, SindiTelebrasil, não quis comentar.

Outro ponto criticado é que alguns celulares 4G funcionam em frequências diferentes da 2.5 GHz, faixa adotada no Brasil. "O 4G é implantado de forma precipitada no País", diz Ruy Bottesi, presidente da AET. Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, discorda das críticas. Para ele, as pessoas que vão aderir ao 4G agora são usuários mais frequentes e sabem que a rede ainda está em fase inicial. "Se você compra um smartphone caro, com 4G, e estiver em uma cidade atendida, vai tirar proveito", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A operadora Oi começou a vender, nesta quinta-feira (25), planos de telefonia móvel e dados em 4G no Rio de Janeiro. Nas outras cinco cidades-sede da Copa das Conferações (Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza), a pré-venda e as ofertas comerciais terão início na primeira quinzena de maio.

Com isso, segundo a Oi, as obrigações impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de oferecer 50% de cobertura 4G nas seis cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril serão cumpridas. "Até o fim do mês, todas as nossas obrigações estarão cumpridas", disse o diretor de Operações da Oi, James Meaney, em apresentação Rio. Segundo ele, até dezembro, a operadora levará o serviço 4G às 12 cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014.

##RECOMENDA##

As vendas começarão com dois planos, um para smartphones e outro para internet móvel. A internet no celular terá franquia de dados de 5 gigabytes (GB), a R$ 98,00 por mês. Já a internet móvel por modem (para notebooks e tablets) terá 10 GB de franquia e custo mensal de R$ 188,00 ou R$ 125,00 (para clientes Oi Velox, Oi Conta Total e Oi pós-pago). No primeiro caso, poderá haver subsídio de até R$ 300,00 para venda de aparelhos. Já o preço do modem 4G com subsídio será R$ 99,00.

As operadoras de telefonia Telefônica/Vivo e Claro vão antecipar o início da comercialização do serviço de quarta geração (4G) em São Paulo. Pelo cronograma inicial da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a capital paulista precisaria contar com o serviço apenas no final deste ano. Segundo as assessorias de imprensa, a Telefônica/Vivo inicia a venda de planos 4G dia 30 e a Claro a partir desta quinta-feira, 25.

A Claro já lançou o serviço em 11 cidades brasileiras: todas as cidades-sede da Copa das Confederações (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília), além de Porto Alegre, Curitiba, Campos do Jordão (SP), Parati e Búzios (RJ). Já a Telefônica/Vivo lançará o 4G inicialmente em São Paulo e nas cidades da Copa das Confederações.

##RECOMENDA##

A Oi anunciou nesta terça-feira que divulgará na próxima semana a estratégia de atuação para o 4G, até mesmo com o lançamento de ofertas comerciais para o Dia das Mães. De acordo com a empresa, uma das novidades a ser anunciada é que os clientes 4G da Oi terão acesso ilimitado aos mais de 30 mil pontos da rede Oi WiFi.

As antenas necessárias para a cobertura inicial exigida pelo edital do 4G estão em fase final de instalação pela Oi nas seis cidades-sede da Copa das Confederações (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio e Salvador), segundo a empresa. A companhia divulgará, em breve, qual será a cobertura inicial da rede 4G nessas cidades. A Oi reiterou que cumpre o cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a adoção do 4G.

##RECOMENDA##

Nesta terça-feira, a Claro anunciou o lançamento da tecnologia em 11 municípios, dos quais seis receberão jogos da Copa das Confederações. Conforme o presidente da Claro, Carlos Zenteno, a empresa já investiu R$ 510 milhões para a oferta do serviço 4G no País e oferecerá cobertura em 90% das áreas dessas localidades.

Balanço divulgado nesta terça-feira (16), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que o Brasil possui 14,7 mil linhas móveis habilitadas em 4G (tecnologia LTE), o que representa 0,01% do total. Segundo o levantamento, a tecnologia 2G é ainda a com maior participação, ou 188,515 milhões de acessos (71,39% do total). A tecnologia WCDMA, que é 3G, tem 61,303 milhões de acessos (23,22%). Outros 83,326 mil acessos pertencem à tecnologia CDMA, também 3G.

O balanço da Anatel mostra ainda que o País tem 7,192 milhões de terminais de dados M2M, que são máquinas de cartões de crédito, e 6,942 milhões de terminais de dados banda larga.

##RECOMENDA##

Projeções

Mais cedo nesta terça, o presidente da Anatel, João Rezende, disse que o início da cobertura 4G será acompanhado de perto pela agência reguladora. Ele descartou problemas e relatou que as empresas vão aumentar o número de antenas à medida que a quantidade de clientes subir.

Rezende mencionou ainda que as fabricantes de aparelhos de telefonia móvel esperam vender 4 milhões de unidades até o fim do ano. "Segundo a indústria, serão vendidos 4 milhões de aparelhos até o fim do ano", afirmou a jornalistas.

O presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou nesta terça-feira, 16, que a empresa já investiu R$ 510 milhões para a oferta do serviço 4G no País. A companhia anunciou o lançamento da tecnologia em 11 cidades, das quais seis vão receber jogos da Copa das Confederações. Segundo ele, a Claro vai oferecer cobertura em 90% das áreas dessas cidades.

No leilão da frequência de 2,5 GHz no ano passado, as empresas se comprometeram a oferecer cobertura em 50% das áreas das cidades-sede da Copa das Confederações - Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro - a partir de 30 de abril. Com o lançamento desta terça-feira a Claro é a primeira das operadoras de telefonia a oferecer o serviço 4G.

##RECOMENDA##

Zenteno não revelou a meta da empresa para o número de clientes neste ano. Segundo ele, os preços dos pacotes 4G serão semelhantes aos oferecidos para a tecnologia 3G.

O presidente da Telefônica/Vivo, Antonio Carlos Valente, é taxativo ao afirmar que a tecnologia de quarta geração (4G) das telecomunicações começa a operar no Brasil a partir do próximo dia 30 nas cidades-sede da Copa das Confederações (Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife).

Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele disse que o início do serviço se dará mesmo com o problema da "falta de antenas". Por enquanto, o executivo não deu sinais de investimento em novas frequências. Na conversa, Valente falou do primeiro ano da integração entre as operações da Telefônica com as da Vivo. A seguir, os principais trechos da entrevista:

##RECOMENDA##

Qual nível de serviço 4G o consumidor vai encontrar no Brasil?

A experiência de navegação vai ser muito positiva, pelo aumento da velocidade (em relação ao 3G). Uma rede sem muito tráfego vai contribuir para que essa experiência, num primeiro momento, seja muito bem percebida. Vamos ter dificuldade pelos poucos aparelhos 4G, com preços elevados. Teremos modem para colocar no mercado, mas os smartphones virão aos poucos. O 3G ainda vai ser a solução de acesso à internet móvel do País e, gradativamente, vai ser complementada pela 4G.

Quais são as expectativas para o início do 4G?

Não temos dúvida que o 4G entra em funcionamento no dia 30 de abril, nas cidades da Copa das Confederações. Mas vai começar com essa problemática da falta de antenas. Vamos usar intensamente as antenas já disponíveis e na frequência de 2,5 Giga-hertz (GHz) que, por característica, é deficiente em ambientes indoor (interiores).

Como estão as negociações para instalação dos serviços de telecomunicações nos estádios da Copa do Mundo?

Foram praticamente finalizadas, mas as obras ainda não iniciaram. Os estádios, agora, estão sendo colocados à disposição das empresas. O que posso dizer é que vai ser um desafio, pelos prazos. E temos de colocar, em estádios praticamente novos, como o Maracanã, as redes 2G, 3G e 4G. Há o problema do entorno dos estádios, por onde chega a fibra, a colocação dos equipamentos nas salas internas e a instalação das antenas no alto dos estádios.

A empresa já faz cálculos sobre os custos para aquisição de novas licenças de 4G no leilão da frequência de 700 MHz previsto para o início de 2014?

Nossa realidade é criar uma rede de 4G em 2,5 GHz. E é nisso que vamos trabalhar agora. Nesse momento, não podemos perder o foco. Temos obrigações e desafios enormes para cumprir. (Primeiro virá) o leilão de 700 (MHz), depois veremos.

Como o senhor avalia a acusação dos EUA de protecionismo do Brasil no 4G?

Todos os países com mercados relevantes procuram criar mecanismos para desenvolver seus parques industriais. Isso não é para proteger o mercado, mas sim para desenvolver.

Qual sua avaliação sobre o cerco à qualidade feito pela Anatel?

Nenhuma empresa gosta de perder clientes, que é um dos maiores custos da operação. Temos o desafio do crescimento explosivo dos dados e isso tem a ver com a essência dos serviços de telecomunicações. Hoje, uma parcela dos dispositivos móveis é vendida no grande varejo. Ou seja, fora do alcance das teles. Muitas vezes, o crescimento do tráfego está alheio à nossa vontade, mas é uma aspiração legitima dos clientes. E isso gera desafios especialmente pela legislação defasada para instalação de antenas. Sem colocar novas antenas é difícil atender a essa demanda de tráfego de dados.

Sem a aprovação da lei federal das antenas e com o estímulo à venda de smartphones pela desoneração de tributos, como atender esse crescimento do serviço de dados?

Em algumas cidades houve avanço (na legislação), como Brasília e Rio de Janeiro. Esperamos que a lei federal seja aprovada nos próximos dias. O governo e a Anatel têm feito críticas às operadoras, mas também reconhecem que muitos dos problemas não podem ser resolvidos pelas teles.

Como está o processo de integração da Telefônica com a Vivo após um ano?

Houve o benefício ao cliente de ter uma marca única. Isso facilita a divulgação de novos serviços e o atendimento. E, pouco a pouco, o cliente vai percebendo. Ainda falta ampliar a integração dos sistemas de informação. Esse processo vai seguir, além da união das culturas.

A queda do negócio de telefonia fixa é inevitável?

Estamos trabalhando na redução do impacto, com a integração dos serviços entre a telefonia fixa, banda larga e móvel. Mas a tendência mundial é de redução do negócio fixo.

A empresa vem "limpando" sua base pré-paga de usuários. Por quê?

Estamos trabalhando para ter uma base saudável, priorizando o cliente pós-pago e de dados (internet). Na base pré-paga, se o cliente não gera tráfego, vamos tirar. Nosso desafio é aumentar o tempo médio de utilização, em meio à queda dos preços. Por isso, focamos em mercados de maior valor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O BlackBerry Z10 está perto de chegar ao Brasil. A previsão é que o smartphone chegue a partir do mês de maio.

De acordo com o diretor-geral de operações brasileiras, João Stricker, Vivo, TIM, Oi e Claro venderão o celular em suas lojas, que devem exibir o produto até a primeira quinzena de maio. Outros aparelhos da marca, como por exemplo, o Q10, com o teclado físico QWERTY tradicional da marca já está confirmado, mas dois outros produtos, que ainda não foram revelados, também podem estar a caminho.

##RECOMENDA##

Stricker afirmou que o Z10 será compatível com a rede 4G do Brasil. “Não posso confirmar que são todos (que virão) neste ano, mas a gente tem mais alguns lançamentos previstos para este ano ainda", afirmou Stricker, à Reuters. 

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo garantiu que todas as seis cidades sedes da Copa das Confederações contarão com a internet 4G. O campeonato será realizado em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro e Recife, que é a única que já conta com a tecnologia.

Paulo Bernardo afirmou ao site G1, durante um evento em São Paulo que as outras cidades terão até o dia 30 de abril para atender as exigências do governo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já conseguiu todos os recursos pesquisas e procedimentos necessários para realiza às instalações, segundo o ministro.

##RECOMENDA##

As outras sedes que irão realizar a Copa do Mundo de 2014 também estão garantidas em atender as estruturas de internet e telefonia móvel pela Anatel. Curitiba é a única que já possui a tecnologia. 







A Samsung confirmou a data que o Galaxy S4 será lançado no Brasil, no dia 26 de abril, segundo informações que foram reveladas por um executivo brasileiro da companhia que está em Nova York para acompanhar o evento de lançamento do produto.

O executivo ainda revelou o preço do aparelho desbloqueado que será de R$ 2.399 na versão 3G e 2.499 na versão 4G, mas estes valores podem variar dependendo da capacidade de armazenamento do aparelho, que vai de 16 GB a 64 GB.

##RECOMENDA##

O smartphone tem valor semelhante ao seu principal concorrente o iPhone 5, que no Brasil custa cerca de R$ 2.500.

Depois de anunciar que irá implementar sua rede 4G compartilhada com a operadora claro, a Telefônica Brasil anunciou que os investimentos serão em torno de R$ 5,7 bilhões para expandir a rede de fibra ótica e instalar a rede telefonia móvel 4G.

Em 2013, os valores investidos são 12,5% maiores do que no passado, com isso a empresa espera melhorar a qualidade dos serviços e expandir os serviços de banda larga gratuita e TV em alta definição.

##RECOMENDA##

Os valores que serão usados para compra de licenças de radiofrequência e fusões e aquisições ainda não foram calculados e não estão inseridos nesses investimentos.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando