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Kylian Mbappé marcou 300 gols na carreira mais rápido do que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. O craque francês alcançou o feito no fim de semana na goleada por 14 a 0 da seleção francesa sobre Gibraltar, aos 24 anos e 333 dias. Tanto Messi quanto Cristiano Ronaldo, as duas maiores estrelas do futebol no século 21, eram mais velhos quando atingiram a marca.

Messi marcou o gol 300 aos 25 anos, enquanto Cristiano Ronaldo apenas aos 27 anos e 3 meses. Mbappé só é superado por Pelé (22 anos), Puskas (24 anos e 21 dias) e Neymar (24 anos e 8 meses).

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"O que este garoto está fazendo é realmente de outro mundo", disse Thierry Henry, campeão do mundo com a seleção em 1998 e agora responsável por liderar a nova geração de jogadores franceses como técnico da seleção sub-21. "É simplesmente inacreditável."

Mbappé foi frequentemente comparado a Henry no início da carreira. Ambos frequentaram a academia francesa Clairefontaine antes de jogarem pelo Mônaco, onde cada um conquistou o título da liga francesa ainda adolescentes. Mbappé então replicou outra conquista de Henry ao vencer a Copa do Mundo de 2018 em seu primeiro grande torneio com a França.

Mbappé também foi comparado a Pelé por sua precocidade. Mas em termos de estilo, com sua velocidade e habilidades devastadoras, ele está mais próximo de Henry. "Ele é um artilheiro, dá assistências, sabe fazer tudo", disse Henry. "É claro que há espaço para melhorias, mas esse não é o ponto."

Com seu 17º hat-trick na carreira, Mbappé elevou seu total na temporada para 21 gols em 19 partidas. Foi o 46º gol do astro do PSG em 74 partidas internacionais. Ele está agora apenas cinco gols atrás de Henry na lista de artilheiros de todos os tempos da França e 10 atrás do recorde nacional total do companheiro de equipe Olivier Giroud.

Quando questionado sobre quantos gols Mbappé poderia alcançar, Henry, brinca, ao sugerir a marca de 1.000 e disse "cabe a Mbappé decidir". "Ele é um cara que respira futebol, que se prepara bem, seu profissionalismo e vontade de jogar estão sempre presentes", disse Henry. "300 gols? Há alguns que nem conseguiram isso no treinamento."

O início do futebol no Brasil, ainda no final do século XIX, foi marcado pelo racismo. De origem etilista e praticada exclusivamente por brancos, nasceu como uma clara tentativa de segregação racial. Em Pernambuco, alguns nomes chegaram para quebrar paradigmas e ajudar a reescrever as páginas da história do esporte mais popular entre os brasileiros.

No Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro em virtude da morte de Zumbi dos Palmares, o LeiaJá relembra alguns baluartes antirracistas em solos e gramados pernambucanos. 

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Lacraia: o pioneiro

O Santa Cruz tem contribuição essencial na inserção do negro em nosso estado. Quando nasceu, trouxe consigo um manifesto contra o racismo. Fundador do clube em 1914, Teófilo Baptista Bacelar de Carvalho, mais conhecido como "Lacraia", aparece na primeira foto oficial do Santa, destoando da maioria esmagadora de brancos.

A reportagem ouviu Gil Batista Bacelar Neto, bisneto de Lacraia, o primeiro negro a jogar por aqui. Ele nunca viu o bisavô atuar, mas ouvia as histórias do pai, Gil Batista Bacelar Filho, e, além de herdar a paixão pelo Mais Querido, se orgulha de sentir correr nas veias um DNA tão importante para a causa.

“Eu costumo dizer que sou um branco de alma preta. Vários dos meus antepassados são de cor negra, não só Lacraia. Na nossa família nunca houve nenhum tipo de distinção, todo mundo trata todos como iguais. Afinal, a cor não interfere nem no caráter nem no potencial da pessoa”, disse Gil.

Vale lembrar que, inicialmente, o Santa tinha um uniforme preto com listras brancas em homenagem a Lacraia. O clube só passou a ser tricolor após perder um sorteio contra o Flamengo-PE, que também era alvinegro, já que segundo o regulamento da extinta Liga Sportiva Pernambucana, o Estadual não poderia ter dois times com a mesma tonalidade. Depois de jogador, Lacraia ainda comandou o Santa como técnico.

Seu maior arrependimento foi não ter comparecido para assinar a ata de fundação por estar prestando vestibular no dia 3 de fevereiro de 1914. Ali, além de um grito por igualdade racial, nascia a alcunha "Time do Povo". Já como ex-jogador, ele foi gerente por décadas de um dos maiores bancos do país.

"Meu pai foi homenageado com uma placa no ano do Centenário do Santa (2014). Foi um dia que ele ficou bastante orgulhoso. Ele me falava muito de Lacraia, do pouco tempo que conviveu com ele. Já meu avô, Gil Baptista Bacelar, o viu jogando ", disse o bisneto.

Gil Baptista Bacelar Filho recebe homenagem no centenário do Santa (Arquivo Pessoal)

Não existe nenhum registro oficial sobre a data do óbito de Lacraia, assim como nenhum familiar vivo para dizer. No entanto, informações não oficiais dão conta que ele faleceu no início da década de 1960.

Nilson: o quebrador de barreiras

Nilson Corrêa foi um dos poucos goleiros negros a ter destaque no Brasil até os anos 2000. Nascido em Vitória-ES, ele marcou época defendendo a meta do Santa Cruz, clube no qual ficou até 2004. Neste mesmo ano, se mudou do Arruda para os Aflitos, sendo campeão pernambucano pelo Náutico, derrotando a própria Cobra Coral na decisão. Desde 2019, o ex-goleiro virou treinador de futebol - seu último clube foi o Aymorés-MG.

“Existia a máxima de que goleiro negro não ia vingar no futebol, mas eu e o Dida (campeão do Mundo pelo Brasil em 2002, no Penta), mostramos que isso não passa de um preconceito. Teve também o Barbosa, goleiro da Copa de 1950. Mas na minha época, duvido que chegue em 10 ou 15% do número de goleiros que eram de cor negra”, relatou Nilson ao LeiaJá.

Para contarmos bem a história de Nilson é preciso voltar a 2000. Jogando pelo Santa, era vítima constante de injúria racial nos Aflitos, com o torcedor ecoando sons alusivos a um macaco. Em janeiro deste ano, foi publicada a Lei 14.532/2023, que equipara a injúria ao crime de racismo, podendo culminar em reclusão de dois a cinco anos, de cunho imprescritível e inafiançável.

Perguntado pela reportagem sobre o que mudou de lá para cá, Nilson fez um desabafo. “Cara, sinceramente...pouca coisa mudou. A diferença é que já há alguns anos, existe o advento da internet, então as coisas se reverberam. E eu também acredito que muitas pessoas vão pelo 'politicamente correto'. Diz que é antirracista nas redes sociais, mas se ver um negro, atravessa a rua. Se for um negro sendo pego pela polícia, fala 'Olha aí! Só podia ser preto’”, disparou.

Outros nomes

Além de Lacraia e Nilson, outros jogadores marcaram época na luta por equidade racial no futebol pernambucano. Um deles é José Roque Paes, ou simplesmente Traçaia. Mato-grossense de Cuiabá, Traçaia é até o hoje o maior artilheiro da história do Sport, com 202 gols marcados. Dentre esses tentos, foram 10 hatt-tricks e duas partidas em que o craque marcou quatro gols - Sport 10 x 0 Auto Esporte em 1955, e Sport 7 x 1 Íbis em 1959.

O artilheiro defendeu o Rubro-negro entre 1955 e 1963. Logo em seu primeiro ano na Praça da Bandeira, ergueu o título do Cinquentenário, sob o comando do lendário técnico Gentil Cardoso. Neste campeonato, sagrou-se o maior goleador, empilhando 22 bolas nas redes adversárias. Ao todo, Traçaia foi pentacampeão estadual (1955, 1956, 1958, 1961 e 1962).

Traçaia, maior artilheiro da história do Sport (Arquivo)

No Náutico, outro negro que destruiu dogmas foi o jamaicano Alan Cole, amigo íntimo de Robert Nesta Marley, o Bob Marley, um dos maiores nomes da música em todos os tempos. Marley, inclusive, era fanático por futebol e chegou a atuar de forma amadora no país da América Central. Lembrando que o Timbu foi o time mais “resistente” do Trio de Ferro a aceitar negros como atletas. 

No Santa Cruz, outros baluartes deixaram suas marcas. Na década de 1970, o pernambucano Ramon, nascido em Tracunhaém, se tornou o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1973, superando Leivinha, do Palmeiras, e Mirandinha, do São Paulo, ambos com 20. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, fez 18.

Ramon no gramado onde iniciou sua carreira, o Arruda (Divulgação/SCFC)

Ramon deu seus primeiros dribles com a bola na Usina Trapiche, enquanto se dividia entre cortar cana de açúcar e alimentar o sonho de um dia se tornar jogador de futebol. Depois de deixar o Mais Querido, passou por clubes como Internacional, Vasco, Goiás e Ceará, até pendurar as chuteiras, em 1985. Alguns tricolores que podem ser lembrados são Zé do Carmo e Luiz Fumanchu, entre tantos outros.

Cristiano Ronaldo passou em branco, mas deu assistência e foi um dos destaques da vitória de Portugal sobre a Islândia por 2 a 0, no estádio José Alvalade, em Lisboa, pela décima rodada das Eliminatórias para a Eurocopa. De quebra, a seleção portuguesa terminou o torneio com 100% de aproveitamento.

Portugal finalizou a competição com 30 pontos, em dez jogos, e vai para a Eurocopa como um dos favoritos ao título. Também classificada, a Eslováquia avançou com o segundo lugar do Grupo J, com 22. Neste domingo, derrotou a Bósnia por 2 a 1.

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Apesar de já estar garantido na Eurocopa, a seleção portuguesa entrou em campo com o time titular e abriu o placar logo aos 37 minutos. Após grande jogada de Bernardo Silva, Bruno Fernandes mandou para o fundo das redes.

O gol da vitória foi aos 20 minutos da etapa complementar. Cristiano Ronaldo pegou a sobra e deu um leve toque na bola, o suficiente para deixar Ricardo Horta quase em cima da linha com o gol vazio. O atacante só empurrou.

Ainda pelo Grupo J, Luxemburgo, com um jogador a menos desde o início da partida, derrotou Liechtenstein por 1 a 0. Com isso, terminou no terceiro lugar, com 17 pontos.

ESPANHA VENCE

Com gols de Le Normand, Ferran Torres e Lochoshvilli, contra, a Espanha derrotou a Geórgia por 3 a 1, no estádio José Zorrilla, em Valladolid. A vitória foi importante para deixar a equipe espanhola na liderança do Grupo A, com 21 pontos.

O segundo lugar, com 17, ficou com a Escócia, que ficou no empate por 3 a 3 com a Noruega, que não contou com o atacante do Manchester City, Erling Haaland, com uma lesão no tornozelo.

O Guarani deu adeus ao sonho do acesso na tarde deste domingo, ao perder para o ABC, por 3 a 2, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Maycon Douglas, Iago Teles, Welliton, Alex Silva (contra) e Anderson Cordeiro marcaram os gols da partida.

A derrota manteve o Guarani com 57 pontos, sem chances de ultrapassar o Vila Nova, primeiro time no G4, com 61, faltando apenas uma rodada para o fim do returno. Além disso, o time paulista chegou ao sétimo jogo seguido sem vitória.

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Já o ABC conquistou apenas sua quarta vitória no campeonato, mas ainda amarga a última posição, agora com 25 pontos. O time potiguar já entrou em campo rebaixado para a Série C da próxima temporada.

Fora de casa, o ABC precisou de apenas 25 segundos para abrir o placar. Matheus Anjos lançou Maycon Douglas na área, a zaga do Guarani vacilou e o atacante finalizou rasteiro na saída do goleiro Pegorari. Daí em diante, o Guarani jogou pressionado e criou chances de gol.

Aos sete minutos, Alan Santos aproveitou sobra da entrada da área e finalizou forte. O goleiro Michael fez ótima defesa. Gustavo França e Derek também tentaram, mas quem marcou foi Iago Teles. Aos 32, ele passou pela marcação e acertou belo chute com a perna canhota, sem chances de defesa.

O empate deu ânimo ao Guarani, que seguiu no ataque e poderia ter feito o segundo gol antes do intervalo. Aos 46, Iago Teles parou no goleiro Michael e depois viu Gedeílson salvar o time potiguar.

No segundo tempo, o sistema defensivo do Guarani voltou a falhar e o ABC aproveitou. Aos seis minutos, Maycon Douglas passou como quis por Lucão, invadiu a área e deslocou o goleiro Pegorari com finalização de canhota. O gol causou vaias e xingamentos ao defensor bugrino.

Novamente atrás no marcador, o Guarani teve que buscar o empate. Aos 21, Gustavo França cruzou da direita e Isaque cabeceou para ótima defesa de Michael. Contudo, aos 26 não teve jeito. Derek dominou na área e chutou cruzado. Alex Silva, do ABC, tentou cortar e mandou contra o próprio gol.

Daí em diante o Guarani se lançou ao ataque, mas de forma desorganizada e cansado. O ABC se segurou e garantiu a vitória aos 48 minutos, quando Anderson Cordeiro recebeu bom passe em contra-ataque e chutou sem chances para Pegorari, dando números finais ao confronto.

A última rodada da Série B acontecerá no próximo sábado, com todos os jogos às 17 horas. O Guarani visitará o Atlético-GO, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia. Enquanto o ABC receberá o Vila Nova, no Frasqueirão, em Natal.

FICHA TÉCNICA:

GUARANI 2 X 3 ABC

GUARANI - Pegorari; Diogo Mateus (Régis), Lucão, Alan Santos e Caíque Silva (Bruno Mendes); Wenderson, Matheus Bueno (Isaque) e Gustavo França; Iago Teles (Pablo Thomaz), Derek (Lucas Silva) e João Victor. Técnico: Umberto Louzer.

ABC - Michael; Gedeílson, Habraão, Fabrício e Alex Silva; Wellington Reis (Randerson), Geovane Henrique (Nathan) e Ramon; Matheus Anjos (Paulo Sérgio), Welliton (Jefinho) e Maycon Douglas (Anderson Cordeiro). Técnico: Argel Fuchs.

GOLS - Maycon Douglas, a 25 segundos; e Iago Teles, aos 32 minutos do primeiro tempo. Welliton, aos 6; e Alex Silva (contra), aos 26; e Anderson Cordeiro, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Matheus Bueno e Derek (Guarani); Fabrício, Wellington Reis, Matheus Anjos, Ramon e Matheus Refundini (ABC),

ÁRBITRO - Felipe Fernandes de Lima (MG).

RENDA - R$ 55.840,00.

PÚBLICO - 3.089 total.

LOCAL - Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP).

De jogador a presidente. Da idolatria dos tempos de atleta ao desafio de comandar um clube com milhares de torcedores e com o qual são identificados. Essa mudança de perfil, que transforma ídolos em patrões, não é novidade no futebol, mas nesta semana o grupo ganhou novos integrantes no Rio, Romário e Pedrinho. No Brasil, a lista aponta outros nomes consagrados que já trilharam caminhos semelhantes e não foram tão felizes. O pentacampeão Rivaldo e o artilheiro Roberto Dinamite, por exemplo, ficaram à frente de Mogi Mirim e Vasco, respectivamente, em décadas passadas.

O caso mais recente trouxe Ronaldo Fenômeno para presidir a SAF que atualmente dá as cartas no Cruzeiro, além de comandar o Real Valladolid, na Espanha. Juninho Paulista já esteve à frente do Ituano, do interior paulista, antes de se juntar a Tite na seleção brasileira. O tetracampeão Romário foi eleito para presidente do América-RJ, time do coração do seu pai, e Pedrinho se deu bem nas urnas de São Januário para comandar a parte social do clube. Ele também foi jogador do time cruzmaltino.

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Motivação por um novo desafio, sentimento de gratidão, talvez voltar a ter proximidade com o mundo do futebol ou ainda a vaidade de ostentar um cargo com relevância junto aos torcedores podem ser alguns dos motivos que levam um jogador consagrado a encarar essa vertente. De olho nessa questão, o Estadão conversou com profissionais que militam nos mais diferentes segmentos do esporte e da sociedade para compreender a transição e o que leva um jogador a querer ser presidente de clube.

Sandro Orlandelli, Membro da Uefa Academy e especialista na identificação de talentos pela Federação Inglesa de Futebol (FA), alerta que, nesta transição do gramado para a sala presidencial, outras prioridades precisam ter atenção especial para a perfeita condução do dia a dia de uma associação ou sociedade anônima. Vale lembrar que Romário e Pedrinho pararam há anos de jogar e tiveram experiências em outras áreas de atividades.

"Se o jogador inicia um processo de capacitação quando encerra a carreira, em alguns anos já existe a possibilidade de ele se formar um administrador. Fatores importantes como receita e despesa, construção de um time, leis trabalhistas, entender a comunicação com a torcida, cuidado com o estádio e se preocupar com a bilheteria são necessidades de um gestor. Além do conhecimento superficial, ele precisa também construir uma equipe que possa auxiliá-lo." Ronaldo sempre diz que se cercou de bons gestores para tocar o Cruzeiro, ainda ameaçado de cair para a Série B.

Thiago Freitas, COO da Roc Nations Sports no Brasil, agência de entretenimento americana comandada pelo cantor Jay-Z, e que gerencia carreiras de nomes como Vini Jr, Lucas Paquetá e Endrick, comentou sobre as questões que surgem como desafio nesta nova fase de administração. "O maior desafio é para o dirigente que não foi atleta. Ter seu trabalho avaliado por resultados de campo, depender da performance de terceiros nos jogos durante os 90 minutos, definir contratações de jogadores, manter ou não um treinador. No fim das contas, o problema é estar do outro lado do espelho", afirmou Thiago. Serão eles que tomarão as decisões agora. Neste ano, Ronaldo trocou cinco vezes de treinador em Minas.

 

Para Eduardo Cillo, coordenador de psicologia esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a preparação para a nova função e, entender que agora as prioridades são outras, é determinante para se obter êxito. "O maior desafio para um ex-atleta é buscar um suporte de métodos, processos de trabalho e entendimento de um aspecto legal e operacional para presidir um clube. O que ele representou em campo, não adianta nem serve para mais nada. Isso demanda um certo tempo de estudo e preparo", afirmou.

A mudança do perfil de atleta para de dirigente nem sempre é imediata no universo do futebol. Em alguns casos, o mundo da política acaba sendo um caminho que ajuda a moldar o perfil que essa nova função pede. Em outras situações, a decisão acontece após um amadurecimento na fase pós-carreira e no aprimoramento em outras áreas por meio de cursos.

ROMÁRIO ASSUME COM DISCURSO DE GRANDEZA

Senador pelo PL, Romário foi eleito, no último dia 9, como novo presidente do América-RJ, clube do coração de seu pai, Edevair. Candidato único ao pleito, o Baixinho precisava amealhar pelo menos 30 votos para que a eleição fosse confirmada. No encontro, ele obteve 54 e, dessa maneira, conquistou o direito de comandar o clube do bairro da Tijuca no período de 2024 até 2026.

Dono de uma personalidade polêmica e provocadora, o atacante que consagrou a camisa 11 ao longo da carreira nos gramados, e levou o Brasil a uma conquista mundial, comentou sobre o novo desafio que cerca a sua trajetória logo após a posse no América.

"Eu me sinto preparado para essa nova etapa na minha vida. Tenho certeza e fé em Deus que vocês, americanos, como eu e meu pai, vão me ajudar para que possamos recolocar o América na primeira divisão do Campeonato Carioca e também na disputa de uma competição nacional", afirmou o senador, que chegou a vestir a camisa do América em final de carreira na campanha do acesso à elite do Estadual do Rio em 2009. No mesmo ano, ainda exerceu a função de gerente de futebol e agora diz ser o seu time de infância.

PEDRINHO CONTA COM APOIO DE FELIPE E EDMUNDO

Também no Rio, uma outra eleição presidencial agitou o noticiário esportivo na última semana. À frente da chapa Sempre Vasco, o ex-meia Pedrinho trocou a carreira de comentarista esportivo de TV, na Globo, para abraçar o desafio de ser mais um ex-atleta a comandar uma agremiação esportiva.

Com o apoio de nomes históricos como Edmundo e Felipe, ele foi eleito presidente do clube associativo para o triênio 2024-2026 ao derrotar o candidato Luis Roberto Leven Siano. Ele recebeu 3.372 votos contra 1.844 de seu adversário.

Pedrinho chegou a trocar mensagens com o Estadão para falar sobre o tema na quinta-feira. Em resposta à reportagem sobre o novo desafio em sua trajetória, o ex-jogador disse que o acordo é falar sobre a sua nova condição de presidente somente após a posse para não atrapalhar o Vasco, que luta para fugir da zona de rebaixamento da competição do Campeonato Brasileiro. Esse é um problema com o qual o novo cartola já começa a se preocupar.

Sem conseguir esconder as lágrimas após ter sua vitória confirmada, a chegada de Pedrinho ao poder vai significar a aproximação de ídolos como Edmundo e Felipe, que fazem parte deste grupo político, na nova administração vascaína.

Cauteloso com a situação do time no Brasileirão, ocupa a 15ª posição com 40 pontos, Pedrinho evitou comentar sobre os pilares de sua plataforma de administração após ser eleito. "O ideal seria que esse processo eleitoral ocorresse após a temporada, mas temos de respeitar o estatuto. Temos de esquecer agora qualquer questão política", afirmou o agora mandatário para não atrapalhar o trabalho do departamento de futebol.

COM DINAMITE NO PODER, VASCO AMARGOU DUAS QUEDAS

Principal artilheiro do Vasco e tido por muitos como o maior jogador da história do clube, Roberto Dinamite assumiu sob grande expectativa por interromper a era Eurico Miranda no poder em São Januário. Em duas gestões sob o seu comando, no entanto, a equipe da Cruz de Malta sofreu dois rebaixamentos (2008 e 2013) para a Série B. O contraponto veio com o título da Copa do Brasil em 2011, último troféu de expressão nacional que chegou ao clube.

Após deixar a presidência, o jogador, que morreu em janeiro deste ano, admitiu várias vezes que sua passagem em São Januário como gestor arranhou a imagem de ídolo que ele construiu ao longo da carreira. "Fui eleito quatro vezes vereador no Rio e cumpri um mandato como deputado estadual. Aí, resolvi entrar para a política do Vasco e isso foi ruim no aspecto da minha imagem como ídolo. Mas a vida tem desafios que aparecem no nosso caminho. Às vezes, é no momento mais difícil que você consegue superar as dificuldades." Dinamite foi um gestor questionado. Nunca mostrou aptidão para o cargo. Para ele, enfrentar os beques em campo era mais fácil.

EM MOGI

No interior de São Paulo, um outro nome consagrado nos gramados do Brasil e da Europa também resolveu abraçar a tarefa de dirigente esportivo, e o resultado esteve longe de um final feliz. Destaque do Mogi Mirim no início dos anos 90, Rivaldo teve a chance de defender clubes como Corinthians e Palmeiras após brilhar na equipe que ficou conhecida como Carrossel Caipira. Depois disso, foi ídolo do Barcelona e conquistou ainda a Copa do Mundo de 2002 como um dos protagonistas da campanha ao lado de Ronaldo.

Em 2008, o camisa 10 se tornou presidente do clube quando ainda tinha contrato como atleta com o Bunyodkor, do Uzbequistão. Em 2015, alegando motivos particulares, vendeu o clube a empresários para voltar a ser atleta e atuar ao lado do filho Rivaldo Júnior no próprio Mogi. Dois anos mais tarde, o jogador foi acusado de vender o patrimônio do clube e passar dois centros de treinamentos para o seu próprio nome. Não estava preparado.

RONALDO EM MINAS

Em Minas Gerais, mais um fora de série também entrou nessa empreitada. No ano passado, ao presidir a SAF que dá as cartas no Cruzeiro, Ronaldo Nazário ganhou os holofotes ao reconduzir o time mineiro à elite do futebol nacional.

Neste ano, no entanto, o roteiro tem contornos dramáticos. O time contnua flertando com a zona de rebaixamento e luta para escapar de um novo descenso. Mas Ronaldo mostra-se mais preparado do que seus colegas de campo. Ele reestruturou financeiramente o clube para pagar as contas e tentar, nesta temporada, sobreviver com um elenco que carece de melhores jogadores. Mesmo sendo ídolo do Cruzeiro, a torcida não deixa de cobrá-lo. Ronaldo entende bem o jogo.

Na Espanha, à frente do Real Valladolid também, ele tem mais problemas. Pela segunda vez, desde que Ronaldo Fenômeno comprou 51% das ações do clube, a equipe foi rebaixada no Campeonato Espanhol. Em setembro deste ano, a torcida chegou a entoar cânticos de protestos, além de mostrar faixas de descontentamento com a administração do ex-centroavante.

O mundo em que Pedrinho e Romário vão entrar é complexo, muito mais do que jogar uma simples partida de futebol. Ambos se dizem preparados para os novos desafios. Romário já tem seus planos para o América. Precisa viabilizá-lo agora. Pedrinho vai esperar o destino do Vasco para tomar as primeiras providências como presidente.

Com a vaga garantida na Eurocopa, a França confirmou a liderança do Grupo B das Eliminatórias ao fazer sonoros 14 a 0 no Gibraltar, time que não somou um ponto sequer, não fez gols e já levou 28 durante o torneio. Ainda neste sábado, a Holanda derrotou a Irlanda por 1 a 0 e praticamente carimbou sua vaga.

A vitória levou a Holanda aos 15 pontos, abrindo três da Grécia, que ficou no "chapéu". O que joga a favor da seleção holandesa é que o próximo adversário, na última rodada das Eliminatórias, é Gibraltar, enquanto os gregos enfrentam a França, líder, com 21.

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A França entrou em campo para aplicar a maior goleada das Eliminatórias. Em apenas 17 minutos, a seleção francesa abriu 3 a 0 de vantagem e ficou com um jogador a mais, com a expulsão de Ethan Santos, que já havia marcado um gol contra, o primeiro da partida.

Passeando na partida, a França fez um gol atrás do outro e levou 7 a 0 para o intervalo. O principal jogador da equipe, Kylian Mbappe foi titular e marcou uma única vez na etapa inicial, em cobrança de pênalti.

No segundo tempo, a França, como era de se esperar, diminuiu o ritmo, mas viu seu adversário "desistir" da partida e sofrer uma goleada histórica, com destaque para Mbappe, que fez mais dois, um deles quase do meio de campo. Giroud, Dembele, comando e Rabiot também marcaram.

HOLANDA PERTO DA VAGA

Na Johan Cruijff Arena, em Amsterdã, a Holanda tratou o duelo com a Irlanda como uma decisão, abriu o placar logo aos dez minutos com Weghorst, e deixou o jogo truncado, com o intuito de administrar o resultado, que praticamente o garante na Eurocopa.

No segundo tempo, a estratégia ficou ainda mais evidente. A Holanda praticamente não deixou a Irlanda atacar ao fechar a "casinha". Com isso, a seleção holandesa perdeu em poder ofensivo, mas conquistou três pontos importantíssimos.

MAIS JOGOS

Ainda neste sábado, a Romênia derrotou Israel por 2 a 1 e assumiu a liderança do Grupo I, com 19 pontos, dois a menos da também classificada Suíça, que ficou no 1 a 1 com Kosovo.

O duelo entre Israel e Romênia aconteceu na Hungria, na Pancho Arena, justamente por causa dos ataques do Hamas ao país, originando uma guerra contra Gaza com milhares de mortes.

Com chances remotas de conquistar o acesso, o Guarani quer continuar vivo na disputa na partida com o rebaixado ABC, marcado para este domingo, no Brinco de Ouro da Princesa. Já o Tombense lutará para permanecer na divisão frente ao CRB, no estádio Rei Pelé. Os dois jogos são válidos pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O Guarani, que chegou a brigar pela liderança, não ganha há seis jogos consecutivos. Mesmo assim, ainda continua na luta pelo acesso. Com 57 pontos, o time campineiro precisa vencer para tentar chegar na última rodada ainda com possibilidade de alcançar o G-4. Na rodada passada, empatou em casa com o Criciúma por 1 a 1.

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O adversário é o ABC, que é o lanterna e já está rebaixado, com 22 pontos. O time potiguar vem de um empate sem gols com o Juventude e pode atrapalhar os planos de mais um integrante do G-4.

O outro jogo do dia será entre CRB e Tombense, em Maceió (AL). O time alagoano só cumpre tabela, já que tem 54 pontos, não pode cair, nem subir. Na rodada passada, empatou com o Avaí por 1 a 1.

Já o Tombense se complicou ao perdeu para a Ponte Preta, por 1 a 0, no último sábado. O time mineiro tem 37 pontos e tem que vencer para não correr riscos de voltar à zona de rebaixamento.

A rodada terminará na segunda-feira no duelo entre Sampaio Corrêa e Avaí, no estádio Castelão, em São Luis (MA).

CONFIRA OS JOGOS DE DOMINGO PELA SÉRIE B:

Domingo

15h45

Guarani-SP x ABC-RN

18 horas

CRB-AL x Tombense-MG

Segunda-feira

20 horas

Sampaio Corrêa-MA x Avaí-SC

A 37ª rodada da Série B promete ser decisiva. Neste sábado, os últimos três acessos podem ser definidos. Criciúma, Juventude e Atlético-GO estão na expectativa para fazer companhia ao campeão Vitória. Para retornar à elite, precisam vencer e torcer por derrota de Sport e tropeço do Vila Nova. Todos estarão em campo no mesmo horário, às 17h.

Com 61 pontos, o Criciúma defende uma invencibilidade de quatro jogos para selar seu retorno à Série A. O time carvoeiro é o vice-líder e enfrenta um Botafogo-SP que só cumpre tabela nesta reta final. O duelo baterá o recorde de público do Estádio Heriberto Hülse no ano. Mais de 18 mil ingressos foram vendidos.

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O Juventude também tem 61 pontos e já vem de nove jogos sem derrota. Ele enfrenta a Ponte Preta, que luta contra o rebaixamento. O time campineiro tem 38 e inicia a rodada fora da degola.

Quem também tem 61 pontos é o Atlético-GO, que já não vence há três jogos. O time goiano visita o Mirassol, no Estádio José Maria de Campos Maia, na busca da reabilitação. O clube paulista tem 57 e ainda sonha com o acesso, mas não pode mais tropeçar caso queira continuar sonhando.

Com 60 pontos e fora do G-4, o Sport tenta carimbar a faixa do campeão Vitória para impedir que seus adversários conquistem o acesso. O time pernambucano vem de três tropeços consecutivos e confia no talento de Vagner Love para voltar aos trilhos.

O Vila Nova também estará em campo e pode evitar o acesso de seus principais adversários caso vença o Ceará no OBA. O time goiano tem 58 e precisa vencer para continuar vivo. A equipe cearense só cumpre tabela, já que não tem mais chance de voltar à elite do futebol nacional.

A rodada continuará no domingo com mais dois jogos. Ainda sonhando com o acesso, o Guarani enfrenta, em Campinas, o rebaixado ABC. Já o Tombense desafia o CRB na busca para fugir do rebaixamento.

Confira os jogos da 37ª rodada:

Sexta-feira

19h

Ituano x Chapecoense

21h30

Londrina x Novorizontino

Sábado

17h

Vila Nova x Ceará

Criciúma x Botafogo

Mirassol x Atlético-GO

Vitória x Sport

Juventude x Ponte Preta

Domingo

15h45

Guarani x ABC

18h

CRB x Tombense

Segunda-feira

20h

Sampaio Corrêa x Avaí

O Novorizontino conquistou uma vitória importante que o mantém com esperança de acesso na Série B do Campeonato Brasileiro. Na noite desta sexta-feira, encarou o já rebaixado Londrina e venceu por 1 a 0, com gol de Aylon, que saiu do banco de reservas. A partida, válida pela 37ª e penúltima rodada, foi realizada no estádio do Café, em Londrina (PR).

Com a vitória, o Novorizontino assumiu a quinta colocação, com 60 pontos, e agora torce contra os adversários. Criciúma, Juventude e Atlético-GO, todos com 61 pontos, dependem apenas de si para confirmarem o acesso nesta rodada. Se isso acontecer, se juntarão ao Vitória, que tem 69 e já garantiu o acesso e o título.

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O Londrina, por outro lado, já pensa na próxima temporada. Rebaixado com antecedência, está em 19º lugar com 28 pontos, à frente apenas do ABC, com 22.

A última rodada da competição será realizada no sábado (dia 25), às 17h. O Novorizontino recebe o Criciúma no Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP), enquanto o Londrina se despede diante do Botafogo, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP).

Logo nos primeiros minutos de jogo, o Novorizontino quase marcou com Felipe Marques, que aproveitou cruzamento, mas seu cabeceio parou no travessão. Depois, foi a vez de Marlon arriscar e exigir grande defesa de Neneca. Após o goleiro espalmar, a bola ainda bateu na trave.

O Novorizontino seguiu com domínio da partida, com poucas ameaças do Londrina. No segundo tempo, o panorama não se alterou e o Novorizontino seguiu buscando o gol. O time paranaense, porém, assustou quando Iago Dias fez boa jogada na direita e finalizou com perigo.

Na sequência, porém, aos 23 minutos, quem marcou foi o Novorizontino, com Aylon, que entrou dez minutos antes. Após passe errado na defesa, Marlon recuperou a bola no meio-campo e disparou em velocidade. Com quatro jogadores paulistas contra dois defensores, ele tocou para Aylon, na direita. Dentro da área, o atacante tocou por cima do goleiro e marcou o gol.

O gol consolidou o domínio do Novorizontino, que viu um Londrina sem motivação para reagir. Apesar de mais mudanças durante a partida, o placar não se alterou.

FICHA TÉCNICA

LONDRINA 0 X 1 NOVORIZONTINO

LONDRINA - Neneca; Igor França, Luan Freitas, Rafael Vaz e Gustavo Salomão; Victor Hugo, Rodrigo (Jonas) e Ariel (Garraty); Iago Dias (Everton), Wiliam Barbio (Pablo) e Peu (Brandão). Técnico: Roberto Fonseca.

NOVORIZONTINO - Georgemy; Willean Lepo, Adriano Martins, César Martins e Renato; Marlon (Luiz Gabriel), João Afonso (Ronaldo) e Douglas Baggio; Rômulo (Ricardinho), Felipe Marques (Aylon) e Rodolfo (Reverson). Técnico: Eduardo Baptista.

GOL - Aylon, aos 23 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG).

RENDA - R$ 3.150,00.

PÚBLICO - 301 pagantes (469 presentes).

LOCAL - Estádio do Café, em Londrina (PR).

A prefeitura de Buenos Aires ordenou a interdição da Bombonera por superlotação durante a derrota por 2 a 0 da Argentina para o Uruguai, nesta quinta-feira, pela quinta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. A decisão foi comunicada logo depois da partida pelo Boca Juniors, dono do estádio, que se defendeu e disse que a capacidade máxima de público foi respeitada.

"Orgulhoso de ter recebido os campeões mundiais em casa, em clima de festa e com total normalidade, o Clube Atlético Boca Juniors comunica que, apesar de não ter ultrapassado a capacidade máxima do estádio, o órgão de controle governamental da Prefeitura de Buenos Aires decidiu, finalizada a reunião, pelo fechamento de La Bombonera por alegar que sua capacidade havia sido excedida. Dadas as circunstâncias do caso, o clube considera que esta ação demonstra animosidade contra a instituição, algo que foi sugestivamente reiterado em diversas ocasiões até agora neste ano", diz a nota publicada pelo clube xeneize em suas redes sociais.

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O final do texto se refere a outros problemas que o Boca sofreu com seu estádio nesta temporada. Em fevereiro, por exemplo, uma parte da arquibancada Sul da Bombonera teve de ser fechada após o poder público apontar "deficiências construtivas" no local. O próximo jogo do Boca Juniors em casa esta marcado para dia 22 de novembro, ao fim da atual Data Fifa. Trata-se de um duelo com o Estudiantes, pela semifinal da Copa Argentina, que dá vaga para a Libertadores.

Em campo, na noite de quinta-feira, os torcedores que estiveram na Bombonera viram a Messi e seus companheiros de seleção argentina perderem o primeiro jogo desde a derrota para Arábia Saudita na primeira rodada da Copa do Mundo do Catar, da qual acabaram campeões. Apesar da derrota, a equipe de Lionel Scaloni continua na liderança das Eliminatórias, com 12 pontos, mas a distância para o vice-líder Uruguai diminuiu para dois pontos. O próximo compromisso é na terça-feira, no Maracanã, às 21h30, contra o Brasil, que caiu para quinto lugar, com sete pontos, depois de perder por 2 a 0 para a Colômbia.

A Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, recebe, neste fim de semana, as finais do Campeonato Pernambucano Sub-15 e Feminino. A partida entre o Retrô e Náutico (sub15), no sábado (18), começa às 15h. Já as equipes femininas do Sport e Náutico se enfrentam no domingo (19), às 15h30.

"Temos certeza que serão dois dias de muita emoção e disposição nessas finais, tendo a arena como principal palco da modalidade em Pernambuco. Sem dúvidas é o sonho de todo jogador ou jogadora de futebol sagrar-se campeão ou campeã numa arena de Copa do Mundo. Dessa forma, a Arena de Pernambuco está de portas abertas e pronta para sediar dois grandes jogos como esses", afirma o diretor da Arena de Pernambuco, Marcos Nunes.

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As partidas

Retrô e Náutico vão disputar título do Sub-15, como a final do ano passado. Na ocasião, o Retrô se sagrou campeão vencendo o Timbu por 2x1, nos Aflitos. As duas equipes se enfrentaram na primeira fase da competição deste ano com vitória do Retrô por 1x0. Pelo feminino, o Sport é o atual campeão e busca a conquista do bicampeonato. No domingo (19), os times se enfrentam na final do Pernambucano Feminino pela quarta vez. Em 2020 e 2021, o time alvirrubro foi o campeão.

Galvão Bueno criticou bastante a seleção brasileira após a derrota para a Colômbia, por 2 a 1, na noite de quinta-feira, em Barranquilla, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O narrador de 73 anos se manifestou nas redes sociais afirmando que o resultado é uma "vergonha" para o Brasil e voltou a criticar o trabalho do técnico Fernando Diniz no comando interino da equipe nacional.

"Mais uma vergonha da seleção! Não dá pra ser assim! Não temos time!", exclamou Galvão. "O futebol autoral do Diniz consegue fazer o Fluminense jogar e conquistar a Libertadores, um trabalho de quase dois anos e que se treina todo dia!! Se treina muito, como disse o André! Coloca 2 ou 3 jogadores a mais para treinar a marcação da saída de bola. Isso é uma coisa de um dia a dia de um time de futebol, como o Fluminense!! Não em uma seleção, onde se tem dois dias para treinar e enfrentar a Colômbia em Barranquilla, com o calor, a umidade, é um horror."

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Esta foi a primeira vez na história das Eliminatórias em que a seleção perdeu para a Colômbia. Jogando sem Neymar, o Brasil saiu na frente logo aos três minutos de partida, com Gabriel Martinelli. Os comandados de Diniz sucumbiram à pressão do adversário na etapa final e viram o atacante Luis Díaz, do Liverpool, balançar as redes duas vezes e garantir a vitória de virada para os donos da casa.

A desorganização do time brasileiro no segundo tempo foi detonada por Galvão. "Não dá pra escalar quatro atacantes, dois volantes, a Colômbia tinha cinco no meio de campo! O Brasil teve domínio em cinco minutos do jogo! E acabou! A Colômbia dominou o resto do jogo inteiro! Foram 23 ou 26 finalizações, não lembro agora!! Contra, sei lá, dez da seleção! 2 a 1 foi pouco!", escreveu. "Diniz, calma! Não dá pra jogar dessa forma! Nenhum time vai conseguir jogar dessa maneira sem treinar, como vc faz com o Fluminense todos os dias e treinando sempre muito duro!"

A seleção brasileira está sem vencer há três jogos e amarga duas derrotas consecutivas, algo inédito na história das Eliminatórias. O Brasil está na quinta colocação, com sete pontos, atrás até mesmo da Venezuela. O próximo compromisso da seleção será contra a campeã mundial Argentina, na terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pela sexta rodada da competição.

Duas partidas abrem nesta sexta-feira as disputas da 37ª rodada, a penúltima da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar de vir de vitória diante do Botafogo-SP, por 2 a 0, a Chapecoense precisa de mais um resultado positivo para continuar com chances de se salvar do rebaixamento à Série C.

Fora de casa, o time catarinense visita o Ituano, no estádio Novelli Júnior, em Itu, às 19h. Atualmente, aparece na 17ª colocação, com 36 pontos, sendo o primeiro time dentro da zona de rebaixamento e precisa pontuar. Caso seja derrotado pode já fazer companhia a ABC e Londrina. Desde que o Sampaio Corrêa, Ponte Preta e Tombense vençam seus jogos. Do outro lado, os paulistas estão em 14.º com 40 e caso vençam, acabam, matematicamente, com os riscos de rebaixamento.

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Mais tarde, às 21h30, o Novorizontino tenta sua última cartada rumo ao acesso diante do já rebaixado Londrina, fora de casa, no estádio do Café, no norte do Paraná. O time paulista é sétimo colocado com 57 pontos e além de vencer, precisa de uma combinação de resultados para se mante com chances. Já o rival é o 19ª colocado com apenas 28 pontos e tenta terminar a Série B de forma digna.

A penúltima rodada da Série B continua com mais cinco jogos no sábado (18), dois no domingo (19) e um na segunda-feira (20). Criciúma, Juventude e Atlético-GO têm chances de garantir o acesso antecipado ao lado do Vitória, já campeão.

Confira os jogos da 37ª rodada da Série B:

Sexta-feira

19h

Ituano x Chapecoense

21h30

Londrina x Novorizontino

Sábado

17h

Vila Nova x Ceará

Criciúma x Botafogo-SP

Mirassol x Atlético-GO

Vitória x Sport

Juventude x Ponte Preta

Domingo

15h45

Guarani x ABC

18h

CRB x Tombense

Segunda-feira

20h

Sampaio Corrêa x Avaí

A renovada seleção brasileira de Fernando Diniz voltou a tropeçar nas Eliminatórias Sul-Americanas. O atacante Gabriel Martinelli, uma das caras novas em relação às convocações anteriores, fez o gol que garantia a vitória do Brasil. Garantia porque a equipe nacional levou dois gols em um intervalo de quatro minutos e perdeu de virada para a Colômbia, por 2 a 1, na noite desta quinta-feira.

Luiz Díaz foi o personagem da partida. O atacante do Liverpool, que viveu um drama com seu pai em cativeiro por 12 dias depois de ter sido sequestrado pelo grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN), marcou duas vezes de cabeça no segundo tempo e fez sua seleção conseguir algo até então inédito: ganhar do Brasil em um jogo de Eliminatórias.

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Díaz fez surgir uma catarse em Barranquilla. Os colombianos comemoraram muito o triunfo sobre o Brasil, que sofreu sua segunda derrota seguida - outra marca negativa inédita - e o terceiro tropeço consecutivo no torneio qualificatório. A tão esperada reação terá de vir contra a arquirrival e atual campeã mundial Argentina, que perdeu para o Uruguai em Buenos Aires. O clássico será disputado no Maracanã, na próxima terça-feira.

O novo revés rebaixa o Brasil ao quinto lugar na tabela de classificação, com sete pontos, e pressiona o técnico Fernando Diniz, que foi campeão continental recentemente com o Fluminense, mas não tem sido feliz em sua leitura de jogo à frente da seleção pentacampeã. O treinador fez escolhas erradas, como tirar de campo Rodrygo, um dos poucos que se sobressaía em campo.

INÍCIO BOM, MAS FUGAZ

Martinelli foi às redes aos três minutos do primeiro tempo, período em que a seleção dominou os anfitriões, com passes curtos e tramas envolventes. Uma dessas tramas resultou no gol do jogador do Arsenal, da Inglaterra. Ele tabelou com Vini Jr. e atirou seu corpo à frente para finalizar rasteiro e vencer o goleiro Vargas.

Cobrado por não jogar na seleção a bola que joga no Real Madrid, Vini Jr. deu indícios de que seria um dos protagonistas da partida, mas uma lesão abreviou sua participação. Dores musculares na coxa tiraram o astro do Real Madrid de campo aos 26 minutos. O jovem João Pedro entrou em seu lugar e pouco participou.

Até porque, dos 20 minutos até o fim da etapa inicial o Brasil marcou mal, não conseguiu mais atacar e foi dominado pelos colombianos. Liderada por Luis Díaz, a seleção da Colômbia pressionou os brasileiros de todas as formas.

Alisson teve de trabalhar muito para evitar os gols de Luiz Días, James Rodríguez e Jorge Carrascal. O goleiro foi competente no primeiro tempo e também contou com a sorte. No entanto, na etapa final, o Brasil, defensivamente perdido, sucumbiu. As chances que perderam nos primeiros 45 minutos os colombianos converteram na etapa final.

Depois que Diniz decidiu tirar Rodrygo para lançar mão de Paulinho, morreu o meio de campo brasileiro. Eram muitos atacantes em campo, pouca criatividade e uma marcação frouxa, sobretudo devido à fragilidade dos laterais Emerson Royal e Renan Lodi. Foi difícil para o torcedor, acostumado com Cafu e Roberto Carlos, entre outros laterais históricos, assistir a atletas na mesma posição com tantas debilidades técnicas.

A Colômbia se valeu dessas deficiências do Brasil para empatar e virar em quatro minutos graças a seu craque. Luis Díaz, inspirado, fez de cabeça os seus dois gols, o primeiro aos 29 e o segundo, aos 33. Nos dois lances, ele subiu livre, sem marcação, no meio dos zagueiros, para cutucar às redes.

Diniz tentou corrigir seus erros no final. Colocou Endrick, o jovem fenômeno do Palmeiras que, aos 17 anos e 118 dias, se tornou o atleta mais novo a vestir a camisa nacional desde Ronaldo Fenômeno, em 1994, e o quarto no geral, atrás apenas de Pelé, Edu e Coutinho. Mas o garoto - e os outros que entraram no fim - não teve tempo para mostrar serviço. Só correram atrás dos colombianos, que festejaram muito a vitória em casa.

FICHA TÉCNICA

COLÔMBIA 2 X 1 BRASIL

COLÔMBIA - Vargas; Muñoz, Davinson Sánchez, Lucumi e Deiver Machado (Cristián Borja); Castaño (Lerma), Matheus Uribe (Sinisterra), James Rodríguez e Jorge Carrascal (Richard Ríos); Luis Díaz e Borre (Córdoba). Técnico: Néstor Lorenzo.

BRASIL - Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Douglas Luiz) e Renan Lodi (Pepê); André e Bruno Guimarães; Raphinha (Endrick), Vini Jr. (João Pedro), Rodrygo (Paulinho) e Gabriel Martinelli. Técnico: Fernando Diniz.

Gols - Gabriel Martinelli, aos 3 minutos do primeiro tempo; Luis Díaz, aos 29 e aos 33 do segundo.

ÁRBITRO - Andrés Matonte (Uruguai).

CARTÕES AMARELOS - Fernando Diniz, Renan Lodi e Pepê (Brasil) E Davinson Sánchez (Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Metropolitano Barranquilla, na Colômbia.

Os clubes israelenses Maccabi Haifa e Maccabi Tel-Aviv vão mandar seus jogos por competições europeias na Sérvia, informou a Uefa nesta quinta-feira. As duas equipes vão disputar partidas como mandante pela Liga Europa e pela Liga Conferência, respectivamente, nas próximas semanas.

Os times terão que jogar longe de casa por decisão da própria Uefa, que alega faltar segurança em Israel para a realização das partidas, em razão do conflito atual do país com o Hamas na Palestina. A guerra já causou dezenas de milhares de mortos desde o início de outubro.

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Com a decisão, o Maccabi Haifa vai usar o estádio do Estrela Vermelha, em Belgrado, para enfrentar o Rennes, no dia 30 deste mês, pela fase de grupos da Liga Europa. Já o Maccabi Tel-Aviv disputará duas partidas como mandante no estádio do TSC, na cidade sérvia de Backa Topola. No dia 25, o adversário será o ucraniano Zorya Luhansk. E, em 14 de dezembro, enfrentará o belga Gent, ambos pela Liga Conferência.

As seleções masculina e feminina de Israel já vêm jogando fora de casa nas últimas semanas, como mandantes. As partidas foram disputadas em Felcsút, na Hungria. E o Maccabi Haifa já jogou no Chipre, em Larnaca, em confronto válido pela Liga Europa.

A Eurocopa de 2024 terá como sede a Alemanha. Novamente, a disputa contará com a participação de 24 seleções. Do total de vagas, 20 são oriundas das Eliminatórias, enquanto três serão definidas na repescagem e uma pertence ao país-sede, que não participa do processo de classificação.

O torneio será disputado entre os dias 14 de junho e 14 de julho de 2024. As seleções serão divididas em seis grupos com quatro equipes em cada. A Uefa escolheu 10 cidades para sediarem os jogos. Nove delas receberam partidas da Copa do Mundo de 2006: Berlim, Munique, Dortmund, Stuttgart, Gelsenkirchen, Frankfurt, Hamburgo, Colônia e Leipzig. A única novidade é Düsseldorf. Ficaram fora da Eurocopa: Kaiserslautern, Nuremberg e Hannover.

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A partida de abertura, com a seleção alemã em campo, está agendada para o dia 14 de junho, na Allianz Arena, casa do Bayern de Munique. Como de praxe, a final acontecerá no Estádio Olímpico de Berlim. O sorteio que define os grupos será realizado em Hamburgo, no dia 2 de dezembro, às 14h. No entanto, três seleções ainda serão desconhecidas, uma vez que a repescagem será disputada apenas em março de 2024.

REPESCAGEM

Cada grupo das Eliminatórias indica seus dois primeiros colocados para a Eurocopa. Para a repescagem, estarão classificadas as seleções com melhor posicionamento dentro de sua divisão na Liga das Nações da Uefa. Dessa forma, serão formadas três chaves: uma com quatro seleções da Liga A, outra com quatro seleções da Liga B e a última com quatro seleções da Liga C.

Se uma dessas Ligas tiver menos do que quatro seleções não classificadas via Eliminatórias, a vaga será ocupada pela Estônia, campeã da Liga D. Se houver uma segunda vaga disponível, ela será concedida à quinta equipe da Liga B e, assim, sucessivamente.

Confira a lista de seleções classificadas para a Eurocopa:

Alemanha (país-sede)

Bélgica

França

Portugal

Espanha

Escócia

Turquia

Áustria

Inglaterra

A Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) divulgou uma nova lista com os melhores times do mundo e, dessa vez, três clubes brasileiros ficaram entre as dez melhores equipes de futebol do planeta: Palmeiras, Fluminense e Fortaleza.

O time alviverde é o clube nacional mais bem posicionado no ranking da IFFHS, na quinta colocação, com 212 pontos. Logo atrás dele vem o Fortaleza, vice-campeão da Copa Sul-Americana, em sexto, com 211,5 pontos. Já a equipe carioca, atual campeã da Libertadores, ficou em décimo, com 199 pontos.

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A IFFHS divulga listas como essa de maneira mensal e atribui pontos às equipes de acordo com o desempenho delas no período e nos troféus conquistados. O Fluminense, por exemplo, voltou a aparecer no Top 10 mundial graças ao título continental.

Palmeiras, Fortaleza e Fluminense, além de serem as únicas equipes brasileiras no ranking atual, também são os únicos clubes sul-americanos a aparecer na lista. Há ainda outros seis clubes europeus e um africano, o Al-Ahly, do Egito, atual vencedor da Liga dos Campeões da África.

O melhor time do mundo, de acordo com a IFFHS, é o Manchester City, atual campeão da Liga dos Campeões da Europa e líder da atual edição do Campeonato Inglês

Confira o Top 10 abaixo:

Manchester City - 296 pontos

Real Madrid - 288 pontos

Al-Ahly - 244 pontos

Inter de Milão - 241 pontos

Palmeiras - 212 pontos

Fortaleza - 211,5 pontos

Porto - 207 pontos

PSV Eindhoven - 200,5 pontos

Fiorentina - 200 pontos

Fluminense - 199 pontos

Alvo de polêmica entre a seleção brasileira e o Arsenal, Gabriel Jesus foi cortado da partida contra a Colômbia, nesta quinta-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O atacante sequer vai viajar para a Barranquilla com a delegação brasileira nesta quarta.

"O atacante Gabriel Jesus ficará na Granja Comary, acompanhado do fisioterapeuta Charles Costa, do preparador Marquinhos e do médico Felipe Kalil para dar sequência ao processo de recuperação e condicionamento físico", informou a CBF, nesta quarta.

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A expectativa da comissão técnica liderada por Fernando Diniz é contar com o atleta para o jogo contra a Argentina, na terça-feira (21), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A partida será a última da seleção neste ano.

Gabriel Jesus sofreu uma lesão muscular na coxa no fim de outubro, em partida do Arsenal contra o Sevilla, pela Liga dos Campeões. Desde então, não fazia trabalhos com bola no clube inglês. Por isso, a convocação do atacante por Diniz, no início de novembro, surpreendeu o time londrino.

Na ocasião, o técnico Mikel Arteta afirmou que não tinha previsão sobre o retorno de Gabriel Jesus aos treinos com bola. O clube até tentou reverter a convocação, sob o argumento de que o jogador ainda estava em processo de recuperação, mas a CBF manteve a decisão.

O médico da seleção, Rodrigo Lasmar, justificou a convocação nesta semana. "Está em adaptação no campo e o fato de trazermos o jogador é uma filosofia do Diniz para tê-lo perto, acompanhar o dia a dia. Não estamos falando quando ele jogará, convocamos um jogador a mais nesta lista, mas é um jogador que se colocou à disposição desde o início para se apresentar à seleção", declarou.

Gabriel Jesus era uma aposta de Diniz para formar o quarteto ofensivo ao lado de Rodrygo, Vinicius Júnior e Raphinha nesta Data Fifa. Sem o jogador do Arsenal, o treinador vai escalar Gabriel Martinelli, companheiro de Jesus no clube londrino. Sem o atacante, Diniz terá Endrick (Palmeiras), Paulinho (Atlético-MG) e Pepê (Porto) como opções para o ataque no banco de reservas, nesta quinta.

A crise que vem dominando os bastidores do Manchester United nesta temporada teve mais um capítulo nesta quarta-feira com o pedido de demissão de Richard Arnold, diretor executivo do clube.

A saída do dirigente acontece em um momento que a família Glazer, proprietária do clube, está buscando investimentos para tentar contornar a situação. O bilionário Jim Ratcliffe vem negociando com os mandatários para ter uma participação de 25% na equipe que detém 20 troféus do Campeonato Inglês.

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Diante da baixa em seu estafe, Joel Glazer usou um discurso protocolar para oficializar a saída do seu diretor executivo. "Gostaria de agradecer a Richard por seu serviço excepcional no Manchester United nos últimos 16 anos e desejar-lhe o melhor em seus futuros empreendimentos", afirmou Glazer.

Em caráter de emergência Patrick Stewart foi nomeado CEO interino. Ele acumula a função juntamente com o cargo de conselheiro geral. Em seu primeiro discurso, ele afirmou que o clube está atrás de um substituto permanente.

"Meu papel será garantir que a base da equipe permaneça estável à medida que enfrentamos os desafios que não nos tornarão mais fortes no longo prazo e apoiar a busca por um substituto permanente", disse.

Eles fizeram história no futebol mundial quando atuaram juntos pelo Barcelona e, nesta quinta-feira, vão travar um duelo particular quando a Argentina entrar em campo para enfrentar o Uruguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Protagonistas de suas seleções, Messi e Suárez terão o peso de uma atração à parte neste confronto.

Capitão da seleção argentina, o camisa dez é o maior artilheiro da competição. A marca foi alcançada após Messi balançar a rede duas vezes contra o Peru. Com 31 gols, ele desbancou justamente o centroavante Suárez (29).

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A rivalidade ganha corpo pela amizade que os dois atletas carregam desde os tempos em que foram parceiros no Barcelona. Em grande fase no Grêmio, Suárez comentou sobre o duelo com o amigo Messi.

"Conversamos(com o Messi) e ele estava muito feliz. Sempre me perguntava sobre a seleção e estava muito satisfeito por ter sido eleito o melhor do mundo mais uma vez. Enfrentá-lo é sempre muito bom", comentou Suárez.

Ex-companheiros do Barcelona, eles têm planos de dividir o ataque do Inter Miami, na próxima temporada, nos Estados Unidos. O jogo desta quinta, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, pode ser um dos últimos confrontos entre os artilheiros nesta competição.

Apesar de protagonistas, Messi e Suárez vivem momentos diferentes em suas seleções. Enquanto o meia-atacante ostenta a condição de intocável na equipe comandada por Lionel Scaloni, Suárez briga por uma vaga de titular no setor ofensivo com Darwin Nuñez.

Além da tradição das duas seleções, o jogo coloca em campo também as duas equipes de melhor campanha nas Eliminatórias até aqui. A Argentina aparece como líder isolada, venceu seus quatro compromissos e contabiliza 12 pontos. Já os uruguaios, têm a mesma pontuação do Brasil (sete pontos), mas ocupam a segunda colocação pelos critérios de desempate.

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