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O juiz da 15ª Vara Federal de Brasília, Francisco Codevila, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), arquivou o inquérito movido pelo Ministério da Justiça, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contra a professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e atual vice-presidente da Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), Erika Suruagy.

A professora foi responsabilizada pela campanha de outdoors, veiculada no ano passado, que associava o presidente aos altos índices de mortes causadas pela pandemia da Covid-19 no País. A defesa de Erika Suruagy, segundo a associação , “encarou o inquérito como 'intimidação aos adversários políticos do presidente Bolsonaro’, especialmente os dirigentes sindicais e professores das universidades públicas.”

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Em nota, a Aduferpe informou que a procuradora Melina Castro Montoya, que pediu o arquivamento da investigação, afirmou que esse processo contra a docente “configura verdadeira censura aos direitos e garantias relacionadas à liberdade de expressão, pensamento e manifestação das pessoas”.

Para Erika Suruagy, “a justiça foi feita”. “Com essa decisão, pelo exposto no despacho da procuradora e do juiz, esperamos que definitivamente o Presidente da República e o Ministro da Justiça parem de perseguir sindicalistas, professores, servidores públicos, artistas e intelectuais que discordam da política do governo", comentou a docente em entrevista ao LeiaJá.

A associação também comemora o arquivamento do inquérito e diz, por meio de nota, que isso “representa uma vitória da democracia contra os desmandos de um presidente inepto e autoritário, hoje consagrado como ‘o senhor da morte’ não só no Brasil, mas em todo o planeta.”

“A gestão Renova Aduferpe, reeleita para mais um mandato à frente da entidade, informa que vai continuar na luta em defesa da vida, da democracia e da liberdade sindical. E que não será intimidada por nenhum mandatário – sobretudo aqueles que desonram as instituições democráticas, como é o caso do atual presidente”, conclui a nota divulgada pela assessoria da Aduferpe.

A professora da UFRPE Erika Suruagy, vice-presidente da Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), foi intimada pela Polícia Federal para depor em inquérito que apura a colocação de outdoors com críticas à gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). O processo foi movido pelo próprio Bolsonaro em função do material divulgado pela instituição.

Os outdoors, espalhados por cidades em Pernambuco no final de 2020, apresentavam a foto do atual presidente com dizeres “O senhor da morte chefiando o país/ No Brasil, mais de 120.000 mortes de Covid-19”.

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“De modo absurdo e afrontoso às liberdades políticas inscritas na constituição de 1988, a polícia federal dá continuidade à infundada queixa e, buscando afetar individualmente à professora e militante, estica questões que poderia ser ceifada de início, tendo em conta não só o próprio o conteúdo das liberdades de manifestação e oposição política ao governo, como também à cruel verdade expressa no outdoor, que se refere ao descalabro na gestão pandêmica”, diz a nota da Aduferpe.

No texto, a instituição também falou sobre a advertência da Controladoria Geral da União (CGU) que docentes da UFpel receberam após fazerem críticas a Jair Bolsonaro em live.

“Esta medida aparece no bojo de um curto período em que outras marcas de perseguição a docente se mostraram… e os TACS assinados por colegas da universidade federal de pelotas, que lhe impõe uma verdadeira mordaça ante os termos abertos e suscetíveis a arbítrios de administração”

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Em suas redes sociais, a UFRPE prestou solidariedade à docente Erika Suruagy, e reiterou: "Reafirma-se o direito legítimo a manifestações públicas, sejam de origem do movimento sindical ou de qualquer outra, ressaltando-se o caráter inconstitucional e inadmissível da censura”.

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Na última segunda-feira (23), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu uma declaração polêmica em entrevista ao jornal 'O Estado de S. Paulo'. Na ocasião, ele disse que as universidades que aderirem ao Programa Future-se, uma iniciativa proposta pelo Ministério da Educação (MEC), que segundo o governo, tem o objetivo de aumentar a autonomia administrativa das instituições, vão passar a contratar professores e servidores via CLT (carteira de trabalho assinada), sem a utilização de um concurso público.

De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Edeson Siqueira, o órgão entende que a intenção do ministro fere o princípio da autonomia universitária. “Nessa perspectiva a universidade passa a ter a gerência de um órgão externo estabelecendo condições para a contratação de servidores”, declara.

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A autonomia citada pelo presidente é referente ao artigo 207 da Constituição de 1988 que informa que as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e devem obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O artigo também fala que é facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.

Para a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), Érika Suruagy, caso as universidades passem a contratar servidores via CLT, é difícil sustentar o campo de pesquisa, ensino e extensão. “Os professores serão praticamente horistas contratados por um regime de trabalho precário e isso vai ter uma consequência direta na qualidade da pesquisa, extensão e ensino ofertados”, explica.

Érika também conta que, com a medida, os docentes terão que trabalhar em mais de uma instituição para obter um salário garantido. “Isso é a destruição do plano de carreira do docente, na qual ele entra professor auxiliar e termina como professor titular”, desabafa.

Procurados pelo LeiaJá, os reitores da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Rural de Pernambuco, Anísio Brasileiro e Maria José de Sena, respectivamente, não quiseram se pronunciar sobre o assunto.

Professores, membros da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE), decidiram em assembléia realizada nesta quinta-feira (3) entrar em greve por tempo indeterminado. O motivo é a posição contrária às mudanças da Proposta de Emenda Constitucional que tramita no Senado que limita os gastos públicos em pastas como saúde e educação pelos próximos 20 anos.

"Foi decretada a greve e já começa a partir do dia 8. É um posicionamento contra a PEC 55, que está no Senado. O conteúdo, incluindo a reforma do ensino médio, é negativo, prejudicial à educação", afirmou o atual presidente do sindicato Cícero Monteiro de Souza.

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A greve não tem prazo determinado e só será interrompida se a proposta de emenda constitucional não for aprovada. "Apenas a retirada da PEC pode acabar com a greve. Os funcionários da universidade também irão entrar em greve já a partir do dia 8", revelou Cícero.

Antes disso, professores da UFPE aprovaram indicativo de greve e voltam a se reunir no próximo dia 10 para decidir se também irão paralisar as atividades. O campus das duas instituições seguem ocupados por alunos.

Mais de 200 pessoas se reuniram, nesta quinta-feira (29), na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Professores, alunos e servidores discutiram a possibilidade de uma greve geral dos trabalhadores brasileiros, em protesto contra o atual governo federal. De acordo com o presidente da Aduferpe, Cícero Monteiro Souza, a decisão por uma paralisação por tempo indeterminado poderá sair após 9 de outubro.

Segundo o presidente da Aduferpe, nos dias 8 e 9 de outubro, representantes dos professores da Rural estarão em Brasília para uma reunião com o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Na ocasião, além da instituição pernambucana, universidades de outros estados debaterão a possibilidade de greve, a partir do que foi discutido entre os professores de cada uma delas. Caso a maioria opte por paralisação, os professores da UFRPE colocarão em pauta a deflagração de um ato grevista. 

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“A gente já se mostrou favorável a uma paralisação”, declarou Cícero Monteiro. A Aduferpe é contrária às medidas provisórias do governo Temer e não concorda com a possibilidade de cortes financeiros na educação em 2017, entre outras reivindicações. A reunião desta quinta-feira serviu para que os educadores da Rural parassem as atividades em apoio à paralisação geral convocada por frentes trabalhistas de todo o País que também são contrárias ao governo de Michel Temer.

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Seguindo um rumo parecido com o dos professores da UFPE, os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) resolveram que vão parar. Após assembleia realizada na última quinta-feira (22), os trabalhadores decidiram que irão cruzar os braços no próximo dia 29, com o objetivo de apoiar frentes sindicais que almejam uma greve geral contra possíveis mudanças trabalhistas, como aumento na carga horária de trabalho e em repúdio ao impeachment de Dilma Roussef.

Reunidos na sede da Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), no bairro de Dois Irmãos, no Recife, os professores participaram de uma votação sobre a possibilidade da paralisação. Ao todo, 119 votos foram favoráveis ao ato, enquanto que apenas seis trabalhadores se mostram contra a parada.

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Nessa semana, em um panorama semelhante ao dos educadores da Rural, os docentes da UFPE participaram de uma paralisação e realizaram uma assembleia. A categoria decidiu pelo estado de greve e marcou também para o dia 29 uma reunião que poderá decretar o indicativo de paralisação. De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), existe uma chance clara de deflagração de greve já no próximo mês. 

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De forma contrária ao que vem acontecendo em instituições de ensino federais de outros estados, os professores das federais pernambucanas resolveram não aderir à greve nacional. Depois dos educadores da UFPE, foi a vez dos docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) não deflagrarem a greve, após reuniões da categoria na tarde desta segunda-feira (25).

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Com a decisão, as aulas na Rural não serão interrompidas no próximo dia 28, data que marca uma paralisação nacional conforme orientações do Comando Nacional de Greve. A decisão na UFRPE foi tomada após três assembleias realizadas na tarde desta segunda-feira de forma simultânea nas unidades de Recife, Garanhuns e Serra Talhada.

Segundo a Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e melhores salários para professores ativos e aposentados são alguns dos pontos da paralisação. Todos esses pontos foram definidos pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

De acordo com o presidente da Aduferpe, José Nunes, o resultado pela não deflagração da greve o surpreendeu. "Não era o esperado. Nossas assembleias têm sempre a característica de ser cheias e hoje descobrimos uma divisão entre os docentes", disse Nunes.

Votação - No Recife, foram 72 votos a favor da greve e 162 contra. Já em Serra Talhada, 72 professores votaram pela paralisação, 18 foram contra e ocorreu uma abstenção. Na assembleia de Garanhuns, 170 docentes votaram pela greve, enquanto 219 foram contra.

 

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (20), os professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) anunciaram uma paralisação para a próxima quarta-feira (21). Segundo informações da Aduferpe, os professores da UFRPE vão aderir à paralisação nacional, com o objetivo de pressionar o Ministério da Educação para as reivindicações propostas pela categoria, que incluem melhores condições de trabalho e plano de carreira. 

Três campi da instituição estarão sem atividades durante os três turnos, manhã, tarde e noite. Das 9h às 17h, será realizado um seminário sobre condições de trabalho.

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A Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe) realiza assembleia nesta segunda-feira (17), às 10h. A reunião será na sede da associação, no bairro de Dois Irmãos, Recife, e irá discutir o futuro da greve.

Na última assembleia, no dia 11 de setembro, os professores decidiram pela continuidade da paralisação, que já dura 122 dias, com 88 votos a favor e 39 contra.

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Os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) continuam em greve. Foi o que a categoria decidiu nesta terça-feira (11), após uma assembleia realizada na Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Todavia, apesar da decisão, os professores também projetaram que a saída da paralisação será unificada, e eles já estão aguardando o Comando Nacional de Greve (CNG) decidir quando será a data da saída. Foram 88 votos a favor da continuidade da greve contra 39. Ao todo, mais de 150 trabalhadores participaram da assembleia. A paralisação já dura 118 dias.

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Nos momentos que antecederam a votação, houve muita confusão, uma vez que alguns professores não estavam entendendo os encaminhamentos da diretoria da Aduferpe para votação. O “bate boca” entre os docentes foi corriqueiro, dando sinais de que a greve da categoria cada vez mais perde força.

Um dos representantes do Comando Local de Greve da UFRPE, Hélio Cabral, avaliou a decisão como positiva, apesar de já existir a possibilidade de fim do ato grevista quando o CNG indicar. “Essa assembleia foi extremamente positiva. Ela não se debruçou no debate ideológico de quem é mais ou menos grevista. A assembleia manteve acesa a chama e defendemos as nossas ideias iniciais, como reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho”, disse Cabral.

O posicionamento de muitos estudantes se manteve forte em favor dos professores e contra o Governo Federal. Benoni Cadácio é do curso de agronomia e criticou bastante o poder público. “Nós elegemos nossos próprios canalhas. O governo mostrou que não quer saber da educação. A gente vai se manter a favor da greve até o final, porque nós é que sabemos das nossas carências”, relatou o universitário.

Com a decisão da manutenção e a expectativa de indicação da data de saída pelo Comando Nacional de Greve, há informações dos próprios professores que a greve deverá acabar no próximo dia 17. Muitos argumentaram que várias universidades já decidiram por fim na paralisação e indicaram a data para volta as aulas, a exemplo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na próxima semana, a Aduferpe deverá realizar novos encontros para discutir o futuro da greve.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE) realiza assembleia nesta sexta-feira (31), às 10h, na UFRPE, bairro de Dois Irmãos, Recife. Em pauta, a análise da conjuntura nacional do movimento e a avaliação da greve. 

De acordo com o presidente da ADUFERPE, Cícero Monteiro, no mesmo dia e horário também haverá assembleias nos campus da UFRPE em Serra Talhada e Garanhuns. 

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A Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE) realizou assembleia na manhã desta sexta-feira (24) para votação sobre o fim da greve. Com 90 votos favoráveis e 28 contra, os professores decidiram continuar a paralisação, que na próxima segunda-feira (27) completa 100 dias.

No encontro também foi escolhido o delegado que irá representar a ADUFERPE nas ações do Comando Nacional de Greve instalado na sede do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (ANDES-SN). O professor Everson Fernando, da Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) foi o escolhido e segue para Brasília na segunda-feira (27). Ele permanece na cidade até o final da semana, participando da agenda de atividades do sindicato. “A principal meta é luta pela reabertura das negociações”, informou o presidente da ADUFERPE, Cícero Monteiro.

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Sobre a decisão em continuar a greve, Cícero Monteiro afirma: “não é só pela questão salarial. Lutamos pela melhoria da carreira e da educação. O Governo Federal deu o reajuste, mas nenhum dos princípios da carreira foi atendido. Nossa esperança é pela reabertura das negociações e pela melhoria da carreira”.

A próxima assembleia da ADUFERPE será no dia 31 de agosto, às 9h30, na UFRPE.

Ato unificado

Na tarde desta sexta-feira (24), os docentes da UFRPE participam do ato unificado com os professores da UFPE e estudantes das duas instituições. A concentração está marcada para as 14h, na Praça do Derby, região central do Recife. O grupo sairá em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, uma das principais vias da capital pernambucana.

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