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Nesta sexta-feira (23), cerca de 350 Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias se reuniram em protesto em frente à Prefeitura do Recife. O ato pede a atualização do plano de cargos e carreiras, seguindo o piso salarial nacional aprovado este ano e também melhorias nos equipamentos de trabalho dos profissionais. 

Graciliano Gama, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias de Pernambuco (SINDACS/PE), afirma que os agentes comunitários têm tido dificuldade em cadastrar as pessoas no banco de dados da Secretaria de Saúde da cidade devido à falta de equipamento, impedindo que elas sejam atendidas nas unidades. 

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“Nós temos dificuldade com os tablets e com os smartphones, não estamos conseguindo cadastrar as famílias, então, quando a pessoa chega nas unidades de saúde sem o devido cadastro, elas têm o seu atendimento negado, e os agentes tem sofrido muita cobrança nas comunidades por falta desses equipamentos tecnológicos”, pontuou. 

Outra reivindicação apresentada pelos participantes da manifestação é o pagamento por insalubridade e equipamentos de proteção individual já que, segundo Graciliano, com a chegada do verão, os casos de dengue tendem a aumentar, o que expõe os agentes de endemias ao risco de contaminação. 

“Estamos antecipando a nossa luta, já que dois dias atrás foi iniciado o verão e isso é um complicador para a nossa categoria porque somos de um município tropical, que tem pancadas de chuva mesmo no verão, e isso aumenta significativamente os casos de arboviroses, e isso aumenta também o nosso trabalho, então, o trabalhador está sendo apresentado ao risco sem um EPI que faça com que a segurança seja reforçada no local de trabalho”, colocou. 

Desde a última terça-feira (20) o sindicato anunciou estado greve, apresentando suas reivindicações à gestão municipal liderada pelo prefeito João Campos (PSB).

Nesta sexta-feira (9), o Sindicato de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias de Pernambuco (SindAces-PE) protestam em frente à sede da Prefeitura do Recife exigindo a implantação imediata do Piso no Plano de Cargos e Carreiras dos agentes.

Segundo o presidente do SindiAces-PE, Graciliano Gama, a mobilização é mais uma tentativa de fazer com que a prefeitura cumpra o que foi determinado pela lei, além de oferecer melhores condições de trabalho. "O recurso para o pagamento do piso chegou em julho deste ano, mas a prefeitura está passando apenas como complemento e não valorizou os agentes de saúde dentro do plano de carreiras. Quem é mais antigo, como é o meu caso, que tenho 20 anos de carreira, tô levando um prejuízo de mais de R$ 500. 

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Graciliano detalha que atualmente o piso nacional inicial é de R$ 2.424 e, com a valorização do plano de carreira, pode ter um salário de até R$ 3 mil.

"A prefeitura está se posicionando para postergar para 2023 e a gente não aceita isso. Por isso estamos reunidos aqui hoje, vamos fechar o trânsito e seguir caminhando até o Centro da cidade", esclarece o presidente.

O LeiaJá solicitou posicionamento da Prefeitura do Recife e aguarda resposta.

A Prefeitura do Recife anunciou, nesta sexta0feira (22), que vai passar a pagar o piso reajustado aos agentes comunitários de saúde (ACS) e de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) a partir deste mês de julho. O reajuste é reflexo da Emenda Constitucional nº120 publicada no último mês de maio.

O valor do piso sai de R$ 1.573,25 para R$ 2.424,00 estabelecendo que nenhum servidor dessas duas categorias receberá abaixo dos dois salários mínimos conforme fixado pela emenda. 

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Ao todo, 2.766 agentes devem ser beneficiados com o ajuste considerando variação dos vencimentos de acordo com a progressão da carreira estabelecida pelo Plano de Cargos e Carreiras que rege as categorias.

O pagamento da folha de julho contemplará também o complemento dos meses de maio e junho, sendo R$ 1,6 milhão correspondente ao pagamento de julho e R$ 2,4 milhões ao ajuste aplicado nos meses de maio e junho. 

 

Após 16 anos de espera, um grupo de 18 Agentes Comunitário de Saúde (ACS) da Cidade de Gameleira, na Mata Sul de Pernambuco, tiveram finalmente seus certificados de funcionários efetivados entregue nesta quarta-feira (29). A publicação aconteceu após o prefeito enviar à Câmara dos Vereadores um projeto de Lei, viabilizando a efetivação do grupo de ACSs.

A resolução veio depois de uma briga incansável entre os representantes da categoria e as gestões municipais. Com um motivo a mais para comemorar, o LeiaJá participou de toda a cerimônia de entrega de certificado, que contou com a participação do prefeito Dr. Leandro (PL) e do secretariado da gestão municipal.

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O concurso em questão foi realizado em 2005. Naquele momento, não houve a convocação de efetivação dos aprovados, mas houve a contratação em forma de contrato. A categoria correu atrás de todas as instâncias possíveis. Algo assombrou a vida dos aprovados, quando uma cheia levou todos os documentos necessários para comprovação dos aprovados para serem convocados.

A partir deste momento, como informa Rosenildo Pinho, presidente local da categoria, uma longa batalha iniciou-se. “Foi preciso correr atrás de documentos que comprovassem nossa aprovação. Naquele ano, o prefeito em questão nos entregou um certificado, mas não de convocação, mas, aquilo não era o suficiente, então nossa luta teve mais um desdobramento, iniciamos o trabalho de ir atrás dos aplicadores das provas, para comprovar nossa realização, ata de assinatura do dia da prova e mais alguns instrumentos que foi preciso reunir, resumindo, foi muita luta, mas conseguimos. Hoje, só temos a agradecer, pois estamos sendo reconhecido como merecemos, pois não pedimos, lutamos, estudamos e passamos, e é necessário que tenhamos essa segurança, deitar a cabeça no travesseiro tranquilo, sabendo que entra prefeito e sai prefeito, mas continuamos aqui”, contou.

Para Dr. Leandro, a efetivação é um momento histórico. “São 16 anos de luta, Desde que assumimos a gestão, abraçamos essa causa e hoje estamos entregando o certificado de efetivação. Procuramos fazer o melhor, pois quem ganha é população”, disse.

“Não é fácil ser contratado nessa categoria, pois quando acaba o mandato a pergunta que fazemos é: ‘Será que o prefeito vai me afastar? Será que sigo na gestão ou será que vou perder meu emprego?’. Então só podemos agradecer a sensibilidade que o prefeito teve com a nossa categoria”, salienta o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitário de Saúde e Endemias da Mata Sul (Sindacse), José Rivaldo.

Para Abnair Vitor, advogada do Sindacse, a efetivação é um reconhecimento garantido: “É necessário entender e fazer valer a lisura do processo. O sindicato está para defender a categoria, independente de cidade ou quem está como chefe do executivo.”

A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Tupanatinga, no Agreste de Pernambuco, abriu, nesta quinta-feira (9), o edital que visa selecionar 34 profissionais na área da saúde. O período de inscrições será de 20 a 24 de setembro, por meio de preenchimento do formulário eletrônico.

Das oportunidades disponíveis, 28 são para o cargo de agente comunitário de saúde (ACS), e seis para agente de combate às endemias (ACE). Para se candidatar é preciso apresentar certificado de formação básica, com aproveitamento, e ter concluído o ensino médio. Os aprovados trabalharão em regime de 40 horas semanais, recebendo um salário de R$ 1.550,00.

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Os participantes serão submetidos a uma prova objetiva de conhecimentos, nas disciplinas de língua portuguesa, matemática, noções de informática e conhecimentos específicos, que será aplicada no dia 10 de outubro. O resultado final será aprovado até o dia 2 de novembro.

Mais informações podem ser obtidas no edital do certame.

A Prefeitura de Itanhaém, em São Paulo, está com 200 vagas abertas para concurso público, exclusivamente para cargos de agente comunitário de saúde. As inscrições estão sendo recebidas pelo site da banca organizadora, terminam dia 09 de setembro e custam R$ 53.

Para concorrer, os candidatos precisam ter o ensino médio completo e disponibilidade para cumprir uma jornada de 40 horas semanais, nas unidades de saúde da família do município.

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A seleção inclui provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos. Os classificados nesta etapa ainda passam pelo curso de formação. Os aprovados recebem remuneração mensal de R$ 1.322,00.

Veja os detalhes no edital

Na manhã desta segunda-feira (18) Agentes de Saúde e de Combate às Endemias fizeram um protesto em frente ao Centro Administrativo Municipal, no bairro de Água Fria. A categoria reivindica a falta de diálogo com o prefeito Luciano Cartaxo ou com o secretário de saúde, Adalberto Fulgêncio. No local eles atearam fogo em pneus e bloquearam o trânsito.

De acordo com entrevista concedida ao ClickPB, a presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde Ambiental, Célia Marques, relatou que a insatisfação da categoria é devido à falta de diálogo, à defasagem salarial, pois não recebem reajuste em seus salários há cinco anos. Além da falta de repasse de uma gratificação do Governo Federal e a ausência de fornecimento do material de trabalho.

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Célia Marques ainda acrescentou que houve uma reunião na última semana com o vice-prefeito Manoel Júnior que ficou de entrar em contato nesta segunda-feira (18). No entanto, Célia disse que o vice-prefeito ligou “dizendo que não tem como dar resposta porque não teve como falar com o prefeito ou com o secretário de saúde”.

A categoria pretende realizar uma série de manifestações durante esta semana. Nesta terça-feira (19) eles devem ocupar a Câmara Municipal e levar as reivindicações para os vereadores. Já na quarta-feira (19), a categoria pretende acampar dentro da Prefeitura Municipal de João Pessoa.

A prefeitura do Recife divulgou, nesta terça-feira (14), um balanço do último mutirão de serviços integrados realizado neste no fim de semana no bairro dos Torrões, na Zona Oeste da capital pernambucana. Os agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) realizaram vistoria em 1.501 imóveis, mas 518 estavam fechados e os proprietários de cinco se recusaram a receber os agentes.

Ao todo, foram 420 residências vistoriadas com efetividade por agentes da gestão municipal.  O trabalho dos 24 agentes incluiu a eliminação mecânica dos focos do mosquito Aedes Aegypti, o tratamento focal dos criadouros, distribuição de panfletos e orientações aos moradores sobre como evitar a proliferação do vetor da dengue, da chikungunya e da zika.

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Para garantir a segurança dos moradores, os profissionais da Secretaria de Saúde do Recife trabalham em todos os 'Distritos Sanitários da cidade', das 8h às 17h, com fardamento completo, que inlcui camisa, colete e boné, além de bolsa. 

Em um balanço feito pela prefeitura do Recife, desde novembro do ano passado, somente nos fins de semana, em regime de plantão, já foram feitas vistorias em 69.337 imóveis da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O Plano de Enfrentamento ao Aedes aegypti da Prefeitura do Recife faz mutirão na comunidade União das Vilas, no Espinheiro, na Zona Norte do Recife na manhã deste sábado. A expectativa é que os agentes de saúde ambiental e controle de endemias visitem 300 famílias.

Os agentes fazem o trabalho de eliminação mecânica dos focos, tratamento focal dos criadouros do mosquito e orientações sobre como evitar a proliferação. A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) passará por cinco ruas da comunidade, fazendo a remoção de entulhos.

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Mutirão – A Secretaria de Saúde do Recife já realizou dois mutirões aos sábados: na Cohab, na Zona Sul, e no Morro da Conceição, na Zona Norte. Ao todo, mais de cinco mil imóveis foram visitados pelos agentes.  

Com informações da assessoria

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-->População ainda resistente ao combate do Aedes Aegypti

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O Brasil está em alerta por conta da epidemia do Zika vírus e suas consequências. O estado de Pernambuco já decretou estado de emergência e, diante de todo esse cenário, o combate ao Aedes Aegypti se torna ainda mais importante. Um dos principais aliados no combate ao mosquitos são os agentes de saúde que visitam as casas da população no intuito de evitar possíveis focos.

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Apesar de ser obrigatória a existência dessas equipes em todos os municípios, os profissionais ainda sofrem resistência por parte da população; seja no momento de autorizar a visita ou mesmo evitando fazer o papel de manter a casa livre dos focos de larvas e mosquitos. 

De acordo com o agente Paulo Petrônio, supervisor da área da Cohab no Recife, é necessário mudar a cultura da população quanto à manutenção dos cuidados nas residências e o contínuo trabalho de supervisão da área. Além disso, é necessária a execução das medidas preventivas ao nascimento e proliferação de larvas e mosquitos. “Nós costumamos dizer que as pessoas nas casas devem fazer um trabalho de dez minutinhos. Nesse tempo é possível fazer uma verificação em toda residência para verificar o que está errado e então agir para evitar o mosquito”, explica. 

O gerente de vigilância ambiental do distrito 8, Tadeu Bezerra, explica que, durante sua experiência de mais de 15 anos em diversas áreas da cidade, a situação não é diferente. “Muita gente pensa que o mosquito está somente nas comunidades, mas estão nas áreas ricas e acontece também nas casas de pessoas, teoricamente, esclarecidas. Essas pessoas também apresentam resistência às visitas e não fazem os cuidados em casa. O nosso maior problema é fazer a população abraçar a causa junto com a gente”, conta. Ele também esclarece que o que os agentes têm feito é a realização do trabalho de conscientização das crianças, em escolas municipais, estaduais e particulares, levando vídeos educativos que elucidam a evolução do Aedes Aegypti desde os ovos. 

Outro fato identificado pelos agentes é a falta de investigação por parte dos médicos em hospitais e policlínicas. Em muitos casos o paciente é diagnosticado com virose, mas não há a realização dos exames necessários para identificar exatamente do que se trata. Para as pessoas da localidade, elas acreditam que muitos casos de Zika Vírus, inclusive de Microcefalia, no bairro poderiam ter sido evitados se a averiguação adequada tivesse acontecido. 

Denúncia

Não distante da conclusão da população, na tarde desta terça-feira (1), a deputada estadual Priscila Krause divulgou no seu perfil do Facebook uma publicação afirmando a suspensão de exames de sangue fundamentais para identificar a possibilidade da gestante ter ou não a possibilidade de dar a luz a uma criança com microcefalia. No texto, a deputada afirma que desde o dia 13 de novembro constatou esta negligência com a saúde pública, provavelmente provocada pro causa da crise financeira. Confira a nota na íntegra:

Em meio ao surto de microcefalia, a Prefeitura do Recife suspendeu, desde o dia 13 de novembro, vários exames de sangue realizados a partir do seu Laboratório, entre eles três que são importantes para diferenciar se as gestantes estão suscetíveis à microcefalia fetal pelo zyka vírus ou por outras doenças: exames de rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose. É provável que as suspensões tenham justificativa na crise financeira. O comunicado interno da Prefeitura do Recife (a capital tem 97 casos confirmados de microcefalia) me foi repassado pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco. É preciso que a gestão municipal explique o ato e passe imediatamente a realizar os exames de novo. Até porque, lembrando: estamos em estado de emergência. Não dá para esperar.

Em meio à crise e ameaças de cortes nos concursos, enfim o povo recifense ganhou uma oportunidade de participar de um certame. A Secretaria de Saúde da cidade está com inscrições abertas, até 4 de outubro, para o processo seletivo que preencherá 20 vagas do cargo de agente comunitário de saúde. Segundo o edital de abertura da seleção, o salário para os aprovados será de R$ 1.605,66.

De acordo com o edital, os candidatos devem ter o ensino médio completo, bem como precisam morar na comunidade onde almejam atuar. As jornadas de trabalho serão de 40 horas por semana.

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Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever através do endereço eletrônico da organização do certame. A taxa de participação custa R$ 40.

A seleção terá prova objetiva com 50 quesitos de língua portuguesa e sobre assuntos relacionados ao Sistema Único de Saúde (SUS), Saúde Coletiva e temas específicos. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser obtidos no site da banca organizadora. 

 

Agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) receberam um treinamento na manhã desta quarta-feira (29) para atuar no controle da dengue no Recife. Foram nomeados 33 profissionais no intuito de reduzir o número de casos da doença na cidade. A capacitação continua nesta quarta-feira (30), quando os profissionais vão participar de atividades práticas, como a visita aos laboratórios do Centro de Vigilância Ambiental.

No encontro de hoje, os agentes receberam orientações de como identificar e destruir os criadouros do mosquito Aedes aegypti e a forma correta de coletar larvas e eliminar possíveis locais para a proliferação. Os asaces também foram preparados para realizar aspiração dos insetos e instalar ovitrampas (armadilhas usadas para monitorar quantidade de mosquitos) em locais estratégicos. Cuidados com a manipulação dos larvicidas biológicos nas visitas domiciliares também foram abordados.

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Segundo a coordenadora de Vigilância Ambiental do Recife, Vânia Nunes, o trabalho dos agentes é, sobretudo, educativo. “Eles têm o papel de levar aos moradores informações importantes de prevenção, para que a população também participe dessa força-tarefa”, afirmou Vânia.

Embora estejam participando do treinamento, os agentes já estão em campo desde a semana passada.

Na próxima sexta-feira (16), equipes da Vigilância Ambiental do Recife estarão mobilizados contra a dengue e a chukungunya, doenças causadas pelo mosquido Aedes aegypti. Durante a ação, os profissionais estarão em vários pontos da cidade para distribuir panfletos educativos, viseiras, ímãs de geladeira e tapa sol para carros contendo dicas para a prevenção das enfermidades. 

Para informarem os moradores, os agentes de saúde ambiental e controle de endemias (Asaces) foram capacitados durante toda a semana, recebendo orientações sobre estratégias de controle e sobre as unidades capacitadas para receber pacientes sob suspeita das doenças. A entrega do material educativo será feita em locais de grande circulação de pessoas, como os Mercados de Casa Amarela e da Encruzilhada, na zona norte do Recife. 

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Segundo a secretária executiva de Vigilância à Saúde em exercício, Denise Oliveira, a ação também irá acontecer em semáforos de vias importantes da cidade. “Estamos buscando sensibilizar a população para eliminar os focos do mosquito da dengue. Temos quase 500 mil imóveis na cidade e não temos fiscais suficientes para inspecionarem todas as casas, por isso contamos com a ajuda das pessoas, para que todos fiquem atentos aos focos do mosquito”, pontuou.

De acordo com dados do Programa de Saúde Ambiental, 80% dos criadouros do mosquito são encontrados dentro de áreas privadas. “Muita gente ainda tem dúvida sobre a Chikungunya, então é uma oportunidade que a gente tem de esclarecer os moradores das nossas áreas”, disse o asace Diego Leandro da Silva.

O Senado irá votar, na próxima quarta-feira (21), o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado 270/2006, que fixa em R$ 1.014 o piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, com jornada de 40 horas semanais. A confirmação da matéria na pauta foi dada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O projeto foi aprovado na semana passada na Câmara e como o texto foi alterado precisou voltar para análise dos senadores. Agentes de saúde têm marcado presença nas galerias do Senado para garantir agilidade na deliberação. Se aprovada, a matéria segue para a sanção presidencial.

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Além de fixar o valor do piso salarial, a proposta prevê, a partir de 2015, aumento real equivalente à variação positiva do produto interno bruto (PIB) de dois anos antes. A sistemática é a mesma aplicada ao salário mínimo atualmente. Os valores também serão corrigidos anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para ajudar no pagamento dos novos salários, o projeto atribui à União a responsabilidade de complementar 95% do piso salarial.

Com informações da Agência Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (7) um projeto de lei que garante aos agentes comunitários de saúde e de endemias um piso salarial de R$ 1.014. A matéria se arrastava desde 2006 na Câmara e teve sua votação bloqueada pelo governo por diversas vezes no ano passado por ser considerada uma "pauta bomba", que implicaria em aumento de despesas para a União. Agora, a matéria segue para o Senado.

A pressão da bancada da saúde e dos agentes comunitários, no entanto, não permitiu que o projeto fosse adiado mais uma vez e o próprio líder do governo em exercício, deputado Henrique Fontana (PT-RS), acabou liberando a bancada na votação desta tarde. Pelo texto aprovado, os agentes comunitários de saúde e de endemias terão o piso reajustado de acordo com a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescido do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo ano anterior, o mesmo gatilho vigente para o salário mínimo. A redação também estabelece que a União poderá complementar os encargos trabalhistas - a cargo dos municípios -, caso haja disponibilidade financeira para tanto.

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De acordo com parlamentares que acompanharam as negociações, o governo chegou a sinalizar que enviaria uma contraproposta de última hora, o que não aconteceu. Já o valor estipulado pelo piso é semelhante ao transferido hoje pela União aos agentes, mas, de acordo com parlamentares, muitas vezes os municípios repassavam à categoria um salário mínimo e usavam a diferença para cobrir encargos trabalhistas, o que não poderá mais acontecer. Na prática, isso significa que o impacto fiscal imediato da matéria deve recair sobre as administrações municipais.

No ano passado, quando a presidente Dilma Rousseff chegou a pedir aos líderes do Congresso Nacional que não votassem propostas que implicassem no aumento de gastos, o piso nacional ficou em banho-maria. O medo do Executivo à época era que, com a aprovação, outras demandas salariais de categorias com impacto muito maior também avançassem, entre eles a Proposta de Emenda à Constituição que visa criar um piso para policiais militares e bombeiros.

CAMPINA GRANDE (PB) - Os profissionais da saúde de Campina Grande cruzaram os braços, na manhã desta sexta-feira (02). A greve foi iniciada após reunião realizada nesta quinta-feira (1º), na qual o indicativo foi aprovado pelos servidores públicos municipais.

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos (Sintab), Napoleão Maracajá, a paralisação reinvidica o pagamento da Gratificação de Incentivo ao Trabalho (Git), execução e correção do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), revogação integral da lei da pactuação dos serviços da Saúde, e ainda de outros benefícios.

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Maracajá informou que após a deflagração da greve, a Secretaria de Saúde se reuniu e agendou reunião para esta sexta-feira (2) e para a próxima terça-feira (6), quando propostas serão feitas. Caso estas propostas não interessem para a categoria, serão iniciadas as manifestações de rua, com passeatas e cartazes na terça e quarta-feira indo até a Câmara Municipal.

Ainda segundo o Presidente, um protesto, em dia ainda a ser marcado, será feito também no centro da cidade. “Haverá um dia de atendimento na Praça da Bandeira com os profissionais vestidos de preto, simbolizando nosso luto pela falta de interesse do poder público”.

Com a greve, as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) e os Postos de Saúde pararam os trabalhos. A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) poderá também ter redução do número de atendimentos.

São ao todo, 23 categorias de braços cruzados. Segundo Napoleão Maracajá, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, entre outros estão aderindo ao protesto.

A cidade do Recife contará com 175 novos Agentes Comunitários de Saúde, que serão nesta quinta-feira (18) e atuarão em bairros dos seis Distritos Sanitários. O evento irá ocorrer no Auditório Capiba da Prefeitura do Recife, localizado no 15° andar e contará com a presença do Prefeito Geraldo Julio para nomeação. A iniciativa faz parte do Programa de Reforma e Ampliação da saúde municipal, que destina investimentos à saúde básica e as Unidades de Saúde da Família.

Um estudo foi feito para diagnosticar as maiores deficiências da rede municipal de Saúde, e o número de agentes foi escolhido conforme a necessidade de cada distrito. Desde janeiro deste ano, já foram nomeados 452 profissionais e os 175 nomeados hoje fecham as 627 nomeações previstas para o primeiro semestre do ano.

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Com informações da assessoria

Cerca de 80 pessoas fizeram um protesto na avenida Conde da Boa Vista na manhã desta terça-feira (18). Os manifestantes são agentes comunitários de saúde do Recife que reividicam o aumento do salário da categoria.

Um dos agentes, que se identificou apenas como Fernando, disse que o objetivo é conseguir que o piso seja de R$ 950 ao invés dos atuais R$ 673. "Estamos aqui protestando porque o prefeito Geraldo Julio nos fechou a porta e está propondo um aumento de apenas 6,49%, o que não nos agrada", afirmou.

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A Secretaria de Saúde informou que os agentes foram recebidos por meio do sindicato da categoria, o Sindacs, diversas vezes desde o início da gestão. Participaram das rodadas de negociação as secretarias de Saúde, de Governo e de Administração e Gestão de Pessoas. Ainda segundo o orgão, a proposta que foi construída na última reunião, na semana passada, foi além do reajuste de 6,49% e será apresentada e discutida em assembleia nesta terça-feira (18).

Os servidores municipais de saúde estiveram presentes a sessão plenária que aconteceu na tarde desta terça-feira (11) na Câmara do Recife. Os agentes de saúde que estão em campanha salarial, reivindicam um aumento de R$ 673,00 para R$ 952,00. Na ocasião, o vereador e líder do governo, Gilberto Alves (PTN), declarou que o executivo ofereceu um salário de R$ 750,00 mais R$ 200 de gratificação e o acordo não foi fechado porque há divergências que ainda estão sendo discutidas.

Em defensa dos servidores, o vereador Raul Jungmann (PPS), disse ter visitado os postos de saúde do município e constatado que as condições de trabalho são precárias. “Acompanho a luta desses profissionais e sei que precisam ser mais valorizados”, comentou. Já Aline Marino (PSDB), pediu que a saúde pública fosse respeitada. “Estou com uma pauta de reivindicações da categoria para discutir com a bancada de oposição”, destacou.

Após o debate, Jungmann convidou os agentes de saúde e os parlamentares para participarem de uma Audiência Pública que vai acontecer às 9h desta quarta-feira (12) no Plenarinho da casa. O encontro vai discutir sobre o Recife Saúde, plano de saúde, e Reciprev, plano de previdência dos servidores.

 

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A Câmara dos Vereadores do Cabo de Santo Agostinho aprovou, nesta terça-feira (14), por unanimidade, o anteprojeto de Lei n°10/2013, oriundo do Poder Executivo, que reajusta o vencimento dos agentes comunitários de saúde e controle de endemias e dos agentes de saúde ambiental do município.

A proposta estabelece o vencimento no valor de R$ 1.052,00. O aumento atenderá a uma antiga reivindicação da categoria, que há vários anos lutava por melhores condições salariais, o que vieram a conseguir na gestão do prefeito Vado da Farmácia (PSB).

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