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A Polícia Civil resgatou na manhã deste sábado (13) um jacaré mantido em um cativeiro ilegal em Moema, bairro nobre localizado na zona sul de São Paulo. Outros 85 animais silvestres, mantidos em dois imóveis na região, também foram libertados. A apreensão, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), é resultado de trabalhos investigativos. Policiais descobriram o cativeiro ilegal e cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

No primeiro endereço, na Avenida Itacira, foram encontradas 42 tartarugas e duas cobras. Já no segundo, na Avenida Miruna, foram localizados outras 35 tartarugas, um jacaré e seis aranhas.

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Os animais foram apreendidos e entregues ao Centro de Manejo de Animais Silvestres (Cemacas). O homem que se apresentou como responsável por eles foi conduzido à 2º Delegacia do Meio Ambiente, onde o caso foi registrado.

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Equipes do Corpo de Bombeiros realizaram, na tarde deste sábado (29), o resgate de um cachorro e de um pássaro, presos no primeiro andar do edifício Leme, em Jardim Atlântico, bairro de Olinda. O prédio, interditado desde os anos 2000, desabou na noite da última quinta-feira (27). Marley, cão do ex-morador Marcelo, estava assustado, mas conseguiu ser retirado dos escombros sem resistência e passa bem.

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A equipe de imagens do LeiaJá conseguiu registrar, em vídeo, os animais presos em uma varanda. Até o momento desta publicação, além de Marley, uma outra cachorrinha, de nome Bela, aguardava resgate no terceiro andar do edifício. O segundo caso foi considerado mais delicado e exigiu das equipes de salvamento um reforço de equipamento.

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Vídeo mostra cachorro e pássaro presos na varanda de um apartamento do edifício Leme, que desabou na última semana. Imagens: Júlio Gomes/LeiaJá

Um gato chamado "Menininho" também estaria perdido na estrutura desmoronada, mas ainda não foi localizado pela corporação e nem pelos donos. Os bombeiros foram acionados pela Defesa Civil de Olinda, que permanece no local para avaliação técnica da edificação.

“Recebemos um chamado através do 193, com a informação de que havia um cachorro ainda no local. Verificamos a segurança da estrutura, que ainda está colapsada, com eminência de colapso. Vimos uma forma de retirar o animal e que não colocasse em risco nenhum bombeiro ou o restante da estrutura. Conseguimos colocar a escada em um local seguro e retiramos o cão com um desencarcerador elétrico, uma ferramenta especializada para cortes de metal. O animal estava assustado, acuado, e na tentativa de aproximação ele se assustou, então utilizamos um "laça-cão" para conseguir prendê-lo e fazer a retirada”, informou o capitão Taquaracy, oficial de salvamento. 

O segundo resgate

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Bela, cachorrinha aguardando resgate no terceiro andar do edifício Leme, em Olinda. Imagens: Júlio Gomes/LeiaJá

A cachorrinha Bela foi adotada aos três meses de idade e tem cerca de um ano. A dona, Maria Monique, que sobreviveu ao desmoronamento, lamenta não ter conseguido resgatar o animal de estimação e diz que o instinto de sobrevivência falou mais alto na ocasião. "Foi triste, mas eu tive que salvar a minha vida primeiro. Eu sei que é uma vida, mas na hora do desespero, a vi presa lá no terraço e não tive como chegar lá, porque fiquei com medo de desabar o resto. Eu desci pela lateral do terceiro andar, de grade em grade. Só consegui sair por isso. Eu já ia me deitar, a gente enrolou os lençóis e eu desci sem roupa", relatou a ex-moradora. 

A angústia, agora, fica no aguardo por um retorno positivo. Mesmo com a possível chegada do caminhão munk, o risco de retirada ainda será avaliado uma outra vez. "Eles disseram que, se não puderem tirar, vão ficar colocando água e ração para ela, até ser seguro", completou a dona. 

Ainda segundo o coronel Taquaracy, o caminhão munk permite que a remoção seja feita com uma plataforma externa, minimizando riscos. "A gente está avaliando todas as possibilidades de fazer o serviço com o máximo de segurança possível. Estudamos algumas possibilidades e a melhor, até agora, é um maquinário chamado 'munk', que vai conseguir fazer a elevação para que a gente não tenha acesso à edificação. Ele é como se fosse uma plataforma que permite aos bombeiros o acesso externo, sem precisar ficar tão próximo, como com a escada", informou. A operação foi decidida junto à Defesa Civil, comandada pelo coronel Waldyr. 

Varíola do macaco, SARS, SROM, ebola, gripe aviária, zika, HIV e, possivelmente, Covid-19. As zoonoses, doenças transmitidas ao homem pelos animais, multiplicaram-se nos últimos anos, fazendo temer o surgimento de novas pandemias.

- O que é uma zoonose? -

As zoonoses são doenças, ou infecções, transmitidas por animais vertebrados ao homem, e vice-versa. Os patógenos podem ser bactérias, vírus, ou parasitas. Essas doenças são transmitidas por contato direto entre humanos e animais, por meio dos alimentos, ou por um vetor, como insetos, aranhas, ou ácaros.

Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal, 60% das doenças infecciosas humanas são zoonóticas.

- Que tipo de doença é? -

O termo "zoonose" inclui uma ampla variedade de doenças que podem afetar o sistema digestivo, como a salmonelose; respiratório, a como gripes aviária e suína, ou a covid; ou o sistema nervoso, como a raiva.

A gravidade dessas doenças em humanos varia.

O patógeno causador pode ser mais ou menos virulento, mas também depende da pessoa infectada, que pode ser particularmente sensível.

- Que animais estão envolvidos? -

Os morcegos atuam como um reservatório para muitos vírus que afetam o ser humano. Alguns são conhecidos há muito tempo, como a raiva, mas muitos apareceram nas últimas décadas, como o ebola, o coronavírus SARS, ou o vírus Nipah, localizado na Ásia em 1998. Estuda-se se a covid-19 teve uma origem semelhante.

Texugos, furões, martas e doninhas também costumam estar relacionados com zoonoses virais, principalmente aquelas causadas por coronavírus.

Outros mamíferos (bovinos, suínos, cães, raposas, camelos, roedores) também podem ser hospedeiros intermediários.

Todos os vírus responsáveis pelas grandes pandemias de gripe tiveram uma origem aviária, direta, ou indireta. Insetos, como carrapatos, também são vetores de muitas doenças virais.

- Por que aumentou a frequência de zoonoses? -

As zoonoses surgiram há milhares de anos, mas se multiplicaram nas últimas duas, ou três, décadas. Uma maior facilidade de viagem permite que se propaguem mais rapidamente.

Ao expandir sua presença em áreas cada vez maiores do planeta, o ser humano contribui para perturbar o ecossistema e promover a transmissão de vírus.

A intensificação da pecuária industrial aumenta o risco de propagação de patógenos entre animais.

O comércio de animais silvestres é outro fator que aumenta a exposição humana aos micróbios que eles podem transportar.

O desmatamento aumenta o risco de contato entre vida silvestre, animais domésticos e populações humanas.

- Devemos temer outra pandemia? -

A mudança climática pode levar muitos animais a fugirem de seus ecossistemas para terras mais habitáveis, adverte um estudo publicado em 2022 na revista Nature. E, ao se misturarem mais, as espécies vão transmitir mais seus vírus, o que vai favorecer o surgimento de novas doenças potencialmente transmissíveis ao homem.

As pandemias "surgirão com mais frequência, vão se propagar mais rapidamente, matarão mais pessoas", alertou o Painel de Especialistas em Biodiversidade da ONU (IPBES) em outubro de 2020.

O reservatório é imenso. Segundo estimativas publicadas na revista Science em 2018, há 1,7 milhão de vírus desconhecidos em aves e mamíferos, e entre 540 mil e 850 mil deles “teriam a capacidade de infectar humanos”.

Mas, acima de tudo, a expansão das atividades humanas e o aumento das interações com a vida selvagem multiplicam o risco de que os vírus capazes de infectar humanos “encontrem” seu hospedeiro.

Hoje (4) é comemorado o Dia Mundial dos Animais de Rua. A data tem como objetivo conscientizar e atentar a população sobre os animais que vivem em situação de risco nas ruas. Para estes animais, toda ajuda é válida. Realizar uma campanha de adoção, levar ao veterinário e ajudar uma instituição que cuida desses animais são algumas das opções para quem quer ajudar um pet de rua. 

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais pets, com um total de 149,6 milhões de animais de estimação, conforme aponta o censo do Instituto Pet Brasil (IPB) de 2021. O país fica atrás apenas da Argentina e do México. O Instituto estima que a população de animais de estimação chegue a cerca de 150 milhões neste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), metade dos lares brasileiros tem cachorros e os sem raça definida (vira-lata) são os mais populares. 

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A castração é uma das principais medidas que ajudam a reduzir a população de pets nas ruas. Quanto menor for a quantidade de animais capazes de se reproduzirem em situação de risco, menor o número de pets vivendo nas ruas. De acordo com o Hospital Veterinário do Recife (HVR), os veterinários não atendem apenas pets que possuem tutores. Uma pessoa que queira garantir a saúde, castração e cuidado com o animal pode levar ao HVR, basta ter um acompanhante. Instituições que atuam na defesa e cuidados com os animais sempre precisam de ajuda com a compra da ração, medicamentos e uma pessoa com tempo livre para direcionar os passeios. 

 

Nesta terça (7) e quinta-feira (9), o Castramóvel de Olinda estaciona na Praça da Bíblia, no bairro de Casa Caiada, Região Metropolitana do Recife (RMR). O atendimento aos pets ocorre por ordem de chegada, a partir das 8h.

A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano explica que os cães e gatos precisam estar em jejum de 8h para serem submetidos ao procedimento. Antes, o tutor é informado sobre as etapas da recuperação e os animais passam por uma consulta para avaliar se estão aptos à cirurgia.

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A Prefeitura de Guarulhos, em parceria com a Amah Cursos Profissionalizantes, disponibilizará 65 vagas para cursos gratuitos na área pet. As inscrições começam no dia 7 de março, das 9h até 13h, na unidade da Amah no Jardim City, em Guarulhos.

São 25 vagas para auxiliar de veterinário, 15 para banho e tosa e 25 para adestramento. As aulas estão previstas para iniciar na última semana de março e acontecerão às quartas, quintas e sextas-feiras, nos períodos da manhã ou tarde, na Amah Guarulhos.

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Os requisitos são: ter mais de 16 anos, ensino fundamental completo e morar na cidade. Na inscrição, é necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência em Guarulhos, além de informar número de telefone e e-mail. Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal, junto aos documentos exigidos. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada, mediante análise da documentação apresentada.

Auxiliar de veterinário (81 horas) - 25 vagas

Horário: Às quintas-feiras, das 9h às 11h30

Previsão de início das aulas presenciais: 30 de março

Banho e tosa (50 horas) - 15 vagas

Horário: Às sextas-feiras, das 9h às 12h

Previsão de início das aulas presenciais: 31 de março

Adestramento (45 horas) - 25 vagas 

Horário: Às quartas-feiras, das 9h às 11h30

Previsão de início das aulas presenciais: 29 de março

Serviço - Cursos gratuitos para mercado Pet

Amah Guarulhos

Rua Reinaldo César Oliveira, número 356 - Jardim City - Guarulhos/SP

 

No próximo sábado (25), a sede da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) e Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), na zona norte de São Paulo, receberá o primeiro bloco de Carnaval para cães e gatos da cidade, das 8h às 17h.

Haverá um concurso de fantasia para cães, serviços gratuitos de identificação, adoção e vacina contra a raiva. A iniciativa é organizada pela Cosap e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). 

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A imunização contra a raiva e o registro dos animais são disponibilizados regularmente pela Secretaria Municipal de Saúde. Porém, o microchip é concedido somente para os animais castrados pelo Programa Permanente de Controle Reprodutivo de Cães e Gatos (PPCRCG) do município. Assim, os tutores que ainda não castraram seus pets podem aproveitar a oportunidade.

O microchip, RGA e a vacina antirrábica são destinados para cães e gatos, a partir de três meses de idade. Para participar, o tutor precisa ser morador da cidade de São Paulo e levar: RG, CPF, comprovante de endereço atualizado (no máximo 90 dias), comprovante de vacinação contra raiva do animal e uma foto do pet, que constará na carteirinha.

“É importante lembrar que a raiva é uma doença que pode ser transmitida para os humanos pelo contato com a saliva infectada do animal, quando ocorre uma mordida ou arranhão. Por isso, vacinar o pet é a melhor forma de proteger a todos contra essa zoonose”, diz Luiz Carlos Barbosa Alves, diretor da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), área da Covisa responsável pelo monitoramento e controle de doenças transmitidas por animais.

O serviço de adoção na Cosap funcionará normalmente no dia, das 9h às 17h. “A ideia do evento é reforçar a importância da identificação e do registro dos animais de estimação, já que essa é a forma possível de promover o reencontro do animal com o tutor, em caso de fuga”, completa Analy Xavier, coordenadora da Cosap.

“Cãocurso" de fantasia

O concurso de fantasia é voltado para os cães. Eles serão fotografados e avaliados pela comissão julgadora e o público, que escolherão o traje mais criativo. O resultado sairá às 16h. Podem participar cachorros de qualquer idade, porte e região. 

Arrecadação para vítimas das chuvas no Litoral Norte

Durante o evento, a Cosap também arrecadará produtos para os cães e gatos das famílias São Sebastião, no Litoral Norte do estado - que foram desabrigadas após as fortes chuvas que atingiram a região no último fim de semana.

Podem levar para a doação: ração seca ou úmida (sachê ou latinha), caixa de transporte, coleira, guia, vermífugo, anti-pulgas, areia para gatos, potes para água e xampu.

Serviço - Bloquinho Pet SP

Data: 25 de fevereiro de 2023

Horário: 8h às 17h

Local: Sede da Cosap e DVZ

Endereço: Rua Santa Eulália, número 86 - Santana, Zona Norte de São Paulo/SP

No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) até agosto de 2022, há mais de 30 milhões de animais abandonados. Destes, 10 milhões são gatos e 20 milhões são cães. Para conscientizar e tornar acessível a adoção de pets, o Projeto Ame os Animais realiza uma feira de adoção no domingo (12), na praça da República, em Belém, em parceria com a Prefeitura e voluntários.

O evento será de 8 às 15 horas e terá diversas atividades: palestras sobre posse responsável de animais, cadastro para castração, vacinação, doação de rações, desfile de animais, shows de bandas regionais, entre outros. Essa foi uma ação pensada para a família e tem grande relevância social, já que o abandono de animais é crime no Brasil  e também é caso de saúde pública.

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Para a coordenadora do projeto, Socorro Coutinho, o evento busca incentivar a adoção de pets, além de informar a sociedade sobre esse tipo de ação. “Será um mutirão solidário em um ponto estratégico da cidade. A intenção é chamar as famílias para que venham prestigiar o evento e entender a causa, além de prestigiar os shows, as brincadeiras, dentre todas as atividades do evento”, ressaltou.

Uma das voluntárias é a médica veterinária da Universidade Federal Rural do Pará (Ufra) Betânia David, que também é coordenadora da Unidade de Medicina Veterinária do Coletivo. Ela destaca que esse tipo de ação é extremamente importante para a conscientização sobre os cuidados com os animais.

“É importante ampliar essa conscientização, pois além dos cuidados básicos é preciso entender a necessidade e a realidade de cada animal”, enfatiza.

“Participe desse momento de conscientização e de informações a respeito desses seres que querem fazer parte da família multiespécie, e que merecem cuidados diferenciados, para o seu bem estar e desenvolvimento saudável”, disse Betânia.

Serviço

Projeto Ame os Animais.

Local: Praça da República.

Hora: das 8h às 15h.

Informações: 91984937481.

Por Jéssica Santana, da assessoria do evento.

 

Na próxima quarta (7), a Prefeitura de Guarulhos irá realizar a ação social gratuita para pets “Dia Feliz” no bairro Jardim City Las Vegas. O evento é destinado para cães e gatos.

Entre os serviços oferecidos estão: microchipagem, vacinação contra a raiva e vermifugação, sessões de banho e tosa gratuitas conforme agendamento no WhatsApp: 3181-4355.

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Também haverá uma demonstração de técnica de passeio com educador, avaliação de saúde bucal para cães e gatos; orientações sobre tumor de mama em cadelas e tumor de próstata em caninos machos. Além de uma piscina de bolinhas com recreação e exibição de filmes para os cães e seus tutores.

A iniciativa é organizada pelo Departamento de Proteção Animal de Guarulhos (DPAN) em parceria com a Brasil Family Pet e a Amah Pet, clínica veterinária e escola.

Serviço - Ação social “Dia Feliz”

Data: 7 de dezembro

Horário: 9h às 16h

Endereço: Rua Reinaldo César de Oliveira, 356 - Jardim City

Whatsapp para agendamento: 3181-4355

A 2.ª Etapa da Campanha de Vacinação Antirrábica de Paulista será realizada, neste sábado (19), das 9h às 16h. Mais 15 localidades estão no mapeamento da Vigilância Ambiental. De acordo com a Secretaria de Saúde, a população animal na cidade é de 48.585, sendo 40.430 cães e 8.155 gatos. 

  Confira abaixo a lista dos pontos de vacinação e endereços:   

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01 - USF Aurora. Rua da Aurora, 995, Aurora; 

02  - USF Miguel Rufino (Alto Do Bigode). Rua Dom Pedro I, 250, Vila Torres Galvão;  03 - USF Mirueira. Travessa do Campo, 366, Mirueira; 

04 - Centro Francisco Medeiros. Avenida João Paulo II, s/n, Mirueira; 

05 - USF Sitio Fragoso II. Rua Agnaldo Esteves, 150, Sítio Fragoso; 

06 - Centro de Saúde João Abimael. Rua André Vidal de Negreiros, s/n, Vila Torres Galvão;

  07 - USF Nobre. Travessa do Nobre, 2887, Nobre, nas proximidades do Clube Municipal; 

08 - USF Chã da Mangabeira. Rua Bela Vista, s/n, Chã Mangabeira; 

09 - USF Edgar Alves I. Rua Castelo Branco, s/n, Engenho Maranguape; 

10 - USF Nossa Senhora Aparecida Rua Getúlio Vargas, 823, Janga; 

11 - Policlínica William Nascimento. Rua Cavaleiro, s/n, Janga; 

12 – Casarão. Rua Tchecoslováquia, 155, Janga; 

13 - USF Ana Nery. Rua Professor Pedro Augusto Carneiro Leão, 270, Maria Farinha;  14 - Espaço Kasa Aurora. Rua Fazendinha, 520, Jaguaribe;

15 - Associação de Moradores de Fragoso. Rua Manoel Dionizio, 20, Fragoso. 

 De acordo com a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Paulista, os bairros que não foram contemplados nas duas primeiras etapas, deverão receber a campanha no sábado (26).

*Da assessoria 

No mês de outubro, a Prefeitura de Guarulhos vai realizar a castração gratuita de animais. Há cerca de 267 vagas remanescentes para caninos machos, felinos machos e fêmeas. 

As inscrições são feitas no site do Departamento de Proteção Animal de Guarulhos: dpan.guarulhos.sp.gov.br na aba “Agendamento”. É necessário se cadastrar com login e senha e seguir as instruções. Cada tutor pode inscrever até dois animais a cada seis meses. 

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Das 1.060 vagas oferecidas neste mês, 793 já foram preenchidas. “É importante que os machos também sejam castrados para evitar doenças e a procriação indesejada”, afirma a diretora do DPAN, Juliana Kopczynski.

As cirurgias de esterilização são realizadas na sede do DPAN, no bairro de Bonsucesso. A prefeitura abre novas campanhas de castração gratuita toda primeira sexta-feira de cada mês. 

 A esterilização cirúrgica de cães e gatos é um procedimento invasivo, que dura cerca de 30 minutos. É fundamental para o controle reprodutivo dos animais e evitar casos de abandono e maus-tratos. Também é importante para prevenir problemas de saúde, como tumores de testículo, próstata e mamários. Animais castrados tendem a ficar mais em casa e reduzem o hábito de urinar para demarcar território.

A chimpanzé Suíça tinha dez anos quando morreu em 2005 no Jardim Zoológico de Salvador, na Bahia, aguardando uma posição da Justiça sobre sua transferência para uma reserva ecológica. A decisão não veio a tempo, mas estabeleceu um paradigma importante para a causa animal: Suíça foi reconhecida como sujeito jurídico no processo.

O debate sobre a categorização dos animais no Direito brasileiro ainda é um desafio. No Código Civil, por exemplo, seu status passou de "coisa" para "bem" - o que na prática continua atraindo para eles o regime jurídico de objeto.

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"Em outros países, a legislação vem sendo atualizada para dizer que o animal, apesar de não ser um sujeito de direitos, não é uma coisa, que se alguém maltrata um animal comete crime", explica o professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Dias.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconhece, desde 1978, os animais como "seres sencientes". Isso significa que, se eles são capazes de sentir, não podem ser tratados como objetos.

Embora nosso Código Civil esteja desatualizado, o Brasil tem outras leis que caminham para formar um sistema mais robusto de proteção aos animais. A lei dos crimes ambientais, de 1998, por exemplo, estabelece punições para maus-tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados.

"Estamos em uma fase de transição e, conforme nós venhamos a evoluir na própria proteção dos nossos direitos fundamentais, talvez a gente consiga alcançar esse patamar mais avançado civilizatório que é entender os animais como detentores de direitos à proteção. Não o direito especificamente de exercer direitos, porque eles não têm personalidade jurídica para isso, mas de ser objeto dessa atenção. Há obrigações que podem ser colocadas para a própria sociedade", defende o advogado Cássio Faeddo, que é mestre em Direitos Fundamentais.

A Constituição de 1988, no artigo 225, também estabelece a obrigação de proteção da fauna. O texto autoriza, no entanto, "práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro".

"A nossa Constituição tem uma visão mais holística do meio ambiente, entendendo o ser humano como parte dele e os animais não só como utilidades. Essa visão é até meio conflitante com o Código Civil, que entende os animais como coisas. O Código de 2002 reproduz ainda um antropocentrismo, as coisas em função do homem", explica Faeddo.

A exploração de animais em atividades "culturais" foi pano de fundo do julgamento das vaquejadas no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016. Popular na região Nordeste, a vaquejada é uma atividade recreativa em que dois vaqueiros, montados em cavalos distintos, buscam derrubar um boi, puxando-o pelo rabo. Os ministros proibiram a prática por verem "crueldade intrínseca".

O STF também criou um precedente importante ao validar, no ano passado, uma lei do Rio de Janeiro que proibiu testes de cosméticos e perfumes e de produtos de higiene pessoal e limpeza em animais.

Animais domésticos

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, no ano passado, a Lei 17.497, que endureceu as penas para maus-tratos de animais domésticos e criou um programa de proteção e bem-estar para os pets. O texto é um dos mais protetivos do País.

"Para o animal doméstico acaba tendo uma atenção mais diferenciada, digamos, do que se você for mexer em uma farra do boi, por exemplo, que é um assunto que chegou ao Supremo Tribunal Federal e se tornou um leading case sobre proteção de animais nessa parte de jogos, de rodeio. Aí entra um choque cultural", avalia Faeddo.

O advogado defende que há questões para além dos maus tratos de animais domésticos que precisam ser melhor regulamentadas, como o tratamento humanizado para os animais criados para abate e a proteção dos animais de rua.

"Sendo um país que não lida muito com precedente, nós teremos que legislar de uma forma mais completa", defende.

Jurisprudência

A advogada Letícia Yumi Marques, especialista em Direito Ambiental e coordenadora do curso de extensão em Direito Animal da Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirma que o STF e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) caminham para reconhecer o direito dos animais.

"O Poder Judiciário começou a perceber que a tutela do animal como coisa ou bem não é mais suficiente para dar resposta jurídica para os casos nos tempos atuais", afirma. "O que mudou de 1988 para cá é a percepção de que os animais têm valor intrínseco, independente da utilidade que eles tenham para o ser humano."

A especialista lembra que as primeiras decisões nesse sentido começaram no Direito de Família, quando juízes precisaram decidir sobre a tutela do gato ou cachorro em processos de divórcio.

"Quando começaram a tutelar, no caso da separação de casais, quem ficava com animal, começaram a perceber que não é só o direito das partes A e B, do casal que está se separando, de ficar com o animal, mas também é um direito do animal, já que existe ali um laço, um vínculo de afeto, de convivência", explica. "Passou-se até a usar o instituto da guarda desse animal, entendendo também já aí o que hoje se chama de família multiespécie."

Outro debate recente gira em torno da possibilidade de admitir os animais no polo ativo dos processos, ou seja, como parte da ação judicial.Esse movimento vem crescendo desde pelo menos 2020. Em setembro do ano passado, a Justiça do Ceará deu ganho de causa em ação indenizatória "movida" por um cachorro.

"Tem vários casos de ações que os autores, os seres humanos vinculados a esses pets, tentam promover a ação em nome do bichinho. Já houve uma protetora de animais que colocou todos os animais que viviam no terreno abandonado no polo da ação, os bichinhos demandando seus direitos", explica Letícia. "Aqui em São Paulo, por exemplo, o Tribunal de Justiça do Estado tem uma jurisprudência tendente a não aceitar os animais no polo ativo das ações, mas já tem tribunais que aceitam. Na minha opinião, esse movimento tem muito mais importância para o ativismo da causa animal do que efeito prático, porque na prática a lei vai ter que ser cumprida da mesma forma."

No último domingo (28), a Universidade Guarulhos realizou o encontro “UNG Dog Family”. O evento promoveu uma arrecadação de alimentos para cães e gatos carentes. Foram doados 22kg de ração, que serão destinados ao DPAN - o Departamento de Proteção Animal de Guarulhos.

Além disso, ocorreu uma feira de adoção, com o objetivo de encontrar uma casa para os cachorros do abrigo do DPAN.  “Todos os animais hoje que a gente trouxe aqui são oriundos de maus tratos e abandono, no Departamento de Proteção Animal, a gente recolhe esses animais, faz um trabalho com eles de forma psíquica, para ajudar a superarem esse trauma que eles passaram; a gente cuida da parte clínica, castra, vacina, microchipa. Depois que eles passam esse processo eles vêm aqui pra tentar oportunidade de receber um lar e receber amor de um tutor”, conta a Dra. Juliana Kopczynski Fernandes, diretora do Departamento de Proteção Animal da Prefeitura de Guarulhos.

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Ela explica que o microchip é vinculado ao CPF e o endereço do tutor, pois assim eles conseguem diminuir a questão do abandono e ter mais responsabilidade com bichinhos. 

Os estudantes do curso de veterinária da UNG tiveram a oportunidade de examinar os pets e orientar alguns tutores em relação a cuidados com a saúde dos bichinhos. “É um espaço bacana para os cachorros e para os profissionais. Eles examinaram e fizeram bastante perguntas em relação a tudo, a idade, comportamento. Fizeram os exames de temperatura, de escuta do coração e tá tudo bem”, conta satisfeita Cristiane Fagundes, analista de RH e dona da cadelinha Lilly, de cinco meses de idade.

O tutor Gilson Bezerra também compartilha da experiência. Ele estava passeando perto do local com seu cão “Dengoso” de 18 meses e viu uma movimentação extra, a divulgação do evento e resolveu entrar: “Foi bem legal, participei de todos quiosques e de todas as atividades do dia de hoje, muito bom”, avalia o arquiteto de soluções. 

A administração de Fernando de Noronha determinou, nessa quinta-feira (21), a proibição da entrada e importação de animais domésticos e exóticos no arquipélago. A ordem segue o Decreto Distrital 007/2022, antecipado em 6 de julho, e que atende a uma demanda dos órgãos de controle e do Projeto Pet Noronha. A alteração na permissão de entrada de novos pets inclui cães, gatos ou bichos de produção, como galinhas, aves, bovinos, caprinos, entre outros.  

De acordo com o informe divulgado pela gestão, a ilha deve receber uma série de iniciativas para o controle animal nas próximas semanas, entre elas, um censo dos animais que habitam a região. 

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As ações deverão ser coordenadas pelo Núcleo de Vigilância Animal (NVA), que será reformulado e também promoverá castrações em massa e microchipagem dos animais. Segundo o superintendente de Saúde, Fernando Magalhães, a decisão de alterar o decreto partiu da necessidade de atualizar e inserir novas regras, uma vez que o mesmo estava em vigor desde o ano de 2004. Além da atualização, o objetivo da mudança foi trazer melhorias para os animais e a comunidade. 

“Criamos um grupo de trabalho para discutir as melhorias no decreto, escutando todos os entes, uma vez que se envolvem diversos órgãos da ilha. Debatemos muitos assuntos para atualizarmos as regras, garantindo ações e campanhas de proteção animal mais eficientes. Com essa medida, entrarão em vigor todas as ações previstas, trazendo dessa forma benefícios para animais e para a comunidade”, disse o superintendente. 

Com a castração em massa, o arquipélago pretende diminuir a população de animais soltos e abandonados, assim como doenças zoonóticas, que podem ser transmitidas durante o contato com seres humanos.  

No censo animal está prevista a microchipagem de todos os pets da ilha que tenham tutores, para saber os que já foram, ou não, castrados, iniciando o trabalho por bairros. Com esse procedimento, também vai ser possível um levantamento de dados dos animais e seus responsáveis, permitindo que o NVA encontre a localização de ambos, caso necessário. O censo também vai aplicar multas para tutores que deixarem seus animais abandonados. 

Mais informações sobre o decreto 

Fica proibida a entrada e importação de animais domésticos e exóticos de qualquer procedência, com exceção de cães guias, animais tutelados por moradores permanentes e servidores públicos transferidos, limitados em um animal com pelo menos 6 meses de vida, e cão policial. Também a partir do novo decreto, turistas não poderão levar seus pets para a ilha, exceto os cães-guia.  

Não é permitida a presença e trânsito de animais domésticos de qualquer porte em todas as praias. O novo decreto orienta ainda que o trânsito de animais domésticos em áreas públicas deve ser realizado com métodos de contenção como coleira, guia e caixa de trânsito. Os animais devem possuir identificação individual como microchip, brincos, anilhas fixas, além de estar sempre acompanhado por uma pessoa responsável por sua tutela. 

Em um grande abrigo para animais da capital da Ucrânia, Kiev, a veterinária Natalia Mazur carrega em seus braços um gato de três anos, Murzik, cuja proprietária morreu.

Ela morava em Bucha, uma cidade nos arredores de Kiev que se tornou um símbolo das atrocidades atribuídas às forças russas durante a ocupação dos arredores da capital em março.

"Sua dona sobreviveu aos bombardeios e à ocupação, mas morreu depois, não conseguiu suportar a situação", relata a veterinária, que segura o gato de olhos verdes.

Muitos animais domésticos ucranianos compartilham os sofrimentos de seus donos desde o início da invasão russa à Ucrânia em 24 de fevereiro. Alguns perderam seus donos, casas ou ficaram feridos. Os mais sortudos foram acolhidos em abrigos, onde esperam encontrar novos donos.

No abrigo temporário do gato Mazur, há 19 cães e gatos.

"Quando a guerra começou, vimos um aumento no número de animais abandonados", diz Mazur, que administra o hospital veterinário de Kiev e também este abrigo, instalado em um pavilhão de um centro de exposições.

"Com a ajuda da cidade e de voluntários, decidimos organizar este abrigo temporário. Também estamos tentando encontrar uma nova família anfitriã", explica à AFP.

Cães e gatos são alojados em seções diferentes. Os voluntários se revezam cuidando deles, alimentando-os ou caminhando com eles.

No abrigo temporário, os animais são cuidados por voluntários como Dmitro Popov. Este botânico de 28 anos e sua esposa não podem ter um animal no apartamento que alugam. É por isso que eles decidiram "vir aqui e ajudar o máximo possível", diz ele.

Desde a abertura deste abrigo no final de março, 132 animais passaram por ele, procedentes da região de Kiev, mas também do leste da Ucrânia, onde se concentram os combates desde o início de abril. Cerca de 87 desses animais foram adotados por novos donos.

"Se um animal perdeu seu dono e foi exposto a combates e bombardeios, ele precisa antes de tudo de socialização", explica o veterinário.

"Eles têm o hábito de estar com humanos e, portanto, precisam de ternura e carinho, que alguém se sente com eles e converse com eles", acrescenta.

Desde o início da guerra, os animais domésticos ocupam um papel de protagonismo nas inúmeras imagens de ucranianos que fugiram de suas casas levando seus cães ou gatos com eles.

A Lei Estadual que proíbe a aplicação de piercings em animais por estética foi publicada nesta quarta-feira (4). O debate na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) começou em junho do ano passado.

O autor do projeto, o deputado Clodoaldo Magalhães (PV), estendeu a proibição de tatuagens em animais que já existia no Código Estadual de Proteção aos Animais.

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“Toda e qualquer ação que promova sofrimento nos animais deve ser repudiada e proibida. Não há razão para permitirmos que, por mero deleite dos proprietários, eles sejam violentados fisicamente, como ocorre no processo de fixação de piercings", comentou.

Com a atualização, tatuagens e piercings só estão permitidos para a identificação de propriedade, conforme a lei nº 17.270/21.

Antes do presidente da Casa, Eriberto Medeiros, sancionar o projeto, a matéria passou na Comissão de Justiça, em junho de 2021, e no mês seguinte, foi aprovada pela Comissão de Agricultura.

A Sociedade Americana para a Prevenção a Crueldade contra Animais (ASPCA) criou a iniciativa “Abril Laranja”, em 2006, voltada para a prevenção de maus-tratos a toda e qualquer espécie animal. Com o objetivo de tornar a causa cada vez mais relevante, o curso de Medicina Veterinária da UNAMA - Universidade da Amazônia, Unidade Parque Shopping, junto com o Núcleo de Estudos Aplicados à Medicina Veterinária (NEAVET), realizou na última sexta-feira (29) uma tarde de palestras com profissionais da área.

Lílian Ximenes, coordenadora do curso e doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal do Pará (UFPA), disse que a intenção do evento era alcançar, também, o público externo, com o objetivo de que todos propaguem a campanha. “Pessoas que não fazem parte do eixo que organizou o evento estiveram presentes. Participam e adquirem esse conhecimento e vão ser, a partir daquele momento, porta-vozes daquela boa nova que a gente está trazendo, que é o não à crueldade animal”, afirmou.

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O médico veterinário e coordenador do Programa de Controle Populacional e Castração de Cães e Gatos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ - Belém/PA), João Bosco, a advogada Camila Teixeira, professora no curso de Direito na UNAMA Parque Shopping, e Igor Normando, deputado estadual (PODEMOS) e autor de mais de 15 projetos em favor da causa animal, participaram da programação.

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De acordo com o Art. 32 da Lei Nº 9.605/98, praticar maus-tratos contra animais é crime. Em 2020, com a repercussão do Caso Sansão (animal que foi torturado por seu tutor), a lei foi atualizada no dia 29 de setembro, aumentando o tempo de reclusão do agressor para 2 a 5 anos, com multa e proibição de guarda. "Hoje existem penas mais severas. É possível ser preso por maus-tratos, é possível você, além de pagar multa, perder a qualidade de tutor, você deixar de ter o direito de guarda daquele animalzinho”, ressalta Camila.

Abordando informações sobre o "Abril Laranja", o médico João Bosco afirmou que o mês foi escolhido para receber uma atenção maior, mas que a luta deve ser mantida durante todo o ano. “Maus-tratos não se restringem a uma agressão física. Ao deixar de dar aquelas medidas básicas para que o animal tenha uma vida saudável, uma vida confortável, uma vida de qualidade mesmo, você está cometendo maus-tratos. Ao não passear com o animal, deixar o animal trancado, sem acesso a uma boa alimentação, a vacinas, vitaminas, você está cometendo uma infração, crime de maus-tratos”, observou.

Camila Teixeira também falou sobre a senciência animal, termo utilizado para definir a capacidade que esses seres possuem de sentir, ter emoções e entender o que acontece ao seu redor, especialmente na relação com os humanos, e como isso afeta a saúde quando o animal não recebe o tratamento adequado. “A gente tem que pensar no bem-estar de uma maneira mais ampla e no próprio conceito de saúde como algo além da não-doença. Não é só não deixar adoecer. Saúde é muito mais do que isso e tudo que abala a saúde desse animal, nas várias direções, importa”, relatou.

No Pará, o programa “Pará Patas”, iniciado no mandato do deputado Igor Normando, busca levar consultas veterinárias gratuitas e vacinação para animais de famílias em estado de vulnerabilidade e conta com o apoio de voluntários, como veterinários formados e em formação e ONGs. “Nós atendemos mais de 10 mil animais ano passado de forma gratuita e, esse ano, para coroar esse trabalho, a gente conseguiu que o Governo do Estado pudesse adotar essa medida com uma política de governo, incluindo, também, as castrações de animais”, afirmou o deputado.

Em termos de bem-estar animal, a castração possui um papel muito importante, visto que é uma ferramenta de controle populacional que pode reduzir os casos de abandono. “A gente precisa, principalmente, educar os mais jovens. É fundamental que a gente eduque desde a infância que animal tem que ser tratado com respeito, com dignidade, com carinho e com atenção. Você não é obrigado a gostar de animal, mas você é obrigado a tratá-lo com o mínimo de respeito”, complementou o deputado.

O evento contou com a colaboração dos alunos do curso que estão envolvidos no NEAVET (Núcleo de Estudos Aplicados à Medicina Veterinária). Ana Bagot, estudante do 3º semestre e membro do núcleo, conta que essa dinâmica de participar da organização e trocar informações com profissionais e alunos é gratificante. “Eu espero que esse conhecimento sobre o 'Abril Laranja', sobre os maus-tratos conta os animais, colabore de alguma forma com a sociedade, que isso fique mais perceptível aos olhos das pessoas”, assinalou.

Lílian Ximenes disse que essas ações de conscientização são lentas e graduais. Logo, devem ser diárias. Para incentivar a denúncia, a advogada Camila Teixeira sugere que casos de sucesso sejam divulgados, já que, dessa forma, a população verá que a lei é eficaz. “Se eu vejo casos reais, a sensação de impunidade diminui e isso me incentiva a olhar pro lado e a denunciar”, afirmou.

Onde denunciar maus-tratos a animais

Ministério Público;

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA (0800 61 8080);

Secretaria de Meio Ambiente;

Delegacias de Polícia;

Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária (caso o agressor seja médico veterinário);

Disque denúncia (181).

Por Lívia Ximenes, Isabella Cordeiro e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Um grupo de voluntários se organiza em Xangai para salvar os animais de estimação trancados, cujos donos foram isolados em centros de quarentena pela covid-19, no marco da política chinesa de tolerância zero contra o vírus.

Quando seu teste de covid-19 deu positivo, Sarah Wang, de 28 anos, disse que sua primeira preocupação foi com quem iria cuidar de seu gato.

A política "zero covid" da China afirma que, se alguém contrair o vírus será enviado para centros de quarentena, às vezes durante semanas, deixando seus animais à mercê das autoridades locais. O número de pessoas com animais de estimação disparou nos últimos anos na China, principalmente em centros cosmopolitas, como Xangai.

Além dos temores de que os animais não sejam alimentados, ou sejam abandonados, um vídeo que mostra um agente de saúde de Xangai espancando um cachorro até a morte causou revolta na população.

As imagens geraram "puro pânico", disse Erin Leigh, de 33 anos, a principal organizadora de um serviço de resgate de emergência criado para ajudar esses animais de estimação.

Após o vídeo, ela recebeu uma enxurrada de pedidos de proprietários "desesperados por salvar seus animais". Sua empresa de cuidado de animais se transformou em uma rede com milhares de voluntários não remunerados.

"Para alguns animais na cidade, é uma questão de vida ou morte", afirma Leigh, cuja equipe ajudou centenas de cães e gatos, mas também pássaros, peixes e cobras.

O grupo conseguiu, inclusive, encontrar um lar temporário para o felino de Wang, do outro lado da cidade. Aliviada, ela diz à AFP que seu gato "não teria sobrevivido à desinfecção" de seu apartamento.

Na China, a urgência dos governos locais para acabar com todos os casos de covid deixou o bem-estar dos animais em segundo plano.

Em janeiro passado, Hong Kong sacrificou cerca de 2.000 hamsters, depois que um deles testou positivo para coronavírus. Em 2021, profissionais de saúde mataram pelo menos três gatos e um cachorro.

Enquanto os confinamentos se endureciam, e o número de habitantes em isolamento aumentava, Leigh e sua equipe se mobilizavam nas redes sociais. Uma parte do grupo trabalha dia e noite para registrar os animais que estão em perigo, classificá-los de acordo com sua localização e anotar os que precisam de comida com mais urgência, assim como de um abrigo e de outros cuidados.

Em seguida, a rede compartilha as necessidades nas redes sociais, com pequenas legendas, em chinês e em inglês, que dizem: "precisamos de ajuda".

Logo que a equipe encontra alguém que pode cuidar do animal, o desafio é levá-lo até esta pessoa. As restrições dificultam, às vezes, a circulação dos voluntários que precisam viajar durante horas para chegar ao seu destino.

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Uma mãe de pet inusitada, a americana Michele Raybon, 51 anos, residente de Palmdale, na Califórnia, ficou conhecida na internet após atingir 350 mil visualizações em um vídeo que dá banho em seus 50 ratos, 25 machos e 25 fêmeas na pia da cozinha.

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Em entrevista ao jornal britânico, Daily Mail, Michele conta que começou a criar os animais em 2018, quando ganhou seus primeiros “bebês”, Elvis e Chuck que são ratos-toupeiros-pelados e Lucy e Ethel, do tipo ratos encapuzados, de um criador do Texas.

O número de animais começou a crescer quando ela se mudou para a Califórnia e pode perceber que não havia criadores de ratos na região. Por causa disso, a aposentada diz que teve a ideia de deixar que reproduzissem para depois vendê-los, contudo, ela logo desistiu do negócio e resolveu criá-los como animais de estimação.

Na entrevista ela diz: “É por isso que eu tenho tantos, porque eu os criei por temperamento, só para poder vendê-los para outras pessoas que amam ratos.”

A aposentada ainda afirma que pretende contribuir para acabar com o estigma de que os animais são sujos e doentes. “Muitas pessoas mudaram de ideia e surpreendentemente os querem como animais de estimação. Algumas pessoas são muito abertas, mas outras nem tanto”, diz Michele.

Uma operação da Polícia Civil e da Guarda Civil Municipal resgatou 134 cães de raça em situação de maus-tratos, em Limeira, interior paulista, nesta quarta-feira (13). Os cãezinhos, em sua maioria da raça spitz-alemão, também conhecida como lulu-da-pomerânia, estavam em um canil clandestino que funcionava em um condomínio fechado.

Conforme o delegado Leonardo de Oliveira Luiz, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), a operação foi desencadeada após denúncias de moradores vizinhos à Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, devido ao mau cheiro e à abundância de moscas. Também foram enviadas fotos do local.

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Segundo ele, a equipe da Polícia Civil, apoiada pelo Pelotão Ambiental da GCM, encontrou os animais espalhados por vários cômodos da residência. Muitos estavam acondicionados em gaiolas e sem alimentação adequada. Foram encontrados também medicamentos veterinários sem receituário e com prazo de validade vencido.

O casal que mantinha o canil foi detido ao chegar ao local, quando a operação estava em andamento. Nos depoimentos, eles negaram os maus-tratos, porém, segundo o delegado, vão responder por crime ambiental, já que laudos técnicos do Centro de Zoonoses atestaram as más condições de higiene, acomodação e alimentação dos cães.

Cinco ONGs de Limeira e cidades da região foram acionadas para acolher os animais. Segundo a presidente da Associação Limeirense de Proteção aos Animais (Alpa), Cassiana Fagotti, os cães estão passando por avaliação veterinária. As entidades de proteção animal vão pedir à justiça para se tornarem depositárias dos cãezinhos.

A defesa do casal informou que ainda toma conhecimento das denúncias e vai se manifestar oportunamente.

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