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O candidato da Frente Popular à Prefeitura do Recife, deputado federal João Campos (PSB), recebeu pessoas de ONGs ligadas à causa animal para detalhar algumas de suas propostas já divulgadas, como a ampliação do horário de atendimento da Hospital Veterinário para 24 horas, a descentralização no serviço de castração - o Castramóvel, a implantação de novas unidades do ParCão, entre outras. João também recebeu uma carta de pleitos com sugestões para seu plano de governo e aproveitou para anunciar uma nova proposta: a implantação de abrigo de rua temporário para animais. 

“Faremos uma triagem para receber os animais que estiverem em situação de risco, aqueles que foram atropelados, que estiverem doentes. Vamos acolher, fazer o atendimento e tratamento adequado e estimular a adoção. É simbólico ter um espaço como este, mas não é o suficiente. Por isso, estamos aqui para reforçar a apresentação de todo o nosso projeto para a área e trabalhar conjuntamente com vocês”, afirmou João Campos. 

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Uma das principais demandas do grupo foi a integração de pessoas diretamente ligadas à causa animal na gestão pública. Ainda na conversa, eles lembraram algumas conquistas da cidade, como a criação da Secretaria Executiva de Defesa Animal e do Hospital Veterinário, mas consideram que muito ainda precisa ser feito para se avançar na causa animal. “Mas, para ter legitimidade, esse trabalho precisa ser feito em conjunto, com vocês atuando de perto conosco, afinal, vocês já tem o total conhecimento da área”, destacou João. 

João reafirmou ainda o compromisso e disse que quer estas pessoas por perto para executarem juntos o trabalho em defesa da causa animal. “Lançamos, ainda primeiro turno, uma série de ações para o bem estar dos animais e das pessoas que têm uma relação cotidiana com a causa. Teremos o atendimento 24 horas do Hospital Veterinário, a descentralização e ampliação do trabalho de castração e a ampliação no número de unidades do ParCão”, acrescentou.

Por fim, o grupo pediu o cumprimento da Lei Municipal Nº 7.928, de 1962, do prefeito Miguel Arraes, em que “proíbe o uso de chicote por condutores de carroças de tração animal”. 

*Da assessoria de imprensa

Um levantamento da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) mostra que, de 2016 a 2020, mais de 120 mil animais foram resgatados pela Polícia Militar Ambiental (PMAmb) do estado. Entre os bichos estão aves silvestres mantidas de maneira irregular, animais domésticos vítimas de maus tratos e espécies raras utilizadas por quadrilhas de comércio ilegal.

De acordo com o estudo, desde 2017, mais de 13 mil pessoas foram alvo de processos judiciais por crimes como os de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações contra os animais. Segundo o Código Penal, os delitos podem ser punidos com multa mínima de R$ 3 mil ou prisão de seis meses a cinco anos de reclusão.

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Como denunciar?

A SSP/SP tem um canal de comunicação exclusivo para denúncias de crimes contra os animais. A Delegacia de Proteção Animal (DEPA) funciona 24 horas por dia na internet e mantém em sigilo a identidade dos autores da acusação.

Após serem resgatados nas operações policiais, que são acompanhadas por veterinários e membros de organizações não-governamentais (ONGs) especializadas em acolhimento animal, os bichos são direcionados aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAs) e Centros de Recuperação de Animais Silvestres (CRAs). As estruturas geridas pelo poder público recebem e cuidam das espécies apreendidas até que possam ser adotados ou, no caso dos silvestres, soltos na natureza.

Durante uma visita à Unidade de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses do Recife, no bairro de Peixinhos, a candidata a Prefeita do Recife, Marília Arraes (PT), afirmou que o seu compromisso, caso seja eleita, será o de garantir a proteção aos animais e tirá-los das ruas. 

A candidata também afirmou que a atual gestão municipal do PSB, com Geraldo Julio e João Campos, é responsável por maltratar e agir de maneira displicente com os animais. "O Centro de Vigilância parece um filme de terror. É quase um centro de tortura para esses animais, com muita sujeira e degradação", disse. 

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Marília também criticou a falta de políticas públicas da Prefeitura do Recife em relação à causa animal. "Vamos dar atenção não somente aos animais que têm lar, mas também aos que estão na rua", garantiu a candidata. 

"A Prefeitura afirma que a 'unidade dá toda assistência adequada aos animais encontrados nas ruas', mas sabemos que isso não é verdade. A unidade, na prática, não funciona de verdade", emendou. 

Para Marília, é importante também investir em políticas de adoção de animais na cidade. "A atual política de adoção não é eficiente. Vamos efetivar a política de adoção e também ter uma política de castração, com castramóveis pelas ruas para atender esses animais”, disse.

*Da assessoria de imprensa

Nos dias 16 e 18 de novembro, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realizará o III Encontro Nacional sobre Animais Abandonados em Campi Universitários (III ENAAU). O evento é on-line e promete discutir a problemática, exaltando a promoção da união entre a saúde animal, humana e ambiental.

Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias no Seminário (PPGCVS) da Univasf, o encontro conta com inscrições gratuitas, pela internet, até 15 de novembro. Mais de dez palestras serão realizadas, abordando temas como "Dinâmica de populações de cães e gatos em campis universitários" e "Papel da administração institucional em relação aos animais abandonados".

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Todas as transmissões poderão ser acompanhadas via YouTube. Confira, no site do evento, a programação completa.

Quem tem cachorro na família considera ele seu "eterno filhote". O que muitos não sabem é que a real infância canina passa rápido e vai apenas até os quatro meses de vida. E é justamente nessa curta fase que os peludos estão mais aptos a absorver e consolidar aprendizados que o acompanharão para a vida toda. Por isso, essa é a melhor idade para educar um cachorrinho e formar uma base firme de aprendizados, garantindo um cachorro adulto com controle das suas emoções e adaptado ao nosso mundo humano e urbano. Chamamos isso de educação preventiva ou treinamento preventivo, que evita problemas de comportamento que podem surgir num futuro próximo.

Dedicação e acompanhamento profissional são importantes nesse momento e com a pandemia da Covid-19, o atendimento presencial por parte desses profissionais ficou mais difícil. Pensando em trazer uma solução eficaz para não deixar os tutores sozinhos nesse momento crucial na vida de um filhote, a veterinária comportamentalista Aina Bosch criou a Mentoria Online de Educação Preventiva de Filhotes, destinada para as pessoas que desejam ter ou já têm um filhote de cachorro como ente da família. Assim, os próprios tutores podem colocar ‘a mão na massa’ e se tornarem aptos a realizar o treinamento preventivo com seus filhotes, pois terão acesso a orientações e técnicas corretas, seguindo a metodologia positiva.

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Durante três meses, a especialista Aina Bosch, acompanhará os tutores no processo de educação preventiva dos seus filhotes. Aina é a primeira veterinária de Recife com pós-graduação em comportamento animal pelo Instituto Qualittas (São Paulo). “Adquirir esses conhecimentos no momento certo, além de garantir que teremos um cachorro educado e socializado com o mundo, previne comportamentos indesejados que podem se revelar no futuro, como agressividade ou destruição de móveis, por exemplo”, explica a especialista. “A educação preventiva deve ser iniciada aos 60 dias, ou, pelo menos, antes dos quatro meses. Nessa idade, ensinamos aos pets como viver junto a nós, incluindo aprendizado sanitário, tornar os cachorros sociais, seguros e não agressivos, além da fundamental capacitação de seus tutores que passarão muitos anos da vida com eles”, completa.

Com abordagem realista, o curso segue uma linha inovadora, com informações baseadas em comprovações científicas e quebrará vários mitos sobre a educação canina. “Vejo muitos profissionais prometendo um cachorro perfeito em um prazo mínimo de tempo. Não é o que pretendo, pois a verdade é que isso não é possível. A educação preventiva é muito significativa e fundamental na vida do cachorro e deve ser aplicada seguindo os preceitos do treinamento positivo e respeitando o tempo e a personalidade de cada filhote no processo de aprendizagem”, comenta Aina que é treinadora comportamentalista especialista na metodologia positiva há mais de 15 anos e há mais de 10 anos se dedica à educação preventiva de filhotes. “A perfeição não existe. O que queremos é proporcionar as ferramentas necessárias para que o filhotinho se torne um cão adulto equilibrado emocionalmente, capaz de viver bem no nosso universo humano. Para isso, preciso munir os tutores de informações seguras. Assim, eles poderão se comunicar melhor com seus cachorros e serão capazes de lhes proporcionar bem-estar e uma vida, de fato, feliz e digna”, conclui.

O curso com Aina Bosch será 100% online e contará com aulas gravadas em vídeo, encontros semanais virtuais ao vivo para reforçar o aprendizado e esclarecer as dúvidas dos tutores, além da participação da mascote Amora, filhote que Aina está registrando todo o treinamento para demonstrar em vídeo os exercícios práticos e como os cachorros aprendem. O objetivo é formar turmas pequenas para que a especialista possa acompanhar cada família com toda atenção. Entre os principais assuntos que serão abordados, estão o aprendizado sanitário, sociabilização e habituação, iniciação aos passeios, inibição de mordida, enriquecimento ambiental no dia a dia com a família e técnicas de comandos. Na prática, isso significa, em resumo, que o filhote aprenderá a fazer xixi e cocô no lugar certo, não destruirá a casa, desenvolverá autocontrole, terá liberdade para expressar seu comportamento natural, irá encarar a ida ao veterinário ou passeio de carro como experiências positivas, estará habituado aos barulhos da vida urbana e socializado com outros cachorros, pessoas e animais.

“Meu objetivo é levar todo o conhecimento que acumulei durante todos esses anos de trabalho dedicado ao treinamento positivo e educação preventiva para os tutores que estão dispostos a colocar ‘a mão na massa’, conhecer as reais necessidades e estreitar a relação com seus cachorros ainda filhotes. De forma online, posso multiplicar o aprendizado e, assim, teremos mais cachorros e famílias felizes e vivendo em harmonia”, conclui Aina Bosch.

Com duração de três meses, o curso terá início no dia 16/11 e está com inscrições abertas no link. As vagas são limitadas, com turmas pequenas, para garantir que todos recebam a atenção necessária. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, o contato é o (81) 99691-0840 (WhatsApp).

Da assessoria

O ator Johnny Depp anunciou, nesta sexta (6), seu desligamento da franquia "Animais Fantásticos", em que interpretava o violão Gellert Grindewald. Por meio de nota publicada em suas redes sociais, o ator contou que foi demitido pela Warner Bros.

"Gostaria de informar que fui convidado pela Warner Bros a renunciar ao meu papel como Grindelwald em 'Animais fantásticos' e eu respeitei e concordei com esse pedido", postou.

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A medida ocorre depois de Depp perder uma ação na justiça contra o jornal inglês The Sun, que o chamou de "espancador de mulheres". O juiz responsável pelo caso acatou à denúncia da ex-mulher do artista, Amber Heard, de que ela havia sido agredida no casamento, que durou cinco anos.

Na nota, Depp afirmar que recorrerá da decisão. "O julgamento surreal do tribunal do Reino Unido não mudará minha luta para dizer a verdade e confirmo que pretendo apelar. Minha decisão continua forte e pretendo provar que as acusações contra mim são falsas. Minha vida e carreira não serão definidas por este momento”, afirmou.

Em reunião com sua coordenação de campanha nesta segunda-feira (2), a delegada Patrícia (Podemos), candidata à Prefeitura do Recife, debateu propostas para a causa animal. De acordo ela, um dos seus objetivos é fazer com que o Hospital Veterinário, equipamento público da capital pernambucana localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da cidade, funcione 24 horas por dia.

A candidata também prometeu criar, se eleita, a Secretaria de Amparo e Proteção aos Animais, um programa de clipagem, além de castração nos bairros. "Todos os amantes dos animais terão vez na nossa gestão. A prefeitura será pet friendly a partir do dia 1º de janeiro", declarou a candidata, conforme informações da sua assessoria de comunicação.

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"O respeito aos animais é questão de afeto, mas também de saúde. Nosso programa de castração e chipagem, além da ampliação do atendimento no Hospital Veterinário, são pela saúde dos bichinhos e também pela humana. Evitaremos zoonoses e a propagação de doenças por parte dos animais", prometeu Patrícia.

Ter, em casa, a companhia de um animal doméstico pode representar, para muitos, uma forma de espantar a solidão que afeta boa parte da população em meio à pandemia e ao isolamento social dela decorrente. Essa tendência tem sido percebida nos últimos meses, segundo especialistas consultados pela Agência Brasil.

A adoção de um pet, no entanto, requer alguns cuidados. Principalmente para evitar uma outra tendência também percebida desde a chegada da covid-19: o aumento do número de animais abandonados – algo que poderia ser evitado caso a pessoa tivesse consciência das responsabilidades que existem por trás da adoção de um animal doméstico.

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A influência da pandemia na relação das pessoas com seus pets foi percebida pelo Centro de Zoonoses do Distrito Federal, segundo o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna Barreto. De acordo com o médico veterinário, entre janeiro e setembro de 2020 o número de adoções de animais registrados pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) foi maior do que o dobro do registrado em todo o ano anterior, quando a pandemia não havia ainda chegado ao país.

“Observamos que aumentou o número de pessoas que adotaram cães e gatos,  341 no período de janeiro a setembro de 2020 em relação a 168 animais doados em todo o ano de 2019”, disse referindo-se ao trabalho de doação que é feito em parceria com ONGs, Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e voluntárias da zoonoses do DF.

Menna Barreto acrescenta que, em 2019, 669 cães e gatos passaram por observação no canil da Gvaz. “Só no período de janeiro a setembro de 2020, já observamos 660 animais, número que aumentará pois ainda faltam três meses para o fim do ano”, disse ao ressaltar que a Gvaz não recolhe animais com proprietários, a não ser que haja alguma suspeita de que ele seja portador de alguma doença como raiva ou leishmaniose, de forma a oferecer risco à saúde pública. A Gvaz pode atuar também em casos onde, comprovadamente, os animais tenham agredido alguém.

O gerente do Centro de Zoonoses explica que muitas das aquisições, recolhimento e adoções de cães e gatos ocorrem por impulso, comoção ou até mesmo modismo. “Alguns dos que adotaram para companhia no período de isolamento acabaram chegando à conclusão que não querem pets, após perceberem que esses animais precisam de atenção, carinho e cuidados veterinários, o que gera um custo às vezes inviável para quem tem orçamento apertado. Diante dessa situação, muitos acabam optando por abandonar o animal”, disse.

Lado bom e lado ruim

Médica veterinária especializada em felinos e cirurgia, Natássia Miranda identificou mudanças “tanto para o lado bom como ruim” na relação das pessoas com seus pets após a pandemia ter chegado ao país. “Animais que viviam muito sozinhos, principalmente os cães, se mostraram muito mais felizes com a presença dos donos em situação de teletrabalho. Afinal, cães vivem em matilhas e se sentem melhores com companhia”, explica.

“Porém, alguns gatos se mostraram nitidamente incomodados devido à mudança na sua rotina. E, se tem uma coisa que o gato não gosta, é de mudança na rotina. Isso acaba influenciando na alimentação, ingestão hídrica e até mesmo na eliminação de urina e fezes, trazendo problemas importantes de saúde”, acrescentou.

Na avaliação de Natássia, o aumento no número de animais abandonados é explicado, em parte, pelos problemas econômicos pelos quais o país vem passando, acentuados com a chegada da covid-19. “Com a pandemia, aumentou o problema de desemprego e muitas pessoas tiveram dificuldade financeira para manter seus animais e, infelizmente, optaram pelo abandono. Tivemos vários casos de animais largados no meio da rua ainda com coleira no pescoço; gatas recém paridas com os filhotes abandonados em parada de ônibus; cão amarrado em poste com casinha e potes de água e comida ao lado”.

Cães de rua

Atuando há 3 anos com resgate, acolhimento, tratamento, castração e encaminhamento de cães de rua a famílias em condições de adotar um animal doméstico, a ONG Toca Segura acompanha de perto esses animais em suas novas vidas, com novas famílias, de forma a evitar que corram riscos de serem maltratados ou abandonados.

De acordo com a relações públicas da ONG, a advogada Danielle Mansur, muitas pessoas têm usado a pandemia como desculpa para abandonar seus pets quando, na verdade, a motivação para essa “atitude criminosa” é apenas a constatação posterior de que ter um animal doméstico é algo que dá trabalho e requer muita atenção.

“O que temos visto é que a solidão ficou mais aflorada. E nesse cenário de pandemia, a companhia de um pet ameniza a dor e a solidão do isolamento social. Vimos que quem já tinha um pet buscou o segundo. Ou seja, quem já tinha uma boa relação com os animais passou a valorizar ainda mais esse tipo de companhia, evidenciando ainda mais o amor que sente por animais”, disse.

“Mas houve também aumento no número de abandonos, uma vez que é grande o número de filhotes encontrados sem mãe. Particularmente, acho que a pessoa que abandona já tinha essa intenção, e usou a pandemia ou o desemprego dela decorrente apenas como desculpa”, acrescentou.

Adoção

Para garantir que o trabalho da Toca Segura seja, de fato, positivo, e resulte em uma “adoção bacana para os animais”, a ONG só conclui o processo de adoção após entrevistas e visitas – inclusive surpresas – aos candidatos a papais e mamães de pets.

“Nosso projeto de vida é fazer com que as pessoas entendam as consequências de suas ações com relação aos pets, para que tenham responsabilidade com os animais e para que reflitam sobre a presença deles em suas vidas”, explica Danielle Mansur.

“Queremos que [os pretendentes à adoção de um animal doméstico] entendam que cachorro não é remédio para depressão nem para pé na bunda ou coração partido. Cachorro também não é remédio para criança malcriada. Quando você traz um cão para a sua vida, não é para curar as suas próprias feridas, mas para oferecer a ele mais do que ele oferece a você. Se você está com problemas psicológicos, busque ajuda profissional. Não um animal de estimação”, argumenta a relações públicas da ONG.

Recomendações

Entre as recomendações de Menna Barreto àqueles que pretendem adotar um animal de estimação está a de, antes, amadurecer bem a ideia e levar em consideração o fato de que terá uma companhia pelos próximos 10 anos. “É um planejamento a longo prazo e uma responsabilidade muito grande com um animal que, assim como as pessoas, necessita de cuidados especiais nos primeiros meses de vida; de visitas regulares ao médico veterinário; de vacinas e vermífugos, entre outras coisas”.

A médica veterinária Natássia Miranda ressalta que “criar um animal não se baseia apenas em ter amor”, referindo-se aos riscos que enxergar o animal apenas como uma fonte de afeto podem implicar. “Há que se levar em consideração o fato de que essa decisão abrange questões que vão muito além de tudo isso”.

“Eles precisam de cuidados tanto quanto precisam de amor. Uma alimentação adequada é muito importante, uma vez que restos de comida podem prejudicar os animais com o tempo, pela falta de nutrientes necessários e desbalanceamento nutricional. Além disso, filhotes tendem a estragar coisas em casa; a fazer xixi e cocô em local inapropriado. É preciso ter paciência e ensinar a forma correta as coisas a eles. E, para isso, não há a menor necessidade de bater ou praticar maus tratos”, disse.

Solidão

Ator e professor de literatura, André Aires, 36, procurou, na adoção de um novo cachorro, ajuda para lidar com o vazio causado pela morte de Ralph, um cão da raça cocker que morreu em julho deste ano, aos 15 anos.

“O motivo da adoção não era, a princípio, a solidão que eu sentia [por conta da perda de um animal querido]. Mas a coisa toda acabou se configurando nesse sentido porque havíamos perdido um cão muito amado, que deixou um buraco enorme na nossa casa e na nossa rotina. Acabou sim deixando uma solidão enorme que, em tempos de pandemia, ficou ainda mais forte”, disse.

No caso de Aires e de Romeu – nome dado ao vira-lata recém-adquirido – as duas partes têm sido beneficiadas, e o amor recíproco está cada vez mais evidente. “Romeu deu outra luz para a casa. Trouxe humor e energia, em meio às bagunças e aos tênis, meias e plantas mastigadas”, disse o ator que tinha até mudado os móveis de lugar em sua casa, na tentativa de diminuir a tristeza decorrente do luto pela morte do cãozinho Ralph.

A adoção de Romeu contou com a ajuda da equipe do Toca Segura. Mas, para conseguir o “novo amigo”, Aires teve de responder um questionário e de enviar um vídeo de sua casa, para que a ONG o autorizasse a adotar Romeu. “Tive inclusive, a pedido deles, de adaptar a sacada da minha varanda, de forma a evitar riscos de queda para o animal”.

Dois meses após a morte do Ralph, chegou Romeu, “um vira-lata de quatro meses que havia sido resgatado depois de ser atropelado e abandonado para sangrar até a morte”, lembra Aires. Devido ao acidente, Romeu perdeu parte de uma pata.

“Mas nós o salvamos e temos o privilégio de acompanhar seu desenvolvimento após a adoção. Ele é agora um cachorro feliz e alegre. Basta vê-lo nas fotos. Nossa rotina agora é a de cuidar dele e de esperar a pandemia passar”, disse o ator e professor que, após acompanhar o trabalho desenvolvido pela ONG, se diz uma pessoa mais sensibilizada sobre a situação dos cachorros de rua.

Lei para maus-tratos

A fim de combater o mau trato a cães e gatos, o governo federal sancionou, no final de setembro, a lei que prevê, inclusive, prisão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda, àqueles que cometerem tal prática. Até então, a pena era apenas a detenção de três meses a um ano, além de multa.

Na avaliação da advogada Danielle Mansur, “essa lei encheu os protetores de muita ilusão, de que haverá prisão para maus-tratos, quando, na execução, a gente sabe que a coisa não é bem assim”, disse.

“Não sei se essa lei corrigirá comportamentos que na verdade são psicopáticos. Mas acho que ela servirá para fazer muitas pessoas pensarem duas vezes antes de maltratar, abandonar ou torturar um animal de estimação. Será um apoio a mais para nós protetores que tão pouco apoio temos de órgãos públicos ou da sociedade. Assim sendo, qualquer migalha que nos é dada pode ser celebrada”, acrescentou.

Segundo Natássia Miranda, a sanção da lei “foi um dos melhores acontecimentos do ano”. “Antes, a pessoa que maltratava um animal ia apenas na delegacia assinar um papel e era liberada. Hoje, estamos vendo a justiça sendo feita, com os infratores sendo, realmente, presos. Infelizmente, essa lei só abrange cães e gatos. Mas já é um grande avanço para minimizar a quantidade exagerada de casos que vemos diariamente. É uma vitória no âmbito da proteção animal”, comemora a médica veterinária.

Menna Barreto acrescenta que é muito importante a divulgação dessa nova lei, para que as pessoas tomem conhecimento, de forma a dar melhores condições ao poder público para fazer com que os transgressores sejam devidamente penalizados.

“Com certeza ela deve diminuir essa prática criminosa. Sabemos que é um tema complexo que deve envolver, além de animais domésticos, animais silvestres e animais de tração, bem como os animais utilizados na alimentação humana. Entendemos que esses animais estão ligados direta ou indiretamente ao cotidiano das pessoas e, como seres vivos, merecem respeito em vida nas suas mais variadas funções que prestam ao ser humano. Seja como companhia, seja para o trabalho, ou mesmo para a alimentação”, complementa o gerente de Vigilância Ambiental.

Um homem de 26 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Estado do Espírito Santo na segunda-feira (19) acusado de maus-tratos a animal no bairro de Praia Grande, em Fundão. A ação aconteceu em conjunto com a CPI dos Maus Tratos da Assembleia Legislativa do Estado que realizou a denúncia. 

Após a denúncia da CPI, os investigadores identificaram o local onde os maus-tratos aconteciam e confirmaram o crime.

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“A equipe encontrou nos fundos da residência a cadela da raça pit bull em estado de subnutrição e encoleirada a uma pilastra com uma guia curta, fato que impedia praticamente qualquer movimentação do animal. Além disso, não havia água ou comida disponível para a cadela", afirmou o delegado titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Aracruz, Rodrigo Peçanha. 

Uma veterinária que acompanhou a diligência confirmou que a situação em que o animal estava poderia causar a morte. A cadela da raça pitbull foi levada a um hospital veterinário e o homem encaminhado à 13ª Delegacia Regional de Aracruz.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou, nesta segunda-feira (12), de "animais" os manifestantes que na véspera demoliram as estátuas de dois ex-presidentes em Portland, palco de protestos raciais ininterruptos desde maio.

Cerca de 300 pessoas marcharam na noite de domingo no centro da maior cidade do estado de Oregon (oeste) para a comemoração de 12 de outubro, que apelidaram de "dia da ira dos povos indígenas".

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Os manifestantes também vandalizaram a fachada de uma universidade e da sociedade de História.

"Coloque esses animais na prisão agora", tuitou Trump, qie busca a reeleição sob o lema de "lei e ordem".

"A esquerda radical só sabe tirar proveito de uma 'liderança' muito idiota. Este é (Joe) Biden!", disse referindo-se a seu opositor.

Portland tem sido palco de protestos diários desde a morte de George Floyd, um homem negro que foi sufocado por um policial branco em Minnesota em 25 de maio.

O protesto de domingo foi dispersado com gás lacrimogêneo.O prefeito Ted Wheeler disse nesta segunda-feira que a marcha foi "uma oportunidade pacífica para educação, reflexão e celebração das conquistas da comunidade indígena" e condenou o vandalismo "obsceno".

"Este grupo estava determinado a cometer atos de violência e caos criminoso", disse o chefe de polícia Chuck Lovell.

"Foi promovido como um dia de fúria, como um evento desconhecido, os participantes foram incentivados a usar preto com máscaras".

Vídeos divulgados pela imprensa local mostram o grupo de manifestantes derrubando a estátua de Theodore Roosevelt (1901-1909) e Abraham Lincoln (1861-1865).

"Três, dois, um ... halen!", ouve-se um dos organizadores dizer nessas gravações antes de derrubar a estrutura, seguido por um grito de comemoração após o objetivo ser alcançado.

Ambas as esculturas foram manchadas com tinta. Roosevelt foi o primeiro a cair.

Eles criticam suas políticas de assimilação e ressignificação de territórios tribais. "Terra roubada", escreveram eles no pedestal de sua estátua equestre.

Lincoln foi derrubada em seguida. Em seu pedestal escreveram "Dakota 38", pela execução de 38 índios após uma guerra em 1862.

Um medicamento antimicrobiano usado para tratar úlceras estomacais e infecções bacterianas mostrou resultados promissores contra o coronavírus, após testes realizados em animais - anunciaram cientistas em Hong Kong nesta segunda-feira (12).

A pesquisa avaliou se alguns metalofármacos - compostos contendo metais comumente usados contra bactérias - podem ter propriedades antivirais que permitam lutar contra o novo coronavírus.

Nos testes em hamsters dourados, os cientistas descobriram que uma das drogas desta família, o citrato de bismuto ranitidina (RBC), era "um poderoso agente anti-SARS-CoV-2".

"O RBC pode reduzir a carga viral no pulmão do hamster infectado", disse o pesquisador da Universidade de Hong Kong Runming Wang, na apresentação do estudo nesta segunda.

"Nossa descoberta mostra que o RBC é um possível antiviral contra a covid-19", completou.

O fato de estes resultados serem positivos em animais não significa, porém, que este medicamento também seja benéfico para o ser humano.

O SARS-CoV-2, o vírus responsável pela covid-19, causou mais de um milhão de mortes no mundo desde seu surgimento em dezembro passado na China.

Em paralelo à corrida contra o tempo para encontrar uma vacina contra esse vírus, os cientistas também estão analisando outros medicamentos já disponíveis que possam aliviar os sintomas da doença, ou ajudar o organismo a combatê-la.

Dezenas de tratamentos contra a covid-19 estão sendo analisados em todo mundo. Até agora, apenas um se mostrou eficaz contra a mortalidade, mas apenas nos casos mais graves: a dexametasona, um corticoide.

Um antiviral, o remdesivir, encurta ligeiramente a duração da convalescença dos pacientes, mas não foi comprovado se reduz a mortalidade.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) adotou, este ano, novas estratégias para a campanha nacional 2020 de vacinação antirrábica canina e felina, realizada neste mês de outubro. Para evitar aglomerações, devido à pandemia da Covid-19, a vacinação ocorrerá de casa em casa, sendo priorizado localidades que registraram, nos últimos anos, casos de raiva em animais.

Até o momento, mais de 590 mil doses da vacina já foram enviadas para os municípios pernambucanos. A meta do Estado é imunizar 700 mil animais. A Secretaria informa que para a execução do cronograma, as cidades foram divididas em três grupos.

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No grupo 1 estão os municípios que tiveram casos de raiva animal, em qualquer espécie nos últimos quatros anos. Nesses locais, a vacinação deverá ser realizada na área rural, além de bairros e distritosconde ocorreram os casos. O grupo 2 é formado pelos municípios com áreas limítrofes onde ocorreram casos de raiva. Para esse grupo, a vacinação deverá ser realizada, além da área rural, nas zonas consideradas limítrofes com municípios com casos positivos.

Já no grupo 3, estão os municípios que nos últimos quatro anos não tiveram ocorrência de raiva animal. Nessas regiões, a estratégia recomendada pela SES-PE é a vacinação em toda a área rural e nos bairros com maior ocorrência de agressões por cães, gatos e animais silvestres.

“Este ano, estabelecemos que toda a área rural dos municípios pernambucanos é considerada prioridade para a vacinação antirrábica canina e felina, uma vez que a raiva tem maior incidência de casos em animais silvestres. Nas demais localidades consideradas áreas de risco, o tutor deve aguardar a visita dos agentes de saúde nas residências”, explica, por meio de nota, o coordenador estadual do Programa de Controle da Raiva da SES, Francisco Duarte.

Quem não for contemplado com a vacinação aplicada em casa, deve procurar a Secretaria de Saúde da sua cidade, no setor de zoonoses, para imunizar seu animal. Os técnicos responsáveis pela imunização deverão seguir um protocolo rígido de higiene para evitar o contágio pela Covid-19.

“O vacinador e os outros trabalhadores envolvidos na Campanha deverão usar máscaras, luvas e evitar o contato físico com os tutores dos animais. Além disso, a higienização das mãos com água e sabão deve ser feita sempre que forem vacinar um animal. Caso não haja água e sabão disponíveis, os técnicos poderão usar um desinfetante à base de álcool a 70%. As máscaras e luvas devem ser descartadas em local apropriado”, pontua, em nota, Duarte.

Uma carga com cerca de 4 mil animais mortos foi encontrada em galpão, na cidade chinesa de Henan. Segundo informações da ONG estadunidense Utopia Rescue, que ajudou na localização dos cadáveres, espécies como cães, gatos, coelhos e porquinhos-da-índia estavam dentro de caixas de papelão enquanto aguardavam transporte. As autoridades de polícia do país asiático vão investigar o ocorrido.

De acordo com as primeiras averiguações, acredita-se que os animais tenham sido comprados pela internet e ficaram armazenados no galpão. Os agentes de segurança locais acreditam que a carga fora deixada para trás devido a um problema de comunicação, e os bichos morreram no local.

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Ainda segundo a Utopia Rescue, o galpão tinha "cheiro de morte" e estava repleto de caixas com os animais em decomposição.

O deputado estadual de São Paulo Paulo Correa Jr (DEM) apresentou um projeto de lei que proíbe o acorrentamento de animais domésticos, que impeçam a possibilidade do animal caminhar, alimentar-se e até mesmo realizar ações que sejam essenciais para sua sobrevivência.

De acordo com o projeto, caso a norma não seja cumprida, uma multa poderá ser aplicada ao infrator. O valor será de acordo com a quantidade de animais, além disso poderá ser dobrado ou até mesmo triplicado se o animal apresentar qualquer tipo de sequelas ou feridas por consequência e no caso de reincidência da prática.

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Segundo o parlamentar, a ideia de apresentar o projeto de lei veio após algumas denúncias que mostraram a ele que infelizmente essa prática ainda é comum e não há uma fiscalização rigorosa sobre o assunto, algo que deveria existir, pois o acorrentamento evidencia maus tratos.

"Essa prática de usar correntes para prender animais, limitando-os de fazerem suas necessidades básicas, brincar e ter uma vida saudável, além de cruel, é desumana. Os bichinhos merecem cuidado, amor e respeito.", disse Correa Jr.

Da assessoria da Alesp

Recentemente, o caso de uma cadela que sobreviveu após ter sido jogada num rio com uma pedra no pescoço na Inglaterra chocou muitas pessoas. No Brasil, crimes praticados contra animais de estimação, que costumam causar comoção e revolta, infelizmente têm sofrido mais crimes durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com dados da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, houve uma alta de 10% nesse tipo de ocorrência durante o primeiro semestre de 2020 (4524 registros em 2020), em comparação com o mesmo período do ano passado (4108 crimes). 

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Há um projeto de lei de 2019 que visa mudar ampliar de um para quatro anos “quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. 

A proposta aguarda apreciação do plenário e vem sendo defendida por diversos protetores de animais, entre eles Alexandre Soares, filantropo que comanda a associação "Patas Para Você” e adotou Sansão, cão da raça pittbull que teve as patas traseiras decepadas por vizinhos da empresa onde ficava o pet, na cidade de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

 O caso aconteceu no início de julho, após Sansão pular um muro e brigar com o cão de um dos dois suspeitos pelo crime, punido apenas com uma multa. Caso seja aprovada, a proposta de aumento da pena contra maus tratos poderá ser chamada de Lei Sansão. Há expectativa de que o projeto seja votado pelo Senado Federal na próxima terça-feira, 8 de setembro.

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Agentes da Polícia Civil paulista recuperaram 63 cabeças de gado roubadas na cidade de Quatá (a 487 km de São Paulo). Segundo as investigações, os bovinos estavam na propriedade rural de um homem que havia sido preso em flagrante na última semana. Ele acabou surpreendido em posse de outros animais que, de acordo com a polícia, também eram oriundos da prática criminosa.

Ainda segundo os policiais, o acusado praticava os crimes em propriedades localizadas em diversas cidades do estado. Municípios conhecidos pela prática pecuarista como Arco-Íris (a 528 km da capital), Rinópolis (a 548 km da capital), Santo Antônio do Aracanguá (a 557 km da capital) e Flórida Paulista (a 588 km da capital) eram os principais alvos do suspeito.

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Todos os animais apreendidos foram devolvidos aos donos. Já o acusado teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

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Uma denúncia anônima fez a Polícia Militar (PM) Ambiental de São Paulo desativar uma rinha de galos na cidade de Limeira (a 144 km da capital). Entre donos dos animais e apostadores, 20 pessoas foram detidas e multadas. No ambiente utilizado para realização dos embates entre os bichos, 87 aves foram resgatadas.

Na chácara, além dos animais, a PM Ambiental encontrou locais em que ringues haviam sido montados para a luta dos galos. Nos poleiros e gaiolas, as aves apresentavam sinais de maus-tratos. Com os responsáveis pelo ambiente, os agentes localizaram anotações alusivas às apostas realizadas para a competição ilegal.

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Todas as aves foram encaminhadas para um viveiro que fica no zoológico do município. Além de autuar os frequentadores pelos crimes de jogos de azar, corrupção de menor e prática de abuso a animais, os 20 detidos foram multados em cerca de R$ 250 mil.

Uma denúncia de moradores da área rural da cidade de Itatinga (a 225 km da capital) levou equipes da Polícia Civil paulista a resgatar 11 cães que sofriam maus tratos.

De acordo com os agentes, os animais foram encontrados em estado precário de higiene e alimentação. O responsável pelos cachorros é o caseiro de uma fazenda.

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Segundo os policiais, além de não terem água e comida, os animais estavam amarrados a um bambuzal. Os agentes relataram que os cães se mantinham em um ambiente insalubre, no meio de fezes e urina. Dos bichos recolhidos, nove cães apresentavam sinais de inanição.

Ainda segundo a polícia, outros quatro filhotes foram encontrados presos em um tipo de gaiola de madeira e sem muita ventilação. O caseiro assinou um termo de compromisso mas não foi detido. Os animais foram apreendidos e entregues a um abrigo da prefeitura do município.

Final Feliz

Já na região central da capital paulista, a resolução de um caso de furto terminou com final feliz para um cachorro e seus donos. Após abordagem de um veículo dado como roubado, uma equipe da Polícia Militar (PM) chegou a outros produtos oriundos da prática criminosa.

Entre os pertences das vítimas, estava um cão da raça buldogue francês. De acordo com a PM, o crime aconteceu em Guarulhos, cidade da região metropolitana de São Paulo, no último dia 12 de agosto. Além do cachorro, os policiais apreenderam três aparelhos celulares, oito relógios, acessórios, joias, semi-joias e R$ 5,7 mil em espécie. Entre os pertences, as vítimas reconheceram alguns itens e resgataram o bicho de estimação da família.

Após a paralisação devido à pandemia de covid-19, a Clínica Veterinária da UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém, voltou a funcionar no dia 24 de agosto. O horário de atendimento é das 8 às 13 horas, com pausa para almoço, e das 14 às 18 horas.

Os serviços oferecidos são consultas, vacinas, curativos, vermifugação, aplicação de remédios, fluodoterapia, retirada de pontos, eletrocardiograma, exames laboratoriais, e emissão de atestado de saúde.

De acordo com a professora Flávia de Nazaré Barros, as consultas serão marcadas com antecedência, respeitando as medidas de segurança quanto ao número de pessoas presentes na clínica, além de uso de máscaras e álcool em gel.

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A professora também falou sobre como é importante essa retomada de atendimento ao publico em tempos de covid-19. “Em um momento com restrições de funcionamentos de clínicas veterinárias e limites de atendimentos diários para evitar a aglomeração, a Clínica Veterinária da UNAMA vem a somar nesse atendimento aos animais de estimação da comunidade”, disse.

Além disso, Flávia explicou que a retomada permite a volta às atividades dos alunos que cursam Medicina Veterinária na instituição. “Os alunos de Veterinária têm a possibilidade de realização de aulas práticas na clínica, assim como os alunos do último período podem fazer o estágio supervisionado obrigatório.”

A clínica se localiza na UNAMA Alcindo Cacela, com a entrada pela rua do canal atrás da universidade, e já está disponível para consulta.

Por Henrique Herrera.

 

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