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A Polícia Civil de Potirendaba, no interior de São Paulo, vai apurar a morte de dois cães após ambos serem esquecidos dentro do carro de um pet shop. O caso aconteceu no sábado, 25, e foi descoberto após o tutor estranhar a demora na entrega dos animais, que tinham sido levados para banho. Uma funcionária do pet shop teria esquecido de entregar os animais ao tutor e eles foram achados já mortos no interior do veículo. Ele registrou boletim de ocorrência.

Conforme o registro policial, a funcionária foi à casa do tutor por volta das 8 horas para retirar o poodle Bob e a cachorra Mel, sem raça definida, para tomarem banho. Os cãezinhos de estimação da família tinham sido adotados há oito anos e tomavam banho a cada 15 dias. Ao término do atendimento, às 11h30, o furgão do pet shop teve problemas mecânicos e os cães foram colocados no automóvel do proprietário da empresa para serem entregues, junto com outros animais.

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Dois cachorros foram entregues, mas Bob e Mel foram esquecidos no carro. A funcionária estacionou o veículo em frente à casa do proprietário e foi embora. Por volta das 14h30, o tutor dos cães telefonou para questionar a demora. Como o pet shop já estava fechado, o tutor foi à casa do dono do pet shop e, quando foram verificar, encontraram os animais já mortos nas caixas de transporte, no interior do carro.

A Polícia Militar (PM) foi acionada. Segundo a Polícia Civil, um inquérito vai apurar se houve crime de maus tratos contra cães, delito que passou a ser punido com prisão. O pet shop funciona desde 2017 na cidade e está em situação cadastral regular. A reportagem procurou o proprietário do estabelecimento e ainda aguarda retorno.

A cadela Luma, de dois anos e 10 meses de idade, morreu no último domingo (18), após ser espancada durante atendimento no pet shop N Pet’s, localizado no bairro Jardim América, em Goiânia. As câmeras de segurança do estabelecimento comercial flagraram o momento em que uma das funcionárias, identificada como Laurice Lima Damasceno, dá socos no animal e tenta agarrá-lo quando ele tenta fugir da mesa de tosa, por causa das agressões. 

O caso ganhou repercussão após a denúncia feita pela tutora, Josineuma Dantas, de 41 anos, à Polícia Civil de Goiás. Luma era da raça shih-tzu e completaria três anos de idade em agosto. No vídeo que circula nas redes sociais, a cadela já parece desfalecer em um momento, mas as imagens são interrompidas. Em um outro vídeo, a funcionária Tatiana é vista sendo agressiva com Luma e outros animais. 

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Aviso: imagens fortes. Contém agressão e maus-tratos.

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Vídeo mostra momento em que Laurice espanca Luma. Reprodução/Redes Sociais 

Josineuma registrou boletim de ocorrência por maus-tratos e relatou que Luma só teria recebido cuidados após ter desmaiado. A cadela foi levada pela dona a uma clínica veterinária, passou por tomografia, que detectou lesões nas vértebras do animal, e ficou internada. A pet passou a noite medicada, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no domingo (18). 

O caso é investigado pela Polícia Civil de Goiás e, até o momento, ninguém foi preso. Por meio de nota, os advogados da dona do pet shop manifestaram “repúdio ao lamentável episódio ocorrido com a cachorrinha Luma, vítima de ação brutal da prestadora terceirizada de serviços de banho e tosa” e informaram que as duas funcionárias que aparecem nas imagens foram demitidas. 

“Diante do triste evento, a prestação imediata de socorro foi providenciada, no entanto, a fatalidade não pôde ser revertida, e Luma veio a óbito.”

A Prefeitura de Guarulhos, em parceria com a Amah Cursos Profissionalizantes, disponibilizará 65 vagas para cursos gratuitos na área pet. As inscrições começam no dia 7 de março, das 9h até 13h, na unidade da Amah no Jardim City, em Guarulhos.

São 25 vagas para auxiliar de veterinário, 15 para banho e tosa e 25 para adestramento. As aulas estão previstas para iniciar na última semana de março e acontecerão às quartas, quintas e sextas-feiras, nos períodos da manhã ou tarde, na Amah Guarulhos.

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Os requisitos são: ter mais de 16 anos, ensino fundamental completo e morar na cidade. Na inscrição, é necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência em Guarulhos, além de informar número de telefone e e-mail. Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal, junto aos documentos exigidos. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada, mediante análise da documentação apresentada.

Auxiliar de veterinário (81 horas) - 25 vagas

Horário: Às quintas-feiras, das 9h às 11h30

Previsão de início das aulas presenciais: 30 de março

Banho e tosa (50 horas) - 15 vagas

Horário: Às sextas-feiras, das 9h às 12h

Previsão de início das aulas presenciais: 31 de março

Adestramento (45 horas) - 25 vagas 

Horário: Às quartas-feiras, das 9h às 11h30

Previsão de início das aulas presenciais: 29 de março

Serviço - Cursos gratuitos para mercado Pet

Amah Guarulhos

Rua Reinaldo César Oliveira, número 356 - Jardim City - Guarulhos/SP

 

A França aprovou na quinta-feira (18) um projeto de lei que combate o abuso de animais. A medida proíbe a venda de filhotes de cães e gatos em pet shops e a presença de animais selvagens em circos. A lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2024. Além da proibição de animais expostos nas vitrines, as vendas na internet serão melhor regulamentadas.

Segundo William Kerwich, presidente do sindicato do setor circense, “Esta é uma lei arbitrária, já que não há abusos de animais nos nossos circos”, informou ao jornal francês 20 minutes. O presidente também anunciou uma mobilização nesta segunda-feira (22). 

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Ainda segundo o 20 minutes, a lei impacta 800 animais distribuídos em 120 circos em todo o país. Ao integrar os animais domésticos, esse número chega a mais de 5 mil animais. A medida também irá considerar matar animais domésticos voluntariamente como crime e os condenados terão de fazer um curso de conscientização. 

O ministro da agricultura, Julien Denormandie, comemorou no Twitter: “Este é um grande avanço na luta contra o abandono de animais de estimação!". O ministro também agradeceu aos parlamentares que aprovaram o projeto.

Na França, a cada dois franceses, um possui um animal de estimação. São cerca de 100 mil pets abandonados por todo país. A proposta aprovada pelo senado irá agir com mais rigidez a casos de abandono e maus-tratos.

Em uma denúncia que repercutiu nas redes sociais, uma mulher chora com seu cãozinho morto nos braços e acusa um pet shop da Asa Norte de Brasília de ter causado a morte. Na filmagem, ela relata que deixou o pet da raça Lulu da Pomerânia na Clínica Veterinária Personal Dog e, após cerca de 2h, recebeu o cachorro morto.

A empresária Larissa Marques culpa a empresa, que teria apenas informado que 'Flock' passou mal durante a secagem na última quarta (15). Ela conta que já havia levado o cãozinho ao estabelecimento outras vezes e que percebeu machucados quando ele foi devolvido morto.

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"Eu acabei de levar o meu filho para tomar banho e eles devolveram meu filho morto [...] ele tava bonzinho, nunca teve problema de saúde", afirma nas imagens.

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A Polícia Civil investiga o caso e, em nota publicada pelo G1, a Clínica Personal Dog explicou que o animal "desmaiou" na secagem e que "recebeu todos os procedimentos de primeiros socorros aplicáveis, incluindo técnicas de reanimação cardiorrespiratória", mas não resistiu. 

A empresa ainda registrou uma ocorrência por danos contra Larissa, pois a empresária teria quebrado equipamentos do pet shop após receber o cãozinho morto. Ela foi autuada por dano e, em contrapartida, encomendou uma autópsia à Universidade de Brasília (UnB) para saber a causa da morte.

O aplicativo de entregas da Uber começa, a partir desta semana, a entregar também itens de farmácias, lojas de conveniência e pet shop. A empresa divulgou nesta quarta-feira (1º) que a ampliação do catálogo de produtos deve começar por São Paulo, mas se expandir para os demais estados brasileiros nos próximos dias.

Inicialmente, só será possível fazer pedidos em farmácias da rede Pague Menos e em unidades da Cobasi, uma das maiores redes de pet shop do país. As lojas de conveniência ficam disponíveis na próxima segunda-feira (6). Em comunicado Fabio Plein, Diretor Geral do Uber Eats no Brasil, disse que o serviço não deve demorar para chegar a outras cidades. "Para esse lançamento, buscamos parceiros que conseguissem oferecer esses novos produtos de uma maneira bastante estruturada e abrangente, de forma que conseguíssemos levar, em pouco tempo, essas vantagens para usuários de todas as regiões do Brasil",  diz.

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"Ao conectar nossos usuários a farmácias, lojas de conveniência e pet shops, que são serviços essenciais no dia a dia das cidades, nós estamos cumprindo o nosso propósito de nos tornarmos o sistema operacional da vida das pessoas. E a tecnologia é o nosso grande diferencial, por isso é importante proporcionarmos a experiência mais simples e eficiente possível no nosso app”, ressalta Plein.

Agentes do Grupamento de Apoio ao Meio Ambiente e da Fiscalização Ambiental da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, aplicaram um auto de infração contra o petshop Vap Vegetal, no bairro de Prazeres, por venda irregular e maus tratos de animais. No local, um filhote de cachorro da raça rottweiler foi encontrado debilitado dentro de uma gaiola de passarinho.

A fiscalização ocorreu na tarde da quarta-feira (17) após denúncia feita através das redes sociais da prefeitura. Foi aplicada uma multa de R$ 5 mil. Relatórios sobre as demais irregularidades serão encaminhados ao Centro de Vigilância Ambiental (CVA) e à Vigilância Sanitária para serem tomadas as devidas providências.

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Foram encontrados mais de 60 ratos brancos em um aquário de aproximadamente um metro, pássaros nacionais, peixes em garrafas pet de 275 ml e o filhote de rottweiler na gaiola. Segundo a prefeitura, o cachorro estava desabilitado em virtude do confinamento da gaiola.

Além dos maus tratos, a loja funcionava como petshop, mas não tinha licença para atuar nesse tipo de comércio. O proprietário do estabelecimento disse que desconhecia a lei que proíbe a exposição e venda em gaiolas. Ele foi orientado a colocar os animais em locais adequados e tem 20 dias para apresentar defesa.

O mercado pet no Brasil parece não sentir os impactos da crise economica e cresce, em média, 10% ao ano. Segundo a Associação Brasileira da Industria de Produtos para Animais de Estimação - Abinpet, o país é o 4º com mais animais de estimação e com o 3º maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. 

Os pet shops evoluíram e se tornaram uma ótima opção de investimento, através de franquias. Entre as novidades do setor estão as petsitters, veterinárias que ocupam o lugar de babás dos animais. Esse serviço é acionado quando os donos saiem para viajar e não querem deixá-los sozinhos. Assim, na casa do próprio pet, a petsitters alimenta, brinca e cuida. Evita-se a deslocação do animal, visando à segurança, tranquilidade, conforto e a redução de estresse. 

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O custo do serviço depende de diversos fatores: deslocamento, estado de saúde, medicamentos, quantidade de passeios e número de animais supervisionados. Costumando ser pagos por diárias. 

Carla Vanessa Alho, dona da fábrica Chickão Malharia Pet, está no mercado há 8 anos. Por conta da chegada da estação outono-inverno, alavancou as vendas com a fabricação de suéteres de lã para cães, em média são 10 mil peças ao mês, obtendo um retorno de 20%. "Sem dúvidas vendemos mais na época de frio. Mas, para compensar desenvolvemos outros produtos como bandanas, bonés, calcinhas, vestidos, e regatas em tecidos mais leves, além de colchões e colchonetes para dar um "up" nas vendas no verão."  

Desde 2013, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, incluiu na Pesquisa Nacional de Saúde - PNS, rencomendado pelo Ministério da Saúde, um levantamento para oficializar o números de animais de estimação no país. 

O IBGE estimou em 52,2 milhões a população de cachorros. Em relação aos gatos são 22,1 milhões. 

Os dados serviram, por exemplo, para que o governo definissem políticas mais específicas para a saúde animal, como campanhas de combate à raiva. Mas, ao mesmo tempo, tem relevância para todos os segmentos do setor, tanto na identificação de oportunidades  de negócios e serviços quanto na definição das estratégias comerciais. 

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Técnicos do Procon de Jaboatão dos Guararapes interditaram, nesta sexta-feira (28), um pet shop localizado em Prazeres. Na loja Jurandir Almeida da Silva Rações foram encontrados 126 kg de ração vencida, quase dois litros de medicamentos fora da validade, além de outros produtos irregulares.

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A ação faz parte de uma blitz realizada pelo Procon nesse tipo de estabelecimento. O estabelecimento ficará fechado por cinco dias; já o dono do local tem dez dia para entrar com defesa junto ao jurídico do Procon Jaboatão. Porém, por já ser reincidente, a multa é de R$ 6 mil.

“É uma lesão ao consumidor, que desembolsa dinheiro em produtos para o seu animal, o que muitas vezes é caro, levar um produto irregular. É com muito pesar que vejo a situação desse estabelecimento. Já o fiscalizamos ano passado, o autuamos e multamos. Porém a situação encontrada foi pior”, afirmou a Secretária Executiva de Defesa do Consumidor, Débora Albuquerque.

Dentre os itens recolhidos no Pet, estão medicamentos fora da validade. A médica Veterinária Ana Claudia Araújo alerta para os riscos causados aos animais ao consumir esse tipo de produto.

“As rações são derivadas de carne e o consumir fora da validade pode trazer ao animal reações como vômito, diarreia, gastroenterite, entre outras. Já a medicação vencida não possui eficácia para o animal doente. Além disso, pode desencadear agravamento do quadro”, explicou.

A médica enfatizou, ainda, que todo pet shop deve ter licença de funcionamento, licença da vigilância sanitária e do Conselho de Medicina Veterinária, além de um veterinário responsável. “As pessoas devem observar esses fatores antes de comprarem qualquer coisa para seu bichinho, pois dependendo do caso, o consumo de produtos estragados pode levar a óbito”, enfatizou.

Com informações da assessoria

Pelo menos vinte animais, entre eles sete cães de raça e três gatos, foram apreendidos por suspeita de maus-tratos, nesta sexta-feira, 10, num pet shop de Sorocaba. O estabelecimento, instalado na área de lojas do hipermercado Extra, no bairro Santa Rosália, sofria uma ação de despejo por falta de pagamento. A Polícia Ambiental foi até o local depois de receber denúncia de uma pessoa que se condoeu com a situação dos animais. O denunciante relatou que os recintos estavam sujos e que os bichos aparentavam passar fome. A loja estava fechada havia uma semana.

Além dos cães e gatos, foram apreendidos coelhos, filhotes de hamster e periquitos australianos. Um oficial de justiça também compareceu no local com um mandado de despejo. Como nenhum responsável pelo estabelecimento foi encontrado, a porta foi aberta por um chaveiro. A comissão de defesa dos direitos dos animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanhou a retirada dos animais. Um veterinário que atende a comissão atestou que os bichos estavam sem água e comida, e que faltava ventilação no recinto, sujeitando os animais a um estresse térmico.

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Os animais foram levados para uma clínica, onde passariam por exames. A OAB e organizações de defesa dos animais vão pedir à justiça a nomeação de um depositário que tenha condições de cuidar dos animais. O dono do pet shop não foi localizado. Familiares informaram que ele tomará providências judiciais, mas não falará sobre o caso.

O comércio de produtos para animais de estimação movimentou mais de R$ 14 bilhões em 2012 e colocou o Brasil no posto de segundo lugar no faturamento mundial, atrás dos Estados Unidos. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), que discute nesta terça-feira (12) os desafios do setor no Brasil e no exterior.

Segundo a Abinpet, o faturamento do setor no Brasil neste ano deve atingir R$ 15,4 bilhões, um aumento de 8,1% sobre 2012. A associação calcula que, com uma redução da carga tributária em 20%, o crescimento do setor poderia chegar a 12,2%, alcançando R$ 23,1 bilhões apenas neste ano.

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A associação destacou que o país é o quarto no ranking de população de animais de estimação no mundo, de acordo com os dados de 2012, e representa 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No encontro, participam representantes dos ministérios da Agropecuária e Abastecimento, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, além de parlamentares e entidades setoriais.

O Brasil ainda tem um grande potencial de comercialização de comida para animais que é inexplorado pelo mercado. Segundo a apuração deste ano, o consumo médio diário de alimento completo para cães e gatos é de 4,4 milhões de toneladas e o abastecimento industrial de 2,3 milhões. “Os dados apontam para um grande parque industrial subutilizado no país. São necessários investimentos para que esse segmento desenvolva mais”, disse José Edson Galvão de França, presidente executivo da Abinpet.

O professor de Educação Física Marcus Vinicius Santos, gasta mensalmente cerca de R$ 880 reais com seu casal de cachorros da raça Shih Tzu. “As despesas incluem banho semanal, ração específica, tosa todos os meses e uma consulta com veterinário. Se um deles têm algum problema de saúde, o gasto pode ser ainda maior com os medicamentos ou internação. É muito bom ter um animal de estimação, mas as despesas são altas como de filhos”, descreve.

A veterinária de pequenos animais Roberta Bigg, que também trabalha em seu consultório com hospedagem para cães, destacou os problemas que o excesso de cuidados causa no comportamento de cães e de gatos. Segundo ela, uma parte significativa das pessoas que têm animal de estimação deseja suprir uma carência afetiva e, por isso, tratam o bicho como um ser humano.

“Isso é um problema, o animal fica ansioso, triste quando o dono viaja, passa a se comportar com as características de uma pessoa”, disse a veterinária. “Para a veterinária é ótimo porque ele ganha dinheiro tratando os problemas de saúde que esses bichinhos desenvolvem. Mas pense pelo lado do animal? É muita maldade. As pessoas que querem criar [cães e gatos, entre outros] tem que saber que estão lidando com animais”.

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem. Em certas situações da vida, o homem é o melhor amigo do bicho. É o que pode resumir a história de Maria Oliveira com o cãozinho Caramelo. Há cerca de três anos, a dona de casa encontrou o bicho quase morto após ser atropelado, porém, conseguiu levar o animal para uma emergência veterinária. Caramelo sobreviveu e, mesmo sem movimentar as patas traseiras, é muito bem tratado e faz a alegria de Maria.

“Eu amo esse cachorro como gosto de uma pessoa. Ele é muito lindo. Caramelo, quando quer passear, faz um olhar que só ele tem. Sempre procuro dar banho e faço de tudo para ele não pegar carrapato”, conta dona Maria. A dona de casa é um exemplo de pessoas que amam animais e que cuidam bem dos bichinhos. Ela também ajuda a manter os “negócios veterinários”, que, assim como as empresas contemporâneas de outros segmentos, precisam atender bem os clientes da atualidade, com serviços modernos e estruturas que condizem com a realidade mercadológica.

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Referência como profissional da área, o veterinário Rogério Holanda, formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em 1997, não parou no tempo e fez da sua área de atuação um negócio de sucesso. Ele é proprietário do hospital veterinário “Plantão 24 horas”, localizado no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. “O amor pelo bicho é incondicional. Apesar de administrar a clínica, não consigo largar a medicina”, diz Holanda, frisando que além de gerir o empreendimento, também faz questão de colocar as mãos nos bichos e tratá-los.

A clínica, de tão bem estruturada que é, é bem semelhante a hospitais privados de humanos, por exemplo. Em torno de 40 pessoas trabalham no local, sendo 20 delas veterinários especialistas em diversas áreas. Além do tratamento, como uma forma de integrar os serviços veterinários, o empreendimento também oferece produtos e medicamentos de pet shop, tosa, banho, moradia temporária – quando os proprietários deixam os bichos por um determinado tempo na clínica – a internamento. “O cliente em si, de qualquer segmento, é mais exigente hoje em dia. É preciso que os profissionais se especializem para oferecer o melhor serviço possível. O dono do bicho constrói uma relação muito próxima, e é importante que o veterinário também tenha sensibilidade”, conta Holanda.

Mensalmente, o Plantão 24 horas atende cerca de 600 animais, principalmente cães e gatos. Porém, uma vez ou outra surgem atendimentos para bichos exóticos, tais como iguanas e porquinhos da Índia. Para manter toda essa boa estrutura e oferecer um serviço de qualidade, o investimento não é barato. “Se eu falar do investimento, algumas pessoas que estão começando podem até se assustar. Só uma máquina de raio-x digital custa R$ 500 mil. Se for contabilizar os outros equipamentos e o prédio em si, o valor aumenta para R$ 2 milhões”, explica o doutor, aos risos.

Mercado que “é o bicho” também na internet

Pesquisas apontam que o Brasil é o segundo maior mercado de pets do mundo. Essa informação só vem a salientar o quanto é promissor o negócio animal. Recentemente, mais um empreendimento do ramo recebeu um investimento para oferecer serviço pet shop, porém, não só de forma presencial, mas sim pela internet.

Genuinamente pernambucana, a Totó Express já está funcionando, visando o atendimento da demanda de donos de animais de estimação, principalmente cachorros e gatos. A empresa também quer oferecer seus serviços para canis, associações de criadores, pet shops, médicos veterinários autônomos e empresas de segurança que dispõem de cães de guarda. “Queremos oferecer uma solução inovadora, com atendimento personalizado e agilidade nas entregas”, explica o responsável pela empresa, o médico veterinário Tito Santiago.

Na página eletrônica, estão sendo comercializados diversos produtos, entre eles petiscos, rações, medicamentos, brinquedos, vacinas, roupas, itens de higiene e beleza. Por meio do site os clientes podem marcar consultas domiciliares para seus bichinhos, além de exames, vacinação e aplicação de microchips.

Todos os estados do Brasil podem ser atendidos pela Totó Express, em que os produtos são comercializados via Correios. Nos atendimentos presenciais, os serviços são oferecidos para o Recife e Região Metropolitana.

Uma perícia técnica indicará quais as causas de um incêndio que causou a morte de 150 animais que viviam entre grades e em recintos de uma loja de animais e viveiro de aves, que funcionava no bairro Campinas, em Goiânia. Aves importadas, como turquasines (Austrália), ring neks (Índia, África ou China), pavões de cauda longa (Ásia e Brasil), cães, gatos, coelhos e até peixes morreram no incêndio. Os proprietários estimam em cerca de R$ 300 mil o prejuízo.

Dos 200 bichos que estavam no pet shop, os bombeiros conseguiram resgatar 50. A loja fica na esquina das Avenidas Castelo Branco e Santa Luzia e é chamada de Viveiro das Aves. A Castelo Branco concentra dezenas de lojas que revendem animais para clientes comuns e criadores, e artigos para pet shops.

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Desolada, nesta segunda-feira, a comerciante Sirlei Francisca de Souza lamentava a perda do acervo de animais e de todo o estoque mercadorias do viveiro. De acordo com Francisca, cada ave importada custa entre R$ 1 mil e R$ 1,3 mil. "Havia vários casais de cada uma dessas aves exóticas e de pequenos pássaros raros também, fora rações e gaiolas especiais, mas não sobrou nada." Entre os cães, filhotes de basset hound e shih tzu morreram sufocados. Neste domingo, 11, alguns vizinhos recolheram os animais que sobreviveram.

A comerciante afirmou que ela e o marido começaram no ramo há 15 anos e instalaram a loja no Campinas há cinco. Apesar da experiência, Francisca relatou que o seguro venceu poucos dias antes do incêndio e seria renovado só na quinta-feira, 15. "Marcamos com o gerente do banco, mas não deu tempo", lamentou.

O estabelecimento foi todo consumido pelas chamas, que foram detectadas por volta das 16h10 horas deste domingo e debeladas cerca de duas horas depois. Ela afirmou acreditar que o foco tenha se iniciado nos fundos do viveiro e por isso demorou para o fogo ser percebido. Quatro unidades do Corpo de Bombeiros, somando 15 policiais, trabalharam no combate ao fogo, que se alastrou, rapidamente, impedindo a remoção dos animais. Foram usados 7 mil litros de água.

Os bichos morreram, principalmente, sufocados pela fumaça, mas alguns também teriam sido queimados, de acordo com os bombeiros. Uma das hipóteses mais prováveis é de que o fogo tenha sido causado por um curto-circuito nas instalações elétricas do estabelecimento, que funcionava num prédio antigo.

Fogo recorrente

Bairro mais antigo de Goiânia, o setor Campinas tem sido atingido por diversos incêndios, especialmente nos fins de semana. A fiação antiga e construções feitas sem regras de prevenção explicam a maioria deles. Outro agravante é que o bairro abriga centenas de galpões comerciais, muitos atacadistas que estocam diferentes produtos no mesmo espaço, incluindo inflamáveis como papel e óleo.

Em julho, um galpão foi atingido e destruído parcialmente. Menor sorte teve outro que foi totalmente destruído em maio e que era um dos maiores atacadistas da região, ocupando três galpões com produtos alimentícios, que foram totalmente queimados. Os moradores que ainda residem na região e que são vizinhos dessas empresas vivem sobressaltados com medo de terem as casas também atingidas.

Imagens obtidas pelo Ministério Público do Rio mostram que a dona do pet shop Quattro Patas, no Engenho de Dentro (zona norte), também agredia cães durante o atendimento na loja. Gravação exibida pela TV Globo no último dia 18 mostrava o filho da dona, Daniel Barroso, de 20 anos, batendo em cachorros cães enquanto dava banho neles.

As imagens haviam sido gravadas cinco meses antes por um ex-funcionário da loja. O caso gerou revolta entre clientes e defensores de animais, que chegaram a tentar depredar o pet shop. A loja foi fechada, o alvará de funcionamento foi temporariamente suspenso pela Prefeitura do Rio e o dono do imóvel cancelou o contrato de aluguel com a proprietária da loja.

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Na ocasião, a mãe de Daniel, Solange Barroso, disse desconhecer as agressões e pediu desculpas aos clientes. Nesta quarta-feira (31), porém, o Ministério Público anunciou ter obtido imagens que mostram Solange agredindo cães. Ela já prestou depoimento, mas poderá ser chamada para uma nova oitiva. Assim como Daniel, Solange deve responder pelo crime de maus tratos a animais, que prevê pena de três meses a um ano de prisão. Donos de sete animais denunciaram as agressões à polícia, após assistir ao vídeo com os flagrantes de Daniel.

O rapaz de 20 anos flagrado agredindo cães no pet shop que pertencia à mãe dele, Solange Barroso, no bairro Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, prestou depoimento nesta terça-feira à Polícia Civil. Daniel Barroso e sua mãe, Solange Barroso, chegaram à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão (zona norte), às 15 horas, acompanhados por advogados, e foram embora por volta das 17h30, sem falar com a imprensa.

O delegado Tarcísio Andreas Jansen, responsável pela investigação, também não divulgou o conteúdo dos testemunhos. Jansen ainda ouvirá três ex-funcionários da loja e um dono de cachorro que era cliente do estabelecimento. Daniel Barroso pode ser indiciado por maus-tratos a animais, que prevê pena de 3 meses a 1 ano de prisão. Solange pode responder por omissão. Já prestaram depoimento quatro donos de animais agredidos.

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O caso ganhou repercussão na semana passada, depois que um ex-empregado divulgou imagens gravadas há cinco meses em que o rapaz de 20 anos aparece atacando quatro cães enquanto preparava o banho deles. A mãe dele disse que não sabia das agressões e pediu desculpas aos clientes. O estabelecimento fechou no dia seguinte à divulgação das imagens. A prefeitura da capital fluminense suspendeu, temporariamente, o alvará da loja e o proprietário do prédio cancelou o contrato de aluguel, em vigor havia três anos.

Um dia após a divulgação das imagens de cães sendo maltratados em um pet shop de Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, o estabelecimento amanheceu fechado nesta sexta-feira. A prefeitura cancelou provisoriamente o alvará de funcionamento da loja e o dono do prédio cancelou o contrato de aluguel. Uma placa anuncia que o imóvel está disponível para ser alugado. Vizinhos contaram que clientes tentaram invadir e pichar a loja durante a madrugada. Uma viatura da PM permaneceu nas imediações durante toda a manhã.

Segundo o filho do dono do imóvel, Fabiano da Costa, de 35 anos, o espaço era alugado há cerca de três anos pela dona do pet shop, Solange Barroso, e ela era solícita e carinhosa com os animais. "Rescindimos o contrato por conta da ação penal que eles vão responder. Não concordamos com maus tratos a animais." Ele permaneceu na loja durante a madrugada para impedir depredações ao imóvel.

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Um vídeo produzido por um ex-funcionário do pet shop e divulgado na quinta-feira pela TV Globo mostrou o filho da proprietária, Daniel Barroso, dando socos em quatro animais. Ele também batia nos cães com garrafas e amarrava o focinho dos animais durante o banho.

Na sexta-feira, mais uma cliente da loja prestou queixa na 26ª DP por maus tratos ao seu cachorro. Foi a quarta denúncia. Quem maltrata animais está sujeito a pena de três meses a um ano de prisão. A dona da loja, que é mãe do agressor e afirmou desconhecer a conduta do filho, também pode ser indiciada. Ela e o filho vão prestar depoimento, em data ainda indefinida.

A dona de um cão agredido está em estado de choque e toma calmantes. Vizinha do pet shop, a professora Priscila Santos, de 32 anos, diz que costumava levar sua poodle para tosar no estabelecimento. "Fiquei chocada com a notícia. Nunca percebi nada de estranho nela, mas não dá para confiar mais. Isso deve acontecer em todo pet shop. Só descobrimos porque o ex-funcionário denunciou".

Um sequestro relâmpago que começou em um pet shop da Avenida Indianópolis, na zona sul de São Paulo, terminou anteontem com dois suspeitos presos e os reféns, incluindo uma cachorra golden retriever, libertados. A polícia procura agora outros dois bandidos, que fugiram.

Um engenheiro de 42 anos buscava sua cachorra no pet shop, por volta das 20h40, quando ele e a dona da loja foram abordados pelos ladrões. Os bandidos obrigaram os dois a entrar em um automóvel Jetta, que depois a polícia descobriu ter sido roubado no início do mês na zona oeste.

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No início, os criminosos pretendiam deixar a cachorra de fora, mas foram convencidos pelo engenheiro a levá-la. "Eles queriam prendê-la em uma árvore, mas pedi, por favor, para que fosse com a gente, porque poderia se perder e eu nunca mais a veria", contou o dono do animal.

Enquanto os criminosos e as vítimas circulavam pela zona sul, outros dois bandidos pegaram o cartão, a senha bancária e o Hyundai Tucson do engenheiro. Ele fizeram um saque de R$ 800 em uma agência e, quando sacavam R$ 1.700 em outro banco, na Avenida Santo Amaro, foram abordados por policiais militares que haviam sido alertados do assalto pelo marido da dona do pet shop.

Detidos, José Roberto Racheder Batista Fernandes, de 24 anos, e Jefferson Veridiano dos Santos Fronza, de 23, ligaram para os comparsas e pediram que soltassem as vítimas - que foram libertadas perto da Rua Tutoia, no Paraíso - e seguissem para o lugar previamente combinado. Os bandidos que haviam acabado de liberar os reféns perceberam a movimentação policial no local combinado para encontrar os comparsas, abandonaram o Jetta e fugiram. O caso foi registrado no 27.º DP (Campo Belo). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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