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O Brasil tem o maior número absoluto de homicídio do mundo e, de cada cem pessoas que são assassinadas por ano no planeta, cerca de 13 são registrados no País. Os dados fazem parte do primeiro levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a violência e que revela a dimensão do problema em todos os continentes.

Segundo a OMS, o total de homicídios no mundo chega a 475 mil. Em números absolutos, o Brasil é o líder no ranking, com uma estimativa de 64,3 mil homicídios em 2012.

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O País é seguido por 52 mil homicídios na Índia, 26 mil no México, 20 mil na Colômbia, 18 mil na Rússia e na África do Sul e 17 mil na Venezuela e nos Estados Unidos.

Os números da OMS, porém, são bem superiores ao que o governo brasileiro forneceu à entidade, com respeito a 2012. Segundo os valores oficiais, foram 47,1 mil homicídios naquele ano, com uma taxa de 24,3 incidentes para cada cem mil pessoas.

Mas a entidade decidiu realizar um "ajuste", considerando a qualidade dos números fornecidos pelo Brasil. A OMS considerou que os números fornecidos pelo Ministério da Saúde teriam de ser incrementado em cerca de 18% para estar no mesmo nível dos registros da polícia brasileira. Para completar, a entidade estimou que outros 17% de elevação teriam de ocorrer para cobrir o número de homicídios não registrados.

Proporção

Levando em consideração a dimensão do Brasil e de sua população, o País não ocupa a liderança. Mas, ainda assim, está entre os dez locais mais perigosos do mundo.

A taxa de 32 mortos para cada 100 mil pessoas é mais de cinco vezes superior à média mundial, de pouco mais de 6 homicídios para cada cem mil pessoas.

Considerando esse critério, o local com maior taxa de homicídio do mundo é Honduras, com 103,9 incidentes a cada 100 mil pessoas. O segundo lugar é a Venezuela, com 57 casos, contra 45 na Jamaica e 43,9 incidentes na Colômbia e em El Salvador.

Em todo o mundo, a OMS aponta para uma queda de 16% no número de homicídios entre 2000 e 2012. Mas, ainda assim, ele correspondente ainda ao terceiro maior fator para mortes de homens entre 15 e 44 anos.

Para a OMS, uma ação imediata precisa ser tomada e alerta que a violência é ainda generalizada, mesmo quando não há um homicídio. Uma de cada quatro crianças é fisicamente abusada, 20% das meninas foram violadas sexualmente e um terço das mulheres no mundo foi alvo de violência de seus parceiros.

Na avaliação da entidade, poucos países de fato implementam programas para coibir a violência. Apenas um terço dos 133 países avaliados implementa iniciativas dessa ordem. Apenas metade faz vigorar de fato leis contra a violência. 50% dos governos avaliados têm serviços para dar apoio a vítimas da violência.

"As consequências da violência em comunidades são profundas", alertou Margaret Chan, diretora-geral da OMS, que pediu nesta quarta-feira, 10, para que governos coloquem a prevenção como prioridade.

JOÃO PESSOA (PB) - A Polícia Militar registrou oito homicídios em um período de 24 horas em João Pessoa e na sua Região Metropolitana. Os crimes aconteceram entre esta segunda-feira (27) e esta terça-feira (28).

Foram dois assassinatos na cidade de Alhandra, um em Santa Rita, dois em Bayeux e três na capital. Em todos os casos, foram utilizadas armas de fogo e nenhum suspeito foi preso pela Polícia.

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Entre as vítimas estavam dois adolescentes, mortos em Bayeux e em Alhandra. Já em João Pessoa, na noite de segunda, um rapaz de 19 anos após ser atingido por vários disparos em frente a sua casa, no bairro da Torre. Ele foi chamado pelo nome por dois homens em uma motocicleta.

No bairro do Varadouro, três homens em um veículo Palio e outros dois em uma moto efetuaram vários disparos e atingiram três pessoas. Um delas morreu ainda no local e outras duas conseguiram fugir.

Por fim, no bairro do Cristo Redentor, um homem de 23 anos foi baleado. Ele ainda chegou a ser socorrido, recebeu procedimentos médicos de urgência no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas não resistiu.

A Polícia Civil de Goiás prendeu um segundo suspeito de envolvimento nas mortes de 15 mulheres atacadas por motociclistas desde janeiro em Goiânia. O primeiro detido é um preso do sistema semiaberto, condenado por roubo e formação de quadrilha, que era monitorado por tornozeleira eletrônica. No sábado (9), foi divulgada a prisão de um segundo homem, dessa vez um acusado de roubo que estava com uma moto desmontada.

A segunda prisão foi feita na cidade de São dos Luís dos Montes Belos, situada a cerca de 130 quilômetros de Goiânia. O suspeito teria sido identificado através de imagens captadas por uma câmera do circuito de segurança de uma de panificadora próxima da cena de um dos homicídios. Ele foi preso em casa, onde a moto estava desmontada. Não foi informado se a acusação de roubo é relativa à motocicleta.

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Com o primeiro preso, também tinham sido encontradas uma moto preta, além de roupas e capacetes pretos. Com nenhum dos dois foi encontrada qualquer prova que ligue os suspeitos diretamente com as mortes e eles são tratados pela polícia como investigados. Os nomes e locais onde estão detidos são mantidos em sigilo.

Perfil

O autor dos homicídios é descrito como um homem branco, alto e que está sempre em uma motocicleta de baixa cilindrada, cores preta ou vermelha, vestindo roupas pretas. Os ataques são em locais públicos, como ruas e praças, na presença ou não de outras pessoas, como namorados e amigas. A maioria das vítimas era jovem e quase todas foram alvejadas no peito. O homem aborda as vítimas e atira sem levar nada. Para a polícia, apesar da forma de agir seguir uma dinâmica, dificilmente os homicídios tiveram um mesmo autor.

Por enquanto, os investigadores evitam informar a quais mortes a participação dos dois é investigada. Também não foi explicado ainda se o monitoramento da tornozeleira eletrônica indica se o preso do semiaberto estava mesmo na cena de algum dos crimes.

Nos últimos dias, a evolução das denúncias e da investigação fez com que houvesse verdadeiro vaivém no número de casos sob investigação de uma força-tarefa que reúne mais de 40 pessoas, entre delegados e policiais. O grupo descartou um dos casos que era uma falsa comunicação de tentativa de homicídio, e o número caiu para 17, sendo uma tentativa e 16 mortes, incluindo a de um homem que teria ligação com as mulheres assassinadas. Agora, o número deve voltar a 18, com a informação de que a morte de uma estudante de 16 anos, ocorrida no final de janeiro, também tem semelhanças com os demais casos e pode ser incluída na força-tarefa.

Em entrevista na tarde de quinta-feira (7), o superintendente de Polícia Judiciária da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, delegado Deusny Aparecido Silva Filho, disse que não pode descartar a hipótese de as mortes de 15 mulheres, ocorridas em Goiânia de janeiro até sábado (2), serem comandadas por detentos do Complexo Prisional Odenir Guimarães (POG). Ele minimiza a hipótese, tanto quanto as chances de ação isolada de um serial killer, mas também diz que não pode descartar ambas.

Recentemente, houve a suspensão de várias regalias no Complexo Prisional, situado em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana, após denúncias de privilégios que levaram à troca de comando na área. As denúncias, contudo, surgiram apenas em junho, em reportagem do programa Fantástico exibido pela Rede Globo, enquanto as mortes já tinham iniciado seis meses antes.

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Com o impacto da confirmação de que presos tinham acesso a ventiladores, geladeiras dúplex, TVs de tela plana e outros itens considerados fora do padrão para um presídio, o então Secretário de Administração Penitenciária e Justiça de Goiás, Edemundo Dias, acabou exonerado. Em seguida foi realizada operação pente-fino no POG e retirados os privilégios, o que daria motivo à insatisfação dos detentos.

Questionado pelos jornalistas sobre uma possível reação violenta, encomendada de dentro do POG, o delegado confirmou que a hipótese é considerada. Deusny comanda a força-tarefa criada para apurar os crimes que assustam a população goianiense. Além de mudar a rotina na cidade, virar assunto nas redes sociais, as mortes sem explicação estão mobilizando moradores.

Nesta sexta-feira (8), um grupo ligado ao Fórum Goiano de Mulheres fez um protesto na porta do Palácio Pedro Ludovico, sede do governo estadual, cobrando agilidade na apuração dos 15 assassinatos de mulheres, 1 de um homem (que pode estar ligado aos casos), mais 2 tentativas de homicídio contra mulheres, com características parecidas e envolvendo motociclistas em motos pretas ou vermelhas. Para o delegado, enquanto as manifestações forem pacíficas, "apenas refletem que algo tem que mudar", reconheceu.

Colocada contra a parede pela inusitada onda de mortes de mulheres na capital goiana, e alegando que precisa resguardar as investigações, a Polícia Civil se retraiu nos números. O delegado informa apenas que houve mandados de prisão expedidos, existem outros em fase de solicitação e também suspeitos sendo investigados. Mas ele não fala os números e nega a informação publicada pelo jornal Correio Braziliense nesta quinta-feira, 7, de que tenha 8 suspeitos diferentes, 3 mandados de prisão expedidos e mais 2 para solicitar.

Outra informação que ele evita é quanto ao resultado dos exames de balística. O delegado alerta que divulgar essa informação seria um fator negativo às investigações. "Suspeitos investigados teriam estímulo para sumir com as armas usadas", argumenta ele. Para Deusny, essa divulgação não traria sossego à população, nem ajudaria nas denúncias que poderiam levar ao autor ou autores dos crimes.

O delegado continua sem estipular prazos para findar as investigações, lembrando que homicídios podem levar anos para serem elucidados. Por outro lado, aos familiares das mulheres mortas ele dirigiu a promessa de "trabalho árduo da Polícia Civil, com afinco, sem medir esforços para elucidar todos os crimes".

Prisão

A prisão de um motociclista de Goiânia, ocorrida em Centralina (MG), e que estava com capacete e moto na cor preta, foi abordada pelo delegado durante a entrevista. O homem seria um foragido da Justiça de Goiás, envolvido em vários crimes, inclusive um sequestro recente do qual escapou de ser preso, e carregava consigo mais de R$ 40 mil em dinheiro. "Até o momento ele não tem ligação com as mortes de mulheres em Goiânia", esclareceu Deusny.

A caçada pelo autor dos crimes mais recentes chama a atenção pelo interesse da população em ajudar. No último homicídio, da adolescente Ana Lídia de Souza, 14 anos, ocorrido no sábado, um motorista de caminhão seguiu o motociclista após ter testemunhado os disparos. Segundo o delegado, em depoimento o homem descreveu a rota que fez atrás do atirador por cerca de 2 quilômetros.

Este motociclista foi filmado pelas câmeras de segurança da rua passando três vezes, primeiro quando a garota cruza a pista a caminho do ponto de ônibus, depois retornando para matá-la, e por fim na fuga. A Polícia Civil, contudo, descarta fazer outro retrato falado por enquanto. Um retrato falado foi feito em março após a morte da assessora parlamentar Ana Maria Víctor Duarte, mas a imagem acabou sendo usada em uma montagem que prejudicou um rapaz sem ligação alguma com o homicídio.

Recomendações

Além de alertar para que a população desestimule a ação de justiceiros que podem fazer inocentes de vítimas, o superintendente reforçou recomendações para que especialmente a população feminina de Goiânia se mantenha alerta. "Prestem atenção ao sair ou chegar em um local, nas pessoas que estiverem próximas. Adotem atitudes sensatas, evitem locais ermos, atitudes inseguras e ambientes hostis", alertou.

JOÃO PESSOA (PB) - A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Seds) divulgou, nesta quinta-feira (5), um relatório sobre os crimes violentos e letais praticados contra crianças e adolescentes na Paraíba. Segundo os dados, 157 menores de idade foram assassinados em 2013 no Estado. 

O relatório aponta que o número representaria em torno de 10% dos homicídios. Os assassinados estão entre três e 17 anos de idade e os crimes acontecem em média a cada 2,3 dias.

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A Região Metropolitana de João Pessoa concentra a maior parte dos atos violentos, com 66% de todas as mortes ou 103 homicídios. Segundo as informações divulgadas pela Polícia Militar, a maior parte tem envolvimento com drogas ou assaltos.

Em ato público, nesta terça-feira (3), o líder do Democratas (DEM) na Câmara Federal, Mendonça Filho, denunciou a omissão do governo na área de segurança pública. O Democratas juntamente com os demais partidos de oposição, organizaram manifestação em frente ao Palácio do Planalto com 600 cruzes vermelhas. Elas representavam os 600 mil assassinatos ocorridos nos 12 anos do governo do PT e banners com estatísticas que refletem a incompetência da gestão petista para garantir a segurança dos brasileiros.

“O governo deu as costas para a segurança pública e a prova são os números: 50 mil mortos por ano, uma epidemia de crack que é o flagelo das periferias das cidades. Hoje, o homicídio é a principal causa de morte de jovens entre 15 a 24 anos. E a resposta que deveriam ser políticas públicas eficientes não veio. O governo não consegue nem gastar o que está previsto no orçamento de segurança pública. O governo está na verdade é desprotegendo milhões de brasileiros”, afirmou Mendonça Filho.

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“Os homicídios no Brasil viraram uma coisa banal. E a principal causa de morte no nosso país é o tráfico de drogas que tem componente direto da responsabilidade do governo central. Infelizmente, o que nós assistimos nos últimos anos de gestão do governo federal é mais absoluta omissão nas políticas públicas e de segurança pública. Essa é a realidade do Brasil de hoje”, completou o líder democrata.  

O parlamentar citou o Pronasci, lançado em 2007, para aprimorar o combate à criminalidade e reestruturar o sistema criminal que não deslanchou. Nos três anos de administração da presidente Dilma Rousseff foram aplicados apenas 36% dos R$ 10 bilhões previstos no programa. Já o desempenho do Fundo Nacional Antidrogas criado para investir na prevenção, tratamento, fiscalização, recuperação, repressão do uso de tráfico de drogas foi ainda pior. Em três anos, foram liberados somente pouco mais de 10% do orçamento de R$ 730 milhões.  

“As pesquisas mostram que segurança pública, acima até da saúde, é a área que mais preocupa e choca a população. As estatísticas da criminalidade são estarrecedoras, 50 mil assassinatos por ano. Isso é um atestado de desgoverno", cravou Mendonça.

*Com informações da Assessoria de Imprensa


O número de homicídios dolosos subiu 194%, em Sorocaba, nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período de 2013, segundo estatística da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. De janeiro ao final de abril deste ano, 56 pessoas foram assassinadas na cidade, contra 19 no mesmo período do ano passado. Execuções em série possivelmente ligadas ao assassinato de policiais militares contribuíram para o aumento na estatística.

No final de abril, 14 pessoas foram mortas, a maioria com características de execução, horas depois do assassinato de um policial militar numa emboscada. Dos seis suspeitos de matar o policial, quatro estão presos. À Polícia Civil, os acusados disseram ter atacado o PM para pagar uma dívida com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As mortes das outras vítimas ainda não foram esclarecidas.

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Abril de 2014 foi o mês mais violento dos últimos cinco anos na cidade, com 25 assassinatos - em 2013 foram registrados cinco homicídios -. Não entram nesse número seis homicídios dolosos ocorridos no trânsito. As vítimas foram atropeladas quando saíam de uma rave na rodovia Raposo Tavares, mas o caso foi registrado como de homicídio doloso porque o motorista causador do acidente estava bêbado.

Em março deste ano, 17 pessoas foram assassinadas, contra apenas duas em março de 2013. Alguns dos crimes desse mês também podem ter relação com a execução de um policial por criminosos, no dia 2, numa feira livre da cidade. A maioria dos crimes permanece sem elucidação. A Polícia Civil informou que todos os casos estão sob investigação.

JOÃO PESSOA (PB) - Os assassinatos mais que dobraram na Paraíba, na comparação entre os anos de 2002 e 2008. O estudo Mapa da Violência 2014, divulgado nessa terça-feira (27), mostra ainda que o Estado conseguiu diminuir o número de homicídios em 2012.

Segundo o Mapa, em 2002 foras mortas na Paraíba 608 pessoas, enquanto em 2010 esse tipo de crime chegou a 1.457. A pesquisa usa os atestados de óbito emitidos em todo o país como fonte de informações.

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Já comparando os anos de 2012 e 2011, houve uma redução de 6,2% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). Mesmo com esta melhora nos números, a Paraíba é o oitavo estado mais violento do país, com uma taxa de 40,1 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Foram registradas 1.619 ocorrências em 2011 e 1.528 no ano seguinte. 

O secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, comemorou o resultado. “Focamos em resultados com a integração entre as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros; a compatibilização de áreas, que definiu os territórios e a responsabilidade da gestão dos órgãos operativos; e na repressão qualificada com fortalecimento da Inteligência Policial. Assim, conseguimos em 2011 desacelerar o crescimento dos CVLI”, declarou.

O fim de semana foi violento em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. No sábado (17), um adolescente de 16 anos foi assassinado com um tiro na cabeça. De acordo com informações da Polícia Civil, Luiz José Lima da Silva foi executado no final da tarde, no Sítio Pedra da Torre, na Vila Canaã.

A vítima tinha recebido ameaças de morte há alguns dias. Ainda não há informações sobre suspeitos ou motivação do crime. O corpo do rapaz foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) do município.

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Também morto a tiros, um homem de 33 anos foi assassinado na manhã de domingo (18), no bairro do Salgado, em Caruaru. Hélio Esdras Galdino Barbosa saiu de casa em uma motocicleta, e foi baleado na rua Goiás. O homem foi socorrido, por familiares, para um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima não tinha envolvimento com drogas ou registro de crimes. O caso será investigado pela Polícia Civil que ainda não tem suspeitos ou o motivo do crime.

Os assassinatos caíram entre 2010 e 2012 no mundo, embora seu número continue sendo alto em algumas regiões, principalmente na América do Norte, América Latina e África, indicou nesta quinta-feira uma agência da ONU.

Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, em inglês), 437.000 pessoas foram assassinadas no mundo em 2012, em comparação com 468.000 em 2010, o primeiro ano em que foi realizado um estudo mundial.

Apesar da diminuição global, as mortes violentas seguem concentradas em regiões do mundo que representam apenas 11% da população mundial, principalmente na América do Norte, América do Sul e África.

Na América Central e no sul da África foram registrados, em média, de 26 a 30 assassinatos por cada 100.000 habitantes, um número quatro vezes superior à média mundial. Metade das vítimas tinha menos de 30 anos e 80% eram homens. Em 95% dos casos, os assassinatos foram cometidos por homens.

"Temos que entender urgentemente a razão pela qual o crime violento se converteu em uma praga em muitos países do mundo, que afeta em particular os homens jovens, mas também as mulheres", declarou o analista do UNODC Jean-Luc Lemahieu.

Em muitos casos, as mulheres foram vítimas de violência doméstica, que representa 15% do total de homicídios no mundo.

Enquanto os homens costumam morrer pelas mãos de um criminoso desconhecido, as mulheres costumam ser assassinadas por pessoas que conhecem, segundo o relatório.

"Sua casa pode ser o lugar mais perigoso para uma mulher", afirmou Lemahieu.

Na América do Norte e América Latina, a violência relacionada às gangues ou quadrilhas representou em 2012 praticamente 30% do total de assassinatos na região, contra 1% de mortes pela mesma causa na Ásia, Europa e Oceania.

Nestas regiões, no entanto, a porcentagem de mortes por violência doméstica é mais alta que na América.

População juvenil e subdesenvolvimento

Na América, o fenômeno das quadrilhas também está relacionado com a demografia, já que em muitos países da região há um grande número de população jovem, especialmente nos países em desenvolvimento.

Segundo a UNODC, os homens jovens têm mais probabilidades de possuir armas e de participar de crimes de rua, guerras de gangues e de cometer crimes relacionados ao tráfico de drogas. Além disso, os homicídios também são mais frequentes nas cidades, onde são cometidos três vezes mais assassinatos que nas zonas menos populosas.

O estudo também estabelece um vínculo direto entre o crime e o desenvolvimento. Segundo a agência da ONU, os países com grandes desigualdades de renda têm quatro vezes mais chances de serem afetados pela violência que as sociedades mais igualitárias.

"É preciso combinar as políticas de prevenção do crime com as de desenvolvimento econômico e social", afirmou Yuri Fedotov, diretor-executivo do UNODC, explicando que a criminalidade crônica é, ao mesmo tempo, causa e consequência da pobreza, da insegurança e do subdesenvolvimento.

O UNODC indicou que quatro em cada 10 assassinatos ocorrem com armas de fogo. Além disso, de cada 100 homicídios, apenas 43% terminam com uma condenação judicial e este numero cai a 24% na América, enquanto na Ásia e na Europa as condenações alcançam 48% e 81%, respectivamente.

O escocês Scot Peter Campsie, de 48 anos, foi assassinado com dois tiros no peito durante uma tentativa de assalto no trecho Niterói-Manilha da rodovia BR-101, no Rio. O crime aconteceu no dia 2 de abril quando Campsie voltava de carro para Macaé, no Norte Fluminense, após uma reunião de negócios. Nada foi levado. Há 16 anos no Brasil, Campsie trabalhava no País como gerente de operações da empresa Diamond Offshore Drilling International, que atua no ramo petrolífero, e vivia em Macaé com a mulher e filha de 10 anos. A Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, responsável pelo caso, colhe os depoimentos de familiares e testemunhas e aguarda a conclusão do laudo da perícia.

O Consulado Geral Britânico, no Rio de Janeiro, divulgou nota em que lamenta a morte. "Estamos cientes do caso e lamentamos a morte do cidadão britânico Peter Campsie, ocorrida no dia 02 de abril. Estamos oferecendo toda a assistência consular necessária para a família nesta trágica situação." O caso teve grande repercussão na imprensa internacional. Jornais britânicos como o Daily Mail, The Independent e BBC News lembraram que, às vésperas da Copa do Mundo, as tropas brasileiras tentam reassumir áreas que eram controladas pelo tráfico de drogas.

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Em outra tentativa de assalto, o professor de Educação Física Silvio José Correia Travancas, de 52 anos, foi morto na segunda-feira, na Tijuca, na zona norte. Ele saía de uma padaria e seguia para a academia quando foi abordado por dois homens que tentaram roubar seu cordão. Ao reagir, Travancas foi baleado e morreu na hora. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios da Capital que aguarda o resultado da perícia e as imagens das câmeras de segurança do entorno. Testemunhas são ouvidas para tentar identificar os autores do crime.

Recife faz parte de uma lista que não orgulha. Segundo o relatório anual da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, a capital pernambucana é um dos 16 municípios brasileiros presentes no ranking dos 50 locais com maior índice de homicídios no planeta. O levantamento é baseado na quantidade de mortes a cada 100 mil habitantes; no caso do Recife, a 39° colocada, são 36,8 homicídios registrados. 

As cidades brasileiras “campeãs” em assassinatos são todas da Região Nordeste: Maceió, Fortaleza e João Pessoa, respectivamente com 79,8, 72,8 e 66,9 homicídios a cada 100 mil moradores. Entre as 50 cidades, 46 estão localizadas no continente americano, sendo 41 da América Latina. O local onde mais se mata no mundo é San Pedro Sula, em Honduras, onde o número é de 187,4 mortes.

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É a terceira vez consecutiva que o município hondurenho é considerado o mais violento, pela pesquisa da ONG. Além do Brasil (país com maior número de cidades) e Honduras, países latino-americanos com maior incidência de violência são Venezuela, Guatemala, El Salvador e México. Em relação à lista do ano anterior, saíram da lista duas cidades do Brasil: Brasília e Curitiba. Fora do continente americano, só aparecem cidades da África do Sul. 

Confira a lista completa abaixo:

 

LUGAR       CIDADE                 PAÍS                 TAXA 

1            San Pedro Sula        Honduras             187.14

2            Caracas                   Venezuela            134.36

3            Acapulco                  México                 112.80

4            Cali                         Colombia              83.20

5            Maceió                    Brasil                    79.76

6            Distrito Central        Honduras             79.42

7            Fortaleza                 Brasil                   72.81

8           Guatemala               Guatemala           68.40

9           João Pessoa             Brasil                    66.92

10         Barquisimeto            Venezuela             64.72

11         Palmira                    Colombia              60.86

12         Natal                        Brasil                    57.62

13         Salvador (y RMS)     Brasil                    57.51

14         Vitoria                      Brasil                    57.39

15         São Luís                   Brasil                    57.04

16         Culiacán                   México                  54.57

17         Ciudad Guayana       Venezuela             54.27

18         Torreón                    México                  54.24

19         Kingston                  Jamaica                 52.83

20         Ciudad del Cabo      Sudáfrica                50.94

21         Chihuahua               México                   50.12

22         Victoria                   México                    49.22

23         Belém                     Brasil                      48.23

24         Detroit                    Estados Unidos        46.99

25        Campina Grande      Brasil                      46.00

26        Nueva Orleans         Estados Unidos        45.08

27        San Salvador           El Salvador              44.74

28        Goiânia                    Brasil                      44.56

29        Cuiabá                     Brasil                      43.95

30        Nuevo Laredo           México                   42.90

31        Manaus                    Brasil                      42.53

32       Santa Marta              Colombia                42.44

33       Cúcuta                     Colombia                 42.22

34       Pereira                     Colombia                 39.81

35       Medellín                    Colombia                 38.06

36       Baltimore                 Estados Unidos          37.77

37       Juárez                      México                      37.59

38       San Juan                  Puerto Rico               37.40

39       Recife                      Brasil                        36.82

40       Macapá                    Brasil                        36.59

41    Nelson Mandela Bay    Sudáfrica                  35.76

42       Maracaibo                Venezuela                35.44

43       Cuernavaca             México                     34.91

44       Belo Horizonte         Brasil                       34.73

45       San Luis                  Estados Unidos          34.14

46       Aracaju                   Brasil                        33.36

47       Tijuana                   México                      32.50

48       Durban                   Sudáfrica                  32.42

49       Puerto Príncipe        Haití                        30.05

50       Valencia                  Venezuela                30.04

Milhares de cristãos - católicos, protestantes, anglicanos ou ortodoxos - morrem a cada ano, perseguidos por sua fé, denunciaram especialistas católicos, na véspera de Natal.

"Reina o silêncio sobre os cristãos perseguidos", denunciou Andrea Riccardi, fundador do movimento católico Comunidade de San Egidio, em um editorial publicado na segunda-feira no jornal italiano Il Corriere della Sera.

Em uma das raras entrevistas concedidas pelo papa Francisco à imprensa italiana, o pontífice argentino lamentou a existência do que chamou de "ecumenismo sangrento".

"Em alguns países matam cristãos sem sequer lhes perguntar se são anglicanos, luteranos, ortodoxos ou católicos. Misturam seus sangues", comentou Francisco ao jornal La Stampa.

Para o papa, essa violência deveria gerar uma aproximação entre fiéis de religiões diferentes.

Na Síria, Nigéria e no Paquistão, os cristão foram ameaçados de forma coletiva.

Estima-se que dos cerca de 2,3 bilhões de cristãos no mundo, entre 9.000 a 100.000 morrem a cada ano por motivos religiosos. A variação nas cifras se deve à falta de dados oficiais a respeito.

Para o grupo evangelista norte-americano, Open Doors, países como Coreia do Norte, Arábia Saudita, Afeganistão, Iraque, Somália, Maldivas, Mali, Irã, Iêmen e Eritreia figuram na lista negra das nações com mais perseguições.

Os cristãos são muitas vezes "bodes expiatórios", sobretudo, se pertencem a minorias linguísticas e culturais, explica o vaticanista John Allen, autor do livro "A guerra global contra os cristãos".

Para os especialistas, entre as maiores causas da perseguição estão o radicalismo religioso, sobretudo, de grupos extremistas islâmicos, que querem expulsar os cristãos de seu território, mas extremistas hindus e budistas também ameaçam os cristãos em suas regiões de influência.

Existe ainda a repressão perpetrada por regimes totalitários, que veem os cristãos como ideologicamente não-alinhados, como é o caso da Coreia do Norte e da Eritreia.

Depois de oito meses de alta ininterrupta, os homicídios caíram 7,8% na capital paulista no mês passado. Os assassinatos passaram de 103 casos em abril de 2012 para 95 em abril deste ano. O jornal o Estado de S. Paulo obteve os dados com exclusividade da Coordenadoria de Análise e Planejamento, que publicará os números oficiais no dia 25.

Houve também redução dos casos no Estado e na Grande São Paulo. No primeiro caso, foram 363 homicídios em abril, 4,2% menos do que os 379 casos de abril de 2012. A redução na Grande São Paulo foi de 2,3% - ocorrências passaram de 87 para 85 homicídios.

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Para o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, a resolução que limitou o socorro de vítimas de bala de fogo por policiais foi determinante para a reversão dos números. "Creio que melhorou porque, preservando o local para perícia, você aumenta o número de casos esclarecidos. Aumentando o número de casos esclarecidos, há um efeito pedagógico, que faz crescer a punição efetiva e a sensação de que há consequências para os crimes. Medidas que vão esclarecendo e elucidando mostram que o Estado está atuando", disse Grella.

A ideia da polêmica resolução surgiu pouco mais de um mês depois de Grella assumir o posto. No dia 4 de janeiro, sete pessoas foram assassinadas em Campo Limpo, na zona sul. O crime ocorreu na mesma rua onde, menos de um mês antes, policiais militares tinham sido flagrados matando um suspeito dentro de uma viatura. Foi o primeiro teste do secretário. Quatro dias depois, veio a resposta. Grella anunciou a resolução que limitava o socorro prestado pelos policiais a casos urgentes, orientando que o resgate fosse acionado e feito preferencialmente por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O secretário disse acreditar que a medida serviu para sinalizar a intenção da secretaria de não tolerar mais a violência policial. "Só que esse não é o único fator para explicar a queda. A polícia está trabalhando. Nesse período da resolução, a Rota está prendendo mais e apreendendo mais drogas. Foi recorde de prisão em dez anos: 27 mil foram presos em três meses", disse Grella, que hoje estará na Igreja Santos Mártires, no Jardim Ângela, zona sul, para discutir com a população local a violência policial.

Entre os dados a serem apresentados na conversa está a redução da letalidade policial. Nos primeiros quatro meses do ano passado, 148 pessoas morreram em casos de supostas resistências seguidas de morte. No mesmo período deste ano, foram 92 casos, o que representa redução de 37,8%.

Casos em que familiares foram proibidos de prestar socorro a parentes ou omissão de atendimento a jovens que agonizavam diante de policiais, como o estudante da PUC baleado no pescoço na terça-feira, 14, provocaram críticas à medida. O promotor Luiz Roberto Faggioni ingressou com ação civil pública em que pediu que fosse declarada a ilegalidade da resolução.

Na terça, uma liminar suspendeu efeitos da resolução, mas anteontem ela foi suspensa pelo presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori. "O maior problema é a falta de clareza da resolução. Os policiais não estão sabendo como proceder. Se há alguém ferido, preferem não socorrer", diz Faggioni.

Já o deputado estadual major Olímpio Gomes (PDT) diz que a tropa está "perdida". "Foram colocados no papel os procedimentos a serem tomados. Mas essa informação não foi repassada à tropa. Eu falo com os policiais na rua e sei que eles estão perdidos", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O advogado de Anders Behring Breivik, o norueguês que, em 2011, matou 77 pessoas, expressou sua preocupação por constatar que o extremista de direita está se transformando numa "personalidade de culto" em diversos círculos e está sendo considerado uma espécie de modelo por causa de sua fúria contra o multiculturalismo.

"O que é preocupante são as informações recorrentes de todo o mundo que mostram que Breivik se está convertendo em um personagem de culto em alguns círculos", escreveu Geir Lippestad em seu novo livro publicado na Noruega.

"Quando se vê imagens da Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Suécia e outros países onde tem partidários, Breivik está, sem qualquer sombra de dúvidas, convertendo-se num moedelo que pode influenciar outras pessoas e fazer jovens virarem terroristas", denuncia.

Breivik, que dizia travar uma "cruzada" contra o multiculturalismo, matou 77 personas em 22 de julho de 2011. Primeiro fez explodir um carro-bomba junto à sede do governo em Oslo e depois abriu fogo contra jovens trabalhistas na ilha de Utoya.

Em 24 de agosto, Breivik foi condenado à pena máxima, ou seja, 21 anos de prisão, um castigo que poderá ser prolongado de forma indefinida enquanto for considerado perigoso.

Um homem de 30 anos, suspeito de participar de 39 assassinatos no Ceará, foi preso na tarde do domingo (24) em Uberaba, em Minas Gerais. Francisco Jairton Teixeira Martins foi detido no posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-050, quando retornava de uma viagem a São Paulo com a família.

A PF na cidade mineira informou que recebeu vários mandados de prisão contra Martins, sendo que um deles se refere à acusação de participação em 39 assassinatos. Ele vivia em Uberaba há cerca de cinco meses e, no momento da abordagem, apresentou um documento falso à polícia.

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Após uma busca em sua casa, a corporação encontrou uma pistola calibre 45, de uso restrito das forças armadas. Ele foi encaminhado à Penitenciária de Uberaba.

Levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), mais antiga organização de defesa de homossexuais do Brasil, fundada em 1980, divulgado nesta quinta-feira (10), mostra que foram assassinados, no ano passado, 338 integrantes brasileiros do chamado grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). O dado representa um crescimento de 27% no número de homicídios na comparação dom 2011 (266 casos). Desde 2005 (81 casos), o montante avançou 317%.

O levantamento, feito há três décadas com base em reportagens publicadas em todo o País e informações coletadas por Organizações Não-Governamentais (ONGs), inclui suicídios, casos em que as vítimas foram confundidas com homossexuais e mortes de brasileiros no exterior - no ano passado, foi registrada a morte de dois travestis brasileiros na Itália. "Esses dados são só a ponta do iceberg", acredita o antropólogo Luiz Mott, fundador do GGB e organizador da pesquisa. "A realidade deve ser muito maior que essa estimativa, há muita subnotificação. Ainda assim, somos os campeões mundiais de assassinatos de homossexuais, com 44% de todos os casos do planeta."

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De acordo com o estudo, São Paulo registrou o maior número absoluto de assassinatos de homossexuais, com 45 casos, seguido de Pernambuco, com 33, e Bahia, com 29. O levantamento, porém, aponta Alagoas como o Estado mais perigoso para integrantes do grupo LGBT, com 5,6 homicídios de homossexuais por grupo de 1 milhão de habitantes (18 casos no total), seguido por Paraíba, com 4,9 assassinatos por milhão de habitantes (19 casos) e Piauí, com 4,7 mortes por milhão de habitantes (15 casos). O Nordeste concentrou 45% dos homicídios.

Para o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, a falta de educação sexual no País e a impunidade são os principais combustíveis para o avanço dos crimes contra homossexuais. "A homofobia precisa ser severamente punida pela polícia e pela Justiça", acredita. "A certeza da impunidade e o estereótipo do gay como fraco, indefeso, estimulam a ação dos assassinos." De acordo com o levantamento, em apenas 89 casos, dos 338, o autor do homicídio foi identificado - e apenas 24 deles foram presos.

Entre os casos destacados pelo GGB, estão o assassinato do jornalista e ativista LGBT goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, morto por espancamento em novembro por dois assaltantes em uma praia da região metropolitana de Recife, e o homicídio de José Leonardo da Silva, de 22 anos, morto a pedradas na saída de uma festa em Camaçari (BA), em junho. Ele foi confundido com um gay por estar abraçado ao irmão gêmeo, que também ficou ferido no ataque. Nos dois casos, porém, os agressores foram presos.

Um homem armado fez uma emboscada para um veículo levando professores no noroeste do Paquistão, matando cerca de sete pessoas, segundo informações da polícia daquele país.

Segundo o chefe de polícia da cidade de Swabi, Abdur Rasheed, seis mulheres e um homem foram mortos. A van carregava professores que trabalhavam para uma organização não governamental no centro comunitário da cidade.

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Rasheed não citou o nome da organização. Militantes conservadores na região se opõem à educação de meninas e já atacaram as estudantes e explodiram escolas. Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque até agora.

Sete pessoas foram baleadas por volta das 22h30 desta terça-feira (4), no Parque Figueira Grande, região do Jardim São Luiz, na zona sul da capital, por dois homens em uma moto. Até o final da madrugada desta quarta-feira, duas das vítimas tinham morrido; as demais permaneciam internadas no pronto-socorro do M' Boi Mirim e Hospital Regional Sul.

Escoltados por outro veículo, os dois ocupantes da moto pararam em frente a um bar, na Rua Sebastião Dias Fragoso, e abriram fogo. Quatro pessoas foram atingidas, entre elas uma mulher de 35 anos, que trabalha como cozinheira de uma creche. Na sequência, na mesma rua, a 100 metros do bar, a dupla disparou contra dois homens que estavam na calçada. Ambos morreram.

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Minutos depois, um homem foi ferido a tiros na Rua Giosué Carducci, no Jardim Boa Vista, na mesma região. A vítima permanecia internada. O local do crime fica a apenas um quilômetro de onde ocorreram os dois primeiros ataques. A polícia acredita que foram os mesmos atiradores.

Bombeiro

No início da madrugada desta quarta-feira, um soldado dos Bombeiros, acompanhado da mulher, foi atacado por dois jovens quando chegava em casa, no Jardim Almanara, região da Vila Brasilândia, na zona norte de São Paulo. O militar e a mulher, em veículos separados, foram surpreendidos segundos após estacionarem os carros, um frente ao imóvel, o outro na garagem da casa, na Avenida Itaberaba.

Após entrar com o veículo, o soldado foi abordado pela dupla que chegou aos gritos de "Vai morrer, vai morrer!". O militar conseguiu se esconder atrás do carro e ordenou que a mulher se protegesse, enquanto atirava contra os desconhecidos. No tiroteio, um deles, um adolescente, foi atingido na cabeça e encaminhado para o hospital de Vila Nova Cachoeirinha. O comparsa do menor conseguiu fugir. O casal saiu ileso e registrou o caso no 13º Distrito Policial, da Casa Verde.

Oito pessoas morreram e outras oito ficaram feridas na capital e na Região metropolitana de São Paulo entre a noite deste domingo (2) e a madrugada desta segunda-feira. Entre as vítimas fatais estão um ex-policial militar, assassinado em Guarulhos, e um guarda civil municipal, morto a tiros em Jandira. As informações são da rádio Jovem Pan.

O ex-PM foi morto no bairro de Itapegica. Homens que ocupavam um Fox passaram em frente a um bar, na Rua Coronel Rafael Tobias, e iniciaram os disparos. Seis pessoas foram baleadas e tiveram de ser levadas para o Hospital Padre Bento. O ex-policial e um homem de 50 anos morreram.

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Em Jandira, outras seis pessoas foram baleadas em ocorrências diferentes. O guarda civil municipal Givanildo Henrique da Silva, de 40 anos, foi morto a tiros em um bar na Rua Amaralina, no Vale do Sol, por volta das 20h30. Silva ainda foi levado ao pronto-socorro do Jardim Silveira, na cidade de Barueri, mas não resistiu.

Por volta das 21h, outras duas pessoas foram baleadas por motoqueiros em um bar da Rua João Fioshi, esquina com Rua João Del Mouro, no Jardim Lindomar. Uma das vítimas morreu na hora. A outra foi encaminhada ao pronto-socorro municipal de Jandira.

No início da madrugada, mais duas pessoas foram feridas a tiros na esquina das Ruas Pedro Pereira Leite e Juvenal Marques de Oliveira, na Vila Mercedes. Elas foram socorridas no Hospital Regional de Cotia. Às 2h da madrugada, a polícia encontrou um homem morto na Rua Ailton Esteves de Melo, no Jardim Esmeralda.

Em Itapevi, quatro homens tentaram assaltar um ônibus no terminal urbano da cidade com uma arma de brinquedo, mas fugiram depois de o motorista reagir. Flagrados por policiais militares na Rua Professor Irineu Chaluppe, o bando ainda tentou assaltar uma mulher. Um deles, menor de idade, teria apontado a falsa arma para os policiais e foi baleado. Ele foi internado no Hospital Geral de Itapevi e seu estado de saúde não foi informado; os outros membros do grupo conseguiram fugir.

Na zona norte da capital paulista, um homem foi ferido a tiros quando chegava em casa, na Rua Paranhos Pederneiras,esquina com Rua Belchior de Ordas, na Vila Guilherme. A vítima, com passagens pela Polícia, morreu no pronto-socorro do Mandaqui.

No final da noite, no Parque Santo Antônio, zona sul de São Paulo, um homem foi achado morto a tiros na Rua Altino Alves de Abreu. Na zona leste, PMs da Força Tática do 19 º Batalhão trocaram tiros com um homem na Rua Rodrigues Guerra, no interior da Favela Elba. O suspeito foi baleado e morreu no pronto-socorro do Sapopemba.

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