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O ex-ministro Ricardo Berzoini aparece em vídeo postado na tarde deste sábado, na página do Facebook da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), no qual diz que o "governo golpista" de Michel Temer inflou os números "através de novos critérios contábeis para passar a ideia de que um déficit colossal de R$ 170 bilhões existe de fato". Segundo ele, a nova meta fiscal e as medidas anunciadas trazem perdas para a Saúde, Educação e a Previdência.

"O que está acontecendo neste momento é um retrocesso brutal em relação àquilo que o povo brasileiro sempre quis, que são políticas públicas capazes de reduzir as enormes diferenças sociais do Brasil.

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Berzoini diz que é preciso combater o governo "ilegítimo e provisório" de Temer, cujas mudanças propostas não irão promover o equilíbrio econômico e nem social. "O fundamental é que a gente possa combater o golpe, retomar a democracia e construir no Brasil a igualdade social e a perspectiva de uma nação justa e solidária", conclui no vídeo, cuja introdução foi feita pela própria presidente afastada, num local ao ar livre.

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, divulgou uma nota na noite desta terça (3) repudiando a inclusão de seu nome em inquérito proposto pela Procuradoria Geral da República no escopo da Operação Lava Jato. O inquérito foi chamado de "quadrilhão".

"Indignado com mais um vazamento com claros objetivos políticos, sem que eu tenha acesso às fundamentações do pedido de investigação do PGR ao STF, manifesto minha total tranquilidade em relação às investigações, confiando que a verdade prevalecerá", disse o petista.

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Outro a protestar contra a inclusão de seu nome na lista de deputados a serem investigados foi Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). "É um absurdo, é falta de informação e conhecimento dele (Janot). Fui subrelator da CPI da Petrobras, eu tinha de convocar a família Schahin. Se eu não tivesse feito isso, estaria prevaricando. Não sabia que precisa de autorização da PGR para convocar alguém. Não sabia que ele (Janot) era advogado de defesa da Schahin", rebateu.

Já o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que já era investigado na Lava Jato, disse que não comentaria o novo pedido. "Vou me inteirar primeiro", declarou. O senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) não quis se manifestar sobre o inquérito.

Ainda com pressa para tirar o tema impeachment da agenda e conseguir iniciar 2016 com uma agenda mais positiva, o governo fará nesta segunda-feira, 21, uma última tentativa de acordo para encurtar o recesso do Congresso. O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, a quem tem sido atribuída a tarefa de costurar o acerto, fará nesta tarde a última reunião com líderes aliados para fechar a questão.

O governo defende um recesso encurtado dos parlamentares, com retorno dos trabalhos na Câmara e no Senado ainda em janeiro. "Está difícil fechar um acordo, mas a situação ainda não está dada", diz um interlocutor do Palácio do Planalto. O recesso do Congresso começa oficialmente na quarta-feira, 23, e acaba em 2 de fevereiro.

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No entanto, até mesmo o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), que sugeriu um recesso menor - com retorno aos trabalhos nos dias 11 ou 18 de janeiro - e vinha trabalhando para articular a proposta na Câmara, reconhece que a situação agora está mais complicada. "A tendência que estou percebendo, neste momento, é para um recesso completo, mesmo com o retorno apenas em fevereiro", avaliou o parlamentar.

Na sexta-feira, o ministro da casa Civil, Jaques Wagner, reforçou que o governo tem pressa para concluir o processo de impedimento, mas reconheceu que não seria "fácil" para a presidente Dilma Rousseff tomar a decisão de convocar o Congresso e cancelar o recesso dos parlamentares, ainda mais por causa do calendário apertado. "O processo do impeachment não pode se arrastar. Essa sempre foi a posição da presidente Dilma", disse.

A convocação extraordinária pode ser feita pelas presidências da República, do Senado, da Câmara ou por requerimento da maioria dos integrantes de ambas as Casas para tratar "em caso de urgência ou interesse público relevante". Para tanto, o pedido tem de ser aprovado pela maioria absoluta dos deputados (257) e dos senadores (41).

Além do acordo, a outra aposta do governo - que também já perdeu força - era uma convocação pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL). Na última quinta-feira, ao encerrar o ano legislativo, Renan disse que não via necessidade de convocação extraordinária do Congresso durante o período de recesso. "Não há por que haver, pelo menos até agora, convocação do Congresso Nacional", afirmou. O presidente do Senado disse, ainda, que não era positiva uma convocação sem uma pauta urgente ou uma presença maciça dos parlamentares.

'Oxigenar'

Se do lado do governo ainda há esperanças para encurtar as "férias" parlamentares, a oposição quer usar o período justamente para tentar ampliar a mobilização popular pelo impeachment de Dilma. "O recesso vai oxigenar a pressão popular em favor do impeachment", declarou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além do assessor especial da Presidência, Giles Azevedo, que já vem atuando informalmente como articulador político do governo, o Palácio do Planalto escalou o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, para assumir as negociações com o Congresso Nacional e atender as demandas dos parlamentares. Os dois nomes do PT vão dividir a função enquanto o peemedebista Eliseu Padilha estiver no exterior com o vice-presidente Michel Temer, e até a presidente Dilma Rousseff anunciar a reforma administrativa na próxima semana. A ideia, no entanto, é que a articulação política receba ajuda também de outros ministros do governo. Mas o modelo de como será a articulação política não está ainda fechado pela presidente Dilma.

Em reunião com líderes do governo na Câmara, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou que as negociações em torno do pacote de medidas do governo para cobrir o rombo do Orçamento poderiam ser tratados com os dois interlocutores, neste período que Eliseu Padilha, que estava à frente da articulação e já anunciou sua saída, está viajando. Da mesma forma, os dois estão autorizados a receber as demandas dos parlamentares.

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"Neste período que o Padilha está viajando, todas as demandas de vocês (parlamentares) devem ser encaminhadas ao Berzoini, que já ajudou bastante e até já foi da SRI, e ao Giles, que também está trabalhando nisso", disse Mercadante aos deputados, ao final da reunião desta terça-feira, 15, no Planalto.

"Todas as demandas que vocês tiverem neste período encaminhem ao Berzoini e ao Giles, que os dois vão se dedicar, em tempo integral, a esta tarefa", afirmou Mercadante aos deputados, depois de lembrar que Padilha já havia dito que ia sair da articulação e que iria fazer esta transição.

A necessidade de designar Berzoini e Giles para atender a todas as demandas dos deputados, justificou Mercadante a eles, é que "este período (de envio das medidas ao Congresso) é, para nós, fundamental". Na conversa, Mercadante fez questão de ressaltar ainda que não há uma definição sobre qual será o desenho da articulação política depois da reforma administrativa, que será anunciada pela presidente, na semana que vem.

No primeiro mandato da presidente Dilma, Berzoini já ocupou o cargo de articulador político do governo, conduzindo a Secretaria de Relações Institucionais. Com a reforma política e a necessidade de enxugar ministérios, a SRI poderá deixar de existir. Uma das possibilidades que está sendo estudada é que as funções de articulação política passassem a ser exercidas pela Secretaria Geral da Presidência, que hoje é comandada por Miguel Rossetto. Mas esta nova secretaria geral não ficaria com Rossetto. A presidente Dilma não pensa em passar a articulação política para a Casa Civil. Vários nomes são cotados para este novo modelo de articulação. Um deles é o de Aldo Rebelo, que hoje está no Ministério da Ciência e Tecnologia.

O ministro da Comunicações, Ricardo Berzoini, voltou a dizer nesta segunda-feira, 31, que o marco regulatório das telecomunicações, formulado no fim dos anos 90, precisa passar por uma revisão que coloque a banda larga no centro do modelo hoje focado no serviço de voz.

"Temos uma legislação do fim do século passado que agora exige uma revisão. Temos que interpretar o marco regulatório das telecomunicações para os próximos 30 ou 40 anos. O que foi privatizado em 1997, que é o serviço de voz, perde valor e importância nesse cenário. Talvez o grande serviço que deve ser o centro do modelo é a banda larga", afirmou, e evento de abertura do 59º Painel Telebrasil.

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Para o ministro, o Estado brasileiro precisa pensar em mecanismos de indução dos investimentos. "Se cometermos erros regulatórios, podemos perder oportunidades para o Brasil. O novo marco deve ser capaz de dar passos adiante", acrescentou. "A economia brasileira passa por uma travessia e precisa equacionar situação fiscal desafiadora. Entretanto, quem investe não olha para a conjuntura de 2015 e 2016, mas muito mais à frente", avaliou.

De acordo com Berzoini, o Plano de Universalização da Banda Larga - uma das bandeiras da campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff - está praticamente todo formulado, dependendo ainda de detalhes que serão acertados com a equipe econômica.

"A comunicação hoje é um insumo básico para todos os segmentos da economia, um vetor essencial para que possamos ter desenvolvimento e alinhamento tecnológico com o resto do mundo. Isso exige de todos nós - dos empresários das operadoras, fornecedores de equipamentos e do governo - um imenso desafio: que o Brasil não seja apenas mercado consumidor, mas também produza inovação para se apropriar de parte da riqueza criada por esse mercado. Isso exige da gente muito investimento e muita capacidade de gestão", completou.

A votação em plenário da Câmara de emendas que podem alterar o texto-base do projeto de lei regulamentando a terceirização começou nesta noite de quarta-feira, 22, com sinais de derrota para o Palácio do Planalto. "O PT é contra, o PMDB é favorável (à terceirização)", disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, após reunião com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ele e os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS)), tentaram durante cerca de uma hora e meia convencer o relator do Projeto de Lei 4.330/2004, deputado Arthur Maia (SD-BA), e Cunha a mudarem trechos do texto-base aprovado há duas semanas.

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Berzoini, que integra o núcleo de articulação política do governo, deixou o Legislativo neste início de noite minimizando o posicionamento contrário da maioria dos partidos da base ao pedido do Planalto. O ministro indicou, assim, que o governo deve tentar mudar o texto final durante a tramitação no Senado. "O governo não tem razão para sair derrotado, o processo termina no Senado Federal ou na Câmara, se voltar para Câmara se for alterado no Senado", disse.

Indecente

O relator do PL 4330 deixou o encontro chamando de "proposta indecente" o pedido da equipe econômica para mudar a contribuição previdenciária incidente sobre empresas terceirizadas com baixa intensidade de mão de obra a uma alíquota de 5,5% sobre a receita ao INSS - hoje, essa categoria paga 20% sobre a folha de pagamento, enquanto setores com uso intensivo de pessoal recolhem 11% da receita.

O impasse ocorreu, segundo Maia, porque o PT não retrocedeu em relação à emenda apresentada sobre atividade-fim e atividade-meio. "Acredito que a proposta que o governo fez hoje é indecente na medida em que fazem um apelo para a oposição ajudar o governo e o PT a ficar fora do acordo. Isso é inaceitável. Eles querem que a oposição faça um sacrifício e assuma uma mudança na lei da terceirização, a meu ver com um consequente aumento da carga tributária", disse Maia.

Maia frisou ainda que a equipe econômica não tratou da diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio, indicando divisão entre o PT e o Palácio do Planalto. "Na reunião que tivemos hoje, em que estiveram representando o governo o ministro da Fazenda, o secretário da Receita Federal (Jorge Rachid) e o ministro Padilha, o assunto trazido foi exclusivamente de natureza fiscal. O único assunto foi o pedido para que mude a alíquota da contribuição previdenciária", disse.

Berzoini deixou o prédio afirmando que houve "dificuldade de aproximar (a base) nessa reta final, aí vai para o voto" no plenário. "Os 5,5% é um dos pontos centrais do ponto de vista fiscal. Na questão da tese, a posição da base é dividida, tem gente contra e gente favorável", observou.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, defendeu para uma plateia de prefeitos um "aprofundamento com responsabilidade" do debate sobre reforma tributária e política. Disse ainda que os prefeitos podem contar com a SRI "para que esse diálogo não seja apenas um diálogo filosófico, que seja efetivamente o encaminhamento das soluções".

Em sua fala, Berzoini reconheceu os problemas enfrentados pelos municípios diante da ampliação de suas atribuições, feitas pelo Congresso, que é uma das principais queixas dos prefeitos. "Como fortalecermos de forma responsável a economia dos municípios vis à vis a ampliação das obrigações que os municípios têm recebido do Congresso Nacional o que certamente merece ter contrapartida em condições de realizar", disse o ministro, lembrando as "desigualdade entre os municípios".

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Berzoini destacou ainda a importância da revisão do pacto federativo, para que ele seja "mais eficaz para distribuir melhor o conjunto de recursos". Pregou também a necessidade de "reestruturar as relações federativas no nosso País, mais do que negociarmos o mérito superficial". O ministro lembrou que ocorreram várias mudanças constitucionais em questões tributárias desde a Constituinte, mas que "foram feitas de maneira açodada e precipitada em momentos difíceis".

Berzoini participou de almoço oferecido pelos participantes do III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. Pouco antes, o prefeito de Porto Alegre e presidente da Frente Nacional de Prefeitos, José Fortunati (PDT), organizador do encontro, distribuiu uma carta que foi enviada aos 11 candidatos à Presidência, apresentando as reivindicações das prefeituras para o novo governo. Entre os pedidos mais repasses da União para os municípios e renegociação da dívida das prefeituras. Para Fortunati, a distribuição de recursos pelo governo federal é "desvantajosa" para as cidades.

A carta encaminhada aos presidenciáveis foi dividida em três tópicos. Além de pedirem melhor distribuição dos recursos, tratam da questão da mobilidade urbana, pedindo que sejam pactuadas fontes de financiamento para a gratuidades e benefícios tarifários para usuários do transporte público. Este é um dos pontos em destaques nas reivindicações de junho do ano passado. A candidata do PSB, Marina Silva, tem em sua pauta a proposta de criação do passe livre.

Na carta aos presidenciáveis, os prefeitos falam da preocupação com a criação de pisos nacionais, como o dos professores, pelo Congresso, sem a respectiva indicação da fonte para pagamento, e pedem aumento da participação dos municípios no bolo tributário, aperfeiçoando os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), protocolou na tarde desta segunda-feira três requerimentos de convocação para que o ministro das Relações Institucionais (SRI), Ricardo Berzoini (PT), compareça ao Congresso para explicar o envolvimento de um funcionário da SRI nas denúncias de fraude na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás.

A edição desta semana da revista Veja apresentou uma gravação na qual o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o chefe do departamento jurídico do mesmo escritório, Leonan Calderaro Filho, e o advogado da estatal Bruno Ferreira debatem o envio prévio de um "gabarito" dos questionamentos aos diretores da companhia que prestaram depoimentos à CPI, entre eles a presidente Maria das Graças Foster, o ex-diretor da área internacional Néstor Cerveró e o ex-presidente Sergio Gabrielli. A filmagem abriu uma crise no Congresso e a oposição acusa parlamentares e o Palácio do Planalto de fraudarem a investigação. Os citados pela reportagem negam a combinação de depoimentos.

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Na gravação, os presentes à reunião mencionam o nome de Paulo Argenta, assessor especial do ministério comandado por Berzoini. "Tem funcionário graduado dele (Berzoini) envolvido na denúncia, com indícios muito fortes de estar envolvido numa operação abafa e interferindo na independência do Legislativo e nas prerrogativas e na instituição", alega o deputado da oposição. Em nota divulgada neste final de semana, a SRI afirma que, questionado sobre o caso, Argenta disse que não elaborou as perguntas.

Os requerimentos foram apresentados nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle, de Minas e Energia e no próprio Plenário da Casa. Neles, Mendonça Filho classifica as denúncias como graves e argumenta que a reportagem da revista aponta que o objetivo da reunião filmada era antecipar perguntas que seriam feitas aos convocados pela CPI, "com o intuito de convergir as respostas dos depoentes de forma a afastar qualquer hipótese de contradição ou resposta antagônica aos dos interesses dos investigados".

O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse nesta sexta-feira, 20, que não concorda com as declarações de seu colega de Esplanada, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para quem as ofensas gritadas contra a presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo não vieram apenas da "elite branca".

"Não concordo. Acho que existe um quadro no Brasil de disputa política, uma ampla disputa e que nós temos que entender que em alguns momentos as ações são preparadas para ter um determinado resultado. Eu pessoalmente acho que o que aconteceu lá foi um movimento de um setor que se organizou para fazer aquilo", disse Berzoini, logo depois de deixar a reunião do diretório nacional do PT em Brasília.

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Na quinta-feira passada, parte do público que acompanhou a partida entre Brasil e Croácia na Arena Corinthians, em São Paulo, xingou a presidente Dilma Rousseff. A avaliação do ministro da Secretaria Geral da Presidência causou mal-estar no PT. Apesar de discordar de Carvalho, Berzoini disse que a avaliação do colega é "respeitável" e que "qualquer governo tem muitas opiniões".

Rejeição.

Berzoini disse ainda que a rejeição da presidente Dilma medida nas últimas pesquisas não batem com levantamentos internos do PT. "O partido tem as suas pesquisas, trabalha com elas e não necessariamente coincidem com aquelas que são divulgadas", disse. "A rejeição não coincide com a as pesquisas que eu tenho conhecimento".

Na pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 43% dos eleitores afirmaram que não votariam em Dilma em nenhuma hipótese. Mas essa não é a taxa de rejeição tradicionalmente medida pelo instituto. Nesse caso, o Ibope pergunta apenas "em quem você não votaria de jeito nenhum", sem citar nomes de candidatos e sem "forçar" um posicionamento do eleitor sobre cada um dos principais concorrentes. Comparações entre potencial de voto e taxa de rejeição são, portanto, indevidas.

O ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse, em café da manhã com jornalistas, que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha "é uma pessoa da nossa confiança". O ex-ministro Padilha, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, está sendo bombardeado por denúncias de suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava a Jato da Polícia Federal. A PF suspeita de influência política do doleiro sobre Padilha, em virtude de diálogo interceptado em mensagens instantâneas.

Berzoini não foi contundente em sua defesa em relação ao ex-ministro Padilha, ao ser questionado se ele poderia ser substituído na campanha ao governo de São Paulo, por causa das denúncias. "É natural que durante uma investigação nomes possam ser citados por terceiros sem que necessariamente isto se constitua qualquer tipo de restrição da pessoa citada", comentou Berzoini, acrescentando que "o ministro Padilha reagiu de uma maneira muito direta, muito forte, inclusive dizendo que vai interpelar as pessoas citadas, e eu acho que ele está convicto de que tem segurança para isso". E encerrou: "Ele é uma pessoa da nossa confiança".

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O ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse na manhã desta quarta-feira, 30, que "não há temor" do governo em relação à instalação da CPI para investigar Petrobras. "A CPI é sempre uma comissão política e, em ano eleitoral, é muito mais. Esperamos que não haja isso. Mas não seremos inocentes em achar que a CPI vai investigar desconectada do cenário eleitoral", comentou o ministro Berzoini, em encontro com jornalistas no Palácio do Planalto, após justificar que a intenção da oposição é usar a CPI como palco de disputa política para "denuncismo", uma vez que os pré-candidatos não possuem ainda sequer propostas a serem apresentadas.

Berzoini reiterou o discurso do governo, afirmando que já estão sendo realizadas investigações pela Polícia Federal, Justiça Federal, Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas da União e Ministério Público. E estes, emendou, "são muito menos sujeitos à manipulação política do que uma CPI".

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu para a semana que vem a instalação da CPI exclusiva do Senado, assim como a mista. "Vamos respeitar os encaminhamentos do Parlamento, respeitar as decisões do presidente Renan, respeitar as decisões do conjunto das Casas e trabalhar com esta realidade. Nós achamos que uma CPI hoje pode ser conduzida com responsabilidade, se os partidos indicarem pessoas que vão se comprometer com uma investigação séria e evitar cenários que possam até prejudicar a imagem da política como um todo", comentou.

O ministro Ricardo Berzoini reconheceu que o governo era contra a instalação da CPI. "Éramos contra no início porque ela tem uma tendência a ser uma disputa política e não um instrumento de investigação", explicou. Para ele, "a oposição está fazendo um movimento legítimo de tentar preencher o espaço político com este assunto", exatamente porque sequer os candidatos oposicionistas têm propostas para serem apresentadas até agora. "Então, esta é uma forma de se preencher o espaço político, que é com o tão conhecido denuncismo, que não é novidade", acrescentou.

Em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 30, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, rechaçou a movimentação que se espalhou em alguns partidos, inclusive o PT, pedindo a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O sentimento do 'volta, Lula' é um sentimento que nós entendemos que tem uma base real, porém minoritária no mundo político porque as pessoas sabem que, muito além de qualquer discussão de apreço pelo Lula e pela presidente Dilma, está uma discussão de estratégia política", disse ele.

"A presidente Dilma tem direito à reeleição e certamente vai exercer este direito com apoio do PT e de vários outros partidos", emendou Berzoini, acrescentando que, "portanto, não é razoável que entremos em um debate que não tem muito senso prático, com todo respeito às pessoas que defendem o volta, Lula".

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Berzoini afirmou ainda que acredita na manutenção da grande aliança política para garantir a reeleição da presidente Dilma Rousseff, apesar da rebelião de parte do PR. "Temos efetivamente um diálogo com todos os partidos que, no nosso entendimento, caminha para uma ampla coalização. Já temos partidos que já anunciaram apoio e outros que estão em vias de anunciar, além de outros que têm processo decisório um pouco mais lento, mas que também estão dialogando conosco no sentido de anunciar o apoio", declarou o ministro, ao defender a ampla coalização de apoio à reeleição. Segundo ele, a grande coalização de governo tem participação efetiva dos partidos da base tanto no ponto de vista político quanto administrativo.

O novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, encerrou na noite desta segunda-feira (7) uma reunião com líderes dos partidos da base aliada do governo no Palácio do Planalto. Na pauta, as discussões sobre a implantação das CPIs da Petrobras e de trens do metrô de São Paulo, além da agenda parlamentar da semana, que inclui dezenas de matérias, assim como os problemas políticos do governo federal.

A tentativa de colocar em prática a aproximação dos partidos da base aliada, inclusive, levou ao Planalto o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), considerado inimigo do governo federal até poucas semanas atrás, quando liderava o "blocão" com aliados descontentes com Dilma. No encontro, estiveram presentes ainda os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Vicentinho (PT-SP), além dos senadores José Pimentel (PT-CE), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Gim Argelo (PTB-DF).

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Antes mesmo de assumir o cargo, na terça-feira (1º), o novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, já está em campo para cumprir a sua primeira missão: montar uma tropa de choque de governistas absolutamente fiéis ao Planalto para ocupar as cadeiras da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás.

Ao mesmo tempo, Berzoini terá como missão imediata trabalhar para ganhar a questão jurídica da futura CPI: que seu foco possa ser ampliado para que ela possa incluir outras questões, além da Petrobrás.

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O Planalto quer que a comissão apure também questões que envolvam os governos do PSDB de Aécio Neves e do PSB de Eduardo Campos, prováveis adversários de Dilma nas eleições de outubro. Assim, esvaziaria o ímpeto oposicionista de tornar a CPI um palco para as eleições contra a presidente Dilma Rousseff e seu governo.

Com respaldo do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Berzoini chega ao Planalto para dividir o poder com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que, até agora, reinava absoluto, já que a ministra Ideli Salvatti, que deixa o posto para assumir a Secretaria de Direitos Humanos, estava completamente desgastada. Mercadante, que estava procurando trabalhar nos bastidores na coordenação política, já conversou com Berzoini e os dois dividirão a função com os líderes governistas de encontrar os nomes "a dedo" para compor a comissão parlamentar.

Missão. Auxiliares da presidente Dilma Rousseff asseguram que a parceria entre os dois está azeitada e que Berzoini chegará reforçado. O ideal para o Planalto era que, neste fim de semana, Berzoini estreasse nas suas funções, mesmo sem ter assumido o cargo. O objetivo seria conseguir reverter assinaturas de parlamentares da base aliada das listas da CPI.

Mas, como já não se trabalha mais com esta hipótese, o que a presidente espera dele é que consiga montar uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista, com assuntos que envolvam também temas problemáticos para a oposição e que, quando ela for instalada, na próxima terça-feira, os nomes governistas já estejam certos para ocupar suas cadeiras.

O desenho que está sendo trabalhado pelo Planalto é que o presidente da CPMI será o senador João Alberto (PMDB-MA). O relator terá seu nome discutido no fim de semana, mas será do PT. Caberá exatamente a Berzoini procurar este nome e outros para a montagem da artilharia a ser usado pelo governo contra a oposição.

O governo está se preparando para que, a montagem desta CPI seja a mais cuidadosa possível, com controle total do Planalto, que tem a maioria das cadeiras. O governo acredita que a previsão de leitura da instalação da CPMI seja na terça-feira, com imediata nomeação da maioria governista. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nesta sexta-feira (28) nota confirmando a ida do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) para a Secretaria de Relações Institucionais e a transferência da atual titular da pasta, Ideli Salvatti, para a Secretaria de Direitos Humanos (SDH).

A posse dos novos ministros está marcada para terça-feira, às 11h, no Palácio do Planalto. Na nota, a presidente também agradece a "dedicação, competência e lealdade" da ministra Maria do Rosário à frente da SDH.

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O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) defendeu nesta quinta-feira que o seu partido vá as ruas disputar a opinião pública. Para ele, o partido não pode ter uma postura de 'covardia política'. "O PT está nas ruas, sempre esteve, disputando a opinião pública", afirmou o deputado após participar de encontro da executiva nacional do partido e dos presidentes estaduais, ocorrida nesta quinta-feira na capital paulista. Os participantes discutiram, entre outros temas, os recentes protestos ocorridos no País. De acordo com o deputado, o PT está "aprendendo" as demandas que não estavam organizadas institucionalmente.

O deputado federal Vicente Cândido, que também participou da reunião, foi indagado se o partido debateu possíveis nomes para disputar o governo de São Paulo em 2014. Para ele, este não é o momento. "Não é o momento de discutir eleição", avaliou.

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