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O recurso da defesa de Deltan Dallagnol foi rejeitado pelo ministro Benedito Gonçalves, relator do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em maio, o mandato do ex-parlamentar foi cassado por unanimidade pelo tribunal. A decisão observou que Deltan tentou burlar a Lei da Ficha Limpa por pedir exoneração com processos disciplinares em aberto.

O julgamento começou na manhã desta sexta (8) e vai até o dia 14. Os sete ministros vão registrar o voto no sistema eletrônico do tribunal.

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Em seu voto, o relator apontou que a defesa quer um novo julgamento e que o recurso apresentado não tem esse poder. “As razões do embargante demonstram mero inconformismo com o juízo veiculado no aresto [acórdão] e manifesto intuito de promover novo julgamento da causa, providência que não se coaduna com a sistemática dos embargos declaratórios”, apontou Benedito Gonçalves.

Os advogados do ex-procurador da Lava Jato sugerem que o TSE "fez suposições, com base em um futuro incerto e não sabido, acerca do mérito dos procedimentos administrativos diversos" quando determinou a condenação que tirou Deltan da Câmara.

 Após o jornalista Glenn Greenwald confirmar a morte do marido, o ex-deputado federal David Miranda, na manhã desta terça-feira (9), o presidente Lula e lideranças da esquerda publicaram homenagens e se solidarizaram com a família. Além do marido, o ex-parlamentar deixa três filhos. 

A morte foi confirmada um dia antes do seu aniversário de 38 anos. Ele estava hospitalizado desde agosto do ano passado, após ser socorrido com um quadro de infecção gastrointestinal. David foi transferido para a UTI, mas contraiu outras infecções e teve a situação clínica agravada.

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O PDT, último partido de David, e o PSOL, sigla que o projetou nas primeiras eleições disputadas, lamentaram o falecimento. Além do presidente Lula, nomes do PT também prestaram condolências. As homenagens destacaram sua trajetória humilde e em defesa das pautas de igualdade racial e LGBTQIAP+.

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A deputada estadual Rosa Amorim (PT) relatou, na última terça-feira (18), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), um caso de racismo que sofreu no dia anterior (17), quando um ex-deputado, que ela não identificou, a chamou de “queimadinha” na plenária.

“O que me deixou mais surpresa, pela fala como o deputado se pronunciou em relação à cor da minha pele, foi por um ex-representante do povo manter na sua linguagem palavras racistas. Eu acredito que a forma como eu me visto, a cor da minha pele, o meu peso, não devem ser, em nenhum momento, motivo de comentários que venham a deixar a gente desconfortável”, declarou a parlamentar.

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Ela ainda comentou que não há problema em se referir à cor de sua pele pelos termos corretos. “Se em algum momento alguém tiver dúvidas sobre como se referir à cor da minha pele, eu quero dizer que eu sou uma mulher negra, e essa casa tem por vocação a democracia e o acolhimento, e cada vez mais irá receber a diversidade do povo brasileiro”, disse.

 

Solidariedade

Em nota, a Alepe se pronunciou prestando solidariedade e apoio à parlamentar sobre o ocorrido. “A Assembleia Legislativa de Pernambuco condena e repudia qualquer atitude ou declaração racista que aconteça dentro ou fora da Casa. E expressa total solidariedade à deputada Rosa Amorim.”

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), também comentou o caso nas redes sociais. “É inaceitável! Ainda mais em uma casa legislativa, espaço de defesa de direitos e avanços”, disse o chefe do executivo municipal.

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A  vereadora de Belo Horizonte Flávia Borja (PP), proferiu falas transfóbicas na Câmara de Vereadores ao afirmar que pessoas trans “não são bem-vindas na sociedade”. A parlamentar discursava contrária a um projeto de lei que prevê a aplicação de multa para estabelecimentos que discriminarem pessoas em razão da orientação sexual, na última terça-feira (4). “Deus fez homem e mulher, e o que passa disso não é bem-vindo na sociedade”, disse. 

“Esse é um projeto que vai contra a defesa real das mulheres e também contra a liberdade de crença, de religião. Nós entendemos que Deus fez o homem e a mulher, e o que passar disso não é bem-vindo na sociedade”, declarou. 

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O projeto de lei 162/2021 foi apresentado por Duda Salabert (PDT), quando ainda era vereadora. Ela foi eleita a primeira deputada federal trans da história nas eleições de 2022. A proposição não foi aprovada. 

A vereadora Iza Lourença (PSOL) subiu à tribuna da Câmara após a fala transfóbica para reforçar que a transfobia é crime. “Liberdade religiosa e de expressão não são passe livre para você discriminar as pessoas. Esse projeto não é para enfiar ideologia de gênero pela goela abaixo”, declarou. 

 

O vereador bolsonarista de Caxias do Sul (RS) Sandro Fantinel (Patriota) proferiu falar xenofóbicas e defendeu o trabalho análogo à escravidão ao criticar o tratamento recebido pelos os funcionários que foram resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves. De acordo com o parlamentar, que sugeriu que os agricultores dessem preferência a “trabalhadores argentinos”, as medidas contra a vinícola seriam um “exagero”. 

Em discurso no plenário da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, o parlamentar atacou os agricultores. “Temos que botar eles num hotel cinco estrelas para não ter problema com o Ministério do Trabalho?”, questionou Sandro Fantinel na sessão desta terça-feira (28). “Eu só vou dar um conselho para vocês agricultores, produtores, empresas agrícolas: não contratem mais aquela gente lá de cima (da Bahia). Conversem comigo, vamos criar uma linha e contratar argentino, porque ninguém tem problema com eles e no final eles agradecem pelo trabalho feito. Agora, com os baianos, que a única cultura é viver na praia tocando tambor, é normal ter esse tipo de problema. Deixem de lado aquele povo que é acostumado com Carnaval e festa para vocês não se incomodarem novamente”, declarou o parlamentar. 

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A deputada bolsonarista Clarissa Tércio (PP)  foi condenada em primeira instância a pagar R$ 10 mil ao casal transsexual Rodrigo Brayan e Ellen Martins. A parlamentar acusada de transfobia publicou uma foto do casal em 2020 para criticar a identidade de gênero. Ela ainda pode recorrer da decisão.

Na postagem, a deputada usou uma foto do ensaio de gravidez feito pelo casal e escreveu: “Ele nasceu ela e ela nasceu ele. E o melhor disso tudo, é a biologia provar para a ideologia que sempre vai precisar de um XX e XY para gerar uma vida”.

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Os dois teriam sofrido "inúmeras violações preconceituosas, vexatórias e degradantes, conforme provas anexadas aos autos”, apontou o advogado. A condenação foi proferida pela Comarca de Montes Claros, que citou o "tom depreciativo " da legenda e a exposição do casal a "comentários maldosos e pejorativos".

O valor a ser pago por Clarissa Tércio ainda pode aumentar conforme a correção e pode chegar a R$ 14.799,87.

Um parlamentar abraçou e beijou à força uma vereadora durante uma sessão da câmara municipal em Florianópolis, Santa Catarina, nessa quarta-feira (7). O caso foi denunciado por Carla Ayres (PT), através de suas redes sociais.

Câmeras que transmitiam a sessão flagraram o momento em que Marquinhos da Silva (PSC) puxa a vereadora pelo braço. Carla tenta se esquivar, mas é abraçada e beijada no rosto à força pelo parlamentar.

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A vereadora utilizou as redes sociais para denunciar o ocorrido.  “No dia em que aprovamos a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Florianópolis, mais uma cena de assédio que precisamos lutar para que não ocorra nas ruas e nos parlamentos do nosso país. Não é brincadeira se só um riu!”, afirmou.

O parlamentar também se pronunciou, através de uma nota postada no Instagram, e disse que recebeu “com tristeza a notícia de acusação de assédio”. Marquinhos da Silva se desculpou pela atitude.

“Reconheço meu erro em abordar a vereadora de maneira inconveniente, sem a sua autorização, e diante disso peço minhas sinceras desculpas a ela e a todas as mulheres que se sentiram ofendidas pelo meu ato. Ressalto que em nenhum momento agi de maneira má-intencionada, porém, fui infeliz em invadir o seu espaço”.

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O ex-deputado de São Paulo Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, foi agredido pelo ex-deputado federal Boca Aberta, nessa quarta-feira (29), nas ruas de Londrina, no Paraná. Entusiastas da eleição de Jair Bolsonaro em 2018, Emerson Petriv teve o mandato cassado pela Câmara no ano passado e, recentemente, Do Val renunciou antes de sofrer cassação na Assembleia Legislativa (Alesp). 

Nas imagens, Do Val e Renan vão ao encontro de Boca Aberta, que se pronunciava para eleitores em um carro de som. A presença dos líderes do MBL irrita o ex-parlamentar e ele começa a chamá-los de "vagabundos" em meio a tapas e chutes.

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"Aqui não. Ei Mamãe Falei, vem cá. Você vem de São Paulo, você merece levar tapa na cara rapaz. Vai estuprar ucraniana. Vagabundo. Estuprador. Chama a polícia. Eles estão aqui. Dá na cara dele", grita no microfone.

Após dar um chute e um tapa em Renan, Boca Aberta vai na direção de Arthur do Val, que também recebe um tapa na cabeça. Nenhum deles reage e, o ex-deputado de São Paulo, chega a pedir calma. "O que é isso? Sem violência", responde com as mãos levantadas. Em outro momento, ele é derrubado por uma rasteira de uma pessoa que acompanhava o político paranaense.

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Toda a confusão foi filmada por pessoas ligadas ao MBL e foi publicada em cortes nas redes sociais. "Divertidíssimo o rolê em Londrina", ironizou Renan. Em seu perfil, Do Val disse que foi interpelar Boca Aberta sobre os supostos escândalos. “É o típico populistão. Fomos denunciar tudo o que ele faz. Não vão nos calar”, apontou.

A briga foi registrada em boletins de ocorrência contra Boca Aberta.

Mandatos cassados

Em abril deste ano, Arthur do Val renunciou ao mandato para evitar o processo de cassação aprovado pelo Conselho de Ética após o vazamento do áudio sexista contra refugiadas ucranianas. Durante visita à zona de guerra no país, o ex-deputado afirmou que elas eram mais fáceis por ser pobres.

Já Boca Aberta teve o mandato cassado em 2021 por ter xingar e perseguir o relator de uma apuração de quebra de decoro quando ainda era vereador. Ele também foi condenado por denunciação caluniosa. 

Ao ser eleito presidente da Câmara de Vereadores de Araguaína, Tocantins, Marcos Duarte (Solidariedade) proferiu um discurso racista na tentativa de agradecer o vereador Soldado Alcivan (PP). "Soldado Alcivan, um dos principais articuladores desta chapa aí. Esse negão aí é um negro de alma branca, um negro bom", disse.

Alcivan foi um dos principais articuladores para que Marcos fosse eleito, por unanimidade, nas eleições da mesa diretora da Casa. Inclusive, foi escolhido como primeiro-secretário da Câmara de Vereadores da cidade.

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A chapa foi eleita na última segunda-feira (20), para o biênio 2023/2024. 

Na terça-feira (21), após a repercussão do episódio, o parlamentar Alcivan usou a tribuna da Casa para falar que foi procurado por alguns veículos de comunicação que pediram um posicionamento sobre o ocorrido. Ele lamentou o episódio.

"Ontem foi dia festivo e com muito orgulho fui eleito novamente como primeiro secretário da mesa diretora, mas infelizmente o episódio lamentável roubou a cena. Falo das palavras com as quais o nobre amigo vereador Marcos Duarte se dirigiu à minha pessoa, que mesmo em tom amistoso, se caracterizou como uma prática preconceituosa e a naturalização dessas ações, hábitos, situações, falas e pensamentos infelizmente fazem parte do nosso cotidiano que promovem direta ou indiretamente o preconceito racial", afirmou.

O vereador ainda analisou que esse discurso é um reflexo do racismo estrutural. "Portanto, senhores, o racismo não se caracteriza somente com o ato, mas também através de pensamentos, das palavras, e pode se esconder até mesmo por trás de aparentes boas condutas. Nunca tive e nunca terei vergonha disso e tenho plena consciência que não sou diferente de nenhum que aqui por causa da cor da minha pele", pontou.

O presidente centrista Emmanuel Macron enfrenta a possível perda da maioria absoluta de deputados após as eleições legislativas, cuja campanha não decolou a nove dias do primeiro turno.

Em 24 de abril, Macron se tornou o primeiro chefe de Estado francês a ser reeleito para um segundo mandato desde 2002, com 58,55% dos votos contra Marine Le Pen, mas a aplicação de seu programa depende das eleições legislativas.

Nos últimos dias, duas pesquisas projetaram pela primeira vez que a coalizão do líder liberal poderia perder a maioria absoluta que desfruta desde 2017 na Assembleia (câmara baixa), embora seja o primeiro grupo em número de deputados.

O levantamento Elabe, publicado na quarta-feira, atribui para sua aliança entre 275 e 315 deputados, seguida pela frente de esquerda de Jean-Luc Mélenchon (155-180) e a extrema-direita de Le Pen (35-65). A maioria absoluta é de 289 parlamentares.

O veterano de esquerda, de 70 anos, conquistou quase 22% dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais de abril e, embora não tenha ido ao segundo turno, conseguiu dar um impulso ao seu espaço político e uma frente unida para as legislativas.

"Nossas chances de vencer são muito elevadas", disse Mélenchon na quarta-feira em um comício em Paris, que tenta tirar vantagem do fato de que a maioria dos franceses deseja que o presidente em exercício perca sua maioria absoluta.

- Coabitação -

Sua reeleição ocorreu em um contexto de preocupação com a alta de preços ligada à guerra na Ucrânia e para impedir que a extrema-direita chegasse ao poder, e não como uma adesão geral ao seu programa.

De acordo com uma pesquisa do BVA publicada nesta sexta-feira, quase dois terços dos eleitores querem uma coabitação. A última foi de 1997 a 2002, quando o presidente conservador Jacques Chirac nomeou o socialista Lionel Jospin como primeiro-ministro.

Desde a eleição presidencial, que confirmou um panorama político dividido em três blocos - esquerda radical, centro e extrema-direita -, Macron multiplicou as piscadelas à esquerda moderada para tentar atraí-la.

A sua nova primeira-ministra, Élisabeth Borne, vem da ala de centro-esquerda do oficialismo e a nomeação do historiador especialista em minorias Pap Ndiaye como ministro da Educação seguiu a mesma linha.

As poucas incursões de Macron se concentraram nos temas favoritos da esquerda, como saúde e educação, deixando em segundo plano sua impopular reforma previdenciária.

Embora tente retomar o ímpeto para consolidar sua maioria absoluta, o chefe de Estado não conduziu uma real campanha, adiando a nomeação de seu novo governo, que finalmente revelou em 20 de maio.

"Não há realmente campanha (...) Os franceses têm a sensação de que tudo foi dito na eleição presidencial", disse Brice Teinturier, cientista político da Ipsos France, à rádio France Inter.

A eleição acontece em um sistema uninominal de dois turnos.

Com cerca de 25% das intenções de voto, o partido no poder pode, no entanto, renovar a maioria absoluta, como aponta Mathieu Gallard, da Ipsos, alertando para um contexto de forte abstenção.

O primeiro mandato de Macron foi de fato marcado por protestos contra sua política em relação às classes populares, um descontentamento que ainda é evidente.

A votação já começou eletronicamente para os franceses no exterior, que têm até domingo para votar em seus candidatos. Na França, o primeiro turno será em 12 de junho e o segundo uma semana depois.

A deputada da Nova Zelândia, Julie Anne Genter, decidiu ir pedalando para o hospital após entrar em trabalho de parto neste domingo (28). Uma hora depois, ela deu à luz a uma menina.

Ela contou em suas redes sociais que chegou no hospital 10 minutos depois que resolveu procurar ajuda médica. "Eu não estava planejando pedalar durante o trabalho de parto, mas acabou acontecendo", escreveu Julie. 

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A parlamentar agradeceu pelo atendimento recebido. "Senti-me abençoada por ter tido um excelente cuidado e apoio de uma grande equipe, o que proporcionou um parto muito rápido e, felizmente, descomplicado".

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A deputada federal Tabata Amaral (sem partido) fará uma sessão de autógrafos na Livraria da Jaqueira do Bairro do Recife, área central da capital pernambucana, na próxima quarta-feira (28). O evento está marcado para acontecer das 16h às 22h, com o objetivo de receber leitores do livro “Nosso Lugar”, escrito pela parlamentar e lançado em 2020.

De acordo com as informações disponíveis na editora do livro, a Companhia das Letras, a obra conta a trajetória de Tabata até a campanha eleitoral de 2018, quando ela foi eleita deputada pelo PDT com 264.450 votos. A relação da parlamentar com a capital pernambucana tornou-se próxima a partir do relacionamento com o atual prefeito da cidade, João Campos (PSB).

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“Nesta obra, a deputada entrelaça suas experiências pessoais e profissionais – enquanto narra as dificuldades de ser uma mulher jovem no ambiente político – e conta como lida com fake news e ataques coordenados. Se seguirmos no ritmo atual, levaremos cerca de cem anos para alcançar mundialmente a igualdade de gênero na representação política. Acelerar essa transformação é o objetivo deste livro, e um imperativo para todas as pessoas que desejam uma sociedade mais justa”, escreve a Companhia das Letras na apresentação do livro da deputada.

Uma das figuras femininas insurgentes na política brasileira, Tabata tem 28 anos e foi criada na Vila Missionária, bairro humilde de São Paulo (SP). A trajetória prodigiosa da parlamentar surpreende desde muito cedo, a exemplo de sua participação na 1° Olimpíada de Matemática para Escolas Públicas (OBMEP), aos 11 anos.

Os torneios educacionais seguiram até o final do ensino médio, quando a hoje deputada chegou a acumular mais de 40 medalhas em competições nacionais e internacionais de matemática e ciências. Defensora da educação de qualidade, ela chegou a iniciar o curso de Física na Universidade de São Paulo (USP), mas foi aceita com bolsas de estudo integrais em 6 universidades norte-americanas.

Com isso, a parlamentar reiniciou a graduação em Harvard, nos Estados Unidos (EUA), dessa vez em Astrofísica. No segundo semestre, no entanto, mudou o foco de seus estudos para políticas públicas, o que a levou até a formação em Ciência Política com curso secundário em Astrofísica. Ainda em Harvard, passou a estudar a fundo os principais problemas da educação pública brasileira.

A Livraria Jaqueira fica na Rua Madre de Deus, número 110, ao lado do Paço Alfândega.

Depois de prestar depoimento nesta sexta-feira (22), para a Polícia Legislativa de Brasília, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL) afirmou que tem uma arma de fogo e que falta pouco para conseguir a liberação de posse e porte. Joice fraturou algumas partes do corpo após um acidente, ainda sem lembrança, na quinta-feira (22).

Hoje, na polícia, ela revelou que não descarta nenhuma hipótese do que pode ter acontecido com ela, desde uma "teoria da conspiração", até um mal súbito - mas não recorda o que realmente aconteceu. Por conta disso, a parlamentar confirmou que a partir de agora irá dormir com dois seguranças em seu apartamento funcional em Brasília e que está reforçando o seu acompanhamento policial.

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Além disso, ela aponta que comprou uma arma há pouco tempo e que já fez todos os testes necessários. "Fui aprovada em todos eles. Não é novidade que eu atiro - não no Brasil - mas fora. Agora eu vou fazer o último teste que falta, que só não fiz por conta da pandemia. Preciso só que meu tímpano fique melhor para ter primeiro a posse e depois o porte", salienta. 

Joice assevera que recebe ameaças quase diariamente nas suas redes sociais. A deputada garante que o chefe da Polícia Legislativa contou que descobriram um dos ameaçadores.

"Era um doente fanático do governo. A preocupação é que ele tinha armas e isso foi encaminhado para a polícia. Todas as ameaças estão sendo investigadas, desde aquelas que parecem mais inofensiva", detalha.

O deputado federal Daniel Silveira (PSL) teve quatro pedidos de asilo diplomático recusados. Silveira foi preso novamente em 24 de junho após violar 36 vezes as regras de uso da tornozeleira eletrônica. Ele é investigado por ameaças a ministros do STF.

A defesa do deputado não revelou a quais embaixadas foram feitas as solicitações, mas informou que três foram de países europeus e um de país asiático, segundo o portal Metrópoles. A recusa se deu porque os países não são signatários da Carta de Caracas, o que inviabilizaria o asilo.

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Por enquanto, a defesa do parlamentar descarta pedir asilo a embaixadas de outros país, alegando que poderia causar conflitos diplomáticos. Asilo diplomático é concedido em casos de estrangeiros perseguidos no próprio território.

Após ser afastada do cargo de deputada federal, Flordelis (PSD) foi socorrida para o Hospital Niterói Dor, em Icaraí, Rio de Janeiro, na noite desta última terça-feira (23). A assessoria da parlamentar confirma que o uso excessivo de medicamentos motivou o internamento de Flordelis.

A assessoria aponta ainda que a overdose aconteceu após a "injusta decisão do pedido de seu afastamento do mandato de deputada federal, com a justificativa de que atrapalharia as investigações que, pasmem, encerraram na primeira fase", disse.

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"A expectativa de familiares e amigos é que a Deputada possa estar restabelecida e fora do CTI em breve e que tenha o seu amplo e irrestrito direito de defesa garantido, como prevê a lei", pontua a assessoria de Flordelis.

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A deputada foi afastada nesta última terça-feira (23), por determinação dos desembargadores da 2ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, desembargador Celso Ferreira Filho, que determinou, no prazo de 24 horas, o encaminhamento da decisão à Câmara dos Deputados para apreciação e deliberação.

A parlamentar é acusada de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo. Além do afastamento do cargo, Flordelis e mais 10 acusados, entre filhos naturais e adotivos, aguardam a decisão da 3ª Vara Criminal de Niterói para saber se irão a júri popular.

O vereador de Goiânia (GO), Cabo Senna (Patriota), perdeu o pai de 80 anos, vítima da Covid-19 nessa quinta-feira (18). Ele estava entubado e fazia tratamento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da capital. Há oito dias, a mãe do político, Zélia de Sena Soares, também de 80 anos, e o irmão Francisco Sena, de 56, também morreram vítimas da doença em um intervalo de quatro horas de um para o outro.

Rogério de Sena, outro irmão do vereador, também estava com Covid-19 e foi liberado para continuar o tratamento em casa nessa quinta. De acordo com a assessoria do parlamentar, foram oito familiares contaminados. Mais um irmão e três cunhadas se recuperam em casa.

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Cabo Senna já testou positivo para a doença em julho de 2020 e apenas ficou em isolamento em casa, junto com a esposa que também havia contraído a doença. Os sintomas sentidos foram dor no corpo e a perda do olfato e paladar. Na época o vereador comentou: "A evolução dos sintomas foi muito rápida. Em um dia eu senti dores no corpo, principalmente, uma muita forte no quadril. No dia seguinte, perdi o olfato e o paladar. A sensação que tive é que estava respirando água. É muito ruim. Graças a Deus os sintomas passaram".

O vereador não soube explicar como os familiares se contaminaram e negou que houve aglomeração. "Visitava pouco meus pais e sempre mantendo distância", disse.

Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, o vereador  pede que “toda a sociedade se conscientize da gravidade desse vírus e respeitem todos os protocolos de prevenção ao vírus. O Coronavírus não é brincadeira, é um inimigo poderoso e invisível, que tem ceifado muitas vidas e devastado famílias”.

*Foto - Reprodução/Instagram

 

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) voltou a ser atacada nas redes sociais após apoiar a urgência na votação do projeto que confere autonomia ao Banco Central. A proposta foi aprovada na Câmara por 363 votos contra 109, nessa quarta-feira (9). Eleita com destaque às pautas periféricas e educacionais, internautas a acusam de apoiar o mercado financeiro e apontam que seu discurso choca com a atuação no Congresso.

Desalinhada com o próprio partido, Tabata começou a ser criticada quando passou por cima da orientação do PDT e votou a favor da Reforma da Previdência. Desde então, ela é chamada de 'neoliberal' e 'traidora' por eleitores decepcionados nas redes sociais. "Às vezes eu penso que aquela imagem da Tabata Amaral foi um delírio coletivo, porque nem dá [para] reconhecer"; "Tabata Amaral mostrando mais uma vez que é uma cria do Lemann", escreveram no Twitter.

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A deputada publicou um vídeo para defender sua posição e afirma que sem a reformulação, o Banco Central corre o risco de ser capturado pelo setor financeiro. "Não é correto dizer isso porque esse risco já existe hoje. Nos últimos anos, governos tanto de esquerda, quanto de direita indicaram grandes banqueiros para serem presidentes do Banco Central", disse.

Na sua visão, a proposta institui travas para evitar tal 'captura' e amplia a autonomia da entidade para atingir a meta de inflação determinada pelo Governo. A reestruturação reforçaria a estabilidade e a credibilidade para políticas monetárias, sugere. A medida previne “que sejamos vítimas de governos autoritários e populistas de esquerda ou direita”, concluiu a parlamentar.

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Acusada de mandar matar o ex-marido, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) estaria com um novo romance em sua festa de aniversário de 60 anos, realizada na sexta (5). O produtor Allan Soares, de 25, posou para fotos junto a pastora e esteve na primeira fila do culto em homenagem, antes de deixar o local acompanhado da deputada.

Natural de Macaé, no Rio de Janeiro, Allan conhece Flordelis há cerca de três anos e até possui muitas fotos com a parlamentar. Em uma delas, ele está ao lado do ex-marido da suposta namorada, o pastor Anderson do Carmo.

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Eles se aproximaram no começo deste ano, segundo amigos apontaram ao jornal Extra. Em suas redes sociais, o produtor musical do segmento gospel a defendeu das acusações envolvendo o homicídio de Anderson. 

A deputada federal Marília Arraes (PT), única deputada mulher eleita por Pernambuco na atual legislatura, encerra o ano divulgando as suas atividades na Câmara dos Deputados e considerando um 2020 produtivo - mesmo diante da sua disputa pela Prefeitura do Recife, em que perdeu para o seu primo João Campos -.

Desde que assumiu o mandato em 2018, Marília já apresentou 409 proposições legislativas, sendo 209 projetos de lei só neste último ano. A parlamentar aponta que já destinou mais de R$ 23 milhões em emendas individuais e de bancada para Pernambuco ao longo dos últimos 12 meses.

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A deputada detalha que destinou mais de R$ 1 milhão para instituições que atuam no Recife, a exemplo do Hospital do Câncer de Pernambuco (R$ 110 mil), da Universidade Federal de Pernambuco (R$ 300 mil), do Centro de Recondicionamento de Computadores - CRC/Recife (R$ 330 mil) e da Fundação Altino Ventura (R$ 100 mil).

Marília Arraes comemora ter sido uma das coautoras da Lei Aldir Blanc, que garantiu o pagamento do auxílio financeiro, neste momento de pandemia da Covid-19, para o setor cultural. A deputada explica que este ano foi de enfrentamento do legislativo contra o governo "negacionista", que  segundo ela, "teve uma péssima atuação diante da maior crise sanitária da história recente do mundo".

A parlamentar também pontuou a sua disputa pela Prefeitura do Recife. "Fizemos uma campanha dialogando diretamente com as pessoas, sem intermediários. Enfrentamos uma máquina gigantesca que jogou pesado com o poder econômico e através de todo tipo de ataques baixos e mentirosos, que incrementou a prática bolsonarista e colocou as Fake News na TV", aponta.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Polícia Militar (PM) estão cumprindo mandados de busca e apreensão na Câmara de Vereadores de Sanharó, no Agreste de Pernambuco, nesta quarta-feira (30). O presidente da Câmara, Paulo José Oliveira Batista, conhecido como Paulo Valentim, foi afastado do cargo.

Ao todo, a operação cumpre seis mandados em Sanharó, Poção e Pesqueira. Membros e servidores do Poder Legislativo de Sanharó são acusados de realizar contratações fraudulentas por meio de dispensa de licitação.

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Segundo as investigações, o presidente da Câmara de Vereadores e um assessor direto fracionaram contratações abaixo do valor limite para realização de licitação com o objetivo de contratar três pessoas da mesma família para o serviço de alimentação do portal da transparência do Legislativo.

O assessor do presidente da Câmara também foi afastado de suas funções. Ambos foram proibidos de entrar nas dependências da Câmara de Vereadores.

De acordo com o MPPE, os responsáveis pela alimentação do portal da transparência prestavam o serviço por meio de microempresas individuais (MEIs), que não possuíam registro para esse tipo de atividade.

Dentro da Câmara de Vereadores, a porta da sala ocupada pelo assessor parlamentar foi arrombada, pois somente ele possuía a chave. Foram apreendidos computadores, pastas de documentos e um pen drive. Nas residências dos investigados também houve apreensão de computadores, tablets, aparelhos celulares e pen drive.

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