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Pelo menos duas pessoas morreram, e quatro ficaram feridas, em um incidente armado em um centro de distribuição da Walmart na Califórnia, informaram jornais americanos no sábado (27). Na tarde de sábado, um carro foi lançado em um depósito do gigante do varejo na cidade de Red Bluff, disse à CNN Rick Crabtree, um oficial local.

"Uma pessoa que estava atirando foi atingida por um tiro. A última coisa que eu sei é que ele estava a caminho do hospital", acrescentou Crabtree.

Enquanto isso, uma testemunha citada por um jornal local alegou ter ouvido tiros de uma arma semiautomática na loja da Walmart. Um porta-voz da empresa disse à CNN que a companhia está a par da situação e colabora com as autoridades na investigação do episódio.

Ao mesmo tempo em que a Califórnia reabre sua economia, o número de casos locais aumentou de forma alarmante em um estado que havia sido elogiado por sua gestão da pandemia.

E os jovens agora estão entre os mais afetados.

"O vírus não tira férias de verão... Deve-se levar essa pandemia a sério", disse o governador Gavin Newsom nesta sexta-feira (26), em um novo apelo para que as pessoas mantenham o distanciamento social e que acatem o uso de máscaras, que são obrigatórias desde a última semana.

Um total de 200.461 pessoas contraíram o vírus desde março, das quais 5.812 morreram.

Nesta terça houve um recorde de registros diários, 7.149, e na última quinta havia chegado a 4.890.

A Califórnia é um em cerca de 30 estados que enfrentam aumento no número de casos. Texas e Flórida, fortemente a favor da reabertura, ordenaram restrições como o fechamento de bares e a proibição de vender álcool.

A Califórnia, quinta economia do mundo com uma população de 40 milhões de habitantes, foi o primeiro a ordenar um confinamento geral no final de março, e colocou muita ênfase no aumento dos testes, algo considerado importante para lidar com a pandemia.

Até a presente data o estado fez 3,4 milhões de testes, com uma média diária de 100.000 exames.

O aumento dos testes explica o aumento de casos? Sim, em parte, mas outros fatores entram, de acordo com especialistas.

"O fato de também estarmos vendo um aumento no número de internações significa que há mais transmissões", ressaltou o Dr. Lee Riley, epidemiologista da Universidade da Califórnia, Berkeley.

Segundo o governador Newsom, o número de pacientes hospitalizados com a COVID-19 aumentou 32% nas últimas duas semanas, chegando a 4.240 pacientes.

É difícil determinar uma causa precisa para o aumento, embora tudo aponte para um relaxamento do comportamento, principalmente entre os mais jovens.

- "Egoísta" -

A norma oficial ainda proíbe membros de famílias diferentes de se encontrarem no mesmo espaço fechado. Porém, com a reabertura gradual da economia, que inclui restaurantes e academias, os californianos já tinham começado a se reunir novamente para aniversários, churrascos, passeios e saídas para a praia.

"Não sou ingênuo, as pessoas estão se aglomerando e isso aumenta a contaminação", explica Newsom.

"Temos que reconhecer que é o nosso comportamento que impulsiona esses números, e que estamos colocando vidas em risco", acrescentou.

As estatísticas mostram que 57% dos infectados são latinos, que representam 39% da população. A maioria dos pacientes (56%) tem entre 18 e 49 anos de idade.

"Eles são jovens e se sentem invencíveis, mas com todo o respeito, é egoísta pensar assim", alerta o governador californiano.

Barbara Ferrer, diretora de Saúde do condado de Los Angeles, área onde há mais casos, lembra que embora os jovens "não sejam os que mais correm risco com a doença, são os que mais podem espalhá-la".

Outro fator que pode explicar o aumento dos contágios são os protestos após a morte de George Floyd, que reuniu dezenas de milhares de pessoas por longas horas, muitas vezes sem o distanciamento correto.

"É muito provável, com o aumento que estamos vendo, que haja pessoas (infectadas) que possam ter estado no meio de alguma multidão durante os protestos", ressalta Ferrer.

Até o momento, o governador não demonstrou intenção de recuar e ampliar o confinamento.

Anthony Fauci, o especialista da área de Saúde mais respeitado durante a pandemia no país, concorda.

"Não acho que o estado da Califórnia esteja fazendo algo errado, isso tem a ver com a reação das pessoas ao processo de reabertura", disse ele nesta semana.

Por sua vez, Anne Rimoin, epidemiologista e especialista em Saúde Pública pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), prevê que "teremos muitos casos e muito mais mortes caso não tomemos cuidado".

"Se não houver distanciamento, uso de máscara, se abrir muito cedo, perceberá um aumento no número de casos e isso não é difícil de compreender", finalizou.

A Disney informou nesta quarta-feira (24) que adiará a reabertura de seu parque de diversões na Califórnia, em meio a um aumento alarmante de casos de coronavírus no estado.

A empresa planejava abrir a tradicional Disneylândia e sua vizinha Disney California Adventure, localizada nos arredores de Los Angeles, em 17 de julho, de acordo com um plano que ainda precisava da aprovação das autoridades locais.

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O grupo de entretenimento explicou em um comunicado que as autoridades da Califórnia não emitirão as diretrizes de reabertura antes de 4 de julho, o que deixaria parques temáticos, hotéis e lojas com tempo insuficiente para reiniciar conforme proposto.

"Dado o tempo necessário para trazer milhares de membros da equipe de volta ao trabalho e reiniciar nossos negócios, não temos escolha a não ser adiar a reabertura de nossos parques temáticos e hotéis até recebermos a aprovação de funcionários do governo", indica o texto, no qual não foi anunciada uma nova data provisória para retomada das operações.

A Disneylândia é o segundo parque de diversões mais visitado do mundo, atraindo dezenas de milhares de visitantes todos os dias, até fechar em março devido à pandemia do coronavírus.

Outros parques temáticos da Disney foram abertos como Hong Kong e Xangai. A Tokyo Disney será reaberta em 1º de julho, enquanto a de Paris e o complexo de parques da Flórida devem começar em meados de julho.

A Califórnia, o estado mais populoso do país, registrou 7.149 novos casos positivos da Covid-19 na terça-feira, totalizando mais de 190.000 infectados.

O ator pornô Ron Jeremy foi acusado de estuprar três mulheres e agredir sexualmente uma quarta, informou o Ministério Público de Los Angeles nesta terça-feira (23).

Jeremy, um dos nomes mais importantes da indústria pornográfica com mais de 1.700 créditos em filmes para adultos, foi acusado de abuso sexual nos últimos anos e vetado pela indústria.

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A promotoria do condado de Los Angeles o acusa por quatro incidentes separados, o mais antigo de 2014.

Três dos casos foram relatados ter ocorrido no mesmo bar, situado em West Hollywood, uma cidade vizinha a Los Angeles, entre os anos de 2017 e 2019, segundo o MP.

Outro suposto estupro, ocorrido em 2014, teria acontecido em uma casa localizada na mesma área. As supostas vítimas tinham entre 25 e 46 anos.

Um caso separado, de 2016, foi julgado como improcedente por falta de provas.

Caso seja condenado, Jeremy, de 67 anos, pode receber a pena máxima de 90 anos em prisão perpétua.

O ator, cujo nome verdadeiro é Ronald Jeremy Hyatt, aparece em filmes adultos famosos como "Garganta Profunda II" e "John Bobbitt Uncut".

A promotoria determinou uma fiança de US$ 6,6 milhões para ele. Sua primeira audiência presencial está marcada para a tarde desta terça, quando ouvirá formalmente suas acusações.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, ordenou nesta quinta-feira aos californianos o uso de máscara de proteção em púbico, a fim de deter a propagação do novo coronavírus.

"A ciência mostra que funciona cobrir o rosto e usar a máscara", assinalou Newsom em comunicado. "Elas são fundamentais para manter os que estão ao nosso redor seguros, manter as lojas abertas e retomar a nossa economia."

A ordem foi dada depois que funcionários do condado de Orange, ao sul de Los Angeles, tomaram a decisão de rescindir uma ordem para que as pessoas usassem máscara em público. Outros três condados - Fresno, Riverside e San Bernardino - também retiraram o requerimento de uso de proteção no rosto, devido à pressão da opinião pública.

"Em poucas palavras, estamos vendo muita gente com o rosto descoberto, colocando em risco real o progresso que tivemos no combate à doença", disse Newsom. "A estratégia da Califórnia para retomar a economia e conseguir fazer com que as pessoas voltem a trabalhar só terá sucesso se a população agir com segurança e seguir as recomendações sanitárias."

Vários estudos no mundo mostram que usar a proteção facial reduz o risco de propagação da Covid-19, mas, em muitas partes dos Estados Unidos, o uso da máscara ganhou uma dimensão política. Para muitos da direita, a proteção é vista como uma reverência à autoridade do governo, enquanto entre a esquerda ela é vista como um benefício para a saúde.

Em meados de março, Newsom se tornou o primeiro governador americano a emitir uma ordem de confinamento e, em seguida, deixou que os condados e cidades decidissem se manteriam a ordem, bem como as exigências de cobrir o rosto e outras restrições.

O tema gerou turbulência no condado de Orange, onde alguns moradores e funcionários locais desafiaram a ordem de uso da máscara em público, no trabalho ou em lojas onde o distanciamento social não fosse possível.

A diretora de saúde do condado, Nichole Quick, renunciou na semana passada, após sofrer críticas e aparecer em um cartaz que a representava com um bigode de Hitler e suásticas durante reunião da Junta de Supervisores do condado.

Segundo a ordem de Gavin Newsom emitida hoje, os californianos ou visitantes devem cobrir o rosto em qualquer espaço público interno e no transporte público. Também devem fazê-lo em seus locais de trabalho ou quando estiverem em espaços públicos. As crianças menores de 2 anos ficam isentas, bem como pessoas com problemas médicos ou de saúde mental.

A Disney apresentou nesta quarta-feira (10) um plano para reabrir seus parques de diversões na Califórnia em 17 de julho, com capacidade "consideravelmente" limitada e sem a possibilidade de abraçar o Mickey Mouse ou o pato Donald.

O complexo Disneyland Resort, situado em Anaheim e que inclui hotéis e dois parques de diversões, está fechado desde 14 de março pela pandemia e sua proposta para abrir ainda depende da aprovação das autoridades.

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A Disneyland recebia dezenas de milhares de visitantes diariamente. Era o segundo parque mais visitado do mundo, depois da Disney World na Flórida, que recebeu aprovação para reabrir em 11 de julho.

A empresa explicou que, "devido a que a capacidade dos parques temáticos se limitará consideravelmente para cumprir com os requisitos governamentais e promover o distanciamento físico, o Disneyland Resort vai gerir a assistência mediante um novo sistema de reservas dos parques de diversão, que exigirá que todos os visitantes obtenham uma reserva para entrar no parque com antecedência".

Não se especificou a limitação da capacidade. Além disso, informou que não serão vendidos novos ingressos até segunda ordem. Os espetaculares desfiles e shows noturnos também ficarão suspensos para evitar aglomerações.

E tampouco será permitido tirar aquela selfie abraçando os personagens. "Os personagens estarão nos parques de uma nova forma para entreter e deleitar os visitantes".

O Downtown Disney, espaço para lojas, contíguo ao parque, espera abrir em 9 de julho e os hotéis do grupo na Califórnia, no dia 23, com novos protocolos sanitários.

Os parques temáticos responde por uma parte significativa dos ganhos da Disney. No mês passado, o conglomerado informou que as receitas operacionais trimestrais da divisão caíram 58% com relação ao ano passado, em grande parte devido à pandemia do novo coronavírus.

Em poucas semanas, Mira Kwon estabeleceu uma rede de distribuição de alimentos em Los Angeles para os mais vulneráveis à pandemia, composta por estudantes do ensino médio como ela.

"Essa experiência tem sido ótima", disse à AFP a jovem de 16 anos durante uma visita a um mercado. "De muitas maneiras, isso tem me ensinado muito".

A iniciativa faz parte de um serviço nacional chamado "Zoomers to Boomers", que pode ser traduzido como "Jovens pelos Idosos" e que nasceu na Califórnia, após as ordens de confinamento pelo vírus.

O serviço funciona hoje em 26 cidades do país, com mais de 300 voluntários "Zoomers". Kwon agora lidera uma equipe de 40 estudantes, que foram forçados a continuar seus estudos de forma virtual por causa da crise.

A ideia por trás do serviço é simples: os "Baby Boomers", como são chamados nos Estados Unidos os nascidos no período pós-Segunda Guerra Mundial, fazem a lista do mercado em um site e os jovens da Geração Z se encarregam de fazer as compras por eles para evitar que se exponham.

O mesmo se aplica a pessoas com sistemas de saúde comprometidos. Mais de 3.000 "Boomers" foram beneficiados, de acordo com seu site.

"Foi intimidador no começo, porque exigia que eu ligasse para vários comércios para ver se queriam trabalhar conosco", lembrou Kwon, que lidera a iniciativa no bairro de Koreatown.

"Foi assustador, porque eu nunca tinha feito algo assim e estava preocupada que seria rejeitada". E aconteceu, embora logo depois ela tenha encontrado empresas que concordaram em participar do projeto.

"Aprendi a me comunicar e me explicar claramente", disse ela sobre uma das muitas experiências do "mundo real" que teve nesta fase. "Ser capaz de colaborar é muito importante para mim, pois eles me levam a sério, apesar de ainda ser apenas uma estudante do ensino médio".

Betsy Bass, também voluntária, concorda que essa experiência abriu seus olhos. Ela explicou que um dos principais desafios era atingir os idosos que podem não ter acesso a um computador ou redes sociais e que não conhecem essa ajuda.

"Falamos com conselhos de bairro, grupos religiosos, sinagogas, casas de repouso, jornais, e é assim que divulgamos a comunidade", disse Bass. Quando a pandemia terminar, alguns desses adolescentes disseram que ainda gostariam de continuar o projeto.

"Mesmo não estando no meio de uma pandemia global, ainda existem famílias que não podem se dar ao luxo de ter um prato de comida na mesa três vezes por dia", ressaltou Bass.

"Então, acho que pode ser algo que manteremos no futuro e até deixaremos para nossos irmãos quando nos formarmos".

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) está com inscrições abertas para um programa com 30 bolsas parciais em cursos de férias no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. O programa é uma parceria da California State University Northridge (CSUN) em conjunto com a University of La Verne (ULV) para beneficiar alunos pernambucanos com cursos da área de administração e inglês, nos meses de janeiro ou julho de 2021, ou em janeiro de 2022.

Entre os programas oferecidos na University of La Verne, estão Strategy and Marketing, Finance and Accounting, Leading & Coaching the Human Organization e Contemporary Topics in Public Administration. Na California State University Northridge, as opções são Communication, Design & Innovation, Digital Companies & E-Business Revolution, Design Thinking & Innovation e Leadership In An Age Of Disruption.

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Também está disponível aos bolsistas um curso de inglês básico para negócios, incluso nos demais programas sem custo adicional. Segundo a UFRPE, além da bolsa parcial, que cobre parte do valor dos cursos, os alunos terão acesso a preços especiais na hospedagem.

O prazo para envio da documentação necessária para a solicitação das bolsas é 19 de abril. Os interessados podem tirar dúvidas e obter mais detalhes por meio do endereço de e-mail ricardo.usp@profbritto.com ou preenchendo de um formulário online. Em seguida, a UFRPE entrará em contato, enviando folders com informações sobre o programa e o formulário para solicitação das bolsas.

O príncipe Harry, neto da rainha Elizabeth II, e sua esposa Meghan, que em abril abandonarão oficialmente suas funções como membros da realeza britânica, se mudaram do Canadá para a Califórnia, informa o jornal The Sun.

No momento em que Canadá e Estados Unidos se preparavam na semana passada para fechar a fronteira comum, com o objetivo de combater a propagação do novo coronavírus, o casal embarcou em um avião particular com destino a Los Angeles, afirma o tabloide sensacionalista britânico.

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"Harry e Meghan deixaram o Canadá para sempre", afirmou ao The Sun uma fonte próxima ao casal. "As fronteiras fecharam e os aviões pararam de voar, eles tinham que partir", completou. A fonte, no entanto, revelou que "a mudança havia sido planejada há muito tempo".

Meghan, uma ex-atriz americana, nasceu na Califórnia e tem muitos amigos na região, onde mora sua mãe. Na quinta-feira (26), o estúdio Disney anunciou que a duquesa de Sussex é a narradora de um filme sobre a vida de uma família de elefantes africanos. O documentário estreará em 3 de abril, três dias depois do casal abandonar oficialmente as funções como membros da realeza.

O Palácio de Buckingham não comentou a informação do jornal The Sun. A família real britânica tem expressado solidariedade com os trabalhadores da área da saúde que lutam no país contra a pandemia de coronavírus.

O pai de Harry, o príncipe Charles, 71 anos, que contraiu a doença "mas está bem", segundo seu porta-voz, apareceu na quinta-feira no momento em que os compatriotas seguem até as janelas para aplaudir os profissionais da saúde pública.

O palácio publicou um vídeo no Instagram que mostra o herdeiro do trono aplaudindo médicos e enfermeiros no castelo de Balmoral, na Escócia.

O príncipe de Gales aparece de pé, enquanto sua esposa Camilla, que não está infectada pela Covid-19 e aparece a uma distância segura por precaução, aplaude de uma janela.

Os filhos do príncipe William - segundo na linha de sucessão -, George, Charlotte e Louis, também foram filmados aplaudindo e o vídeo foi publicado por seus pais no Instagram.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje um programa de ajuda aos Estados de Nova York, Califórnia e Washington, os mais afetados pela crise do novo coronavírus. Segundo o presidente americano, o reconhecimento de estado de emergência foi aprovado para Washington e Nova York. Trump também anunciou que o pedido de reconhecimento de estado de emergência na Califórnia foi recebido e deverá ser aprovado em breve, "possivelmente esta noite", disse.

De acordo com o presidente, serão inauguradas quatro estações médicas em Nova York com mil leitos no total, três estações em Washington com mil leitos e oito na Califórnia com dois mil leitos. Segundo o vice-presidente Mike Pense, "queremos estratégias que sejam executadas localmente" e "gerenciadas pelos Estados".

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Trump disse ainda que equipamentos como máscaras, aventais e respiradores estão sendo entregues em Washington e Nova York. "Vamos produzir milhões de máscaras adicionais", disse. "Temos empresas trabalhando para ajudar na fabricação de equipamentos". Para o diretor de Política Comercial e de Fabricação dos Estados Unidos, Peter Navarro, "estamos vendo a maior mobilização da base industrial desde a 2ª Guerra Mundial".

As autoridades americanas começaram a evacuar o navio de cruzeiro com mais de 3.500 pessoas a bordo e 21 casos de coronavírus, que atracou nesta segunda-feira (9) em um porto da Califórnia depois de cinco dias fundeado na costa.

Várias ambulâncias no porto de Oakland, cidade vizinha a San Francisco, levaram as pessoas que demandavam cuidados médicos urgentes, constataram jornalistas da AFP.

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O navio atracou às 12h15 locais (16h15, horário de Brasília), depois de percorrer a baía de San Francisco, um cartão postal com a ponte Golden Gate no fundo. O complexo processo de desembarque se estenderá entre dois e três dias, avaliaram as autoridades.

"O presidente [Donald Trump] deu como prioridade trazer os americanos para terra e estamos no processo de fazê-lo, assim como garantir o retorno dos estrangeiros", disse o vice-presidente, Mike Pence, em coletiva de imprensa na Casa Branca, confirmando que o processo de avaliação tinha começado.

Pence disse que os doentes são "tratados no isolamento adequado" e que os 25 menores a bordo do Grand Princess "estão sadios".

Os Estados Unidos têm 26 mortes por coronavírus com mais de 600 casos, segundo uma contagem da AFP.

- Quarentena -

O gabinete do governador Gavin Newsom explicou que as pessoas "serão conduzidas para fora da embarcação em pequenos grupos para permitir um distanciamento social apropriado".

Além disso, esclareceu, "qualquer um que esteja assintomático usará uma máscara cirúrgica e desembarcará por uma passarela separada" para evitar a propagação do vírus.

A prioridade é desembarcar os passageiros com necessidades mais urgentes, inclusive os tripulantes. O pessoal que não exigir cuidados imediatos fará sua quarentena a bordo, fora do porto de Oakland, informou o governo federal.

Uma vez retirados os casos mais urgentes, será a vez de o restante dos passageiros, que voltarão a ser examinados e postos em quarentena por 14 dias.

Os 962 residentes da Califórnia serão o segundo grupo a desembarcar. Serão levados para a base da Força Aérea Travis. Este processo tomará a maior parte do dia.

Os seguirão o restante dos moradores nos Estados Unidos, que serão alojados em instalações militares no Texas e na Geórgia, além da Califórnia.

"Terão um quarto individual particular com acesso a um banheiro", disse Jonathan Hoffman, porta-voz do Pentágono.

Os não residentes dos Estados Unidos "serão levados de ônibus a North Field, uma zona remota do aeroporto internacional de Oakland, que é inaceitável para passageiros comerciais e serão postos em voos charter de volta" a seus países, assistidos por pessoal de saúde.

Pence disse que trabalham com o Canadá - que tem 240 cidadãos a bordo do Grand Princess - e a Grã-Bretanha para o processo de repartição.

- Dança no convés -

Carolyn Wright, uma fotógrafa de 63 anos do Novo México, disse à AFP que viu do convés vários barcos seguindo a embarcação uma vez que entrou na baía de San Francisco e que no cais "os passageiros gritavam e acenavam aos trabalhadores do cais em terra".

Wright contou que nesta segunda de manhã o ambiente se tornava mais leve à medida que se aproximava o fim desse cruzeiro que tinha como destino o Hawaii e que teve a viagem interrompida depois que um homem, de 71 anos, que esteve em uma viagem anterior ao México, morreu por causa do coronavírus ao desembarcar.

Os passageiros puderam sair e tomar um ar fresco depois de horas presos em suas cabines. Alguns caminharam no convés e outros até mesmo dançaram.

Autoridades médicas embarcaram no cruzeiro do domingo à noite para adiantar o processo de evacuação que o governador da Califórnia, Gavin Newsom, espera que dure "de dois a três dias".

A operadora Princess Cruises informou em comunicado que "reembolsará a tarifa completa do cruzeiro para todos os hóspedes, incluindo as passagens aéreas, hotel, transporte terrestre, excursões pagas de forma adiantada e outros custos".

"Os hóspedes não serão cobrados por nenhum gasto a bordo durante o tempo adicional" que estiveram no cruzeiro e receberão um crédito pela tarifa paga para essa viagem.

O Estados Unidos registrou ao menos 22 mortes por coronavírus e 565 casos confirmados, segundo números atualizados pela Universidade Johns Hopkins.

O presidente Donald Trump disse nesta sexta que preferia manter os passageiros confinados no cruzeiro porque deixá-los sair aumentaria o número de infecções no país.

O senador Bernie Sanders lidera com folga as primárias democratas na Califórnia, celebradas durante a 'Superterça', mas a imprensa dos Estados Unidos evita declará-lo vencedor no estado que distribui o maior número de delegados para a convenção partidária.

Com quase 80% dos votos apurados, o senador progressista de Vermont tem 33%, contra 24% do ex-vice-presidente Joe Biden, que representa a ala mais moderada do partido.

Uma vitória na Califórnia permitiria a Sanders, que se define como um "socialista democrático", ser o principal rival de Biden, que venceu na maioria dos 14 estados que organizaram as primárias na terça-feira.

O bilionário Michael Bloomberg, que investiu a quantia recorde de 500 milhões de dólares (de sua fortuna pessoal) em publicidade, aparece em terceiro com 15%, o limite para obter delegados.

A senadora de Massachusetts Elizabeth Warren, que já foi uma das favoritas na disputa a nível nacional, estava abaixo deste limite, com 12%.

Apesar da liderança de Sanders na Califórnia, o estado mais populosos do país e bastião da esquerda americana, a imprensa americana não declarou um vencedor no estado.

Os californianos poderiam votar por correio até terça-feira e estas cédulas poderiam reduzir a diferença, particularmente se estes eleitores votaram depois que a campanha de Biden começou a ganhar força após a grande vitória na Carolina do Sul no sábado e do apoio recebido de três ex-rivais, Pete Buttigieg, Amy Klobuchar e Beto O'Rourke.

Nas primárias democratas de 2016, o partido precisou de quase um mês para contar todas as cédulas da disputa entre Sanders e Hillary Clinton na Califórnia, e a vantagem desta última caiu consideravelmente com os últimos votos.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, informou nesta quinta-feira (27) que 33 pessoas tiveram confirmado o teste positivo de coronavírus na Califórnia.

Acredita-se que a primeira transmissão tenha ocorrido através de um morador do Condado de Sacramento.

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Atualmente, o estado da Califórnia está monitorando 8.400 que chegaram em voos comerciais domésticos com suspeita de terem contraído o coronavírus.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o surto poderia piorar nos Estados Unidos, mas tal situação não era inevitável. A administração dos EUA começou a se preparar para uma potencial nova epidemia de coronavírus depois que os surtos no Irã, Coreia do Sul e Itália aumentaram nesta semana.

O surto de pneumonia, causado por uma nova cepa de coronavírus, foi registrado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan, na província de Hubei e, desde então, se espalhou para mais de 40 países em todo o mundo.

Da Sputnik Brasil

Mais de 85 mil condenações relacionadas à maconha, algumas delas definidas há 60 anos, serão automaticamente anuladas dos registros criminais por meio de um programa piloto lançado na Califórnia, onde a venda e o uso da erva para fins recreativos foi legalizado em 2018.

Essa medida "vai ser um alívio merecido para as pessoas de cor que sofreram desproporcionalmente as injustas consequências das leis de nosso país" quanto a esse assunto, disse Jackie Lacey, fiscal do condado de Los Angeles, onde cerca de 66 mil penalizações serão anuladas.

Os especialistas acreditam que o consumo e a venda de maconha está presente na mesma proporção a todas as origens étnicas e culturais. Um estudo feito nos EUA, divulgado em 2016, mostrou que os cidadãos americanos negros, que representam apenas 6% da população da Califórnia, correspondem a 25% dos presos exclusivamente por infrações ou delitos relacionados a cannabis.

Das cerca de 53 mil pessoas afetadas pela medida no condado de Los Angeles, 32% são negras, 45% latino-americanas e 20% brancas, segundo a promotoria.

Essas penalizações, algumas delas que datam 1961, também dificultam a busca por emprego e por moradia.

A lei californiana que legaliza o uso e venda de cannabis para fins recreativos também pressupõe que as pessoas condenadas por delitos que deixaram de existir a partir da liberação possam solicitar a um juiz para eliminar esses registros penais.

No entanto, esse processo que teria que ser iniciado pelos próprios condenados, era complicado e caro, fazendo com que somente 3% dos condenados o solicitassem.

A partir disso, a ONG "Code for America", desenvolveu um algoritmo capaz de identificar automaticamente quais casos poderiam ser anulados a partir da nova lei.

O governador da Califórnia (EUA ocidental), Gavin Newsom, ordenou nesta quinta-feira (30) o "fechamento total" das praias de um município que ainda estava aberto, que no último final de semana estava lotado de pessoas apesar da ordem de confinamento.

"Vamos fazer o fechamento total dessa parte do estado, apenas em Orange County", disse Newsom a repórteres.

Esse condado decidiu manter suas praias abertas mesmo em meio à pandemia, apenas solicitando aos usuários que respeitassem o distanciamento social.

Mas como estão localizadas entre Los Angeles e San Diego, que fecharam suas praias para evitar grandes multidões, dezenas de milhares de pessoas foram até elas no último fim de semana, em meio a altas temperaturas.

E "os alarmes dispararam", disse o governador. "Pessoas que não estavam praticando distanciamento físico, puderam retornar aos seus locais fora de Orange County sem nem mesmo saber se pegaram ou não a doença e colocaram outras pessoas em perigo".

"Vamos fazer uma pausa temporária nessas praias, estaduais e locais", reiterou.

"Poderemos reabrir rápido em seguida, mas temos que garantir que estamos indo bem. Por que arriscar o grande progresso alcançado?", ressaltou.

Um dos supervisores do condado, Don Wagner, disse que a medida foi uma "reação exagerada", que "colocará em risco as atitudes de cooperação e os esforços coletivos no combate à doença".

"Os médicos nos alertam sobre a importância do ar fresco e da luz solar na luta contra doenças infecciosas, incluindo benefícios para a saúde mental", escreveu.

Ao contrário de outros estados dos Estados Unidos, a Califórnia rapidamente implementou medidas de contenção generalizadas, que ajudaram a impedir a disseminação do coronavírus e do superlotação hospitalar, pontos essenciais para evitar muitas mortes, segundo especialistas.

Até o momento, o estado registra quase 49.000 casos de COVID-19 e 1.982 mortes, 95 somente nas últimas 24 horas, disse Newsom.

No entanto, o número é relativamente pequeno para o estado, o mais populoso dos Estados Unidos e um dos primeiros a ser atingido pela crise na saúde causada pelo coronavírus.

O ex-jogador norte-americano de basquete Kobe Bryant morreu neste domingo (26), aos 41 anos, após o helicóptero em que ele viajava cair na cidade de Calabasas, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. A queda do helicóptero com cinco ocupantes já havia sido confirmada pelo departamento de polícia do Condado de Los Angeles. Não houve sobreviventes.

A presença de Bryant no helicóptero foi confirmada pouco depois pela imprensa local, incluindo os canais ESPN e ABC. A prefeitura de Calabasas lamentou, pelo Twitter, a morte do ex-atleta.

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Ícone do basquete

O jogador americano foi campeão da NBA por cinco vezes e eleito para o All-Star Game, o Jogo das Estrelas da liga, em 18 oportunidades. Além dos prêmios como jogador, ele também soma em seu currículo de premiações um Oscar em 2018 com a animação "Dear Basketball".

No total, somando as 20 temporadas na NBA usando as camisas 8 e 24, Kobe Bryant terminou com a impressionante marca de 33.643 pontos - quarta maior de todos os tempos, atrás apenas Kareem Abdul-Jabbar (38.387), Karl Malone (36.928) e LeBron James (33.655). Esta marca, por sinal, foi superada por LeBron na noite deste sábado.

Atuando durante toda a sua carreira pelo Los Angeles Lakers, entre 1996 e 2016, ano de sua aposentadoria. Ele encerrou sua trajetória na NBA com médias de 25 pontos, 4,7 assistências e 5,2 rebotes em seus 1.346 jogos disputados em temporada regular.

Pela seleção dos Estados Unidos, Kobe Bryant faturou o ouro olímpico nas Olimpíadas de 2008, em Pequim, e em 2012, em Londres. No Los Angeles Lakers, teve a camisa 8 e 24 aposentadas. Em sua última partida como jogador profissional, anotou 60 pontos. Sua maior marca é diante do Toronto Raptors, em 2006, quando atingiu nada menos que 81 pontos.

Desde que se juntou à franquia californiana, adotou o número 8. Porém, optou por vestir a 24 em homenagem ao ex-jogador e atual técnico do Houston Rockets, Mike D'Antoni. Por falar em ídolos, o pai de Kobe jogou basquete profissionalmente na Itália, onde o então futuro ala-armador, ainda criança, conheceu Oscar Schmidt. O brasileiro foi, assumidamente, umas das maiores referências de Bryant.

*Com Estadão Conteúdo

A indústria da Cannabis sativa, nome científico da maconha, tem mais um investidor de renome mundial. O guitarrista mexicano Carlos Santana, vencedor de dois Grammy, anunciou na última semana que lançará, ainda em 2020, sua própria marca da erva produzida para consumo medicinal e recreativo no estado da Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos.

O músico fechou uma parceria com a empresa Left Coast Venture, especializada no cultivo, fabricação e distribuição de cannabis legal nos EUA. A companhia também tem acordo comercial com famosos, como os filhos de Bob Marley (1945-1981) e com o músico Mickey Hart, da banda de rock estadunidense Grateful Dead.

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Os produtos com a marca de Carlos Santana terão o selo premium e serão desenvolvidos a partir da herança latina para "promover a consciência espiritual e os efeitos de bem-estar". Em nota, Santana afirmou. "A cannabis é uma janela, ou porta, para diferentes níveis de consciência. Te dá a escolha de perceber diferentes filtros para despertar e curar. Permite acessar o conhecimento, aceitá-lo e ter uma vida mais alegre". Na Califórnia, o uso de maconha é legal desde o ano de 2016.

O governador da Califórnia destinará quase 1,5 bilhão de dólares adicionais para combater os altos índices de sem-teto no Estado, que crescem de forma alarmante no Estado, apesar dos esforços das autoridades locais.

"O Estado da Califórnia está tratando do problema dos sem-teto como uma emergência real, porque ela é", disse o governador Gavin Newsom ao anunciar a construção de albergues de emergência em terrenos públicos.

Um relatório do departamento de Habitação publicado esta semana revela que há na Califórnia cerca de 150 mil sem-teto, um quarto da população total nesta condição nos Estados Unidos.

Newsom enviará uma proposta à Assembleia Legislativa para uma verba de 750 milhões de dólares no orçamento para garantir uma renda às pessoas vulneráveis sob risco de perder suas casas, e também para acelerar a construção de residências sociais.

O governador anunciou que destinará outros 700 milhões de dólares para programas médicos, assinalando que a população de rua enfrenta diversos problemas de saúde, incluindo doenças mentais.

A alta dos preços de aluguéis e propriedades no estado mais rico e populoso do país é uma das causas do problema do crescente número de sem-teto.

 

Um carro que seguia na estrada Highway 1, em San Mateo, na Califórnia (EUA), perdeu o controle em uma curva e ‘voou’ em direção ao mar. Nas imagens, o veículo aparentemente não diminuiu a velocidade e ao despencar, desapareceu no Oceano Pacífico. 

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De acordo com a TV americana CBS, o acidente aconteceu no dia 31 de dezembro.

Equipes de emergência foram enviadas ao local em busca do SUV e de sobreviventes, mas devido as fortes correntezas do mar, nada foi encontrado até agora.

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No último sábado (14) uma família da Igreja Betel na Califórnia, Estados Unidos, perdeu sua filha de 2 anos de forma repentina. Olive Alayne Heiligenthal faleceu durante o sono de uma parada respiratória.

Desde então a família e a igreja em que os pais congregam se uniram em uma campanha de oração para ressuscitar a criança. Com a hashtag #WakeupOlive, em português, 'acorde, Olive', a campanha está no seu quinto dia e tem se espalhado e tomado as redes sociais.

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Um vídeo da mobilização, compartilhado pela mãe de Olive, Kalley Heiligenthal, mostra um culto realizado na campanha que chegou a quase 500 mil visualizações em menos de 24h.

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A cantora Brasileira Luma Elpídio esteve nas vigílias e em um vídeo compartilhado no Instagram pediu para que seus seguidores orassem em prol da ressurreição de Olive. Luma também fala: 'Fé é sobre o que é impossível aos nossos olhos, vamos crer'.

 

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