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A reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo do Mercosul, que será realizada na quinta, 11, e sexta-feira, 12, será uma "boa ocasião" para os países da América do Sul discutirem uma posição sobre a espionagem que teria sido feita pelo governo dos Estados Unidos, disse nesta terça-feira o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Nesta segunda-feira, 8, a presidente Dilma Rousseff afirmou que pediu providências à Polícia Federal (PF) e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para investigar o caso. O governo da Argentina anunciou nesta terça-feira que pedirá explicações formais aos EUA sobre as suspeitas de que o país também teria sido alvo de espionagem por parte da Agência Central de Inteligência (CIA-Central Intelligence Agency).

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"Estamos ainda num processo de discussão com outros países, vai haver uma reunião do Mercosul, será uma boa ocasião para se tomar uma posição em conjunto. Consideramos gravíssimo, da mesma forma como foi grave o evento com o presidente (da Bolívia) Evo Morales (cujo avião presidencial foi impedido de entrar no espaço aéreo de alguns países europeus), qualquer ferimento, qualquer ataque à soberania de um país tem de ser respondido com muita dureza", disse, antes de participar de um seminário no Palácio do Planalto.

De acordo com Carvalho, a resposta do episódio de espionagem é uma questão de defesa da "soberania nacional" e "do nosso povo". "Se a gente abaixar a cabeça, amanhã eles passam por cima da gente total. Foi uma reação altiva, que nós tomamos e agora vamos, claro, temos de analisar com calma, ver a dimensão, ver exatamente quais são os fatos, pra não fazer uma reação em cima apenas de primeiras informações", afirmou.

Ex-chefe de gabinete pessoal e amigo de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira que o ex-presidente não tem "nenhuma pretensão" de voltar a concorrer às eleições presidenciais. Para Carvalho, o momento atual vivido pelo governo Dilma Rousseff - cuja popularidade desabou, conforme constataram pesquisas de opinião - é semelhante ao verificado na época em que explodiram as denúncias do mensalão, em 2005. Na opinião do ministro, Lula é um "reserva que não precisa ser chamado".

"Sei que o Lula aposta no governo da presidente Dilma. Quem já viveu nesse palácio como eu estou vivendo há 11 anos, já viu o balão subir e descer tantas vezes, que fica muito sereno. Quem viveu 2005, onde já era proclamado por vários editorialistas que o governo Lula tinha acabado, que não ia ter reeleição, tem de ter muita serenidade agora", disse o ministro, antes de participar de evento no Palácio do Planalto.

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Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo na semana passada, em reunião marcada por críticas à falta de diálogo do governo Dilma, a Executiva do PT montou uma operação para abafar o coro do "Volta Lula" e desviar o foco dos protestos nas ruas.

"A vitória do Lula é a vitória da Dilma, isso precisa ficar definitivo, ele não tem nenhuma pretensão, nenhuma vontade de voltar, o que ele aposta é na vitória da presidente Dilma e nós sinceramente estamos muito convencidos de que houve, de fato, uma queda na popularidade, que as pesquisas registraram. Temos de aceitar esse fato, estamos trabalhando muito para que os fatos mostrem a nossa capacidade de reação", afirmou Carvalho.

Para o ministro, se a economia brasileira se recuperar - apesar das turbulências no cenário externo -, o quadro político daqui a cinco, seis meses será bem diferente. A avaliação do ministro é menos otimista que a do marqueteiro João Santana, que acredita que a recuperação poderá levar quatro meses.

"Em 2005, quando todo mundo dizia que o governo tinha acabado, o Lula ordenou para gente que nós não déssemos tanta importância para bolha política e trabalhássemos mais. A presidenta Dilma reedita agora, de certa forma, a mesma determinação. Eu quero resultado, eu quero governo de entrega. Se conseguirmos fazer isso, se a economia se recuperar como estamos apostando, não temos dúvida nenhuma que daqui 5, 6 meses, o quadro será bem diferente", disse Carvalho.

"Nós de maneira alguma estamos achando que o circo está pegando fogo, está em decadência, de jeito nenhum", prosseguiu.

Reserva

Em entrevista no início do mandato de Dilma, em janeiro de 2011, Carvalho disse que Lula seria um "Pelé na reserva". Questionado nesta terça por jornalistas sobre essa fala, o ministro respondeu: "(Lula) É um reserva que não precisa ser chamado, o titular tá jogando bem pra caramba".

Um dos auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira que o objetivo do governo é que o plebiscito da reforma política faça com que as novas regras sejam aplicadas já nas eleições de 2014. O ministro acredita que o governo poderá convencer os parlamentares do PMDB a apoiar a proposta do plebiscito.

"Essa é a nossa proposta (de valer já para 2014). Entendemos que o plebiscito, ao contrário do que se tentou dizer, que é uma manobra diversionista, não é nada disso. É a forma mais adequada de massificar um processo de participação em que a sociedade seja chamada a não só opinar, mas tomar decisões. Que o Brasil passe a usar esse sistema de maneira contínua para estabelecer esse tipo de consulta, dar ao povo o direito de tomar decisões", disse o ministro, que concedeu entrevista a jornalistas.

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Questionado se seria uma decepção caso as novas regras não valham em 2014, Carvalho respondeu: "Mais do que uma decepção, é uma necessidade do País. A reforma política se impõe a nosso juízo como a forma essencial de responder àquilo que o povo clamou e clama nas ruas, pelo fim da corrupção. Nós sabemos que o atual sistema eleitoral é um sistema que induz, de alguma forma, a uma dependência econômica e a um tipo de corrupção".

Para o ministro, "se é verdade que queremos acabar com a corrupção, é importante que nós façamos uma reforma estrutural na política, na forma de funcionamento da política, que trabalhe primeiro o financiamento público de campanha, sem a proibição da contribuição individual da pessoa física e acabar com o financiamento da pessoa jurídica e que também trabalhe novas formas de participação da sociedade na política".

"Se é verdade que a gente quer responder às ruas, a gente tem de propor caminhos e nós entendemos que esse é um caminho adequado para ajudar no combate à corrupção", disse.

Sobre as divergências com o PMDB - cuja bancada se posicionou a favor de uma consulta popular, mas apenas em 2014 - Carvalho disse que o partido é o "principal parceiro" do governo.

"Confiamos no prosseguimento do debate e da nossa capacidade de convencer o conjunto dos parlamentares da conveniência do plebiscito. Sobre outras opiniões do partido, é natural. O PT também tem divergências, o PSB, o PDT, isso faz parte. Quando se faz uma aliança política, você faz uma aliança entre diferentes, e não entre iguais. Bem-vinda a divergência, a diferença, o importante é convergir para os pontos centrais."

Ministérios

Indagado se a presidente Dilma pretende diminuir o número de ministérios, conforme propôs o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Carvalho respondeu: "A presidenta tem se mostrado muito aberta a sugestões, tem dialogado muito. É ela quem vai tomar a decisão. Não sei, não conversei com a presidenta hoje, não posso dizer que ela está avaliando ou não (redução de ministérios). Eu digo que é uma sugestão que foi endereçada à presidenta e cabe a ela dar a resposta."

Na avaliação do ministro, a reunião ministerial, que ocorreu na segunda-feira, 1º, na Granja do Torto, foi muito "positiva". "(A reunião) Permitiu a gente somar as energias, a gente trocar opiniões. Sempre é importante, em um momento como esse, em que ninguém tem certeza de nada, a gente ouvir os companheiros e companheiras, formar posição conjunta. A reunião teve o grande mérito de dar uma maior coesão para a equipe de governo para enfrentarmos esse momento que, a meu juízo, é um momento interessantíssimo que estamos passando, um desafio do qual tenho certeza o Brasil vai sair ganhando e acho que o governo vai contribuir muito para esse ganho do País."

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse na manhã desta quinta-feira, 27, ter considerado que foi salutar a resposta institucional apresentada nos últimos dias, em resposta às manifestações populares que tomaram conta das ruas do País. "Autoridades têm de ouvir o que as ruas dizem. Seria preocupante se houvesse surdez em relação a essas manifestações." Para ele, haverá tempo suficiente para a realização do plebiscito, mas será necessária a resolução rápida de algumas questões. Carvalho esteve presente nesta manhã no Seminário Memória e Compromisso, realizado em Brasília.

Para o ministro, o apartidarismo do movimento pode ser considerado como uma crítica à forma como os partidos se organizam até agora. "Seja no Congresso, seja no Executivo e é importante se procurar a razão." Ele salientou, no entanto, que democracia não é possível sem expressão partidária. "Democracia sem partido não existe. O que existe sem partido é ditadura."

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Carvalho afirmou ser necessário que autoridades tenham "humildade e ouvidos abertos" para interpretar as recentes manifestações. "Estou cada vez mais satisfeito. Tirando o vandalismo, resultado da ação de gente que se aproveita, o Brasil está ganhando. Sempre sonhamos com o Brasil mais participativo. O movimento reivindica algumas questões que são difíceis, mas temos de dialogar. O País vive um momento precioso, que força as instituições a tomar atitudes. Nada mais saudável".

Questionado se a manifestação dos últimos dias não seria um sintoma da falta de canais de diálogo do governo com a sociedade, ele afirmou ser necessário ter humildade. Ele argumentou que o setor que agora se manifesta até então não estava organizado, não se manifestava. "Essa é uma forma nova de atuação. Cabe a nós entender esse novo movimento, analisar com humildade, entender o que se quer."

O Seminário Memória e Compromisso, que contou hoje com a presença de Carvalho, está sendo realizado na capital federal pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Tem por objetivo relembrar a atuação dos cristãos no processo de anistia política e de redemocratização do Brasil durante o período de 1964 a 1988.

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, defendeu nesta quinta-feira, 27, o fim do financiamento empresarial em campanha. Essa é a única forma, segundo ele, para reduzir a corrupção. "Não pode haver financiamento empresarial de campanha, porque daí nasce corrupção. Qualquer pessoa que vive a política sabe disso", afirmou, antes de participar do Seminário Memória e Compromisso, em Brasília.

Carvalho afirmou que as manifestações das ruas dos últimos dias deixaram a lição para o governo da necessidade de obter avanços em alguns setores. "O povo não foi às ruas pedir pão ou emprego, como ocorreu na Espanha. Eles querem mais, querem participação." Ele citou também a situação urbana, que, admitiu, apresenta problemas, sobretudo na área de transportes. "Ninguém pode aceitar passar duas, três horas em conduções precárias", disse, em relação ao transporte público.

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O ministro afirmou que a resposta institucional dos últimos dias às manifestações nas ruas foi salutar. "Autoridades têm de ouvir o que as ruas dizem. Seria preocupante se houvesse surdez em relação a essas manifestações."

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, negou nesta quarta-feira que seu gabinete seja "palco de agitações" e rebateu as criticas da bancada ruralista de que o governo seja omisso na questão da demarcação de terras indígenas. "Não é um governo fraco, é um governo que age", respondeu, ao participar de audiência na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.

Após ouvir dos parlamentares que o governo é responsável pelos conflitos no campo e por ter funcionários do gabinete participando de protestos, Carvalho evitou responder o que chamou de "provocações". Segundo ele, os povos indígenas também o acusam de não promover as demarcações. "Não subestimem a firmeza dos nossos propósitos", afirmou.

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Para o ministro, há muita falta de informação sobre o assunto. Citando o Mato Grosso do Sul, ele garantiu que a área a ser demarcada será de 2,6% do território e não 30%. "Não vamos fazer a paz pisando em cima de direitos", concluiu.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reconheceu nesta sexta-feira, 21, que os governantes têm de ter "suficiente autocrítica" para compreender as manifestações que tomam conta das ruas das principais cidades do País.

"Estamos vivendo um momento muito particular para o País. Nós temos de ter suficiente autocrítica, abertura de espírito para perceber o que as manifestações estão nos dizendo. E nós temos de ser capazes de entender essa mensagem e fazer com que esse movimento se canalize para o bem do País, para o avanço dos direitos, para a conquista de serviços de um tipo de governo que, de fato, atenda à necessidade do povo", disse o ministro, durante reunião preparatória para a Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Igreja Católica.

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Na edição desta sexta o jornal O Estado de S.Paulo aponta que o governo tem dificuldades para tratar o movimento. A presidente se irritou com a postura do presidente do PT, Rui Falcão, que conclamou militantes para uma passeata. Os manifestantes rejeitaram a presença de partidos e petistas acabaram hostilizados. "Sem partido", repetiam manifestantes contrários à partidarização.

"Quando se grita 'sem partido', nós vemos aí um grande pedido. E não há democracia sem partido. Não há democracia sem uma forma mínima de instituição. Sem partido, no fundo, é ditadura. Temos de ficar muito atentos a isso. Então, é um momento de celebrar e, ao mesmo tempo, é um momento de apreensão e de convidar a sociedade para que haja uma disputa pela democracia de verdade, que se faça representar por partidos que, de fato, representem o povo e que não compactuem com a corrupção", afirmou o ministro.

Crítica à imprensa

Para o ministro, "a classe política paga o preço por isso (pelos protestos)" e a imprensa é responsável pela descrença da população com a política. "A imprensa teve um papel nesse sentido, de estimular um tipo de moralismo no sentido despolitizado e um tipo de antipolítica, que leva a isso que está acontecendo também", declarou.

E prosseguiu: "então também aqueles que o tempo todo verbalizaram esse tipo de posição têm responsabilidade por esse aspecto destrutivo que está aí e não adianta virem agora celebrar só a manifestação e não se darem conta que também são responsáveis por isso que está ocorrendo".

Na avaliação de Carvalho, o País enfrenta um "momento muito delicado", e a Jornada Mundial da Juventude se enquadra no contexto. "Tomara que continuem as manifestações, mas que sejam num clima de paz, de maturidade e aí a Jornada pode dar uma contribuição importante do ponto de vista do sonho, da utopia, da construção do novo, de emergência da juventude. Temos de nos empenhar para que a Jornada ocorra nas melhores condições possíveis e seja, de fato, um fato nessa escalada positiva que o País e que a América Latina querem construir", concluiu o ministro.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, disse nesta segunda-feira, 17, que o governo em geral e a presidente Dilma Rousseff estão "preocupados" com as manifestações, mas pediu que "ninguém se precipite a tirar proveito político de um lado ou de outro, para que não se tire conclusões apressadas". Perguntado se o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que é possível candidato ao governo de São Paulo, já havia politizado a questão, Gilberto respondeu: "Escrevam isso. O Cardozo não é candidato ao governo de São Paulo. Ele é ministro da Justiça e falou como ministro. Essa politização não é boa. Ele foi prudente". E emendou: "ele fala como ministro da Justiça e eu, do diálogo".

A maior do preocupação do Planalto é que as manifestações são "difusas" e "crescentes" por todo País, sem liderança específica e por diversas motivações. Segundo Gilberto, o governo vai dialogar com os movimentos e ressaltou que a orientação é para as polícias evitarem violência. Mas ressalvou que "não vamos nos furtar de assegurar a lei e a ordem, mas de maneira pacífica e negociada".

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Sobre as vaias à presidente Dilma, no sábado, na abertura da Copa das Confederações, o ministro Gilberto declarou: "houve vaias no estádio e, no mesmo momento, um grande aplauso à presidente Dilma aqui nos telões. Quase 200 mil pessoas aqui na Praça aplaudindo. Democracia é assim. Ditadura é que é fácil", afirmou.

Reunião

Carvalho recebeu nesta tarde, no Planalto, representantes do movimento "Copa para quem?" que vieram denunciar o cerceamento da liberdade de expressão do grupo, a perseguição política dos funcionários públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) que participaram das passeatas e a criminalização dos integrantes das mobilizações. Em entrevista, Gilberto Carvalho falou da preocupação do governo com as movimentações crescentes e disse que "é preciso traduzir" o que está acontecendo no País, já que os movimentos são por diferentes motivos e em várias cidades e feitos por distintas lideranças.

Ao explicar a preocupação do Planalto com as manifestações, Gilberto Carvalho disse que elas devem chamar a atenção de todos do governo e nos levar a fazer perguntas. "Os grandes eventos não vão ser colocados em risco de maneira nenhuma", assegurou Gilberto, acrescentando que será preciso fazer um esclarecimento sobre tudo que está sendo feito para a população, que ficará de legado, como resultado da Copa, mostrando isso.

Gilberto afirmou que a presidente Dilma tem ressaltado que a democracia pressupõe manifestações e que "o duro é o silêncio da repressão". O ministro lembrou que o projeto político do PT cresceu justamente fazendo movimentações. Por isso, a importância do diálogo e entender o que está acontecendo.

Militantes

"Este não é um movimento com líderes, nem centralizado, nem hierarquizado", disse Edemilson Paraná, um dos militantes a se reunir com Gilberto Carvalho, no Planalto. Segundo Edemilson, Gilberto Carvalho, que estava acompanhado de representante do GDF, teria dito que não concorda com a criminalização de manifestantes, a violência policial e nem a perseguição política de integrantes das passeatas, mas não teria feito promessas concretas de ação.

De acordo com Edemilson, "não há nenhum ilícito" nas ações dos manifestantes. Ele negou que seu grupo, que fez questão de dizer que não é o único a se mobilizar, não recebeu nenhum dinheiro para organizar a manifestação, como acusou o GDF. Edemilson Paraná, que é filiado ao PSOL, criticou a ausência de representantes da UNE nas mobilizações e disse ver "com pesar o atrelamento completo da UNE" ao governo.

Depois, o ministro Gilberto disse que não iria fazer juízo de valor sobre a atuação da polícia e que não se ia criminalizar manifestantes. Ao falar sobre a presença de funcionários públicos federais, inclusive da secretaria geral da Presidência que ele comanda, nas manifestações, o ministro salientou: "não podemos impedir que servidores se manifestem fora de seu horário de trabalho". Mas, se houve prática de ilícito, acrescentou, se houver provas, eles devem ser criminalizados.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira que o governo federal pode entrar com um pedido de reintegração de posse do edifício-sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Brasília, caso ele não seja desocupado por índios mundurucus. Os índios protestam no local contra a implantação de usinas hidrelétricas na região do Rio Tapajós, no Pará.

"Cabe a nós dialogar para que deixem o prédio. Caso não deixem, cabe a nós entrar com um pedido de reintegração de posse: quando você está no governo, você tem de zelar pela legalidade, institucionalidade. Vamos sempre apostando que o bom senso e o diálogo prevaleçam e a gente consiga, de fato, mais uma vez, uma saída negociada, como conseguimos em Belo Monte", afirmou Carvalho a jornalistas, ao participar de reunião no Ministério do Trabalho com centrais sindicais.

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"A Funai está em negociação permanente com eles agora. De todo modo, está acertado com eles que eles saem amanhã de manhã de volta à sua terra. A gente tem de ter nessa hora muita tranquilidade, saber respeitar as culturas, as reações, e da nossa parte, insisto, vai haver uma teimosa posição de diálogo, respeito à lei."

O ministro disse considerar "natural" esse tipo de tensão e garantiu que o governo não abre mão da negociação. "A expectativa é que amanhã eles (mundurucus) voltem à terra deles, a gente considera natural que haja esse tipo de tensão, não vamos abrir mão da negociação. Se não houver diálogo, a responsabilidade não será do governo, será de quem se negar ao diálogo, mas persistiremos em não usar a violência, em fazer o diálogo, em levar a uma solução de consenso todos os empreendimentos", disse.

Ainda é cedo para uma "avaliação definitiva" sobre a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff, avaliou nesta segunda-feira o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. A queda foi apontada por pesquisa do instituto Datafolha divulgada no último fim de semana. Segundo o ministro, a divulgação da aceleração da inflação no início do ano foi um dos fatores por trás do resultado.

"É muito cedo para qualquer avaliação definitiva. É natural que haja oscilações. A forte divulgação dos dados da inflação, sobretudo naquela crise do tomate, fez com que começasse a surgir uma inquietude na população, mas estamos muito convencidos de que a inflação vem retomando um patamar aceitável e o governo tem trabalhado duro para isso", disse Carvalho ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ao deixar a cerimônia de posse de oito comissões de representantes sindicais das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ).

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Ainda segundo o ministro, uma pesquisa é insuficiente para mudar a tendência de popularidade da presidente e a queda apontada não afeta as relações do governo com os partidos da base aliada, como o PMDB. "Tem que esperar mais uma pesquisa para ver se isso é uma tendência", completou.

O diálogo é o único caminho para resolver conflitos envolvendo a demarcação de reservas indígenas e fazendeiros, como a polêmica que abrange a ocupação da Fazenda Buriti, em Mato Grosso do Sul, afirmou nesta segunda-feira o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. A alternativa seria a guerra, completou.

"Do jeito que está a questão indígena no País, ou a gente consegue dialogar, pondo à mesa os indígenas, os fazendeiros ou famílias atingidas por demarcações (de terras) indígenas, e nos pomos de acordo, ou não tem saída, é guerra. Não queremos guerra. Então, o governo atuou nesses dias nessa perspectiva", disse, ressaltando que um eventual acordo deve respeitar a lei, "mas ao mesmo tempo, levar em conta os interesses das pessoas".

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Carvalho demonstrou otimismo em relação ao fórum de negociação entre proprietários de terra e os índios terena no Estado, criado na quinta-feira, 6, e afirmou crer que poderá restabelecer o diálogo. "O próprio sofrimento trouxe o amadurecimento, dos dois lados", afirmou. "Não tem outro caminho: é o diálogo e a negociação", disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ao deixar a cerimônia de posse de oito comissões de representantes sindicais das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ).

O governo está preparando um reforço na segurança das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, informou nesta terça-feira, 4, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Em entrevista à imprensa depois de reunião de aproximadamente com nove etnias indígenas, em anexo do Palácio do Planalto, Carvalho destacou esperar que não ocorra novamente a ocupação de Belo Monte.

"Estamos tomando providências para que haja um reforço na segurança em Belo Monte. A obra não pode parar. Cada dia de paralisação é um prejuízo enorme para toda a nação", declarou o ministro. Segundo Carvalho, foram tomadas providências junto à Força Nacional para que haja um reforço na segurança, permitindo que os operários possam trabalhar e que os protestos sejam feitos de maneira democrática. "Mas não tentar inviabilizar um empreendimento que é importantíssimo para a questão energética brasileira e que está em pleno andamento", defendeu.

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Os representantes indígenas da região chegaram a Brasília em voo da Força Aérea Brasileira (FAB). A conversa com Carvalho durou cerca de três horas. "Deixamos claro para eles que aceitamos toda forma de protesto e de divergência, mas não poderemos mais aceitar ocupações naquele canteiro", disse a jornalistas, ao final da reunião.

Questionado se o governo insistiria em realizar a obra da usina de "todo jeito", Carvalho argumentou que Belo Monte "está a meio caminho andado". O ministro destacou que se trata de empreendimento que representa "um investimento enorme" e que é necessário. "Aceitamos protestos democráticos, mas não vamos aceitar que a obra seja interrompida. É uma questão de responsabilidade. É um dever de Estado garantir a construção", concluiu.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira que está "absolutamente confortável" e que vai com "muita tranquilidade" ao Senado Federal para falar sobre a acusação de que teria atuado para interferir no trabalho de uma auditoria da Casa Civil para apurar a conduta da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado aprovou na última terça-feira, 14, um pedido de esclarecimento dirigido ao ministro. A convocação foi motivada por uma matéria da revista Veja, segundo a qual a pasta comandada por Gilberto Carvalho teria tentado interferir na sindicância aberta na Casa Civil para descobrir como Rosemary atuava no escritório.

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"Quero dizer de público que eu aceitei esse convite. Acho absolutamente natural que o Senado faça esse convite e vislumbro, enxergo nesse convite uma forma para mim absolutamente tranquila e muito positiva de esclarecer informações que uma matéria irresponsável de uma revista que, por falta de pesquisa e cuidado na apuração, não detectou a verdadeira natureza da atuação da Secretaria Geral no episódio", disse Carvalho a jornalistas.

"Estou absolutamente confortável e tenho certeza de que esse diálogo vai de uma vez por todas esclarecer e romper com uma prática infelizmente adotada em alguns veículos de imprensa que primeiro tem uma tese e depois querem fazer a realidade se adequar àquela tese."

De acordo com Gilberto Carvalho, "nesse governo quem não quer ser investigado que não erre". "O que acontece agora é que todo ato de corrupção, doa a quem doer, seja quem for, é investigado até o fim e é nessa perspectiva que eu vou ao Senado com muita tranquilidade", afirmou o ministro.

O ministro participou nesta sexta, em Brasília, de cerimônia do Conselho Nacional de Juventude.

Um dos interlocutores mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira (26) que os últimos acontecimentos do Vaticano, com a renúncia do papa Bento XVI, "realçam ainda mais" a importância da Jornada Mundial da Juventude, evento que ocorrerá no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho.

"Temos o entendimento de que os últimos acontecimentos com a renúncia do Santo Padre e com a esperada eleição do novo Papa, realçam anda mais a importância, o papel da Jornada Mundial da Juventude e o papel que o governo brasileiro e o povo brasileiro em conjunto, um papel da mais alta responsabilidade na preparação desse evento", discursou o ministro, no início de uma reunião de trabalho para tratar do evento, no Palácio do Planalto.

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Conforme observou Carvalho, um dos temas a ser discutidos na reunião - que teve presença da imprensa apenas na abertura - são os "caminhos do Santo Padre" durante os dias de evento, com o intuito de "esclarecer e precisar as responsabilidades que todos nós teremos nesse grande evento".

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) espera que a primeira viagem internacional do novo Papa seja ao Rio de Janeiro.

"Queria destacar nessa abertura - e eu digo isso sobretudo às autoridades eclesiásticas - a decisão renovada, reiterada dos governos de três níveis de nós seguirmos, trabalharmos com todo afinco, dedicação, esforços, para que a Jornada tenha, do ponto de vista da logística, do ponto de vista que compete às áreas governamentais, todas as condições para que seja um grande evento, digno de um Brasil sendo o maior País católico do mundo", disse Carvalho.

De acordo com Carvalho, mesmo o Brasil sendo um Estado laico, "em nada isso nos tolhe no sentido de entusiasmo, da dedicação, no sentido do esforço para que tudo seja feito da melhor maneira possível". "Entendemos que, para além dos benefícios que a Jornada trará para uma comunidade religiosa, ela sem dúvida nenhuma transbordará nos seus benefícios, nas suas consequências, frutos pra toda a juventude brasileira", destacou.

Carvalho frisou que o evento também traz benefícios econômico e turístico para o País. "Tudo isso justifica o empenho e a dedicação e quero pedir para os colegas de governo que tenhamos essa consciência, será o evento mais massivo que teremos, em relação inclusive à Copa do Mundo e à Olimpíada e que requer de nós uma prioridade, um empenho, uma disciplina de trabalho, dedicação e integração fundamentais."

O ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, disse, durante o programa É Notícia, da Rede TV, na noite do domingo (23), que o governo ficou "perplexo" com o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.

Para o ministro, um crescimento maior do que o 1% previsto pelo Banco Central e oficialmente medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode ter ocorrido ainda nas últimas semanas. Ele entende que a metodologia usada para aferir o índice pode não ter captado todos os movimentos da economia.

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Carvalho admitiu ainda que existe no governo uma discussão sobre a forma pela qual é calculada o crescimento, sem explicar, no entanto, se há alguma intenção de se promover mudanças na fórmula adotada. "Estamos ainda um pouco perplexos, tentando aferir se realmente é esse o PIB real", comentou, prevendo, no entanto, que 2013, vai ser o ano do crescimento.

Gilberto Carvalho lembrou que, nos primeiros anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o PIB também foi muito fraco, mas, segundo ele, os primeiros anos são de montagem do governo. A afirmação do ministro deixa de levar em conta, no entanto, que o governo da presidente Dilma Rousseff é uma continuidade do governo Lula.

Questionado se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao fazer previsões irreais em relação ao índice de crescimento da economia do País, estaria tirando credibilidade dele e da política econômica do governo federal, Carvalho respondeu: "É evidente, não vou negar".

Mas, em seguida, ressalvou que o papel do ministro Guido Mantega é fazer previsões dentro de um cenário desenhado e comentou que não se tem como avaliar o conjunto de fatores que vão interferir no processo econômico. "Quem poderia imaginar o que aconteceu com a Grécia, Espanha ou Itália?", disse, acentuando que o grande problema é que o fator extra-Brasil, como a crise na Europa, acabou atuando contra a lógica do governo.

Carvalho descarta, no entanto, a possibilidade de o ministro Mantega deixar o governo. "De jeito nenhum", disse o ministro, ponderando que ele está no caminho correto.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, chamou nesta quarta-feira (21) o financiamento privado de campanha de "maldito" e disse que a lei eleitoral é a "mãe da corrupção". Ao participar de um seminário para movimentos sociais, no Palácio do Planalto, Carvalho pregou a reforma política e afirmou que o governo enfrenta contradições internas em relação à necessidade de democratização do Estado.

"Não há outra saída se nós, de fato, não pensarmos numa profunda reforma do Estado e numa reforma política, que ataque e enfrente as questões táticas e estratégicas. Tática é esse maldito financiamento privado de campanha, essa legislação eleitoral que é, a meu juízo, a mãe da corrupção. É onde tudo começa", disse o ministro.

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Sem citar o termo mensalão, Carvalho não escondeu a tristeza com a condenação de antigos companheiros pelo Supremo Tribunal Federal, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares. "Nós, que estamos sofrendo esse processo que se passa no Judiciário, sabemos a dor de tudo isso", argumentou.

Questionado depois pelo Estado sobre o fato de ter se referido à atual lei como "mãe da corrupção", Carvalho voltou a defender mudanças. "O sistema eleitoral, do jeito que está estruturado, estabelece a dependência dos candidatos ao poder econômico", afirmou. "É uma distorção."

No seminário intitulado "Participação social e democratização do Estado: o papel político dos movimentos sociais", o ministro elogiou a iniciativa popular que culminou com a Lei da Ficha Limpa. Destacou, porém, que o financiamento público de campanha e o voto em lista são "essenciais" para a prática da "política decente".

Ex-secretário-geral do PT e ex-seminarista, Carvalho contou que foi candidato a deputado federal, em 1986, e obteve 25.077 votos. "Naquele tempo, dava para ser candidato sem dinheiro. Eu ganhava três salários mínimos. Meu lema era ‘Na luta faremos a lei’." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira estar otimista com a candidatura de Fernando Haddad (PT) à prefeitura de São Paulo. Em rápida entrevista no Palácio do Planalto, numa mistura de "desejo e análise", segundo ele mesmo ponderou, Carvalho afirmou que o PT é um partido de chegada. "Historicamente e por tradição, temos conseguido chegar em melhor situação do que a indicadas por pesquisas", disse.

Diante da insistência dos jornalistas para falar sobre o assunto, o ministro disse que as possíveis derrotas do PT no Recife e em Teresina já estão "computadas". Ele observou que o partido conseguiu alavancar na reta final seus candidatos em Salvador e Belo Horizonte, capitais que eram dadas como perdidas. "Eu não posso ficar falando sobre isso. Eu sou ministro", justificou-se Carvalho para não se prolongar sobre o assunto. "O povo reconhece o nosso projeto", disse.

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Carvalho participou da abertura de uma exposição de seis telas do pintor italiano Caravaggio. A mostra foi aberta, no Palácio do Planalto, pela presidente Dilma Rousseff.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta que R$ 14 bilhões é o valor inicial com o qual o governo está trabalhando para conceder reajuste para os servidores públicos federais em greve.

Gilberto evitou fazer maiores comentários sob o tema, alegando que o assunto está sendo conduzido pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo secretário das Relações de Trabalho do ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.

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"Os R$ 14 bilhões são o número inicial, mas está mudando o tempo todo. As discussões continuam. O número vai depender das negociações. Este é um assunto do Ministério do Planejamento. Nestas questões temos de ter uma voz única", declarou o ministro, ao chegar ao anexo do Planalto, para prestigiar o projeto "Cinema no Planalto", que hoje exibirá o filme nacional Heleno, com a presença do ator do filme Rodrigo Santoro.

Questionado se o volume de recursos destinados ao aumento poderia chegar a R$ 22 bilhões, o ministro Gilberto Carvalho não quis responder. "Eu não sei. De fato, eu não sei. O Planejamento está cuidando disso e nós combinamos que nesse governo quem fala sobre este tema é a ministra Miriam Belchior ou Serginho. Na boa", disse.

Gilberto Carvalho admitiu que incomodou a avaliação de que o governo não estava aberto a negociação. Isso porque, segundo ele, o governo estava "tentando formular números com responsabilidade" e foi acusado de romper acordo.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira que quem estiver apostando no desgaste do governo por conta do julgamento do processo do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF), se decepcionará. "Seguiremos trabalhando e temos convicção de que aqueles que apostam nesse processo para o desgaste deste projeto político se decepcionarão, porque o povo avalia a sua vida, sua realidade e justiça e tem sabedoria para colocar cada coisa em seu lugar", afirmou Carvalho, que participou de evento em comemoração aos seis anos da Lei Maria da Penha.

Carvalho voltou a afirmar que a ordem da presidente Dilma Rousseff é de que nenhum dos ministros "perca um minuto do seu trabalho", vendo ou acompanhando o processo no STF. A recomendação é que cada um se informe nas horas vagas.

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O ministro comparou o momento a outro, quando estouraram as denúncias e o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuou trabalhando pelo País. Carvalho lembrou que os processos não prejudicaram as eleições de 2006 e de 2010, porque o governo continuou trabalhando e o povo optou pela continuidade do que estava sendo feito.

Carvalho disse que espera que o julgamento no Supremo seja a partir dos autos, com atitude "dura e justa".

Após se reunir com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, deixou o Palácio do Planalto dizendo que não apoia greve geral dos servidores públicos federais e defendendo a necessidade de o governo apresentar proposta aos trabalhadores para "destravar" as negociações.

"Nós achamos que não se sai do impasse se radicalizar posições", declarou ele, em entrevista, após pedir "tolerância" por parte do governo e justificar que não aceita a tese de que não há como conceder reajustes agora, porque o País está passando por uma crise internacional, que o governo diz que é pior do que a de 2008.

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"A crise que está aí não foi criada pelos trabalhadores e ela não pode ser usada como desculpa para não conceder reajustes aos servidores que, em muitas carreiras não tiveram recuperação nem da inflação", afirmou Freitas, que insistiu na necessidade de o governo apresentar uma proposta. "O governo tem de apresentar a sua proposta. Sem negociação, não há como sair da crise", ressaltou.

Vagner Freitas criticou ainda a posição do governo que anunciou o corte de pagamento de salário dos grevistas. "Existem medidas que não ajudam no processo de construir saídas como o corte de ponto e a pressão sobre dirigentes sindicais, ainda mais em um processo de negociação em um governo democrático e popular que construímos no Brasil", desabafou.

Ele pregou ainda que o governo e representantes do movimento se sentem à mesa pra negociar e achar solução conjunta. Freitas insistiu que, se o governo apresentou uma proposta para os professores, tem de apresentar para as demais categorias. Ele lembrou que a CUT é a central que mais reúne representantes do serviço público federal, e que, por isso mesmo, estava se oferecendo para intermediar as negociações. "A CUT é a que tem a maior parte dos servidores a ela filiados, tem a responsabilidade de vir pedir que o diálogo seja aberto para que se saia deste impasse", declarou.

Apesar da pressão dos servidores públicos federais, que permanecem acampados na Esplanada dos Ministérios e ameaçavam invadir o Ministério do Planejamento, a presidente Dilma Rousseff não pretende amenizar para atender às reivindicações dos grevistas. Ao contrário, Dilma tem reiterado que não há como atender a qualquer tipo de pleito por causa da crise internacional e os reflexos dela no País, com desaceleração da economia. Da mesma forma, a decisão de cortar o ponto dos grevistas já está tomada e não há intenção por parte do governo de revertê-la.

A presidente tem reiterado ainda que o momento é de tentar preservar os empregos em outros setores da economia e uma das formas de fazer isso é garantindo a continuidade dos investimentos. Para isso, é preciso canalizar os recursos e não há dinheiro previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para este fim.

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