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Operação Bar Seguro, do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, interditou, neste sábado (10) seis bares da rua Mamede Simões, no bairro da Boa Vista, famoso point da noite do Recife.

Segundo a corporação, os estabelecimentos foram fechados por estarem em desacordo com o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Coscip). A lista conta com os bares Central, Frontal, Acauã, Puxinanã, Besta Fera e Boi Neon.

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A operação começou em janeiro e já passou por outras sicades

 

O Santa Cruz tem seu primeiro reforço para a temporada de 2019. O zagueiro Vitão, ex-Central, é a nova contratação do clube coral. O atleta, de 25 anos, foi vice-campeão com a Patativa no Pernambucano. Além do Central, o jogador também atuou pelo Salgueiro neste ano. 

Vitão foi um dos destaques do Central no Estadual deste ano, onde foi titular em todas as partidas. A temporada do atleta foi encerrada no Salgueiro, pela Série C do Campeonato Brasileiro, com seis partidas.

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Gratidão. Essa é a palavra que define o sentimento do goleiro Bruno após o Náutico se consagrar campeão pernambucano de 2018. Um dos mais criticados no início da temporada, o arqueiro conseguiu reconquistar o torcedor com boas atuações e se sente redimido.

"A gente não tem o que falar. Só posso agradecer a Deus por tudo que tem feito por mim. Eu vim da base, caí, levantei e graças as pessoas que confiaram em mim, eu pude dar a volta por cima. Fui presenteado com esse título e a torcida também", destacou.

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No final da partida contra o Central, o camisa 1 também precisou com a sorte nas finalizações de Leandro Costa, Itacaré e Fernando Pires. Chegou até a ser surpreendente para Bruno estar nesta situação, considerando como foi o seu início de temporada. "Todo goleiro conta com sorte. Assim como a bola do Wallace bateu na trave e saiu, a do meu gol também foi para fora. Eu não achava que iria jogar depois daquela falha contra o Botafogo-PB. Só posso agradecer por quem confiou em mim. O título está aí para nos deixar felizes", afirmou o goleiro.

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Entre os mais emocionados na comemoração do título pernambucano, Júnior Timbó fez questão de destacar o tamanho da conquista. E também para sua vida pessoal. "Para a gente isso é gigante. Sabíamos da grande responsabilidade que é reconstruir o Náutico. E quebrar um tabu de 13 anos com apenas Santa e Sport campeões, a gente chegou e fez um campeonato muito bom. Trouxemos a final para casa e vencemos junto com 42 mil pessoas, é o título mais importante da minha vida", declarou.

Confiante, o meia vê a conquista do Estadual como uma pressão ainda maior para a equipe na Série C. Timbó diz que o Náutico é o time a ser batido. A dificuldade para conseguir o acesso à Segundona cresce, junto com a responsabilidade. "Na minha opinião, o Náutico é o time a ser batido na Série C, mesmo em um ano de reconstrução, mas é quem tem mais camisa, respeitando o Santa e o Remo. Temos que chegar confiantes e humildes. Para trabalhar jogo a jogo e conquistar o acesso", comentou.

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Sobre a partida que teve lances emocionantes até os últimos segundos, o meia resumiu bem o que a maioria dos torcedores afirmou na saída da Arena. "Com certeza poderia ser mais tranquilo, porém Náutico é assim, esse gol foi para dar mais emoção", brincou.

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Escadense, com muito orgulho. Também campeão pernambucano, Wallace é só alegria. O meia foi fundamental na campanha do Náutico que culminou com o título conquistado neste domingo (8), diante do Central. Ninguém melhor no grupo do Náutico para entender o tamanho da conquista no Estadual.

"Não tem sensação melhor. Sou escadense, tenho muito orgulho da minha cidade. Às vezes faltam palavras para descrever o que estou sentindo. Ser campeão no meu estado, em um clube que a tradição é grande e o peso na camisa também. Anos sem títulos e a gente veio, no passo a passo, conquistar esse objetivo", destacou o meio-campista.

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Tendo pela frente agora o Campeonato Brasileiro da Série C, estreando em um clássico, a responsabilidade do Timbu segue alta. Mas o ambiente deve ficar mais leve, é o que pensa o atleta alvirrubro. Ele conta com a torcida para seguir buscando os objetivos na temporada. "Dá muita moral para nós. A torcida vai chegar junto e irá nos apoiar do início ao fim, como vem fazendo. Isso irá nos manter vivos na competição. Já começa no próximo fim de semana e precisamos buscar mais essa meta que é tão importante para o Náutico", afirmou Wallace Pernambucano.

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Contratado com status de jogador que resolve partidas, Ortigoza deu mais uma prova de que está confortável nesse papel. Neste domingo (8), o paraguaio marcou mais um gol na decisão do Campeonato Pernambucano, diante do Central, na Arena de Pernambuco. Feliz com o troféu, o atacante deixou claro o que mais o motiva no Náutico.

"Eu sempre trabalho para isso. Posso comemorar esse título fazendo gols, é o que mais me motiva. A alegria do torcedor", disse.

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De acordo com o centroavante, o que mais pesou para o título ficar com o Timbu foi a força do grupo. Ele lembrou das partidas em que foi preciso misturar titulares e reservas para entrar em campo. "Se já cheguei feliz, imagina como estou agora. Essa alegria não tem preço. Pudemos coroar o trabalho nesse torneio. O elenco se mostrou muito forte e isso se percebe pois nunca repetimos os 11 titulares e fomos líderes", destacou o atleta alvirrubro.

Como é natural no futebol, quem chama a atenção começa a ser cotados em outras equipes. Ainda mais quando o jogador se mostra com qualidade suficiente para jogar em outras competições. Sem confirmar, ou negar, que recebeu propostas para deixar o Náutico. O paraguaio preferiu deixar este assunto para outro momento. "Vamos comemorar, depois pensamos nisso. Eu tenho contrato até o final da Série C. Hoje eu só quero celebrar mesmo", disse o feliz Ortigoza.

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Mesmo com tanta disposição, não foi em 2018 que saiu o primeiro título pernambucano para uma equipe do interior. O Central lutou, porém foi derrotado pelo Náutico por 2x1 e ficou com o vice-campeonato estadual. Para o autor do gol alvinegro, a equipe de Caruaru foi quem teve mais regularidade dentro do torneio, apesar de reconhecer os méritos do Timbu.

"Fica amargo porque a gente sentiu que dava mais, fomos a melhor equipe do campeonato. Dava para ser campeão e, infelizmente, o título não veio. Mas final é assim mesmo, se decide nos detalhes. O Náutico teve seus méritos, porém a gente foi regular o torneio inteiro e merecia levar essa", afirmou Leandro Costa.

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Um dos que mais buscou o gol de empate para tentar uma decisão por pênaltis, o atacante concorda que faltou mais sorte nas finalizações. Durante a pressão na reta final, a Patativa perdeu oportunidades claras que pararam na trave, ou passaram rente ao gol. Só que agora, já não dá mais para lamentar, é hora de seguir em frente. "Pode ser, faltou um pouco de sorte. Foi uma excelente campanha e agora é hora de levantar a cabeça. Seguir em frente que vem muita coisa por aí", completou.

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O ano era 2004, dia 18 de abril para ser mais específico. Após perder nos Aflitos por 1x0, parte da torcida alvirrubra perdia as esperanças de levantar o troféu do Campeonato Pernambucano. Seria preciso vencer por dois ou mais gols, o Santa Cruz, em um Arruda pressionado pelos mais de 30 mil tricolores. Batata, Jorge Henrique e Kuki fizeram aqueles torcedores mais fiéis do Náutico soltarem o grito de campeão. Havia sido a última vez em que tal fato ocorria. A espera, que durou quase 14 anos, teve fim neste domingo (8), quando o Timbu desbancou o Central e voltou a fazer sorrir seus apaixonados que entraram para a lista de públicos recordes da Arena de Pernambuco.

Hoje aos 46 anos, Kuki atua no clube como auxiliar técnico. Jorge Henrique está próximo de se aposentar e Batata já pendurou as chuteiras. A última geração campeã pelo time dos Aflitos viu uma única coisa semelhante ao feito daquele ano; O Náutico entrou desacreditado. Sem chegar à decisão desde 2014, o Timbu começou o ano rebaixado à Série C, com a menor folha em décadas e tendo reformulado praticamente 100% do elenco. Um dos raros remanescentes, o técnico Roberto Fernandes encarou a missão de misturar jovens atletas da base com jogadores em busca de reinserção no mercado. Sempre se adequando à realidade financeira atual.

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Reflexo de um 2017 conturbado, os alvirrubros iniciaram a temporada já com uma decisão pela frente. Vencer o Itabaiana-SE era questão de sobrevivência. Já que a eliminação tirava o Timbu da Copa do Nordeste. Nos pênaltis, uma chance de sorrir, mesmo que seja daqueles risos contidos, ainda desconfiados com o futuro do time. Classificado ao Nordestão, era hora de se dividir em três para dar conta também do Estadual e avançar o máximo na Copa do Brasil, pois cada fase significava milhões à mais na já suada conta alvirrubra. E montar duas equipes diferentes, já que os jogos intervalavam em menos do que as 66 horas recomendadas, utilizando muitos jovens ainda em formação era um desafio gigante.

Começo humilde, mas inspirador

As primeiras 11 rodadas do Pernambucano seriam fundamentais para o decorrer do torneio. Os oito melhores colocados iriam formar o mata-mata, sendo os quatro primeiros, aqueles que decidiriam em casa. Vantagem fundamental quando o regulamento prevê jogo único eliminatório. Tendo vencido o América por uma vantagem mínima na Arena, a goleada sofrida para o Central em Caruaru criou um clima de muita tensão para o primeiro clássico do ano. Ainda mais porque na Copa do Nordeste, a estreia em empate contra o Altos-PI tirava qualquer esperança de um bom desempenho.

Surpreendente, palavra que melhor define o Náutico em 2018, o time foi guerreiro diante do rival de investimento infinitamente superior. Afinal, superior mesmo foi o Timbu que aplicou um sonoro 3x0 para cima do Sport. Resultado de tamanha expressão não acontecia em favor dos alvirrubros em décadas. A caminhada começou forte, e a liderança sempre estava a poucos pontos do alcance. Dois empates seguidos, e um novo resultado gigante. Com quase o time inteiro reserva, 4x0 no Salgueiro, atual vice-campeão estadual naquele momento. Alternando com o avanço economicamente favorável, apenas no torneio Regional, a distância para o Bahia e Botafogo-PB tirava um pouco do ânimo.

Encerrada a primeira fase, líder do Pernambucano e com a vantagem de decidir em casa até a final, era hora de encarar as temidas decisões em jogo único das quartas de final e semifinal.

Apenas o necessário, e nada mais

Restavam 180 minutos e os acréscimos. Isso separava o Timbu de mais uma decisão após três temporadas caindo pelo caminho. Primeiro, um duelo com o modesto Afogados. Disputando a primeira divisão do Pernambucano pela primeira vez, o time de cidade homônima, foi o último a garantir a presença no mata-mata. E resolveu dar trabalho ao Náutico na Arena do jeito mais comum no futebol; montando uma retranca das grandes. Deu certo por um tempo inteiro. Mas caiu quando Wallace Pernambucano caiu na área e o árbitro da partida marcou pênalti. Júnior Timbó marcou e foi o suficiente para garantir a vaga na semifinal.

Pela frente, agora um adversário de maior calibre. E que nos últimos anos já tinha pego duas finais de Estadual. Até o próprio treinador alvirrubro reconhecia que a única vantagem estava no fato de jogar com a torcida, pois não havia favoritismo. E dentro de campo, o placar apertado de 3x2 deixou claro que qualquer resultado era possível. Mas existe uma crença no futebol chamada 'sorte de campeão'. Um gol contra de Luiz Eduardo quando o Salgueiro vivia seu melhor momento na partida, e vencia por 1x0, deixava claro que a fase do Timbu não era algo de tiro curto, era a campanha do título se desenhando em tons mais fortes.

Equilíbrio, vitória e emoção

Nada mais justo do que os dois times de melhor campanha chegarem à grande decisão. Separados apenas pelo saldo de gols, Náutico e Central estavam em pé de igualdade pelo título. Igualdade pelo desempenho dentro de campo, e também no desejo de encerrar um jejum. Verdade que o da Patativa durava 99 anos sem nenhum campeão vindo do interior do Estado, mas quando do outro lado, a seca é de um time acostumado a levantar troféus, a fome se iguala. Em Caruaru, o primeiro episódio foi feio para quem assistiu de fora. Porém pegado, e de poucas chances de gols. O 0x0 no Lacerdão, carregou de drama o último encontro antes do tão aguardado, desejado, sonhado grito de campeão.

Treze anos depois, 'É campeão!'

Na Arena, onde tudo começou para o Timbu em 2018, a caminhada chegava ao ápice. Era hora de fechar um livro histórico apenas por sua existência. Entre o primeiro campeão fora da Região Metropolitana do Recife e o fim de uma espera que por pouco dias não durou 14 anos, venceu a força da torcida alvirrubra. A vitória foi sofrida, como tinha que ser. E com o maior público da Arena, em jogos entre clubes, 2x1 no Central e taça erguida.

Dia de festa. Nada combina mais com futebol do que estádio lotado e assim estava a Arena de Pernambuco neste domingo (8). Náutico e Central decidiram o Campeonato Pernambucano de 2018 da melhor maneira possível, dando ao torcedor, que compareceu em peso pelos dois lados, um jogo emocionante e muito disputado. Mas que terminou mais feliz para os donos da casa. Com uma vitória suada por 2x1, o Timbu voltou a vencer o Estadual, chegando ao seu 22º título pernambucano.

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Muito barulho e bola na trave

Empurrado por mais de 38 mil vozes, algo que o torcedor alvirrubro mais novo talvez nunca tenha visto, o Timbu começou o jogo a mil. Logo aos quatro minutos, Wallace Pernambucano foi derrubado na entrada da área e pediu para cobrar a falta. Com muito capricho na batida, o meia acertou a trave esquerda de França e ainda viu a bola cruzar a linha do gol inteira antes de sair para tiro de meta. O grito de gol chegou a sair dos mais desatentos, entretanto, não foi o 1x0. Dar as ordens nos primeiros minutos é até obrigação de quem joga em casa, mas no caso do Náutico era questão de tranquilizar o elenco, um pouco ansioso pelo primeiro tento.

Também sentindo um pouco a pressão, demorou um pouco para os alvinegros começarem a aparecer no ataque. Preocupado com as investidas do adversário, os atletas da Patativa esperavam o momento ideal de sair. Foi em uma dessas que Júnior Lemos tentou surpreender Bruno ao girar no zagueiro e bater de fora. Entretanto, o chute saiu torto, direto para fora. Os donos da casa é que seguiam apertando, especialmente pelos lados do campo. Tendo espaço para contra-atacar, o Central investia em cruzamentos que levavam muito perigo à defesa alvirrubra. Numa dessas, Fernando Pires tentou o arremate longo e quase Bruno não consegue chegar para jogar a bola em escanteio.

Central marca, mas Ortigoza é quem comemora

Curioso era ver o ataque alvirrubro não dar certo por centímetros. Do mesmo jeito que Vitão cheirou a bola, Assis também não acertou em cheio na bola cruzada por Robinho. Gilson foi quem chegou mais perto. Ele até marcou na saída do arqueiro alvirrubro, porém estava impedido. A explosão da torcida caruaruense ficaria para outro momento. Pela reação dos alvinegros minutos após o lance, ficou a impressão de que a posição era legal.

As seguidas chegadas do Central em diagonal eram uma dor de cabeça ao técnico Roberto Fernandes. E os milhares de alvirrubros sentiram o momento complicado. Douglas, aproveitando o momento, quase marcou aos 35 em chegada de Charles que tocou voltando. O chute do volante saiu arrastando a rede pelo lado de fora. Era preciso mudar o panorama antes da tragédia começar a se desenhar. Foi o que fez o craque do time. Em jogada pela esquerda, Ortigoza recebeu na área e bateu de primeira. A bola ainda desviou, para tirar França de combate e botar a Arena para ferver; Náutico 1x0. Foi o último lance de destaque de um primeiro tempo no qual o Náutico encaminhava o título estadual.

Timbu amplia a vantagem

Motivado pelo gol no final da primeira etapa, o Náutico recomeçou apertando os alvinegros que estavam mais fechados devido à mudança no ataque. Mauro Fernandes tirou Gildo para colocar um quinto homem de meio de campo, quarto com características defensivas. Pelo lado anfitrião, a saída de Wallace, para a entrada de Jobson daria mais mobilidade ao meio alvirrubro. Destaque da partida, Ortigoza voltou a balançar as redes aos oito minutos, após disputar o cruzamento com França e levar a melhor. Contudo, tomou um cartão amarelo e teve o tento anulado por utilizar as mãos.

Porém, quando o recém-escalado Jobson recebeu na entrada da área, o gol veio de forma legítima. O volante deu um lindo corte em dois adversários ao mesmo tempo e bateu cruzado, por baixo de França, para fazer 2x0. E dar certa tranquilidade. Ao menos até os 26, quando em um lance confuso na área do Náutico, Nielson Nogueira Dias marcou pênalti para a Patativa quando Kevyn se atirou na bola com a mão para evitar a finalização de Dudu Gago. Leandro Costa esbanjou calma para finalizar com cavadinha e diminuir o placar; 2x1. Preoucupação novamente para os alvirrubros, pois o empate levaria a decisão para as penalidades. 

Ciente de que podia chegar, o Central montou uma blitz no campo alvirrubro. Após a tentativa de Lucas Silva que Bruno deu rebote, Itacaré cheirou na hora de completar. O lance mais incrível aconteceu aos 35. Depois de uma bagunça de Leandro Costa que acertou Itacaré, a bola sobrou para Fernando Pires tentar colocado. A bola explodiu na trave e cruzou a barra vazia antes de sair pela linha de fundo. O jogo foi até os 50 minutos, com a Patativa pressionando, mas a retranca Timbu segurou e o tabu caiu.

FICHA DE JOGO

Campeonato Pernambucano - Final (jogo de volta)

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Bruno; Thiago Ennes, Camacho, Camutanga e Kevyn; Negretti, Wallace Pernambucano (Jobson) e Júnior Timbó (Clebinho); Rafael Assis, Robinho e Ortigoza. Técnico: Roberto Fernandes.

Central: França; Dudu Gago, Vitão, Danilo Quipapá e Charles; Fernando Pires, Eduardo Erê, Douglas Carioca (Itacaré) e Júnior Lemos; Gildo (Lucas Silva) e Leandro Costa. Técnico: Mauro Fernandes.

Arbitragem: Nielson Nogueira Dias

Assistentes: Clóvis Amaral da Silva / Cleberson Nascimento Leite 

Gols: Ortigoza e Jobson (CNC) / Leandro Costa (CEN)

Cartões amarelos: Camacho, Jobson, Ortigoza, Thiago Ennes e Kevyn (CNC) / Dudu Gago e Eduardo Erê (CEN)

 

Apesar da pouca rivalidade entre Náutico e Central, em alguns pontos ao redor da Arena de Pernambuco o clima foi tenso. Os dois times decidem o título de campeão pernambucano na tarde deste domingo (8).

A equipe de reportagem do LeiaJá flagrou alguns incidentes entre os mais alterados, como garrafas de vidro sendo arremessadas nos rivais. Foi preciso a Polícia Militar intervir nessas situações.

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Na ocorrência mais grave, após uma discussão, um torcedor do Náutico acertou uma cotovelada em um homem que usava uma camisa do Central e correu. A PM flagrou a ação e o agressor foi perseguido e preso, junto com outro homem que o acompanhava.

Todos os envolvidos na confusão, inclusive a vítima, foram levados para a delegacia do torcedor. Confira o vídeo com o momento da prisão:

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Nesta sexta-feira (6), ganhou força um boato de que haveria um telão do lado de fora da Arena de Pernambuco para os torcedores que não conseguiram ingressos para a decisão do Pernambucano entre Náutico e Central. Antes que a fake news começasse a correr, a própria página oficial no Twitter tratou de desmentir o rumor.

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O fato é que os ingressos para a torcida mandante foram esgotados, restando aos torcedores assistir o duelo pela televisão. Uma opção que ainda é viável aos alvirrubros está na sede do clube. Nos Aflitos sim, haverá um telão para que os apaixonados pelo Náutico assistam ao jogo. A partida de domingo (8) está marcada para as 16h e uma vitória simples dá o título de campeão ao Timbu ou à Patativa. Um novo empate, mesmo com gols, leva a decisão para os pênaltis.

Náutico e Central se enfrentam no próximo domingo (8) pela final do Campeonato Pernambucano, às 16h, na Arena de Pernambuco. No jogo de ida, em Caruaru, o resultado da partida ficou no 0 x 0. Neste caso, o empate leva a decisão para os pênaltis e a vitória garante a taça. Para a partida, o técnico alvirrubro Roberto Fernandes não revelou a escalação, mas garantiu que o Timbu terá a mesma postura de todo o restante do Estadual.

"O Náutico foi a equipe que mais utilizou jogadores no Campeonato Pernambucano e terminou em primeiro lugar, então isso mostra a confiança que nós temos no grupo, mostra o trabalho desses atletas que tiveram a oportunidade de defender as cores do Náutico. A gente chega nessa final com um grupo motivado, preparado e sabemos da dificuldade que vai ser o jogo, mas qualquer um daqueles que vai estar iniciando a partida tem a nossa confiança. E, sobretudo, aqueles que não vão iniciar a partida, porque no futebol é mais importante como termina do que como começa. Muitas vezes a equipe que constrói a vitória não é a que começou o jogo. É uma equipe que foi modificada", disse.

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Para Roberto, a Patativa também não irá para o jogo com mudanças significativas. Ele afirma que o time de Caruaru vai apostar em manter o mesmo estilo de jogo utilizado durante todo o Campeonato. "O Central tem uma equipe formada por bons jogadores, formada por jogadores experientes e um treinador que dispensa comentários para uma partida como essa. Acredito que o Central não vai fugir daquilo que ele trouxe até a final. Ele vai jogar da forma que ele jogo e lhe credenciou à chegar na final", afirmou.

De acordo com Roberto, nada vai pressionar mais o time do Náutico do que o fato deles estarem há 14 anos sem títulos. "Se nós pegarmos no Nordeste as equipes que tem obrigação de título estadual, acho que ninguém está há tanto tempo sem título quanto o Náutico. Essa consciência existe. Nós não precisamos de nenhum segundo a mais de pressão. Nada vai nos pressionar mais, porque na hora que você cria consciência do fato, você fica imune à influência externa", disse.

"Acho que significa muito (o título), principalmente pelo que é o Náutico. Mas eu tenho procurado ter uma conduta muito similar ao que eu tive nos últimos títulos que venci como campeão estadual. A gente vai muito pé no chão, sabendo da dificuldade que vai ser o jogo e se Deus quiser que a gente possa fazer um bom trabalho", finalizou.

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Faltando apenas quatro dias para a grande final do Campeonato Pernambucano, o Náutico segue em preparação para enfrentar o Central, no segundo jogo da decisão, no próximo domingo (8), às 16h, na Arena de Pernambuco. Na primeira partida, em Caruaru, o placar ficou no 0 x 0. O Timbu não conquista um título desde o dia 18 de abril de 2004, quando foi campeão estadual sobre o Santa Cruz, no estádio do Arruda.

O ex-atacante e atual auxiliar técnico do Náutico, Kuki, participou dessa última conquista e ainda marcou o terceiro gol na vitória por 3 x 0 que garantiu a taça. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Kuki falou sobre o título e destacou um ponto, que para ele, contribuiu muito para aquele triunfo.

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Na final de 2004, no primeiro jogo, o Náutico enfrentou o Santa Cruz e acabou sendo derrotado por 1 x 0 nos Aflitos. De acordo com Kuki, o clima não ficou favorável para seguir para a segunda partida; programas de TV já falavam em um Tricolor campeão. Mas, segundo o ex-atacante, o discurso de Robertinho, auxiliar técnico do Timbu na época, fez com que o elenco acreditasse ainda mais na vitória da equipe alvirrubra.

Assista:

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A CBTU Recife armou um esquema especial para os torcedores que forem conferir a final do Campeonato Pernambucano entre Náutico e Central na Arena de Pernambuco, no próximo domingo (6), às 16h. O metrô vai operar em seu horário normal, das 05h às 23h, com intervalo de cerca de oito minutos.

A quantidade de trens pode ser ampliada de acordo com o aumento da demanda de torcedores. De acordo com a Gerência Operacional de Comunicação e Marketing do órgão, no dia 25 de março, dia do último jogo do Náutico na Arena, quando aconteceu a semifinal do Campeonato, foi registrado um público de cerca de 3500 pessoas. Dessas, 1946 estavam identificadas com pulseiras que permitem ao usuário fazer a integração com ônibus com destino ao estádio.

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Num domingo sem jogo, a média é de 1600 usuários ao longo de todo o dia, no Ramal Camaragibe. A companhia também deslocou gestores e reforçou equipe de segurança e operação para as estações da Linha Camaragibe, sobretudo em Cosme e Damião, local de desembarque dos torcedores. Desta estação, ônibus vão transportar torcedores para o local da decisão.

Por Rafaella Soares

Quem comprou, comprou. Os ingressos para a final do Campeonato Pernambucano entre Náutico e Central estão todos vendidos. De acordo com a assessoria do clube, a última remessa de 38.880 ingressos se esgotou por volta das 10h da última segunda-feira (2). A decisão será no próximo domingo (8), às 16h, na Arena de Pernambuco. A carga máxima para a final do Estadual é de 42.680 pessoas para as duas torcidas.

Para os torcedores que não conseguiram comprar os ingressos para ir à Arena, o clube realiza mais uma vez a ação 'Jogando Junto'. A partida será transmitida na sede do Clube, nos Aflitos. Os sócios poderão comparecer ao clube no domingo a partir das 14h. Haverá telão, serviço de bar, restaurante e lanchonete. Os sócios precisam estar em dia e apresentar a carteirinha de sócio para participar de forma gratuita do evento. Os não sócios ou sócios com pendências pagam taxa de R$ 20.

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A assessoria alvirrubra informa que a secretaria do clube não funcionará no domingo (8), com isso, não será possível realizar operações como pagamento de mensalidade, emissão de carteiras, novas associações, entre outros.

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Prestes a completar 99 anos, o Central é o grande destaque do Campeonato Pernambucano de 2018. Xodó de Caruaru, a Patativa vem conseguindo bons públicos no Lacerdão e renova sua torcida no sentimento mais simples e puro do futebol; o amor à camisa. Enfrentando longos períodos de inatividade, crises financeiras graves e a competição desleal com a influência da televisão, ser alvinegro é praticamente um ato de resistência na Capital do Forró.

Só mesmo um carinho imenso poderia explicar tamanha dedicação dos torcedores centralinos para acompanhar os passos do clube. Praticamente centenário, o Alvinegro nunca tinha sequer chegado à decisão de um Estadual em toda a sua história. Para quem já disputou a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, a disputa com o Náutico é algo novo. Nas últimas décadas, o Central perdeu força e, em algumas temporadas, nem a vaga na Série D conquistou. O que causava um calendário resumido ao Estadual, onde também pouco podia atuar.

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Nisso, meses sem qualquer partida oficial para seus torcedores acompanharem. É até de se esperar que alguns caruaruenses adotem equipes do Sudeste como uma segunda alternativa para torcer. Contudo, existe um grupo bastante fiel e que está indo na direção oposta, são os 'puro-sangue', como se intitulam os próprios alvinegros que torcem apenas pelo time da cidade. "Aqui em Caruaru temos uma ligação com a televisão de Recife. É difícil achar torcedor do Central que não seja puro-sangue. É uma paixão que passa por gerações", disse o diretor de inovações da UFPE, Arlindo Teixeira.

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Como qualquer cidade de interior no Brasil, é fácil encontrar pessoas nas ruas com camisas de equipes paulistas, cariocas e até gaúchas, o que, no Agreste Pernambucano, é justificado pelos próprios torcedores como resultado da má fase dos times locais. "Escutamos sempre gracinhas dos torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport. Até aqueles que moram em Caruaru. Alguns torcem para times de São Paulo e do Rio de Janeiro também. Mas você nota que, quando o Central faz uma boa campanha, eles chegam juntos e vestem a camisa", conta o servidor público, Brainner Oliveira.

Agora em uma decisão estadual, a ideia é acrescentar um troféu para confirmar ainda mais esse amor interminável. "O torcedor do Central tem padrão inglês. Pois torce pelo time, e não a vitória. Nunca vi o time ser campeão e não o largo por isso. Somos fiéis, mesmo sem esses títulos. Queremos quebrar essa tradição em 2018", afirmou o professor universitário, Anselmo Bezerra.

Vencer o primeiro Estadual em 99 anos de futebol é algo que recebe uma proporção ainda maior do que apenas ser campeão. Está sendo encarado pelos apaixonados pela Patativa como uma forma de dizer: 'Sou Central' para todos em Pernambuco, e também fora do Estado. "O Central é uma instituição que teve boa época entre 1960 e 1980, mas passou perrengues, e estamos conseguindo levantar o clube. Para Caruaru, essa final é uma grande festa. Uma verdadeira afirmação do interior para todo o Nordeste", completou Arlindo.

No último domingo (1º), Central e Náutico empataram em 0x0 pelo primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano. A decisão agora ficará para o próximo domingo (8), às 16h, na Arena de Pernambuco, e a promessa é de casa cheia. Na manhã desta segunda-feira (2), o clube alvirrubro informou que os ingressos para a partida estão esgotados.

"Alvirrubros: informamos que os ingressos disponibilizados para venda estão esgotados. Cumprimos o limite de comercialização disponível", divulgou o clube em seu Twitter oficial. Em uma publicação anterior, o Twitter alvirrubro já havia informado que 30 mil torcedores do Náutico já compraram os ingressos.

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A carga disponibilizada pelo clube ainda não foi divulgada. O LeiaJá entrou em contato com o Náutico, que promete divulgar a informação por meio de um comunicado oficial. De acordo com a assessoria da Arena, o controle dos ingressos é exclusivamente do clube.

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O empate sem gols não foi o resultado que o torcedor do Central gostaria de levar para o segundo jogo, na Arena de Pernambuco. Decidir o Campeonato Pernambucano, fora de casa, sem qualquer vantagem, entretanto, não intimida o elenco alvinegro. É o que conta o goleiro França, um dos que garantiu o placar neste domingo (1).

"Está aberto ainda, na minha opinião o Central foi melhor. E agora vamos para a Arena buscar o título, pois a disputa está aberta e a gente pode ser campeão lá", disse.

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Para o camisa 1, foi necessário arriscar mais na segunda etapa e é por isso que o Timbu passou a comparecer com maior frequência na área da Patativa. Não que o empate seja um resultado de todo ruim. "A gente teve que abrir um pouco e ele vieram mais no contra-ataque. Sabíamos que estávamos seguros atrás, não só eu, mas a defesa e os volantes. Em hora nenhuma a gente pensou que levaria um gol. Ficamos chateados, pois jogando em casa queremos a vitória. Mas o empate está de bom tamanho", afirmou o arqueiro.

Sobre o que faltou para a vitória acontecer, o goleiro acredita que, apenas o gol. E mantém a fé de que no jogo da volta ele acontecerá para chegar à primeira taça da história do Central. "Faltou o gol. A gente não esconde. Foi de decisão, duas equipes fortes, as melhores do campeonato. Queríamos sair com a vitória, mas não deu. Agora é trabalhar para fazer lá, o gol que não saiu aqui", completou França.

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Todos os alvirrubros têm total ciência do que representa o jogo contra o Central no próximo domingo (8), na Arena de Pernambuco. É a chance de o Timbu voltar a ser campeão estadual após 13 anos de jejum. Depois do empate em 0x0 no primeiro confronto da decisão, o técnico Roberto Fernandes comentou o que será preciso para a quebra desse tabu.

“O que precisa é melhorar o jogo individual e algumas coisas do coletivo. O Náutico lutou bastante para chegar em um momento que já chegou antes. Nesses 13 anos o Náutico já disputou uma final. É o momento do algo a mais”, comentou o técnico do Náutico.

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Apesar da grande chance de conquistar o título do Campeonato Pernambucano, Roberto Fernandes reforça que o confronto contra a Patativa será difícil, principalmente pelas campanhas praticamente idênticas de Náutico e Central. “O que o Náutico tem de vantagem é sua camisa, sua tradição e o mando de campo. O Central tem o mesmo número de vitórias, empates, derrotas do Náutico e as duas folhas (salariais) são muito aparecidas. É um time igual ao Náutico”, analisou o técnico.

Diante dos mais de 30 mil ingressos já comercializados para a torcida alvirrubra, Roberta Fernandes pediu que o ritmo de compras continue para o jogo da Arena. Ainda de acordo com o comandante do Náutico, as finais geralmente são definidas em detalhes.

“Vamos procurar durante esta semana corrigir alguns detalhes e melhorar algumas situações de jogo. Final é detalhe. Quem sabe uma bola parada... Acredito que neste segundo jogo da final chegam as duas equipes com condição igual”, disse o treinador do Náutico.

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Apesar da iniciativa, a equipe do Central sofreu com a defesa alvirrubra e não saiu do 0x0 na primeira partida da final do Campeonato Pernambucano. Os atletas da Patativa exploraram as bolas alçadas e não criaram muitas chances tocando a bola, algo que precisa mudar para o jogo da volta, na Arena de Pernambuco. Entretanto, Mauro Fernandes viu mais méritos para o adversário.

"É um título que será decidido nos detalhes. Parabenizei meus atletas pela bela partida, equilibrada, contida. Talvez o Náutico seja o time que mais evoluiu no Brasil. Começou feio contra o Itabaiana e foi crescendo. Aquela derrota aqui por 3x0 serviu de lição e o time não perdeu mais", afirmou o técnico. 

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O jogo foi um pouco truncado, em vários momentos até feio para o torcedor. Admitindo que faltou mais lances de qualidade, o comandante alvinegro não teme jogar em um campo diferente. Muito pelo contrário, Fernandes é só elogios ao relvado da Arena. "O time do Náutico marcou muito bem. Tanto que tivemos poucas oportunidades, como também eles não tiveram. O gramado da Arena é até melhor para nós. Não tem como jogar mal naquela grama. Dá vontade de jogar um salzinho e comer. Todo atleta quer estar naquele gramado. Será mais veloz e a nossa equipe vai se impor", disse.

Dessa vez, com o mando alvirrubro, já estão garantidos mais de 30 mil torcedores para a partida da volta. Se tratando da primeira decisão do time caruaruense fora de seus domínios, existe a preocupação de que o elenco alvinegro sinta a pressão. Entretanto, Mauro diz que o time está mais que pronto para enfrentar o 'caldeirão' na Arena e até prefere que seja assim. 

"Ruim seria se vendessem só mil ingressos num estádio daquele tamanho. Gostaria de ver os 45 mil lugares ocupados. Quem não gosta? Todo artista quer seu show com casa cheia, assim são os atletas. E devem fazer um bom espetáculo. São jogadores acostumados com casa cheia. Podia ser hoje a torcida do Náutico. Em números, era inferior a do Central e nem por isso saíram tristes. Se é para haver um grupo feliz, que seja o nosso", destacou.

Experiente, o técnico não concorda que leva vantagem sobre Roberto Fernandes pelo tempo de profissão. Mas crê que estará lidando melhor com as suas emoções. "Estarei mais tranquilo. Sou acostumado a decidir títulos e, salvo engano, essa é a primeira decisão do Roberto Fernandes. Quero que ele seja vice", disse, em tom de brincadeira, o treinador do Central.

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