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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 está a menos de 50 dias da primeira aplicação e os participantes devem estar ligados no calendário correto para não perder nenhuma data.

Esta edição da prova recebeu mais de 3,9 milhões de inscritos e os vestibulandos precisam se organizar para conseguir fazer sua prova sem nenhum transtorno. Confira o guia para a prova feito pelo LeiaJá:

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Calendário:

Aplicação da prova: 5 e 12 de novembro

Divulgação dos gabaritos: 24 de novembro

Divulgação dos resultados: 16 de janeiro de 2024

Horários: 

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas no 1º dia: 19h

Término das provas no 2º dia: 18h30

Todos os horários acima estão definidos pelo fuso horário de Brasília-DF.

Locais:

O Enem 2023 será aplicado em todas as regiões do Brasil, em 1.750 municípios. O local de prova individual de cada participante ainda não foi divulgado, porém a informação deve estar presente na Página do Participante antes do dia da primeira aplicação.

No edital, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirma que “é de responsabilidade do participante acompanhar a situação de sua inscrição e a divulgação do seu local de prova pelo endereço <enem.inep.gov.br/participante>.

Mais informações:

Todos os detalhes sobre a prova, seu objetivo, estrutura, atendimentos, local e horário do exame, identificação e obrigações do participante, eliminações, correção da prova, resultados e reaplicação podem ser conferidas em detalhe no edital publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Entrou em vigor a lei que incorpora a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes como um dos princípios fundamentais na formação dos profissionais da educação. 

A Lei 14.679/23 também insere entre os principais pontos de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) a identificação de maus-tratos, negligência e violência sexual praticados contra menores de 18 anos. 

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O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a Lei Orgânica da Saúde. As alterações irão garantir que a formação dos profissionais da educação básica inclua capacitação permanente para identificar sinais de maus-tratos, negligência e abuso sexual de crianças e adolescentes. 

Nas ações do SUS, a nova norma busca inserir a proteção aos direitos humanos nos princípios a serem seguidos durante a prestação de serviços. E, ainda, estabelece que a identificação de maus-tratos e de violência sexual contra menores de idade deve receber atenção especial dos profissionais da saúde.

Martín, uma criança de 10 anos que não sabe ler, escava com rapidez, ao lado de seus primos de 9 e 11 anos, uma mina a céu aberto em El Callao, uma cidade venezuelana ensurdecida pelo som dos moinhos que esmagam pedras em busca de ouro.

Extrair este metal precioso dos assentamentos no estado de Bolívar (sul) começou como um jogo para estas crianças, mas acabou se tornando uma questão de sobrevivência, denunciam ativistas dos direitos humanos.

Em meio à lama, dezenas de crianças utilizam bandejas de madeira entre pedras, vidro e até lixo em busca de pepitas de ouro que se aderem ao mercúrio, substância tóxica para a saúde.

Por seu tamanho, estes meninos entram nos buracos, sem camisa, para buscar o "material", como chamam o metal precioso.

"Quando a terra está como um chiclete, vem o 'material'. Tudo que aparece, colocamos em um saco e lavamos na água. O que for ouro, fica grudado no mercúrio", explica Martín, cuja identidade foi alterada por segurança.

Sob o sol forte e com as costas curvadas pela sacola que carrega, o menino caminha o melhor que pode até outro poço próximo e continua seu "trabalho".

- "As piores condições" -

Martín, que vive em El Perú, uma aldeia em El Callao, nunca foi à escola. Apenas seu primo de 9 nos tem acesso a educação, "porque sua mãe obriga".

"Prefiro tirar ouro a ter que ir à escola. Meu pai disse que o dinheiro está no trabalho", afirma ele, contando que, com o que recebe na mina, consegue comprar sapatos e roupas.

A maioria das crianças afirma que seu "sonho" é se tornar um mineiro.

Carlos Trapani, coordenador-geral da Cecodap, ONG que defende os direitos de crianças e adolescentes, afirma que o trabalho infantil nas minas ocorre sob "as piores condições".

"Eles normalizaram condições em que as crianças estão evidentemente em risco, não só de acidentes, doenças endêmicas, mas também vulneráveis a outros tipos de violência, como a exploração e a agressão sexual", afirmou o autor do relatório que denuncia as vulnerabilidades a que estas crianças e adolescentes estão expostos.

Segundo o núcleo da Universidade Católica privada Andrés Bello (UCAB) nesta região, 1.000 crianças trabalham nas minas.

"É uma questão de sobrevivência (...). O ambiente familiar se concentra não em incentivar os estudos, a profissionalização dos filhos, mas em sobreviver", disse à AFP a coordenadora do Centro de Direitos Humanos da UCAB Guayana, Eumelis Moya.

Ativistas e ambientalistas denunciam um "ecocídio" pela exploração mineira no sul da Venezuela, além da presença de traficantes de drogas, guerrilheiros e paramilitares.

"Fiquei assustado, quando começaram os tiroteios, e houve mortes. Estou trabalhando, e coisas assim acontecem", diz Gustavo, um "trabalhador" de 11 anos.

As autoridades relataram a destruição de uma série de acampamentos ilegais, sobretudo, no Parque Nacional Yapacana, no estado do Amazonas, onde duas pessoas morreram na semana passada em um confronto entre garimpeiros ilegais e o Exército.

- "Migrar para a mina" -

Gustavo varre o chão de uma loja de bebidas em El Perú. Enche três baldes e vai para o rio com os três irmãos, de 8, 11 e 13 anos, para tentar achar ouro.

Como tudo na cidade é pago neste metal precioso, ele espera que os dias de festa tenham deixado resíduos no chão.

"No outro dia, peguei um grama (equivalente a US$ 50, ou R$ 243, na cotação atual), conta ele, que trabalha na mina desde os seis anos e que também não vai à escola.

"Dou esse dinheiro à minha mãe para que compre comida, e algumas vezes ela compra alguma coisa para nós", completa.

Trapani lamenta que "alunos e professores" tenham "migrado para a mina" diante da aguda crise econômica no país.

A pandemia agravou ainda mais este cenário.

A mãe de Gustavo, que tem 28 anos e é mineira desde os 12, explica que foi neste contexto de crise que seus filhos abandonaram a escola.

"Quando começaram as aulas, eles estavam rebeldes, não queriam ir e não foram mais", contou, torcendo para que eles retomem seus estudos.

Com o propósito de reunir em um só lugar as melhores escolas internacionais e pessoas interessadas em estudar no exterior, o Student Travel Bureau (STB), consultoria especializada em educação internacional, está promovendo a mais nova edição da Feira do Intercâmbio STB. O evento acontecerá de forma presencial no dia 2 de outubro, no Recife, Pernambuco, e ainda vai oferecer descontos de até 40% para quem quer estudar fora do país. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas no site do evento.

Na programação, estarão presentes instituições internacionais como Amerigo, Dukes, Educatius e Shorelight que trarão informações sobre os diferentes tipos de cursos de idiomas, graduação e pós-graduação fora do Brasil (higher education), extensão universitária, férias para adolescentes, intercâmbio em família e trabalho voluntário. Especialistas também estarão à disposição para fornecer mais informações sobre ensino médio no exterior (high school) e programas de trabalhos nos Estados Unidos. Dados do STB mostram que o programa de Au Pair nos EUA foi o que apresentou maior procura, registrando alta de 700% no primeiro semestre de 2023, comparado ao mesmo período do ano passado. Já a demanda por high school cresceu 37% no período comparado, e os voltados ao higher education, 11%. O STB em Recife também apresentou um acréscimo de 13% nas vendas nos últimos seis meses. 

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“O objetivo da Feira do Intercâmbio STB é oferecer aos estudantes o que há de melhor no mercado de educação internacional, reunindo em um só lugar as melhores instituições que vão compartilhar informações sobre como fazer um intercâmbio. O evento é voltado para todos os públicos, desde estudantes, pais de alunos, tomadores de decisão e profissionais do mercado”, diz Rui Pimenta, diretor de vendas do STB.

O Santander Universidades abriu inscrições para a terceira edição do Santander X Brasil Award University. A premiação possibilitará mentorias personalizadas, apoio técnico e networking internacional para universitários que tenham desenvolvido projetos com potencial de mercado em suas universidades.

Os três participantes que apresentarem as melhores soluções ou produtos receberão prêmios no valor total de R$ 33 mil, com o primeiro colocado recebendo R$ 15 mil, o segundo R$ 10 mil e o terceiro R$ 8 mil. As mentorias serão aplicadas pela empresa de consultoria ACE Cortex, referência em inovação corporativa e no mundo das startups

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O conteúdo abordado nas mentorias é completamente personalizado conforme a necessidade do projeto, causando assim um maior impacto. Os temas abordados podem ser focados em auxiliar a equipe a tirar o projeto do papel, como fazer um MVP e compreender seu potencial de mercado e negócio, público-alvo, entre outros temas.

“O Santander Universidades se compromete a auxiliar estes jovens nas suas jornadas para o mundo empresarial, levando seus projetos para uma rede internacional de empreendedores que vão impulsionar suas ideias de negócio”, afirma Marcio Giannico, Senior head do Santander Universidades no Brasil.

Os vencedores terão o privilégio de representar o Brasil no Santander X Global Award - prêmio global de empreendedorismo do Santander, com mais oportunidades de mais prêmios em dinheiro. As inscrições do Santander X Brasil Award University vão até 22 de setembro de 2023 e é destinado para universitários de qualquer universidade brasileira, com idade a partir de 18 anos, matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação e que tenham desenvolvido uma solução ou MVP. Os interessados devem se inscrever no site do Santander X.

A EDP, entidade que atua em toda cadeia de valor do setor elétrico, abriu inscrições para o curso gratuito de formação de eletricistas de rede, nas áreas de atuação das suas distribuidoras de energia, em São Paulo e Espírito Santo. Serão formadas duas turmas mistas com 16 vagas cada, em Guaratinguetá (SP) e Serra (ES). 

O processo seletivo inclui dinâmica, avaliação psicológica, entrevista e teste prático. Com uma carga horária de 500 horas, a Escola de Eletricistas é gratuita e tem como objetivo a qualificação e capacitação para a função de eletricistas de redes de distribuição de energia. Após a finalização do curso, os alunos receberão o certificado chancelado pelo SENAI e permanecerão no banco de talentos da EDP, tendo a chance de participar de processos seletivos para vagas efetivas. 

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Os cursos terão aulas teóricas e práticas sobre os princípios e leis que regem o funcionamento de sistemas elétricos. O foco é promover aprendizado sobre os procedimentos e técnicas necessárias para planejamento, execução, avaliação e inspeção das redes, bem como sobre manutenções preventivas e corretivas, dentro das normas técnicas e de segurança. Ao término dos cursos, a expectativa é que essas pessoas estejam capacitadas para o mercado de trabalho. 

As inscrições para a Escola de Eletricistas no Espírito Santo podem ser realizadas até o dia 17 de setembro, por meio do formulário. Em São Paulo, as inscrições ficam disponíveis até o dia 24 de setembro, no portal Vagas.com. 

 

O Brasil está entre os cinco países com menor porcentual de estudantes matriculados na educação profissional, considerando 45 nações analisadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo Education at a Glance, divulgado, nesta terça-feira (12), mostra que a taxa de alunos brasileiros nessa modalidade é 11%, bem abaixo da média dos países do grupo: 44%. Além disso, o País registra alto índice de jovens entre 18 e 24 anos que nem estudam e nem trabalham, os chamados "nem-nem": cerca de 24,4% estão nessa situação.

De acordo com o levantamento, considerando a quantidade de estudantes no ensino técnico, o Brasil fica à frente apenas de três países: Índia (9%), Canadá (10%) e África do Sul (10%). As maiores taxas de matrículas na educação profissional estão na Eslovênia (70%) e na Croácia (70%).

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O estudo é publicado anualmente pela OCDE para analisar parâmetros como financiamento, acesso à educação, formação de professores, entre outros pontos. A pesquisa fornece dados não só dos países integrantes da organização, mas também de países parceiros, como é o caso do Brasil. A edição de 2023 traz como abordagem principal o acesso à educação profissional nos países analisados.

"Transformações profundas e contínuas estão remodelando a forma como vivemos, aprendemos e trabalhamos. Isso reforça a importância de competências como resolução de problemas, trabalho em equipe e comunicação, que são fundamentais para a empregabilidade e complementam tanto o ambiente acadêmico quanto habilidades práticas. O ensino e a formação profissionais se tornarão cada vez mais importantes para dotar os alunos de uma combinação dessas competências, facilitando a transição da escola para o trabalho", diz o documento.

"Essa ideia muito brasileira de não levar tão a sério o ensino técnico profissional ou fazer com que os institutos técnicos ambicionem virar universidades com todo seu academicismo é parte dos problemas do País de gerar inserção produtiva dos jovens", diz a presidente do Instituto Singulares, Claudia Costin. "Não vamos ter um desenvolvimento inclusivo se não olharmos para a questão do primeiro emprego do jovem, da inclusão produtiva, do jovem que vai para o mundo do trabalho, seja logo depois do ensino médio, enquanto cursa ou depois do ensino superior", completa.

Jovens nem-nem

Sob esse prisma, o baixo índice de brasileiros na educação profissional pode ajudar a explicar o alto índice de jovens de 18 a 24 fora da sala de aula e desempregados. A taxa de 24,4% fica entre as seis maiores na lista dos 40 países com dados disponíveis. O porcentual é bem superior aos 14,7% registrados na OCDE.

A nação com maior taxa de pessoas que nem estudam e nem trabalham é a Arábia Saudita (48,8%). No outro extremo, com menor índice aparece a Holanda, com apenas 4,1% das pessoas de 18 a 24 anos desempregadas e sem estudar.

É cenário que não só amplia as desigualdades crônicas no Brasil, como também produz outras graves consequências. O baixo nível educacional da população jovem derruba diretamente os índices de produtividade do País, como destacou o colunista do Estadão Celso Ming, em junho.

Um dado que chama atenção no caso do Brasil é a disparidade de gênero na população nem-nem. As mulheres são substancialmente mais atingidas pelo desemprego e a exclusão escolar:

"As taxas de ‘nem-nem’ entre a população de 18 a 24 anos no Brasil são altas especialmente entre mulheres. Nesse país, 30% das mulheres entre 18 e 24 anos nem estudam e nem trabalham, comparado a 18,8% entre os homens da mesma idade", mostra o estudo.

O índice entre as brasileiras corresponde a mais do que o dobro da taxa de 14% registrada na média da população feminina dos países da OCDE. No caso dos homens, a média da OCDE é 15%.

"É um resultado da sobrecarga nas mulheres de afazeres domésticos e cuidados, especialmente as que têm filhos até 7 anos e são pobres", diz a coordenadora de pesquisa e avaliação do Instituto Unibanco, Raquel Souza. Segundo ela, as políticas públicas precisam considerar essa forte desigualdade de gênero que existe também entre os jovens nem-nem. "Para assegurar o direito dessa população de continuar os estudos e entrar no mercado de trabalho, precisamos de redes de apoio para as mulheres e a creche é uma delas", completa.

Nova lei quer incentivar matrículas no ensino técnico

No mês passado, o Congresso aprovou uma lei que estabelece novas regras para o ensino técnico brasileiro. A legislação, citada no relatório da OCDE, é vista como uma ferramenta para incentivar a entrada de jovens nessa modalidade. Uma das medidas da nova lei é permitir aos estudantes aproveitarem créditos de disciplinas cursadas durante o ensino médio técnico na educação superior.

A lei determina ainda que seja criado um sistema de avaliação específico para a educação técnica e tecnológica. Outro ponto trazido pelo marco legal é a possibilidade de contabilizar horas trabalhadas em programas de aprendizagem na carga horária escolar e vice-versa. A partir de agora, o governo federal terá dois anos para elaborar uma política nacional de educação profissional.

"Muitas vezes, o ensino técnico é visto como uma opção alternativa para estudantes que têm problemas com a escola ou falta de motivação, em vez de ser uma primeira opção que conduz a carreiras atraentes. É preciso tornar a educação profissional mais atrativa e acessível para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e orientar todos os alunos para os programas adequados aos seus talentos e aspirações", argumenta o relatório.

O incentivo à educação profissional foi um dos pilares buscados pela reforma do ensino médio, sancionada em 2017. O modelo prevê que os estudantes façam uma formação geral básica e depois escolham aprofundar os estudos entre cinco áreas disponíveis, os chamados "itinerários formativos": Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Educação Profissional e Tecnológica.

Desde sua aprovação, no entanto, a reforma tem sido alvo de duras críticas por parte de especialistas e estudantes. Um dos principais argumentos é que a configuração aprofundaria desigualdades educacionais existentes no país, já que há pouco controle acerca dos itinerários formativos oferecidos. Diante dos questionamentos, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou uma revisão do modelo. A expectativa é que o texto do Projeto de Lei com propostas de modificação na reforma do ensino médio seja finalizado ainda nesta semana.

Um dos consensos em relação às mudanças é a modificação na carga horária, que atualmente tem limite de 800 horas ao longo dos três anos. Segundo o Estadão apurou, a formação geral básica será composta por 2400 horas e a formação específica por 600 horas. A exceção está relacionada ao itinerário formativo ligado à educação técnica e profissional. Neste caso, serão 2,1 mil horas para o conteúdo básico e 900 para a parte específica.

A 14ª edição da Bienal Internacional do Livro em Pernambuco iniciou, nesta terça-feira (12), o curso de atualização pedagógica voltado para educadores e participantes interessados em educação. As aulas fazem parte do projeto de pré-bienal e são gratuitas, com direito a certificado de participação.

Serão 4 minicursos de 8h cada, com direito à conferência de abertura de 2h cada, totalizando 10h aula por mini curso. O participante pode escolher quantos deseja participar e receber o mínimo de 10h de participação ou o máximo de 40h.

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As aulas trarão temas como "A Educação e as Tecnologias Digitais: Mitos e Desafios", "Ferramentas de Inovação Tecnológica na Educação: Caminhos para a Intervenção Pedagógica em Contextos Digitais", "Cultura e Arte como Lugar de Ensino e Aprendizagem: Os Museus como Espaços Não Formais de Educação", "A Importância da Família e da Escola na Saúde Mental de Crianças e Adolescentes" entre outros.

O curso de extensão acontecerá em dois momentos: o primeiro na semana de 12 a 15 de setembro, e o segundo na semana de 19 a 22 do mesmo mês. O conteúdo será todo em formato presencial, com aulas pela manhã e pela tarde na Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco, UPE – FCAP.

Profissionais interessados podem se inscrever virtualmente pelo formulário e detalhar quais são os cursos que deseja participar. Mais detalhes do calendário e informações sobre o curso de atualização pedagógica podem ser conferidas no site da Bienal.

O Brasil investe menos em educação do que os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com o relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12), que reúne dados da educação dos países membros do grupo e de países parceiros, como o Brasil.

O relatório da OCDE mostra que, enquanto o Brasil investiu em 2020 US$ 4.306 por estudante, o equivalente a aproximadamente R$ 21,5 mil, os países da OCDE investiram, em média, US$ 11.560, ou R$ 57,8 mil. Os valores são referentes aos investimentos feitos desde o ensino fundamental até a educação superior.  

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Os investimentos no Brasil se reduziram entre 2019 e 2020. Em média, na OCDE, a despesa total dos governos com a educação cresceu 2,1% entre 2019 e 2020, a um ritmo mais lento do que a despesa total do governo em todos os serviços, que cresceu 9,5%. No Brasil, o gasto total do governo com educação diminuiu 10,5%, enquanto o gasto com todos os serviços aumentou 8,9%. Na análise da OCDE, isso pode ter ocorrido devido à pandemia de covid-19.  

“O financiamento adequado é uma condição prévia para proporcionar uma educação de alta qualidade”, diz o relatório. A maioria dos países da OCDE investe entre 3% e 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no ensino fundamental e médio, chegando a menos 5% do PIB na Colômbia e em Israel. A porcentagem de investimento brasileira não consta desta edição do relatório.  

Sobre essa medida de investimento, a OCDE faz uma ressalva: “O investimento na educação como percentagem do PIB é uma medida da prioridade que os países atribuem à educação, mas não reflete os recursos disponíveis nos sistemas educativos, uma vez que os níveis do PIB variam entre países”.  

As despesas por aluno variam muito entre os países da OCDE. A Colômbia, o México e a Turquia gastam anualmente menos de US$ 5 mil por estudante, ou R$ 25 mil, enquanto Luxemburgo gasta quase US$ 25 mil, ou R$ 125 mil. Existem também diferenças significativas nas despesas por estudante de acordo com a etapa de ensino.  

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve investir pelo menos 10% do PIB em educação até 2024. Segundo o último relatório de monitoramento da lei, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2022, o investimento brasileiro em educação chegava a 5,5% do PIB, e o investimento público em educação pública, a 5% do PIB, “bem distantes das metas estabelecidas no PNE. Esses resultados apontam para uma grande dificuldade dos entes em aumentar o orçamento destinado à educação”, diz o texto do Inep.   

Salário de professores

O relatório da OCDE também aponta a necessidade de valorização dos professores. Segundo o estudo, muitos países da OCDE enfrentam escassez desses profissionais. “Salários competitivos são cruciais para reter professores e atrair mais pessoas para a profissão, embora outros fatores também sejam importantes. Em muitos países da OCDE, o ensino não é uma opção de carreira financeiramente atraente”, diz o texto.   

Em média, os salários reais dos professores do ensino secundário são 10% inferiores aos dos trabalhadores do ensino superior, mas, em alguns países, a diferença é superior a 30%. “O baixo crescimento salarial dos professores explica, em parte, a disparidade entre os salários dos professores e os de outros trabalhadores com ensino superior”, diz a organização. Os salários legais reais caíram em quase metade de todos os países da OCDE para os quais existem dados disponíveis. Isto, segundo o relatório, segue-se a um período de crescimento salarial baixo ou mesmo negativo em muitos países, no rescaldo da crise financeira de 2008/2009. 

No Brasil, também pelo PNE, o salário dos professores deveria ter sido equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente até 2020. Segundo o monitoramento de 2022, os salários dos professores passaram de 65,2% dos salários dos demais profissionais, em 2012, para 82,5%, em 2021, seguindo ainda desvalorizados. 

Education at a Glance

O relatório Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da Organização.

A edição de 2023 é centrada no ensino e na formação profissional. A edição inclui também um novo capítulo – Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos – que apresenta os resultados de uma pesquisa da OCDE 2023 que recolheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da organização para integrá-los nos seus sistemas educativos.

Na o aulão do Vai Cair no Enem pelo Brasil, neste sábado (9), em Fortaleza, a professora de redação Josicleide Guilhermino apostou na explicação detalhada de cada etapa de realização de um texto, para tornar a redação mais fácil aos olhos dos alunos. Contudo, a professora defende: a prática é essencial.

“Lembrando que redação é uma disciplina prática. Você pode entender todos os processos teóricos que eu vou abordar aqui, porém, se você chegar em casa, e não houver essa prática, dificilmente a gente vai sair do lugar. Portanto, redação não é receita de bolo”, defende a docente.

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Guilhermino destaca a importância de saber encontrar palavras-chaves na proposta de redação para que os estudantes não fujam do tema totalmente ou parcialmente. Segundo a profissional, é importante entender qual a problemática para se garantir na parte dissertativa-argumentativa da prova.

Para tornar a aula ainda mais completa, a professora trouxe o tema “Suicidio: um problema de saúde pública?” para nortear e montar uma redação junto com os estudantes no palco. Logo na introdução, Josicleide salienta a importância de trazer um repertório sociocultural para diferenciar o texto do vestibulando dos demais.

A docente explica que a introdução deve mencionar o tema da redação e apresentar a tese que o aluno irá seguir, já o primeiro parágrafo de desenvolvimento (D1) deve abordar a tese que foi levantada na introdução, seguido do D2, ou segundo parágrafo do desenvolvimento, que detalha o segundo elemento da tese, e, por fim, a conclusão, que deve trazer a proposta de intervenção do estudante, em que ele mostre seu posicionamento sobre o tema.

Vai Cair no Enem pelo Brasil – Fortaleza

Para conferir a aula de redação, os alunos podem acessar o canal do YouTube do Vai Cair no Enem e baixar o caderno de questões do dia 9 de setembro por este link.

Responsável pelo assunto de química, o professor Berg Figueiredo veio ao aulão do Vai Cair no Enem deste sábado (9), em Fortaleza, e utilizou da dinâmica prática e participação dos estudantes para passar os assuntos mais importantes para o Enem.

Para representar a diferença entre reações químicas e reações físicas, Figueiredo utilizou um papel e colocou fogo no mesmo, modificando a natureza química da matéria. Contagiando os alunos com o fogo, o docente conseguiu ensinar a diferença de forma memorável.

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Mantendo a interação com os estudantes, diversos alunos foram personagens principais das explicações de Berg na hora de ensinar os principais fatores que alteram a velocidade das reações químicas: temperatura, superfície de contato, pressão, concentração, presença de luz, catalisadores e inibidores.

David, Raissa e João são os nomes de alguns dos alunos presentes no aulão que foram utilizados pelo professor para explicar a química na prática e cada um dos fatores. Duas práticas foram feitas no palco, a primeira, mais criativa, utilizou uma representação dos alunos, e a segunda, mais técnica, trouxe um experimento real para a aula.

Dinâmica criativa de catalisador no aulão do Vai Cair no Enem. Foto: Camilla Assis/LeiaJá Imagens

Para explicar o fator catalisador, dois estudantes subiram no palco, junto ao apresentador do Vai Cair no Enem, Arcanjo Rodrigues, e o docente, com uma barra de metal, fez um obstáculo para que o aluno pudesse pular duas vezes, da primeira com a barra alta, e na segunda com a barra baixa. Mostrando que, com o uso do catalisador, a reação é mais rápida por diminuir os obstáculos, ou a energia de ativação.

Com o uso do peróxido de hidrogênio, uma aluna teve a chance de participar do experimento de catalisador real. A substância, em contato com o detergente, estava produzindo gás oxigênio com formação de espuma, mas lentamente. Para acelerar o processo, a estudante adicionou um catalisador na mistura, que formou uma grande espuma e impressionou a audiência.

O docente finalizou sua aula com uma paródia chamada “Cinética é Paixão” e resolução de questões. Após encerrar sua aula, a produção do Vai Cair no Enem passou, ainda, um episódio da série ‘Bateu a Química’, com os professores Berg Figueiredo e Walter Júnior.

Vai Cair no Enem pelo Brasil – Fortaleza

Para conferir a aula de química, os alunos podem acessar o canal do YouTube do Vai Cair no Enem e baixar o caderno de questões do dia 9 de setembro por este link.

No aulão deste sábado (9), em Fortaleza, o professor Hugo Vilela, de geografia, trouxa a atenção dos estudantes para as questões dos biomas brasileiros, conteúdo presente nas provas do Enem.

“Tenha foco na geografia, não subestime ela na sua prova. No Enem, eu aposto em duas questõezinhas que eu trouxe aqui para vocês, uma é falando sobre a fitogeografia, outra sobre vegetação e biomas, e outra falando sobre população, sobre movimentos migratórios”, declara o docente.

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Com dicas dos assuntos mais presentes no Enem, Hugo destacou detalhes sobre os biomas de Pampas, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Floresta Amazônica, Pantanal, Araucária e Mata dos Cocais, com direito a dicas para facilitar o entendimento dos estudantes

“A vegetação é o espelho do clima. O que a planta mais precisa? Calor e água. Então um lugar que é mais quente e tem maior umidade, essa planta se desenvolve mais, tá certo?”, destaca o professor, facilitando o estudo dos jovens.

Para animar os participantes do aulão, o professor Hugo Vilela finalizou sua aula com uma paródia de geografia que contou com a ajuda de um dos estudantes tocando o ritmo no triângulo.

Vai Cair no Enem pelo Brasil – Fortaleza

Para conferir a aula de geografia, os alunos podem acessar o canal do YouTube do Vai Cair no Enem e baixar o caderno de questões do dia 9 de setembro por este link.

No aulão do Vai Cair no Enem pelo Brasil de Fortaleza, neste sábado (9), os primeiros estudantes chegam com expectativas das aulas de geografia, com o professor Hugo Vilela, de química, com professor Berg Figueiredo, e de redação, com a professora Josicleide Guilhermino.

Arthur Levide, de 17 anos, sonha em fazer psicologia e conheceu sobre o aulão pelo seu coordenador da escola e espera receber informações importantes das aulas.

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“Foi justamente isso que me chamou pra vir pra cá, que eu vi que vai ter muitos assuntos que é importante, que vai cair realmente no Enem. Então eu quero para ter um norte, assim, paa conseguir me guiar certo para o que eu quero fazer, para conseguir passar na faculdade”, declara o aluno.

João Augusto, estudante participante do aulão do Vai Cair no Enem em Fortaleza. Foto: Camilla de Assis/LeiaJá

Assim como Arthur, João Augusto, de 17 anos, também soube sobre o aulão pela sua escola. Arthur deseja fazer geografia ou engenharia elétrica na faculdade, então os conteúdos do aulão pareceu muito interessantes para o jovem. “A expectativa é muita, né, eu espero aprender muita coisa. E a disciplina que eu mais quero ver é química. Eu gosto de química”, declara.

Marília Gabriely, de 18 anos, também é uma estudante que foi aproveitar o aulão em Fortaleza. A jovem deseja seguir pela área de serviço social ou letras. A estudante declara que sua “expectativa para o aulão é de 100%, porque todos os aulões são ótimos”.

Robert Gomes, de 17 anos, divide que faz pouco tempo que ele tem ido a aulões: “Eu quero fazer gastronomia. (...) Faz pouco tempo que eu venho a aulão e eu tenho uma boa expectativa pra isso, porque parece ser bem organizado. E a disciplina que eu mais quero ver é geografia”.

Robert Gomes, estudante participante do aulão do Vai Cair no Enem em Fortaleza com sua colega. Foto: Camilla de Assis/LeiaJá

Além dos estudantes que foram presencialmente para o aulão em Fortaleza, os estudantes de outras cidades também podem acompanhar o momento pela live no canal oficial do Vai Cair No Enem e acessar o caderno de questões do dia por este link.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tornou público, nesta sexta-feira (8), os gabaritos das provas objetivas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2023. Os participantes podem acessar atráves da página do Inep.

As provas foram aplicadas no dia 27 de agosto para inscritos tanto da prova de nível fundamental quanto do nível médio. Os jovens e adultos que realizaram o exame terão acesso aos sesus resultados individuais no dia 22 de dezembro.

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Os gabaritos estão ordenados pelo nível da prova e pelas áreas de conhecimento, ciências naturais, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física, história e geografia, matemática, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e lingugaens, códigos e suas tecnologias.

Foi divulgado nesta sexta-feira (8), o resultado final da prova prática e a convocação para avaliação de títulos do certame para professor de Rede Municipal de Ensino do Recife. A ordem do resultado é feita pelo cargo, número de inscrição, nome do candidato em ordem alfabética e nota final da prova prática.

Já a convocação para avaliação de títulos, a ordem adotada pela banca organizadora para convocação é: cargo, número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética. 

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 Para avaliação de títulos, os candidatos devem enviar toda a documentação necessária entre às 10 horas do dia 11 de setembro e 18 horas do dia 12 de setembro. O resultado provisório da avaliação de título será divulgada no site do CEBRASPE no dia 22 de setembro.

Celebrado no dia 8 de setembro, o Dia Mundial da Alfabetização é uma data importante que destaca a necessidade crucial da educação básica para todos. Esta ocasião reconhece os esforços contínuos de todos os profissionais que promovem a alfabetização e habilidade de leitura.  

Dados recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), a partir das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) dos anos de 2019 e 2021, revelam que houve uma queda no desempenho da alfabetização, mostrando que em 2019, 54,8% das crianças avaliadas foram consideradas alfabetizadas. Já em 2021, apenas 49,4%. 

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De acordo com o Saeb, são consideradas alfabetizadas as crianças que conseguem atingir a nota mínima de 743, o que as tornam aptas para ler frases e pequenos textos, escrever ortograficamente palavras com regularidades diretas entre fonemas e letras, e escrever textos que circulam na vida cotidiana. 

 

Termina nesta sexta-feira (8) o prazo para solicitar atendimento especializado no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), crucial para os estudantes que necessitam de adaptações ou suporte específico durante a realização da prova.

Desde o último dia 1, os candidatos puderam formalizar suas demandas por condições diferenciadas. Vale ressaltar que o prazo também vale para as solicitações de tratamento por nome social.

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O Enade

Realizado anualmente, o Enade desempenha um papel crucial na educação, principalmente no ensino superior. Por meio do exame é possível identificar áreas que necessitam de melhorias, direcionar investimentos e promover a excelência acadêmica.

Os resultados ainda são fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o ensino superior, garantindo que os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade.

O Inep divulgou a data para o resultado definitivo da prova objetiva do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Será no dia 13 de setembro. A retificação do cronograma foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na útlima terça-feira (5).  

Sendo assim, o período para recursos sobre o resultado provisório será de 13 a 18 de setembro. O resultado final da primeira etapa será disponibilizado no dia 2 de outubro pelo Inep.

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Utilizado para validar diplomas de médicos formados no exterior, o Revalida visa garantir que os profissionais estrangeiros atendam aos padrões de qualidade e competência exigidos pela legislação brasileira. É composto por duas etapas: uma prova teórica e uma prática, ambas abrangendo diversas áreas da medicina.

 

A ELT Week Brazil 2023, projeto de formação continuada gratuita para professores de inglês, está com inscrições abertas, pelo site do programa. A iniciativa é da British Council e já alcançou 5,8 mil inscritos. Interessados em receber o certificado de participação devem se inscrever até o dia 15 de setembro.

Todos os conteúdos desenvolvidos diariamente pelo ELT Week Brazil 2023, desde o dia 28 de agosto, possuem sessões temáticas para facilitar o ensino do idioma e continuarão disponíveis para novos participantes. Podem se inscrever docentes da educação básica, nível superior ou de curso de idiomas. 

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Ao todo, serão oferecidas mais de 20 horas de palestras e atividades, mais 4 horas de conteúdo voltado para coordenadores e diretores escolares. Entre as 5,8 mil pessoas já inscritas, todos as regiões do Brasil estão representadas, sendo o Sudeste com maior participação (57,2%), o Nordeste em segundo (20,7%), o Sul em terceiro (11,9%), seguido do Centro-Oeste (5,5%) e o Norte em último com 4,4%.

Restam poucos dias para o primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Nos 60 dias finais, muitos estudantes podem se preocupar com o curto tempo e se desanimar com os estudos. Este período é essencial para revisar suas anotações e reforçar seus estudos.

Os professores defendem que sim, ainda dá tempo de estudar, mas com estratégias que devem ser bem usadas nesta reta final. O professor de química Berg Figueiredo defende que é importante usar esse tempo para praticar questões de outras edições, para se acostumar com o funcionamento da prova.

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“O grande detalhe é as estratégias que vamos usar agora, nessa reta final, porque estamos a aproximadamente dois meses para a prova do Enem. A melhor estratégia para quem ainda não começou a estudar é trabalhar em cima de resolução de questões. Pegar as edições anteriores do Enem, ver os conteúdos que mais caem e tentar resolver as questões em cima desses conteúdos aí”, aconselha o docente.

O professor de matemática Ricardo Rocha divide da mesma opinião que Figueiredo, que o aluno ainda tem tempo para estudar mesmo com apenas dois meses. Para Ricardo é essencial que o aluno saiba como praticar, também, o tempo de resolução das perguntas para conseguir fazer uma boa prova.

“É bom o aluno ir se acostumando com alguns simulados, com essa característica econômica do tempo, para que ele consiga fazer estratégias de tempo. Para estudar as questões de cálculo e as outras matérias é bom sempre você estar refazendo as questões de Enem anteriores, né? Para poder você se acostumar com o nível de questão e desenvolver. E ver os assuntos que cai com mais frequência”, defende o profissional.

Os professores reforçam a importância de revisar o conteúdo e fortalecer o que já sabe. Além de conferir quais os assuntos que podem aparecer no vestibular. Nesta reta final, Ricardo aconselha os estudantes a desenvolver uma rotina de estudos que tenha um horário definido apenas para resolver questões, visando exercitar sua capacidade de resolução de perguntas.

Para ajudar o aluno que precisa separar os assuntos para estudar de cada matéria nestes últimos dois meses, o LeiaJá organizou, com ajuda dos professores, uma lista com os principais temas para revisar. Confira a lista completa:

Linguagens - Roberto Falcão

– Interpretação de textos

– Funções da linguagem

– Figuras de linguagem

– Modernismo

Inglês - Fred Fonseca

– Modal verbs;

– Relative pronouns;

– Cartuns e charges;

– Letras de música (observando tema central)

Espanhol - Kilza Pascoal

– Interpretação de textos

– Tipos textuais

– Perífrases verbales

Matemática - Ricardinho

– Razão e proporção 

– Escalas

– Estatística

– Probabilidade

– Cálculo de área e volume

– Função do 1° e 2° grau

Física - Eduardo Peres

– Conservação de energia

– Termodinâmica 

– Eletromagnetismo 

– Fenômenos ondulatórios

Química - Berg Figueiredo

– Separação de misturas,

– Interações intermoleculares,

– Eletroquímica,

– Propriedades dos compostos orgânicos.

Biologia - Carlos Bravo

– Ecologia: Relações Ecológicas, Ciclos Biogeoquímicos e Agressões ao ambiente.

– Biotecnologia: DNA recombinante, Clonagem e Células Tronco

– Citologia: Organelas e Divisão Celular

– Programas de saúde:  Doenças e suas consequências causadas por Vírus, Bactérias,  Protozoários e Fungos

Geografia - Hugo Vilela

– Demografia

– Urbanização

– Biomas

– Agropecuária e questões rurais

– Impactos ambientais

História - Everaldo Chaves

– Patrimônio histórico

– Grécia

– Feudalismo

– Revolução industrial

– Escravidão colonial

– Segundo reinado

– República velha

– Era vargas

Filosofia - Renato Libardi

– Ética e Política: Platão, Aristóteles, Rousseau, Hobbes e Maquiavel

– Racionalismo vs. Empirismo: Foco em Descartes, Locke, Hume e Spinoza

– Problemas da Contemporaneidade: Racismo, patriarcado, questões ecológicas e dilemas sobre a democracia).

– Essencialismo Vs. Existencialismo: Foco em Sartre e Simone de Beauvoir

– Biopoder e Necropolítica: Louis Altusser, Foucault, Marx, Hannah Arendt, Angela Davis e Achille Mbembe

*Dica de ouro: dominar a história da filosofia, isto é, conhecer suas tradições, escolas e principais correntes.

Sociologia - Pedro Germano

– Movimentos sociais e ação coletiva 

– Pensamento social brasileiro 

– Gênero e sexualidade 

– Pobreza e desigualdade social

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